Episode Transcript
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(00:00):
Como amar sem se tornar dependente?
O que você sente quando pensa emalguém que ama calma e Alegria
ou medo de perder insegurança e necessidade de controle?
Essa diferença é essencial para entender se o que você sente é
(00:21):
amor genuíno ou apenas apego disfarçado.
O amor verdadeiro é livre. Enquanto o apego aprisiona
quando amamos, queremos o bem dooutro, mesmo que isso signifique
deixá lo ir no apego. Queremos manter a pessoa perto a
(00:43):
qualquer custo, mesmo que isso cause sofrimento.
No fundo, o apego nasce do medo,medo da solidão, do abandono, do
vazio dentro de nós. Já o amor.
Nascida plenitude do desejo sincero de ver o outro feliz.
(01:04):
Inclusive, eu criei um livro chamado o que Buda falou sobre o
amor. O link está aqui na descrição
desse podcast. Imagine uma borboleta pousando
em sua mão. Se você fechar a mão para segurá
la, suas asas se quebrarão e elanão poderá mais voar.
(01:25):
Mas. Se você mantiver a mão aberta,
ela poderá permanecer por vontade própria.
Assim é o amor. Quando tentamos prender alguém,
sufocamos a relação e destruímosa beleza do que poderia ser.
O apego é possessivo. Ele faz com que vejamos a outra
(01:47):
pessoa como uma extensão de nós mesmos, como algo que precisamos
para nos sentirmos completos. Quando estamos apegados,
queremos que o outro se encaixe em nossas expectativas, nos dê
atenção constante, preencha nossos vazios emocionais.
Se a pessoa se afasta, sentimos desespero, como se algo
(02:12):
essencial estivesse sendo arrancado de nós.
O amor, por outro lado, nos ensina a sermos completos por
nós mesmos. Ele não exige que o outro esteja
presente o tempo todo, nem que atenda as nossas necessidades
emocionais. Ele respeita a Liberdade e o
(02:34):
espaço do outro. Quem ama de verdade deseja a
Felicidade da outra pessoa, independentemente de estar ou
não ao seu lado. Apego cria sofrimento porque se
baseia na ilusão da permanência.Queremos que tudo permaneça como
está. Que a pessoa nunca mude, que os
(02:56):
momentos bons durem para sempre.Mas tudo é impermanente.
As pessoas mudam, os sentimentosse transformam, as situações
evoluem. Quando nos apegamos, lutamos
contra essa verdade inevitável eisso gerador.
O amor verdadeiro, por sua vez, abraça a impermanência.
(03:20):
Ele entende que cada momento é único.
E precioso sem a necessidade de agarrá lo.
Quando estamos presentes e apreciamos o que temos agora,
sem medo do futuro, experimentamos o amor em sua
forma mais pura. Uma maneira de diferenciar o
amor de apego é observar como você reage diante das
(03:44):
dificuldades. Se um conflito surge e você
sente raiva, medo ou desespero. Pode ser que esteja mais apegado
do que amando. Se você sente compreensão e
busca resolver a situação sem manipular ou controlar, então há
amor verdadeiro. Outra maneira é perguntar se se
(04:08):
essa pessoa fosse embora da minha vida hoje, eu continuaria
desejando sua Felicidade genuína?
Se a resposta for sim, há amor. Se a resposta for não.
A apego, a verdadeira Liberdade vem quando aprendemos a amar sem
nos apegar. Isso não significa ser
(04:29):
indiferente ou não se importar. Pelo contrário, significa cuidar
com sinceridade, sem esperar algo em troca.
Significa dar sem precisar receber, estar presente sem
precisar possuir. No budismo cultivamos o amor
genuíno. Através da compaixão e da
(04:50):
gratidão quando desenvolvemos compaixão, aprendemos a querer o
bem do outro sem colocar nossas necessidades acima disso.
Quando cultivamos gratidão, aprendemos a valorizar cada
momento sem a necessidade de agarrá lo.
Se quiser transformar o apego emamor, comece olhando para
(05:12):
dentro. Pergunte se eu amo essa pessoa.
Ou apenas preciso dela para preencher um vazio?
Se for apego, trabalhe sua própria plenitude antes de
esperar que o outro a traga paravocê.
No final, o amor é como um Rio. Ele flui livremente, encontra
(05:33):
novos caminhos, segue seu curso natural.
O apego é como uma represa tentaconter a água, mas.
Com o tempo, a pressão se torna insustentável.
Se quisermos experimentar o amorverdadeiro, precisamos aprender
a soltar, a confiar, a permitir que o outro seja exatamente quem
(05:58):
é. E ao fazer isso, descobrimos
algo precioso, o amor verdadeironão causa sofrimento, ele
liberta. Te vejo no próximo podcast,
iluminação diária.