All Episodes

February 22, 2025 19 mins

Quer aprender Sobre Budismo:

CLIQUE AQUI

Mark as Played
Transcript

Episode Transcript

Available transcripts are automatically generated. Complete accuracy is not guaranteed.
(00:00):
Parábola sobre a culpa, capítuloum, as sombras do passado quem
vivia em uma Vila simples, cercada por Montanhas e Campos
de arroz, trabalhava como artesão, moldando delicadas
tigelas de cerâmica que eram apreciadas pelos moradores da

(00:21):
região. Para todos, ele era um homem
honrado, dedicado e respeitoso, mas dentro dele.
Uma sombra o acompanhava anos atrás, em um momento de descuido
e pressa, uma de suas criações mais belas, feita para um mestre
budista, escorregou de suas mãose se quebrou antes mesmo de ser

(00:45):
entregue. O Mestre, ao saber do ocorrido,
apenas sorriu e disse, tudo é impermanente, assim como esta
tigela. Mas kend não conseguia esquecer.
Sentia que falhara que havia desperdiçado um presente valioso
e desonrado aquele que confiara nele.

(01:09):
Desde então, um peso silencioso o acompanhava.
No começo, parecia apenas um incômodo passageiro, mas com o
tempo, a culpa tomou espaço em seu coração como raízes
profundas na Terra. Sempre que criava algo novo, o
medo de errar, o paralisava suasmãos antes firmes.

(01:32):
Agora, hesitavam seu olhar, antes atento ao presente, vagava
pelo passado. Mesmo quando recebia elogios
dentro de si, havia uma voz que o lembrava do erro.
Certa noite, enquanto observava a Lua refletida na água do Lago,
perguntou se. Por que algo tão pequeno se

(01:55):
tornou um fardo tão grande? O vento sussurrava entre os
bambus, mas nenhuma resposta vinha.
Ele sabia apenas que aquela culpa o acompanhava como uma
sombra sempre presente, mesmo quando ninguém mais havia.
Capítulo 2, o fardo que não se dissolve.

(02:17):
Os dias passaram. E kendy continuava carregando
sua culpa como um fardo invisível.
Durante o dia, tentava manter asmãos firmes ao modelar a argila,
mas dentro de si sentia se instável.
À noite, o peso da lembrança do erro tornava seu sono leve e

(02:39):
inquieto. Ele se perguntava, se O Mestre
me perdoou tão facilmente, por que eu ainda não consigo me
perdoar na Vila? A vida seguia seu curso.
Crianças corriam entre os Campos, idosos compartilhavam
histórias ao redor do fogo, e osmercadores vendiam sua

(02:59):
mercadoria com entusiasmo. Mas, para kendy, tudo parecia
distante, como se ele estivesse preso dentro de um jarro de
cerâmica, abafado pela própria culpa certa manhã, enquanto
terminava uma encomenda. Um jovem aprendiz esbarrou em
sua mesa derrubando acidentalmente uma tigela recém

(03:23):
moldada. O menino congelou de medo, seus
olhos arregalados. Esperando por uma bronca, kendy
olhou para os cacos espalhados no chão e suspirou dizendo, não
se preocupe, podemos fazer outra.
O garoto a sentiu aliviado e saiu correndo.

(03:44):
Mas Kent ficou parado, olhando para os fragmentos.
Ele havia perdoado o menino sem hesitação.
Então por que não conseguia fazer o mesmo por si mesmo?
A resposta parecia estar ali, nos cacos quebrados, mas ele
ainda não conseguia enxergá la. Mais tarde, enquanto caminhava

(04:05):
pelos Campos, sentiu que sua culpa não apenas permanecia, mas
parecia se tornar mais pesada. Era como carregar um vaso cheio
de água, que nunca secava porqueum erro do passado se recusava a
se dissolver, mesmo quando tudo ao seu redor já havia seguido

(04:26):
adiante. Com essa inquietação no coração,
quemj percebeu que precisava encontrar uma resposta.
Mas onde procurar? Capítulo III, a jornada por
respostas. Kend decidiu que não podia mais
carregar aquele peso sozinho. Se o tempo não havia libertado

(04:48):
da culpa, então talvez precisasse encontrar um meio de
fazê lo por si mesmo. Pela primeira vez em anos, senti
um desejo genuíno de compreendero que acontecia dentro dele.
Caminhou até o templo do alto daColina, onde monges costumavam
meditar. O vento soprava suavemente entre

(05:11):
as árvores, e o som dos Sinos distantes traziam um silêncio
profundo. Ao chegar, encontrou um velho
monge varrendo as folhas caídas no chão.
Mestre, carrego um erro do passado há muito tempo e não sei
como me livrar dele, disse kend,inclinando se respeitosamente.

(05:33):
O monge olhou para ele com serenidade e continuou varrendo.
Sem pressa. E o que você tem feito para se
livrar dessa culpa? Perguntou o monge, sem desviar o
olhar das folhas. Quem de suspirou?
Tento esquecer, mas a lembrança sempre volta.
Tento me distrair, mas a culpa me segue.

(05:57):
Eu tento me convencer de que já passou, mas ainda sinto que
fracassei. O monge sorriu levemente e
apontou para a vassoura em suas mãos.
Quando o vento espalha folhas pelo pátio, eu varro.
No dia seguinte, o vento traz asfolhas de volta e eu varro

(06:18):
novamente. Mas jamais fico zangado com o
vento quem difranziu a testa. Sem entender completamente o que
isso tem a ver com a minha culpa, o monge apenas sorriu.
Você veio buscar respostas, mas talvez esteja perguntando da
forma errada. Olhe para dentro, não para fora.

(06:40):
Quem saiu do templo, ainda sem clareza sobre o que buscava, mas
algo dentro dele começou a se mover como folhas sopradas pelo
vento. Capítulo IV, o espelho da
verdade kendy desceu a Colina emsilêncio, refletindo sobre as

(07:01):
palavras do monge, olhe para dentro, não para fora.
Mas o que isso significava? Ele havia revirado sua mente
tantas vezes, buscando uma explicação, um Alívio, e nada
havia mudado. Ao chegar à Vila, passou pelo
mercado e parou diante de um espelho à venda.

(07:23):
Seu reflexo estava ali, mas algoparecia estranho.
Ele olhou atentamente e percebeuque seu rosto estava franzido,
carregado de tensão. Era esse o homem que ele se
tornara um artesão, reconhecido por seu trabalho, mas consumido
por algo que ninguém mais via naquele momento.

(07:47):
Uma senhora idosa, tentando se apoiar, esbarrou no espelho e
quase o quebrou. Quem de rapidamente segurou a
moldura e ajudou AA se equilibrar.
Ah, obrigado, jovem, disse ela, sorrindo.
Meus olhos já não são tão bons eàs vezes não vejo para onde vou

(08:09):
kendy a observou por um instante.
Então, de repente, compreendeu, a culpa que carregava era como
os olhos daquela senhora. Ele olhava para trás, para um
erro que já não existia mais, mas ainda caminhava, como se O
Presente fosse uma consequência inevitável do passado.

(08:33):
Respirou fundo e voltou ao seu ateliê.
Pegou um pedaço de argila e, comas mãos trêmulas, começou a
moldá la. Dessa vez, não para uma
encomenda, mas para si mesmo. Conforme os dedos deslizavam
pela argila macia, sentiu algo diferente.

(08:54):
O erro do passado não poderia ser desfeito, mas o que ele
fazia agora dependia apenas dele.
A vassoura do monge varria, as folhas, o espelho refletia a
verdade. A culpa não era um peso imposto
por algo externo, mas uma prisãoque ele mesmo havia criado e

(09:17):
agora talvez fosse hora de sair dela.
Capítulo VO perdão que vem de dentro.
Kendy passou a noite inteira moldando a argila.
Deixando que seus dedos corressem livremente pela
superfície macia pela primeira vez em anos, ele não pensava no

(09:38):
erro do passado. Não havia medo de falhar, nem a
preocupação de fazer algo perfeito, apenas ele, suas mãos
e a argila. Quando o Sol nasceu, diante dele
estava uma tigela simples, sem adornos, mas com algo especial.

(09:58):
Ela não carregava a rigidez de sua culpa, mas a leveza de um
novo começo. Quem de olhou para a sua criação
e sentiu algo diferente não era orgulho nem arrependimento.
Era a aceitação naquele momento,compreendeu que a culpa que
carregava nunca esteve na tigelaquebrada anos atrás.

(10:22):
A culpa estava na recusa em aceitar sua própria imperfeição.
Ele se punia como se o erro o definisse, como se, em um
momento de descuido, anulasse toda a sua jornada como artesão.
Mas agora via com clareza. Errar não o tornava indigno,

(10:45):
apenas o tornava humano, lembrou.
Se das palavras do monge, olhe para dentro, não para fora, o
perdão que buscava não viria de outro mestre.
De um ritual ou de um tempo que já passou?
O perdão precisava vir dele mesmo.

(11:06):
Kend pegou a nova tigela e a colocou ao lado de sua obra mais
antiga, uma peça perfeita que havia feito anos atrás.
Ambas eram suas criações. Ambas tinham valor, mas apenas
aquela que nasceu sem medo. Representava sua verdadeira

(11:28):
Liberdade. Respirou fundo e, pela primeira
vez, sentiu se leve. O passado continuava lá, mas ele
não precisava mais carregá lo. A culpa havia se dissolvido não
porque fora esquecida, mas porque havia sido compreendida.

(11:49):
Capítulo 6, vivendo com leveza nos dias seguintes.
Quem de percebeu algo sutil, mais profundo, o peso em seu
peito, havia desaparecido. Ele ainda lembrava do erro do
passado, mas agora a lembrança não o aprisionava.
Era apenas isso, uma lembrança sem o peso da culpa.

(12:13):
No ateliê, suas mãos deslizavam sobre a argila com uma leveza
que há muitos anos não sentia. Sua arte fluía novamente.
Sem o medo de errar, sem a hesitação de alguém que carrega
um fardo invisível, pela primeira vez em anos, ele se
sentia inteiro. Os moradores da Vila começaram a

(12:37):
notar a mudança. O artesão, antes tão reservado e
calado, agora sorria com mais frequência.
Quando alguém elogiava seu trabalho.
Ele aceitava sem desviar o olhar.
Quando algo quebrava, ele simplesmente dizia.
Tudo pode ser refeito. Certo dia, o jovem aprendiz, que

(12:59):
havia derrubado uma de suas peças, voltou ao atelier com o
olhar inquieto. Mestre kend, cometi um erro ao
esculpir essa tigela. Está torta?
Deveria começar de novo. Kendy pegou a peça e a observou
com atenção. Depois sorriu e quem disse que

(13:19):
precisa ser perfeita com um levetoque?
Ele girou a tigela nas mãos e apontou para uma curva
sutilmente irregular. Às vezes, é na imperfeição que
encontramos beleza. O aprendi sorriu e, com um novo
brilho no olhar, voltou ao trabalho.

(13:41):
Naquela noite, quem de caminhou até o Lago e observou a Lua
refletida na água. As ondas distorciam a imagem,
mas ainda assim. Ela permanecia inteira.
Ele finalmente entendia a culpa era como tentar capturar a Lua
na água, um esforço inútil que apenas gerava sofrimento.

(14:05):
Agora ele apenas deixava a vida fluir como o vento varrendo as
folhas. Capítulo 7, o vento que carrega
as folhas na manhã seguinte, quem te despertou com o som do
vento agitando as árvores ao redor de sua casa?
Observou pela janela as folhas secas dançando no ar, levadas

(14:28):
sem esforço para longe. Sorriu, reconhecendo nelas a
própria jornada. A culpa que antes o prendia
havia sido como aquelas folhas, algo que ele tentava segurar
mesmo quando o vento insistia emlevá las embora durante anos
segurou sua dor, recusando se a soltá la, acreditando.

(14:52):
Que assim evitaria um novo erro.Mas tudo que conseguiu foi
impedir se de viver plenamente. Vestiu se e caminhou até o
templo no alto da Colina. Lá encontrou o velho monge
varrendo o pátio, exatamente como da última vez.
Desta vez, porém, kend não se sentia mais aflito.

(15:15):
O monge ergueu os olhos e sorriuao vê lo.
O vento continua a soprar. Jovem artesão, o que traz você
aqui? Quem de observou a vassoura
empurrando as folhas, mas agora via tudo de maneira diferente.
Percebi que passei anos segurando algo que já deveria

(15:36):
ter partido, disse ele. Minha culpa não era uma punição,
apenas um apego. E, como tudo na vida só
precisava ser solta, o monge assentiu e apontou para o chão.
As folhas sempre voltam kend, mas agora você sabe como deixá

(15:56):
las ir. O artesão sorriu, ele entendia o
erro, nunca fura o problema. O verdadeiro desafio era aceitar
a impermanência das coisas, dos momentos das folhas.
Ao deixar o templo, sentiu o vento tocar seu rosto.
Dessa vez, ele não resistiu, apenas seguiu.

(16:20):
Com ele, moral da história, a culpa é como segurar uma folha
seca em meio ao vento. Quanto mais nos agarramos a ela,
mais nos machuca, mas nos impedede seguir adiante.
Mas se tivermos coragem de soltar, ela se vai com a brisa.

(16:43):
Como sempre esteve destinada a fazer, kendy passou anos preso a
um erro do passado. Acreditando que ao segurar sua
culpa de alguma forma corrigiriao que já estava feito.
Mas o passado não pode ser modificado e carregar seu peso

(17:03):
apenas nos impede de viver O Presente com leveza.
Na jornada de Kenji, aprendemos que a culpa não se dissolve com
o tempo, porque não é o tempo que assegura, somos nós criamos
histórias em nossas mentes. Justificamos nossa dor, nos
apegamos ao arrependimento como se fosse uma prisão necessária.

(17:28):
Mas no final, tudo isso é apenasuma ilusão.
O erro que ele tanto temia já havia sido perdoado por todos,
menos por ele mesmo. Assim como kend, muitas vezes
buscamos soluções externas para aquilo que só pode ser resolvido
internamente. Procuramos respostas em mestres,

(17:51):
em distrações, em justificativas.
Mas a verdade é simples, somentequando nos permitirmos aceitar
nossas falhas, podemos nos libertar delas.
O velho monge ensinou a quem de algo essencial, errar não nos
define. O que nos define é o que fazemos

(18:13):
a partir do erro. Se aprendermos a encarar nossas
falhas com aceitação, sem nos punir eternamente por elas,
podemos transformar o peso da culpa na leveza da sabedoria.
No fim, a vida é como o vento. Ele nunca para de soprar, nunca
deixa de trazer novas folhas. Mas cabe a nós decidir se

(18:38):
queremos segurá las ou deixá lasir.
Comente aqui abaixo qual tema. Você gostaria de ouvir na
próxima história sobre um problema que você viveu?
Seja perda, vício, despedida, culpa?
Comente aqui abaixo e me ajude aconstruir a próxima história.
Advertise With Us

Popular Podcasts

Stuff You Should Know
Dateline NBC

Dateline NBC

Current and classic episodes, featuring compelling true-crime mysteries, powerful documentaries and in-depth investigations. Follow now to get the latest episodes of Dateline NBC completely free, or subscribe to Dateline Premium for ad-free listening and exclusive bonus content: DatelinePremium.com

The Bobby Bones Show

The Bobby Bones Show

Listen to 'The Bobby Bones Show' by downloading the daily full replay.

Music, radio and podcasts, all free. Listen online or download the iHeart App.

Connect

© 2025 iHeartMedia, Inc.