All Episodes

March 13, 2025 7 mins

BIBLIOTECA SOBRE BUDISMO CLIQUE AQUI

Mark as Played
Transcript

Episode Transcript

Available transcripts are automatically generated. Complete accuracy is not guaranteed.
(00:00):
Como não aumentar o próprio sofrimento?
Há uma história budista que conta sobre um homem atingido
por uma flecha. Em dor, ele pergunta a si mesmo,
quem disparou essa flecha? Por que eu fui atingido?
Será que eu merecia isso? Como posso garantir que isso

(00:20):
nunca aconteça de novo? Ele fica tão absurdo nessas
questões que não retira a flechade seu corpo, prolongando.
Seu próprio sofrimento. E se você quiser aprender mais
sobre o budismo? Se você quiser conhecer livros
que vão te ajudar a se aprofundar no budismo, é só ir
na descrição desse podcast que tem um link pra nossa

(00:41):
biblioteca. Esse conto representa o que
fazemos com nossa dor. Muitas vezes.
Não é a situação em si que nos causa mais sofrimento, mas a
forma como nos apegamos a ela. Em vez de aceitar e lidar com a

(01:02):
dificuldade, alimentamos pensamentos que nos mantêm
presos ao sofrimento. Buda ensinou que a vida
inevitavelmente traz momentos dedor, mas o que fazemos com essa
dor depende de nós. Há um ditado budista que diz, a

(01:22):
dor é inevitável. O sofrimento é opcional.
Isso significa que não podemos evitar certos desafios da vida,
mas podemos escolher como reagimos a eles.
Um dos principais fatores que aumentam nosso sofrimento é a
resistência. Quando algo acontece que não

(01:44):
desejamos, lutamos contra a realidade, criamos pensamentos
como isso não deveria estar acontecendo, isso não é justo.
Se as coisas fossem diferentes, eu seria feliz.
Mas a realidade não muda porque resistimos a ela.
Na verdade, essa resistência apenas intensifica o nosso

(02:09):
sofrimento. Outro aspecto que nos prende ao
sofrimento é o apego. Quando queremos que algo dure
para sempre, ignoramos a impermanência da vida, se nos
apegamos demais a algo ou a alguém.
Sofremos quando aquilo muda ou se vai.

(02:30):
Mas tudo na vida está em constante transformação.
Nada é fixo, nada é permanente. Compreender e aceitar essa
verdade nos ajuda a sofrer menos.
Nossa mente tem o hábito de reviver o passado e projetar

(02:50):
preocupações para o futuro. Ficamos presos em
arrependimentos ou ressentimentos pelo que já
aconteceu ou ansiosos pelo que ainda está por vir.
Isso nos impede de viver plenamente O Presente.
Mas O Presente é o único momentoque realmente existe.

(03:12):
Quando aprendemos a estar presentes, interrompemos o ciclo
de sofrimento que nossa própria mente cria.
Outro fator. Que aumenta o nosso sofrimento é
a identificação com nossos pensamentos e emoções.
Quando acreditamos que somos nossos pensamentos, nos perdemos

(03:34):
neles. Se um pensamento negativo surge,
em vez de apenas observá lo nos apegamos a ele e o alimentamos.
Contamos mais histórias. O mesmo acontece com as emoções.
Se sentimos tristeza, muitas vezes ficamos remoendo, criando

(03:56):
histórias mentais que aumentam essa tristeza.
Mas Buda ensinou que nossos pensamentos e emoções são como
nuvens no céu. Eles vêm e vão.
Não precisamos nos agarrar a eles.
A comparação também é uma fonte de sofrimento quando nos

(04:19):
comparamos aos outros. Sentimos inveja, inadequação ou
orgulho? Mas essa comparação é baseada em
uma ilusão, porque só vemos uma parte da realidade.
Não conhecemos todas as dores e dificuldades do outro, assim
como os outros não conhecem as nossas.

(04:41):
Ao invés de nos comparar, podemos focar no nosso próprio
caminho, no nosso próprio desenvolvimento.
Muitas vezes culpamos os outros ou as circunstâncias externas
pelo nosso sofrimento. Acreditamos que se alguém
tivesse agido diferente, se a vida tivesse nos dado melhores

(05:02):
oportunidades, seríamos mais felizes.
Mas esse pensamento nos torna reféns das circunstâncias.
Quando assumimos a responsabilidade por nossa
própria paz, paramos de depositar nossa Felicidade.
No que está fora de nós, a prática da aceitação é uma das

(05:24):
chaves para reduzir o sofrimento.
Aceitar não significa se conformar ou ser passivo, mas
sim reconhecer a realidade Como Ela É.
Quando aceitamos, podemos agir de forma mais sábia, sem a
resistência que nos mantém presos ao sofrimento, outra
maneira de evitar aumentar o nosso sofrimento.

(05:47):
É cultivar gratidão. Quando focamos apenas no que
falta, sentimos insatisfação constante.
Mas quando reconhecemos as bênçãos que já temos, sentimos
mais contentamento. A gratidão nos ensina a ver a
beleza nos pequenos momentos e avalorizar o que temos agora.

(06:10):
Por fim, a compaixão é uma ferramenta poderosa para
transformar o sofrimento. Quando olhamos para nossa dor
com gentileza, ao invés de julgamento, encontramos Alívio.
E quando desenvolvemos compaixãopelos outros, percebemos que o
sofrimento não é exclusivo nossoé uma experiência compartilhada.

(06:33):
Isso nos ajuda a nos sentir menos isolados e a cultivar um
coração mais aberto. Se você deseja parar de aumentar
seu sofrimento, observe seus próprios pensamentos.
E reações? Pergunte se estou resistindo a
realidade. Estou me apegando a algo que já

(06:53):
mudou? Estou alimentando pensamentos
negativos? Estou presente ou perdido no
passado e futuro? A mudança começa com a
consciência. Quanto mais nos tornamos
conscientes de como criamos nosso próprio sofrimento, mais
podemos escolher. Outro caminho.

(07:17):
E esse é o caminho da sabedoria,da aceitação e da Liberdade.
Vejo você no próximo podcast. Iluminação diária.
Advertise With Us

Popular Podcasts

Stuff You Should Know
Dateline NBC

Dateline NBC

Current and classic episodes, featuring compelling true-crime mysteries, powerful documentaries and in-depth investigations. Follow now to get the latest episodes of Dateline NBC completely free, or subscribe to Dateline Premium for ad-free listening and exclusive bonus content: DatelinePremium.com

The Bobby Bones Show

The Bobby Bones Show

Listen to 'The Bobby Bones Show' by downloading the daily full replay.

Music, radio and podcasts, all free. Listen online or download the iHeart App.

Connect

© 2025 iHeartMedia, Inc.