Episode Transcript
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(00:01):
Em instantes, você vai ouvir um episódio do podcast assombração,
apresentado por Levy, Paloma. Mas antes coloque os seus fones
de ouvido. Feche os seus olhos ou apague a
luz para ter uma experiência auditiva ainda mais imersiva.
(00:22):
Este podcast não é recomendado para menores de 16 anos.
Olá, ouvinte, voltamos aqui e Levi palomo, e a partir de agora
(00:45):
começamos mais um episódio destepodcast pela sintonia paranormal
do assombração. Este podcast é transmitido em
mais de 40 eps de áudio para todo mundo.
E para você, que ainda duvida daexistência do paranormal, não é
estranho existirem tantas histórias por aí?
(01:07):
Tanto os relatos, filmes, séries, livros e tantos
episódios no podcast assombração.
E, digo, ainda mais, tantas histórias que acontecem com
pessoas comuns como você e eu, eque nunca vamos saber.
Sensação de frio, energia pesada, revo.
Tô e fingir que não foi nada. São comportamentos comuns para
(01:31):
pessoas que passam por experiências paranormais, mas a
realidade é que essas pessoas não querem acreditar, aceitar ou
encarar o fato de frente. Estamos aqui para tentar
entender e conhecer o que as pessoas passam, dizem e sentem.
Aqui, eu não quero te convencer de absolutamente nada, mas sim
(01:56):
fazer você tirar as suas próprias conclusões.
A seguir, em relatos paranormais, você vai ouvir.
Então, olhou para a mãe, continua de cabeça baixa e falou
assim, eu vim para destruir a sua vida.
É muito difícil a gente ver manifestação em criança é muito
difícil mesmo e a mãe já estava desesperada, a ponto de que
(02:18):
chamou pastor, padre. Eu vou precisar que você
incorporei a sua entidade. Porque as coisas não vão ficar
legais nesse momento. A criança desmaiou.
Hino, assombração, notícias. Conheça as novidades da terceira
temporada do assombração que começa agora, os mistérios
(02:39):
paranormais de um casarão antigoem Paranapiacaba.
Os detalhes você ouve daqui a pouco no assombração notícias.
E eu começo agora a terceira temporada do assombração,
agradecendo você, sua companhia,sua audiência.
Durante essas 2 últimas temporadas e agora, a partir
desse episódio que acaba de começar para você nos seguir
(03:01):
pelas nossas redes sociais, o nosso arroba lá no Instagram é
podcast assombração. Só pesquisar, arroba podcast,
assombração que você vai conseguir acompanhar as nossas
informações, os nossos bastidores e detalhes que muitas
vezes não são contados aqui na sintonia do assombração através
do seu streaming de áudio. Caso você queira me seguir
(03:22):
também no Instagram, que inclusive é a única rede social
que eu tenho, o meu arroba é Levi palomo, lembrando que Levi
é com y. Esse é o episódio 54.
No ar mais um campeão de audiência.
Assombração. Presença de mim.
(03:55):
As sombras são. Muito bem.
Começamos agora, então, oficialmente, a nossa terceira
temporada, mais um episódio aquiabrindo a terceira temporada é,
e como você sabe, você que costuma sempre escutar e ouvir
aqui o nosso podcast ou assombração, sabe que em todos
os episódios pares, no caso esse, aos 54, você vai escutar
(04:18):
uma entrevista sempre aqui no assombração.
Episódios ímpares são histórias,são contos, são outras outros
conteúdos nos pares se vai escutar sempre alguma
entrevista, algum relato para normal de algum ouvinte.
Mas no caso especificamente de hoje, que é o nosso primeiro
episódio da terceira temporada, episódio de estreia de nova
temporada, não vai ser um ouvinte que eu vou entrevistar.
(04:40):
Vou entrevistar hoje um colega que vai participar, inclusive de
alguns próximos episódios, dandodetalhes, informações e
depoimentos. Você vai entender o porquê.
Já já, mas antes vamos começar aqui a nossa entrevista.
Vamos dar a introdução para receber ele, que é um rapaz
muito especial e a gente vai conversar por telefone.
Ele já está na linha. Portanto, neste momento a gente
(05:03):
vai conversar com ele na sintonia paranormal do
assombração, você ouve agora mais um relato paranormal.
Relatos paranormais. Gabriel dá que tem 32 anos, é
chefe de cozinha e mora em Guaratinguetá, em São Paulo.
Gabriel, uma pergunta que eu quero começar te fazendo é o
(05:25):
seguinte, o seu relato, o relatoque você contou para a gente
através das nossas redes sociais, é, ele tem base na sua
religião? Aqui nós sombra são raramente.
A gente fala sobre religiões mais, aprofundar a profundamente
é, mas no seu caso é impossível.Ter essa desconexão da sua
religião com o seu relato com a sua história, porque precisa.
(05:47):
A gente precisa falar sobre issopara ter essa essa coerência da
sua história. Então vamos lá, boa noite pra
vocês já começa contando. Então, por favor, qual a sua
religião? Boa noite, boa noite.
Todo mundo que está ouvindo aí evamos lá, é, é difícil a gente
falar sobre esse relato sem falar da religião, porque a
maioria das coisas sobrenaturaisque acontece comigo estão sempre
(06:08):
envolvidas dentro da minha religião, né?
Hoje eu sou babalorixá de umbanda.
Colocou a babalorixá, é o famosopai de Santo, não é?
O ruim é um carro feito dentro da da religião.
É e umbanda omolokô. A gente tem um conhecimento
muito da umbanda no Brasil, não é?
Há um bando omolokô, uma das Vertentes da umbanda que ela tem
uma aproximação maior com a ancestralidade africana.
(06:31):
Então ela é muito próxima do culto tradicional africano, né?
A umbanda tradicional, que a gente chama de umbanda branca e
lei, né? Essa já tem uma aproximação mais
é pro kardecismo e tal, né? A nossa já é mais para o que
essa umbanda, às vezes erroneamente, fala algumas
besteiras, mas tem muito próximoda feitiçaria.
Cara, da de tudo isso, a gente acaba tendo manifestações um
(06:53):
pouco mais, é palpáveis. Vamos botar assim.
Daí com isso, a sua, a sua aproximação com o lado
paranormal sempre foi mais fortepor conta da sua religião, é.
Sim, sim, exatamente isso. O que que acontece quando eu era
pequeno, né? Eu sempre sempre vi espíritos e
manifestações assim. Um pouco mais é.
(07:15):
Mas viscerais, mesmo assim, até assustadoras.
Quando desde que eu nasci, eu não lembro nenhum momento que eu
não, que eu não tenha visto, né?Alguma manifestação espiritual
assim e sempre foi muito complicado, muito é apavorante
para uma criança certas. Coisas, poxa, com certeza, mas a
essa sua, essa sua religião, você segue ela desde a infância
(07:37):
ou foi depois de depois de um tempo?
Não, aí é que entra toda essa questão, né?
Minha família toda, ela é dividida em em 2 grupos
religiosos, certo? Certo.
Entre os católicos, na da minha família, alguns evangélicos ali,
né? E dividida.
E a outra parte é toda judia, né?
Então pro pro, para parte dos católicos e evangélicos, é o que
(07:58):
vejo. Espírito das criança eu estava
endemoniado, né? Era, era o diabo meio meio
atormentando et cetera, ultra parte judia.
Eu era esquizofrênico, aí uma criança, ela não quer ser nenhum
dos 2, né? Com certeza não.
Então o que que aconteceu, né? Eu tenho o privilégio de ter um
pai e uma mãe que são maravilhosos e sempre me dar
(08:18):
abertura para eu ser o que eu quiser, sem intromissão de
ninguém. É, então, o que que aconteceu
nesse período todo? Eles nunca me proibiram de
conhecer nenhum tipo de religiãoe um dia aí eu estava passando
por uma por uma. As manifestações muito
estranhas, né? No meu cotidiano, eu namorava
uma menina e essa menina, o pai dela era pai de Santo, né?
(08:38):
Eu tinha uns mais ou menos uns 12 anos de idade, era que
namorinho de criança, né? Certo.
E aí, o que que aconteceu toda vez que eu saía da casa dela, eu
via 2 pessoas, um casal, né? Uma mulher e um homem na esquina
me olhando e toda vez que eu olhava de volta eles não estavam
mais lá. É aí, um dia, o pai dela chegou
para mim, sem ou nunca falar nada pra ninguém, porque eu
(09:00):
ficava com esse estigma, né? De que há eu sou maluco?
Eu sou. Esquizofrênico?
É essas coisas assim, então eu não falava para ninguém, né?
Com medo de de um pré-julgamentoaí.
E o que que aconteceu nesse nessa situação toda?
Nunca falei nada e o pai dela umdia chegou para mim e falou
assim, falou, olha. É, eu sei que você está está com
(09:21):
medo da situação, mas você não precisa ter medo disso, tá?
Porque não vai te fazer mal nenhum.
Mas também não precisa procurar o que que é?
Não, né? E deu uma, né?
11, falada assim. Mais, mais conversadora na
história. Aham, com que era pra criança,
né? Então não.
Não vai dar detalhes sobre essascoisas, e aí?
(09:42):
Nisso, né? Eu começou a ficar muito intensa
essas manifestações ou um primo meu não é também, viu?
Junto comigo e ele é, ele é cristão.
Então era engraçado porque ele entrava num pavor absurdo, né?
Então ele viu algumas manifestações comigo.
Eu vi que o negócio estava fugindo um pouco do controle,
né? E um dia eu estava sentado no
portão da minha casa, ali eu nãosabia que na frente da minha
(10:05):
casa era um terreiro de umbanda,né?
Onde se faz o as cerimônias de umbanda e tal?
EE. Por algum motivo, eu decidi
entrar nesse lugar, né? E aí, 11 pessoa que depois eu
entendi que essa pessoa estava incorporada como entidade tal,
veio andando na minha direção e falou assim, isso, eu criança
né? Falou, ó.
Sai daqui. Por que que não é o seu lugar?
(10:27):
Eu fui Yoshi, acabei de chegar no negócio.
É? Já estão me botando para fora.
E aí eu saí, né? Respeitei ali e saí e não voltei
ali e depois de um tempo eu namorando aí dessa menina, eu.
Essa parte é importante, né? Deu ter ido nesse lugar.
Eles falaram que lá não era meu lugar.
E aí eu namorando essa menina. E aí um dia OA mãe dela virou
(10:48):
para mim e falou assim, Gabriel,você não quer ir lá conversar
com A Entidade do do pai dela? E eu falei, Deus me livre para
ver o teu morro de medo dessas coisas, não, não, não.
E por algum motivo. Eu não lembro de mais nada nesse
depois de eu ter falado que não e eu já me recordo assim, a
minha lembrança já vem direto para eu sentado, conversando com
essa entidade ali, nesse espírito que estava incorporado
(11:11):
no pai dela. Acabou que no mesmo dia você foi
conversou, então. Sim, sim, e a partir daí, eu
entendi. Não é que.
Que não era aquilo tudo de preconceito que eu tinha, não é
relacionado a minha família, essas coisas todas.
Só que eu acabei terminando com essa menina muito próximo ali na
talvez na mesma semana, não lembro porque não é mais de 20
anos. Mas ali eu fiquei naquela
(11:34):
situação, terminei com ela e aí ele sentia essa necessidade de
estar indo conhecer um pouco mais, porque com aquela aquela e
formigamento, né? Aquela dúvida e ok.
Então um dia, uma amiga da da minha mãe chegou e falou assim,
Gabriel, é. Eu estou sabendo que você é
macumbeira agora que você está indo Na Na macumba.
Ficou me sacaneando, não é? Ela falou, olha, minha mãe é de
(11:56):
um terreno, você não quer ir lá conhecer?
Eu falei, vando, vamos lá ver que que é, não é?
Eu estou morrendo de curiosidadese eu tinha uns 3 anos de idade,
né? E aí eu cheguei nesse lugar e
quando eu cheguei era um lugar bem, com um Jardim bem bonito,
tal tudo muito bem decorado, bemclaro, totalmente diferente
daquilo que as pessoas imaginam.Quem não é?
(12:17):
Acho que vai ser aquele negócio trevoso, né?
Luz apagada e tal, e não era nada disso.
E quando eu cheguei nesse lugar que eu coloquei o pé lá dentro,
eu senti o cheiro do defumador. E me deu uma sensação que eu
tento descrever com mais próximapossível a sensação de quando o
elevador está parando, sabe? Você dá aquela aquele impacto em
você, o cheiro te causou isso, então é me deu esse esse negócio
(12:42):
e quando eu botei o pé Na Na grama do lugar foi muito
estranho, porque. Eu.
Eu estava de tênis, e mesmo assim eu senti como se eu
tivesse com a grama na sola do meu pé.
Aí, aí eu guardei. Para mim, isso não é e nesse
lugar era um eram mais ou menos uma uns 30 médiuns que que
(13:02):
incorporava as entidades e dava uma consulta, né?
Você vai lá e conversa. Sendo que nesse lugar, por ele
ser muito grande, famoso lá, você tinha que pegar uma senha,
então eles davam em torno de 80 senhas por noite para 80 pessoas
passarem lá e se consultarem comessas entidades.
Ali. Só quer aleatório.
Você não escolha ninguém, né? E aí no meio disso e lembrando,
(13:24):
eu nunca falei sobre essa situação da desse outros
terreiro que eu que eu entrei, centro, terreiro, templo, tendo
reto do a mesma coisa, não é desse outro lugar que eu entrei,
mandou eu sair. Nunca comentei isso com ninguém,
né? Que eu até fiquei envergonhado
disso, achei que eu estava errado, alguma coisa assim, e aí
chegou a minha vez de me consultar, né?
(13:44):
E quando eu cheguei para me consultar, geralmente fica a
pessoa que está incorporada com A Entidade e uma outra pessoa do
lado que a gente chama de kamboni.
Né? Que é amboni.
É, é um auxiliador, né? A pessoa que vai estar ali,
perfeito, está incorporada, né? E ela fica auxiliando para
pessoas que nunca foram, que às vezes A Entidade fala alguma
coisa, que a pessoa não entende.Então essa pessoa, ela tem esse
(14:07):
esse desenvolvimento para poder lidar com esse tipo de situação
perfeito. E aí, o que que aconteceu quando
eu cheguei nessa entidade, né? Ela?
Ela pegou, e. Se desincorporou como a gente
fala, não é? A gente, geralmente, as pessoas
falam, subiu, subiu. É porque a pessoa desincorporou
ou. Seja, foi embora.
Foi embora e ficou o médio que estava incorporado.
(14:30):
Quando esse médio abriu a boca para falar alguma coisa, tipo,
não entendi porque eu vi na caradele, com uma expressão de que
que tá acontecendo, né? Outra entidade veio nele e essa
outra entidade virou pra mim e falou o seguinte, ela nem deu
boa noite pra ninguém, falou nada, virou pra mim e falou o
seguinte. Eu não te falei que você IA
procurar o seu lugar e achar? E aí, automaticamente eu me
(14:54):
remete aquele outro lugar que eufui, né?
E eu senti 11 negócio muito estranho, não é 11 emoção
diferente, não é uma coisa, não é vontade de chorar, não é não,
não dá para descrever um negóciodiferente mesmo.
Uma sensação de pertencimento, talvez.
Eu. Eu diria, um pouco mais para
euforia, sabe? Euforia perfeito há muito tempo
(15:15):
querendo alguma coisa. E aí você consegue, né?
Sei, entendo. Entendeu o que eu senti?
E bom ali eu já entendi, não comentei com ninguém porque a
própria entidade chegou pra mim e falou, você sabe do que eu
estou falando? Mas guarda isso pra você e eu
guardei isso pra mim, né? O que que aconteceu a partir
daí? A partir daí, eu comecei a
(15:36):
frequentar esse lugar. Passei a fazer parte desse
lugar, virei um médium desse lugar.
Tudo com apoio dos meus pais, que morrem de medo, mas nunca é
me proibiram de nada e tal. E eu passei a frequentar esse
lugar, né? Passei a ser médium ali e o meu
desenvolvimento. Quando a gente fala
desenvolvimento, quer dizer que a gente é estuda, né?
(15:57):
Participa das coisas, tudo isso para a gente poder ter uma
facilidade de entendimento do que está acontecendo dentro da,
da, da sua prática religiosa. Daí com isso, os seus dons
acabam que eles ficam um pouco mais ampliados também é isso,
exatamente. Exatamente por isso que a gente,
geralmente dentro da minha linha, né?
Que é umbanda? Omolokô we outras e outras
linhas um pouco mais vão botar 5termo até feio de se dizer mais
(16:20):
raiz. A gente não fala dom porquê,
porque dom seria uma coisa que vem é.
Divinamente alguma coisa, então a gente acredita muito no seu
esforço. Você vai desenvolver a partir do
seu estudo perfeito, né? Então a gente tem esse tipo de
entendimento, mas é óbvio que que as pessoas falam no dom, a
gente vai entender e respeitar. Não vai ficar, né?
Tentando corrigir porque é feio,mas bom é.
(16:43):
Eu passei a desenvolver ali dentro, passei a estudar muito,
passei AA, era um, é um terreiroque hoje já não faz parte do que
eu pratico, não era um bando omolokô ali era um banda, mais
que a gente conhece o mais tradicionalmente, né?
Mas. É respeito muito por
consequência disso, né? Me desenvolveu muito de estudo,
de tudo isso. Enfim, no fim das contas, um dia
(17:05):
uma entidade do meu pai de Santo, que seria o líder do do
terreiro, né? Laron 160 médicos, ou seja, é
muita gente. É, ele chegou pra mim e falou
assim, Gabriel. Você tem vontade de de ser pai
de Santo dia? E eu fiquei com aquilo na
cabeça. Ele falou semana que vem no sem
me responde na outra semana. Eu respondi, aí falei, ó, cara,
(17:28):
tem sim. Eu acho que é legal.
Eu tinha mais ou menos uns 15 anos, mais ou menos.
Nossa, bem jovem. Inclusive sim, sim, é o que
muita gente hoje em dia, as pessoas que chegam para mim
assim, hoje eu tenho meus filhosde Santo, né?
E eu falo para eles que quando são muito novos, foi cara, pensa
bem, né? Pensa direito, porque você vai
ter que abdicar de muita coisa de saidinha, de um Monte de
(17:52):
coisas para cuidar de outras pessoas, né?
Enfim, acabou que ele. Ele falou, está bom, já que você
quer ser pai de Santo, né? Eu vou começar a te preparar
para isso para 1 dia você sair daqui, abrir sua casa, né?
Casa seria o terreiro. O ró.
E você começar, e aí começa a nossa história mais voltada para
(18:12):
o paranormal, de uma coisa bem complicada que aconteceu comigo.
Uma das coisas, né, que já aconteceu um Monte de coisa, mas
essa foi me assustou muito por eu ser muito novo na época, né?
E ter esse é ter ser muito palpável.
Bom, começa da seguinte forma. Uma pessoa estava atendendo com
(18:32):
a, com com a sua entidade lá, umdos médicos da casa.
No terreiro? No terreiro, estava tendo.
E chamou OA entidade do pai de Santo para conversar.
A Entidade do pai de Santo olhoupara mim, apontou.
E aí foi embora e ficou o pai deSanto, ou seja, ficou A Entidade
que chamou o pai de Santo, pai de Santo, e os 2 me olhando como
(18:55):
uma pessoa que estava se consultando.
Terminou toda a sessão e aí eu fui de saber o que que é essa
pessoa? Chegou até o lugar.
Falando que um dia. A filha dela.
É importante dizer até que essa pessoa, ela é evangélica, está
essa pessoa que foi até o terreiro, ela é evangélica.
É se consultar, não é? Sim, para se consultar, certo?
(19:15):
Certo, pensa né, poxa, mas é evangélica.
E num terreiro de macumba vão falar pejorativamente, né?
Sim, aí de macumba. Para se consultar, é estranho,
então. Que alguma coisa de grave com
certeza poderia ter acontecido, não é para chegar a esse ponto,
para um evangélico e até um terreiro.
Obviamente, foi exatamente isso.A situação estava tão grave que
(19:36):
a pessoa recorreu até aquilo queela condenava.
Não é? Então, o que que aconteceu?
Ela explicou para gente que um dia ela estava Na Na casa dela.
Ela tem um tinha na época, né? Uma filha de mais ou menos uns 7
anos de idade. Né?
E essa menina estava é escrevendo, desenhando num
(19:57):
papel, numa mesa, sentada de frente para ela.
E aí essa menina falou assim, mãe, olha aqui, o que que eu
estou desenhando? E a mãe foi olhar e ela parou de
desenhar e ficou congelada, e a mãe foi, falou, o que que
aconteceu aí ela não, não olhou pra mãe, continua de cabeça
baixa e falou assim. Eu vim para destruir a sua vida.
(20:18):
Aí a mãe falou, o quê? Aí ela voltou a falar, normal.
Esse episódio passou a se repetir com a menina dormindo,
passou a se repetir com coisas simples como ela.
Aí abriu a geladeira para pegar alguma coisa e falar alguma
coisa do tipo passou a criança acordar.
Show era sempre frases assim de ouvido para destruir sua vida ou
(20:39):
coisas negativas. Sempre negativas, sempre com
essa. Com esse viés voltado para a
mãe. Certo?
Voltado para especificamente coma mãe.
É. Exatamente, sempre voltado para
a mãe, nunca por uma coisa genérica e tal, enfim.
E a mãe já estava desesperada, aponto de que chamou pastor padre
fez de tudo o que era possível para poder.
(21:00):
Fez jejum, um Monte de coisas que só fazem parte da doutrina
deles, né? Pra poder estar está tentando se
livrar dessa situação. Entretanto, nada adiantou, então
ela resolveu e até aquilo que o pessoal em volta dela falava,
cara, vai no vai no terreiro, vai numa umbanda, no candomblé,
em alguma religião assim, pra. Vê o que que eles podem fazer
(21:21):
por você? E foi o que ela fez.
Com isso, né? Começou-se uma investigação para
a gente faz isso, né? A gente faz num não é aquela
coisa a é a pessoa falou automaticamente a gente vai
falar é, é, é obsessão, é espírito.
Não sei o que a gente não faz isso, a gente faz, não tem como.
Distinguir isso na hora, então leva um tempo para um estudo.
(21:42):
Aliás, para entender o que que é, de onde vem e quem é que está
ali, não é? Isso sim, com certeza, porque se
a gente for levar em consideração só o que a pessoa
fala, a gente acaba caindo e muito e muito diálogo de gente
emocionada que está sim por alguma coisa que às vezes não é,
às vezes é psicológico. Então a gente tenta eliminar o
máximo de físico. Possível para chegar até OA
parte espiritual, né? Então a gente fez isso através
(22:04):
de é tentar constatar algum problema psiquiátrico da menina.
Isso a gente levando a menina até o psicólogo, levando até o
psiquiatra, isso a gente mesmo, do do do próprio terreiro, é
pagando consulta essas coisas todas, porque a moça não tinha
uma condição financeira legal. Então tudo isso a gente foi
eliminando pra vivendo, vendo o trauma, procurando histórico de
(22:26):
alguma coisa familiar e nada. Enfim, chegamos até o consenso,
que era espiritual de fato. Fizemos alguns jogos oraculares
não é para quem não sabe, jogo oracular é o jogo divinatório.
Búzios, tarô é runas, tudo se todos esses são os jogos
oraculares para gente poder saber qual caminho levar, e aí o
meu pai de Santo me explicou, por que que eles estavam olhando
(22:47):
pra mim naquele momento que ela chegou lá a primeira vez, né?
Ele olhou para mim naquele momento porque A Entidade disse
que se eu estou me preparando para ser um líder religioso, eu
tinha que estar dentro desse caso pra poder lidar com eles
para entender como vai ser a minha caminhada.
Oo. Eu falei, ó OKE, aí eu passei a
fazer parte e aí? Depois de todas as
(23:08):
investigações, chegamos a há umanecessidade de se fazer um
ritual na casa dessa pessoa parapoder expulsar esse espírito
obsessor que a gente chegou ao consenso que seriam espírito
obsessor, né? Que tá ali perturbando a cabeça
dessa menina, o que fez a gente estranhar bastante foi o fato de
ser uma menina muito nova e geralmente muito.
Sim, 7 anos é difícil. Mesmo muito difícil a gente ver
(23:31):
manifestação em criança, né? É muito difícil mesmo, porque a
criança geralmente não tem tantos, é questões negativas.
Psíquicas mesmo, né? De inveja desse tipo de coisa
que dê abertura para esse tipo de obsessão.
Entretanto, às vezes as coisas passam por cima disso.
E bom, chegamos até a casa dessapessoa, marcamos um dia
específico, pedimos Pra Ela tirar.
(23:52):
Onde que sempre investigamos e descobrimos que sempre acontecia
esses episódios no na sala dela era a sala dela era conjugada
com a cozinha, então, né, sempreacontecia nesse nesse ambiente.
E aí a gente decidiu fazer o ritual na própria sala, que era
onde tinha maior número de manifestação.
(24:14):
Bom, o nesse dia. Eu vi que as coisas eram um
pouco complicadas mesmo, levamosalgumas delas, levamos alguns
itens de ritualísticos que a gente usa.
Né? E decidimos fazer esse ritual.
É bom lembrar que a menina não éa criança.
A gente tentou o máximo possívelafastar ela da da situação
espiritual dela, entender que era algo espiritual, para que
(24:35):
não houvesse nem interferência de medo dela, alguma coisa
assim. Não é porque ela não não
sentisse medo, tivesse. Ficou de uma forma lúdica para
ela, então. Foi isso sim, foi sempre.
A gente está está fazendo umas orações, tentando fazer da da
forma que ela tivesse maior conforto possível, sem que a
gente precisasse explicar todo. O sem assustar ela, né?
(24:56):
É exatamente porque, se não a gente podia até ter
interferência dela, mesmo em qualquer tipo de ritualística, o
ribbon, chegamos até a casa dela, era mais ou menos umas 10
horas da noite. Foi é determinado pela entidade,
que entendeu que a gente devia fazer essa ritualística.
A meia-noite? Né?
Não, não existe um motivo específico para esse horário,
(25:18):
tá? As pessoas tendem AA criar na
cabeça essa questão de horários e tal, mas é nesse dia A
Entidade resolveu que seria nesse horário.
Bom, chegamos até a casa dela, eaí nessas, nessa questão de
estarmos na casa dela, todos os móveis da sala haviam sido é
retirados para para a varanda dela.
(25:40):
E aí quando a gente chegou na. Na tem algum porquê de ter
retirado os móveis da sala? A gente precisava de espaço,
certo, de espaço. Porque eram muitos entorno,
então éramos exatamente 6 pessoas.
A Era Eu, o pai de Santo e mais outras 4 pessoas que estavam ali
auxiliando todo esse procedimento de limpeza.
(26:01):
Fizemos primeiro uma defumação, uma limpeza na casa, tudo isso,
então começamos o procedimento que seria o procedimento de
desobsessão tanto da casa quantoda da menina.
E a mãe dela presente, obviamente.
Eu te perguntei, essa retirada dos móveis?
Porque uma coisa me veio em mente agora pra te perguntar uma
possibilidade que também poderiaacontecer, seria?
(26:22):
É que se caso fora de controle, acontecesse com essa criança de
7 anos, se algum móvel, algum, algum item dessa dessa casa,
dessa sala poderia ser jogado ouatingir é atingir vocês em
alguma algum, de alguma forma, para machucar.
Isso é uma coisa que já aconteceu em alguma outra vez, o
que poderia de fato acontecer? Como é nos filmes?
(26:44):
Cara, eu já tive alguns episódios de poltergeist, sim,
mas não foram nada como os filmes de Hollywood.
Obviamente, não foi nada muito, muito expressivo, mas coisas
como é vento, né? Coisas de de velas se apagarem.
Inclusive eu tenho eu estudo muito ritualística, né?
Eu escrevo muito sobre isso e tal, e eu tenho um amigo que a
(27:05):
gente trabalha muito com ele, trabalha muito com a cultura
nórdica, então ele faz muitas oferendas para os deuses
nórdicos, essas coisas toda e uma vez eu participei com ele, a
gente teve a prisão de poder, gaste interessante, cara.
As velas se apagaram e se acenderam de novo.
Isso. Presente assim eu, ele, mas 2
pessoas, então a gente, caramba,foi um negócio bem chocante para
(27:26):
a gente. Assim tem diferente, inclusive.
É? E o bom, e aí, vocês tiraram os
móveis da sala? Todo mundo, se se aconchegou, se
ajeitou para para que começasse o ritual, acenderam as velas.
Sim, e como que continua essa história?
E o que que acontece? Os móveis também são tirados
para caso haja uma possessão de alguém, ela não se jogue contra
os móveis e não se machuca. Isso.
Perfeito é um do que é mais comum de acontecer, tá?
(27:49):
E o que que aconteceu? É, as velas foram acesas, uma em
cada canto do da da sala, ou seja, foram 4 velas, né?
Eram velas grandes que a gente usa para ritualísticas mesmo.
Elas têm em torno de 30 cm, são bem bem grossinhas.
Não são velas de 7 dias, mas sãograndes, né?
E a gente acendeu uma em cada canto da sala e uma no meio da
(28:10):
isso faz parte da liturgia, né? Faz parte da nossa ritualística
e aí é, começamos os os cânticos, né, que a gente usa
muito os cantos, muitas evocações pra poder estar
fazendo essa limpeza, essas evocações nesses cantos.
São sempre referente a algumas entidades que vão trabalhar com
com essa desobsessão. Nesse caso, a gente estava
(28:31):
trabalhando com o grupo de entidades que a gente chama de
eixo, que é o que a maioria tem medo e etc, né?
Mas são eles os responsáveis poressa questão de desobsessão.
Vamos só aproveitar essa. Essa deixa que você me deu
falando sobre isso. Inclusive assim a gente não fala
sobre religiões, mas é importante.
Acho importante nesse momento a gente dizer é justamente
(28:53):
explicar o que que é de uma forma bem simples e prática.
Para que isso desmistifica um pouco aquela coisa de é um
demônio, porque não é não. É.
Não, não é o que acontece é o seguinte, primeiro a gente tem
que entender que AA ideia de demônio não existe pro povo
iorubá e o povo banto, que são araiz da religião, tá?
O povo iorubá é o povo banto. Não tiveram influência do do do
(29:14):
cristianismo para poder ter esseesse antagonismo entre bom e
mau, né? Para o povo iorubá e o povo
banto que que determina o que que é umbanda, candomblé e
Fachin banda, que são as religiões que vem de sua
macumba, macumba também é uma religião.
O povo é banto, iorubá. Eles vão trazer para a gente a
concepção de que nós somos o próprio bem e o próprio mal.
(29:36):
Aham, e a manifestação de eixo? Eixo com x tá, porque existe uma
diferença, o eixo com esse é um orixá, é uma divindade.
Urubá é outra situação, tá o eixo com x são ancestrais nossos
que trabalham dentro de departamentos, vamos botar
assim, que são relacionados às questões humanas.
Vícios é trabalho, proteção, desobsessão, que são coisas que
(29:59):
a gente vive no nosso cotidiano.Esse então, na prática, é um
possível a você? Eu, por exemplo, que faleceu
alguns anos algumas décadas atrás e ele na parte espiritual,
ele trabalha nesse, nesse, nessaajuda com as pessoas que ainda
estão aqui em plano terreno, não.
O que que acontece é, não é dificilmente vai ser alguém que
(30:20):
viveu conosco, tá? Dificilmente vai ser alguém que
que teve. Não entendi.
São pessoas de outra, de outra área.
Não tem nada a ver comigo. Então, por exemplo, você pode
falecer, desencarnar como o carde vai falar, morreu.
Tanto faz, e o seu espírito, elepode ser evoluído o suficiente
para falar assim? Bom, eu quero trabalhar como um
eixo e a partir desse momento, você é encaminhado para
(30:42):
trabalhar de uma forma padrão desse grupo de entidades.
Quando a gente fala chuchu, não é uma entidade, tá?
Eles são um grupo de atividade, então dentro de chuva a gente
vai ter é eixos, como por exemplo, seu tranca rua, que é
famosíssimo. Deixou caveira que é
famosíssimo, né? E tem outras que não são tão
famoso. Ele chuta o lodo, né?
É hecho pinga fogo, são vários outros eixos assim.
(31:05):
Né? Tem todo um conceito, tem toda
11. Explicação teológica
relacionada. Aos mas sempre nessa área para
ajudar. Para auxiliar as pessoas que
aqui estão ainda vivas de algumaforma.
Né? Sim, sempre com essa ideia e
eles são o que a gente fala que é chuchu, é a malícia.
O que que é a malícia? Malícia não é maldade, tá?
O malícia é o seguinte, se você está andando na rua de noite e
você olha para a esquina da rua E você vê um grupo de pessoas lá
(31:27):
e você sente aqui falando, não vou passar ali, porque parece
que é assalto, isso é malícia, isso é lixo.
Tá, eu encho, é ele que está falando na sua cabeça, é a sua
entidade que está falando, cara,não vai por aí, porque eu
conheço esse tipo de gente, não é?
Então, ele é o que te dá caminho, por isso que a gente
escuta xué caminho, porque é eleque vai guiar você para não
fazer as besteiras. Tanto você quanto pra você não
(31:49):
cair em besteira, então é basicamente isso.
Ou seja, nem sempre a palavra correta, só pressentimento
exatamente exatamente. A gente vai ter esse guia, como
é falado. Né?
Vamos lá continuar da nossa história é esse esse problema
que você fala que aconteceu? A especificamente na sala dessa
casa dela. Foi um problema dela, da
(32:10):
criança, da mãe ou da casa do, do terreno, do espaço.
Ali acabou sendo tanto da mãe quanto da do do terreno, e isso
a gente descobriu depois, porquedurante a ritualização, o que
que aconteceu? Acendemos as velas, né?
Aham e apagamos as luzes por umaquestão litúrgica mesmo, né?
Eu hoje em dia, não apagaria as luzes por causa da criança, né?
(32:33):
Mas na ali não Era Eu que estavaliderando aquela, aquela, aquela
ritualística toda? Que bom.
O pai de Santo virou e começou afazer os cantos, isso ninguém
incorporado, quantidade nenhum, tá a gente só fazendo da parte
que que a gente vai entendia como devia ser feia.
As pessoas cantando e eu ali participando dos cânticos
(32:53):
também. E bom, é o pai de Santo, virou
para mim e falou assim, olha. Eu vou precisar que você
incorpore a sua entidade. Porque as coisas não vão ficar
legais e eu falei que eu vou brincar do né?
Eu, com 15 anos, já estava morrendo de medo.
Assim é falar a verdade. Eu estava hoje em dia, eu trato
(33:14):
com com brincadeira, até porque isso já aconteceu algumas vezes,
mas nessa época eu tava morrendo.
E as velas começaram a dar uma sacudida.
É ali sem ter nenhum tipo de corrente de vento ali dentro.
A casa fechada. Então, sim, a gente fechou a
casa já tamente para não ter esse tipo de de de
interferência. E eu comecei a ver um Monte de
sombra nas velas, como se tivesse é labareda mesmo assim,
(33:39):
mas não era chamada vela e a chama que estava sacudindo
muito. Eu via as sombras passando de um
lado para o outro. E aquilo começou a me incomodar,
e eu olhei para uma das pessoas que estavam lá com a gente e eu
percebi que ela também estava vendo, e aí isso começou a me
incomodar, porque eu comecei a pensar por si só, não sou só eu
que tô vendo é porque o negócio está aqui mesmo, cara.
Não é só coisa da minha cabeça, não é sugestão, não é nada
(34:02):
disso. E essas sombras tinham formas
humanas. Sim, sim, esse é que é o
negócio. Tinham formas humanas que se
movimentavam de uma forma estranha, se moviam, se
movimentava, é como se tivesse. É se como se fosse um cachorro,
sabe se movimentava. Nadando de costas, em vez de
andar de frente, sendo que na verdade, eu tenho uma percepção,
(34:23):
não, eu não consigo te falar comclareza, mas eu tenho a
percepção de que, na verdade. A pessoa estava virada ao
contrário, sabe? O pé dela era virado para trás.
EEA cabeça para trás, mas o corpo para frente eu via essa
sombra específica andando de um lado pro outro.
Essa era muito nítida para mim. O que já dá a impressão de que
coisa boa não é, tô errado? Não é?
A gente já já coloca na cabeça que não.
(34:46):
É esse pesado. É esse tipo de manifestação,
geralmente é bem complicado, sim.
E aí, o que que aconteceu nesse momento?
Eu, o pai de Santo, falou, olha.É chama sua entidade enquanto
ele falava isso, a criança começou a rir.
Ela começou a rir assim de de dar uma certa.
É. Era um riso de criança mesmo,
(35:07):
não era nada maligno, nem nada, não.
Ela começou a rir e falou para amãe dela, assim falou, mas vamos
embora. Aí a mãe dela segurou, ela
falou, não, não vamos esperar aqui ela não, mãe, vamos embora.
E quando ela falou essa segunda vez, a mãe dela virou pra gente
e falou assim, não AMF. A mãe dela sentiu que não era a
filha dela, e aí o pai de Santo virou para mim e falou, vai lá,
(35:28):
segura a mão dela e você chama sua entidade?
Quando eu segurei a mão da criança, a mão da criança
parecia uma Pedra de gelo k. Então, assim, muito gelada e
dura, sabe, e eu olhava dentro do olho da criança e isso é uma
das coisas que até hoje eu me recordo como algo que não
aconteceu nunca mais na minha vida.
Se humilhou sacerdócio em todo omeu.
EE foi algo assustador para mim,não tinha brilho nenhum, olho da
(35:51):
criança. Estava seco.
É a pupila muito dilatada, sabe?Mas não tinha brilho nenhum
assim, tipo, se você olhar no olho de qualquer pessoa na
presença de vela desse tipo de situação, você vai ver que
existe o brilho, né? Do reflexo das chamas, essas
coisas toda elástica. E isso foi uma das coisas que me
assustou mais. E aí quando me assustou dessa
forma assim, né, não era nada tipo Supernatural, sabe?
(36:14):
OA tudo, preto, nada não. Mas era algo muito.
Muito diferente era como. Como se a gente tivesse vendo
uma pessoa morre. Não é sem sem expressão, sei lá.
E aí eu não consegui. Eu fiquei ali tentando fazer a
chamada das menti idade e é importante falar isso, que não é
simples. As pessoas acham que há eu estou
aqui, vai dar uma entidade em mim.
(36:34):
Não é assim que funciona. A gente faz um resguardo, a
gente tem é 11 tipo de conversação nossa com A
Entidade, a gente tem respirações certas para tudo
isso acontecer. Tá, tá quase uma meditação,
então. Sim, é.
É uma meditação, é uma medida. Aham, perfeito.
E aí a gente consegue incorporaratravés disso, só que eu estava
tão nervoso, né? Com essa situação que eu não
(36:54):
consegui. E nisso que eu não consegui o
meu pai de Santo tocou meu ombroe falou assim, deixa que eu vou
fazer e aí ele? Veio para frente e ele chamou A
Entidade dele. Aí quando A Entidade dele
chegou, que. Por curiosidade, é a mesma
entidade que a minha, não é? Quando A Entidade dele chegou.
A criança falou assim, não é? Eu não quero ficar aqui, eu não
(37:16):
quero ficar aqui, não quero ficar aqui.
Aí Ela Foi ficando agressiva e Ela Foi ficando agressivo e
começou a gritar com a mãe dela,me tira daqui, me tira daqui,
sendo que A Entidade foi a primeira vez que eu viesse a
sentir essa entidade se manifestar de uma forma mais
amena, porque as entidades tivesse se manifestado da forma
que a gente geralmente vejo se manifestar com gargalhada, né?
E tal, aí eu até entenderia uma criança não querer estar ali,
(37:39):
mas não foi uma forma bem amena e ela e A Entidade chegou, olhou
pra criança. Ele falou, a gente vai embora.
E aí a criança ficou quieta. E na escala, a criança ficou
quieta, a criança quando ele segurou na mão da criança, a
criança começou a se sacudir. E isso aí também foi bem
complicado, porque o meu pai de Santo é um homem grande, não é?
(38:02):
Não é era aí ele está vivo ainda, mas não é mais meu pai de
Santo. Mas ele era 11 pessoa, um homem,
né? E ele não conseguiu segurar a
criança. E aí as outras pessoas que
estavam em volta tiveram que. Intervir pela força dela.
Ela empurrava, o chacoalhava é assim.
Ele tentava se curar a mão dela e ela conseguia tirar a mão
dele, sabe, puxar e empurrar eleEE bater nele e tal.
(38:25):
E isso quer quer? As pessoas foram segurar a
criança para ela parar de de de se bater ali e tal.
O meu pai de Santo. A Entidade que estava no meu pai
de Santo olhou para ela e deu uma gargalhada, né?
Que é característico deste dessegrupo de entidade.
E bom. Nesse momento, a criança
desmaiou. Ela.
(38:45):
Ela não foi um desmaio dela pagar, mas ela.
Caiu mole, assim a gente segurouela, botou ela no chão tal.
E nesse momento, nesse exato momento que ela caiu, a mãe da
menina se manifestou com alguma coisa.
E era a mesma. Coisa, então saiu da criança e
entrou nela. É exatamente.
Isso é exatamente isso que a gente chegou ao consenso.
(39:07):
A gente nunca teve com perguntarpro né?
Pro espírito ali, que que se erao mesmo e tal, mas ele saiu.
Foi no mesmo momento e a mesma omesmo tipo de manifestação, e a
mãe da criança veio correndo pracima de mim.
Para te bater, provavelmente. Sim, sim, a ideia era bem essa,
só que eu sou grande, eu tenho 1m e 92 e desde 15 anos eu tenho
(39:27):
isso, né? Eu consegui agarrar a mulher,
segurar ela e nesse momento a gente idade do meu pai, de
Sandy, que era um eixo, tá ele. É, foi embora.
E nesse, quando ele foi embora, não deu nem espaço para o meu
pai de Santo ter AA lucidez de volta.
Não é ter o ele. Ele veio uma entidade que chama
de erê, né? Que são crianças, né?
(39:49):
São espíritos que são infantilizadas, são crianças e
tal. E eu não entendi nada, porque
geralmente ele não trabalha com esse tipo de de situação, né?
Mas é por algum motivo que nuncafoi explicado pra gente, era
necessário que fosse feito isso a partir de um erê, tá?
E esse espírito de uma criança chegou até essa entidade que
estava se debatendo ali. Esse.
(40:09):
Esse obsessor segurou a mão delae automaticamente ela parou de
se debater. Aí olhou para ele e A Entidade
que era criança, falou. Já deu de brincar?
E agora é hora de você ir embora.
E a tanto o espírito do OOA, entidade que estava incorporada
no meu pai de Santo, quanto o espírito obsessor subiram, né?
(40:31):
Foram embora de incorporarão alie a pessoa, a mãe da menina
voltou ao normal. O meu pai de Santo voltou ao
normal. E a gente acendeu as luzes,
apagamos as velas que já tinha acontecido até hoje.
É uma situação um pouco complexa, porque a gente não
entendeu muito bem o que que umaentidade que não faz parte desse
grupo de desobsessão, et cetera,tinha a ver com aquela situação.
(40:52):
Mas algumas coisas são realmentedifíceis de se explicar dentro
desse tipo de coisa. Agora me conta uma outra coisa,
Gabriel. Você disse que o esse, essa,
essa entidade, essa aí, esse eu não sei. 11 palavra certa para
definir o que estava na criança.Saiu da criança e foi para a
mãe. Sim, é normal acontecer de uma
(41:14):
pessoa, por exemplo. A mãe não é não, provavelmente
não era uma pessoa ligada a nenhum tipo de mediunidade, não
tinha nenhum nada aberto para receber.
EEE de repente receber é fácil esse acesso, esse acesso para
entrar em qualquer pessoa em mim, por exemplo, que não sou
ligado a nenhuma religião, esse acesso é tão aberto, é tão
(41:35):
simples assim? Não, não, não é.
Não é comum, tá só em casos muito, muito agressivos.
Não é uma situação, é corriqueira, até porque todo
mundo, independente de você ser religioso ou não, você tem suas
proteções naturais que vão garantir sua proteção.
É, é o seu caráter. De fato, não é isso é uma boa
pessoa. Você né?
Você cordial, obviamente temos erros, temos vícios, temos um
(41:56):
Monte de coisa porque somos humanos, mas não é comum esse
tipo de manifestação, né? EE quando acontece, é de fato, é
preocupante, porque quer dizer que alguma coisa está muito
além, né? E é exatamente por isso que a
gente faz toda a pesquisa antes para saber se realmente é.
Porque é muito difícil. Eu posso te falar com hoje, eu
(42:17):
tenho 16 anos de sacerdócio, tá?Sou pai de Santo há 16 anos.
Nesses 16 anos, né? Vai fazer 16 anos nesses 16
anos. Eu só vi manifestações reais
assim, nesse ponto de obsessão, umas 10 vezes no máximo.
Isso aí é pouco perto de tanto tempo, de de de trabalho, sendo
que eu vivo isso, né? Semanalmente o ruim.
(42:39):
Então o que que acontece? Por isso que a gente ficou muito
interessado em estudar o fato, por saber que a mãe era
evangélica, que não faz parte desse tipo de de situação que a
filha é uma criança e bom. Chegamos ao a 11.
Outro ponto da história que é e agora, já que foi embora, não
corre risco de voltar tal óbvio.Que acontece depois?
(43:01):
Não é exatamente fizemos toda a proteção pra moça, né?
Pra pra mãe da menina, né? É?
Orientamos ela continuar na igreja, afinal de contas, era a
fé dela. Era o que protegia ela EE.
Tudo bem, tem problema nenhum, não é?
Ela continuou até hoje No No dia27 de setembro, que é o mês de
código. Damião, que é que é?
Quando a gente faz as festas de erê, ela vai até o terreiro
(43:24):
agradecer, né? Mas continua na igreja dela tal,
né? Eu acho até bonito essa essa
questão dela, dá um. Bacana esse respeito dela, essa
gratidão, inclusive também que com certeza é.
Sim, eu achei bonito isso da parte dela.
E aí, o que que aconteceu? Continuamos estudando, fizeram a
proteção para ela, para que não houvesse um retorno desse tipo
de de. Que coisa.
(43:46):
E mesmo assim a gente ainda ficou com receio porque falou,
poxa, mas o que que causou isso lá?
O que que, o que que aconteceu? Porque não é normal e bom.
Chamamos uma entidade que era uma entidade bem velha lá na
casa dela e um outro dia tá. Foi uns 2 dias depois.
E A Entidade pegou e falou o seguinte, falou, olha, muita
(44:06):
coisa ruim é feita por quem, gente menos espera e quem a
gente já amou muito. Aí ela ficou assim, olhando a.
Algo tem tinha nessa história, então.
Sim, a gente ficou olhando, aí ele foi falou um nome para ela.
Sim, você conhece fulano e Ela Foi, falou assim, claro.
Aí ele foi, falou. Pois é.
(44:27):
Você já deixou ele sozinho aqui?Aí ela falou assim, onde ele
dormia ela aqui na sala. Aí ele foi, foi, pegou, era.
Era uma entidade que a gente chama de preto velho, tá?
Que são entidades bem velho, né?Elas têm essa característica de
ser velho. Nem todos são, mas a maioria,
né? E ele veio andando com com uma
bengalinha dele e bateu a bengala dele No No centro do
(44:49):
chão. Aí ele foi, falou assim.
E ele já mudou isso aqui. Eu estou falando não no dialeto
dele, mas no. No entendível não é para as
pessoas, o. Rui falou, é que eles falam de
maneiras diferentes em relação àépoca em que eles viveram.
É isso exatamente exatamente, tá?
E aí ele falou assim, ele fez alguma obra aqui?
E ela falou, fez ele colocou piso aqui na casa.
(45:10):
Aí é essa entidade pegou, bateu a bengalinha dele no meio da
sala, onde ficou justamente a vela que A Entidade mandou
acender. E ele foi, falou assim.
Pode cavar? E ela não entendeu, tal aí a
gente perguntou para fora. A gente pode quebrar a sua sala.
A gente ficou. A gente pode quebrar sua sala
(45:30):
pra pra poder ver aqui, não é? O que que tem dentro.
E Ela Foi, falou assim, olha. Eu e qualquer outra situação
falaria não, né? Mas como ele falou o nome de uma
pessoa que eu tive um relacionamento?
Com certeza teria que fazer. É aí a gente se comprometeu e
falou, não, a gente vai achar o mesmo piso pra você, vamos
comprar outro e botar no lugar. Mas a gente precisa ver o que
(45:52):
que é. E aí, bom, quebramos ali uns um
1^(2) de uns 4 pisos, mais ou menos.
E aí quando a gente começou a cavar, a gente achou um que a
gente chama de de feitiço mesmo,né?
É, é, alguns chamam de mironga do outro.
Vamos chamar de de outros tipos de de nomes para a mesma.
Coisa mandinga aí, por exemplo. E bom, era uma cabeça de porco.
(46:16):
É como Oo nome dela dentro, não é?
E escrito num papel, o nome delaassim.
Escrito num papel escrito no outro lado, escrito tudo o que
ela ama. E aí é porque ela disse depois
para a gente, né? Disse para a gente que teve um
rompimento muito complicado com essa pessoa que mesmo depois de
(46:36):
romper, ele continua ainda frequentando a casa dela, que
ele resolveu fazer a. A questão da casa dela ali não é
OA reforma. Pra meio que comprar ela não é,
pô, eu fiz a reforma, você não vai ficar comigo o.
Ribbon chegam chantagem emocional, exatamente
exatamente. E chegamos a um consenso que ele
fez isso. Né?
(46:57):
Para, é. Para justamente fazer esse tipo
de coisa lá e como ele sabia quea coisa que ela mais amava era a
filha dela? A ideia é que ela tivesse algum
afastamento da própria filha para que ela desse atenção só
Pra Ele, porque o término deles foi relacionado à filha, porque
ele não gostava da filha dela. Então eles tinham essa.
(47:17):
Eu chego ao consenso hoje que ele não mirou na filha dela, não
sabe? Ele não mirou assim de vou
perturbar a cabeça da criança, mas que ele tentou é tirar tudo
aquilo que ela tinha atenção praficar só para ele.
Atenção. É, até porque se fosse pela
filha, teria colocado o nome da filha ou algo relacionado a ela.
Ficou em aberto. Tudo que ela ama, então pode ser
(47:39):
muitas coisas, inclusive a própria mãe e o pai dela, enfim.
Exatamente, e depois a gente achou mais outra.
Outra parte que era voltado parao que alguns vão conhecer, como
amarração, né? Esse tipo de situação, que é uma
maldição que vai fazer a pessoa ter um sentimento sintético Por
Ela, né? E que não é um sentimento real,
né? É uma maldição de fato.
Gabriel, isso que aconteceu com ela, a gente pode com as 2,
(48:02):
aliás, com a com a mãe, com a filha, a gente pode chamar de
de, de possessão ou é alguma outra?
Palavra, sim, possessão, possessão, é porque é porque a
gente vai chamar de de dentro danossa religião.
A gente vai chamar de obsessão dentro de do do carro desse
ministro também chamam de obsessão dentro do catolicismo,
vai ser possessão. E assim vai.
Mas é a mesma coisa, né? Com o nome criatura diferente e
(48:26):
a partir desse momento, a gente retirou as coisas de lá botando
um piso novo Pra Ela. Obviamente, né?
E. Desde então, a gente acompanhou
durante 3 anos a situação dela. Durante 3 anos, ela batia cartão
lá No No terreiro para falar, tátudo bem, está acontecendo nada
uma vez por mês ela fazia isso edesde então nunca mais aconteceu
(48:46):
nada. Até onde eu sei, eu saí deste
lugar. Tem em torno de 8 anos, mas
ainda mantenho contato. Se tivesse acontecido alguma
coisa, provavelmente eu estaria saber.
Não é? Então conseguiu se livrar ela
dessa situação, tanto que ela vai lá agradecer até hoje, mas
foi uma situação muito complicada, muito pesada, a
ponto de nós que fizemos parte desse ritual posteriormente, é
(49:08):
se manter em quarentena, né? Que seria prestando atenção se a
gente vai ter algum tipo de de vontades diferentes, de
manifestações diferentes, esse tipo de coisa.
Gabriel, a gente já tá agora na terceira temporada do
assombração e não é a primeira vez e provavelmente não vai ser
a última vez. Em que a presença de um porco?
(49:30):
É constante dentro de determinadas situações ruins,
especificamente você, que é um que é uma pessoa mais estudada,
mais aprofundada dentro da da da, de uma religião que é
totalmente ligada a questões paranormais a questões
sobrenaturais, explica para mim,porque?
O porco é, vamos lá, o que acontece é que a gente tem que
(49:52):
entender primeiro. O que que é 11 egrégora está bom
egrégora, ele é é um termo que agente usa para o surgimento de
uma questão ritualística que funciona, tá, porque rituais não
quer dizer que eles vão funcionar, como por exemplo, um
chinelo virado. Não vai matar a mãe de ninguém.
Superstição é exatamente o que oque vai determinar o limite da
(50:15):
superstição para um ritual para uma, para uma coisa funcional
espiritual é justamente a existência de uma egrégora, o
que que é o meu egrégora é eu moro na segunda cidade mais
católica do Brasil. É eu, moro em Guaratinguetá.
Entretanto, Aparecida do Norte édistrito de Guaratinguetá.
É uma cidade hoje emancipada, mas faz parte de Guaratinguetá,
(50:36):
é a segunda maior basílica do mundo, né?
Só perde pro Vaticano você ter ideia.
Perfeito e bom. Qual é a história de Aparecida?
Foi encontrada uma imagem no Rioe a partir daquele momento foi
criado, foram foram surgindo. É diversos Milagres.
Não vou entrar em detalhes sobreesses Milagres, mas foram
surgindo me lá. Não existe nenhuma, nenhum
(50:57):
registro das pessoas que acharamesse essa imagem, a família
deles, onde que que eles estão então não se sabe se realmente é
verdade, né? Às vezes aquilo tenha sido
apenas uma manipulação da igrejacatólica para gerar.
É algum tipo de manifestação, defé e lucrar com isso que não
seria surpresa pra gente. Dentro do histórico do
catolicismo. Com certeza, não.
(51:18):
E bom, o que que acontece independente disso?
Essa imagem existe. Essa imagem está lá na basílica,
numa caixinha de ouro. Tal, e pra você ter ideia, passa
mais ou menos por por semana ali.
Final de semana está durante a semana.
Eu nem vou contar, mas pro finalde semana passa mais ou menos
1000000 de pessoas, 1000000 de pessoas em frente essa imagem
(51:38):
fazendo oração, fazendo parte deuma de uma liturgia que é missa,
batizado, casamento, enterro, tudo isso são rituais, né?
Casamento, missa, eucaristia, tudo isso é um ritual, né?
É um ritual reproduzido no mundointeiro.
Quando a gente tem uma ritualística reproduzida no
mundo inteiro, a gente vai ter. O.
(51:59):
O que a gente chama de um surgimento de um egrégora,
porque é um motor que ele se repete, se repete, se repete
várias vezes, várias vezes, até que ele vai gerar uma força.
O que alimenta essa força e a fédas pessoas.
A fé das pessoas é depositada emcima da egrégora que a gente
pode chamar de catolicismo, que tenha uma egrégora egrégora
menores, como Nossa Senhora Aparecida, que faz parte da
(52:20):
egrégora do catolicismo. Então quando eu vou fazer um
pedido pra Nossa Senhora Aparecida?
Automaticamente eu estou é puxando a fé de outras pessoas
que foram depositadas. Né?
Então eu consigo ter é colher essas benesses?
Obviamente, se eu estiver dentroda da padronização, do que eles
acham certo, então tem que seguir.
(52:41):
A bíblia tem que seguir tudo isso.
É. É bem difícil, né?
É bem complicado, por isso que agente vai ter pessoas que que
recebem é Milagres e outras não,porque algumas vão seguir o
padrão certo, vão fazer da maneira certa, vão seguir os
caminhos, certo, vão seguir, fazsentido tudo isso e outras não,
mas elas estão ali, né, depositando a fé delas e é mesmo
(53:01):
aquele que não está certo, está depositando a fé e está gerando
essa energia, então é um é Gregory e a partir daí a gente
chega na. Na sua pergunta?
Existem rituais que são feitos apartir de muito tempo por
observação do ser humano, um serhumano médio, lida da África ou
da ameríndio e etc, né? Eles vão olhar algumas
(53:22):
situações, é naturais do ser humano ou de animais e
relacionar isso ao espiritual, como por exemplo, se eu quero
que uma pessoa é viva? Desleixada, suja, que não ligue
para nada. Qual é o animal que eu posso
ter? Próximo a isso?
O porco vive no chiqueiro, vive sujo, não tá nem aí, come
(53:43):
lavagem e etc. Então a pessoa é essa força
desse tipo de ritualística surgea partir dessa observação, né?
De olhar e ver aquela o modo de vida do porco.
Então, automaticamente, se eu pego.
Crie um ritual onde eu vou enfiar o nome de uma pessoa,
transferir aquele pensamento daquela pessoa para dentro
(54:03):
daquele animal. Eu quero que a pessoa viva
daquela forma, né? Com a dependência de um ser
humano alimentando com a dependência de um lugar sujo, EE
etc. Isso é um dos pontos.
E com essa repetição, a coisa como você explicou sobre a
Santa, enfim, essa coisa, por existir, essa repetição,
acontece então com determinadas pessoas quando usam a cabeça,
(54:24):
corpo, enfim, coisas de porco. Obviamente, isso não é tipo 23
pessoas que repetiram isso são coisas milenares.
E também, sobretudo. É que está relacionado a outros
tipos de religiões. A gente pode levar em
consideração o que é umbanda, por exemplo, não vai fazer mal a
ninguém, mas a gente vai ter religiões como vudu, que eu
também pratico estudo. O vudu, ele é uma religião que
(54:44):
ele vai falar para você que o vudu é como uma faca.
Você pode pegar uma família que está ali passando fome, fazer um
almoço usando essa faca, mas você pode assassinar uma pessoa,
então não tem 11 moralidade que a gente tem muito dentro do do
meio ocidental, né? Então a gente vai ter essa
questão EE nessa questão do porco em si, a cabeça de porco,
(55:05):
ela é conhecida por ser um emaranhado de coisas, né?
Então quando as? Pessoas pegam a cabeça do povo
que fazem alguma coisa na intenção de deixar a pessoa
perdida, né dela, tá num não entender o que que está
acontecendo com ela? Então a gente tem esse
surgimento dessa ideia do da utilização do porco para.
Isso, poxa, muito interessante você citar isso porque.
(55:25):
A gente percebe que a pessoa quefez esse esse ritual, esse esse
mal para para a mãe dessa meninade 7 anos não era uma pessoa que
há. Vou fazer qualquer coisa aqui
para afetar ela. O cara tinha um embasamento,
tinha um conhecimento para que sabia exatamente o que que ele
fazia, não é? Isso é muito difícil, cara.
Eu falo isso pra todo mundo. Às vezes é por eu escrever
(55:46):
muitos livros a respeito de estudos teológicos de religiões
e tal, é muitas pessoas me procuram e pedem para meu jogo.
Búzios também, então as pessoas acabam procurando e é comum.
Desistir é a mesma pergunta, assim, eu posso falar para você
que durante a semana eu respondo, às 5 vezes a mesma
pergunta, tem algum trabalho feito contra mim e, cara, eu vou
te falar que em 16 anos lendo oráculos.
(56:10):
Estudando e procurando, eu só peguei o trabalho feito para
alguém 2 vezes. Tá?
É raro, então é muito raro, muito raro, porque para você
poder fazer alguma coisa contra uma pessoa, você vai ter que um
estudar muito e aprender, porquenão é só pegar a cabeça do povo
que fazer isso. Você tem que estar ligado a uma
outra religião. Você pode estar ligado a um
(56:30):
vulto, a uma quimbanda, que também não necessariamente algo
ruim, que as pessoas têm esse conhecimento idiota de achar que
que é uma religião ruim, né? A outras religiões que podem vir
a fazer esse tipo de coisa, né? Ou 2, contratar alguém para
fazer isso para você, alguém quesabe muito, mas esse e-mail eu
te falo com toda a certeza absoluta que é o meio onde
talvez um dos maiores de golpistas que existe, é o que
(56:54):
mais tem é golpista, se falando pai de Santo, mãe de Santo, etc.
Que vão cobrar horrores das pessoas para fazer esse tipo de
trabalho. Na verdade, eles não sabem ceder
nenhuma vela, né? E uma pessoa que realmente sabe
fazer vai cobrar num trabalho. Decidi maldição que isso é uma
maldição, né? Ele vai cobrar o equivalente aí
a uns um carro popular. Para um pouco mais, uns 30040
(57:14):
1000 para fazer esse tipo de trabalho.
É um valor alto, então era isso.E aí eu falo para as pessoas, a
pessoa me pergunta assim, há vê se tem o?
Se alguem fez amarração para mime aí eu falo pra pessoa, você
acha que você merece ponto de uma pessoa gastar 40030 1000
para fazer um trabalho para você?
Você acha que a pessoa tem conhecimento?
Estudou o suficiente para isso? Infelizmente, no caso dessa mãe,
(57:38):
o rapaz realmente tinha conhecimento, né?
Ele fazia parte de uma religião,ela não sabia, ela não, não
sabia desse envolvimento dele com a religião.
Era uma coisa familiar, inclusive a própria mãe do cara
ajudou ele a fazer. É um negócio?
Complicado e tudo isso ela descobriu.
Contigo em. Sim, sim.
Com ali no terreiro, não é? Nessa época eu ainda era muito,
muito verde, não estava ainda amadurecendo, mas descobriu ali
(58:01):
no, no terreiro, com as entidades, com o pai de Santo,
comigo e tal, a gente investigando, mas é, a gente
percebeu só o envolvimento da mãe, porque é uma entidade,
falou. Mas ela constatou, a partir de
uma vizinha da mãe, que tinha afirmado que a mãe tinha falado
isso. Tá?
Então é. Fala sobre os seus livros, você
citou sobre seus livros, aproveita que o espaço, com
(58:23):
quase 1000000 de ouvintes para divulgar os seus livros para que
para que as pessoas comecem a comecem a ler e conhecer os
seus, os seus trabalhos lá escrita.
É bom, eu tenho alguns livros, né?
Eu o que que acontece? Eu?
Eu tenho livros de ficção, livros sobre religião, tá?
Os meus livros de ficção é, eu escrevo porque eu nunca tive um
sonho na minha vida. Eu nunca sonhei.
(58:45):
Eu sempre tive pesadelo, isso é bem bizarro, né?
E todos os meus pesadelos eu acabo transformando em romances,
né? Em histórias de terror.
Eu sempre escrevo terror e tal, e baseado na religiosidade,
entretanto, meus livros de religião, todos eles, estão na
editora mariot, né? Que é uma editora voltada para
questões espirituais e tal, e são todos livros, não de
(59:06):
doutrinação religiosa, mas de deestudo teológico, de história,
do por que que é assim de como que funciona, quem são as
entidades, quem é o orixá, quem é imolei, quem é, todas as
entidades que estão ali dentro desse do panteão ioruba e banto,
né, que são 2 grupos diferentes e de outras religiões também,
porque eu também estou do Voodoo.
Não, eu pratico do há mais de 10anos também e também tenho
(59:28):
alguns livros sobre isso. Todos eles estão lá na editora
mariot, que é só entrar no site dos caras.
Livros são baratinhos, são muitobem feitos, é bem da hora.
E aí, quem quiser procurar para estudar, para dar uma lida, né,
quiser discordar, falar alguma coisa.
Lá tem um espaço pra isso e os títulos?
Bom, agora eu tô, tá na pré-venda porque a gente está
lançando agora que é magia. O nome do livro é magia, teoria
(59:50):
e prática na umbanda que a gentefala ali sobre o surgimento, o
entendimento do que que é magia dentro da da religiosidade.
E como e como a magia européia eet cetera, tem influência na
magia africana e como ela retorna para a magia africana
com com os cultos brasileiros, como o candomblé, umbanda e tal,
né? E tenho o magia, teoria e
(01:00:12):
prática, o magia, teoria e prática é voltado para magia
européia de fato, né? Para os cultos pagãos e como que
surgiu ali aí esse é mais o manual, onde a gente ensina, é a
fazer pomada que hoje em dia a gente vai chamar, vai chamar de
de fitoterapia e algumas coisas assim, mas né, antigamente era a
magia. Que era bruxaria, et cetera,
(01:00:33):
esse é Gabriel. Daqui tem 32 anos, é chefe de
cozinha, escritor, babalorixá Ivo dista e mora em
Guaratinguetá, São Paulo. Gabriel, muito obrigado pela sua
entrevista, pelos seus, pelas suas experiências, pelas suas
vivências e, principalmente, pelo grande conteúdo que você
trouxe aqui hoje para o nosso podcast.
Eu te agradeço, cara. Tô disponível sempre precisar
(01:00:53):
aí. Boa noite pra você e até mais.
E depois do intervalo, você ouverelatos da internet com os
ouvintes caco de Paula e Vanusa Nunes para você seguir o
assombração lá no Instagram. O nosso é podcast assombração,
(01:01:14):
lembrando que todos os nossos links estão na descrição desse
episódio. Você pode seguir as nossas redes
sociais, procurar o nosso site. Os streamings que tocam o nosso
podcast, enfim, sempre aqui, na nossa discrição, na descrição de
todos os nossos episódios, tem um link com todas as nossas, os
nossos meios de contato, as nossas informações.
Necessárias e lembrando que se você tiver um relato paranormal,
(01:01:37):
quiser contar aqui no assombração o nosso e-mail e
redes sociais estarão sempre abertas a todo momento.
Aqui é Levi palomo e voltamos já.
Estamos apresentando assombração.
Adquira o primeiro livro do podcast assombração no ar, o
(01:01:59):
verdadeiro lado paranormal. Não seria estranho, doentio,
loucura ou simplesmente esquizofrenia se todas as
pessoas que contaram e ainda contam suas histórias no podcast
assombração estivessem inventando algo da cabeça, tendo
(01:02:20):
alucinações ou simplesmente querendo aparecer com uma
historinha de fantasma? Aliás, não só no assombração,
como em tantos programas de TV, filmes e séries baseadas em
histórias reais. Será mesmo que o paranormal, a
invenção de Hollywood ou um surto coletivo que acontece com
pessoas de diferentes lugares, em diferentes momentos e
(01:02:42):
situações? Nenhum.
E nem outro. Conheça os bastidores do maior
podcast paranormal do Brasil as vozes que fazem novos relatos
nunca antes divulgados Curiosidades dos melhores
episódios, como acontecem as entrevistas?
(01:03:03):
Como é o estúdio? O que nunca foi contado no
assombração. Descubra a fundo o podcast que
você ouve e entre ainda mais na sintonia paranormal do
assombração com primeiro livro do nosso podcast no ar, o
verdadeiro lado paranormal. Adquira já o seu.
(01:03:26):
Envie um Pix no valor de 15 BRL para a
chavepodcastassombracao@gmail.com.Depois nos envie o comprovante
do PIS no nosso Instagram e pronto.
Você já vai receber o nosso livro nas versões ebook e
audiolivro. No ar, o verdadeiro lado
(01:03:46):
paranormal. Assombração.
Assombração, notícias. Cias, paranormais e até mesmo em
(01:04:17):
locais onde o Sobrenatural a agendas diferentes formas nos
episódios pares. Continuamos com a tradição de
veicular sempre uma entrevista com nossos ouvintes e nessa
temporada os casos foram todos selecionados a dedo.
A terceira temporada do assombração será semanal,
durante os próximos 3 meses teremos um episódio por semana.
(01:04:41):
Sempre racistas, portanto, fiquede ouvidos prontos para os
próximos episódios. Do assombração?
Você já conhece nossa playlist com as melhores músicas dos
(01:05:03):
filmes e séries paranormais? Na assombração FM você pode
ouvir mais de 7 horas de músicasjunto com a gente.
É só pesquisar por assombração FM no Spotify.
Ou no YouTube? E pronto gratuitamente.
Você nos acompanha ainda mais e se conecta a nossa sintonia para
normal. O link da playlist está na
(01:05:25):
descrição deste episódio. Assombração FM.
Assombração, notícias. Os mistérios paranormais de um
casarão antigo em Paranapiacaba.No episódio 61 do assombração,
(01:05:46):
entraremos em um casarão conhecido como Castelinho, onde
moradores da Vila que pertence àcidade de Santo André, em São
Paulo, afirmam que vultos, vozese murmúrios são ouvidos.
Espíritos de pessoas que ali viveram, inclusive do engenheiro
chefe da antiga Vila ferroviária, são vistos na
residência até. Os dias de hoje?
(01:06:08):
Eu fui pessoalmente até lá e no episódio 61 você vai entrar
junto comigo e descobrir o que de fato acontece no casarão da
linha férrea. Mais histórica do Brasil.
Portanto, fique ligado nos próximos episódios do
assombração. Participe da nossa pesquisa de
(01:06:30):
qualidade. Todos os nossos episódios são
produzidos para criar uma experiência imersiva única a
você que me ouve agora, por issoprecisamos da sua opinião e
avaliação para entender e saber do que você gosta.
Então, melhorarmos ainda mais a qualidade dos nossos conteúdos
(01:06:51):
nos novos episódios e temporadas.
Assim, a sua experiência ao nos ouvir vai ser cada vez melhor.
A pesquisa de qualidade do assombração é tão rápida e
simples que você pode responder agora mesmo.
Enquanto me ouve o link da nossapesquisa está na descrição deste
episódio. Voltamos a apresentar
(01:07:16):
assombração. Voltamos com a nossa sintonia
paranormal e o relato da internet deste episódio é dos
ouvintes caco de Paula e vanuza Nunes.
Portanto, vamos agora aos relatos.
(01:07:40):
Olá, Levi, tudo bem? Aqui quem fala é caco de Paula,
tenho 41 anos, sou professor e moro em Joinville, Santa
Catarina. Bom, revi conforme eu te
retratei pelas mídias sociais, é?
Eu possuo várias histórias que envolvem a minha vida e o
Sobrenatural desde que eu era bem pequeno.
(01:08:02):
Mas essa história que eu separeipara te contar agora, ela não
aconteceu diretamente comigo, embora eu estivesse na mesma
casa, eu estava em outro ambiente, mas ela envolve
diretamente os meus filhos e a minha ex esposa.
Então primeiro, eu vou tentar. Ambientar você na situação.
(01:08:23):
Para você, os ouvintes da situação, para logo depois eu
começar na história em si. Eu conheci a minha esposa em
2003. E foi uma coisa muito rápida.
Nós nos conhecemos o dia 19 de junho e no dia 20 de setembro
nós estávamos dentro do cartório, nos casando.
(01:08:44):
É logo depois que nós nos casamos cerca de umas 2 semanas.
3 semanas depois, eu acho. É que ela sentia dores
abdominais, foi fazer um exame. E descobriu que estava grávida?
Então, foi uma grande Alegria para nós.
EE assim que nós nos casamos, nós nos mudamos para uma casa
(01:09:06):
que ficava num bairro mesmo bairro que minha mãe morava.
Aqui em Joinville mesmo. E foi uma casa, foi um achado
assim porque ela era uma Casa Grande, ela tinha uma boa
disposição, era uma casa que tinha 4 quartos, terreno murado,
embora ficava em uma região maisperiférica, tinha um aluguel bem
barato e era uma casa muito boa pra gente.
(01:09:28):
E nós locamos a casa a princípiosem ver ela por dentro.
A gente passou do lado de fora, vimos a placa de aluga, se
ligamos, falamos com o proprietário, era direto com o
proprietário e não com a imobiliária.
E então nós nos mudamos para essa casa.
No No dia que nós nos casamos, no caso.
Antes da da efetuarmos a mudança, a gente foi fazer
(01:09:52):
aquela limpeza na casa et ceterae tal, para colocar os móveis e
o proprietário da residência veio junto para entregar a chave
para que nós pudéssemos entrar na casa e vermos a casa em si e
no momento que eu entrei na casaeu comecei a me sentir mal.
Eu comecei a sentir uma sensaçãode afogamento.
Era estranha, a casa era estranha, tinha algo nela que
(01:10:15):
não, que não era bom, porque eu sentia isso.
E ele começou a apresentar para a gente a.
A os cômodos da casa, et cetera e tal e uma das portas estava
trancada, lembrando é, esqueci de explicar isso anteriormente.
Quando eu conheci minha esposa, ela já tinha 11, filha do
primeiro casamento, né? E na época estava com 1 ano e 5
(01:10:39):
meses, um ano e 6 meses. Então nós resolvemos deixar ali
a minha filha porque ficava anexo, né?
Ficava bem do lado do nosso quarto, aí havia um quarto
trancado e depois um outro quarto vago já aí já junto à
cozinha. E daí eu questionei aquela por
que quarta ao trancado? Ele falou, não olha, me separei
(01:11:00):
recentemente, então tem algumas coisas minhas aqui ainda.
Vocês são uma família pequena, não vão precisar usar todos os
cômodos da casa, por isso que eutô fazendo aluguel um pouco mais
barato. Eu disse, tá bom?
Afinal de contas a gente não nãovai usar esse quarto mesmo é a
vir os o quarto para mim é ver oquarto pra minha filha, viu?
Um quarto onde eu farei meu escritório?
(01:11:20):
Eu sempre tive escritório em casa.
Aliás, estou gravando agora do do meu escritório em casa,
sempre tive escritório em casa, então não via necessidade
daquele quarto. E desde que nós nos mudamos para
aquela casa, eu sempre senti sensações muito estranhas, como
por exemplo, o que eu estava sendo observado.
Em especial, me incomodava muitoo quarto onde ficou minha filha,
(01:11:44):
porque toda vez que eu passava pela frente do quarto e a porta
estava aberta, eu tinha plena sensação de alguém.
Está me observando. Além disso, eu sentia uma
coceira muito forte na minha perna.
Estranho, não é minha perna direita.
Tanto que começou a dar algo queparecia uma psoríase na minha
perna direita. Era engraçado que eu só tinha
(01:12:06):
essa sensação quando eu estava na frente daquele quarto.
No escritório da casa, que era um geo, passava também grande
período do dia porque além de dar aula, eu estava montando uma
empresa de publicidade na internet nessa época, então eu
passava várias horas do dia quando eu estava em casa,
passava no escritório e principalmente de madrugada,
(01:12:27):
porque afinal de contas, eu tinha aula durante o dia.
Também aproveitava os pequenos tempos livres que eu tinha, mas
a minha madrugada era dedicada acolocar os trabalhos extras em
dia, montar site, fazer publicidade de um modo geral.
E, eventualmente, alguma locuçãocomercial, alguma coisa do
gênero. Muito bem consta que várias
(01:12:47):
vezes a gente estava no escritório, minha ex esposa e eu
e minha filha, lembrando que elaera pequena nessa época, ainda
não tinha feito 2 anos. E eu via vultos que pareciam
sombras de morcegos. Gigantes se arrastando pelas
paredes. E era muito engraçado, porque a
minha ex esposa, ela era completamente cética.
(01:13:09):
Ela não cria em absolutamente nada desse tipo de coisa.
Vinda de uma família evangélica,não é uma família
neopentecostal, então ela não não acreditava em nada dessas
coisas que eu via que eu sentia,não levava a Sério mesmo.
E muitas vezes eu vi esses vultos passando e eu acompanhava
eles com a cabeça e quando eu olhava a minha filha também
(01:13:31):
estava acompanhando com a cabeça, então com certeza ela
também conseguia ver. Talvez por ser uma criança
pequena. A sensibilidade dela fosse um
pouco mais ativa, né? E ela conseguisse ver esse tipo
de coisa. Pois bem.
A gravidez do meu filho foi uma gravidez bem complicada.
É, foi uma gravidez de risco. Ele nasceu prematuro.
(01:13:52):
Então, e muitas coisas estranhasaconteceram durante a gestação.
Nem vou colocar todas aqui outrahora, talvez eu eu exponha
melhor elas para ti. Mas muitas coisas bizarras
aconteceram naquela casa duranteo período da da gestação.
Do meu filho? Mas ele nasceu com embora
prematuro, com bastante dificuldades.
É hoje. Ele tem 18 anos, então.
(01:14:15):
Enfim, não é? Teve Boa Saúde, está, está muito
bem, obrigado. Acontece que eu havia pego 11
site para uma empresa relativamente grande aqui da
cidade para fazer. Que estavam tomando uma bastante
o tempo nesse período, esse meu filho recém-nascido devia estar
com mais ou menos um mês e meio de idade.
(01:14:35):
Eu passava longos períodos da madrugada dentro do escritório.
Trabalhando em um Belo dia como sempre, a gente jantou, né?
Minha esposa, minha filha e eu. É Ela foi pro quarto deitar o
berço do meu filho ficava no nosso quarto, ficava.
Bem junto à nossa cama. É, eu ainda fui pro quarto com
(01:14:56):
ela, fiquei alguns minutos ali. Eu acho que talvez vendo alguma
coisa na TV, alguma coisa assim.E depois fui, né, de espera que
já vou trabalhar e voltei pro escritório e lá eu fiquei
absurdo trabalhando e ela com certeza dormiu et cetera e tal.
Até que de repente. Eu escuto ela dá um Berro.
(01:15:20):
E no mesmo momento que ela dá umBerro.
O meu filho começa a gritar. E a minha filha, que está no
outro quarto, também começa a gritar.
Você correndo do escritório. E entrei no quarto.
A passei pelo pela, pela frente do quarto da minha filha, ela
estava berrando. Eu cheguei até o quarto, vi
(01:15:41):
minha esposa com meu filho no colo.
Em estado de choque, corri para o quarto da minha filha, peguei
ela. Levei ela pro nosso quarto,
fechei a porta, tranquei e perguntei o que que estava
acontecendo. Porque, afinal de contas, era
uma. Era uma situação bem.
Assustadora, não estava vendo nada ali, não estava vendo
absolutamente nada. Aí aconteceu.
(01:16:04):
E daí? A minha filha começou a
reclamar, botou a mão nas costase disse que estava doendo.
E a gente levantou. A camisa dela, para ver.
E havia dos 2 lados das costas dela.
Sinais de 3 garras. Como se alguma coisa grande.
Tivesse tentado? Puxar ela ou levantar ela?
(01:16:29):
E havia 13 sinais de garra dos 2lados das costas dela.
Aí, minha esposa automaticamentepegou.
E levantou a abrir o TIP top. Que meu filho estava vestindo?
E ele também estava sangrando. Com 3 garras?
Dos 2 lados. Das costas deles?
(01:16:52):
Bom. Agora eu vou contar, então.
Qual foi Oo relato? Que a minha esposa me contou
assim que ela se acalmou. Ela começou a me contar, o que
que havia acontecido. Eu havia saído do quarto.
Já devia fazer mais ou menos uma. 1 hora e 62 horas, e havia
(01:17:13):
ido pro escritório. E ela tinha o hábito de deixar a
TV no mudo, mas ligada para ter uma luz para ter o Mano alguma
claridade. Dentro do quarto?
E a porta ficou encostada, não completamente fechada, mas a
porta ficou encostada. E demorou para ela conseguir
(01:17:34):
pegar no sono. Naquele estado ainda de vigília
de quem? Está indo para o sono, mas não
está. Até que de repente, ela viu a
luminosidade da sala de estar que a luz estava acesa.
Está da porta se abrindo. E daí, ela automaticamente bateu
de canto de olho e viu que tinhaum vulto.
(01:17:56):
Parado na porta, que logo ela imaginou que fosse eu.
Então esse vulto ficou parado naporta.
Ela ainda teve intenção de perguntar se eu IA vim deitar,
mas. Para não acordar o bebê.
Ela não, não deu atenção. De repente, ela sentiu que esse
vulto foi em direção à parede. Como se ele tivesse.
(01:18:18):
Agarrado na parede, sabe o Homem-Aranha quando ele anda
pelos prédios, foi mais ou menosisso que ela viu de canto de
olho. Essa coisa subiu pelas paredes.
E ela ficou em choque, e essa coisa parou ao Lago da cama do
lado que eu deitava, ela estava virada de costas para esse lado.
E essa coisa subiu na cama e deitou ao lado dela.
(01:18:44):
E ela sentiu que não Era Eu. E que também não era outra
pessoa, era alguma coisa mesmo que estava ao lado dela pesando
na cama. Como disse, ela era de família
evangélica. Então ela começou AA orar.
Em voz baixa, mas ela com pensamento, ela começou a orar.
(01:19:05):
E a repreender aquela presença? Que ela sentia ser maligna e que
estava ali no quarto. E, nesse momento, no fervor dela
da oração dela, foi que ela. Viu?
Literalmente, essa coisa se arrastar.
Por cima da cabeceira da cama e em direção ao berço e tentar
(01:19:26):
levantar meu filho e ela gritou e ele gritou.
E no momento que essa porque eles gritaram essa coisa se
dissipou. Como uma sombra que se dissipa
no ar é a minha filha, estava berrando ao mesmo tempo no
quarto dela, minha filha. Acho que ela ficou com a
cicatriz ainda durante uns 3 ou 4 anos, até um pouquinho antes
de eu vir aqui fazer essa gravação.
(01:19:47):
Eu ainda fui perguntar pro meu filho se ele ainda tem essa
cicatriz nas costas, porque era uma coisa que era muito
aparente. E daí?
Ele ainda foi olhar e disse, não, pai, olha realmente já num
não tenho mais, não é? E mais, até os 1213 anos dele
ainda era bem visível dos 2 lados das costas dele.
Essas cicatrizes de garra? É, eu estava de plantão na Santa
(01:20:17):
casa nesse dia. E aí tinha uns pacientes lá que
estava com covide, e eles foram remanejados para uma outra aula.
E teve um paciente? E ficou sozinho porque ele já
estava se recuperando, então a gente não queria deixar todo
mundo junto. E ele, e de manhãzinha, quando a
(01:20:40):
gente passou lá pra fazer a visita, ele estava com as coisas
dele, tudo arrumado na bolsa já tudo direitinho, com o celular
na mão. Dizendo que IA ligar pro filho
dele, vim buscar ele. Aí a gente falou, mas por que
que você está com as coisas assim, todas arrumadas?
Já você não tá de alta não. Aí ele falou do jeito.
Assim estou de alta. Assim veio uma enfermeira e um
(01:21:02):
médico aqui de madrugada e me deram alta.
E aí a gente ficou, não, o senhor está enganado.
Você não estava sonhando não. Ele não é verdade.
E assim a gente. Ficou assim um pouco.
Pense porque ele não estava desorientado.
Né? Ele não estava sob efeito de
medicação, alguma coisa que fizesse com que ele, tipo,
(01:21:25):
tivesse, tendo alucinações, alguma coisa assim, nada disso.
Então, até hoje a gente não sabequem foi esse médico e essa
enfermeira que deu alta a ele demadrugada EE ele já estava com
com o telefone na mão, tipo ligando para os familiares dele.
Vim pegar ele no hospital. EE nesse mesmo local, nesse.
(01:21:46):
Nessa mesma sala, aconteceu outro fato.
Que foi 11 senhora estava internada lá também.
Paciente de covide e aí ela começou a chamar a gente pra
ficar, ficar lá com ela e aí elafalou que tinha, estava vendo
uma mulher. Sentada do lado da cama dela,
(01:22:06):
chorando, uma mulher branca. I.
Gente chorando lá. E o que é que acontece?
As características que ela deu dessa mulher era de uma paciente
que tinha morrido há 2 dias atrás com covide, que era uma
mulher branca do cabelo curto e gorda.
Teve um outro local que eu trabalhei, era um hospital, ele
(01:22:30):
estava fechado esse hospital e aí é, abriram ele novamente por
conta do covide, então depois. Demitiram todo mundo, quase todo
mundo ficou. Poucas pessoas lá e eu fiquei
trabalhando na esterilização. E o que é que acontece?
Centro cirúrgico de lá é muito antigo, um hostal muito velho e
(01:22:53):
o pessoal sempre contava que lá acontecia essas coisa.
E aí? Eu fui assumir OOOO plantão de
uma menina que parou de ir. Eu não sabia o motivo, não é?
E aí, beleza? Todo dia, quando eu chegava lá,
eu escutava a porta batendo e escutava alguém tossindo perto
(01:23:16):
de mim, tipo, fazendo um barulhoassim.
Sabe, e escutava isso várias vezes.
E aí eu sempre não estava me justificar.
A deve ter sido um alguém que passou deve ter sido na rua que
eu deixava as janelas abertas. E aí, sendo que nesse hospital
só Era Eu à noite, só Era Eu e oVigia.
(01:23:37):
O Vigia ficava na parte de baixo, eu ficava no na no centro
cirúrgico, na parte de esterilização.
E aí eu comecei a falar com uma amiga minha que estava me
sentindo mal, porque eu ficava ouvindo isso o tempo todo, porta
batendo, sem ter vento e eu fechava a porta e depois eu
escutava o barulho de porta batendo.
Quando eu IA olhar, não via nenhuma porta aberta.
(01:23:59):
Então eu desci. Ela, me, minha amiga me
aconselhou quando eu chegasse láé eu falasse assim que teria que
estou aqui para fazer o meu trabalho, que eu não quero fazer
mal a ninguém e que. E que eu IA só fazer o meu
trabalho pronto, aí eu fiz isso aí teve um dia que eu abri todas
(01:24:20):
as portas, todas as todas as portas do centro cirúrgico, do
banheiro de tudo, e falei assim.Eu estou aqui só para fazer o
meu trabalho. Não vi fazer mal a ninguém,
estou aqui só para fazer o meu trabalho.
Não vim fazer mal a ninguém, eu falei isso nos corredores em
todas as salas. Depois desse dia.
Eu nunca mais. Vi nada de estranho.
(01:24:41):
Nunca mais escutei tu, Ciro. Nunca mais ouvi porta bater,
nada, nada, nada, nada. E aí depois eu descobri que a
menina que eu estava substituindo ela, ela tinha
saído correndo do hospital porque tinha visto uma mulher
loura perto dela em pé, toda de branco e nunca mais voltou pro
plantão e eu estava assumindo o lugar dessa técnica que viu isso
(01:25:01):
é nesse. Nesse isolamento tinha cada
história bizarra que sempre que eu sabia que na escala eu iria
ficar de plantão com esses pacientes nesse exato local eu
vendia o meu plantão. Eu já cheguei a vender plantão
por 200 BRL. Sendo que o plantão era 120.
(01:25:24):
Eu vendia porque eu não queria ficar nesse local.
Por conta dessas histórias, porque.
Não só eu, mas outras colegas também já tiveram essas
experiências. Gostou desse episódio?
Então envie para alguém que vocêsabe que também vai curtir o
nosso conteúdo. Se você tem uma sugestão de
pauta para os nossos próximos episódios, pode entrar em
(01:25:46):
contato através das nossas redessociais ou do nosso e-mail.
E para ficar mais fácil, os nossos links estão sempre na
descrição desse episódio. E se você me ouve agora pelo
Spotify, eu peço um favor muito grande para você, vai até a
parte de cima aqui do nosso perfil do Spotify e deu uma nota
que você acha justo para o nossopodcast, dando a sua nota, mais
(01:26:08):
pessoas vão conhecer e vão ouviro nosso programa, que vai ficar
cada vez melhor. Agradeço a você pela sua
audiência e por ter escutado o nosso episódio até agora.
E esse foi mais um episódio do assombração aqui.
O Sobrenatural é sempre levado aSério.
Tenha sempre uma Câmera por perto para você capturar imagens
(01:26:29):
naquilo que vão duvidar quando você contar agora, o que resta é
me despedir de você e dizer boa noite, ouvinte.
Boa noite. De São Paulo Levy palomo
desligam. Você ouviu, assombração?
(01:26:52):
Um programa criado e apresentadopor Levy, Paloma?