Episode Transcript
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(00:00):
Se você não é feliz comendo pão com ovo, não será feliz nunca.
Olá, tudo bem? Aqui é o monge butsucase, você
não me conhece. Eu sou monge zen, budista e
praticante do budismo há quase 15 anos.
Eu quero compartilhar uma história com você que é assim.
Eu fui para um retiro em Florianópolis, um cestim, como
(00:21):
nós chamamos no zen de 4 dias, eapós, quando terminou o retiro,
um amigo meu disse. Eu estou hospedado em um Chalé
aqui em Santa Catarina. Ficam uns 90 km daqui da onde
nós estamos de Florianópolis e eu já morei lá também, numa em
(00:41):
frente ao Lago, numa cabana e umlugar muito bonito, com praia,
de frente pra praia. Eu queria te convidar pra ir e
eu vou conseguir um quarto lá pra você, porque é a pousada de
uma amiga minha e você não vai pagar nada.
E eu vou tentar é ver com ela seisso é possível, aí você pode
(01:01):
ficar, é lá onde eu estou, tem 11 cama e um sofá.
Eu fico no sofá, você fica na cama.
E ele ligou para essa amiga delee conseguiu um quarto para mim,
porque era no domingo à noite, não tinha mais hóspedes e o
lugar. Ele falou, Ah, é fantástico, é
(01:22):
de frente para o mar, é, fica noalto assim de uma.
De uma Colina, né? E eu falei, Ah, claro, eu vou.
Gosto de aproveitar essas essas oportunidades únicas, né?
Então terminou nós, nós almoçamos no domingo e fomos pra
(01:42):
lá e deixamos AA uma monja que éaté minha amiga nossa no meio do
caminho. A viagem foi 1 hora e meia, 1
hora e 40 quando nós fomos chegando.
Você imagina uma cidadezinha, por exemplo, alguns lugares que
eu já fui é parecido com Pirenópolis, que é no Goiás,
(02:07):
onde tem uma cidade mais rústica, cheio de de lugar.
Lugares assim pra você é lanchar.
É com coisas de artesanato, o chão com Pedra de
paralelepípedo, uma coisa tipo assim, né?
E um lugar muito aconchegante, bonito.
(02:27):
E eu achei incrível assim. Muito bonito, né?
E quando nós aí nós subimos primeiro 111, estradinha, e
depois descemos e entramos na casa.
Era na verdade era. É uma pousada com 6 quartos e as
outras pousadas em volta também,todas eram pequenas.
(02:51):
Porque era tipo uma Colina assim, 11 morro, né?
Como se fosse um morro e com vários, várias áreas onde as
pessoas podiam é, né, a pessoa às vezes tinha o seu terreno
ali, ela construiu as pessoas, amaioria ali construiu pousadas,
né? E ficava bem de frente pro mar,
mas assim era, sei lá, 1 km do mar, mas ficava no alto, então
(03:13):
você olhava pra frente o mar, você via aquela imensidão assim
maravilhosa, e era na época de. Ainda é, né?
Na época de baleias e como é inverno, muito frio, estava
vazio, né? Principalmente de domingo pra
domingo, à noite pra segunda-feira e você vai
entendendo a coisa do do pão comovo e Felicidade.
(03:36):
E o budismo e tudo que eu tô querendo dizer aqui.
Eu tô contextualizando pra você entender uma coisa muito
importante que eu vou compartilhar, então.
Quando eu entrei assim na garagem, olhei assim, pra
frente, o mar assim, perfeito, aquela coisa linda assim, né?
Claro que naquele tom meio cinza, né?
Porque já era bem no final da tarde por causa do inverno.
(04:00):
E nós fomos entramos, levamos asmalas, né?
E aí? Eu fiquei assim, Encantado,
aproveitando, né? Presente, aproveitando essa
oportunidade, cada detalhe assim, AI a escada era de
madeirinha, assim é, tinha muitas pedras, é um lugar lindo
(04:20):
assim. E nós entramos lá e é,
conversamos com a com a dona da da pousada e eu fiquei Encantado
assim lá dentro também, com o cuidado dela, é a forma como
ela. Dispunha os os móveis, é, eles
(04:40):
construíram a sala principal em um local onde eles é preservaram
pedras, rochas, né, gigantescas dentro da sala assim umas rochas
enormes, eu nossa, que legal isso que é de verdade é, a gente
construiu é na numa rocha assim,né?
A gente não quebrou as rochas, nós deixamos algumas no meio da
(05:03):
sala ficou um lugar. Muito bonito assim com lareira,
porque é no sul do país, então émuito frio, principalmente no
inverno, e assim, uma mesa lindaé os talheres, é bem limpo,
organizado, uma coisa assim, muito lindo.
Mesmo assim eu eu fiquei muito Encantado e isso contrasta muito
(05:25):
com o que eu vivo no meu dia a dia.
Eu moro na periferia de Brasília, do Distrito Federal,
na verdade, né? Brasília é só o centro de
Brasília. E tenho uma vida muito simples,
fico muito em casa, né? Eu moro num num apartamento
assim, pequenininho, é só que com muito amor, cheio de amor,
(05:45):
né? É como eu já comentei em outros
podcasts, às vezes você pode estar aqui pela primeira vez no
zen, os monges podem se casar, ter família, um trabalho normal,
então. Porque aqui em Brasília não tem
um templo para viver com outros monges, então os monges podem é
(06:05):
ter também uma vida normal no sentido do do cotidiano, do dia
a dia, né? Claro que eu faço minhas
práticas em casa, vou aos retiros, tenho um grupo de
prática de meditação. Toda segunda-feira que eu
coordeno aqui é, mas eu não vivouma vida de monge zen, de
templo, de mosteiro, por exemplo, né?
Isso eu vou fazer. Possivelmente no ano que vem que
(06:28):
eu estou gravando esse podcast aqui, que todos os monges
precisam ir ao ao Japão e fazer um período de treinamento
internado no mosteiro. Então eu vou ficar internado
dentro do mosteiro, treinando durante 7 meses aproximadamente.
Então a vida que eu levo aqui nocotidiano, eu tenho família é,
(06:49):
eu trabalho em casa, é, eu faço esporte, então.
A minha vida, a minha casa, né? Contrastando com quem eu acabei
de contar de uma pousada super blinda.
Chique que eu fui convidado, né?E não, não.
Eu não IA deixar de aproveitar essa oportunidade e aproveitei
ela toda EE. Esse contraste com a minha
(07:14):
própria vida é muito interessante porque eu já tenho
muito contentamento com a minha vida, tal Como Ela É.
Eu moro num apartamento de 48, m² com a minha família e eu sou
muito feliz aqui, porque eu tenho tudo assim, eu tenho
saúde, eu posso praticar esportetoda manhã eu trabalho em casa,
(07:38):
não pego trânsito, então eu tenho uma vida diferente do
normal. Sou monge, zen budista.
Minha atividade principal na minha vida, né?
Meu trabalho tanto no aspecto espiritual.
Quanto no aspecto de trabalho, eu vou aos retiros, eu tenho o
grupo toda segunda-feira que eu coordeno e assim por diante.
Tenho a minha prática pessoal, então eu já aproveito a minha
(08:02):
vida e uma coisa que a gente gosta de fazer aqui em casa, eu
gosto muito de comer ovos, né? E eu gosto de comer pão com ovo.
Quando eu Era Eu morava na periferia de São Paulo, eu era
de São Paulo e minha avó fazia, né, pão com ovo e eu, né, assim,
gostava de comer. E isso eu carreguei até hoje.
(08:23):
Então eu sou muito feliz com a vida que eu já tenho.
Simples. A minha vida é extremamente
simples. E eu já sou muito feliz comendo
pão com ovo, porque eu estou. Eu tenho contentamento com as
coisas que eu já tenho, a família que eu tenho, o alimento
(08:46):
que eu tenho que eu como. AA minha rotina do dia a dia,
eu, nós, quando estamos tomando café da manhã, aqui é assim, é
café com leite, é pão com ovos, um pão de queijo, é frutas
simples, uma coisa simples. Como nós trabalhamos em casa, a
(09:07):
minha esposa também trabalha em casa, fica em casa.
Nós temos essa oportunidade de poder tomar um café da manhã
tranquilo. Nós dormimos assim, lá pelas 9 e
meia da noite, nós deitamos, a gente começa a se arrumar para
dormir 9 horas da noite, o que já não é normal também.
As pessoas às vezes chegam tardee tem que acordar muito cedo,
(09:30):
mas eu já tive essa vida também,porque às vezes a pessoa Ah, mas
você nunca precisou ter essa vida, sei lá, você é rico, você
foi rico, não. Eu morei sempre em periferia e
eu fiz faculdade, estudava de manhã, é no período da escola,
né? Aí eu estudava de manhã.
É, sempre tive que acordar cedo,aí pegava ônibus para ir para
(09:51):
escola, depois comecei a trabalhar e fazer faculdade à
noite, então acordava muito cedo, dormia muito tarde.
É, tinha 11, rotina muito cansativa, trabalhava em empresa
para outras pessoas, isso muito antes de ser monge, né?
Eu sou eu, sou monge de zenha, eu fui ordenado 10/10/2021.
(10:11):
Então eu já vivi essa vida também, de pegar ônibus, de
trânsito, de rotina cansativa, de acordar muito cedo, dormir
muito tarde. Eu eu sei tudo isso porque eu
vivi isso por muitos anos. E depois de assim, hoje, esse
ano que eu estou gravando esse podcast, eu vou fazer 40 anos.
Então eu vivi assim aproximadamente até os 35 3435
(10:37):
anos depois que eu comecei a trabalhar em casa.
Ter minha rotina em casa e ter uma vida diferente do que 99%
das pessoas têm, né? De trabalho.
Estudo é trabalho cansativo, trabalho estressante, trânsito,
ônibus, metrô, trem e assim por diante.
E uma coisa muito engraçada que eu dormi de domingo para
(10:59):
segunda-feira e segunda-feira euvoltei para Brasília e no dia
seguinte nós acordamos, acho que7 horas da manhã e eu já vinha
de um retiro. Que eu acordava é, dormia 10 e
meia, 11 horas todos os dias e acordava 4 da manhã, então
dormia muito pouco, muito, muito, muito.
É, dormia assim 4 horas, 4 horase meia por noite, então era
(11:21):
muito cansativo. E aí a gente acordou às 7:00,
né? Nos nos arrumamos, aí eu tomei
um banho e fomos tomar café da manhã.
Quando chegamos. Quando eu cheguei no café da
manhã, tinha uma chefe do café da manhã.
Que preparou todo o café da manhã e apresentou o café da
manhã pra nós. Aí eu falei, nossa, cara, eu
brincando assim, nossa, não tenho nem roupa pra pra isso,
(11:43):
né? Aí ela apresentando, ó, isso
aqui é um pão, né? O que nós fazemos aqui?
EE aqui tem 11 granola que nós também fazemos aqui, tem leite,
tem bolo, tem ovos e pão e tá, eeu, nossa, que que coisa
interessante, né? Eu não, eu não, não não conheço
essa vida assim, né? Eu não.
(12:05):
Não vou pra acho que eu nunca fui assim pra uma Ah, vou ficar
numa pousada na praia, nunca, sempre assim, Ah, vou ficar na
casa de um amigo, não, não tinha, não tenho essas
oportunidades assim, porque issoé muito caro, né?
Inclusive eu fui até perguntar, nossa, eu fiquei até assim, eu
mesmo se precisasse pagar pra fazer isso é, talvez eu pensaria
(12:27):
em investir esse dinheiro em alguma outra coisa, não sei.
Ou pra minha família, alguma coisa assim.
Eu perguntei até pro meu amigo quanto que é uma diária que ele
falou no verão 2000 BRL, no inverno é, é uma média de 600 a
800 BRL por pessoa, né? Aí eu nossa, não é muito caro, é
muito dinheiro, né? E tudo bem.
(12:48):
Aí fui apresentado ali e toda essa história eu falei pra esse
eu falei pro meu amigo, eu falei, isso é muito interessante
porque. Comendo essas coisas
maravilhosas aqui. Eu também sou muito feliz e sou
muito grato assim por você, pô, por tudo isso, né?
Por por ter essa oportunidade deaproveitar essas coisas, porque
(13:10):
se fosse por mim mesmo, talvez eu nunca ficaria num lugar
assim. Então, e eu falei exatamente
isso Pra Ele, eu sou muito felizem casa comendo pão com ovo, né?
Comendo uma fruta, um café da manhã normal, um café com leite
que eu gosto bastante. E comendo isso aqui eu também
sou muito feliz. Eu sou muito grato assim, tenho
(13:32):
muito contentamento assim. Alegria, né?
De ter essa oportunidade de comer coisas muito gostosas,
muito boas, né? Então eu falei tudo isso para
chegar justamentenesse.se. Você não tem contentamento para
aproveitar o básico e o mínimo da vida que você já tem hoje?
(13:56):
Se você não tem esse contentamento, essa Alegria,
porque você vai se comparar, vaicomparar sua vida com a vida dos
influenciadores dos famosos? Talvez você pode fazer isso.
Não tô falando o que você faz, né?
Mas a maioria das pessoas são extremamente infelizes com a
vida que elas têm, porque elas não conseguem ter um olhar.
(14:17):
É como se aquilo fosse uma coisaboa, porque a pessoa, às vezes,
ela tem uma vida simples. Ela tem ali um café da manhã, um
muito simples, que ela vai comerali, às vezes correndo, porque
precisa ir para o trabalho. Tem tem que sempre estar
correndo atrás, resolvendo o problema.
Só que se a gente conseguir um pouquinho mais devagar e só
(14:38):
agradecer porque tem aquele alimento, agradecer porque tem
saúde, de alguma forma está conseguindo fazer as coisas.
Tem um cérebro, uma mente para poder fazer as coisas.
Se a gente não tem esse contentamento.
Nós nunca seremos felizes nem com um simples e nem com o
sofisticado. E estar contente com a vida que
(15:01):
você já tem não significa que você não possa ter uma vida
melhor com mais conforto. É.
São coisas diferentes. Primeiro você agradece o que
você já tem, agradece as coisas simples da vida que você já tem,
só que você talvez não tenha um olhar.
Para ver as coisas boas, porque você está comparando a sua vida
(15:25):
com a vida de outra pessoa. Então, por exemplo, se eu é, vou
para um local desse. Mas eu acho que a minha vida é
uma porcaria, porque eu moro numapartamento pequenininho, com a
minha família de 48 m², e eu moro na periferia.
Aqui à noite é som alto, é, é gritaria, é bagunça.
(15:49):
Então eu moro numa cidade satélite, se eu não tiver
contentamento em olhar assim praminha vida, poxa, todo toda
manhã eu tenho oportunidade de tomar 11, bom café da manhã, eu
posso fazer esporte, eu pratico corrida, né?
Eu faço atletismo, eu tenho um computador pra eu trabalhar, eu
posso produzir conteúdo para as pessoas, eu tenho roupa pra
(16:10):
vestir no frio, eu tenho roupa para treinar, eu tenho um tênis
de corrida, eu tenho uma famíliaque tem saúde.
Eu tenho um cérebro, eu tenho muitos livros, eu posso comprar
livros pra poder ler e estudar, eu posso aprender, eu faço 2
faculdades, eu faço, estou terminando filosofia, uma
graduação em filosofia, só que éAD né EE, já comecei no início
(16:34):
desse ano educação física, porque eu vi que é muito
importante nós nós cuidarmos do corpo, né?
Então se eu não tenho contentamento sobre.
O que eu já tenho hoje, eu nuncaserei feliz quando eu estiver em
(16:55):
um lugar maravilhoso. Na verdade, as pessoas até
sofrem mais porque elas pensam, poxa, eu estou aqui num lugar
maravilhoso, mas a minha vida real lá é uma porcaria.
Então a gente precisa ter um olhar.
Eu fiz um post que falava que nossa vida é abundante e um
Monte de gente comentou assim, AI, não sei aonde todo mundo
vive com salário e falando, falando.
(17:17):
Só que será que a gente não não pode olhar um pouquinho com mais
calma para nossa vida e perceberque nós temos uma mente que nós
enxergamos? Nós podemos ver um pôr do sol,
nós podemos aproveitar uma caminhada.
Será que tudo 100% é ruim na vida de todo mundo que trabalha
e ganha um salário mínimo? O problema é que, infelizmente,
(17:41):
devido a um a um sistema social que nós vivemos, as pessoas
estão o tempo inteiro. Tendo que sobreviver pensando em
problemas, em pagar contas o tempo inteiro, né?
Então eu compreendo isso. Só que há pequenas coisas
simples no nosso dia a dia que nós podemos aproveitar e ter
(18:03):
contentamento. Às vezes nós estamos com uma
pessoa que nós amamos e nós estamos no celular.
A culpa disso é do sistema ou você que não está atento àquela
pessoa? Ou você que não está dando
atenção a é nós dormimos, é mexendo no celular.
(18:23):
Essa é a culpa do sistema também.
Ou a gente pode fazer uma prática de respiração antes de
dormir, tentar se acalmar pra poder ter um sono bom, dormir
cedo. E será que 100% dos nossos
problemas a culpa é é da ação das coisas externas?
Será que a gente não tem uma parte de responsabilidade nisso?
(18:45):
Essa é uma pergunta importante que nós precisamos fazer.
Será que eu não posso ter contentamento e estar contente e
alegre com algumas coisas na minha vida, no meu dia a dia?
Ou será que a culpa sempre é do planeta, é da sociedade, é do
meu chefe, são dos meus amigos, da minha família que me criou de
tal jeito? Ou será que eu também tenho
parte de responsabilidade? A resposta é que nós temos 50%
(19:07):
de responsabilidade sobre como nossa vida está, porque as
nossas decisões sobre o que nos acontece.
O que acontece com a gente? A gente não controla as coisas
externas. Só que como nós reagimos a tudo
isso, 50% é responsabilidade nossa, então, se sua vida 50%
dela não está indo bem, 50% é responsabilidade sua, os outros
(19:30):
50% é responsabilidade das coisas que você não controla, se
o salário vai aumentar ou não, se vai acontecer um desastre e a
sua casa vai desabar. Se você vai perder o emprego,
vai perder, vai separar de um relacionamento.
Isso não tá no nosso controle, porque depende de fatores
externos. Mas como você reage é toda
responsabilidade sua, né? A nossa responsabilidade,
(19:55):
inclusive, eu vou deixar um linkaqui na descrição desse podcast
de um livro sobre 11 guia prático de atenção plena no
cotidiano. Como nós podemos retomar?
A nossa mente desse Turbilhão depensamentos e começar a
aproveitar um pouco a vida com as coisas tal como elas são.
(20:19):
Por que que nós não podemos aprender a estar mais presentes
ao fazer nossas atividades? Ah, mas eu eu trabalho
planejando as coisas. Eu preciso pensar no futuro.
A questão não é não pensar no futuro.
A questão é, ao fazer essa atividade de planejamento, você
está presente fazendo ela. Você não está pensando no
passado nem no futuro, no sentido de ficar preocupado.
(20:41):
Você está atento fazendo aquela atividade, aquele planejamento
para o futuro. É sobre a atividade que você
está fazendo a mente diante daquela atividade.
Essa é a questão. Então espero que esse podcast
tenha te ajudado, que ele traga alguma reflexão e após reflexão,
alguma prática que melhore a suavida.
(21:02):
Um grande abraço até o próximo podcast, iluminação diária.