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October 3, 2025 64 mins

A corrida pelos data centers está cada vez mais intensa, especialmente com o crescimento da inteligência artificial. Mas será que o Brasil está preparado para essa demanda? Como lidar com os desafios energéticos e regulatórios que surgem com a construção de data centers com alto poder de processamento?

No episódio de Hoje a gente conversa com Renan Lima Alves, que é presidente da Associação Brasileira de Data Centers, pra entender melhor esse mercado. Dá o play e vem com a gente!


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Episode Transcript

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(00:02):
Este podcast é apresentado pelo Tecnoblog.
Olá gente, seja bem-vindo. Está começando mais episódio do
tecnocast. Eu sou o Tiago mobilon.
Eu sou o taci de Veloso. A corrida pelos data centers

(00:24):
está cada vez mais intensa, especialmente com o crescimento
da inteligência artificial. Mas será que o Brasil está?
Parado para atender essa demanda.
Como que a gente lida com os desafios energéticos e
regulatórios que surgem com a construção de data centers, que
tem um poder de processamento altíssimo?
No episódio de hoje, a gente conversa com Renan Lima Alves,
que é presidente da associação brasileira de data centers, para

(00:46):
entender melhor como funciona esse mercado.
Então não esquece das 5 estrelinhas para o tecnocast no
seu app favorito. E aguenta aí que a gente já
começa. Caixa postal do tecnocast você

(01:07):
tem novas mensagens? Caixa postal do tecnocast se
você não quiser acompanhar com agente, pode pular episódio para.
11 minutos e 7 segundos. Bora lá, TAS, qual que é o
primeiro comentário aí? O Glauber Santos mandou pra
gente via comunidade do Tecnoblog.

(01:27):
Acredito que o iPhone era estejapreparando o terreno para um
dobrável futuro claramente, a Apple nunca lançaria um dobrável
grosso e desengonçado igual aos primeiros da Samsung, com o
celular tão fino em mãos e com um processador tão.
Tente agora é só entre muitas aspas, juntar 21 ao lado do
outro e fazer um baita dobrável com espessura quase igual a um

(01:48):
smartphone comum. Em cima disso que o Glauber
falou. Eu lembro que a própria Samsung
meio que está adotando essa técnica com o fold set, que é o
mais recente, porque ele já é ultra fino quando você abre o
aparelho. A espessura é um teco maior do
que a porta ao SBC. Inclusive não tem nem muito mais
para onde eles correrem se continuarem utilizando esse tipo

(02:10):
de entrada. É o comentário dele.
Primeiro me lembrou aqueles LG que tinha antigamente, que na
verdade eram 2 celulares grudados um no outro, e aí,
dobrava? Sim, e aí um era, já achei que o
outro era tela, entre outras. Funções, mas não eram.
Não era uma tela dobrável, era ocomeço dos celulares dobráveis,
mas não era a tela dobrável, né?Mas acho que sim, o Glauber

(02:31):
provavelmente está certo, né? A gente vem ouvindo rumores de
um dobrável da Apple há muitos anos e é apenas a filosofia de
cada empresa. Isso a gente já falou, mas vamos
repetir que. Que é a Samsung.
Ela tem essa filosofia de desenvolver a tecnologia e
colocar no mercado rapidamente para mostrar que ela tem esse
knowhow, que ela tem, todo esse avanço interno.
A Apple, ela tem a cultura de deixar ficar bem Maduro, e aí

(02:55):
ela lança. Então por isso que quando a
gente tá falando das 2 empresas,esse tipo de comparação, quem
lançou o primeiro é irrelevante,porque elas não estão tentando
competir em quem lança primeiro.A filosofia da Apple não é
lançar primeiro. Steve Jobs falava, né, que é
lançar melhor. Aí fica subjetivo quem acha que
é melhor. Que não é melhor, né?
Aí podemos discutir, mas o fato é esse que a Apple não lança as

(03:15):
coisas correndo, diferente de outras fabricantes.
Claro que tem casos, tipo assim,vamos matar uma coisa correndo.
Aí aconteceu várias vezes, né, tipo, matar o disquete, matar
outras coisas, mas no caso de novas tecnologias, ela prioriza
muito, tipo, só vou lançar a hora que eu vejo que isso aqui
realmente está muito legal, né? Aí não vai gerar nenhum tipo de
crítica. E é interessante observar que a

(03:36):
Samsung lançou o S25 Edge, que éo equivalente ao air antes, mas
esse? Esse tipo de projeto não dura
menos de 3 anos nessas empresas,então elas lançarem com um
intervalo de 34 meses, qualquer coisa assim, sem a gente ter
visto nada desses produtos antes.
Quer dizer, no caso da Samsung, eles deram demonstrações, mas
não era possível de testar. Às vezes são ideias que foram

(03:58):
ocorrendo em paralelo, né? Sim, é a galera falando Ah,
agora que copiou. Pelo amor de.
Deus não dá tempo, gente, não. É assim não, né?
O iPhone 18 já deve estar na cara do gol em termos de projeto
e é só pro ano que vem, sabe? Agora, assim, o que com certeza
deve acontecer é lá entre eles no mercado, rola um burburinho,
né? Informações vazam para lá e para

(04:19):
cá. Então acho que todas as empresas
devem ter seus métodos de saber no que que as outras empresas
estão trabalhando, mas não que elas vão esperar o produto
chegar no mercado para daí. OPA, espera aí, vamos fazer um
igual aqui, não dá tempo de fazer.
Isso e no caso da relação Apple e Samsung, ainda é mais assim
intrigante porque a Samsung estáentre os principais fornecedores
de tela da Apple pela divisão Samsung display.

(04:41):
Então eles devem ver ali algumascoisas e ficar bem pianinho, né?
Porque tá é tudo com sob confidencialidade.
Seguindo aqui, o próximo comentário é do Diego Oliveira,
ele comentou no nosso canal do Telegram, diz o seguinte, olá
pessoal, eu gostaria de deixar um comentário sobre o novo
iPhone air. É impressionante como um
aparelho tão fino e leve possa ser tão resistente, praticamente

(05:01):
inquebrável. Sempre tive o receio de comprar
um aparelho muito caro e pouco tempo depois de estar com a tela
quebrada e com 10 parcelas para pagar, é isso.
Dói, cara. Se não mais, viu?
Tem lugar que parcela em 20 vezes.
Meu primeiro Nokia eu parcelei em 10 vezes e fui roubado depois
de pagar a primeira parcela numafesta do pião.
Aqui americano, tazadora continuando aqui, falam muito

(05:23):
sobre obsolescência programada, mas nesse caso temos que tirar o
chapéu para os fabricantes, que estão melhorando bastante a
resistência dos aparelhos contraimpactos, água e poeira.
Tenho amigos que ganham a vida trocando a tela de celular e é
unânime que a procura por esse serviço tem caído bastante.
Olha aí. É e também tem mais película.
Que estão se sofisticando. E aí com isso você tem uma

(05:44):
camada adicional de proteção. Mas realmente você me questiu de
2 junto com gorila Glass victus.Nem sei em que número que está.
É o 2 ou 3? Está bizarro o negócio, mas
coloca na minha mão para vocês verem.
Coloca o aparelho na minha mão em uma câmera que aí sim não tem
Jerry reag everything que vai ser.
TAS ruins everything. TAS quebrando tudo.

(06:06):
Vale mencionar também que o iPhone air ele foi o único da
linha que manteve a estrutura detitânio, né?
Hum, então isso não foi por acaso, a Apple sabe que o
aparelho é fino, ela já vem aí de um histórico de Band Gate,
iPhone 6, não lembro qual que era o modelo que era fininho de
alumínio e tal, então foi curioso ver que os iPhones pro
eles trocaram o corpo por um corpo de alumínio.

(06:28):
A gente até falou no episódio, né?
Um material menos premium e tal,mas o air ficou com o material
premium de titânio, é puramente o motivo funcional, né?
Aumentar. A resistência do aparelho não
ter esse tipo de problema. Algo pra gente acompanhar daqui
pra frente é a história do scratch Gate, que nas últimas
semanas isso tem se desenrolado.A Apple já respondeu dizendo que
é por design, que é dessa forma,mas os produtos sendo vendidos,

(06:50):
né? Finalmente da linha 17 essa
reclamação, então é algo pra gente ter no nosso radar e dos
comentários aqui para a caixa postal também tem o Everton
Ribeiro que mandou no Telegram, é longo, mas vamos lá, tem o
outro lado sobre esses dispositivos que medem Pressão
Arterial, esse. PO 2, que é a oxigenação do
sangue, et cetera, que podem induzir nas pessoas e leituras

(07:11):
erradas. Outro problema é que ninguém
calibra, será que o que ele estámedindo corresponde à realidade?
Confio desconfiando. No caso do SPO 2, sei que a cor
da pele pode gerar desvio de leitura.
APA, como vocês disseram, tambémtem um jeito certo de medir, a
empresa sempre vai mostrar o lado que é do seu interesse, das
vezes que leu a pressão errada em induzir uma automedicação,

(07:31):
por exemplo. Poucos casos esses podem ter
levado a pessoa a óbito e por. Aí vai, ele segue nessa linha
mobilon, acho que o importante sempre ter em mente o consumidor
que compra esse tipo de produto que não é dispositivo médico.
Sim, fabricantes batem nessa tecla.
Por uma coincidência ou não, essa semana eu estive num
Congresso sobre saúde digital e perguntei sobre isso e os

(07:53):
médicos falaram, olha, serve de guia, nem todo mundo confia, mas
é um dispositivo que está gerando dado e tem um algoritmo
por trás que está sendo testado e está evoluindo.
Se eu não me engano, a Apple temo maior programa.
Gama de monitoramento de saúde com o Airbus do do mundo,
milhões de pessoas já participaram.
Então eu gosto da ideia do confiar desconfiando, mas acho

(08:16):
que também ninguém precisa ficar, sabe?
Super fissurado por causa disso.É não levar muito a Sério
também, né? Lembrando que o objetivo é te
avisar de algo mais grave para que você seja encaminhado a um
profissional de saúde. Isso ele cita que a
automedicação, que isso pode aumentar a automedicação que não
é culpa da Apple. Mas é isso.

(08:36):
Então observar os dados de saúdecomo, Ah, você não teria acesso
àquilo. Agora você tem.
Então você tem algo que está claramente errado, vai no médico
e checa o que está errado? Não tipo, vou começar a tomar o
remédio por causa disso. Nenhum dispositivo no seu pulso
que custe 23 5000 BRL vai ser equiparável a um hospital, a um

(08:58):
ambulatório completo, né? No fim das contas, e é sobre.
Isso agora é uma coisa que a gente conversou num futuro, mais
mais futuro, futuro. Duro mesmo.
A gente conversou no episódio dea, no começo do ano, episódio
duplo que a gente fez, que é a Barreira tecnológica.
É uma Questão de Tempo. Os dispositivos vão ficar mais
avançados, os sensores vão ficarmais precisos, mais confiáveis,
mais baratos, então você não precisa estar num hospital para

(09:21):
ter um sensor super preciso e calibrado.
Vai poder ter nos seus Airbus denovo futuro, 10 anos, sei lá.
E aí a gente já está falando também de inteligência
artificial embutida em todos os dispositivos e as super
avançadas e não os chat GPTS, então, quem sabe?
Quem sabe daqui uns 10 anos a gente já tem, sei lá, médico usa
service, um SAS de médico em forma de aplicativo que pode te

(09:45):
dar encaminhamentos mais básicos, tipo assim, uma
enxaqueca, um probleminha de pressão, uma coisa simples,
sabe? O seu dispositivo te monitora e
o médico já está ali direto com OMA no dispositivo.
Mas de novo, coisas básicas é a princípio, né?
Mas estamos falando de futuro aqui.
Está está longe ainda disso acontecer, que até tem a

(10:05):
questão. Sambalay hability, né?
Quem culpar, se der errado. E se o robô mimetizar o
comportamento do profissional desaúde?
Nesse caso, é o médico. Me pergunto se esses warebles
também vão atrasar as consultas,vão atrasar os resultados das
coisas. Porque eu vou te falar, Hein, é
difícil o negócio. Você tenta marcar e.
Sempre atrasa. Está passando mal no chão.

(10:26):
Ali, o relógio mostra um aviso, espere 30 minutinhos que a gente
já te atende. Não teve uma vez que eu estava
me sentindo mal do estômago, fuiao hospital, isso na região
Serrana, aqui do Rio, aí faz. Passei lá pela receção e acharam
que o meu caso não era grave. Aí me deram aquela pulseirinha
que era verde, aí era 11, esperaenorme.
Neste meio tempo, fui ao banheiro, botei os bofe, tudo

(10:49):
para fora, e era sabe aquela aquele banheiro que é é drywall?
Então a receção foi assim que eusair.
Não, vem cá, vem cá, colocou umapulseira para casos mais graves.
Que constrangimento. Mas, enfim, que isso não
aconteça. Comentários lidos.
Bora pra pauta, Bora? Você provavelmente já percebeu

(11:13):
que o assunto de data center está cada vez mais em alta, né?
De uma forma simples, um data center é uma instalação física
que reúne toda a infraestrutura de TI necessária.
A gente está falando de servidores, sistemas de
armazenamento, equipamentos de rede.
E várias outras complexidades ali que a gente vai falar um
pouquinho mais para frente. A função deles é processar,

(11:34):
armazenar e gerenciar dados, mantendo os serviços e
aplicativos rodando de maneira contínua e estável.
São eles que garantem que aplicações que a gente usa todos
os dias, como redes sociais e plataformas de streaming,
continuem funcionando sem interrupção e com o desempenho
esperado. Exatamente mobilão.
E esses datacenters? Eles podem ser privados, como o

(11:56):
das empresas Google, Microsoft? Doft tem várias outras, ou ainda
compartilhados por diversas companhias que alugam o espaço e
a infraestrutura externa. E assim, embora o conceito de
data center não seja novo, a gente mesmo já bateu nessa tecla
aqui antes, tem um tipo específico que tem se tornado
mais e mais requisitado. Eu Acredito que você já sabe

(12:18):
qual é, né? A inteligência artificial, como
o crescimento avassalador da IAEO, investimento pesado das
grandes empresas do setor, a construção de data centers vai.
Aumentar consideravelmente e aqui no Brasil?
Já tem até um estudo da consultoria McKenzie que prevê
que a demanda global por data centers vai triplicar na próxima
década. E claro que as big techs estão

(12:40):
aí de olho nisso, correndo contra o tempo.
Um exemplo claro é a meta que está construindo complexos
gigantescos como o projeto hyperion, que fica na louisiana,
nos Estados Unidos, e tem uma área do tamanho de Manhattan.
Para você ter uma ideia, a open EI tem um compromisso de
investir 500 bilhões de dólares em.
Diretos do tipo tem o Star Gate,que é o mais famoso.

(13:01):
E além dela, Microsoft e Alphabet também estão destinando
mais outros bilhões de dólares para erguer centros enormes de
dados voltados para treinar e implementar a inteligência
artificial. E essas instalações possuem
requisitos muito específicos quevão além das poderosas GPUs da
nvidia, que está ganhando muito dinheiro, inclusive a
infraestrutura. Ela precisa ser robusta o

(13:23):
suficiente para lidar com questões como consumo de energia
e resfriamento, já que as cargas.
De trabalho da e a exigem uma capacidade muito maior.
E aí a gente está falando tambémde energia, né?
Que é um outro ponto crucial quetem colocado os data centers na
mira de discussões polêmicas aí.Afinal, quando a gente fala de
um data center, especialmente osmaiores, ele está sempre

(13:43):
funcionando. E aí falando de AA gente, está
falando de GPUSE, chips ultra poderosos que rodam sem parar 24
horas por dia, um consumo intenso de energia e que tem
deixado sua marca no mercado. A agência Internacional de
energia estima que a demanda porele ser.
Idade para data centers deve dobrar até 2030, e o Goldman
Sachs projeta um aumento ainda maior, de 165% no mesmo período.

(14:07):
E não vai pesar só no bolso das empresas, tá?
Em algumas cidades dos Estados Unidos, como Columbus, em Ohio,
a instalação de data centers elevou o preço da energia.
Preço de luz, né? Para todos os moradores.
A lógica aqui é simples, mas demanda por eletricidade maior o
custo para todo mundo. É, e essa corrida da é global,
né? O Brasil não está de fora disso,

(14:28):
então? Um faz a gente se perguntar,
qual que é o papel do Brasil nessa história toda?
Se grandes data centers forem construídos por aqui, será que
todo mundo vai ter que pagar a conta também?
Ou será que o Brasil está posicionado em um cenário mais
estratégico, mais benéfico para abrigar esse tipo de
empreendimento? Então a gente vai tentar
entender melhor esse cenário e pra isso a gente conversa com o

(14:49):
Renan Lima Alves, que é presidente da BDC associação
brasileira de data center. Então Bora lá pro papo para
entender como isso funciona em detalhes.
Fala, Renan, bem-vindo ao tecnocast.
Já queria começar deixando uma pergunta aqui pra gente entender

(15:09):
qual que é o tamanho desse mercado de data centers no
Brasil, né? Você consegue falar pra gente
quantos data centers no Brasil tem hoje e qual que é a função
que esses data centers tem, né? A gente está falando muito de
aqui no tecnocast, vamos falar disso hoje.
Mas o que que esses data centersestão fazendo hoje aqui no nosso
mercado? Olha, vou te dizer que eu não
sei. Responder tua pergunta e é

(15:29):
verdade, porque quando você falade data center, você tem vários
tipos de data center. Então você tem data centers
comerciais, tem data centers quesão para cloud computing, tem
data center que é para Ed computing, para inteligência
artificial e assim por diante. Então, esses tipos de data
centers mais comerciais, nós temos mapeado em torno de 180
data centers no Brasil, né? E as empresas?

(15:50):
De telecom a empresas data centers comerciais.
Alguns ESPS maiores e que fornecem serviços mais
comerciais. Mas quando a gente pensa em data
center, na verdade, toda indústria 4.0 tem um data
center, todo o hospital tem um data center, todo o tribunal de
justiça, toda a prefeitura, quando a gente fala de
digitalização das indústrias, tudo isso tem um data center que

(16:10):
ele está rodando aquela operação, né?
Esse é um trabalho que a associação está fazendo.
Mas hoje, em termos de data centers comerciais, nós temos
aproximadamente 800 megawatts dedata centers de carga, TI de
data centers e. E em 180 data centers no Brasil,
sua grande maioria focada aqui no sudeste.
Eu IA perguntar justamente isso,se tem uma localização
principal, né? Porque ontem mesmo saiu uma

(16:32):
notícia sobre Alibaba e outra empresa chinesa que estão
planejando um data center no nordeste para processamento de a
então, eu queria entender se temalguma característica específica
que essas empresas estão procurando na hora de instalar
os data centers, né? Tem diferenças de infraestrutura
para atender melhor o data center em cada região.

(16:52):
É por isso eu digo assim, o datacenter são como fossem
vários tipos de animais, o Reinoanimal, cada um tem uma
natureza, cada um tem um hábito,cada um se alimenta de uma coisa
diferente, cada um tem um propósito diferente, e
datacenter é, é isso. Então quando você pensa do
pequeno para o grande, o datacenter hospitalar, ele está
ali olhar justamente as questões, o prontuário médico,

(17:13):
as questões de raio x, exames e et cetera.
Todos os hospitais têm o datacenter, então vamos pensar
nisso quando a gente vai em questões maiores, outros
datacenter, que que é OA? A gente começou a ver realmente
crescer no Brasil em torno aí de2010, quando cloud computing
existiu, a nuvem, e aí ela veio para o Brasil para conseguir ter
uma zona local. E essa zona local ela se deu

(17:36):
aqui, essencialmente começando em São Paulo.
Então qual é a diferença? Isso isso é uma questão de
latência, latência crítica. Um exemplo que eu gosto de dar é
quando a gente pensa na Apple TV.
Quando lançou a Apple TV lá fora, ela não tinha ainda a
estrutura no Brasil de data centers, e aí uma experiência.
E o usuário era horrível, porquea gente colocava o play e
demorava. Demora para carregar?

(17:56):
75 minutos para começar a ser o filme, enquanto o Netflix,
instantaneamente ele começava o filme.
Isso é latência, né? Assim, tempo que a informação
demora para chegar num ponto ao outro.
O mercado ele se deu no seu volume de data centers em São
Paulo, primeiro por causa da questão populacional.
Nós temos uma densidade populacional muito grande aqui
na região sudeste, questão econômica, mão de obra e et

(18:19):
cetera, mas também porque assim se deram os data centers aqui e
a. A partir desses datacenters,
eles alimentam de formação o resto do Brasil e aí novos
datacenters regionais vão surgindo, que é o que a gente
chama de Ed computing, né? Aquilo que está mais na borda da
informação e esses pacotes de informação são distribuídos
dessa forma. Então essa concentração até hoje

(18:42):
ela se deu aqui por isso, por nossa latência crítica, então
que era nossa gravidade populacional e econômica que
está nessa região sudeste. Quando a gente pensa em data
center? Manza na minha cabeça, talvez em
parte do dos nossos ouvintes. Aqui do tecnocast vêm nomes como
Google cloud, AWS, Oracle e por aí vai, que são big techs que

(19:03):
fornecem um serviço de processamento de dados e muito
provavelmente também de armazenamento dessas informações
no campo das médias e das pequenas.
Você cita hospital, quais outrosusos?
Você tem visto para data centers?
É corporativos entre aspas. Ou separar essa indústria em 2,
né? Nós chamamos de Retail e row

(19:24):
sale varejo e atacado. O varejo é o que se que está
falando, e o atacado é opção dominados pelas big techs.
Então o atacado ela atende o quea gente chama de Hyper scaller,
né? Uns hiper escalads, mas esses
grandes caras, eles negociam 246, 1050 megawatt de TI num

(19:45):
Deus. Então, a tomada de decisão, ela
é realmente em de larga escala. Quando a gente fala de mercado
Retail, você tem vários clientesno mesmo data centers, 200, 300
e. E aí são realmente todas as
empresas que você pode pensar, elas têm os seus servidores e ao
invés delas entenderem que o seuambiente na sua empresa não é o

(20:06):
suficiente, ela prefere colocar isso num data center, por
exemplo, da equinics. E ela é uma empresa líder no
mercado de utail. Então, o que que quem são esses
essas empresas? Ambev, magalu, todo OE Commerce
que você conhece, toda a parte de streaming que você pensa as
OTTS, todas as empresas que tenham.
Desde o seu CRMORPAAA, sua partede governança, tudo isso está em

(20:32):
alguma nuvem ou num servidor próprio?
Se ela está na nuvem, ela está nos big techs, se ela está no
servidor próprio, a sua aplicação, ela está no data
center e aí é esse data center. Tem 2 possibilidades que ela
fazer, ela pode fazer o que a gente chama de on premices.
Então, por exemplo, Sicoob, ela tem lá um data center em
Brasília e Itaú é outro banco que tem o data center muito
grande aqui em Mogi. Inicialmente eles pensavam em

(20:54):
fazer tudo on premices, mas elescomiam.
Começaram a focar no seu core Business e entenderam que isso
poderia, por exemplo, no caso doItaú, está na nuvem.
Então eles migraram esse datacenter hoje para WSE.
Esse datacenter hoje ele tem algumas outras operações, mas se
não eles vão para o datacenter, que vai utilizar isso de forma
profissional, vai ter ganho de escala e vai atender vários
clientes. O Renan deixa eu só fazer uma

(21:15):
tradução aqui para ajudar a reforçar para o ouvinte, né?
Que não está acostumado também com a ideia de como funciona o
datacenter. Você falou on preme se seria o
Itaú montar o servidor lá localmente, aí?
Isso na sede deles, por exemplo.Bom, deixa eu, deixa eu dar um
passo para trás. O que que o que que é um data
center é para as pessoas entenderem, né?
Que a gente já chegou, fulano é um.
Computador que você não vê resumindo, né?

(21:36):
Como se todo mundo soubesse. E também tô lendo a razão.
A grande questão é assim, ó, Oo coletivo de servidores é um
hack. Hã?
As maior parte das pessoas já devem ter visto um hack em algum
lugar. O coletivo de hacks é um data
center, é isso que é um data center e ele precisa ter grupos
geradores No Break, sistema de ar-condicionado, controle de
acesso. Tudo para manter aquele ambiente

(21:57):
com uma disponibilidade altíssima, porque, caso
contrário, a operação de uma empresa, ela para o coletivo de
datacenters é a nuvem. Então, quando a gente coloca
alguma coisa na nuvem, na verdade a gente está colocando
no coletivo de datacenters. São vários datacenters
utilizando aquela informação. Conta pra gente os bastidores
pra definição de onde será construído um data center do

(22:20):
ponto de vista físico mesmo, né?Enquanto uma infraestrutura e
também quanto tempo costuma. Se levar, em média, para que
isso seja feito para do ponto devista da obra.
Depende do tipo de data center, né?
Então, se é a unpremices, se é opróprio cliente construindo, é
fazendo a sua sede, cada um faz um puxadinho da sua sede numa
sala de TI que ela vai crescendoou compra um contêiner e coloca

(22:42):
do lado de fora. E isso pode demorar aí em torno
de 6 meses, 12 meses para construir um data center de
pequeno porte. Os data centers são de natureza
de nuvem. É ali, tem essa questão da
latência crítica que a gente comentou.
Sua gravidade vai estar em função da densidade
populacional, a sua conectividade e a energia.

(23:04):
Mas aí eles são datacenters de no máximo 50 MB.
Não são datacenters de inteligência artificial, que é o
que a gente está comentando. E os datacisters de inteligência
artificial? Existem 2 tipos também de
datacistas de inteligência artificial.
Tem o de inferência, que é o que, quando a gente conversa com
o ChatGPT da vida, é aquele que está conversando com a gente,
que se comunica com o datacisterde treinamento e.

(23:26):
E é esse é o ponto extremamente importante.
O diferença. Ele é parecido com o da nuvem.
Ele vai estar muito próximo aos grandes centros populacionais,
mas o de treinamento ele é muitogrande.
Nós estamos falando de datacenters de 500 MB para cima,
1 GB, e essas são as informaçõesque a gente tem visto muito na
mídia. Esses datacenters abastecem os
demais. Ele faz o cálculo estatístico,

(23:48):
né? Do machine learning, ele que faz
o algoritmo da inteligência artificial.
Ele que é a digamos, AO cérebro da coisa, que carrega os
datacenters de inferência com esse algoritmo para tomar a
decisão baseada no input de de algum usuário.
Esses datacenters, eles não tem latência crítica, esses podem

(24:10):
ter segundos de diferença e por isso a gente pode atrair
datacenters de outros países para o Brasil.
Então, ao invés da gente ter, por exemplo, datacenters nos
Estados Unidos, tem de 5 a 8 anos.
Para você conseguir conectar o datacenter na concessionária
local. Enquanto é na Europa, energia
renovável é um grande problema também.

(24:32):
E aqui nós temos uma abundância de energia renovável e nós
conseguiríamos atrair esses datacenter.
E aí qual é a importância para esse datacenter energia?
Então aí onde tiver energia disponível no Brasil.
E conectividade, mas não doméstica, porque ele não está
olhando para o mercado doméstico, é conectividade
Internacional. Os cabos submarinos ali?

(24:54):
Exatamente o mobilor, disse. Lá no início é por que que a
gente está olhando um pouco parao nordeste mais?
Porque o nordeste ele tem grandeparte da energia renovável do
Brasil e todos os cabos submarinos.
Eles chegam na Praia do Futuro. Ele primeiro chegam lá no
nordeste para depois ir para o resto.
Então, se o objetivo desse data center não é se fixar no e

(25:14):
abastecer a demanda doméstica, não tem, porque ele está em
Manaus, Mato Grosso, em Porto Alegre, ele tem que estar no
lugar onde ele consegue se conectar com o resto do.
Mundo com a latência menor porque está mais próximo desses
cabos internacionais. Não só latência.
Você pensa em risco, né? Risco operacional se você tem
menor distância para para abastecer a África, a Europa,

(25:36):
Estados Unidos a partir de lá. Não tem porque você trazer esse
risco e também a inferência que você falou para dentro das da da
sua crise de risco. Agora, com esse avanço que a
gente tem visto de inteligência artificial, ChatGPT com o pilot
cloud e por aí vai. E você mesmo já está, é?
A gente entrou nesse tema da da IAE, você explicando os data

(25:57):
centers voltados para IA, do ponto de vista técnico, sei lá
do que tem dentro desses data centers, tirando a parte de
energia, tirando a parte de latência, o tipo de de
computador. Por o tipo de equipamento é o
mesmo dos data centers convencionais ou tem diferença
também quando a gente fala de a?Tem tem bastante diferença.
A nvidia é que eu diga. A nvidia que está surfando esse

(26:17):
mercado muito bem, a nvidia EEOE.
Aí você vê novos é entrantes e os próprias big techs fazendo
investimento em GPUs, em fábricas de GPUSE, et cetera.
Mas vamos tirar essa parte do hardware que ela já é 11 ponto
comum quando você fala de data center de nuvem ou data center
mesmo, corporativo e tudo que o Brasil viu até hoje.

(26:38):
Nós falávamos numa densidade de rack, potência por rack de
consumo de 10 a 20 quilowatts por rack.
Quando a gente está falando de inteligência artificial, a gente
está falando de 100, 150 quilowatts de por rack no mesmo.
Rack muita coisa maior, mais. Exatamente 10 vezes maior a
densidade de potência, e isso requer um sistema de

(26:58):
refrigeração e de potência e layout muito diferente, porque
se você para. É, tem uma questão de
continuidade operacional, né? Que se você para energia,
realmente para os servidores, mas a temperatura, a rejeição
térmica que esses 150000 watts geram é altíssimo.
E se você para por muito pouco tempo ar-condicionado, as

(27:19):
máquinas vão se desligar para seproteger e não fritarem, porque
realmente é é muita temperatura que está rodando ali uhum.
E como é que o sistema mudou? Aí a gente entrou por Liquid
cooling. O Liquid cooling ele é, por
exemplo, até antes a gente faziaAA troca simplesmente com ar que
nem a gente tem aqui no seu computador.

(27:39):
Aí que você está fazendo esse podcast, está passando seu
ar-condicionado e uma ventoinha tirando o ar quente de dentro
dele e tem uma troca térmica. Isso não é o suficiente para
densidades acima de 50 quilowatts por rack para com
isso a gente precisa pensar de uma coisa diferente e aí a gente
entra aí eu. A gente não.
Os designers de hardware entenderam que AA melhor forma

(28:02):
seria você conseguir chegar com água diretamente no chip, na
fonte de calor. E aí a gente tem um negócio
chamado direct to the chip. Então você tem como radiador do
carro. Você pensa que chega com água?
EE as mangueirinhas vão indo atéo servidor e você tem a troca
térmica. Ele é preparado para isso e você

(28:23):
varre essa, esse calor. Uma água?
E como você resfria essa água depois?
E aí você? Resfria ela com schillers e aí
schillers que aí no lado de foratrocam com arma.
Mas o que é schillers eu não conheço.
Schillers é uma máquina de refrigeração que você é muito
comum em shopping. Nos hospitais de data centers
que você faz uma refrigeração emgrande volume você tem é uma

(28:47):
serpentina de água que. É tipo um radiador de carro
assim que. Radiador de carro?
Mas ele tem um bons processos químicos que funcionam no meio,
que são gases que. Quando se deslocam, ele baixa a
temperatura ainda mais para vocêmelhorar a eficiência.
É, mas é tipo isso. Gente, eu sou desqualificado.
Eu imaginei uma chopeira mesmo do boteco.
Aí, sabe? É ter ser pentido e tudo.

(29:08):
Mais, mas o princípio é o mesmo,você ficou gelado e o.
Importante é passar mensagem. Ô Renan, é assim?
Tem. Tem muitos caminhos que a gente
pode ir com a conversa aqui, né?A gente está falando dessa parte
mais técnica, que eu acho muito interessante também.
Mas ficou uma coisa na minha cabeça, porque a gente está
falando agora o interesse das empresas internacionais em

(29:29):
construírem seus data centers noBrasil.
Isso levanta já até questões políticas, questões
regulatórias, né? Mas a primeira coisa que eu
estou pensando é, voltando até um pouco naquilo que você disse
sobre o atacado versus o varejo,né?
Eu citei o exemplo do Alibaba nonordeste.
A gente estava falando de AWSE. Lógico que são tipos de data
center diferente, aplicações diferentes, né?

(29:52):
Mas me corrija se eu estiver errado.
Mas pelo que eu estou entendendo, um AWS seria uma
coisa meio que um varejo, no sentido de que o serviço está
pronto. Você vai lá, qualquer um pode ir
lá. Ela é um cliente de atacado, ela
vai comprar o data center inteiro.
Vamos separar um pouco a indústria pra gente conseguir
classificar isso, tá? Você tem os usuários, que são as
empresas de TI. Então é você tem 2 tipos de

(30:15):
usuários, o usuário de atacado que ele vai comprar.
Todo o campus de data center para ele, então, é Microsoft, é
a Google, é a Amazon, por. Exemplo, aí ele contrata uma
equinix para montar o campo e. Contrata esse campo aí.
A equinix não é posicionada nesse mercado.
Ela pode também vender para esses caras.
Mas quem é está mais esse mercado?

(30:35):
É acente ou data escala? É Omni, a.
Conecto são outras empresas que estão posicionadas 247 data
center sirium são empresas que estão posicionadas para atender
100% para um cliente só. E esse?
Modelo de negócio é diferente porque esse cara, ele sabe muito
bem o que é o data center, o queele precisa e tem a sua própria

(30:57):
especificação técnica, já no mercado que de de TI, que nós
chamamos de varejo. Aí é o que é equinix é líder,
que é a pessoa que tem, por exemplo, o seu data center, em
vez de ter dentro de casa, você terceiriza esse serviço e paga
para que essa? Conta.
Cuide dos seus servidores nas infraestrutura dele.

(31:18):
Só que em vez de o cara negociar2000 racks, como é o caso da
Google, ele negocia um rack 10 rack 50 racks, então são pacotes
menores quando você faz um projeto para esse big tech.
Você sabe qual é o tipo de servidores que ele vem entrar?
Como é que é a especificação técnica dele?

(31:38):
Normalmente ele é feito sob medida para aquela necessidade.
Quando você faz para o mercado que você vai entender OCIOS do
Brasil inteiro, esse você tem que fazer um investimento
especulativo. Você tem que pensar que vai
atender de AAZ, vai chegar um cara com um quilowatt por hack e
um cara com 50 quilowatts por hack, e você tem que conseguir
atender então. Então, o modelo de negócios é é

(32:00):
parecido, mas ele é diferente. E quem são essas empresas?
A equinics, a Cent, a sirium sãoempresas que a gente chama de
operadores de datacenter. Então, esses operadores de
datacenter, eles constroem o datacenter, operam a parte de
infraestrutura do datacenter e alugam esse espaço.

(32:21):
Para as empresas de ti, então, para que ele tenha energia
ininterrupta, é ar-condicionado dentro dessas condições
climáticas, é controle de segurança, acesso,
conectividade. Um time 24 por 7.
Então é uma parte mais de parecida com real Estate, né?
A questão mais imobiliária, que é o operador de data center.

(32:43):
Tá, entendi porque eu acho que eu tava confundindo, então
porque eu tava pensando em a WS,mas a WS aqui é mais como se
fosse um SAS. E o que você está falando é um
nível abaixo, né? Um acima.
Não sei o que é. A gente está falando do rack da
máquina e não do serviço prestado, né?
Você vai comprar um rack, você vai comprar um galpão inteiro,
alugar um galpão inteiro de rack.

(33:04):
Mas o rack, ele quem é o dono doativo rack é o dono do sars,
entende? Seja esse ambiente a Unimed, o
Itaú ou a Amazon. Ela que compra normalmente o
ativo hardware e ela só localizaesse esse ativo dentro do data

(33:26):
center de outra pessoa para que ela cuide e mantenha ele dentro
das performances e ela foca só no seu core Business que é TIE.
Nesse caso que você mencionou, esses data centers, sei lá,
intermediários, é possível que uma sirium da vida, ela possua
um data center para atender clientes corporativos do varejo,
conforme você falou, mas ter vários.

(33:48):
Clientes dentro desse data center ou é para cada cliente um
data center? Quando você tem um
posicionamento exclusivamente atacado, no máximo você vai ter
2 e o cara vai ter um data hall para um OA Oracle, o outro data
hall para Google. Então é difícil você ver, porque
essas empresas elas querem é crescer dentro do mesmo ambiente

(34:09):
e ter AA escala dela dentro daquele ambiente.
Então acontece, mas é mais raro.Uma coisa que também é boa para
o mercado de Retail. E quando tem todos esses
empresas no mesmo mesmo os os big techs, por exemplo, também
estão na equines e nesses data senders que a gente chama de
Retail, porque aí você tem quando quiser fazer uma conexão

(34:32):
entre para melhorar o seu serviço com AB 3, com o Itaú,
com AO YouTube, ao invés de puxar um ramal de fibra até um
outro data hall, você simplesmente puxa de um rack até
o outro. Então esses caras também
coabitam os outros, mas eu diriaque esses datacenters principais

(34:52):
e eles são realmente a espinha dorsal deles, mas as big techs
também são clientes de todos os outros tipos de plataforma,
porque como usuários de SAS. Eles também querem melhorar a
experiência de usuário. Então ele tem, digamos, a
informação principal é contida nesse datacenter, mas ele vai
ter lá na Atlantic datacenter, em Pernambuco, um pontinha da de

(35:16):
informação para servir a região de Pernambuco.
É como se fosse o cashing, memória cashing do nosso
computador, sabe? Ele fica com pacotinhos
distribuídos, mas a informação principal fica nesses mega
datacenters. A minha impressão é de que, no
fim das contas, até por a gente estar falando de internet, rede
mundial. De áudio, computadores, todos
esses. Tem que primeiro se conversar.

(35:37):
E além disso, veremos aplicações, ainda mais nas
grandes empresas de todo tipo, né?
Então, um pouquinho de atacado, um pouquinho de varejo, um
pouquinho para atender cliente corporativo, um pouquinho para
atender os próprios clientes. Num caso de um Google da vida,
ele é dono do serviço de e-mail,que é dele próprio, mas ele
também fornece via Google cloud.Pode ter outras plataformas de

(35:57):
e-mail, né? Alguém põe ordem nessa casa e
para nesse ambiente? No caso, e além disso, já queria
entrar no tema de regulação, a construção de um data center no
Brasil é. É complexa.
É precisa de quais são as autorizações necessárias.
Quanto tempo leva? É burocrático.

(36:18):
Como você vê isso? Eu espero que alguém coloque
ordem na casa de cada empresa, né?
Mas elas são empresas que Oo PIBdelas.
O valor do PIB delas é maior quemuitos países, né?
Tu fala assim, valor de trilhõesde dólares.
Quais países que têm realmente trilhões de dólares de PIB?
Cara, são empresas muito grandese ela tem Business unit, que são

(36:39):
isoladas, mas elas são. Muitas vezes tem uma, é cliente
interna da outra, mas elas tem essa coordenação.
Só que, por exemplo, a divisão de nuvem, ela anda separada da
divisão de inteligência artificial, porque se não for
assim, essas divisões, elas não não explodem, elas não crescem

(37:00):
sozinhas, se elas tivessem dentro do navio e que coabitando
com todo mundo. Então, uma estratégia, ela não
espera outra para para seguir. Então, se nuvem precisa de data
center no Brasil, ela vai contratar e não vai esperar.
Se é o pessoal de inteligência artificial, gostaria também de
entrar nesse pacote ou não. A questão de regulação para
construção de data center é é que a gente já está acostumado

(37:22):
com o Brasil, mas ela demora. AA questão de prefeitura é
bombeiros, projeto é meio ambiente e isso é um processo
que ele é complexo para mas. Ele é equivalente a qualquer
fábrica indústria que você precisa construir.
Então não, não, não é pior nem melhor do que qualquer outro

(37:45):
empreendimento que a gente tem que construir, pelo fato de ele
ser datacenter. Na verdade, um datacenter.
Se for pensar numa questão física, ele é muito similar a um
galpão logístico com um Monte deinfraestrutura de grupo gerador
e ar-condicionado. Fisicamente ele ele é parecido.
E a regulação? Ela é muito feita pelo usuário.

(38:05):
E o seguro do usuário, né? Porque essa se a Bovespa, a
Bovespa AB 3, ela tem o seu datacenter.
Se esse data center falha, a gente não tem Bovespa.
Se o Itaú para não só as operações do Itaú, mas todos os
bancos que precisam trocar essa informação com o Itaú, eles
param. Então o prejuízo que você fazer,

(38:27):
um investimento gigantesco no datacenter, ele é tão grande que
o nível, a barra técnica para garantir essa continuidade
operacional é muito alta. Então a excelência, ela é
altíssima. Isso que faz uma Barreira de
entrada nessa indústria ser muito grande, porque você tem
que ter não só a capacidade financeira, mas a capacidade de

(38:48):
recursos humanos, técnica e comprovada de experiência para
atender esse tipo de coisa. Então vocês viram o que
aconteceu no ano passado com a crowdfler, teve uma Atualização
de Software e todos os aviões nos Estados Unidos pararam?
Call strike, desculpa, é essa questão, digamos, seria
equivalente, se 11 pedaço de um data center falha, você tem 11

(39:11):
nível de complexidade muito grande que ele acaba acarretando
esse tipo de coisa. Por exemplo, o Pix para de
funcionar, as ATMS para de funcionar, os serviços como um
todo para de funcionar. E isso, como uma economia
Moderna, tem uma dependência muito grande ela.
Os prejuízos são muito grandes, então primeira regulação que tem

(39:32):
é as certificações da própria indústria.
Tem alguma ABNT para esse campo?Tem a ABNT, sim, para esse
campo, inclusive a associação brasileira de legislata centers
está ajudando. Agora já fizemos vários
capítulos, mas para traduzir umanorma ISO para entrar na ABNT,
nós temos também, mas normas mais aplicadas.
Por exemplo, up time instituto tem vários níveis de

(39:54):
qualificação, tier 123 e 4. Você tem a tia 942, que é uma
norma técnica. Essas empresas, elas só aceitam
um data center se ele for comissionado por um agente
comissionador que ele comprova eestressa todo o sistema.
Para atender isso, as empresas de seguro elas só aceitam se OOO

(40:16):
site estiver de acordo e certificado por essas entidades
certificadoras. Então você tem um nível de
certificação privada muito grande para garantir essa
continuidade operacional. Ninguém brinca em serviço sobre
isso, mas a questão de bombeiros, por exemplo, a
questão de prefeitura, ela é equivalente a outras.
E aí tem as peculiaridades que cada prefeitura às vezes tem 11

(40:39):
questão um pouco mais, digamos, severa sobre algum ponto.
Mas aí não é só a parada data center é para todos, né?
Ela é mais burocrática, uma maisé morosa nas questões de
aprovações. E aí é a dificuldade de fazer
negócios no Brasil, que às vezes, sim, você para passar uma
linha de transmissão, precisa aprovação.
Meio ambiente, a prefeitura, EE,todas as autarquias juntas, às

(41:03):
vezes oneram bastante. E aí, o que o tássi perguntou,
onde a taceta de grande porte entre projeto da ideia?
Projeto a construção na ordem de2 anos e meio a 3 anos.
Queria fazer uma pergunta, Renan?
Com tanto polêmica, e eu só estou trazendo aqui pelo bem de
ter um especialista conversando com a gente sobre o assunto, né?

(41:23):
É um tipo de pergunta que já pega um pouquinho para o lado
mais ideológico. Não sei que eu já vi o pessoal
postando na internet e eu quero jogar para você jogar uma luz de
um ponto de vista mais técnico, que eu acho que vai ser mais
interessante. Que já tem gente falando até que
esse negócio de trazer data centers de a para o Brasil é um

(41:43):
tipo um remake de um comportamento colonizador,
porque você basicamente está sugando os nossos recursos
naturais, né? Vai consumir água, vai poluir o
meio ambiente, não sei do que lá.
E a gente não vai evoluir como nação, porque não se desenvolve
essa tecnologia aqui. A gente não ganha nada com isso
e só fica com empregos que não são tão relevantes.

(42:05):
Enfim, é uma pergunta que me souextremamente preconceituosa e
pouco técnica, né? Sim, ela ela é um tanto quanto
obtusa na. Verdade isso, e eu queria que
você explicasse, melhor assim pra gente.
Primeiro vamos vamos fatiar essas essa pergunta.
Quem está pedindo por esses benefícios fiscais e todos esse
plano de avanço não são os outros países, não são as big

(42:28):
techs? Hum, são os executivos
brasileiros. A associação brasileira de já
está center, por exemplo, nós temos 230 a.
Associados que compõem essa cadeia produtiva tem outras
associações que têm liderado esse movimento, como a brascon,
por exemplo, e essas indústrias identificaram que o Brasil ele
tem realmente recursos que a gente consegue utilizar para

(42:53):
avançar e alavancar o Brasil. A renda per capita nesse
mercado, por causa dessa tecnicidade, ela é alta, você
tem por causa dessa Barreira de entrada, de ser grande.
Uma vez que você entra, você garante que capital fique por
1020, 30 anos. Ele não vai embora, nenhuma
questão especulativa. Então eu venho dessa indústria e

(43:15):
minha carreira, ela se faz nessaindústria sempre na questão de
cadeia de suprimentos. E não só a construção do
datacenter, ele tem bastante valor agregado.
Por exemplo, a construção investimento do datacenter de
100 MB para um operador de datacenter que a gente já
classificou aqui. O que que é?
Ele custa um bilhão de dólares de investimento que você tem que

(43:37):
construir tijolo, construir as paredes, a parte civil,
elétrica, mecânica, grupo gerador No Break,
ar-condicionado. E essas empresas também precisam
manter, porque para você ter esse nível de criticidade, você
tem um nível de serviço e excelência muito superior.
A remuneração de um técnico de manutenção, por exemplo, de um
grupo gerador para atender um mercado, é residencial,

(44:00):
comercial. Ela é metade 1/3 de um técnico
de manutenção de grupo gerador para atender a data center.
Porque esse cara, ele tem que ser muito especialista, ele tem
que chegar lá e resolver o problema.
Ele tem que ser muito treinado. Então, esse é o grande questão
que a gente vê para trazer valorpara o Brasil.
E qual o recurso que a gente tem?

(44:21):
A energia renovável, a energia não renovável.
Ela. Ela, sem querer.
O Brasil fez uma energia renovável verde.
E que que é renovável? A literalidade da palavra é que
nós não estamos gastando recursos naturais pra fazer
isso, porque a gente não. Queimando, né?
Normalmente eu não estou queimando o Sol.

(44:42):
Eu estou utilizando recursos naturais, que a gente não fez
com esse objetivo, né? Isso o Brasil tem essa questão
de energia verde, que hoje, na verdade é um problema.
Nós temos mais energia do que o país consegue consumir.
E isso nós estamos sofrendo o mercado de energia, o que nós
chamamos de curta em aumento, que é excesso de energia.

(45:04):
A OMS então fala assim, cara, então para de produzir empresas
que estão gerando energia eólica, fotovoltaica, porque
você não tem consumo. Então, uma oportunidade que o
Brasil tem é justamente de endereçar essa energia verde,
que não é um recurso escasso, é infinito esse recurso do Brasil,
porque o posicionamento geográfico do Brasil permite

(45:26):
isso. E a gente, mesmo que os outros
países pudessem fazer, os Estados Unidos tem 25% de
energia renovável, o Brasil tem 90, entende?
Então, e essa questão polêmica nos Estados Unidos, eu entendo,
porque quando tu cresce o mercado data center, lá
necessariamente você vai. Crescer, carvão, termelétrica e
outros tipos de energia que ela não é renovável, e o nosso caso,

(45:49):
não. E a questão de água?
Todos esses operadores que eu comentei antes, eles não
utilizam água no sistema com um consumo aberto.
Nós temos os chiller que a gentetava falando lá que nachopera,
ela é um circuito fechado, entãovocê instala a instalação já tá
sendo, por exemplo, de 10 MB. O consumo inicial a instalação

(46:12):
inicial seria o equivalente a meia piscina olímpica.
E depois, o que que eu tenho quecolocar de água nele?
Só se tiver algum vazamento ou alguma manutenção, mas ela é
marginal. Ah, mas e da onde vem?
Isso é uma falácia. Não existem realmente
tecnologias como Torres de refrigeração, sistemas

(46:32):
diabáticos, que até eles, algunscasos, pode trazer uma
eficiência elétrica no sistema de refrigeração melhor.
Mas você tem um consumo muito grande de água e isso a gente vê
nos Estados Unidos e vem em outros lugares, porque como você
está sujando, né, necessitando de carvão pra energia.
Oo grande questão é bom, então deixa eu baixar o consumo de

(46:54):
energia e eu vou fazer um outro sistema de refrigeração.
Nenhum desses projetos o os operadores dataceners do Brasil
tem esse tipo de tecnologia, e mais, o redata inclusive,
colocou. Uma limitação que técnica, que é
WUE Water used e fictivist, que é a quantidade de litros de água

(47:17):
por quilowatt de ti, que ela inviabiliza qualquer outro tipo
de sistema que não seja um sistema de circuito fechado.
Então é, eu vejo. Pelo contrário, eu acho que a
gente tem a capacidade de realmente servir o mundo com
energia verde. E só para complementar mais um
ponto é. Já falando do redata, a isenção

(47:37):
tributária prevista no redata tem uma contrapartida que tem
que ser 2% de do investimento, né?
Desses itens que estão vão receber o benefício fiscal.
Eles tem que ser destinados à pesquisa e desenvolvimento e, no
mínimo, 10% da infraestrutura desses datacenters tem que

(48:00):
servir o Brasil. Então é necessariamente a gente
vai utilizar isso? Vai usufruir do resultado, né?
Exatamente, acelerar o Brasil. Estou vendo aqui os dados
atualizados que a gente já fez, até um tecnocast falando sobre
geração de energia fotovoltaica e como esse mercado explodiu no
Brasil desde 2020, né? Tanto pelo barateamento da da

(48:23):
tecnologia, melhoria de eficiência.
E ultimamente, o que a gente temvisto também é o movimento
contrário do governo, de talvez ceder a lobby.
Não sei exatamente o motivo, mascolocando cada vez mais imposto
nesse mercado, o que também é uma coisa que tende a fazer a
demanda diminuir, né? Menos gente vai estar
interessada se o preço estiver subindo.

(48:43):
Só que mesmo assim, em 2024, o Brasil adicionou 14.3 gigawatt a
sua capacidade de energia solar,né?
Chegou ali a 52,2. Então, aumento de 40% em 2024 em
relação a 2023. Então é, vai de encontro com o
que você tava falando, né, que émeio que assim, a gente já tem
um ambiente bom pra isso, energia renovável, tem conexão

(49:07):
com o mundo todo, tem áreas estratégicas e é mais uma
questão de vamos aproveitar essepotencial.
Né, temos vários gigas. Mais de 30 de projetos aprovados
que não vão ser implementados porque você não tem demanda
elétrica. Então veja, mesmo que seja só
pra gente estimular a energia verde no Brasil, isso já é uma

(49:28):
coisa boa. Mas acabei a produtiva, que
constrói e mantém o data center.Também tem um alto valor
agregado, faturamento, renda percapita.
Então eu vejo uma grande oportunidade.
E esse projeto de novo é diferente da da do Brasil
colonial, que os outros viu explorar o Brasil aqui é o
Brasil produtizando e criando asregras para essas questões que

(49:51):
não vão ser. Finitas como mineração seria ou
óleo e gás é, mas o energia renovável não.
E para a gente utilizar esses recursos naturais para a gente
conseguir alavancar o Brasil ambientalmente falando e
econômico e também te falando, faz todo o sentido.
Agora, Renan, você falou bastante sobre energia e sobre o

(50:12):
Brasil enquanto infraestrutura local para essa infraestrutura
de data center, quando eu paro para pensar do ponto de vista
de. O negócio é uma demanda, uma
demanda global, então alguém vaiter que ocupar esse espaço e o
Brasil está se posicionando pra isso.
Até aí, beleza, eu tô também fatiando o seu raciocínio, mas
pra voltar na pergunta do mobilon, porque quando ele fala

(50:34):
lá da colonização, é há críticosque dizem o seguinte, beleza,
teremos é serviços do ponto de vista técnico, né?
De profissionais técnicos que serão executados aqui.
Mas os grandes centros para desenvolvimento da tecnologia de
AE também é dos equipamentos e dos recursos que são usados

(50:58):
dentro de datacenters. Isso não vai ser desenvolvido no
Brasil, está sendo desenvolvido nos Estados Unidos, na China, em
alguns outros lugares. Enquanto associação, como vocês
veem e como vocês respondem a essas críticas?
Porque por mais que o técnico ganhe bem.
Para estar num data center, ele não ganha tanto quanto imagino
eu, um engenheiro que está criando, né, esses novos

(51:19):
equipamentos. Você precisa também de
engenheiros para tocar o data center.
Então tem coisas que você pode fazer de forma remota, mas você
precisa dessa infraestrutura para pessoa olhar ali os data
center. Eles tem a está falando de
técnico, de manutenção, mas vocêtem os.
De engenheiros de software que precisam cuidar de toda a nuvem,
de todo o sistema como um todo. E isso também faz parte, né?

(51:44):
Desse início e é o que precisa. Hoje nós temos um gap, é uma das
Barreiras de entrada para o Brasil se transformar nesse
potencial. EE, haverá uma transferência de
tecnologia? É muito grande, mas mesmo sem
falar em inteligência artificial, hoje, se você
perguntar para os países, todos eles gostariam que esses
recursos que a gente tá querendoatrair.

(52:05):
Que eles fiquem nos seus países.Então hoje 60% da nuvem que a
gente utiliza, né? O próprio Haddad falou isso na
assinatura agora do do do redata, eles são processados de
Virgínia, então é essa tecnologia, o cara só tá vindo
porque realmente precisa. É diferente pra gente quer

(52:27):
atrair os recursos humanos, venham e etcetera.
A gente precisa atrair que essesdatacenter.
Que atendem ao Brasil mesmo estejam aqui.
E por que eles não estão aqui? Porque existe uma questão
realmente de custo. Hoje a Virgínia tem 11 benefício
fiscal muito grande para datacenter e lá tem uma pesquisa
inclusive que para cada dólar deinvestimento que eles deram de

(52:50):
benefício fiscal, voltou 1,09 USD de impostos indiretos e além
da mão de obra e etcetera que eles agregaram.
E a partir disso, eles são um hub para o resto do mundo.
Mas lá também 90% dos data centers que estão na Virgínia
não estariam nessa mesma pesquisa.
Fala, se não fosse os benefíciosfiscais.

(53:13):
Então ouve a galinha, entende? A grande questão é que o hoje é
muito mais cômodo. E na questão colonial que a
gente está falando para ser explorado, é, cara, eu fico aqui
no Paulo alto. O mundo da acenda da Virgínia
atendendo o resto do mundo. O dinheiro todo fica aqui nos
Estados Unidos, por exemplo, todo na China e etc.
Eu não preciso montar estrutura pra Alibaba que você comentou

(53:36):
antes. Mobillon ou ou pra vai desce pra
WS pra Google. Ela precisa necessariamente
montar uma infraestrutura de dinheiro de software pra
conseguir estruturar essa estrutura de data acender.
E principalmente se isso for exportação de dados, porque aí a
gente inverte a jogada. Aí o data center está aqui para
servir o resto do mundo. Então não tem como o cara estar

(53:59):
na China, sendo que se aconteceralguma coisa do link Brasil,
China, ele perde a conexão com aEuropa, com Estados Unidos.
Então esse esse é é o é o grandeponto.
Olha só, o Brasil tem, de acordocom a Anatel, mais de 20000
provedores de acesso. Isso provedores de internet de
fibra ótica, desses que nos atendem, é em casa.

(54:20):
Na sua visão, esses provedores podem tem potencial pra também
participar da indústria de data centers?
Sem dúvida. Então, como a gente falou assim,
você tem o data center, é pai, tu tem o filho, você tem um
neto, né? E foi falado no Ed e tem até o
Espírito Santo aí no meio. Mas tem a questão é que.

(54:43):
Esses datacenters é de isps internet service providers.
Eles podem e devem se tornar também datacenters.
Você tem lá um ponto de conectividade, um pop, mas para
ele se tornar um datacenter basta muito pouca coisa e ele é
um ponto de ramificação para toda aquela localidade.

(55:04):
A gente fez isso. Por exemplo, tem 11 caso
emblemático que é a um telecom que é um provedor de internet de
Recife. Ela tá fazendo agora Atlantic
data center, utilizando então essa infraestrutura de
conectividade. Os Business são um pouquinho
diferentes, mas eles fizeram 11 projeto que estão construindo um
data center para conseguir ser oprimeiro data center é comercial

(55:29):
do de Pernambuco e atender aquela região.
Então como é que eles fazem? As empresas têm esse datacenter
grande aqui, mas para melhorar aexperiência do usuário lá em
Pernambuco ele aluga espaço deles.
Esse datacenter tá em construçãoe isso é tão importante.
E o governo quer estimular. E a gente tem conversado com uma

(55:50):
associação com o governo, que lançaram já o BNDES, uma linha
de crédito com taxa de juros de aproximadamente 2% ao ano.
Cara, a gente tá com taxa de juros de 15 a um.
Ano, uma baita diferença. Abaixo da inflação, isso.
Exatamente. E aí isso com.
Só que a grande diferença é que se for projeto no nordeste ou no

(56:12):
norte ou centro Oeste, é você consegue financiar 70% do
datacenter com essa taxa de juros, enquanto se for no
sudeste, sul é só 30%. Então tem um benefício dessa
questão de descentralização, tema necessidade disso.
E Eu Acredito que tem realmente a grande onda que a gente vai

(56:34):
ver é essa, essa distribuição dedatacenters e essas coisas não
competem umas com as outras. Isso é importante entender essa
a nuvem, ela precisa do Edge, que é isso que a datacenter da
borda, a inteligência artificialtambém precisa e uma estrutura
cresce em cima da outra. Ela ela não se compete, elas se

(56:56):
complementam. Então, acho que vai ter uma
grande oportunidade para todo o Brasil é fazer isso.
Porque daí a função desses ISPS entrando no mercado de data
center seria uma função mais o quê de de, de CDN, de c?
DNE Edge no processamento local.Você pensa assim, quais?
Aplicações de Edge você está imaginando para isso?
Desde o agrobusiness, né? Temos um associado.

(57:18):
Eles têm um projeto para levar Ed para o agro brasileiro.
Então você pensa assim, todas asimplementos agrícolas que nós
temos hoje, o Brasil é líder? Nisso tem IoT que eles estão
completamente automatizados, para pulverização, para
colheita, para plantio, para umasérie de coisas.
E o nosso agro é realmente muitoavançado.

(57:39):
Só que essa informação ela fica No No maquinário.
Quando volta para o final do diada sede, ele descarrega no
computador que conecta com data center e que aí que vai dizer
quais são as melhorias que poderiam ser feitas, ou
manutenções e etc. Se você tem essa distribuição,
por exemplo, como um processamento Edge e uma conexão

(58:00):
Wi-Fi na que pudesse abrangir AAA fazenda ou com com Star
link, por exemplo, você conseguesaber exatamente se aquela
produção está sendo correta, se algum implemento está tendo
problemas em tempo real e começar a tomar ajustes.
Se vai chover, você consegue mudar já o tipo de pulverização
para outro tipo, que é residência, água.

(58:21):
Se a gente for pra questão outrotipo de indústria, AA indústria
4.0, a indústria hospitalar que a gente acabou de comentar.
Imagina, você tem que transformar AA imagem na
inteligência artificial. Levar uma é um raio x até São
Paulo e voltar se você tá em Cuiabá, OA quantidade de banda

(58:42):
de internet que você vai utilizar isso pensando numa
escala populacional, em exames de imagens que são.
Pesados. Aí não é um só, né?
Quantos pacientes são atendidos numa clínica, por menor que
seja, num dia? EE, quantos hospitais tem
naquela região, né? Então você pensa assim, se esse
datacenter ele processa os dadosali e ele só traz o suco da

(59:03):
informação para o datacenter principal, e isso traz um valor
gigantesco para aquela comunidade ali que ela tem 11
questão de acesso muito melhor, a mesma coisa aí mesmo, as olt.
It is o streaming, mas AA. As mídias sociais, se você
carrega seu feed, ele não carrega.
Se você é horrível, você perde negócios e Commerce, você perde

(59:28):
o negócio. Tem 11 máxima do mercado de e
Commerce, que é cada um segundo que você melhora a experiência
do usuário, você aumenta 1% do seu faturamento.
Tem uma correlação direta. E aí se você tem, ainda está
sendo. Que estão atendendo mais na
borda. Você consegue aumentar o seu
marketing naquela outra localidade porque você está
usando um data center lá. Então existem várias formas.

(59:50):
A gente, com essa distribuição de dados, melhorar AAA
produtividade do Brasil, e Eu Acredito que esses SPS que estão
nos falando aqui, acho que eles têm um grande potencial e o
Brasil está olhando para isso. Portanto, esses subs e vídeos
que a gente está comentando. Bom Renan pra gente finalizar
aqui, então a conversa, porque acho que deu pra explorar

(01:00:10):
bastante coisa. Daria pra ir mais longe, né?
Mas é, eu queria que você falasse um pouquinho mais do seu
trabalho, da o trabalho da ABDC na mais especificamente, né?
Como que vocês atuam no mercado de data centers?
Qual que é o papel? EE também se tem alguma coisa
que vocês oferecem pra enfim, desenvolvimento do mercado, né?
Como é que vocês atuam aí? A.
Associação ela é. O objetivo principal dela é

(01:00:33):
fomentar o crescimento da indústria para a gente atrair
com isso emprego e renda e, a partir dessa indústria,
transformar o Brasil. É isso que a gente acredita e é
para fazer isso. A gente tem 4 pilares que
definimos isso. A primeira é a educação.
Então a gente faz parceria com os centros educacionais,
universidades, sistema s. Mas nós temos cursos próprios de

(01:00:58):
formação para designer de data center, é como se diz designer
elétrico, ar-condicionado e tudoisso técnico, para as pessoas
conseguirem entender e fazerem os seus próprios projetos.
A segunda questão é a questão demelhores práticas.
É e que a gente vê no mundo, como o Tarso perguntou, por a
questão de da NBR, fazer traduções de norma, porque a

(01:01:21):
gente precisa. Nós não somos igual a Áustria ou
Estados Unidos, nossos recursos são diferentes.
Então a gente tem que ter esse linhas de melhores práticas,
mais tropicalizados, e é isso a gente faz.
A terceira questão é networking.Então a gente precisa adensar
essa indústria, desde o gerador de energia ao usuários,
fabricantes de equipamentos e todo mundo que quer fazer parte
desse ecossistema. A gente conseguir ser um pouco

(01:01:44):
mais de é um catalisador da indústria.
E o último em relação com o governo, porque se a gente tem
esses benefícios fiscais ou incentivos estímulos.
Vai ser muito difícil da gente conseguir realmente mudar o
Brasil. Então, essas iniciativas, como
linhas de crédito subsidiadas com BNDESO, redata, são exemplos
que a gente conversa com a indústria para elas promoverem

(01:02:06):
um ambiente cada vez mais atrativo para desenvolvimento do
negócio. Já estou até olhando o site de
vocês aqui, data center.org.br isso, né?
Isso e tem a aba aqui treinamento para quem estiver
interessado, o treinamento de elétrica a partir 2 refrigeração
para missão crítica. Olha aqui uns cursos bem
completos, né? E são cursos gratuitos, é isso?

(01:02:27):
Isso pra associados. Eles são gratuitos, é EE.
Eles têm 11 valor muito baixo. Está tudo escrito no site.
Não me lembro de de cor se 600 BRL cada curso.
Mas é um curso muito denso e o que é bacana é que ela é 11.
Questão é colaborativa, são os próprios associados.
Que tiveram ao longo de carreiratrabalhando na Schneider, na

(01:02:48):
Siemens, na é vertive, enfim, fabricante de equipamentos.
Tiveram muitos treinamentos, eles doaram esse conhecimento.
A gente compilou isso e esse conhecimento é, é, é, é o suco
daquilo que a gente aprendeu ao longo de 2030, 40 anos de
carreira e com muitos associadosenvolvidos.
E cada vez o curso fica melhor, então é o nosso.

(01:03:11):
Trabalho nosso legado para que essa essa roda do bem continue é
alimentando cada vez mais brasileiros, trazendo renda EEE
prosperando aí? Então isso vão chegar ao final
de mais episódio do tecnocast. E aí conta pra gente se você
trabalha na área né? Trabalha aí com data centers ou

(01:03:32):
em algum provedor de internet também TI isso, como é que você
enxerga né, esse potencial do Brasil no mercado de data
centers? Agora pra e a também, você acha
que a gente vai se dar bem nessahistória aí?
Manda lá seus comentários no caixa postar o techno Cash no
Telegram ou no ZAP, o link está na descrição deste episódio, se
quiser continuar a conversa com a gente em todas as redes, eu

(01:03:52):
sou arroba movillon. E em todas as redes?
Eu sou arroba tacius THASSEUS. Está aqui na caixa, vai ficando
por aqui, a gente volta com outro daqui 15 dias até lá.
Cruj cruj cruj tchau.
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