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April 10, 2025 19 mins

2025 is your year to level up your Brazilian Portuguese—agora é a hora! 🇧🇷
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Carioca Connection


In this episode of Carioca Connection, Alexia and Foster continue their conversation about Brazilian proverbs and expressions. They explore how these sayings relate to communication and relationships, providing insights that go beyond textbook learning. You’ll hear Alexia’s personal anecdotes about mishaps with spicy peppers and reflections on age-old sayings that resonate with everyday life. This episode is a delightful mix of cultural wisdom and language learning, perfect for anyone interested in understanding the nuances of Brazilian Portuguese.

E agora em português… 🇧🇷

Neste episódio do Carioca Connection, Alexia e Foster mergulham no mundo dos provérbios e expressões brasileiras. Eles exploram como esses ditados se relacionam com a comunicação e os relacionamentos, oferecendo insights que vão além do aprendizado dos livros didáticos. Você ouvirá anedotas pessoais da Alexia sobre contratempos com pimentas e reflexões sobre ditados antigos que ressoam no dia a dia. Este episódio é uma mistura deliciosa de sabedoria cultural e aprendizado de idiomas, perfeito para quem deseja entender as nuances do português brasileiro.

As always, this episode is packed with real-life Brazilian Portuguese that you won’t find in textbooks or apps. Enjoy!

  • (00:00) - Introdução ao Episódio
  • (02:14) - Pimenta nos Olhos dos Outros
  • (07:41) - O Peixe Morre pela Boca
  • (09:37) - Com Quem Andas, Te Direi Quem És
  • (11:52) - Amigos e Negócios
  • (13:11) - Em Boca Fechada Não Entra Mosca
  • (14:16) - O Que os Olhos Não Veem
  • (16:08) - Quando Não Quer, Dois Não Brigam

Ready to speak confidently, understand real-life Portuguese, and dive deep into Brazilian culture in 2025? 🇧🇷
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Transcript

Episode Transcript

Available transcripts are automatically generated. Complete accuracy is not guaranteed.
Alexia (00:32):
Oi oi pessoal e bemvindos a mais episódio do
Carioca Connection, meu nome éAlexia e eu estou aqui com o
Foster.

Foster (00:41):
Olá Alexia. Oi gente, está tudo bem?

Alexia (00:45):
Tudo ótimo. Bom, direto ao ponto hoje, o episódio de
hoje vai ser a continuação deexpressões, ditados, provérbios
que a gente começou no episódiopassado e se você não escutou o
episódio passado, não tem muitoproblema, mas seria legal você
voltar para começar a entendermelhor as expressões. Do

(01:08):
contrário, fica aqui, escutaesse e depois escuta o anterior,
está bom?

Foster (01:13):
É isso mesmo. E hoje os provérbios, não todos, mas tem o
tema de relacionamentos.

Alexia (01:25):
E comunicação.

Foster (01:27):
E comunicação. É. Que eu acho que faz muito sentido pra
nós e pra, a maior parte dosnossos ouvintes que estão numa
relacionamento com brasileiro,brasileira, com o mesmo

Alexia (01:42):
ambiente. E seja em questão de trabalho ou não? Não
necessariamente amoroso.

Foster (01:47):
Sim. Então, Alexia, está pronta?

Alexia (01:51):
Sim.

Foster (01:52):
Então, eu vou só falar os as primeiras 2 ou 3 palavras,
do ditado da, da expressão ouprovérbio e vou ver se, você
consegue adivinhar qual é.

Alexia (02:13):
Vai.

Foster (02:14):
Está bom? Uhum. Então, pimenta nos olhos.

Alexia (02:18):
Dos outros é refresco. Pimenta nos olhos dos outros é
refresco.

Foster (02:25):
Pimenta nos olhos dos outros é refresco.

Alexia (02:31):
Sim. Ou então pimenta no olho do outro é refresco, né?
Depende se você está falando de,ou mais pessoas tanto faz, mas é
muito mais no sentido do tipo.Eu não sei se você já passou por
essa situação de, sem querercolocar pimenta no olho, eu já?

Foster (02:52):
Tá, estamos falando de pimenta.

Alexia (02:55):
Pimenta mesmo. Existia, eu tinha 1 planta, pimenteiro,
nem sei como é que se chamaisso, em casa, e sem querer eu
botei a mão, na pimenta em si, edepois eu cosei o olho. E eu não
sei se você sabe o que acontece,mas o seu olho fica inchado,

(03:16):
ardendo, é a coisa mais terrívelque se pode acontecer.

Foster (03:21):
Eu nunca passei por isso, não.

Alexia (03:23):
Eu fiquei com os 2 olhos inchados, coitadas de mim, foi
horrível, horrível, horrível.

Foster (03:27):
É sério?

Alexia (03:28):
É sério.

Foster (03:30):
Então, estamos falando de pimenta, por exemplo, pimenta
e sal, sal e pimenta.

Alexia (03:37):
Hã? Que que o sal tem a ver?

Foster (03:41):
Pimenta que você coloca, na comida.

Alexia (03:44):
Estou falando da.

Foster (03:47):
Eu sempre fico confuso com, pimentão, pimenta.

Alexia (03:52):
Não, pimenta que arde, pimenta é o que

Foster (03:55):
É tipo chile, pá,

Alexia (03:57):
por isso. É isso.

Foster (03:58):
Então, pimenta, como é que fala, pimenta da mesa?
Pimenta negra.

Alexia (04:10):
É, você está me confundindo muito. Calma aí,
primeiro, o que eu estou falandotia, de pimenta, é a pimenta em
si. Quando você come pimenta ospadrões, né, vem aquele negócio,
é aquilo?

Foster (04:29):
Sim.

Alexia (04:30):
Quando você fala, ah traz o sal e a pimenta pra mesa,
é o que você faz o crack, crack,crack, crack pra botar pimenta
em cima da comida?

Foster (04:41):
Então, por exemplo, me passa o sal e pimenta.

Alexia (04:46):
Que vai vir em grão.

Foster (04:47):
Pimenta em grão. É. Tá. Então, aqui não estamos falando
de pimenta em grão, mas, aplanta, o negócio é que. O
pimenta é muito confuso.
E também existe pimentão. Que é,acho que seria belo Pepper. É.

(05:13):
Então agora a gente está falandode papers, tipo de. Está bom.
Meu Deus. Então Alex, o que querdizer esse provérbio?

Alexia (05:27):
Significa que tipo, o que está acontecendo com os
outros, vamos supor que, issoisso é mau, na verdade, é é é
ditado mau, ou seja, pimenta nosolhos dos outros é refresco, ou

(05:48):
seja, está acontecendo algo demal com o outro, então comigo
não, ou seja, eu estoutranquila, Sabe, tipo, é
refrescante.

Foster (06:01):
Ah, tá. Então, é mais ou menos. Você está recebendo
prazer ou felicidade.

Alexia (06:16):
Que não é comigo,

Foster (06:17):
que não dificuldades dos outros.

Alexia (06:20):
Não, não é isso, eu estou tranquila que não está
acontecendo comigo, nãonecessariamente, eu estou Não

Foster (06:28):
é o meu problema.

Alexia (06:30):
Exatamente isso.

Foster (06:31):
É, então não tem nada a ver comigo.

Alexia (06:34):
Não, é, pimenta nos olhos dos outros é refresco,
enquanto está acontecendo comeles e não está acontecendo
comigo está tudo bem.

Foster (06:41):
É 1 frase que é comum.

Alexia (06:44):
É, super.

Foster (06:46):
Você pode me dar exemplo? Tipo de qual contexto
que você usaria?

Alexia (06:55):
Não sei, nesse momento.

Foster (06:57):
Por exemplo, faz sentido falar. Não sei. A casa na rua
está em obras, mas a nossa casaestá bem, então, não é não é

(07:17):
nosso problema.

Alexia (07:19):
Pode ser.

Foster (07:20):
É?

Alexia (07:21):
Foi exemplo mau, mas pode ser.

Foster (07:24):
Bom, eu tentei. Bom, para finalizar, pode falar mais
1 vez.

Alexia (07:31):
É, pimenta nos olhos dos outros é refresco. Nossa.

Foster (07:38):
Bom, próximo provérbio, Alexia. Peixe morre.

Alexia (07:44):
O quê?

Foster (07:46):
Peixe.

Alexia (07:47):
O peixe morre pela boca.

Foster (07:50):
O peixe. O peixe morre pela boca.

Alexia (07:55):
Sim.

Foster (07:58):
Quase todos têm a ver com comida, animais, nossa.
Então vamos lá. O peixe morrepela boca.

Alexia (08:08):
Significa que, se o peixe ficar de boca aberta, né,
muito tempo, ele morre, certo?Sem oxigênio? Sim. Certo? Isso é
normal.
Nesse caso, o meu entendimento ésobre 1 pessoa fofoqueira, então

(08:33):
que fica espalhando fofoca sobreos outros e acaba voltando pra
ela as mentiras, as fofocasetcetera. Então o peixe morre
pela boca, 1 hora tudo que essapessoa está falando sobre
alguém, mal de alguém ou coisaparecida, vai acabar morrendo,
tipo, não morrendo em si, mas.It's et's karma, é meio que

(08:59):
isso.

Foster (09:00):
É isso que eu ia falar, que basicamente o sentimento é,
se você está.

Alexia (09:06):
What goes around comes around?

Foster (09:08):
É, se você está falando mal dos outros ou fofocando, com
o tempo isso vai voltar paravocê.

Alexia (09:17):
É isso? É isso. Esse é meu entendimento sobre.

Foster (09:22):
Mas, essa provérbio não é tão comum quanto pimenta nos
olhos? Não. Pra você?

Alexia (09:31):
Não, pra mim não.

Foster (09:33):
Está bom. Mais Alexia. Digame.

Alexia (09:38):
Com quem andas e te direis quem és?

Foster (09:41):
Nossa, foi tão rápido.

Alexia (09:44):
Pode falar em pé. Digame com quem andas e te direi quem
és. Quantas vezes a Alexia jáescutou isso ouvindo da boca da
própria mãe quando era pequena ena adolescência. Meu eu tenho
trauma, dessa inspiração, de 1forma que eu seja, não tenho

(10:06):
ideia.

Foster (10:07):
Desculpa, mãe, eu não sabia.

Alexia (10:09):
Não tem problema.

Foster (10:11):
Bom, sem ser traumática, primeiramente, parece muito
formal. Pode falar a fraseinterna, digame

Alexia (10:22):
Digame com quem andas e te direi quem és.

Foster (10:27):
Então, pode ver se minha pronúncia está correta. Digame
com quem andas e te direi quemés. Digame com quem andas eu te
direi com quem és. Nossa, émuito

Alexia (10:48):
difícil. Essa última parte foi errada, mas.

Foster (10:52):
É muito difícil porque, pessoas não falam assim hoje em

Alexia (10:57):
dia, né? Não, mas é 1 expressão.

Foster (11:02):
E é comum também?

Alexia (11:03):
Super. Então, por exemplo, você tem grupinho de
escola, grupinho de faculdade,grupinho de alguma coisa e, sei
lá, todo mundo faz a mesma coisanesse grupinho e os pais começam
a se preocupar e meio que assim,hum, se aquela pessoa eu não
gosto muito, né, aqueleadolescente, aquela criança eu

(11:25):
não gosto muito com o meu filho,o meu filho vai acabar sendo
igual a a essa criança, entãomeio que, é é mais ou menos
nesse contexto. Tipo, eu teconheço, pelo fato do grupo com
quem você anda.

Foster (11:46):
Sim. É, bom. Bom, o próximo. Espero que não seja tão
traumática. Amigos amigos.

Alexia (11:58):
Negócios à parte.

Foster (12:01):
Nossa Alex, você é muito boa nessas coisas. Então, vamos
lá, pode falar o provérbiointeiro.

Alexia (12:08):
Amigos amigos, negócios à parte.

Foster (12:12):
Amigos amigos, negócios à parte.

Alexia (12:16):
Coisa que nós 2 não fazemos. Nós temos o nosso
relacionamento e o negóciojuntos, nós juntamos tudo, então
nós não seguimos esse ditado dejeito nenhum, mas basicamente é
não envolver 1 coisa com aoutra. 1 coisa é você ser amigo,

(12:37):
outra coisa é você ter negóciocom aquela pessoa, quando
envolve dinheiro, etcétera, équando começa a ser confuso.

Foster (12:47):
Então, mais ou menos, é. Pra negócios e e amizade, né,
não combinam. Não. É isso. É.
Bom, a gente não segue esseditado. Você topa fazer mais,

(13:09):
alguns? Claro. Em boca fechada.

Alexia (13:16):
Tá, em boca fechada não entra mosca ou não entra
mosquito. Tanto faz.

Foster (13:23):
Então, pode falar a frase inteira?

Alexia (13:26):
Em boca fechada, não entra mosca, é como eu falaria.
Mas eu sei que tem muita genteque fala que não entra mosquito.

Foster (13:34):
Tá, em pouco fechada, não entra mosca. Imagino que
isso quer dizer. Se você não tem

Alexia (13:49):
Sim.

Foster (13:49):
Bom, lá Bom, lá vem trauma da minha

Alexia (13:55):
amiga. Mas é exatamente isso, ou seja, fica com a boca
fechada, você não tem nada paradar opinião sobre esse assunto.

Foster (14:04):
Bom, próximo. O que os olhos não veem?

Alexia (14:09):
O coração não sente.

Foster (14:14):
Explica. Né? Primeiramente, pode falar a
frase inteira.

Alexia (14:20):
O que os olhos não veem, o coração não sente?

Foster (14:23):
O que os olhos não veem, o coração não sente.

Alexia (14:28):
Então, vou pegar aqui exemplo drástico e dramático,
tá?

Foster (14:32):
Assim que eu gosto.

Alexia (14:34):
Vamos supor que alguém esteja desconfiando que o
marido, a mulher, o namorado,relacionamento, qualquer coisa
esteja traindo. Tá? Enquantovocê não enxergar aquilo,
enquanto você não vir aquilo,não se torna realidade e o

(14:55):
coração não vai sentir. Então, éa mesma coisa assim, quem
procura acha, é outro ditado queeu uso muito. Quem procura acha,
quem procura problema acha, quemprocura situações acha, se você
procurar por aquilo você vaiachar?

Foster (15:17):
Que seria mais ou menos o aposto, ao contrário. Então,
que os olhos não veem, o

Alexia (15:26):
coração não sente.

Foster (15:29):
Eu acho que em inglês eu diria, tipo, all up side all of
mind, temos essa frase e a outrafrase foi, quem procura

Alexia (15:42):
Quem procura acha, essa é 1 é 1 que eu uso muito. Então
por exemplo, eu tenho 1 amigaque fica arranjando problema pra
ela, sempre, não sabe viver semproblema. Então assim, quem
procura acha, quem procuraproblema acaba achando, sabe? É
literalmente isso.

Foster (16:02):
Não vamos falar nomes, mas eu sei como em guerra.

Alexia (16:08):
Tem 1 última.

Foster (16:09):
Vamos. A última, Alice, quando não quer

Alexia (16:15):
2 já não brigam.

Foster (16:18):
O que quer dizer isso?

Alexia (16:20):
É igual quando é 1 inglês de não sei que, do tango.
É isso.

Foster (16:27):
Então pode pular o ditado inteiro. Quando

Alexia (16:31):
não quer, 2 não brigam. Ou seja, se não quer brigar ou
discutir aquela situação ouresolver aquela situação, não
vai ter briga, eles não vão se

Foster (16:48):
resolver. É, então. É, mais ou menos, isso, the tak to
the tango.

Alexia (16:55):
É isso.

Foster (16:56):
É interessante que eu entendo todas as palavras quando
não quer, 2 não obriga. Mas eunão, teria ligado os pontos.
Bom, muito bom, amor. Maisprovérbio ditado para hoje?

Alexia (17:13):
Não, já foram.

Foster (17:15):
Então, muito obrigado, amor. Eu estou gostando muito
dessa série e até o próximoepisódio.

Alexia (17:23):
Tchau.
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