Episode Transcript
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(00:00):
Parábola sobre a perda capítulo um o Pescador e o mar o Sol
nascente tingia o céu de Douradoenquanto koji se preparava para
mais 1 dia no mar, o cheiro Salgado do oceano se misturava
ao aroma do arroz recém cozido que sua esposa Naomi havia
(00:23):
preparado. Sentado à mesa, ele observava
seu filho R.E.M de 6 anos. Brincar com um barquinho de
madeira esculpido a mão. Um dia você navegará comigo, meu
filho, disse coji, bagunçando oscabelos do menino.
Ren sorriu, segurando o pequeno barco como se fosse um Tesouro.
(00:46):
Naomi apenas olhou para os 2 comternura.
Ela sabia que o mar era parte davida deles, mas temia sua força
imprevisível, coji. Era um Pescador experiente,
orgulhoso de conhecer os segredos das correntezas e das
estrelas que guiavam seu barco. Ele acreditava que o oceano era
(01:09):
seu aliado. A vida era simples, mas segura,
ou ao menos era o que ele pensava.
Nos últimos dias, no entanto, ele notara que algo estava
diferente, o vento soprava com mais força.
E os pássaros marinhos voavam, inquietos como se pressentissem
(01:30):
algo. Os peixes pareciam escassos e os
velhos do vilarejo murmuravam sobre mudanças no oceano.
O mar sempre foi assim, disse coji despreocupado quando um
amigo Pescador mencionou as estranhas agitações das águas.
(01:50):
Já vi muitas tempestades irem e virem.
Isso logo passará. Naomi, porém, não estava
convencida. Naquela manhã, enquanto ele
amarrava as redes num barco, elase aproximou e segurou sua mão.
Por favor, volte cedo. Hoje, algo dentro de mim diz que
(02:11):
o mar está diferente hoje, riu suavemente, beijou a testa da
esposa. Embarcou sem hesitação.
Ele não sabia que aquela seria aúltima vez.
Que veria sua família sorrindo enquanto remava em direção ao
Horizonte. Sentia se invencível, mas o
(02:32):
oceano, que tantas vezes lhe dera sustento, em breve lhe
ensinaria uma lição que ele jamais esqueceria.
Capítulo 2, a onda imprevisível o dia se desenrolara como
qualquer outro no mar hoje. Lançava suas redes atento ao
(02:52):
balé das ondas, esperando pacientemente que os peixes
viessem. o Sol já estava alto quando ele percebeu algo
estranho, o vento havia parado completamente.
O oceano, antes inquieto, tornava se um espelho imóvel,
refletindo o céu sem nenhuma ondulação.
(03:15):
Um silêncio pesado tomou conta do ambiente.
Nem mesmo os pássaros cortavam océu hoje, franziu a testa.
Era um silêncio que o mar nunca fazia antes de uma tempestade.
Então ele viu no Horizonte. Uma linha escura começou a se
(03:36):
formar, crescendo a cada segundo.
Ondas gigantes surgiam como muralhas líquidas, avançando em
sua direção. O vento retornou.
Mas dessa vez, como um uivo desesperado açoitando a vela de
seu barco, o mar. Seu velho amigo, agora rugia
(03:59):
como um monstro despertado hoje,puxou as redes apressadamente e
segurou o Leme, tentando voltar à Vila.
Mas era tarde demais. A primeira onda o atingiu com
uma força brutal. Jogando contra a lateral da
embarcação, ele se agarrou ao barco, sentindo a madeira ranger
(04:24):
sobre a fúria das águas. O mundo girava, céu e mar se
misturavam. Lutando contra o pânico, coje
pensou em Naomi e R.E.M precisava voltar, precisava vê
Los de novo. Com esforço, navegou contra a
corrente, enfrentando cada onda.Como um guerreiro contra um
(04:46):
inimigo invisível, o tempo perdeu o significado.
O céu escureceu completamente. Quando finalmente avistou a
Costa, sentiu uma centelha de Esperança.
Mas essa Esperança se desfez ao ver a Vila devastada, casas
destruídas, destroços espalhadospor toda a praia.
(05:09):
O cheiro de madeira molhada e sal queimava em seu nariz.
Correu pelas ruas alagadas, gritando o nome de sua esposa e
filho, mas nenhuma voz respondeu.
Nenhuma mão segurou a sua. Nenhum rosto familiar emergiu
dos escombros. Naomi ren havia sido levados
(05:33):
pelo mar. Hoje, caiu de joelhos na Areia
molhada, sentindo o peso de um vazio que nada poderia
preencher. O mar que tantas vezes lhe dera
vida, agora ele havia tirado tudo.
Capítulo III, buscando o irrecuperável.
(05:55):
A noite caiu sobre o vilarejo destruído, mas hoje não sentia
cansaço, fome ou frio. Sentado na Areia, de frente para
o mar, seus olhos estavam fixos no Horizonte escuro, como se
esperasse que Naomi e R.E.M emergissem das águas.
A qualquer momento. No dia seguinte, ele começou a
(06:17):
busca. Hoje, recusava se a aceitar o
destino que lhe fora imposto. Enquanto os sobreviventes
tentavam reconstruir suas casas e enterrar seus mortos, ele
pegou seu barco e voltou ao mar.Durante horas, vasculhou a
Costa, chamando os nomes de sua esposa e filhos contra o vento,
(06:41):
remava sem Descanso. Como se pudesse desafiar o
próprio oceano e devolver o que havia tomado, o mais velho do
vilarejo tentou convencê lo a parar o mar dá, mas também leva
aceite coje, mas suas palavras eram como brisas inofensivas
(07:03):
contra uma rocha endurecida pelador.
Quando não estava no mar, ele procurava respostas na Terra,
buscou xamãs. Sacerdotes e anciãos perguntando
se havia uma prece ritual, qualquer coisa que pudesse
trazer sua família de volta. Se eu me sacrificar?
(07:25):
O mar os devolverá? Perguntou a um velho monge que
visitava a Vila. O monge olhou para ele com
compaixão. O mar não aceita barganhas hoje,
nem a vida, mas ele não queria ouvir nos dias seguintes.
Hoje começou a falar com oceano.Ficava na praia à noite, olhando
(07:48):
para as ondas, como se elas pudessem lhe dar respostas.
Gritava. Sua raiva exigia que lhe
devolvesse sua família. Mas o mar nunca respondia,
apenas seguia seu fluxo eterno, como sempre fez.
Foi então que um velho monge chamado riocan, que morava nas
(08:11):
Montanhas próximas. Soube de sua dor e desceu até a
Vila sentado sobre uma rocha, observou coj lutar contra a
maré, tentando remar para longe.Quando o Pescador voltou,
exausto e sem esperanças, riokanapenas lhe disse, se você deseja
(08:32):
encontrar o que perdeu, suba a Montanha.
Coj hesitou, o que poderia havernaquela Montanha?
Que não houvesse no mar. Mas ele não tinha mais Nada a
Perder. E assim, pela primeira vez desde
a tempestade, ele se virou para longe do oceano e começou sua
(08:54):
jornada para o alto. Capítulo 4, o eco das Montanhas.
Os passos de coj eram pesados, enquanto subia a trilha de
pedras que levava ao templo no alto da Montanha, o silêncio ao
seu redor. Contrastava com o barulho
incessante do mar, que ainda rugia em sua mente.
(09:17):
Ele não sabia o que esperava encontrar ali, mas sabia que o
mar não lhe dera respostas. Talvez aquele velho monge
tivesse. Quando finalmente chegou ao
templo, encontrou riocan sentadoà beira de um Lago, observando a
água. Imóvel, sente se Pescador, disse
(09:39):
o monge, sem olhar para ele. Koji obedeceu, sentindo uma
impaciência crescer dentro de si, eu não vim para ver um Lago,
mestre. Eu quero respostas.
O senhor sabe onde minha famíliaestá?
O monge pegou uma tigela de Barro ao seu lado e entregou a
(09:59):
koji, segure isso firme. Koji franziu a testa, mas fez o
que foi pedido mais forte. O Pescador apertou o objeto nas
mãos e a cerâmica rachou sob a pressão dos seus dedos.
Em poucos segundos, o recipientese partiu em pedaços.
(10:20):
Por que fez isso hoje? Exclamou, e o cão olhou para ele
com serenidade. Nada no mundo pode ser segurado
para sempre. Quanto mais tentamos segurar,
mais rápido se parte. Hoje ficou em silêncio.
O monge pegou um pequeno galho etocou a superfície do Lago,
(10:45):
formando ondas suaves. Observe a água, ela não segura
ondas, mas também não as impede.Tudo vem e vai.
Assim é o mar, assim é a vida. Os olhos de coji se fixaram nas
ondulações que se dissipavam lentamente.
(11:08):
Pela primeira vez, ele não lutoucontra as palavras do monge.
O Pescador olhou para as suas próprias mãos vazias.
Quanto mais apertava o passado, mais sofria o mar.
Não havia tomado Naomi R.E.M para punir ele apenas seguiu o
seu fluxo, como sempre fez hoje.Sentiu algo diferente dentro de
(11:33):
si. Ainda havia dor, mas algo nela.
Havia mudado e naquele momento oeco das ondas dentro dele
começou a silenciar. Capítulo 5, a maré que volta.
Koji permaneceu sentado diante do Lago, observando as ondas
(11:53):
suaves, se dissiparem, sentindo pela primeira vez em muito
tempo, um silêncio dentro de si.As palavras do monge Rocam
ecoavam como um sussurro em sua mente.
Nada pode ser segurado para sempre.
Quanto mais tentamos segurar, mais rápido se parte por toda
(12:17):
sua vida. Ele acreditara que sua força
estava em segurar, em proteger, em lutar contra as marés.
Mas o mar não se pode segurar, ele vem, vai e sempre continua,
assim como a vida, então Pescador.
O que aprendeu? Yokan perguntou, quebrando o
(12:41):
silêncio. Hoje, respirou fundo e sentiu a
brisa fria da Montanha contra seu rosto.
Pela primeira vez, ele percebeu que a dor da perda não vinha
apenas da ausência de Naomi e R.E.M, mas do seu apego ao que
(13:01):
já não podia mudar. Eu passei a vida tentando
controlar o oceano, mas nunca percebi que sempre estive à
mercê dele. Rio can sorriu e fez um gesto
para que ele o seguisse. Os 2 caminharam até um pequeno
altar de Pedra, onde o monge acendeu um incenso e apontou
(13:24):
para o Horizonte. O mar ainda está lá hoje e ele
não é seu inimigo, ele nunca foi.
O Pescador olhou para baixo e viu a Vila pequena ao longe,
reconstruindo. Se aos poucos a vida continuava,
mesmo sem ele perceber. Seu coração ainda pesava, mas
(13:49):
algo dentro dele havia mudado. Ele não precisava esquecer sua
família para seguir em frente. Poderia honrá Los não com
sofrimento, mas com aceitação. Hoje fechou os olhos e, pela
primeira vez desde a tempestade,permitiu que o vento levasse o
(14:09):
peso que ele carregava. A maré dentro dele, que antes só
levava, agora começava a trazer algo de volta.
Capítulo 6, navegando novamente na manhã seguinte, coge desceu a
Montanha. Seus passos eram os mesmos, mas
(14:30):
algo dentro dele. Havia mudado o peso da dor ainda
estava presente, mas agora não opuxava para o fundo.
Ele flutuava com ela como um barco que aprende a seguir a
correnteza ao invés de lutar contra ela.
Ao chegar, a Vila encontrou os sobreviventes reconstruindo suas
(14:52):
casas, dando forma à vida novamente.
Apesar da destruição que haviam sofrido, alguns pescadores ao vê
lo pararam o que estavam fazendo.
Você voltou ao coji. Ele a sentiu durante dias,
acreditara que não havia mais nada para ele ali, que sua
(15:16):
existência terminara com a perdade sua família, mas agora, ao
observar aqueles rostos marcadospela dor.
Percebeu que não era o único quehavia perdido algo.
O mar não havia escolhido levar apenas Naomi e R.E.M.
A tempestade não era uma punição, mas parte do fluxo
(15:38):
natural da vida. Precisamos de alguém para nos
ajudar a reconstruir os barcos. Você ainda se lembra de como se
faz hoje? Olhou para as mãos, as mesmas
que um dia seguraram o pequeno barco de madeira.
Que seu filho tanto amava. Respirou fundo e respondeu, sim,
(16:01):
eu me lembro. Nos dias que seguiram.
Hoje passou a ajudar os pescadores da Vila, reconstruiu
barcos, ensinou os jovens órfãosa pescar, guiando os como faria
com R.E.M se ele estivesse ali. A cada rede lançada ao mar, ele
não sentia mais apenas a ausência de sua família.
(16:25):
Mas também a presença deles em sua memória e seus ensinamentos.
Uma tarde, enquanto trançava as redes, sentiu uma leve brisa
vindo do mar. Olhou para o Horizonte e
percebeu algo que antes lhe escapava, o oceano era o mesmo,
mas dentro dele tudo havia mudado.
(16:48):
Hoje não precisava mais desafiaro mar.
Agora ele navegava. Com ele, capítulo 7, o segredo
das marés, o Sol se punha sobre o oceano, tingindo o céu com
tons Dourados e alaranjados. Hoje caminhava pela praia
(17:09):
sentindo Areia fria sob os pés, ouvindo o som rítmico das ondas
que iam e vinham. Cada maré que recuava levava um
pouco de sua dor a cada maré quevoltava.
Trazia uma nova compreensão. Ele parou perto da água e
(17:29):
observou jovens da Vila brincando com pequenos barcos de
madeira. Um deles, um menino de olhos
curiosos chamado Taro, correu até ele segurando um barquinho
quebrado. Cojissan pode consertar.
O Pescador pegou o barco com cuidado.
(17:50):
Por um instante, viu R.E.M segurando um brinquedo
semelhante, sorrindo para ele, como fazia todas as manhãs antes
de partir para o mar, um nó apertou a sua garganta, mas
dessa vez ele não lutou contra alembrança.
Ele se ajoelhou e passou a mão sobre a madeira rachada.
(18:14):
Algumas coisas quebram e nunca voltam a ser como antes, Taro.
Mas isso não significa que devemos jogá las fora.
O menino franziu a testa, mas senão posso consertá lo, o que
devo fazer hoje? Sorriu e apontou para o mar.
Observe as ondas, elas nunca sãoas mesmas, mas o oceano sempre
(18:39):
permanece assim. É a vida.
Perdemos muitas coisas pelo caminho, mas o que realmente
importa? Nunca desaparece.
A pena se transforma. Tarô.
Olhou para o barco e, sem dizer nada, caminhou até a beira da
água. Com um gesto cuidadoso, colocou
(19:00):
o brinquedo sobre a superfície do mar e viu a correnteza levá
lo suavemente hoje, fechou os olhos e respirou fundo.
Ele finalmente compreendia o mar.
Nunca havia tirado Naomi e R.E.Mdele.
Eles estavam ali, em cada onda que tocava a Costa, em cada
(19:22):
brisa que soprava sobre sua pele, em cada ensinamento que
agora transmitia. O mar dá, o mar leva, o mar
sempre retorna e codi agora sabia como navegar com ele.
Moral da história, o mar dá, o mar leva, o mar sempre retorna.
(19:47):
Hoje, passou a vida acreditando que sua Felicidade estavam nas
coisas que podia segurar sua família, sua casa, seu barco.
Mas quando a tempestade chegou elevou tudo embora, ele lutou
contra o inevitável como um marinheiro, tentando impedir que
as ondas sigam seu curso natural.
(20:08):
Ele tentou desafiar o oceano, exigir respostas, buscar formas
de recuperar o que havia perdido.
Mas a vida não se curva aos nossos desejos, assim como o mar
não para de se mover só porque queremos.
Tudo que existe está sujeito a impermanência.
(20:29):
E quanto mais tentamos resistir,mais sofremos.
Foi apenas quando kodi aprendeu a observar as marés sem raiva,
sem apego, que encontrou a paz na OMI e rim.
Não haviam desaparecido. Eles estavam em sua memória, em
(20:50):
seus gestos, na forma como ele ensinava os jovens pescadores.
A dor da perda nunca desapareciacompletamente.
Mas agora ele sabia. Carregá la com leveza, sem
deixar que ela o afundasse. A vida é como o oceano.
Haverá dias de calmaria e dias de tempestade.
(21:14):
Haverá perdas inevitáveis, porque nada permanece para
sempre. Mas assim como o mar não leva
tudo, também nos presenteia com novas marés, novos começos.
Não podemos impedir que as ondasrecuem, mas podemos aprender a
confiar que elas sempre voltam. O amor, os momentos vividos, as
(21:39):
lições aprendidas, tudo retorna.Ainda que em formas diferentes,
o sofrimento surge quando tentamos segurar a água com as
mãos, a paz surge quando aprendemos a fluir com ela.
Hoje compreendeu esse segredo e agora cabe a cada um de nós
(22:00):
escolher se lutamos contra as marés ou aprendemos a navegar
com elas. E você?
Comente aqui qual lição você tirou dessa parábola.