BonusCast #176: O Oscar é das mulheres

Padrões de beleza, diversidade, representatividade... como está Hollywood nos dias de hoje? Nessa edição do BonusCast, Rodrigo Sanches, Vini Lima, Allana Dilene e Beatriz Blanco recebem Julia Gavillan para debater o protagonismo das mulheres nos filmes indicados ao prêmio de Melhor Filme no Oscar de 2025.

Episode Transcript

(00:00):
Bom, só para eu fazer um teste aqui eu estou falando, eu estou
vendo a minha ondinha, beleza, está funcionando, Glória Pires,
por favor. Não sou capaz de opinar muito.
Bom, Bia. Não, pelo amor de Deus.

(00:31):
Olá a todos. Começando mais uma edição do
bônus cast, o podcast do bônus stage sobre jogos, videogames,
entretenimento eletrônico e cultura pop.
E hoje, cinema. Ainda por cima, eu sou Rodrigo
Sanchez. Junto comigo, o meu queridíssimo
Vini Lima, olá, meu querido. Esse é um momento de Felicidade,

(00:52):
eu gostaria de beijar a todos porque vocês são a imagem da
Felicidade para mim. Isso é a Coisa Mais Linda que já
aconteceu em toda a minha vida. Quero agradecer a todos aqueles
que fizeram isso acontecer, aqueles que não fizeram, porque
talvez no futuro eles o façam. Eu não mereço isso, mas agradeço
do fundo do meu coração. Obrigado à academia por esse
grande presente de amor. Quero agradecer as minhas

(01:14):
amigas. Atriz, alane Júlia.
Elas são minhas musas e minhas paixões e quero agradecer ao meu
pai, Rodrigo Sanches, que me deuo maior presente de todos, a
participação aqui nesse podcast.E obrigada, Federico feline,
porque ele me ensinou a amar o cinema.
Dedico esse prêmio a todos aqueles que ainda acreditam na

(01:35):
beleza da vida. Grazi grazibilli.
Lindo. Nosso.
Nosso. E olha, lindo, lindo, lindo.
Tudo bem com você? Tudo ótimo, tudo maravilhoso, e
você? Tudo bom também, Vini, hoje.
Eu queria só fazer um ressalte que eu odeio pra mim esse osso

(01:55):
pra mim eu detesto esse filme. Eu não assisti porque esse osso
era o mais chato que tem, porquetudo era AI lavi tela lavi tela
EEE. Para mim é não a vida não é dela
aqui. Positividade, mas está tudo bem,
graças a Deus. Obrigado.
E hoje, olha só, a gente está. Muito acompanhado.
Hoje está especialíssimo demais,não é?

(02:16):
É que vocês que estão, os nossosouvintes, eles já, né Oscar?
Já misturei telespectador, uma coisa de louco.
Os nossos ouvintes. Eles não estão vendo os vestidos
que essas mulheres estão usando aqui?
Com certeza. Olha só, atendendo a pedidos,
porque pessoas vieram para nós falando, quando é que ela vai
voltar? Ela está aqui com a gente.

(02:38):
Beatriz Blanco, olá. Olá.
Sempre um prazer ser temporariamente liberta do
cativeiro do doutorado, né? Devo voltar para lá assim que a
gravação terminar. Estou usando um Belo traje de
gala aqui quando como comentou oVini, né?
Uma camiseta do off Spring velha?

(02:58):
Mas é isso, eu vim trajada, estou super feliz de participar.
Muito bem-vinda novamente, faz tempo que você não grava.
Tem que sair a tese, né? Não falta pouco?
Vai. Falta pouco.
Vem aí. Diretamente de mares
internacionais, Alana dilene, a nossa correspondente
Internacional, olá, minha querida.
Olá Rodrigo. Olá Beatriz.
Vini. Muito obrigado aqui, inclusive

(03:20):
fazendo aqui referência né? Ao traje que eu estou vestindo.
Eu estou em pleno sinal havaiana, certo?
Aqui muito brasileiro em Chicago.
A uma calça de moletom e uma blusa de frio conhecido como
casaco. E não é casaquinho não, né?
Não é blusa de frio, né? Aí para os Paulistas, né?
Pra gente é só casaco mesmo. E.

(03:41):
Tendo aqui a menos, 3. AI que.
Graus Celsius, ó eu. Sinto uma inveja de leve, porque
eu eu detesto calor, né? Ah, eu também.
E aí, nossa, eu queria muito estar com uma blusinha.
Acho válido, acho válido. AI, gente, eu passo muito mal no
calor, então assim, eu eu imagino que deve estar uma merda
aí para você por causa do do frio.

(04:03):
Está nevando provavelmente, né? Hoje não, mas a gente já teve
alguns episódios de neve. É, mas em alguns momentos eu
confesso que eu invejo. Por causa do?
Frio? Eu queria muito ver neve e fazer
bonequinha assim, com a mão. Sabe aquelas coisas bem cafona?
Eu gosto, eu adoro isso. Estou esperando que caia a neve
bastante para fazer um. Eu tiro uma foto e mando para

(04:24):
você vídeo. Vai dar bom por?
Favor e hoje nós temos também convidada especial assim
especialíssima, né? Que que já gravou com a gente.
Mas assim é, é sempre nessa época do ano que vem.
Oscar ela vem, grava com a gentetoda.
Julia gavilan. Como que você está, minha
querida? Estou bem, apesar do calor.

(04:45):
Eu estou bem? É.
Eu também estou trazendo um belíssimo vestido.
Não estou de vestido. Eu estou com uma camiseta de
Jumanji, que eu ganhei, de uma entrevista, que foi horrível.
Pelo menos você ganhou uma camiseta para lembrar dela.
Foi uma experiência traumatizante, mas virou uma
camiseta que eu uso em casa. A camisa, pijama, né, aquela que

(05:06):
você usa? É, ela nem é muito pijama,
aquela que você usa em casa, quando AI, nossa, eu preciso ir
ali na padaria, eu vou. Já está com a camiseta, é isso?
É, mas sim, variavelmente esses itens que a gente ganha de
coletivas de imprensa. Camiseta?
Vira tudo, roupa assim não é quevocê usa em casa, mas batidinha.
Sempre tem uma, por sinal de um filme da Warner que eu uso para
dormir. Virou pijama, qual?

(05:26):
Que é o filme? Só pra gente saber se é bom.
Mas não é isso que eu não preciso falar não, tá tudo bem?
Eu acho. Será que era doutor sono?
Talvez, talvez sim, talvez não. Aí acho temático.
Eu acho que é uma camiseta de Emília Perez.
Vestiria, não, mas. Aí que tá, né?
Essa gente usaria o quê de pano de chão, né, minha gente?

(05:48):
Que bom que não teve. Olha, bom, enfim, vamos falar
muito sobre Emília Perez e outros filmes, porque assim?
É o caminho para o Oscar. O Oscar está chegando, nós
estamos muito assim, apreensivos, porque, afinal de
contas, temos aí ainda estou aqui concorrendo a melhor filme,
melhor filme Internacional e Fernanda Torres concorrendo à

(06:11):
melhor atriz. Conversa vai, conversa vem nessa
coisa de vamos assistir os filmes que estão concorrendo aí
ao prêmio de melhor filme do Oscar.
Chegamos a uma grande conclusão que também não é nada demais
assim, né? Tipo, é meio óbvio para falar a
verdade que. Esse Oscar fala muito sobre
mulheres uhum, né? Então dessa vez a gente está
aqui hoje desse grande time parafalar um pouco disso, né?

(06:32):
De como que está o Oscar esse ano, os filmes indicados e dando
um foco nessas grandes históriasmais feminina.
Lembrando pessoal, que nós vamosfalar desses filmes hoje, então
vocês podem ficar tranquilos comuma coisa, porque não vão ter
spoilers, podem ficar tranquilos, podem assistir os
filmes depois, né, caso você nãotenha assistido ainda, mas nós
não vamos dar detalhes, então é um.

(06:54):
Um podcast spoiler free. Vamos lá, vou começar
perguntando para vocês dos 10 filmes, né?
Que que vocês já assistiram dessa lista aí?
Quase todos faltam se. Passou de 5, já é metade, né?
Então é, faltam 31, tá na boca de ver essa semana vem aí, falta

(07:15):
a brutalista nickel Boys e um completo conhecido que vai
estrear aí na boca do Carnaval, né?
Mas de resto, esse ano eu consegui me organizar de um
jeito que eu consegui ver muitascoisas sem precisar correr lá na
frente, sabe? Eu estou junto com você.
Eu vi 7 Bia também, né? Nós vemos.

(07:35):
Estamos na mesma situação, a gente não viu exatamente esses 3
mesmos. É, eu ainda vejo os outros, né?
Eu não vejo só os. Ah, sim, sim.
Eu ainda tenho que ver os de animação, eu ainda tenho que ver
os outros indicados em categorias que não estão em
melhor filme. E os curtas que estão por aí
disponíveis, os que não estão, amaioria não está, né?
Infelizmente é. Mas tem uma longa lista de

(07:58):
filmes para ver se está disponível.
A gente encontra em algum lugar,mas tem muito filme para ver,
muito. Não essa época.
Ó é bem. Cansativo.
Eu assisti e fiz Rodrigo assistir comigo, que eu sou
muito fã. A gente viu o Wallace gromemit,
porque eu adoro. Eu amo, eu amo.
É um dos melhores do ano. Ele é muito.
Bom, é muito bom, eu? Confesso que eu nunca vi nenhum
do Wallace gromemit até. Né?
A Bia falava, vamos ver se daí agente acabou assistindo.

(08:20):
Eu amei e eu quero ver Oo. Pinguim é maravilhoso, né?
Muito bom os. Personagens.
São muito legais. Alana, você viu quantos aí até o
momento? Eu estava fazendo as contas
aqui, gente, foi mal. Eu sou de humanas, é?
Eu vi 6 dos filmes dos melhores,do dos melhores filmes.

(08:41):
E eu ainda quero ver também os de melhor filme Internacional,
pelo menos. Hum.
Boa, né? E o Vini?
Eu eu vou. Deixa eu somar aqui também, que
eu também sou de humanas. Esse aqui 2 horas e meia eu não
assisti nenhum filme do Oscar e aí não assisti sequer o iked.
Mas a música eu já escutei assim, a cansar de ver, né?

(09:03):
Visto aí o episódio passado que tivemos aí um grande momento de.
Sentir Ivo nesse podcast. Você ainda não assistiu o iked?
Não, você acredita é que sabe. É que eu passei por uma semana
bem complicada, né? Teve um todo, um vuco vuco de
COVID aqui com os meus pais, tarará tarará, eu tive que
estudar para uma prova e aí foi todo um tererê tererê.
E aí, sabe o que eu vai indo assim, a vida vai andando e aí

(09:25):
eu não parei pra assistir nenhumfilme, eu não assisti nenhum
filme do Oscar. Acho que geralmente eu assisto
pelo menos um. Ah, assisti um, mas não esse ano
não assisti só vergonha da profson.
Eu estou aqui hoje, queridos ouvintes, eu estou aqui hoje
para ser agora. Pires, elas vão falar dos filmes
tudo e eu vou falar assim, não sou capaz de opinar.
Fui contratado hoje aqui para estar aqui para fazer esse, para

(09:46):
fazer isso. Importante é isso, é participar
também. É claro.
E assim, as fofocas os. Ah, das fofocas a gente sabe.
A fofoca ele sabe todas, porque eu compartilho todos.
Exatamente as fofocas. A gente está a par de tudo.
Aqui é pra. É isso, na verdade, que eu vim.
Só que vocês não estão vendo. Meu nome está como Glória Pires.
Mas na verdade eu estou de ler um lobo.
Essa é a realidade aqui. Bom.
Vamos falar do Oscar que vem aí essa grande premiação que a

(10:09):
gente ama odiar, né? Mas esse ano a gente tem muitos
motivos para estar acompanhando,porque tudo indica que vai ser o
melhor Carnaval de todos os tempos.
Fazendo uma pergunta aqui que foi pontuada aqui na nossa
pauta, né? Já se passaram 8 anos, né,
depois do meet you. E aí eu pergunto para vocês,
como que está a Hollywood agora?Muita coisa aconteceu, muitas

(10:30):
discussões chegaram para o cinema, para Hollywood, né?
E eu acho que agora esse ano é muito marcante, né?
Ver a quantidade de filmes é e das histórias que estão nessa
edição. Eu queria saber de vocês.
Ah, eu acho que uma coisa simbólica, né?
É que o meet you começou a teve lá o auge nas redes em 2017.
E o Trump estava no poder, né, é?

(10:50):
Verdade. E adivinha quem está no poder
agora de não? Pois é.
E imaginar, não é mesmo, pois. É, né?
Dá uma sensação assim que um círculo se fecha e um.
Pior se abre e o? Pior se abre, né?
Porque aí enfim, né? Quero também ouvir o que que
Julia e Alana tem a dizer, mas eu sinto que muita coisa veio,

(11:12):
foi discutido, a gente tem tido.Espaço para alguns debates que
não se tinha anos atrás, né? A própria questão de as pessoas
estarem mais conscientes de comoelas se dirijam.
As atrizes se dirigem as atrizesno tapete vermelho ou das
denúncias de abuso de assédio, né?
A serem aparecerem um pouco, masisso não quer dizer que nem

(11:33):
sempre elas são, né? Levadas elas às vezes não são
levadas a Sério, mas pelo menos elas estão pautadas.
A gente tem uma presença um pouco mais marcante de diretoras
aí, embora bem abaixo do que deveria ser.
Mas eu sinto que, por outro lado, a gente tem uma
diversidade que ela é muito superficial, né?
A própria presença de um filme que nem a substância, né, que
vai discutir o padrão de beleza.A gente tá numa era aí do

(11:54):
usempic, do padrão, da Extrema magreza, voltando com tudo, as
empresas que antes estavam ali no marketing de causa, falando
de diversidade, todo mundo dando11 passinho para trás com medo
de desagradar o mercado conservador.
Então eu sinto assim que a. É aquele avanço que é seguido de
um recuo assim, um avanço discreto, como se a gente

(12:14):
tivesse patinado em muita coisa.Sei que era ouvido.
As meninas também. Tem um lance com Hollywood já
desde o daquele movimento que foi o Oscar sou White, que eles
também abriram, na verdade, né? OA academia abriu para mais
membros, mais membros internacionais especialmente,
né? Para tentar dar uma
diversificada no seu nos seus votantes.

(12:36):
E a gente consegue ver uma diferença nisso entre os
indicados. Agora a gente tem mais filmes
internacionais sendo indicados em melhor filme.
É parasita. Abriu uma porta que nunca mais
será fechada, entendeu? Essa é a verdade, e não só de
diversidade de pessoas, né, mas também de diversidade de
histórias contadas. Então é isso, é um ponto

(13:00):
importante. E o que permitiu que isso
acontecesse é que a academia se se mostrou disposta.
Ah, não, não vamos trazer uma galera nova.
Vamos dar uma oxigenada nisso aqui porque não tá dando.
Então eles mudaram. Por exemplo, é pra você ser um
membro votante, você precisa é estar trabalhando na indústria.

(13:21):
Então não tem mais aqueles velhinhos de 90 anos.
Votando aleatoriamente, sabe? Então você precisa ser um membro
ativo da indústria, é? E o que acaba trazendo também
gente mais jovem, né? Para academia, então isso fez
diferença. E a academia ela exatamente por
conta dessa dessa imagem que elaestava ficando.
E aí tem um tem uma questão importante na academia que eles

(13:43):
não eles não querem ter uma famaruim, entende?
Porque como eles são a principalpremiação e organização de
cinema do mundo, a real é essa. Mesmo que a gente tenha, né?
Organizações regionais, a gente tem também gente do mundo
inteiro competindo. Então assim acaba a temporada de
premiações com a maior premiaçãodo cinema.
Mesmo que ela ainda seja bastante Americana, ela tem se

(14:04):
transformado também. Então tem uma questão importante
aí, na verdade, que é como eles queriam muito mudar essa ideia,
eles entendem que eles não podem, em conjunto, votar em
coisas que podem ser problemáticas.
Então, a gente tem aí 2 lados, agente tem um lado de pessoas
que. O voto que não separa um
artista, o artista da obra que não o artista é uma coisa, a

(14:26):
obra é outra. E você tem pessoas também que,
na verdade, elas não, não, não. Eu não posso votar nisso aqui,
porque isso vai passar uma imagem muito ruim, que é uma
conversa real de jornalistas compessoas atuais falando sobre
miliaperes, por exemplo, que é uma discussão que a gente vai
ter. Então, assim, a academia não
quer que ficar com uma imagem ruim.
Mas, ao mesmo tempo, eles não mudaram tanto quanto a gente

(14:49):
esperava. É o movimento Me Too mesmo.
A gente teve o movimento Me Too.Ao mesmo tempo que o case
Affleck, que estava sendo acusado de assédio, ganhou o
Oscar de ator coadjuvante. Foi literalmente naquele
período, foram naqueles 6 meses.Tanto que AO período dele que
ele conseguiu é fazer um acordo,né, com a pessoa que estava, a

(15:09):
mulher que estava processando ele.
Foi fora do tribunal, tipo, sei lá, se eu não me engano, foi
depois do Oscar, um pouquinho antes do Oscar.
Foi um período muito. Então assim, tem coisas que não
fazem diferença para voltante. Mas hoje em dia, como a gente
tem a mídia muito presente é esse.
Eu acho que vai ser um Oscar quevai mostrar.
Se eles se importam ou não com oque as pessoas pensam deles,

(15:30):
sabe? É Júlia te ouvindo aqui pensando
em em em outras coisas. Eu eu vou fazer minha fala, mas
eu acho que no fim eu vou direcionar um questionamento
para ti. A impressão que eu tenho é que
muitos desses avanços que a Bia citou, que você citou aqui,
falando aqui já um pouco de política, né?
Eles não são nada garantidos assim, uhum, nada vai ser

(15:51):
estabelecido. Como você falou, parasita?
Abriu uma porta que não vai ser fechada, oremos, sabe porque,
embora a gente tenha, esteja vendo cada vez mais filmes
internacionais concorrendo a aosprêmios mais badalados.
Digamos assim, eu tenho uma sensação que e isso é é
totalmente previsão de futuro, tá?

(16:13):
Eu tenho a sensação de que se sei lá, ano que vem ou em 2
anos, a gente não vê uma movimentação semelhante.
Isso vai retroagir. Porque a impressão que eu tenho
é que todos esses avanços, eles meio que estavam indo.
Eu concordo com você com a sua visão de que a academia não quer
ser mal vista porque ela lida com.
Diferentes culturas, diferentes sociedades, embora o core seja

(16:34):
americano, mas além dos Estados Unidos, todos esses avanços meio
que ficam ao sabor do que o mercado está lendo como algo
rentável. Então eu tenho muito essa
sensação de que é é um avanço nosentido que é conveniente para o
capital, e não só capital de dinheiro, mas capital óbvio, de

(16:56):
influência de política e enfim, né?
Um meio que moda de troca, eu queria saber.
De você, o que é que você acha aí, já que você realmente tem
uma cobertura constante de cinema, e não só cinema
americano, né? Mas também em várias outras
áreas. Eu acho que tem uma questão
muito importante na academia hoje em dia que é, a academia
virou uma resposta de Hollywood,uma resposta da indústria ao que

(17:20):
está acontecendo. Então a gente já estava vendo
nos últimos anos uma quantidade insana de pessoas que estavam
perseguindo pessoas trans. Então, assim, a resposta que a
academia estava dando a isso foram as trilhões de indicações
para Emília Peres. Aí a gente não entra nos no
mérito se é bom ou não, sabe? Eu acho que nesse sentido que

(17:43):
você falou sobre o mercado, é quando isso se torna uma
Bandeira. Aí eu acho que entra o mercado.
Que é a Netflix escolher lá em Cannes, comprar um filme que
tinha uma personagem, uma protagonista, que é uma pessoa
trans. Não só a atriz, mas também a
história em si. É com todos os problemas que ela

(18:03):
tem. Mas enfim, né?
Você tá comprando aquele filme sabendo que você vai fazer lá de
maio ou até é fevereiro, janeiro, fevereiro, uma campanha
pra que este filme? Seja vendido exatamente do jeito
que ele é protagonizado por uma pessoa trans e uma história
sobre uma pessoa trans. Então, assim, eu acho que a

(18:25):
partir o mercado começa a se movimentar nisso.
Quando ele usa aquilo como Bandeira, entende o que eu quero
dizer? O mercado está nisso.
O mercado, pelo menos, é como euvejo as a direção que a academia
está indo e a direção também. Não só da academia, tá, mas a
direção que as campanhas estão indo, porque campanha é uma
coisa primordial que a gente também tem que falar mais para
frente. É porque é isso que move também,

(18:46):
né? Move tudo, move.
Como funciona a temporada de premiações?
Então eu não, eu acho que não é no sentido de, Ah, vamos
regredir, vamos começar a, sei lá, parar de indicar mulheres.
Eu não acho que vai ser nesse sentido, mas eu acho que a gente
vai acabar vendo a os votantes abraçando cada vez mais essas
bandeiras. E eu falo bandeiras no sentido

(19:07):
comercial mesmo, entendeu? Como foi o caso de Emília Perez,
entende? Aí a gente pode ter outra
discussão, até que ponto? Isso está sendo vendido como uma
Bandeira e não como realmente 11avanço social, sabe?
Aí é outra questão, mas eu acho que é isso que vai acabar
acontecendo, exatamente porque agente está vendo 11 muitas
histórias femininas agora, né? Depois do ano passado, a gente
vê uma história masculina ganhando um Monte de oscars.

(19:29):
SIM, 1 filme bem sógeno, inclusive.
Né? E um filme bem sógeno.
EE, nada humanitário na verdade,né?
Sim, apesar dele tentar se vender como um, ele não é.
É nesse ponto, sabe quando a gente quando as campanhas vão
começar, as quando as. As campanhas vão ser vendidas
para que a academia consiga também passar essa mensagem que
ela quer passar. Talvez eu esteja sendo um pouco

(19:50):
positiva? Talvez.
Mas eu estou há tanto tempo acompanhando, sei lá, mais de 15
anos, talvez quase 20, acompanhando, acompanhando o
cinema e acompanhando a academiae acompanhando as evoluções e os
passos que eles dão. E as mudanças que eu não consigo
enxergar. Só se rola um golpe ali dentro,
sacou? Mas eu não consigo enxergar um

(20:10):
passo para trás tão grande. Uhum sabe que a gente veja, por
exemplo, o que está rolando nos Estados Unidos agora, em outros
países. Mas assim eu não consigo ver
esse passo para trás tão grande que a gente fala, caraca, a
gente regrediu de um jeito absurdo, como o caso que vocês
falaram em relação à indústria da magreza e tudo mais.
Eu acho que os os regressos estão nessas partes visuais, não

(20:31):
necessariamente no que a academia quer que que você
entenda que eles estão dizendo, acho.
Que eu entendo o que você diz também, Júlia, porque é uma
coisa a gente observar, por exemplo.
Sei lá, na minha pesquisa eu estou olhando muito a questão de
mercado de influenciadores, né? O que eu estou estudando no
doutorado, que aí a gente vê, né?
Todas as entrevistas que eu fiz,eu porque em mulheres feministas
elas falarem muito sobre como asmarcas que trabalham diretamente

(20:54):
com o consumo, né, consumidor final, que acabam pagando
publis, essas coisas. Tem abandonado um pouco as
campanhas de diversidade, porqueelas têm sentido que há uma.
Esse mercado já não está mais tão aquecido.
Mas isso é o mercado do consumo imediato.
Eu acho que realmente, de uma, de uma entidade que representa a
classe artística como academia, há uma tendência quando a gente

(21:16):
tem um conservadorismo aí, né, político e social, de que eles
até se apropriam um pouco disso para se colocarem como né?
Opositores, até mesmo no sentidobem comercial e cínico, cara,
porque eu acho que Emília Perez é isso, né?
É uma representatividade que elaé muito de mercado, eles me.
Ninguém assistiu o filme direito, a galera só viu que

(21:38):
tinha uma mulher trans, supostamente Latina lá e.
É exatamente isso. Mas era isso e realmente esse
lance da da academia se apropriar dessas bandeiras de
maneira comercial e cínica. Eu acho que realmente é um
futuro muito possível. Eu super concordo.
E aí a minha não, eu não vou dizer que é uma preocupação, mas
AA questão é se o mercado entende de maneira imediata que

(22:01):
o consumo, com todas as ressalvas desse termo.
Né? De diversidade.
Ele não vai ser tão rentável ou tão interessante.
Pode ser que a gente não tenha ofinanciamento para esses tipos
de produção uhum. E aí talvez a gente tenha
realmente uma dificuldade de esses títulos chegarem a órgãos
como academia, instituições comoacademia e outros festivais, né?

(22:21):
Mas isso aí fica para a gente discute ano que vem.
Só para complementar, eu acho que tem um ótimo exemplo quando
a gente fala disso, que a gente pode até sair dessa imagem.
Só dessa discussão em que a gente que é uma discussão mais
imediata pra gente que é o que aindústria quer que a gente veja,
tanto a indústria de Cosméticos quanto a indústria da beleza,
né? Como falam, é que acaba

(22:43):
refletindo nas coisas comuns, né?
De. Tudo, cinema, arte, enfim, acaba
refletindo. E eu acho que tem outra questão
aí, na verdade, que também é, por exemplo, um dos filmes que é
o favorito para ganhar um Oscar de documentário.
Chama no orderland, que é um documentário que fala sobre a
Palestina legal. E esse documentário não tem
distribuição nos Estados Unidos.Oh meu Deus.
Nossa, porque será, né? Ele não consegue encontrar

(23:06):
distribuição nos Estados Unidos.Hoje eu recebi um e-mail é do
the rap, que é uma publicação, né, Americana?
Que eles estavam. Eles estão promovendo um show
case, então eles mandaram e-mailpara para se cadastrar, né?
Para você assistir esse show case.
E aí quando eu fui abrir Oo negócio do show case tem 4
documentários e não tem o documentário favorito.

(23:27):
Caramba, gente. Que não tem distribuição nos
Estados Unidos? Caramba.
Então assim, eu acho que também está em várias coisas.
Não está só nas coisas que são imediatas, entende?
Também está em especialmente nessa questão.
Em guerras, produções ucranianas, sacou?
Então assim, a gente chegou um tempo, uma outra questão, né,
que a gente pode colocar nisso. A gente estava passando desde

(23:47):
que começou a guerra da Ucrânia.Estava rolando uma discussão de
não vamos boicotar tudo o que vem da Rússia, porque são todas
coisas estatais. Então não vamos boicotar, não
pode ter. E esse ano a gente teve um ator
russo que mora na Rússia, que mora em Moscou, que faz filmes
russos, indicado em atro coadjuvante, que é o ator de
anora uhum. Então assim, até onde esse
discurso vai? Também sim, quando a gente para,

(24:07):
para pensar nessas questões políticas que envolvem uma
organização e agora uma organização que é mundial.
Porque você tem gente do mundo todo, todo ano tem mais gente
entrando de do resto do mundo doque do próprio dos Estados
Unidos, do que americanos. Então, assim, tem várias coisas
aí que dá pra gente discutir sobre como a academia.
Mia está respondendo a essas coisas.

(24:28):
Sabe? E é até interessante até pra
gente questionar, né, que os limites que eles escolhem
exceder ou não. A gente tem um filme de body or
congor, né? Indicado ao melhor filme, que é
a substância. Mas a gente não tem um
documentário sobre a Palestina sendo distribuído, né?
Então o que que choca hoje é. Exatamente o que você está
falando, qual é o choque real, sabe?

(24:48):
Eu acho que conflita muito também com os interesses dos
Estados Unidos, né? Tudo isso, querendo ou não, é
como a questão do Eurovision, né?
Que tipo não teve Rússia num ano, mas Israel estava lá no
passado e também estava envolvido em guerra.
E os caramba, tudo. Então assim, a gente nunca vai
conseguir entender isso daí. E se vocês me permitem dizer,
puxando até essa discussão, é, eu acho que é muito das coisas

(25:10):
que estão acontecendo no momento, né?
Porque assim. Já ainda tá rolando, claro, mas
assim meio que já passou, né? A guerra da Ucrânia, tipo,
ninguém liga mais, sabe? Ah, então tudo bem, a gente pode
falar da Rússia novamente, entãotá acontecendo esse conflito na
Palestina ou na Palestina, a gente não pode falar a respeito
e eu acho até um de uma certa forma curiosa porque, né, por
exemplo, a gente tem Oo caso de de Emília Peres, que que fala,

(25:34):
né, de de pessoas trans, então. Me dá aquela impressão de que a
academia está levantando uma Bandeira também, sabe?
E ao mesmo tempo tem aquela coisa política, apesar desse
filme, ele não está é entre o melhor filme.
A gente tem Oo. Sebastien está, por exemplo, é
concorrendo a melhor ator para ofilme do aprendiz, que assim eu

(25:56):
não vi esse filme ainda. Eu vi.
E aí, você pode me confirmar se é isso?
Se isso é isso mesmo, tá, Júlia?Porque assim eu vi um trailer
desse filme. E assim o trailer, ele mostra o
Trump como um completo idiota. Aham é o que o filme faz.
OK, então assim, parece que elesestão levantando uma Bandeira
também de tipo, Ah, esse cara é um manézão e é o nosso
presidente hoje, sabe? E é muito doido porque, na

(26:18):
verdade, o Sebastián, ele ele estava entre os possíveis
indicados, né? Entre as apostas uhum.
Mas ele não estava por o aprendiz, ele estava por outro
filme chamado um homem diferente, se eu não me engano,
uhum. E é, né?
A de fer também é isso mesmo. E esse.
Esse filme era um filme que já está sendo falado desde sendo
isso no ano passado, e a galera estava não vai ser esse, ele vai

(26:39):
ser indicado por esse. E aí, na verdade, ele foi
indicado como Donald Trump e um aprendiz.
O filme é um bom filme? Não é um filme espetacular, mas
é um bom filme. Ele faz uma boa construção
exatamente para apresentar. Esse cara, esse idiota, que se
tornou presidente e hoje tem um tá numa posição de poder
gigantesca e que diferente do que ele faz, ele não se fez.

(27:02):
Ele foi criado pra ser o que elese tornou, porque ele sempre foi
um idiota. Então assim, todas as coisas que
ele, que ele, que hoje ele fala que foram coisas que ele criou
no sentido de é de comportamentoou de como ele vê o mundo, ele
teve um outro idiota por trás. Que ensinou isso tudo para ele e
tanto que ele não queria direitonem que esse filme saísse, né?
Porque mostrava realmente que tudo que ele fala sobre ele é

(27:24):
mentira. Tudo que ele fala sobre ele foi
11 coisa que ele que ele acabou sendo criado para ele se tornar
esse idiota muito poderoso. Então, realmente a indicação do
Sebastian Stan foi uma resposta.É muito óbvio que foi uma
resposta, sabe? Então, assim, de novo é a
academia, os votantes nessa instituição, né?
Com em forma dessa instituição chamada academia, dando uma

(27:44):
resposta de tipo, Ah, então vamos botar esse idiota aí para
que o resto do mundo veja que ele é um idiota no filme em que
ele se comporta como um idiota. Pandemia é um tipo de piar da
indústria, né? Do cinema, quase que isso, né?
É exatamente. Eu queria até puxar um pouco
mais. É na pra nossa discussão o os
filmes indicados AA categoria demelhor filme, né?

(28:05):
São 10 ou total? Eu vou falar inicialmente alguns
filmes que a gente não botou na meio que na pauta, mas estão,
né? Mas não entra diretamente em
relação ao assunto do desse podcast, né?
É o que eu quero dizer é, nós temos ali o brutalista, né?
Nós temos um completo desconhecido, eu vou colocar do
na parte 2 aqui também, mas achoque ele é ele é o mais ou menos

(28:27):
ali pra pra discussão. A gente vai falar um pouco disso
e o outro é nickel Boys, né? Mas a gente tá puxando um pouco
mais esses outros que eu vou falar agora, um deles.
É a nora. Também temos conclave, Emília
Perez, como a gente já comentou agora há pouco a substância, a
adaptação do musical Weekend e ofilme nacional, ou ainda estou

(28:49):
aqui. E aí eu queria falar um pouco,
apresentando um pouco desses filmes, né?
E falar mais dessa coisa do Oscar feminino, né?
O como esses filmes trazem histórias, né, que são
totalmente focados em personagens é mulheres, né, e
trazem diversos tipos de de discussão, né?
Claro, um ou outro de formas completamente diferentes, né?

(29:10):
Mas a presença tá ali envolvida.Pra começar, eu queria discutir
um pouco sobre o ainda estou aqui, filme do do Walter Salles,
com a Fernanda Torres concorrendo ao papel, também de
melhor atriz, né? E obviamente, ele é o meu
favorito. A gente vai puxar a sardinha pro

(29:30):
nosso lado, não vai ter jeito. Mas eu achei pelo menos pra mim
que AA indicação. É completamente válida, sabe?
Para estar ali no entre os melhores filmes, como você
falou. Ju, é depois que a gente teve
parasita e isso abriu essa porta, eu acho muito importante.

(29:50):
E para mim, além de tudo isso, ele é 1 MB tapa na cara de muita
gente aqui no nosso país, sabe? Principalmente de pessoas da
política, né? Elas sabem quem são, né?
Essas pessoas. E eu estou achando tudo isso
maravilhoso, porque eu estou vendo uma campanha bonita
rolando no mundo todo. Enfim, sabe?
Eu estou achando tudo maravilhoso.
Eu estou torcendo para levar os 3 oscars.

(30:12):
E na qual ele é esse filme, ele foi indicado?
Eu também é o meu filme favorito.
Eduardo pelo menos é um dos com certeza tá na lista de de de
favoritos assim, é um filme muito bem feito, é um filme
muito bonito. A campanha que a Sônia tá
fazendo, ela é muito boa, e o Salles tá muito tempo, apesar de
ele tá muito tempo sem fazer filme, ele tá muito tempo na

(30:34):
indústria, então ele tá produzindo coisas, ele tá
fazendo coisas em festivais, eleconhece muita gente, ele
produziu muita gente, ele deu grana para muita gente.
É durante esse período que ele ficou na dele, assim, sem
produto, sem sem dirigir os próprios filmes, é, até porque
ele também ficou 5 anos trabalhando para poder fazer
adaptação de ainda estou aqui, né?
Então ele não estava, não estavasentado sem fazer nada.
Como um bilionário. Ele é bilionário, mas ele não

(30:55):
estava. Ele é bilionário, mas e no
momento ele é o nosso bilionáriofavorito?
Né? Por enquanto, ele é o.
O grande cineasta independente Walter Salles.
Walter Salles, eu. Estou achando muito bom, eu
estou achando muito bom. As pessoas chamando.
Ainda estou aqui de. Filme independente eu estou
tipo, gente, o filme é da Sony. Não tem nada de.
Ele não tem nada de independente, ele é Sony e

(31:17):
Globoplay. Nossa, exato, sacou?
Todo milionário, o jeito que eleExplorer é diferente.
É diferente o jeito que ele cobra o meu cheque especial é
diferente, mas assim. Tem.
Tem uma questão que ele é, ele émuito experiente, né, em relação
a isso. Então, por exemplo, ele sabe que
ele não vai ganhar votos dos votantes americanos.
Então a campanha dele está toda focada na Europa.

(31:39):
Ele está passeando pela Europa. Fazendo campanha, sabe?
Então assim teve, teve Premiere muito antes na Itália, teve
Premiere muito antes na e na em Portugal, teve Premiere muito
antes na França. Então assim ele levou a Fernanda
Torres para Londres também para ter perguntas e respostas lá.
Então assim, ele sabe o tipo de campanha que ele tem que fazer,

(32:01):
porque um ele sabe como a academia expandiu e ele sabe que
ele não vai conseguir votos de americano uhum, ele sabe disso.
Ele sabe que a galera, por exemplo, vai escolher a Demi
Moore, porque a Demi Moore? Está lá há muito tempo e a Demi
Moore já já passou essa imagem de que a campanha dela ajuda,
né? Então, assim, essa imagem de
que, olha, é uma atriz que estava largada, sacou?

(32:23):
Ela não tinha mais tantas oportunidades em Hollywood e ela
voltou com filme que fala muito sobre a própria carreira dela,
entendeu? Então assim, já vem todo um
pacote pronto para campanha dela.
O que é a galera em Hollywood vai se reconhecer ali,
inegavelmente, eles vão se reconhecer a campanha de ainda
estou aqui, eu vejo uma galera reclamando da campanha online,
mas eles estão fazendo a campanha certo desde o começo.

(32:46):
A época que o filme foi para estrear deu certo.
A campanha para o Globo, juro, deu certo para quem impulsionou
o nome dela, enfim, então assim,foi um filme que acabou.
Eles estão fazendo certo tudo o tempo inteiro que me choca um
pouco, porque toda a campanha tem algum momento que derrapa.
E eles não estão derrapando. Tanto que a história até da do
do black face, né, que envolveu a Fernanda Torres, AA própria

(33:09):
Sony, foi muito rápida em arrumar o pedido de desculpas da
Fernanda Torres. Ela deu um pedido de desculpas
que foi muito completo, muito, muito consciente, sabe?
Foi um pedido de desculpas que realmente parece um pedido de
desculpas. Não foi um desculpa, gente.
Desculpa pra quem se sentiu ofendido.
Foi mal, não foi isso. Teve contexto, ela falou de
Brasil, ela falou como que as coisas funcionam aqui e como foi

(33:30):
a educação dela e como que sabe?Então foi foi um negócio muito
completo. Então assim foi uma Pedra que
eles conseguiram tirar do caminho muito rápido.
Então assim, eu acho que também eu acho que é um filme muito
bom, eu acho que é uma campanha que tá muito, muito correta.
Ah, eu amei. É um dos meus filmes favoritos
também, né? Eu tenho 3 grandes filmes
favoritos desses indicados. Ainda estou aqui com o clave e a
substância, além da do bairrismo.

(33:52):
Eu acho que ele é um filme que ele conta uma história que é
muito brasileira e eu acho ao mesmo tempo, né, que ela ressoa
em contextos políticos de outrospaíses.
É uma história muito nossa, né? Ele tá conseguindo fazer uma
campanha tão bem sucedida, com uma história que é tão
brasileira. E que está discutindo ditadura
nesse momento. A Fernanda Torres traz uma

(34:12):
atuação que não é uma atuação esperada das atrizes latinas,
né? Eu li uma crítica até horrorosa,
acho que do le Monde. Que é o le Monde?
É. Quem liga para o que francês
pensa, né? Mas, enfim, foi uma crítica
terrível em que eles diziam justamente que, Ah, ela era com
que criticava a atuação dela. Sutil demais, porque me parece
que eles querem colocar mulher Latina, né?

(34:34):
Sempre desse lugar da da mulher que é expansiva e ela traz uma
dignidade muito grande para essapersonagem, né?
Com uma personagem muito contidade.
A Fernanda Torres é muito inteligente, muito carismática.
Ela impressiona. Em entrevista, a gente tem
visto, né, os entrevistadores estrangeiros todos muito
fascinados Por Ela, porque ela tem um repertório cultural muito

(34:55):
vasto. Ela fala da profissão dela com
muita paixão. A história dela com a mãe é uma
história que tem apelo muito, é muito vendável e eu acho que a
campanha tem sabe de explorar isso muito bem.
Então eu eu fico muito feliz assim de de ver se a gente não
levar nada, né? O filme vai chegar direitinho

(35:16):
ali, né? Ele vai tá entregue ali pra
premiação. Tudo que podia ter sido feito
foi feito. E eu 11, fenômeno assim que eu
achei incrível desse filme que émeio.
Extra filme, mas que eu achei muito interessante toda vez que
eu abro o TikTok. Agora, o meu TikTok está
inundado com depoimentos sobre operíodo da ditadura e muita

(35:37):
coisa gravada por adolescente. Sabe aquela coisa bem que
adolescente gosta de fazer um TikTok, de pegar um verbete da
wikipedia, ler e fazer um comentário e muitos jovens
falando, nossa, eu não conhecia essa história não.
Só não fazia ideia, ideia disso.Tendo um resgate da história da
ditadura para as novas gerações.Assim que eu tenho achado muito
impactante, muitos documentáriosantigos reaparecendo trechos de

(35:59):
entrevistas, né? Com ex ativistas, né?
Então é um filme que ele já é muito importante por si só, por
além, além dele ser, é uma peça cinematográfica muito
consistente, lindo de você se acabar de chorar assim,
assistindo muito redondinho, eletambém, e ele tem.

(36:19):
Ele existe num contexto muito interessante, né?
E eu acho que a Fernanda Torres está é impecável nesse filme.
Não só ela, mas a gente tem tudopara levar ali.
Seria muito justo levar, porque ela realmente está muito bem.
Eu vou fazer agora. Pires, dizer que esse não está
nas listas, na lista do que eu vi ainda, então eu não posso
opinar. Mas falando em relação à
campanha em si, ao impacto, né? Que que o filme vem tendo?

(36:45):
Ele ainda está sendo exibido. Gente, há quanto tempo a gente
vê um filme nacional? Que tipo está há meses em
cartaz, que de alguns cinemas emespecíficos saiu e retornou e Na
Na grade regular? Nossa, é verdade esse impacto do
filme. Ele está sendo excelente.
Ele, como a Beatriz levantou, ele está sendo excelente para
resgatar histórias da ditadura eresgatar esse passado do do

(37:08):
nosso país, que enfim a gente teve. 4 anos de um governo
ativamente lutando para apagar ea gente teve décadas de outros
governos que é, a gente está aqui fazendo alguma coisa, mas
não tanto não como a gente poderia ou talvez não como a
gente deveria. Curiosamente, a pessoa que mais
conseguiu impulsionar isso foi apessoa que sofreu uma ditadura.

(37:30):
Exato, foi torturada que foi a Dilma.
Exatamente. O resto foi não, não vamos lá
fazer alguma coisinha aqui para lembrar, mas ativamente quem
mais o governo que mais fez alguma coisa foi a Dilma.
Exatamente, exatamente foi a. A presidente que foi torturada,
que fala disso abertamente, não é mesmo?
E a campanha tem sido excelente assim.
Eu vejo pessoas aqui falando sobre o filme.

(37:52):
Realmente tudo está sendo. Se a gente não levar, é
marmelada, brincadeira, mas se agente não levar, mas.
Se. A gente não levar não é por um
erro crasso, não é por por algo que estão fazendo de errado no
processo. Que anta sai da premiação?
Eu quero falar sobre 11, pouco do ponto de vista de fã de

(38:13):
Fernanda Torres, que é o que eu sou.
Eu sou apaixonado por Fernando, já assistir peças delas,
carimbeiros, normais, inteiro, entre Tapas e Beijos, eu sou
assim e eu acho Fernando incrível como as meninas falaram
da campanha, né? Eu eu tenho acompanhado da
campanha, tenho visto entrevistas dela, EE assim é
magnífico, eu fico besta assim, é gostoso você ouvir a Fernanda

(38:38):
veio. Né Fernanda Torres falando sobre
algo assim, a paixão que ela tem, o amor, toda a bagagem que
ela carrega ali, né? Da família dela.
E ela não tem vergonha de falar isso porque, querendo ou não, é
um napple baby, né? Vamos.
Ela é um napple baby importante aqui do Brasil, querendo ou não.
Mas não acho que o caso dela seja negativo.
Entendeu porque assim, eu eu acho essa mulher incrível, o

(39:01):
tema da ditadura. Eu acho importante ele ser
revivido igual AA Bia, acho que comentou sobre o TikTok, né?
Eu não que acho que é importantesim, porque a gente, na minha
época, nossa, eu falei isso generalmente, eu estou muito
velho na minha. Bateu.
Pouca. Eu me senti muito velho agora.
Caramba, bateu no meu tempo. A gente aprendia sobre isso na

(39:24):
escola, isso era discutido e eu lembro que.
Eu fiquei horrorizado, né? Sobre o episódio ditadura assim,
era uma época que a gente não tinha ninguém querendo ocultar,
isso aconteceu AI, foi um episódio triste, aprendemos aí,
não vamos repetir, e hoje as pessoas querem apagar isso.
Então acho importante trazer essa narrativa de volta, trazer

(39:48):
essa história de volta e mostrarpara eu vou falar ó, foi um
bando de filho da puta, sim, é isso que está acontecendo aqui,
temos que aprender esse negócio de querer apagar a ditadura.
Aqui não vai servir não. Então é só isso que eu tenho
para dizer. Fernanda, te amo.
Sei que você é ouvinte aqui do nosso podcast, né?
Ela comenta, sempre nos nas coisas.

(40:08):
Obrigado, fê. Um beijão para você.
Mas é só só para complementar, AA Bia falou sobre o lance de
como isso isso ressoa, né? Aqui?
E eu estou acompanhando muito, éestrangeiros falando sobre o
filme, né? Sempre que aparece para mim
assim, uma crítica de um de um americano, ou então a crítica de
algum algum Latino falando sobreo filme europeu, quem se

(40:30):
importa? Mas de resto eu acabo vendo, né?
Eu estou vendo americano, porqueisso ressoa lá, né?
Também não me importo com o americano, mas é que isso ressoa
lá. Mas eu estou acompanhando muito
e as reações são muito curiosas,né?
Então é. Americanos que estão
profundamente assim, chocados, eobviamente eles não tem muita
noção de história, não sabem o que foi operação Condor, de.

(40:51):
História de Geografia Americana não tem muita noção de nada, né?
Exato. Como o próprio país afetou para
que essas coisas acontecessem para cá, né?
Diretamente envolvidos, mas tanto que eu achei uma mulher só
que falou sobre a operação Condor e de resto.
Todo mundo nossa, como assim teve uma ditadura no Brasil,
sabe? Mas, enfim, mas você vê os
latinos? Pois é, mas você vê os latinos

(41:13):
que eles estão profundamente emocionados com o filme, além de
terem abraçado, abraçado o filmecomo um filme Latino, o
representante Latino, nosso representante Latino, ainda tem
também essa questão de como issoressoa, né?
Porque. Todo mundo tem uma história,
todo Latino tem uma história da família que envolve é ditadura

(41:35):
ou repressão, né uhum. Então, assim, estão todos
conectando as coisas com as suaspróprias histórias, sejam as
histórias pessoais ou sejam as histórias que envolvem o próprio
país. Isso é muito bom também, porque
não gera uma discussão só aqui, né, mas também gera uma
discussão em outros lugares. Então acho que se o cinema, né,
o cinema não é só arte, o cinematambém tem que fazer refletir

(41:55):
coisas. Eu acho que isso é importante, a
blockbuster, o cinema é muita coisa.
Mas assim eu acho também importante, quando a gente fala
da principal premiação do cinema, a gente também pensar um
pouco, sabe? Isso se tornar isso é refletir
para além da tela. E a gente tem um ponto que eu
acho interessante, que são 2 filmes que, por exemplo, o
substância. E assim, gente, lembrando que eu

(42:15):
não assisti. Eu estou pelo que eu ouvi, pelo
que vi, as campanhas que eu vou acompanhando é substância.
Trata sobre todo esse lance estético, né?
Mostrando aí a mulher no para ficar bonitona, tal não sei o
quê e querer ficar jovem. Mostrando todo esse lado e ainda
estou aqui. É o contrário, eu acho, né?
Ele mostra a mulher ali no sofrimento puro, um negócio de

(42:38):
porra, sustentar a família. Uma coisa bem mais pé no chão,
né? Ele mostra uma mulher que se
reinventa, né? No momento de dor, ele vai falar
do da feminilidade, mas de uma outra forma, né?
Dessa questão da. Dessa mulher que fica sozinha
pra exercer o papel de cuidado daquela família.
Tem uma coisa até agora entrandono comentário sobre os 2 filmes,
já que você trouxe Vini, uma coisa que eu acho muito

(42:59):
interessante na substância e aparece um pouco em a nora
também, é que são filmes sobre protagonistas que elas são.
Elas existem para serem desejadas e olhadas, mas você
não entende o que que elas desejam em nenhum momento, né?
No caso da substância, você sabeque ela deseja ser olhada e
apenas isso. A gente não sabe nada.
Sobre a Elizabeth no filme o queque ela gosta de fazer?

(43:20):
Qual que é o hobby dela? É o que que ela faz.
Não tem nada, nada, né? Ela existe pra ser esse objeto
que é olhado. E por outro?
Lado você vendo, ainda estou aqui uma mulher que no momento
de dor mais profunda dela, ela fala, eu vou voltar pra
faculdade, né? E ela se refaz, então são sim.

(43:40):
Acho que tem um contraste ali também de histórias, divisões
sobre a feminilidade, que é muito interessante.
E não que uma negue a outra, né?Mas que trazem essas
contradições também. Do que que é você existir como
sendo mulher nesse mundo? Assim eu tenho.
Problemas com a substância? Ih, polêmica.
Vamos lá, vamos seguir com a substância, então?
Vamos, vamos debater? Eu tenho problemas com filme

(44:02):
porque eu primeiro que eu sinto que ele tá me mastigando tudo.
Ele não me dá muito tempo para pensar.
Chega um ponto que eu falo, cara, me deixa mastigar essa
cena aqui antes de você mostrar uma outra cena horrorosa.
Sabe, ele me dá tudo tão mastigado que no filme eu não
senti tanto impacto quanto eu achei que eu poderia sentir uhum
é até pela temática. E eu terminei o filme me

(44:24):
sentindo muito mal, porque eu acho que ele pune quem não
deveria punir, sim, sabe? Sim, ele é uma história em que o
final e aí aí não é uma questão técnica, tá?
É uma questão de como eu me senti mesmo, porque o filme é
muito bem feito, não questão nemé essa.
É no final. Eu me senti muito mal, porque a
punição que deveria ser para os outros acaba sendo para vítima,

(44:44):
na verdade, né? Que são 2 pessoas que são
vítimas dos seus ambientes. São vítimas da da imagem que as
pessoas colocam nelas e da e da da profissão que elas têm, né?
Então, assim, elas têm que ser jovem, todas os jovens e muito
bonitas e. Quando chega, chegou na tua data
de validade, já era, você é descartável e os homens que são
extremamente nojentos, nada acontece com eles exatamente

(45:06):
como na realidade está vendo quecurioso, exatamente como na
realidade. Então assim, eu, eu no fim eu
fiquei, caraca, você me me fez caminhar tudo isso para no final
você punir que não deveria ser punido, então eu não me senti
bem no final, eu acho que obviamente o objetivo era esse,
ela não quer que ninguém se sinta bem, vê nesse filme, mas
foi uma coisa que eu acho que ele.

(45:27):
Além de mastigar muito, acho queele tirou um pouco o impacto do
que eu, do que eu, de como eu poderia me sentir.
Eu entendo. Eu acho que a crítica mais
frequente a esse filme é do excesso de didatismo dele, né?
É uma coisa que eu tenho visto todo mundo comentar e, de fato,
ele é muito didático. Não me incomodou tanto porque eu
vi ele meio como uma fábula, né?Ele vai pro exagero isso, tanto
que os personagens são maior queatípicos, né?

(45:49):
Como eu tava falando das protagonistas femininas, você
não não sabe muito sobre elas, né?
Elas as vezes existem para cumprir aquele papel narrativo.
Eu acho que ele é uma história muito sobre auto ódio e eu
gosto. Vou, vou discordar um pouquinho.
Eu gosto do final dele porque euacho que ele o que ele quer
dizer é isso mesmo, do tipo a gente vai se destruir nesse

(46:10):
processo que o patriarcado não vai acontecer nada.
Exato, né? Ele vai persistir.
Eu acho muito interessante quando ele fica jogando toda
hora, quando começa a ter um conflito, né, entre as 2 partes
que, Ah, ela fez isso, ela fez aquilo.
Quando elas ficam ligando lá proserviço uhum, quem é o
responsável pelo experimento sempre fala a mesma coisa, que é
não, não há 2, né? Vocês são a mesma?
Pessoa é, vocês são uma só. Então o ódio na verdade é dela

(46:33):
mesmo, né? Quem AA su odiar tanto, né?
Elizabeth? Na verdade a Elizabeth se
odiando, né? Elas se vendo muito naquilo.
ESIM, concordo que tem uma coisameio punitiva, mas ao mesmo
tempo é isso não me incomodou porque eu acho que ele é muito
mais para as mulheres do que para esse para os homens, né?

(46:54):
Esse filme, ele não está tanto ali.
Claro, com certeza. É tanto que eu acho que ele até
se mastigar dele me parece uma coisa meio irônica, do tipo.
Ó, vou deixar bem claro aqui para vocês, homens burrinhos
entenderem do que eu tô falando assim, porque eu sinto que tinha
um tom muitos momentos assim. Eu sinto que ele é quase como se
ele desse umas piscadinhas assimpro público feminino, tipo, Ah,

(47:17):
você sabe exatamente isso aqui que tá acontecendo aqui.
Mas agora esse choque não é tanto para você.
Eu não sei se vocês tiveram isso, tá, gente?
Mas eu conversando com esse filme sobre esse filme com
amigas. Daí porque eu falava aí a
questão do body of or delas, as as mulheres geralmente falavam,
Ah, poxa, não pra gente, isso aínão é nada.
Exato. É uma terça-feira, né?

(47:37):
Eu vi o filme com o meu digníssimo fire, e aí ele ficou
muito mais, mais assim, angustiado com exatamente essa
esses momentos em que você vê essas mudanças no corpo, né?
Que horrorosas, que pra mim foi tipo, Ah, legal.
Tá, Rodrigo, foi a mesma coisa. Exatamente.
Rodrigo sinfolia aqui na cadeirae ao rindo assim, tinha as cenas

(47:59):
que eu estava rindo, ele estava passando mal, é que.
Assim, a substância. A gente teve muito um papo de
que nossa, um filme super pesadoele tem.
Muito gol, aham e tudo. Mais e aí eu confesso que na
hora que eu assisti o filme, eu falei.
Tá, vocês falaram pra caramba. Eu achava que IA ser muito pior.
A gente assistia a mosca na sessão da tarde, né?
Quando tinha 10 anos de idade, né?

(48:20):
E. Sem medo nenhum, assim
destemidos tranquilidos. E com protagonista maravilhoso,
né? Um homem não, que também
extremamente atraente. Pois é, é.
Só que aí. Quando a gente foi ver o filme,
eu particularmente eu não gosto muito.
É em cenas que mostram muito Oo interior do corpo humano.
Vamos falar dessa forma, né? E não tinha.

(48:42):
Frango a cena do frango. A cena do frango, gente, aquilo
assim é, ele vai mais pelo absurdo do que pela pela
repulsa. Sabe que eu achei fantástico
essa cena? Tá, mas não vamos dar spoiler.
Mas todo o resto, né? A.
AA questão do da renovação dela e tudo mais.
Eu confesso que tinha momentos que eu ficava, AI, gente, eu não

(49:03):
quero ver isso, sabe? Mas é mais pela aflição do que
pela pelo gord de fato, sabe? Mas o não filme fantástico EE
assim, nossa, isso é incrível. Aí eu ficava, hã, eu virava o
rosto assim, fazendo cara feia. Eu confesso que isso aconteceu.
E é muito louco. Eu lembro que no dia na semana
que saiu o filme, estava rolandoum papo de cirurgia íntima para

(49:27):
tornar. Gente, é verdade?
Mais bonito foi literalmente. E eu estava, cara, por que que
as pessoas são tão chocadas com esse filme?
A realidade é muito. Pior, muito pior, né?
Pior que eu lembro de uma discussão que caiu nisso, que
foi aquele lance do da das cabeças Fresh Frozen, lembra?
Aham. Lembro e estavam falando do
filme, ficava, gente, que horror.
A vida feminina padrão é o body hour é.

(49:49):
Exato. Mas eu concordo, Jô, que essa
questão do didatismo tem hora que incomoda.
Eu dei essa contemporizada porque eu falei, Ah, tá, mas é
uma fábula aqui, né? Ela tá, inclusive.
Escolha a narrativa e tudo bem, assim é mais uma.
Questão de gosto é, mas a questão punitiva também.
De fato, a gente fica querendo uma Redenção e aí eu vou talvez
um pouco na. Na esteira da sua crítica, a

(50:10):
coisa que mais me pegou foi justamente eu não ter sentido
tanto espaço. Enfatizar com aquelas
personagens porque elas são arquetípicas demais.
Assim, eu acho que o único momento que eu que eu realmente
senti uma conexão ali com a Elizabeth e aquela cena em que
ela desistiu de sair de casa, olhando o outdoor da uhum, que
eu acho que aquela realmente é uma experiência feminina muito

(50:32):
universal assim. Mas no geral, eu gosto muito do
filme e eu gosto muito do fato dele estar no Oscar, porque eu
acho que a academia já negligenciou tanto horror é, e
esse bem é um terror elegante, né?
A gente já teve um. Uns bem elegantes assim, né?
Que a galera gosta de falar esnobados pela academia e aí

(50:53):
botaram um que vai pra trecheiramesmo.
Eu achei inovador assim uma escolha interessante, mas não
sei a Luana, o que que tu achou do filme?
Ah, eu gostei, eu gostei. Eu concordo com tudo que vocês
levantaram aqui, tanto a questãodo didatismo especialmente.
Mas eu acho que isso se deve talvez a uma impressão de que a
gente não está tendo tanto espaço para ser sutil na

(51:17):
produção cultural em geral. Também concordo que as
personagens, elas não são personagens muito redondas,
justamente elas. Elas são tão arquetípicas que é
difícil de empatizar com elas. Mas acho que tudo é projeto
assim. Não fiquei com a sensação de
que, Ah, isso não foi feito porque não tivemos espaço.
Mas de que é tudo tão intencional que para mim me

(51:40):
convenceu e concordo com vocês assim eu não achei.
Eu não fiquei tão chocada com com a parte do do horror
corporal do filme, porque, gente, isso é uma terça-feira.
Vocês já viram um vídeo de uma de uma lipoescultura uhum você?
Eita, é muito pior do que isso. Fico feliz de ele estar lá, né?
Entre os indicados, claro, mas isso também pode ser visto, tá?

(52:01):
Talvez como um movimento de de que de que a academia e
Hollywood em geral gosta de de filmes que falam sobre si.
Sim. E esse é um filme que fala sobre
essa lógica da indústria justamente de que atrizes têm
prazo de validade, né? De que?
Para elas retornarem normalmente, vai ser justamente

(52:22):
em algum grande papel que dê destaque a elas, né?
E coisas assim. Eu acho que quase toda a lista
de de de indicados assim tem um filme de de cada ano, né?
Tem um filme de Hollywood. Fazendo uma crítica social foda
de si mesma. É por isso que geralmente é
quando as atrizes vão envelhecendo, elas criam as
próprias produtoras. Sim, porque os papéis não surgem

(52:43):
mais. Exato, ou isso, ou você é a mere
Streep. Exato.
São as 2 opções que você tem, ouvocê nasce mere Streep ou você
faz sua própria produtora, porque não vai.
Você não vai ter mais espaço assim.
E aí vai surgindo atrizes mais novas, que vão pegando papéis
que personagens que, na verdade não caberiam para elas, por
idade ou por, enfim, whatever. Mas que acabam indo para elas

(53:05):
porque elas são as as atrizes que do momento, sabe?
Exatamente a gente, a Margot hobby já tem produtora.
Sim, todo geral, tudo. Tem geral, já tem esse eu, eu é,
eu tô falando assim. Só como tipo a Margot, Margot
hobby, a Barbie. É, e ela já tinha antes de
Barbie, então você imagina. Sim, ela já tinha antes de
Barbie, porque ela na verdade está construindo carreira, né?
É claro. Eu acho que o mais próximo, se

(53:27):
vocês me permitem dizer, é, achoque o mais próximo de a
substância para mim é. É a nora, eu, particularmente,
eu não gostei tanto desse filme.Nem eu.
Ninguém, eu acho aqui no momento.
Acho que ninguém. Gostou?
Eu detestei detestei é um. Filme assim, nossa, né?
Que que filme enxoxo para sair de gato?

(53:50):
Eu falei, caraca, chambeca, vocêtem coisa melhor que isso, gata,
o que que você está fazendo, saca?
Ele fez projeto Flórida gente com.
Isso, pô, pelo amor de Deus. É, eu acho que é um filme que
mereceu, em parte assim, a indicação de melhor direção.
Eu achei um filme bem dirigido, tá?
Isso é verdade, mas eu não acheiele um bom filme.
E eu achei que, no caso dele, a personagem ser meio plana e eu

(54:12):
não me importar muito com ela, não foi uma esptopolistilística
assim, eu acho. Que foi?
É. Eu acho que faltou.
Eu acho que faltou. Esse filme com uma diretora?
Exato. Teria sido muito melhor.
Porque tem uma questão muito importante em a nora, que é o
seguinte, você passa o começo, aprimeira parte do filme, você
está com a visão dela, correto? Aham isso.

(54:33):
E aí ela está lá. Essa personagem que tem cara,
ela é uma no começo do filme, ela está discutindo com o chefe
dela sobre ele assinar a carteira dela.
E ela é uma garota que faz striptease e lap dance, sacou?
Então, assim, ela é uma pessoa muito consciente de quem ela é,
do que ela é, do que ela faz e dos direitos que ela quer ter
sendo uma profissional. Então eu falei, caraca, essa

(54:56):
personagem, pô, ótimo. E aí chega uma parte do filme
que ela simplesmente vira uma princesa da Disney que tira a
roupa. Sim, nada contra a parte de
tirar a roupa, mas tudo contra uma personagem da Disney, sim,
porque aí chega um eu tô até alterando a minha voz.
Olha só. Tá liberado Ju, tá liberado.
Tá liberado, senhora. O seu chá de camomila está à
direita. Obrigada.
Eu estou precisando mesmo. E aí é muito maluco, porque

(55:18):
assim chega um ponto da históriaque você já não vê.
A história pelo ponto de vista dela.
Você vê a história pelo ponto devista de um capanga russo.
É verdade, porque a visão que você tem.
Ela muda porque a visão do filmese torna a visão que ele tem
dela. Então ele começa a olhar para a
nora, sem sem spoiler. Desculpa, galera.
Mas assim ele começa a olhar para a nora de um jeito de pô,

(55:38):
pobre coitada, né? Se enfiou no bagulho aqui que
vai dar ruim. Então ela não é mais essa
personagem que ele mostrou para mim no começo do filme, que ela
era muito consciente de quem elaera, que ela era muito
consciente do papel dela naquelasituação, ela não era mais.
Eu acho que ela perde completamente o protagonismo,
né? Da.
Metade, né? Totalmente, ela virou outra
pessoa. É exato, virou.

(55:59):
Outra pessoa eu fiquei com o mesmo incômodo, Ju, porque ela
começa como uma mulher muito, que tem até um certo cinismo
ali, com a profissão que você vê, que ela é muito
autoconsciente do do capital sexual dela e de como ela
manipula. Isso é o eu acho muito
interessante aquela sequência que ela tá lidando com os
clientes e conversando e negociando, que você vê assim,

(56:20):
Business baby, né? Ela tá lá, tipo, pra negócios
mesmo. Exato, super pragmática.
Assim, só reiterando o que vocêsestão falando, gente?
Sim, a pessoa que que vê, que sevê como trabalhadora naquela
situação e uma trabalhadora precarizada.
Sim, total. Aí quando ela começa a se
relacionar com aquele menino lá,né, que é o boyzinho que pede
ela em casa. Vânia Vânia, que de.

(56:41):
Longe é problema, cara. Como uma pessoa tão experiente
da vida, tipo experiência assim,de de experiência de vida, não
consegue reconhecer que aquele moleque é um problema ambulante?
Meu filme me perde porque no começo me parece que ela está
muito cínica ali também ela. Está assim, bem, esse boy gostou
de mim, vou fazer o meu aqui. Oportunidade.
E aí, você está acompanhando ela?

(57:01):
Aí chega 1 hora na relação delesque eu já não sei.
Eu falei isso para Rodrigo depois, conversando sobre o
filme, eu falei, eu não sei se ela gostava desse menino ou não,
porque você perde alguma coisa ali.
Você passa anão fazer ideia do que ela está pensando, sabe?
E chega num ponto que você não sabe se ela tá ali lutando pra
ficar naquele casamento porque ela gosta do do boy ou porque
ela quer a grana. Porque foda se o filme não se

(57:23):
importa em te contar, cara, que é isso?
É, tem uma cena desse filme que até né?
A gente tava, nós assistimos juntos e eu tava comentando com
Bia, disse que me incomodou muito.
Que o tempo todo era tipo, né não, você vai ser a minha
namorada e vamos casar. E ela tá completamente
deslumbrada. E tem uma cena que acho que é um
pouco antes da metade pra frente, né?

(57:44):
Que é quando muda completamente o filme.
Pra mim é, ele tá na sala jogando videogame e ela tá ali
claramente sem saber o que fazer, né?
De tipo abraçada com ele, mas assim apenas cumprindo um papel,
né, como o papel da esposa. Que ama seu marido e fica ali.
Eu falei, cara, que que aconteceu aqui, sabe, mudou

(58:05):
completamente assim. Aí aí é exatamente a partir
desse ponto que ela deixa de sera protagonista da história, né?
E é isso, é o ponto de vista dela, de uma história que não é
dela, nada, gira em torno dela, ela só tá acompanhando, ela
fala, ninguém ouve, né? EEE fica nisso, sabe?
E me incomodou muito isso no filme.

(58:25):
É, eu tenho. E é curioso porque eu também tô
esperando esse filme aí desde kany porque ele ganhou.
Então assim, eu estou desde canefalando, caraca, vem aí, Hein,
estão falando que o filme é muito bom e aí, no fim, ele não
é tão bom assim quanto eu estavaesperando e nenhuma questão de
expectativa, tá? Mas uma questão de tudo que eu
li, tudo que falaram dele, todo um, sabe?
E aí chegou na hora eu falei, putz, cara, você derrapou aqui,

(58:48):
Hein? Se estivesse na mão de uma
mulher, isso aqui tinha virado uma história ótima, ela e essa
mulher IA sair com uma grana fenomenal, IA ser assim uma
heroína, e não. Tem uma cena desse filme que
assim eu acho fantástico, que acontece, mas eu não vou falar
para mandar spoiler, tá? Mas quando eu e bi assistimos o
filme, eu detesto isso, tá? Eu detesto falar dessa maneira,

(59:11):
mas foi um filme que acabou. Eu falei, nossa, eu não acho que
ele é tipo 11 filme de Oscar, sabe?
Eu acho que a gente teve outros filmes no ano passado que
poderiam estar no lugar, né, de desse filme.
Tranquilamente, né? Coffee rivais, coffee.
Rivais, putz, muito melhor. E, por sinal, tem uma história,
né, que eu acho muito interessante, sim, mas aí a

(59:33):
academia eu acho que comeu muitabola.
Né? Eu até comentei com o Rodrigo
que se eles queriam fazer uma história sobre uma mulher, sobre
omissão feminina, rivais, nossa,né?
Rivais é o mais uhum, muito maisinteressante para falar disso,
mas é eu. Eu acho que o que mais me
incomodou e a nora foi isso. Assim eu entendi que ele estava
ali falando dessa mulher que está nessa posição de usar o
capital sexual e que poder. Ser real você tem, né?

(59:55):
Poderia até ser uma discussão interessante da mão de uma
mulher mesmo, do tipo, tá esse esse capital sexual, ele te dá
tanto poder assim, né? Até que ponto você, essa mulher
consegue, né, transitar nesse universo dessa forma?
Mas aí se ele me perde no meio echega 1 hora que eu já não sei
quem é a nora, é o que que ela tá pensando, qual é a relação
dela com aquele boy que que ela tá querendo, ela vira uma

(01:00:16):
mocinha sofredora e tem OA. Lana comentou o negócio,
desculpa Lana, vou trazer o seu comentário aqui quando você
terminar de ver que você falou. Por favor, você disse belas
bundas e nenhum tesão, né? Exato.
Definição perfeito. O filme não tem tesão nenhum,
gente, qual é, sabe? Não, exato.
Você tem a aquela abertura inteira.
Ah, tô falando abertura porque é.

(01:00:36):
É no comecinho do primeiro ato, né?
Que se passa numa locação, num clube real de striptease e.
E a personagem justamente fazendo ali as suas transações,
entendeu? Aqui é Business Business e você
não tem. E assim, são cenas bonitas,
entendeu? É muitos peitinhos, muitas
bundas e nenhum tesão. Você olha assim, meu Deus do
céu, como assim? Eu amei transações, Alan.

(01:01:00):
Sempre foi fácil. Sorry, not sorry.
Maravilhoso. Mas se essa personagem, se ela
tivesse sido construída desde o começo, digamos assim, como
alguém que está naquela vida? Que tem uma visão pragmática,
mas que ela tem um sonho, sabe que ela tem um sonho de ser
princesa Disney, que seja. Eu acho que ele poderia ter tido

(01:01:22):
um desenvolvimento melhor, mas justamente essa personagem, como
vocês já falaram, ela muda e você não sabe o que ela quer,
você não sabe o que ela deseja, você só sabe que ela é desejada.
Ah, tá certo. Ponto.
Toda vez que ela falava que ela era esposa, eu queria dar um
soco nela. Pois é, essa é a verdade.
Eu sou esposa. Eu falava, gata.
Olha onde você está, olha que situação que você se enfiou,

(01:01:45):
presta atenção, toda vez que elafalava isso, eu falava, meu
Deus, o que aconteceu com você, cara?
E assim, nem tem muito tempo, é tipo, sei lá, uma semana de
casamento, coisa não é uma vida,não são 6 meses, não são nada, é
tipo um período curtíssimo, enfim, AI, chão Baker, por que
você fez isso com a gente? Faltou. 11 mulher aí No No
roteiro e na direção, viu? Faltou forte.

(01:02:07):
E na e na edição também, né? Porque tem momentos ali que você
fala, que Câmera é essa, pô? Já vi essa bunda várias vezes,
me mostra outra coisa. O meu ponto de vista aqui,
ouvindo vocês falar, é, melhora a nora, é isso que eu tenho
adicionar. Eu quero puxar a bomba, mas

(01:02:31):
antes puxar a bomba. E vem aí?
É, mas eu queria falar de weked,porque aí é mais uma adaptação,
né, do espetáculo do da Broadway.
Olha lá, o Vini já até já está despreocupado.
Lindo é a nossa. Sinferida, gente.
Porque chora, Cinthia? Você volta as unhas?
Vierivo. É vierivo exato.

(01:02:52):
Eu AA Bia sabe bem disso. Eu não sou um grande fã de
musicais, está? Casado comigo agora é, é.
Então eu sou fã agora. Está é isso grande?
Está no contrato, está escrito. Voltando, voltando, voltando.
Eu sou um grande fã de musicais,né?
Mas eu adorei, eu confesso que eu adorei.
Eu não assisti o week de um espetáculo, muito menos na

(01:03:14):
Broadway, né? Não, eu fui.
Eu conheço o fini, que cantou, né?
No espetáculo já deu uma. Palhinha pra gente, né não, na
verdade eu IA fazer o filme, eu não fui.
Falei, não deixe Cíntia, a Cíntia parar isso comigo já ela
estava precisando aí de um bico.Cíntia tava passando por um
momento com muita dificuldade ali, coitada, e aí eu falei, não

(01:03:35):
mande Cíntia, a Cíntia vai, ela faz, ela é ótima gente, indiquei
ela lá, deu tudo certo, porque afinal de contas é tudo isso né?
É OQI, é OQ indica aí que. Eu gosto de ouvir, mas só pra
você, falou. De eu eu acho que é um filme,
ok, eu, aí lá vem a bomba. Eu não gosto de musicais.
Peço perdão a todos, apesar de que 2 dos meus filmes favoritos

(01:03:57):
da vida são musicais, que é exatamente O Mágico de Oz, e
cantando na chuva. Olha só.
Eu tenho uma questão com musicais, porque?
Assim, a gente está vivendo aquiuma viva a hipocrisia.
Júlia gravida? Eu vou viver aqui na minha
hipocrisia. Para sempre, mas.
Assim, eu acho, eu acho, Júlia, que você gosta de musicais, você
só tem vergonha de admitir. Não, não.

(01:04:18):
Eu realmente não gosto. Eu odeio a música sobre mim,
amor. Eu quero me matar no meio do
filme. Eu adoro.
Isso você? Não está entendendo?
Eu, eu odeio. Eu tenho um trauma porque eu fui
obrigado a ver na faculdade. Eu já tinha visto, já tinha
achado horrível. Eu fui obrigado a ver na
faculdade. Eu fiquei, meu Deus, assim, eu
acho que deve ser um trauma que eu tenho que tratar ali.
Ah, mas. O moulin rougenzinho.
Então, mas aí moulin Rouge também tem uma outra coisa que

(01:04:39):
é, né? Toda aquela, aquela que eu não
gosto, na verdade, é o seguinte,eu não gosto de quando a gente
está aqui conversando e Do Nada a pessoa começa a cantar.
Porque para mim, musical, a pessoa tem que estar num numa
emoção tão grande que ela só consegue expressar aquela emoção
cantando você como? Faz isso, eu gosto.
Odeio tchau, gente, obrigada. Odeio.

(01:05:00):
Eu acho cafona isso também, eu? Acho, é.
Tem momentos que tem esse Weekend e eu quero me esconder,
mas tudo bem, não são tantos. Então assim, eu acho que é um é
um blockbuster, é um blockbuster, o John show, ele é
o assim, um trabalhador da indústria.
Então assim, ele entrega, ele faz lá, entrega, como tem que
ser, e é isso. Muito obrigado pelos seus
serviços, mas entrou também porque a galera se emocionou,

(01:05:22):
né? Totalmente.
Eu acho que ele é um filme muitomais técnico, né?
Pela produção em si. Eu acho que faz muito sentido
ele ter indicado, né? Porque assim como eu falei, eu
nunca assisti. Eu não conhecia a história de
Weekend e aí fomos no cinema assistir e eu saí de lá assim,
impressionado, de falei, caramba, tipo, as músicas são
legais, né? OA produção do filme assim, eu

(01:05:46):
achei incrível e eu imagino depois daquilo.
Eu falei assim, nossa, ok, se umdia tiver Oo Weekend, eu quero
assim, eu sei que tá tendo, mas assim, eu gostaria de ver Oo
espetáculo em si. O que me incomodou é o lance de
parte 2, né, que vai ter a continuação pro negócio que eu
acho que não precisava. Mas eu acho que ali não é, na

(01:06:06):
minha opinião, tá? Não é tanto o mérito musical em
si, novamente falando que as músicas são muito boas e etc.
Mas eu acho que ali entram mais uma coisa técnica, sabe, do que
da adaptação em si. Eu acho que também tem uma
questão de mensagem, é um filme mais leve do ano.
Nossa, é verdade? Né, se a gente parar?

(01:06:27):
Para pensar em todos os outros filmes, a gente tem ali um
grupinho de né, de de cardeais uhum, né, que está ali na
fofoca. Tem toda uma questão ali daquele
de, de, de conclave, que é delicioso.
Por sinal, é um filme delicioso.Assistam, mas assim é, ele dá
uma pegadinha, né? Na Na igreja católica, tanto
final quanto algumas coisas ali no filme.

(01:06:48):
É, você tem filmes que são muitoainda estou aqui que é um filme
muito, bem mais pesado. Você tem histórias que são mais
pesadas e no fim é o filme Alívio do ano, é isso, é o filme
que dá uma, que dá uma. A galera vai na onda de nossa,
eu, tecnicamente é muito bom. Vamos votar porque ele é o é o
que? Assim é o é o escape do ano,
sabe? Não totalmente concordo.

(01:07:08):
Eu não tinha parado para pensar a respeito disso.
Eu sou uma grande fã de musicais, né?
Eu quero aqui fazer a denúncia que o Rodrigo foi ver a
princípio contrariado comigo. Não, e eu e eu fui mesmo.
O Weekend? Na verdade, eu?
Te entendo, Rodrigo, ele foi meio.
Eu também vi contrariando. É, eu falei, não, vamos ver.
Mas gente, aí agora talvez eu vou ser um pouco polêmica aqui.
Eu gosto de weked, mas eu não acho bom.

(01:07:30):
Vocês conseguem entender essa relação?
Perfeitamente. É um é um musical que eu adoro.
Eu tenho um carinho, mas assim, se vocês me falarem, você acha
uma grande história, não. Eu acho que o weked ele é para
nós, meninas nerds, esquisitas, o que, sei lá.
Talvez o Homem-Aranha seja para os meninos, né?
Caralho, essa foi uma analogia maravilhosa.

(01:07:53):
Mas é porque a história. A caminha da nerdinha, que é
isolada, esculachada pela patricinha da escola.
E aí tem uma coisa interessante que vai por um caminho que não é
o da rivalidade, né? Delas se unirem ali, mas elas
são muito diferentes. Então assim, eu acho que é isso
que a Júlia falou. Mensagem, tem uma mensagem que é
sua. Acho uma grande história, não
acho, acho um. Fiapinho é um fiapinho.

(01:08:16):
É, é um fiapinho, acho um grandefilme.
Tecnicamente ele é ok, mas não énada além ali do que é um
blockbuster. As atrizes são muito, tem um
fundo verde ali. Tem um fundo verde ali que
alguns momentos incomoda também.Muito, muito.
As atrizes estão entregando muito, eu acho, a Ariana Grande
divertidíssima. Ela tem uma veia cômica muito
boa. Para quem já tinha visto ela

(01:08:38):
fazer a imitação aí em apariçõesque ela faz em programas.
Amo ela, amo. Ela é ótima, ela é maravilhosa,
ela tem carisma, ela segura. Mas não assim que seja.
Sabe uma uau, que atuação assim,tierivo é maravilhosa, uma voz
lindíssima, presença também incrível, mas eu vi falei assim,
Ah, é a cota blockbuster do Oscar, sabe?

(01:09:01):
Vamos botar 11 filmão sessão da tarde aqui, pá para preencher,
mas eu acho que é muito mais pela mensagem do que e o
LinkedIn é o musical que ele. É, ele tem uma Bandeira aí de
ser o musical, que fala sobre discriminação, que fala sobre a
Redenção da outsider, né? Então é uma mensagem que nesse
momento ela é bem importante. Mas sinceramente, gente, meu pai

(01:09:24):
chama por weked, é? É isso, é aquelas coisas que
você curte, mas que você não acha exatamente boas assim.
Você gosta, sei lá, o seu eu adolescente.
Tem um apego daquilo para mim, não, não, não, não indicaria.
Tanto que quando eu vi, eu falei, nossa, o iked tá o melhor
filme, não, não tava esperando que fosse entrar nessa
categoria. E eu concordo com você, Bia.

(01:09:45):
Eu não acho que seja uma grande história, uma coisa excelente,
mas é curioso perceber o impacto.
E aí eu acho que é muito de talvez uma memória afetiva,
porque o espetáculo é muito famoso.
Entendeu? Mas eu acho muito curioso
perceber AA como o público fan de week, ele recebeu tanto a
indicação quanto OOO filme em cartaz e tipo, sei lá, pessoas

(01:10:10):
cantando no meio da sessão e sendo acompanhadas e não sendo
xingadas, por exemplo. Assim, eu fico feliz pelas
pessoas que que gostam, sabe? Mas realmente não é não é muito
a minha praia, não, não por ser um musical, mas por OK.
Ele é competente. Mas é isso, ele é competente.
Eu vou falar para vocês assim, ó, não assistir ao filme, gosto

(01:10:33):
de musicais, mas eu acompanhei acampanha dele.
Para mim foi a coisa mais bizarra que eu já vi, uma
campanha de filme. Aquilo foi sensacional.
As meninas, cada entrevista das 2 assim teve, teve um.
Em algum momento eu falei assim,gente, eu não aguento mais ver
essas 2. Você abria A Rede Social lá,

(01:10:54):
tinha uma das 2 fazendo. Alguma coisa aí aí a marketing
dele foi foi era Ariana Grande segurando o dedinho da outra, é
a outra, arrumando um colar assim.
Foram momentos para mim que foram incríveis e para mim é
isso, entendeu? Ganharia de melhor musical já só
pela campanha. Podia ter um prêmio campanha,
né? Melhor campanha.

(01:11:15):
Mas aí eu vou, só a gente vai puxar pra pra polêmica desse ano
o filme que roubou todas as pautas dos outros filmes.
Mas eu quero. Dizer uma coisa, aqui está
rolando um papo, né? Entre as apostas que talvez o
Oscar de coadjuvante vá para a Ariana Grande, nossa, exatamente
porque, enfim, ela já estava entre as favoritas, né?

(01:11:37):
Acabou crescendo muito Na Na no começo do começo de ano.
Mas é porque tem muita gente queacha que votar no nosso próximo
filme que a gente vai falar é tóxico.
O filme ficou tóxico, então elesestariam optando por uma opção
mais, mais leve e uma pessoa quea galera gosta também, né?
Tem uma história muito famosa, eu vou comentar uma coisa

(01:11:58):
rápida, tem uma história muito famosa que é do ano passado,
olha que famosa ano passado, masela é muito famosa para você ver
como que funciona a cabeça de alguns votantes teve um cara que
contou um votante, que ele contou que ele votou.
No Robert downie Junior, porque o Robert downie Junior segurou a
mão dele e cumprimentou ele, caramba, gente, Ah, o cara era
uma Estrela. Ele já era um dos favoritos

(01:12:18):
mesmo. E aí foi lá, cumprimento e
falou, tudo bem? Olhou no fundo do do olho dele e
cumprimentou ele. Então assim, não duvido que
tenha gente que vote Na Na grande também.
Pensando nisso. Caraca, ela olhou no meu olho e
falou. Cara Emília Perez está tão zuado
que a Ariana Grande comeu Maria do lado da moça.
Mó polêmica vídeos no YouTube analisando aham Ariana Grande.

(01:12:40):
Comedora de casados não é mais nada, gente.
É isso. É a Vitória da não monogamia no
osso. 10 de 10. Não, gente, brincadeira, mas o
que eu lembro que todos vocês falam da campanha de Weekend?
Eu lembro que antes de toda a polêmica dela foi que ela ficou
lá com o colega, que era casado e enfim.
Que estão inclusive namorando até hoje, né, que?

(01:13:00):
Estão. E a mulher dele estava no
porpero. Então a história é bem baixo
astral. Assim, se eles estão achando que
é de boa votar na Ariana Grande.É porque a coisa ficou feia
mesmo. Porque a coisa pegou mal, né?
Pegou. Ela tem um bom pinar para galera
esquecer disso, né? É, tem sim.
Esse cara aqui, ela aparece Ariana Grande, ordem bizarro.

(01:13:20):
Deixando claro que então isso aqui não é de forma alguma não
incitação de rivalidade entre mulheres, eu só acho a história
divertida mesmo. Bom, agora se você chegou até
aqui, você se prepare que agora agora é hora da bomba.
Vai, nossa senhora. Nada me preparou, gente.
Nada me preparou. Nada.
Olha. Que olha AI gente, que filme
ruim que é Emília Perez. Aí eu vou deixar para vocês

(01:13:41):
falar, eu não vou nem falar. OK, tá, é o seguinte, eu quero
deixar aqui registrado sobre gravação que eu deveria receber
insalubridade aqui do bônus esteja o ter me feito assistir
esse filme, sabe? Bom, então eu também, né?
Dane, se você é chefe. Vamos todos mandar e-mail para
academia pedindo essa, esse ressarcimento emocional por esse

(01:14:06):
episódio. Por conta deles, sim.
Nossa, gente, nem eu, que sou guaxinim que adora acumular
lixo, conseguir trancar isso aí de boa, não.
Eu tenho que confessar. E a Bia sabe bem disso.
Eu sou uma pessoa que eu gosto muito de ver filme ruim.
Eu assisto qualquer coisa. Vocês vão lembrar se vocês
voltarem um pelo menos 11 ano atrás.
Eu assisti tipo Liga da Justiça,o snider, CUT gente e assim é

(01:14:28):
ruim pra. Caralho, então, Rodrigo, assim,
se você se odeia, eu não tenho nada com isso.
Eu me afundo pelo entretenimento, cara, não tem
jeito. E aí Emília Perez, né?
Na hora que eu vi aquele trecho que ficou mega popular nas redes
sociais, daquele daquele grande momento musical, eu juro por

(01:14:48):
tudo que é mais sagrado, porque eu ouvi aquilo.
Eu falei assim, gente, não é possível.
Que esse filme entrou para uma votação de Oscar e assim recebeu
13 indicações, não é possível. Eu aceitaria aquele momento se o
filme inteiro fosse Camp uhum? Nossa, sim.
Tá, se o filme inteiro não se levasse a Sério, eu aceitaria.

(01:15:09):
Ele falava, caraca, o filme estáme levando para esse lugar aqui
do extremo. Então eu aceito você.
Explique o camping para os ouvintes?
Eu acho que a melhor pessoa paraexplicar o campo é a Bia.
De falar gente tem um texto de Susan Sontag chamado nota sobre
o Camp. Que ela fala um pouco sobre essa
tendência, que era uma tendênciada cena contracultural nova

(01:15:30):
iorquina ali, né? Eu acho que o texto é de 64, é
isso? Desculpa, gente, não me preparei
para falar sobre notas sobre. O que?
Tudo bem, peço desculpas por tipo.
Chá, então está de boa. Eu só não lembra a data.
Exato, mas ele é um texto da Susan som tag em que ela discute
essa tendência, né? Da da cena underground de Nova
Iorque. É formada, principalmente a cena

(01:15:52):
queer, né? Pela comunidade LGBTQEA mais
ali, né? É de um consumo irônico e de
você olhar pra essas obras que eram consideradas cafonas, né,
ingênuas, e você absorver isso como uma escolha estética.
Inclusive me trazendo aí um verniz de sofisticação, né?
Sobre isso, então, essa apropriação do porque é essa

(01:16:15):
apropriação do do cafona, do brega, desde que ele fosse
genuíno, né? Desde que o sentimento ali, né,
fosse um sentimento expresso comcom alguma verdade.
Ele vai pro Camp, né? Ele não é o kit que o kit já é o
cafona que você menospreza mesmo, porque o kit ele é uma
coisa de tentar ter uma afetaçãoali, né?

(01:16:36):
Ele é um cafona que se julga de Bom Gosto.
O Camp ele é um tafone irônico, né?
Ingênuo que ele é abraçado, porque ele traz ali uma verdade
sobre o mundo e ele é reapropriado ali como uma
escolha estética. Então, não sei, vamos dar um
exemplo do musical Camp, muito amado por todo mundo, embora eu
não goste muito, ele é muito amado, que é o moulin Rouge.
Ele abraça essa coisa do Camp, do extremo, né, de botar o

(01:16:59):
elefante ali e tal como uma escolha estética, e ele vai com
ela até o final, aí funciona. É a filmografia do baz luhman,
sim, todos os filmes. Elvis sacou todos os filmes
dele. Ele está com um pé ou 2, às
vezes o corpo inteiro. No campo é verdade essa eu.
Critiquei ela e. Tá tudo bem?

(01:17:20):
E só falando aqui que eu estava certa.
A nota sobre o campo é o ensaio de 1964 discussão sonta que
quero agradecer minha professorade história social, da cultura e
arisquiavinato que me ensinou isso quando eu estava na
faculdade. Eu nunca esqueci o.
Show e vi que foi o correto, foimuito.
Bom, eu era uma boa aluna nessa disciplina.
Mas ó, voltando AAAA parte musical que foi a que

(01:17:41):
popularizou, que é Oo. Gente, é tão bizarro aquilo lá
que enfim eu falei. Eu comentava o tempo todo com
Bia. Eu falava, gente, não é possível
que esse filme está sendo indicado ao Oscar.
E aí, óbvio que me deu aquela sede de eu falei, não, eu
preciso ver esse negócio. E olha, eu gostaria de ter
minhas 2 horas e meia de volta, sabe?

(01:18:02):
Porque é muito ruim. Eu não consigo assim, tudo é
ruim nesse filme. Cara, exato, ele é muito ruim,
completo. Shot vendo isso?
Tem um tem uma questão muito importante aí que assim você tem
um diretor francês como a produção francesa, todo mundo
que tá ali, obviamente, você tematores que não são franceses,
mas a galera que tá ali de produção são franceses.

(01:18:25):
Então, assim, tem uma coisa muito importante nisso, que é o
seguinte, as músicas são muito ruins, especialmente porque elas
foram escritas originalmente em francês.
E depois traduzidas para o espanhol, e aí você vê ali
trocas de palavras que as que não se usa no México, que.
Foi a primeira cagada deles, né,vamos combinar?

(01:18:46):
Tem fora o fato desde que ele falou, eu não preciso me apegar
ao ao real México para fazer isso aqui, porque tudo é
fantasia, o cinema aceita tudo. E aí quando ele falou o cinema
aceita tudo, eu falei, cara, você está dando uma desculpa
muito esfarrapada que você tinhaque ter feito.
É, é isso aí mesmo. Essa é a minha visão do México.
Quando você fala o cinema abraçatudo.
Você na verdade está dando uma desculpa que não é.
Exatamente o que você está pensando?

(01:19:06):
É, é só uma desculpa. Ainda mais esse caso, né?
Porque aí eu acho que também a pessoa tem que pensar no lugar
de poder que ela está falando, né?
Um europeu falando isso do México, né?
Soa mal claro. Muito gosto demais, né?
E com uma protagonista que é espanhola.
Exatamente, então assim. O que mais se pega é Selena
Gomez falando alto, valiriano. Aquela cena eu não assisti.

(01:19:27):
É muito corte. Que colocam a Selena Gomes
falando e abaixo colocam Daenerys.
E pra mim isso resume a minha não vontade de assistir.
Eu não vou assistir isso nunca. Eu não sei com que espírito
vocês viram o filme, mas eu vi assim, quase com uma curiosidade
científica que eu já tinha vistoalgumas cenas na internet,
falado não, isso aqui é ofensivamente ruim.

(01:19:48):
Mas eu falei, não, não é possível.
Eu vou entender o que que a academia viu aqui.
Eu vou sentar, eu vou assistir com seriedade e comprometimento,
porque tem alguma coisa aqui queestá me escapando e.
Cara, a única coisa que escapou ali foi a vermelha a cara mesmo
assim, tipo, é vergonhoso. Acelera Gomes.
Ofensivo a Selena Gomez? Ela nem cantou, que é uma coisa
que assim que eu sei que ela sabe fazer, né?

(01:20:10):
Tudo bem, ela não sabe falar espanhol.
Não. E a única ali que sabe cantar na
verdade, né? A real é essa.
Ah, e a única música que ela canta é a música dos créditos
lá. Mas as todas cantam.
Sim, e assim? Que horrível.
Eu fiquei com uma. Eu senti aquela cena que ela
tava sozinha na cama cantando. Eu.
Eu senti uma vergonha alheia que, Sério, aquilo me botou num

(01:20:31):
sofrimento físico assim. Foi uma parada muito difícil.
Então, não sei, é realmente essefilme.
Eu posso falar que esse filme é um surto sim, do tipo não
consegui ver nenhum valor ali. Quando eu começava a gostar de
alguma coisa, o filme me dava umtapa na cara.
Ou com uma parada extremamente ofensiva.
Ele é muito ofensivo, gente, eleé consistentemente ofensivo.

(01:20:53):
É nos primeiros 5 minutos, você vê uma cena, sim, que é.
Aleatória, porque você tem lá a primeira cena do filme, não tem
problema eu falar, né? Mas assim, Ah, às às vezes
Saldanha, a personagem da Zoe Saldanha, está lá cantando sobre
como ela está, se ela é advogadae ela está se preparando para
resolver um caso, né? Aquela aquele último, a última

(01:21:13):
declaração de um de um caso é criminal.
E aí ela está numa equipe que está defendendo um cara que foi
acusado de matar a esposa e aí eles estão tentando empurrar a
ideia de que foi suicídio. E a conversa inteira, Lígia,
ela, ela tentando justificar e criar esse caso na cabeça dela
já é horrível, mas as cenas, porque ela está tipo num mercado

(01:21:34):
público e comendo e escrevendo epensando, e aí tem momento ali
que está todo mundo num lugar aberto.
E você viveu 1 hora na Câmera, foca em 2 figurantes aleatórios,
chega um cara e dá uma facada emalguém e mata uma pessoa.
Aí eu falei, caraca, essa é sua visão do México.
Parabéns. Quando eu estava assistindo o
Júlio, eu comentei que parecia oquando o bo tem medo do ariace,

(01:21:55):
é na hora que o. Vou sair de casa.
Sabe que ele está andando na ruaE as pessoas vão se esfaqueando,
se matando. Assim que eu falei, cara, só que
naquele filme é uma sátira, né? E nesse ele está tentando falar
Sério assim, exato, não é muito ofensivo, gente, é
consistentemente ofensivo. E eu não sou mexicana nem trans,
e eu me senti assim. Muito ofensivo em vários
momentos. Eu não sei o que deve ser para

(01:22:16):
uma mulher trans ver aquilo assim, deve ser uma parada
violenta. Eu li o tecido gled, né?
Que é a organização que fica de olho nas representações, né?
De da comunidade. É em qualquer coisa, né?
Em arte e tal. E aí eles eles escreveram um
texto falando, cara, esse filme é ofensivo, extremamente
ofensivo. Academia ligou, não, mas eles

(01:22:37):
falaram, esse filme é extremamente ofensivo,
especialmente porque tem momentos ali que eles que que eu
acho que é o mais ofensivo, que eu mais vi pessoas comentando
que é o lance de tratar a transição como uma morte, como
se você tivesse matando nossa, asua pessoa anterior.
E nesse caso, ele faz isso literalmente no filme.
EE aí, cara, eu vi aquilo. Eu falei, cara, mas isso aqui

(01:22:59):
vai ficar assim mesmo, vai ficardesse jeito aqui.
E aí tem outra coisa problemática, que é como ele
trata. É uma coisa que é 11 ferida
muito profunda no México, que naverdade é são os assassinatos
causados por cartéis, né, que matam assim, é uma coisa assim.
Então, décadas disso, décadas dede, dessa, dessa questão, e o

(01:23:22):
filme, o jeito como o filme trata isso.
É de uma assim eu te posso dizernúmero de uma vulgaridade, sabe?
Vulgaridade de de linguagem. Entende o que eu quero dizer?
Uhum é ele. Ele não aborda Oo filme de um
jeito é que deveria ser. Ser tratado de um assunto tão
pesado, fora que eu acho final, covarde, muito extremamente

(01:23:43):
covarde e eu acho que esse filmefoi preguiçoso, fazendo esse
filme que você consegue ver claramente que foi no estúdio.
Sim, sim, essa cena é. Você quase consegue sentir um
cheiro de croissant, saca? Nossa, gente, esse México griado
em galpão que eles fizeram. Caramba, gente, que coragem.
Só basta coragem. E tem todos os estereótipos
possíveis, né? De um filme mexicano até o

(01:24:04):
filtro. É o que o pessoal chama do do
filtro mexicano, né, que é aquela aquela amarelado
amarelado, né? Tipo, tem tudo isso daí, sabe?
Tipo, é horroroso, horroroso. O final pra mim a gente não vai
falar assim, é, é tão ofensivo, gente, que eu olhei aqui, eu
falei, gente, não é possível quealguém viu isso e achou

(01:24:24):
incrível. Não, não, não, não, não me entra
na cabeça assim a única coisa que eu que eu aceito.
Do fato de Emília Perez ter sidoindicado ao Oscar desse ano é o
lobby da Netflix. Hum.
Foi deve ter enchido assim. O grana da Netflix?
Muita gente, cara, não é possível, sabe?
Foi grana total da Netflix. A Netflix fez uma campanha

(01:24:45):
caríssima. Tinha coisa desse filme em todos
os lugares, que agora eles estãoprecisando apagar tudo, trocar
imagem de tudo, né? Porque.
A gente tem uma como é que se sedesvincula Oo filme, a sua
protagonista, que é o tem o nomedo filme, carrega o nome do
filme. Então assim, agora é uma
questão. Virou uma questão muito
problemática porque eles precisavam precisaram mudar toda

(01:25:06):
a campanha online, precisaram mudar todos os os outdoors que
estavam inspirados pela cidade inteira, porque a Netflix tem
dinheiro para dar e vender para poder fazer campanha.
E o que me deixa mais triste é que a chance que eles, porque
assim eles tinham muita chance de ganhar um Oscar de melhor
filme, que eu acho que agora eles não tem mais, agora tem
outros filmes. Eu acho, até por sinal que vai
acabar indo pra nora pelo caminhar que tá, né?

(01:25:29):
Das premiações que foram rolando.
Mas é muito triste porque AA maior chance que a Netflix tinha
é do pior filme que eles fizeram, que eles nem fizeram.
Eles compraram prontos, mas assim.
Entende? Pô, você teve em Roma, cara.
Roma é um filme belíssimo. Nossa, sim, Roma é incrível.
Merecia muito aquilo ganhar aquele Oscar que infelizmente
eles não levaram, entende? Então, assim, o pior filme que

(01:25:51):
você comprou, você era a sua maior chance.
Mas enfim, é, o karma veio. Mas eu acho que assim, Emília
Perez, ele é muito e ao mesmo tempo que me ofende muito todas
essas indicações, né? E?
Tudo que cerca esse filme eu acho tão interessante.
Ele tá na posição que tá porque ele é muito emblemático dessas
políticas superficiais de inclusão, essa coisa do do

(01:26:14):
colonizador querer falar da América Latina sem o menor
conhecimento, porque ele acha que ele nem ele tá tão seguro,
né? Dessa posição de domínio
epistemológico dele, que ele acha que ele nem precisa se dar
ao trabalho, né? De estudar ou de trazer pessoas
para falarem sobre essa questão.É o fato de que todo a se a se

(01:26:38):
construiu uma campanha em torno da Sofia, da Carla, Sofia
gascon, sem sequer ver se essa mulher representava as políticas
que o filme estava querendo supostamente representar.
Era um estagiário, um estagiário.
Resolvi o problema um. Estagiário?
Porque assim ela não estava postando na deep web, saca?
Isso estava no Twitter, aberto dela, assim qualquer social

(01:27:01):
mídia Júnior no Brasil. IA sentar e colocar meia dúzia
de palavra chave ali pra buscar o que que a gata tava falando e
ninguém pensou nisso. Então se você vê que a coisa é
tão pra literalmente em inglês ver, né?
É, é tão superficial que eu eu acho até poético que esse
filmezinhos todo jeito que ele existiu, porque eu acho que ele

(01:27:23):
é uma fábula assim que ele. Conta uma história da indústria
muito bem embora, né? Estamos aí tendo que lidar com
isso e, sei lá, eu fico pensandomuito nas pessoas, especialmente
as pessoas muçulmanas, né, que tiveram que ler as atrocidades
no momento tão sensível pra essaquestão da Europa, tiveram que
ler as as atrocidades que essa mulher escreveu no Twitter.

(01:27:45):
Assim, é uma parada muito, muitobizarra.
Não é uma coisa superficial assim, é um racismo muito
profundo e muito violento. Então.
Que história, né, gente? No final das contas, agora, a
qualidade nesse filme eu estou para ver.
Ainda não. Eu não consigo dizer nada que eu
tenha gostado nele. É o surto do ano.

(01:28:05):
Todo ano tem um surto que pode não ganhar de melhor filme.
Esse era o surto, mas aí ele acabou No No, no meio do caminho
tinha tinham tweets que acabaramtirando a chance, né?
Mas foi o que eu falei no começo.
Realmente tem insider de temporada de premiação que eles
estão conversando com votantes etem votantes falando assim,

(01:28:26):
cara, eu não me sinto à vontade em votar nesse filme, mais eu
não sinto tudo que tudo em voltadesse filme virou uma coisa
tóxica. Então, se você tinha um filme
com 3 indicações, é se e cara eles estavam a assim, a uma
Selena Gomez de chegar. Ah, bater recordes, igualar
recordes, sacou? Uhum porque tinha gente achando

(01:28:49):
que a Selena Gomez IA conseguir ser indicada e ela não foi.
AI, que bom, né? Assim não.
Ah, pelo amor de. Deus.
Caramba. Gente, mas é muito doido porque
assim é. O filme que saiu tinha era
chance, cara. Tinha quando saíram as
dedicações, a quantidade de texto que eu olhei falando que
esse filme é imbatível, já era, gente, já era.
A temporada está escrita já. Esse filme é imbatível.
Acabou. E aí, sei lá, 2 semanas depois,

(01:29:12):
não é mais. Então, assim, as chances que
eles têm é de canção, que infelizmente, né?
A galera aparentemente gostou muito de da das canções do
filme. Loucura, surto completo, mas
quem sou eu, né? Vai saber que que se passa na
cabeça do ramo de musical, mas assim, canção, atriz,
coadjuvante, talvez ainda tenha alguma chance.

(01:29:32):
E tem gente acha que eles ainda tem chance em filme
Internacional? Eu acho que em filme
Internacional já ficou mais difícil.
Nossa, com toda certeza. Pois é, eu eu não assisti ainda,
mas eu tô vendo as pessoas falarem muito bem da garota com
agulha, né? Então é, eu vi.
Muita gente falando muito mal. Sério, eu vi é eu vi o
contrário, que o filme ele não te entrega.
O que você espera que ele te entregue?
Hum, interessante. Tem uma parte no meio do filme

(01:29:54):
que ele muda de protagonista e você fica, ué, mas é aquela?
História lá que você tinha? Que estava me contando há 5
minutos atrás. Preciso ver.
Vem. Vamos torcer para perder tudo,
gente, porque eu acho esse filmeum desrespeito.
Ah, eu tomo essa campanha aí, pessoal.
Esse é um dos casos. Claro, né?
Em que latinos não vão se unir, né?
Em prol do tipo Ah, não vamos aqui porque, né?
É um filme de um país colonizador, olhando com olhar

(01:30:16):
do estrangeiro, extremamente preconceituoso.
E é um filme que não tem uma única qualidade Redentora.
Meu Deus do céu, nada. Numa.
Nada numa nada. O filme não tem nada. 00, é?
Eu queria complementar uma fala da Ju, que ela falou que Ah, na
no meio do caminho tinha uma Pedra, né?
E a Pedra é. Eram os latinos, né, que
estavam. Cultos.

(01:30:36):
Né? Pela representação.
Aí viram, né? Ainda estou aqui, falou.
Não, esse filme aqui é que representa a gente.
EE gente. Quando a galera quer ser
maldosa, ela vai atrás. Ah, vai fácil, né, EE?
Não foi difícil, né? Com AE cara, você falou da?
Da. Gascon.
Falando é. E você falou.

(01:30:57):
Você falou dos latinos. Os mexicanos estavam falando que
a gascon é problemática há meses, pois.
É. Toda vez que eu via coisas desse
filme, tinham comentários de mexicanos falando, gente, ela
não é uma pessoa maneira, ela fala um Monte de besteira.
Aparentemente, ela participou deum programa de um MasterChef lá
no México, porque ela fazia produções no México também, né?
Novela e tal. E.

(01:31:19):
E tanto que fez rebelde até enfim.
E aí ela, ela, eles falam, cara,quem assistiu essa mulher No No
MasterChef aqui do México sabe otipo de pessoa que ela é, caraca
e todo mundo ignorando completamente.
Eu lia isso e falava, caraca, que que tá que me conta o que
que ela fez, me dá detalhes. Ninguém dava detalhes, mas assim
é, é isso, sabe? É eu eu gostaria muito que os

(01:31:42):
votantes olhassem para Emília Perez agora da mesma forma que
eles olham. Para os filmes do scorcese, eles
dão muitas indicações, mas nenhum Oscar, sacou?
Porque aquilo tem uma coisa que também é importante, que assim
eles não estão preocupados com arepresentação que os latinos têm
nesse filme, porque assim pra academia, eles se se incomodam
muito mais quando é um scorcese apontando para eles, falando

(01:32:03):
assim, Os Americanos são muito mais problemáticos e aí eles
ficam não, mas vamos votar nessefilme muito mais problemático,
não. O que é isso?
Porque essa questão toda também,né, quando é outra.
Outro povo, outro país, outro lugar, outras coisas são
problemáticas. As vezes eu falo, nossa, que
bonita essa representação desse lugar aqui que tá muito distante
para mim, né? Mas quando é com eles, eles já

(01:32:25):
não tem esse mesmo contato. Eles preferem não, não vamos ter
um contato distante. Muito bonito seu filme,
obrigada, mas a gente vai escolher um aqui que a gente se
sente mais confortável votando, é sempre assim.
Tadinho do meu velhinho, um idoso, tadinho.
Cara, tadinho, deixa o homem, dáum tosta para ele, custa nada.
Nada. Ele poderia estar usando esse
tempo dele para fazer mais tiktoks.

(01:32:47):
E ele tá aí filmando. Ó, tô fazendo 111 senhor de
idade trabalhar, sabe? Mas eu só IA comentar uma última
coisa, que é, eu tô achando bonita a união Latina para odiar
a Emília Perez. E eu gostei.
A Emília Perez tem um subprodutoque eu gostei muito, que foi
aquele filme que uma mulher trans mexicana dirigiu sobre a

(01:33:07):
França. Vocês viram o Júlia?
Que ele curta. É muito?
Bom, é maravilhoso AA. Muito bom o fato.
De todo mundo ter um Ratatouilleno filme e você vê as cenas
repletas de vários ratatouilles secretos espalhados você?
Chegou a ver que tem tem lá no México, tem lugares tipo praça,

(01:33:29):
lugar e lugares com eventos que.E estão vendendo o Ratinho e tem
gente usando na rua. Ah, você tá de sacanagem?
Maravilhoso é, cara, você consegue ver isso no TikTok?
Tipo, é muito maluco. Eles realmente pegaram esse ódio
eterno do filme e assim não. Isso aqui tá muito errado e a
gente vai, você tá? Faz com a gente, a gente devolve
assim. É muito, muito bom era.

(01:33:51):
Ninguém segura um fã do Latino, entendeu?
Ninguém a causa. Pra Márcia, pra odiar é com a.
Gente. Mesmo e aí isso os brasileiros e
aí, fodeu de vez? E não existe o pior ler o para.
Mereça. Emílio trabalha com as pessoas
para mostrar o carinho da torcida.
Bom, só pra gente um pouquinho. Já para a reta final, né?
Acho que a gente já falou do dosprincipais filmes.

(01:34:13):
Eu só queria puxar rapidamente um pouquinho de conclave, que
bem, ele não é um filme. Que tem um foco tão grande?
Rivalidade entre cardeais, rivalidades entre cardeais, eu.
Ouvi alguém falando que é o rupaul's drag Race da igreja.
E eu? Amo, eu acho que é isso, eu
quero assistir agora. Eu acho que é um Monte de
velhinhos que já deviam estar aposentados tendo que trabalhar.

(01:34:36):
Gente, você vai ato? Voltando ao tempo de velhinhos.
Gente, não, esse filme é muito bom.
Os velhinhos, tudo de saia. Fumando vap.
Exato, e aí eu ficava brincando com a minha.
É que algum momento um vai virarpara o outro e vai falar no bar.
Experts, the spanish inquisitioninfelizmente isso não aconteceu,
né? Mas.

(01:34:57):
Estava quase, Hein? Se a gente estava pensando na
narrativa, ali estava nossa pra isso.
Muito. Apesar de ser um filme que ele
tem um foco fora da da discussãodo do feminino, ele tem uma
presença muito feminina. Eu acho que quem segura as
pontas ali? É a Isabela rosselini
principalmente, que tá fantástica nesse filme, né?

(01:35:18):
Não tem nem o que falar e eu acho muito legal Oo conforme vai
acontecendo, toda a história portrás do filme, né, você sempre
vê, né? A gente tá falando ali, como já
diz o nome, né? O tá rolando um conclave ali,
tem um Monte de cardeal lá dentro, mas tem as freiras
também, tem as irmãs ali. Em todo momento você vê uma ali

(01:35:40):
no meio assim, então. Oo desenrolar da história.
Eu acho que é muito importante apresença delas, sabe?
E aí partindo pelo lado de tipo,né, do principalmente da igreja,
principalmente porque é não o conclave, é a questão da igreja
católica. Você vê que existe de fato uma
presença tão feminina que ao mesmo tempo ela é tão.

(01:36:03):
Jogada de canto, né? Como se fosse, né?
Isso aqui é uma coisa que nós, homens, né?
Que vamos resolver o problema, né?
Mas elas estão ali o tempo todo e eu acho isso muito
interessante no filme. Tem um lance em conclave que eu
acho que ele é 11, definição muito boa da das discussões de
direita na internet. Hum e direita e esquerda, que é
assim. A direita completamente
unificada, sacou? Sim.

(01:36:25):
E A esquerda que fica? Não, gente.
Mas vamos votar numa opção que abraça mais gente.
Não vamos votar nessa opção que.Que ela é mais extremista e na
verdade é só sei lá, dentro do contexto do filme, não é como
opção extremista, é só sei lá, alguém que não quer que tenha
aquisição de novo, sacou? Então assim, eu acho que ele
tanto que durante o filme, falando cara, é exatamente como

(01:36:48):
as pessoas se comportam hoje em dia, quando a gente fala de
direita e esquerda, só que num contexto da igreja católica, que
é as discussões de não, não. A gente aqui vai votar nesse
nesse cara aqui que é o extremista.
O que a gente quer é esse cara aqui.
Esse vai ser o nosso. Esse é a nossa escolha.
Unificamos nessa galera aqui, nesse cara aqui e do outro lado
você tem uma constante discussãopara.

(01:37:08):
Mas a gente será que a gente nãopode escolher uma opção que é um
pouco mais? Plausível pra gente conseguir
mais votos e na verdade nunca é a melhor opção, é só a opção que
você está tentando conciliar alipra poder chegar no resultado,
mas assim menos pior, né? Falando português, entendeu uma
coisa que assim não é tão e é muito maluco, o filme é
perfeito, tá? Eu quero dizer assim que ele é,

(01:37:29):
ele é o meu favorito junto com oSing Sing que mais 1 ano eu vou
sofrer com o comando domingo nãolevando o Oscar de melhor ator
porque este homem é um evento, assistam, sing, sing esse filme.
Muito bonito, incrível, fantástico é e conclave também
está nessa, nessa toada, assim, é um filme que parece muito

(01:37:51):
calmo, parece muito parado, mas assim as coisas vão acontecendo.
Cara, eu terminei o filme sentado na ponta do sofá, sim,
porque ele vai sendo construído de um jeito que fica, caramba,
vai sobrar alguém ali, não vai sobrar ninguém ali.
O que que está acontecendo, todomundo é filha da puta, meu Deus,
o que está acontecendo? Muito, muito bom, e.
Deem um Oscar para o rawfines, né?
Porque ele está. Deem um Oscar para esse homem.
Esqueçam o Timothy, esqueçam o. Esqueçam o timante é jovem, ele

(01:38:15):
pode ganhar outro em outro momento.
Eu estou aqui fechada com o cardeal Lawrence, entendeu?
O. Pobre esse filme.
Eu acho que ele é muito bom. É isso que o Júlia falou.
Ele é um filme que tem uma tensão muito bem construída, que
vai não crescendo muito competente.
Assim você não sente, daqui a pouco você tá ali.

(01:38:36):
Extremamente preocupado com quemvai ser o novo papa?
EE, realmente as reviravoltas deles são muito bem costuradas e
eu achei pegando um pouco desse comentário da Júlia sobre como
ele mostra como as pessoas se comportam em contextos de
discussão política. Ele tem 11 coisa interessante,
porque para mim ele mostra a ruína, né?
A erosão dessas relações patriarcais, né?

(01:38:58):
Dessas relações políticas institucionais.
Você vê uma instituição que estánuma crise profunda, que é a
igreja católica. Em que os próprios membros que
parecem mais comprometidos com aquestão ética lá dentro, né?
E o cardeal, que é o protagonista, e o cardeal
Laurence, ele representa isso. Ele tá muito comprometido com
fazer um processo ético no conclave.
O que o que tá longe de ser a prioridade da maior parte das

(01:39:21):
pessoas ali. E você vê elas muito perdidas,
né? Sem saber como que elas
conseguem conciliar a necessidade de jogar o jogo com
esse desejo, né, de manter uma certa pureza.
Ali naquele ambiente e ao mesmo tempo tem uma movimentada.
Não quero dar spoilers do filme.Eu acho que é muito legal se
você tem a experiência de ver o que acontece ali assistindo, mas

(01:39:44):
as movimentações que vão acontecendo em paralelo pelas
pessoas que são invisíveis, né dentro.
E elas usam esse termo para falar delas mesma, né?
Das freiras que são invisíveis, mas estão sempre ali.
É muito interessante assim. Então, o jeito que o filme
retrata esse mundo em crise. E as o crescimento dessa

(01:40:05):
presença, né? De como os oprimidos vão tomando
espaço dentro desse mundo em crise?
Eu acho que ele tem muito a dizer sobre a política de hoje.
Ele é um filme muito inteligente, muito sutil assim.
Esse realmente é sutil, então euadorei.
Eu acho que ele é essencialmenteum trailer político papal.
EE, assim, eu tava tensa na ponta da cadeira o tempo todo.

(01:40:27):
E também pra dar um pouco de contexto, eu vi logo depois de
milia Perez. Então, assim, foi um bals nossa.
Entendeu de realidade? Exato, foi um.
Bals os meus olhos ver atuações de verdade ali, entendeu?
Ver jogo de Câmera decente e um.Outro que fotografia linda, né,
desse? É só um que eu vou perdoar
porque não foi indicado em fotografia.

(01:40:48):
Totalmente. Eu acho, eu acho assim, que é
catalicismo e Stark as fuck. Entrega, né?
Ah, entrega de. Entrega, entrega.
A é. Você tem terror com econografia
católica, certo? Você tem diversos gêneros assim

(01:41:10):
passeando e agora você tem, né? A você tem também os 1000000 de
filmes do Dan Brown. Que vem livro novo aí, para
nossa Alegria? Pra nossa tristeza, eu nem
lembrava que esse cara existia. Eu amo ele.
É ótimo. É uma diversão assim.
Seu cérebro fica lisinho. É lisinho lisinho.
Ah, eu gosto. Eu fico feliz que o Tom Hanks
vai ter trabalho no. Futuro não que o Tom Hanks

(01:41:30):
precisasse, né? Mas tudo bem, uma coisa que eu
realmente achei interessante no filme todo todo tem toda essa
discussão política e como essa, como esses bastidores, né
acontecem? EE aí eu não, não vou dar
spoiler, não vou falar do final.Eu só acho que ele tem, acho
interessante, mas. Eu acho que ele tem um final um
tanto ingênuo e conciliador paraa vista de tudo que ele me

(01:41:54):
entregou antes. Sabe, mas sabe por que que eu
amo o final? Porque é exatamente o contexto
que a gente tem da igreja católica desde sempre, que é
eles se escondendo coisas, empurrando coisas para debaixo
do tapete. Por sinal, sugar cane é um
filme, um documentário incrível que foi indicado está na Disney,
entre National Geographic doloroso pra caramba, que fala
exatamente sobre como a igreja católica foi afundando, foi

(01:42:16):
colocando, escondendo coisas, sabe?
Para não manchar a imagem. Então o final para mim acaba
sendo crível por isso, porque sómais uma coisa que a gente vai
acabar escondendo. É só para acrescentar, é, Júlia,
eu super concordo com você. E eu pensei nisso, olha, apesar
dessa conciliação aqui, eu acho que é tipo, é só o modus
operando da igreja católica, seguindo na sua política.

(01:42:39):
Eu super concordo com você, mas eu eu acho justamente que ele é
muito ingênuo para a vista do que ele me entregou.
Mas. É assim, não é nenhuma crítica,
é realmente só opinião. Gosto pessoal, acho o filme
excelente e dá entre os meus favoritos também.
Triste é que esse filme nem foi cotado, né?
Como um candidato forte, é o melhor filme.

(01:43:00):
Eu achei isso tão sei lá, né? Ele, ele foi durante um tempo,
né? Mas não sobrou, não durou muito
tempo não. Pois é, né?
Eu achei porque sei lá, o pessoal falando de a nora quando
você tem um filme desse, né? A nora ganhando prêmios quando
você tem um filme desse concorrendo.
Eu não sei se o pessoal tá com medo aí, Júlia, você que que tem
uma análise aí? Mais é precisa do que que tem

(01:43:23):
rolado na academia. Será que rola um medo de AI
premiar um filme sobre catolicismo cheio de homem
velho? Protagonizando, eu acho.
Eu acho que na verdade, o final dele ele acaba sendo.
É um pouco polêmico para quem é católico, saca?
Sei. Então assim, fora, não só o
final, mas o contexto todo do filme, ele acaba sendo meio
polêmico, né? Então, o que você tá vendo?

(01:43:46):
Pessoas que são, como eles dizem, representantes de Deus,
né? Representantes da igreja em
posições que a gente não vê, masque a gente sabe que existe.
Eu acho que ele vai ser bem votado e se se ele for escolhido
o melhor filme, é justo, mas eu também acho que acaba sendo, vai
ser. Vai acabar sendo tipo a terceira
melhor opção, que também tem isso, né?

(01:44:06):
As votações não são. Eu fui lá e votei.
A galera vai colocando a votaçãocom filme mais votado.
Ah, meu primeiro lugar é esse, segundo é esse, terceiro é esse
e quarto é esse. Se não tem um consenso geral
entre o primeiro, geralmente acontece de ser o segundo ou
terceiro ou quarto, como o caso de Moonlight.
O Moonlight foi o quarto mais votado, e como ele teve mais

(01:44:27):
votos em quarto lugar, ele ganhou.
Caramba, né, Hum. Academia é um universo muito
maluco, muito maluco. É quase o sistema eleitoral
estadunidense, assim aham tipo. É verdade?
Eu IA chutar, na verdade, o nosso coeficiente eleitoral aqui
também. Pode crer, pode crer também.
Bom, a gente falou bastante, né?Dos filmes, e eu acho que está

(01:44:50):
uma expectativa muito boa para esse Oscar.
Eu confesso que assim, diferentedo ano passado, pelo menos para
mim é. É essa edição do Oscar, está com
filmes muito interessantes. São os filmes muito legais,
apesar de ter milha Peres, mas aí eu queria finalizar esse
podcast perguntando para vocês pelo menos dos indicados a
melhor filme. Eu sei assim, acho que o

(01:45:12):
clubismo vai imperar aqui. Está todo mundo torcendo, óbvio,
para ainda estou aqui. Mas assim, se não for o ainda
estou aqui. Qual filme vocês gostariam que
levassem ou que vocês acham que seria um bom vencedor?
Eu vou começar pela nossa convidada, né?
Qual que você acha que vai levaraí?
Eu acho, depois dos últimos acontecimentos de sindicato de

(01:45:33):
produtor, que sempre tem tem influência No No melhor e melhor
filme. É de de direção também.
Críticas nem tanto que críticas já nasceu já premiação, já
estava velha já. Mas eu acho, por exemplo, que a
nora tem uma chance forte de ganhar de melhor filme por conta

(01:45:54):
desses sindicatos que estão premiando.
Ele ganhou ODGA, né? Que é o sindicato, é o Sean
Baker, ganhou de melhor diretor o sindicato dos diretores e
ganhou o melhor filme no sindicato dos produtores.
Então são 2 vitórias muito importantes.
É, eu também acho que o filme que acaba sendo menos
problemático em relação à campanha e o que acontece fora

(01:46:14):
dos filmes. Por exemplo, brutalícia teve uma
treta envolvendo inteligência artificial, é uma coisa acabou
puxando também para um completo desconhecido.
Conclave tem esse lance da igreja católica, talvez alguns,
alguns católicos fiquem com pé atrás em relação a votar para
ele, a Emília Perez tem toda essa treta também e tudo mais,
enfim. Então eu acho que vai acabar
sendo pra nora, mas eu não duvido, não, não estou tentando,

(01:46:37):
não estou sendo clubista, tá? Eu não duvido que ainda estou
aqui. Acabe na lista entre os mais
votados em quarto lugar, por exemplo.
Uhum, porque é um filme que ressoa muito.
Então eu acho que que pode ser que o filme tenha chance, tenha
chance, sim. Olha, eu concordo com a análise
da Júlia, pelo que tem Aparecido, pelas críticas que eu

(01:46:57):
cheguei a ler e a ver. E a nora?
Eu acho que a nora tem chances. Valeria não, certo?
O que eu gostaria no meu coração, certo, se não for,
ainda estou aqui. É com clavio, é o desejo do meu
coração. Estou manifestando aqui para o
universo. Eu estou com a Lana e com o
Júlia também. Acho que a nora tem grandes

(01:47:17):
chances de ganhar, embora não entenda não, não entenda,
entenda a questão racional. Mas não, não me ressonam.
Acho que é um filme para isso. E tô fechada aqui com treta de
padre, compadre fumando vapi, padre empinando moto, rivalidade
de homem velho de saia. Então estou aqui com conclave.

(01:47:40):
Amei, é isso? Fiz catequese, sou crismada,
voltarei em conclave. Tem lugar de fala, né?
Tem o lugar de fala. Para mim é muito difícil, né,
ter que escolher quase como escolher um filho.
Você que é votante? Né?
Eu sou votante, então eu fico, fico temeroso, eu estou aqui por

(01:48:02):
ainda estou, eu estou aqui por ainda estou aqui é, quero que o
Fernandão vai lá, vença assim, samba na cara da guinede,
vingue, vingue a mãe dela. Mas se não for, ainda estou
aqui. Eu vou por substância, porque
gosto de Demi Moore. Não assisti um filme, não sei
lá, estou indo atrizes aqui, gosto de bebê Moore, amo ela em

(01:48:24):
Ghost, acho que assim novinha estava ali, menina dedicada já,
desde sempre ali nunca ganhou porra nenhuma.
Acho que agora é a hora também dela ganhar, se não for
Fernanda. Mas eu gostei dessa ideia das
tretas dos padre, então estou agora estou.
Vini, acho que você vai adorar com clave de verdade.
Não, eu vou. Eu vou terminar aqui.
Acho que eu já vou. Não.

(01:48:45):
Acho que agora não vou assistir,não, mas vou.
Essa semana, sem falta, assistirei e.
Você. Rodrigo fechadaço com Fernanda
Torres com meu milionário bilionário favorito e eu acho,
sim, que ainda estou aqui. Tem uma chance fodida de levar
esse Oscar de melhor filme, mas eu estou dividido entre conclave

(01:49:06):
e a substância. Se não for, ainda estou aqui.
Aquilo que a gente estava falando, né?
A academia tem essas coisas de querer premiar pessoas.
Eu eu brinco muito que ela faz aquela coisa de tipo.
Prêmio de Consolação, tipo, Ah, esse filme não vai ganhar o
melhor filme, mas eu vou te dar esse prêmio de melhor atriz,
sabe? Fica aquela coisinha ali, eu

(01:49:28):
tenho muito essa impressão. Eu acho que assim AAA Demi
Moore, ela arregaça, sabe, em ema substância.
Eu terminei o filme falando pra Bia, quando a gente estava
assistindo eu falei, gente, grandes chances dela levar a
melhor atriz, sabe? Claro, novamente eu estou
torcendo pra pra Fernanda Torres, mas assim ela entrega
muito também. Sabe?
E aí a gente está falando da academia, que é dos Estados

(01:49:50):
Unidos. Eles gostam de premiar os seus
pares, sabe? Aí são anos que ela está lá,
todo mundo dos Estados Unidos conhece ela, e aí eu não
duvidaria que é um ou outro, masconclave em questão de de
roteiro, de atuação, tudo para mim.
Nossa, você dá um show assim, não é fantástico?

(01:50:11):
Então, se não for, eu ainda estou aqui no meu coração.
É, é conclave também. Mas eu não duvidaria ali a
substância pau a pau, sabe? Bom, mais uma vez eu tenho que
agradecer a você que chegou até aqui.
Acho que nós falamos bastante, estamos sim torcendo para ainda
estou aqui. A gente quer muito ver esse
Oscar. E como você já chegou até aqui,

(01:50:32):
fica aquela perguntinha básica de todos os nossos podcasts que
é? Quem você acha que vai ganhar?
O que que vocês acharam desses filmes?
Você que já assistiu, o que que você já assistiu, o que você não
assistiu, vai lá procurar a gente lá, bônus, stage nas redes
sociais do blues, CAE no Instagram, no TikTok, a gente tá
lá também, Júlia, muito obrigadopor mais uma vez, você tá aqui

(01:50:54):
participando com a gente sempre um prazer ter você aqui com a
gente e eu vou pedir para você fazer o momento.
Jabá, fala aí para galera que táouvindo, onde te encontrar,
conhecer os seus projetos, podcasts.
É, obrigada pelo convite. É sempre uma Alegria conversar
com vocês sobre o que eu leio e vejo todo dia, o dia inteiro.

(01:51:16):
É, não, mas é. É sempre muito gostoso, muito
legal. É, tanto que quando o convite
veio, eu falei, Bora, vamos lá, vamos lá, é, vocês me encontram
em todas as redes sociais como Júlia gavilan com 2 LS no
gavilan é, eu tenho uma newsletter.
Chamada além do filme que sai toda sexta-feira.

(01:51:38):
E eu conto, não conto histórias,na verdade, eu eu faço um resumo
das notícias da semana. Eu te conto o que é mais
importante ou o que é mais interessante, o que eu acho que
é mais. Interessante.
Para você saber, basicamente isso é.
E eu também tenho um podcast, que é o mais que um filme, que
eu conto curiosidade sobre produções de filmes e sobre

(01:51:59):
gêneros. É o meu xodó.
Eu gosto muito. E eu também estou fazendo live
toda terça-feira lá no YouTube. É, eu faço aí o Fagner, né, meu
digníssimo, que também é está vendo tudo, vê muitos filmes,
ele vê 6000000 de filmes por ano.
Uhum, ele é uma máquina, o Vini sabe e.
É um. É um absurdo.
Estou aqui, está um filme. Tipo 50 e sei lá, 5 do ano já é

(01:52:22):
11. Bagulho insano.
É insano. Isso de.
Dia é um absurdo. É insano, é eu.
Queria ser como ele, eu queria conseguir fazer isso de.
Verdade, ele ama e tipo, é o é o.
Que faz bem pra cabeça dele também, sabe?
Não é tipo, Ah, eu quero ver, porque tá lá, eu preciso botar
no, botar no letterbox, não é porque ele gosta mesmo, enfim,
aí é, é isso. Toda terça-feira vou lá, vou lá

(01:52:42):
bater um papo com a gente. EE é No No YouTube Júlia
tevilin. Que também sabe como pedir para
o podcast no caso de você ouvir o podcast pelo YouTube Music.
Enfim, é isso. Falei demais.
Muito obrigada. Sempre um prazer.
Ah, sempre é. Eu adoro.
Obrigado. Eu volto para falar do que rolou
depois. Isso com toda a surpresa.
Alana, minha querida, muito obrigada ter participado com a
gente, fala da dupla de 2, né? Ah, ô.

(01:53:04):
Oxente, já já estava pensando aqui então, né?
Eu sou membro honorária aqui do podcast honorária, porra
nenhuma. Eu já sou permanente.
Eu já tenho aqui CLT assinada, certo?
Estou, estou efetivada, tá? Ela recebe em dólar agora, pô.
Ah, quisera. Mas então é eu e o caoro.

(01:53:27):
A gente como um podcast filho, né?
Do do bônus cast, a gente fez o duplo de 2, que é sobre filmes
de ação e representação de masculinidade.
Então o primeiro episódio já está no ar.
Foi sobre durth Harry e você já pode ouvir, comentar, dizer o
que que vocês acharam e tal. E o próximo episódio que vai

(01:53:47):
sair é sobre a princesa prometida, the Princess Brad,
amo esse filme e é isso. Em breve, logo menos está
aparecendo aí na no nosso feed. O mesmo feed do do bônus cast,
então? Vão lá ouvir e assistam os
filmes. AI, foi muito bom assistir that.
Harry, eu preciso dizer isso. Ah, que bom.
Parabéns pelo podcast, tá tá fantástico.

(01:54:07):
Ouvi dizer que a edição está excelente.
Eu não sei quem foi o editor, né?
Mas fez um trabalho assim, OK, vou falar assim, mas enfim, Bia,
obrigado, né? Você ter participado e fazia
tempo que não gravava com a gente.
Saiu aqui do. Do seu quadradinho do doutorado
para gravar. Muito obrigada pelo convite,
fiquei feliz, né? Estou voltando para minha jaula

(01:54:29):
nesse momento, mas eu devo sair então na bola no pé de novo.
Mas eu devo sair é em algum momento do primeiro semestre.
Eu vou entregar a tese agora no primeiro semestre e aí volto a
gravar, tá saindo da da jaula, omonstro, gente, tá quase pronto.

(01:54:49):
É igual o Neymar assim, sabe? Tipo, ela ficou fora um tempo,
aí volta, né? Só que a Bia já chegou fazendo
golaços, sabe? Então não.
Então ela não tá igual o Neymar?Exatamente.
É a diferença entre eu e o Neymar é que eu fiquei
trabalhando de verdade quando euestava só, né?
E não saiu eu trabalhando de um iate, imagina, é muito melhor.
É por causa dele, não tem como meter o atestado no doutorado

(01:55:11):
assim, gente? Mas logo menos, tá aí com nós,
putz. Vai passar rapidão assim?
Não sei se eu fico feliz ou se eu fico triste, mas eu sei que
esses meses que eu. Rio para entregar, vai passar,
vou passar voando, então logo eutô de volta.
Com certeza, mais uma vez, obrigado ter participado.
E senhor Vini Lima, meu escudeiro dos desses últimos

(01:55:32):
podcasts. Obrigado, viu, meu lindo?
Como diria Jane Fonda no Oscar de 72, Hum, abre aspas.
Há muitas coisas para dizer, masnão vou dizê las hoje.
Só gostaria de agradecer muito avocês, fecha aspas.
Que lindo, que lindo. Amei.
Esse menino assim é é cada um. AI, AI, AI.

(01:55:53):
Apenas só. Obrigado, gente.
Foi um prazer participar aqui. Eu, eu, assim, eu juro, eu
ficaria. 4 horas, 5 horas escutando, todos vocês falaram,
porque eu tenho uma admiração pelos meus amigos, que é
sensacional. Eu gosto de de valorizar isso.
É incrível ouvir vocês falando sobre isso com tanto
conhecimento e aprendendo tanto.Então agradeço de coração a

(01:56:13):
vocês todos. Obrigado por esse episódio e
obrigado a você ouvinte que estáaqui com a gente, nos ouvindo e
participando aqui dessa grande algazarra chamada bônus cast.
E claro, muito obrigado a você que chegou até aqui, espero que
você tenha gostado desse episódio do bônus cast.
Lembrando né, que nós estamos lánas redes sociais, a gente adora

(01:56:34):
bater papo com vocês. Fala aí pra gente, o que vocês
estão achando desse dessa corrida para o Oscar?
Logo mais a gente volta pra falar do Oscar, né?
Do dos vencedores, nós somos o bônus stage e a gente se vê no
próximo episódio. Alana Bia juvini um beijão de
novo, muito obrigado por mais umepisódio e a gente se vê no

(01:56:55):
próximo, então beijam no coração, bebam água, se cuidem.
Assistam os filmes indicados ao Oscar e a gente se fala no
próximo beijo, tchau. Tchau, tchau, tchau.