Volta e meia às redacções dos media em língua portuguesa chega um comunicado da Frente de Libertação do Estado de Cabinda (que já se chamou do Enclave de Cabinda) a dar conta de mais um ataque que resultou na morte de uns quantos soldados angolanos.
Desta vez não foi diferente, na semana passada, a organização independentista cabinda anunciou que tinha atacado com armas pesadas posições das Forças Armadas de Angola na região de Belize, provocando a morte de 24 soldados e oito oficiais.
O elevado número de mortos e o uso de armamento pesado mostra que o conflito latente no enclave, cujas reservas de petróleo garantem a grande parte das exportações angolanas, segue ao fim de quase 50 anos de independência, com pouca repercussão internacional, é certo, mas capaz de infligir baixas no exército angolano.
É sobre o conflito e o desejo dos cabindas pela independência, pela autonomia ou, sobretudo, por poder usufruir dos recursos que são explorados na sua terra que falamos com o investigador e antigo preso político cabinda José Marcos Mavungo.
Condenado em 2015 a seis anos de prisão por incitamento à insubordinação e violência contra o Estado angolano só por ter convocado uma manifestação que nem se chegou a realizar, foi libertado em 2016 depois de o Tribunal Supremo angolano ter ordenado a sua absolvição por não haver provas de que tivesse cometido o crime pelo qual o Tribunal de Cabinda o tinha condenado.
Vive desde então em Portugal onde se tem dedicado à investigação, estando a finalizar a sua tese de doutoramento sobre Petróleo, Instituições e Desenvolvimento: o Caso de Cabinda no Iscte.
Antes da entrevista, falaremos sobre o acordo de diálogo nacional inclusivo assinado por nove partidos políticos moçambicanos e o ataque da polícia à caravana do candidato presidencial Venâncio Mondlane, o segundo mais votado das eleições presidenciais de 9 de Outubro, mas que não participou no acordo intrapartidário patrocinado pelo Presidente Daniel Chapo. E também sobre as novas etapas na crise política na Guiné-Bissau e da deriva autoritária do Presidente Umaro Sissoco Embaló, cujo mandato terminou a 27 de Fevereiro, mas que continua em funções. Sissoco Embaló marcou as eleições apenas para 23 de Novembro, na mesma semana em que ordenou a expulsão de uma missão da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), que procura encontrar uma solução de diálogo para a crise política guineense.
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