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August 19, 2025 83 mins

O Windows 95 foi mais do que um sistema operacional: foi um fenômeno cultural. Prestes a completar 30 anos, ele introduziu recursos que se tornaram padrão dali para frente, solidificando a experiência da computação pessoal para milhões de pessoas. Além disso, ajudou a introduzir uma geração de usuários ao incrível e até então pouco conhecido mundo da rede mundial de computadores.

No episódio de hoje, relembramos a história desse Windows que mudou tudo, e como foi essa época mágica da computação. Então já separa os seus disquetes de instalação e vem com a gente!


Participantes


Carnê digital Casas Bahia

O carnê de pagamento é um velho conhecido do brasileiro. Mas se engana quem acha que ele parou no tempo. Na Casas Bahia, o carnê também é digital.

Com o carnê digital Casas Bahia, você pode parcelar compras em até 24x, e a primeira parcela bate só após 30 dias. E pra conferir se você já pode usar é muito fácil: basta selecionar a opção “carnê digital” na hora de escolher a forma de pagamento da sua compra, tanto no site quanto no app Casas Bahia. Detalhe: você nem precisa abrir conta.

Lembrando que a modalidade está sujeita à análise de crédito. Ficou interessado? Então clique aqui pra acessar o hotsite do carnê digital e consultar as condições.

Tá precisando de prazo? Na Casas Bahia tem jeito. Então corre lá pra consultar o seu crédito!


Citado no episódio


Créditos

Mark as Played
Transcript

Episode Transcript

Available transcripts are automatically generated. Complete accuracy is not guaranteed.
(00:02):
Este podcast é apresentado pelo Tecnoblog.
O Windows 95 chegou a ser distribuído em CD, porém os CDS
não tinham pelo menos a boa parte deles não tinham boot.
Então você precisava fazer instalação por CD com disquete
de boot? Você tinha que colocar nossa.
Alecrim, caramba, precisava do disquete de boot, é lembrado

(00:25):
disso? E aí sim, que você conseguia
fazer instalação por CD, porém, se você fosse.
Fazer instalação pela via tradicional que era com
disquete. Eram 13 disquetes e você tinha a
ordem certa de colocar. E se qualquer um desses
disquetes tivesse corrompido? Você estava lascada, claro.

(00:46):
Bom, Vitinho, seja bem-vindo. Está começando mais episódios do
tecnocast. Eu sou o Tiago mobilon.
Eu sou o Josué de Oliveira. Eu sou o taci de Veloso.
E eu sou o Emerson Alecrim. Windows 95 está completando 30
anos e foi ele que abriu as portas da computação pessoal
para milhões de pessoas, além deintroduzir toda uma geração ao
incrível mundo da rede mundial de computadores.

(01:08):
No episódio de hoje, a gente relembra o que tornou um dos 95
tão especial, não apenas do ponto de vista técnico, mas
também como um fenômeno cultural.
Mas antes, no esquece, dá 5 estrelinhas para o tecnocast lá
no Spotify, Apple Podcasts, segue a gente no CEP favorito e
aguenta aí que a gente já começa.

(01:29):
O carnê de pagamento é um velho conhecido do brasileiro, mas se
engana quem acha que ele parou no tempo na Casas Bahia.
O carnê também é digital, né Josué?
Pois é, com carnê digital da Casas Bahia, você pode parcelar
compras em até 24 vezes e a primeira parcela vai bater só
após 30 dias. E para conferir se você já pode
usar, é super fácil. Basta selecionar a opção carnê

(01:49):
digital na hora de escolher a forma de pagamento da sua
compra, tanto no site quanto no app Casas Bahia, e o detalhe é
que você nem precisa abrir uma conta.
Pois é, e lembrando que a modalidade está sujeita a
análise de crédito. Você ficou interessado?
Quer saber mais? Então entra lá no hot site do
carnê digital para consultar as condições.
O link está na descrição desse episódio.
Está precisando de prazo na Casas Bahia?

(02:10):
Tem jeito? Então corre lá para consultar o
seu crédito. Caixa postal do tecnocast você
tem novas mensagens? Caixa postal do tecnocast se

(02:39):
você não quiser acompanhar com agente, pode pular episódio para.
16 minutos e 23 segundos. Bora, Josué, qual que é o
primeiro comentário de hoje? Nosso primeiro comentário é do
André gorgeing lá na comunidade,e ele falou o seguinte, eu já
imagino nos próximos anos a metalançando OMIAE, dizendo que é o
primeiro modelo de AGI lançado no mundo.
Porém, só eles vão falar que AAGI, enquanto todos os

(02:59):
especialistas em a de outras empresas vão dizer que AEA deles
ainda não é AGI. Acho que quando os primeiros
modelos de AGI surgirem, vai haver muita discussão se já
atingimos AAGI. Ainda ou não?
Mas primeiro a gente precisa definir do que que é isso, né?
Tipo, quando a gente tiver algumtipo de consenso a respeito, aí
talvez alguma empresa possa falar isso de alguma maneira um
pouco mais confiável. Eu diria que não só a meta,

(03:22):
troca o nome da meta por qualquer empresa.
Aí a primeira que lançava é todomundo questionar se é ou não,
né? Até chegar num consenso de o que
que é AGI? É, eu lembro que isso já tem
talvez um ano e meio 2, mas enfim, mais ou menos regula ali.
Na época do lançamento do GBT 4,teve um artigo.
Da Microsoft Research, em que ospesquisadores sugeriam que

(03:43):
algumas das capacidades da da GPT 4 já já eram capacidades de
AGIE. Aí muita gente ficou tipo, Hum,
como assim, cara? E teve uma discussão entre
pesquisadores que não são de empresas, mas que são de
instituições de ensino e tal sobre como muitas vezes esses
ramos de pesquisa das empresas não são ramos de pesquisa,
pesquisa, mas é. São ramos que, no fim das

(04:03):
contas, estão ajudando na criação da imagem da empresa, em
fortalecer ali uma noção. De vanguarda de que os produtos
são um pouco melhores do que sãode verdade.
Enfim, eu lembro que rolou essa discussão ali, entre nesse,
nesse meio de de pesquisadores etal.
Mas cara, certamente, mesmo que seja de verdade, mesmo que seja
um negócio completamente que se enquadra naquela definição hoje,
tipo assim, não um sistema que émelhor que o ser humano em todas

(04:26):
as áreas, né? Pegando ali a definição que que
a própria meta usa uhum, mesmo que alguém chegue de fato nisso,
cara, tipo, o cenário que se instaura nesse mundo em que
está, todo mundo é desenvolvendodentro do seu quadrado.
Né, dentro dos seus muros é por que que eu deveria acreditar em
você, né? Que que que eu ganho acreditar
em você, né? É porque, pela definição aqui,
perguntando para o ChatGPT 5, inclusive para ver o que que

(04:48):
muda, né? Consegue aprender, raciocinar e
se adaptar a contextos novos semprecisar ser programada para
cada situação. Acho que essa parte final é a
mais importante. Isso dá um ar pra gente de que
seria uma e a mais autônoma, né?Aí entra naquela discussão que a
gente tinha até nos primeiros tecnocasts, né?
Sobre um sistema artificial ter sente.

(05:08):
Imentos ou personalidades ele teria ou ele teria um chip que
simula sentimentos e personalidades, entende Robin
Williams, homem bicentenário quetem a robozinha que dança lá e
ela tem um chip de personalidadesim, e o robozinho do Robin
Williams fica irritado, né? Então é meio que esse limite de
ir até onde você consegue emularuma parada.
E como você mensura isso? Certas coisas vão ser um pouco

(05:29):
mais difíceis de mensurar. Se é só uma é super inteligente
que está enganando a gente, né? Um super avançada ou se de fato
ela. Atingiu também esse patamar, mas
por ser tão um pouco subjetivo, um pouco abstrato, talvez seja a
palavra, né? É difícil de olhar e falar
assim, Ah, ultrapassou essa Barreira, né?
Não é que nem sei lá, um processador tinha 32 bits, agora

(05:51):
eu tenho 64 bits. Objetivo.
Claro. É, é uma parada bem objetiva.
Você sabe, né? Que mudou ali.
Então eu acho que tem um pouco desse desafio também, além da
definição do que seria a gente. Segue aqui.
Próximo comentário é da Paty Alves.
Ela deixou lá no Spotify e ela disse, me fez pensar na rádio
concha de Fahrenheit 451. E eu não li o livro, José, mas

(06:13):
você leu e disse que IA explicarpra gente o que que isso tem a
ver com o futuro? Então a gente falou no episódio
passado sobre superinteligência lá da meta, a gente aludiu essa
possibilidade, né? Que a gente já falou em outros
episódios também. De óculos ou algum outro
dispositivo visor, seja lá o quefor, de realidade aumentada, tal
que está o tempo inteiro em. Interagindo com o mundo para

(06:33):
nós, nos trazemos estímulos também, né?
E meio que criando realidades customizadas o tempo todo.
E no Fahrenheit? Se eu não estou lembrando
errado? Faz muito tempo que eu li, mas o
Fahrenheit é assim, é muito bom,então tem coisa que fica na
cabeça. Para quem não sabe, farna hate
451, o livro do Ray Bradbury é uma distopia, eu não, eu não sei
se dá para chamar de ficção científica, então acho que faz
mais sentido de distopia, onde assim, naquela sociedade no

(06:54):
futuro é, os livros são proibidos e os bombeiros
trabalham queimando livros, né? E dentro desse contexto maluco,
tem alguma coisa que foi o lugardisso, né?
Então eu acho que está muito alimostrado na esposa do
protagonista, protagonista, montagem, a esposa dele esqueci
o nome, mas ela está sempre assistindo alguma coisa, vendo
alguma coisa, e ela usa esse esse aparelho que eu acho que no
inglês é. See Shell é ir Buds, alguma

(07:16):
coisa ou só see shells, mas basicamente cara, são AirPods,
basicamente são AirPods que ficam o tempo inteiro ali, no,
no, no seu ouvido, e é meio que aquilo está te trazendo
estímulos o tempo inteiro, está o tempo inteiro te trazendo
formas rápidas e ininterruptas de entretenimento, né?
Por quê? Porque como você não tem os
livros, você não tem mais aqueleespaço para introspeção e para
reflexão interna, diálogo interno nessa sociedade, como

(07:38):
não tem isso, não tem, não tem esse espaço que era dos livros,
você tem essa rádio concha e temoutras formas também de, de.
Entretenimento contínuo, com telas e tal, que estão o tempo
inteiro basicamente te estimulando, né?
Te dando mais alguma coisa para pensar muito rapidamente.
Sabe alguma algum beliscão ali de de conteúdo, né?
Pensando em termos de século 21,2025, de conteúdo?

(07:58):
Então eu acho que é isso que a que a paz está aludindo a rádio
concha de farinha, rádio 451. Não gosto de falar sobre livros
obrigatórios porque essa coisa de leitura obrigatória, meio
contraproducente. Mas o que quer que seja antes de
obrigatório, Fahrenheit 451 é. O livro é é fantástico,
extremamente recomendável. Muito, porque é isso, cara, tipo
ele, esse absurdo que ele vai, que ele vai criar, né?

(08:19):
De você não poder mais ter livros, realmente gera reflexões
muito claras do que está acontecendo hoje.
Assim, nas formas de entretenimento que a gente tem,
a gente ainda pode ter livros, beleza.
Mas esse mundo que ele cria, onde não tem livro, não tem o
espaço para auto reflexão. Onde a gente está sempre a gente
trocou isso, né? Ou isso foi imposto no caso?
Ali, daquele universo. E aí, o que que fica no lugar

(08:41):
dessa, desse espaço que era da leitura, da do diálogo interno?
Cara, tem que ter alguma coisa otempo inteiro pingando ali,
entretenimento, alguma forma de né?
De de te manter ocupada, manter sua mente ocupada para ocupar
esse silêncio, saca? Então é, é é um livro que
dialoga bastante com o mundo quea gente tem agora.
As doses homeopáticas de dopamina nem sei se
homeopáticas, né, mas essas doses constantes de dopamina que

(09:03):
você vai o tempo todo buscar nosalgoritmos.
Exato, e fechando aqui, temos umcomentário.
Do Rafael Garcez também lá no Spotify, ele disse o seguinte,
posso estar redondamente enganado, mas acredito que não
tem como chegarmos nessa IA geral usando os modelos de LLMSA
menos que essa nova IA consiga de alguma forma se a aperfeiçoar
entre aspas, ao ponto de criar um novo paradigma de modelo,
dificilmente não teremos apenas mais alguns LLMS com tadala

(09:27):
fila. Excelente descrição a gentes.
Óbvio que os LLMS eram auto corretores com esteroides.
Toma, LLM vai dar na fila do Rafael.
E ele continua. Parece até que esse anúncio é
apenas para manter os investidores interessados,
acendendo aquela pulga atrás da orelha.
Mas e se for verdade? Melhor investido do que perder o
bonde passando. Cara, eu?
Bom, eu discordo aí da filosofiade investidor, tá?

(09:49):
Eu, eu não invisto com base nisso aí.
Pra mim, notícia é algo 100% ignorável na hora de escolher os
meus investimentos. Mas OK, cada um tem seu método
agora. Sobre ser ou não ser cara,
também difícil opinar porque eu não desenvolvo modelos de LLM
para saber como é que é a estrutura da parada a fundo, né?
É, a gente entende que o funcionamento já li bastante e
tal, mas eu imagino que é uma parte.

(10:12):
Se a gente for imaginar modularmente, né?
OLLM é uma parte ali do do sistema completo.
Entende? Tipo, não é que OLLM vai ficando
até ele ganhar autonomia, até ele virar uma Gi, virar uma
superinteligência. Mas eu acho que faz parte de um
sistema ultracomplexo que, né? Tem que ter OLLM no meio.
É também com que é que se pareçaessa tal essa tal de Gi ou essa,

(10:35):
qual que é que seja próximo grande desenvolvimento nesse
ramo, vai ter que ter LLM no meio justamente para para terem
o processamento da linguagem, para conseguir criar as
condições, para conseguir prevermuito bem quais vão ser os
output ELLM. Eles fazem basicamente isso, são
corretores contratar la fila. É, é engraçado porque nesse
comentário, porque eu lembro do yelekung, que é da meta, né,

(10:56):
ganhou o prêmio Turing e tal, uhum, ele inclusive dinon já é
um nome muito brabo da meta, e aí a meta está trazendo essa
galera toda que a gente falou noepisódio, né?
E ele não está nesse laboratóriode superinteligência, ele está
num outro laboratório agora que eu não lembro qual foi o nome,
mas ele mudou um pouco a estrutura interna da empresa,
mas ele permanece lá. Uhum, eu lembro que várias vezes
ele bateu justamente nessa tecla, tipo assim, cara.
Eu acho que é menos a questão técnica da coisa, mas é é.

(11:18):
É mais um certo discurso que é propagado por gente que talvez
não assim, não, não seja técnica, não seja gente da da
área técnica, não seja pesquisador, não seja
engenheiro, enfim, não seja as pessoas que estão ali.
De fato, é fazendo a coisa acontecer e vendo o
desenvolvimento desses modelos, mas acho que é muita gente de
mercado que parece que que que está é muitas vezes um discurso

(11:38):
que dá a entender que não. A gente tem LLMS hoje.
Então, se a gente continuar treinando, nos LLMS, eles vão
ficando com cada vez mais conteúdo.
Tudo em um, em um, em um campo de treinamento cada vez maior,
né? E mais material de treinamento
de qualidade, em algum momento vai cruzar uma linha e os LLM
vão virar AGIE. Não parece ser esse o caso, né?
Tipo não. Pela própria estrutura de LLM,
ele ele consegue com muita precisão prever o próximo

(12:02):
resultado que é provável naquelanaquela cadeia de pensamento
disso, para um sistema que é melhor que seres humanos em tudo
e consegue aprender autonomamente, tem um Salto que
não é simplesmente quantitativo,não é só você dar mais material
de treinamento, é algo que é de uma outra natural.
Presa mesmo? Talvez seja isso que a que esse
comentário remete. E eu acho que tem um pouco desse
discurso que de novo, acho que parte muitas vezes de pessoas

(12:23):
que estão mais interessadas em em vender e tentar atrair
investidor, et cetera, do que defato em falar do aspeto técnico
da coisa. E tem um comentário do Rafael só
acho que é uma questão técnica que é, foge um pouco, né?
É do. Do que o Mark falou na naquela
carta, eu eu acho que ele não não quis dizer que era
simplesmente um LLM ali, ele nementrou em detalhes técnicos, era

(12:45):
mais tipo, é a superinteligênciaestá chegando EALLMA partir
disso, até onde eu já li também,OLLM também é muito parecido com
o jeito que a gente pensa quandoa gente está formulando frases e
argumentações. Aqui você tem meio que uma ideia
abstrata do que você quer falar.E aí, conforme você começa a
falar, você vai pensando na próxima palavra, né, você?

(13:06):
Não tá tipo cadeado, você não ganha um texto pronto na sua
cabeça, tanto que às vezes a gente para e esquece a palavra,
tal como eu acabei de fazer agora, uma coisa que você vai
falar, daí você lembra de outra coisa, entendeu?
Tipo é, é, é meio que isso, né? Então é um é um jeito
probabilístico, porque você estásempre elencando qual é a
probabilidade da próxima palavra, qual que é mais
interessante dentro desse contexto que eu já soltei, né?

(13:27):
Mas é similar, tudo emula AO raciocínio humano, o jeito que o
nosso cérebro funciona, neurocientistas, et cetera, né?
Baseado nesses conhecimentos, mas tecnologicamente.
O que que tem debaixo do capô? Quais códigos, se estão se
conectando, com quais códigos, quais módulos e quais
tecnologias, et cetera. Aí eu acho que realmente o
sistema vai ficando mais avançado e vai se conectando a

(13:48):
mais coisas. E até OE elekum falou essa
semana, postou No No LinkedIn, compartilhou um vídeo falando de
uma coisa que ele fala, muitos anos de programar a arquitetura
dos sistemas de a de forma que as únicas ações que eles possam
realizar sejam voltadas para cumprir objetivos definidos, né?
Dentro dos limites de segurança.E ele disse que ele chama.
A isso de e a orientada por objetivos, ele falou, um desses

(14:10):
limites de segurança é a submissão aos humanos, o outro é
a empatia. Mas seriam necessários muitos
objetivos de segurança simples ede baixo nível para garantir a
segurança, como por exemplo, nãoatropelar pessoas, não mover os
braços de forma descontrolada sehouver pessoas por perto,
especialmente se você estiver segurando uma faca de cozinha.
Então esses de nível mais baixo,né, são programações muito

(14:33):
específicas. Que cara, como é que você mapeia
tudo isso, né? É, mas eles teriam que fazer
esse trabalho de mapear uma série de coisas mais críticas,
porque não dá para você lançar oproduto, um robô, uma IAE,
esperar as coisas acontecerem para daí ela aprender que não
pode fazer aquilo, né? Até comercialmente isso já
inviabilizaria completamente o produto, né, geraria processos,

(14:56):
enfim, vários problemas, é um exemplo.
De que ainda falando de LLM, ainda falando de a, você tem
outros módulos se conectando alique são guard railes ou que são
aumentadores ali da dos recursos, né?
É um sistema realmente muito complexo.
Em termos de produto, né? Você falou essas questões de de
segurança tal, né? Fico pensando muito nos a gente

(15:19):
já tem problemas com isso em relação a carros autônomos, né?
Entre aspas autônomos, né? Acidentes já acontecem e tal.
EE processos é e as empresas tentando de alguma forma.
Diminuir a quantidade de responsabilidade própria delas e
a gente tentando entender qual éo nível de responsabilidade.
Então a gente está respondendo essas perguntas com Carlos
ainda, né? Imagina isso com sabe algum tipo

(15:40):
de inteligência, algum tipo de sistema que consegue, entre
aspas, tomar decisões autônomas em algum momento?
É, é isso assim, Oo nível de pode dar merda, nunca parece que
começa numa coisa pequena, né? Tipo, as probabilidades são
sempre tipo assim, isso aqui dá problema de segurança, pode dar
um problema de segurança Sério, pode ferir seres humanos, pode,
enfim, gerar risco. Os graves, né?
Então sei lá como é que vão resolver isso.

(16:01):
Posso arte pra pra galera aí do do departamento de super
inteligência da da meta, né? Não sei como é que vocês vão
fazer, mas vocês estão ganhando muito bem para isso, né?
Algumas centenas de milhões de dólares, então.
Roubando os empregos de de metade da população mundial nos
próximos 5 a 10 anos. Exatamente.
Cara, se vira aí, bicho, é enfim, comentários lidos.
Bora pra pauta? Vamos nessa?

(16:27):
Agora em agosto, um dos produtosmais emblemáticos da história da
tecnologia está completando 30 aninhos.
Ele é o Windows 95? Sim, gente, quem nasceu em 95 já
está completando 30 anos. É surpreendente, mas vamos
continuar com a pauta que tentando não parecer muito
idosos, porque muitos dos que estão ouvindo nem eram nascidos

(16:48):
quando o Windows saiu, né? O Windows 95?
Eu, por exemplo, mas eu tinha que participar.
Eu estudei bastante, não estava lá, mas estudei.
A gente finge que acredita, tá bom, então essa galera nem viu o
Windows funcionando, né? O Windows 95 e quem é um
pouquinho mais velho, tipo a gente aqui um pouquinho só, né?
Muito não. A gente tem alguma lembrança
dele, talvez não tenha usado elecom a mesma intensidade que a

(17:11):
gente usa os sistemas atuais, né?
Foi por um período um pouco maiscurto, mas já tem lembranças
aqui que a gente consegue trazertambém dessa época.
E esse Windows foi muito importante, porque essa versão
trouxe elementos que se tornariam.
Parte essencial da experiência de usar um computador nas
décadas seguintes e nos sistemasseguintes também.
E mais do que isso, ele teve umaimportância no nível cultural

(17:32):
também, porque ele ajudou a afirmar a marca do Windows e a
própria Microsoft no imaginário popular.
Quem se lembra ali os anos 90 após anos 95, né?
A cultura da internet, a culturada computação pessoal começou a
ficar muito mais popular. E o Windows 95 tem um papel
muito importante nisso. Logo que eu estava pensando
nesse assunto, me ocorreu. Que eram outros tempos, né?

(17:55):
Da da tecnologia. Eu obviamente não cobria de
forma profissional, mas eu já acompanhava tinha 7 anos, já
acompanhava uma época em que os jornais tinham caderno de
informática e aí no Rio de Janeiro tinha um jornal
específico que era a coluna da tia, não lembro mais o nome, tia
Mariana, tia Juliana, sei lá, e era uma especialista que dava,

(18:16):
IA ensinando as coisas e contando as novidades, né?
OK, depois eu viria a fazer vocês também, todos nós, mas o
pensando em em. Que naquela época, como as
coisas eram mais positivas, né? Agora a gente fala das big tech
e existe uma névoa, uma nuvem emtorno da atuação delas.
Tudo é muito delicado, é a regulamentação das redes, é

(18:37):
golpe para todo lado. Windows recall com a polêmica de
ficar rastreando tudo que você faz.
Então o espírito do tempo, né? Que se fala daquela época, pelo
menos que eu me lembre de criança, vai muito nessa linha
da nostalgia e daquilo da tecnologia da informar.
Prática, né? Da informática como algo que vai
mudar o mundo, que vai deixar a sua vida muito melhor.

(18:59):
A gente estava com caderninho anotando as coisas e de repente
começava a fazer trabalho no computador.
E aí o Windows 95 se insere nisso, né?
Por ter aquela interface mais amigável.
Enfim, a gente vai tratar ao longo do do episódio de hoje.
Acho que na época era muito maisproduto a informática e hoje em
dia é muito mais sobre dados a tecnologia no geral, não só

(19:20):
informática, né? Então AA gente ainda.
Precisa dos devices? Ainda precisa dos produtos, mas
eles viraram apenas a interface e o mercado agora está todo em
torno dos dados, porque até o lance da teoria da agregação,
que a gente fala sempre, né? Através dos dados que você
consegue escalar tanto assim as big techs.
Mas sim, deixa de ser essa coisatão inocente e vira uma coisa

(19:41):
muito mais séria. Éramos ingênuos, né?
E aí tinha aquilo de da fila nosEstados Unidos, certamente muito
mais do que no Brasil, porque a pirataria comia solta, né?
Seja me sinceros, mas aquelas filas.
Filas icônicas nas lojas. Acho que a Best Buy é uma que
foi o José levantou aqui no uhum, né?
No nosso material, porque as pessoas iam lá comprar.

(20:02):
Era aquele super hype. Aqui a gente não comprava na
loja, mas vinha OCDE. Aí você era CD, não era?
Disquete. Windows 95 era disquete, era.
CD era, se não me engano, eram 13 disquetes. 98 que começou a
entrar. Essa coisa do do do CD é.
Eu não instalei o Windows 95, euinstalei a partir do 98, então.

(20:22):
Eu só lembro de instalar OXP já.Eu só lembro de usar computador
que tinha em 95. Eu não tive nada a ver com a
instalação dele. Como vem?
Não sei se era original ou se era falso ou enfim.
É porque eu lembro que tinha um media pack do Windows 95.
Esqueci o nome agora, mas já citei em outros episódios do
tecnocast. Era o plus.
É o plus, que aí acho que tinha um CD.
Zinho, se eu não me engano. Você acha que é isso?
Está falhando a memória. É como se tivesse o Windows 95 e

(20:45):
o. E o second Edition, eu acho que
esse era o que tinha OCD. É porque o plus é ele que
inseria coisas multimídia também, uhum.
Eu vou ter que dar uma wikipediaaqui porque eu não estou
lembrando de cabeça não. Ao vivo.
Só de falar de wikipedia já já entregou a idade, né?
Porque a galera tá toda no ChatGPT?
Vou. Perguntar para o chat aqui.
Então, eu não instalei esse sistema, mas eu sei que eu tive

(21:06):
em casa, porque nessa época, meupai, que sempre foi muito ligado
em tecnologia, nós tínhamos um computador e era aquilo, né?
Móvel, o móvel do micro conga. Bilhete embaixo e o monitor de
tubo em cima. E eu lembro que o meu ainda
tinha a impressora numa numa prateleira mais elevada, porque
o idiota aqui tinha a impressorae em cima da impressora colocou

(21:26):
um aquário e aí vira e mexe caiuágua.
No cair a água no monitor. Eu quase matei aquele monitor
mais 3 vezes. Também.
Então vai ser audacioso demais aí também, né, cara?
Mas. Aquilo, ligar o computador nesse
ambiente, mouse com fio, tecladocom fio, enfim, tudo mudou de lá
para cá. Mas para mim me remete muito a
infância, eu? Eu lembro de utilizar coisas com

(21:47):
2 com DOS, mas principalmente menu iniciar no Windows, ou
seja, a partir do 95. Vão se situar aqui no tempo, né?
Alechem de 83, eu sou de 86, TASde 88 e José de 90.
Então 12 anos é a conta. Vai falar agora 9 anos, 7 anos e

(22:08):
5 anos? É o que a gente tinha quando foi
lançado em 95. Obviamente que a gente não
estava na fila da West bike, porque somos brasileiros, né?
Não estávamos para comprar um software, mas foi um
acontecimento muito marcante porque as pessoas continuavam
fazendo fila, mas para comprar os produtos, né, os iPhones,
isso a gente vê até hoje. Não, na época não tinha iPhone,

(22:29):
né? É sim, depois eu tô dizendo, mas
na fila para comprar um CD de umsoftware é realmente foi um
trabalho de marketing muito bom.O que a Microsoft fez até famoso
ali pra usar a música dos Rolling Stones Star me a por
causa do menu iniciar, né? E que levou para para as filas.
Das lojas, uma galera que nem sabia o que estava fazendo ali é

(22:49):
entrou no hype ali do Windows 95, o.
Que é essa novidade, né? O que vai revolucionar meu
computador vai ficar completamente diferente, porque
até então a interface já tinha num certo sentido, uma interface
gráfica. Gráfica tinha desde 87, né?
Com o MEC isso. Sim, mas no ambiente da
Microsoft. Com 3, 11 também, né?

(23:10):
Só que não era com o nível de detalhe que tinha no Windows 95
e que na época. Já era considerado um divisor de
águas, tudo muito mais colorido,mais bonito, né?
A maneira de interagir, então, tinha uma promessa de revolução
e olha, pensando aqui em retrospeto, eu acho que essa
revolução aconteceu, né? Sim, veio ele, depois vieram
outros. Mas se a gente for olhar hoje, o

(23:32):
computador ainda é muito parecido, né?
Dadas as proporções, né? O avançar das coisas, mas é
muito parecido com o que tinha naquela época, então eles
realmente traçaram o negócio e com o potencial que só a
Microsoft tinha meu. Verde fazer de forma popular que
a Apple também oferecia muitos desses recursos, um copiava o
outro que tinha copiado o outro,mas a Microsoft abriu pro mundo

(23:54):
assim, né? Quem quiser instala, aí vamos
ver. Tanto que eu estava é até
puxando os valores, o Windows 95ele custava 210 USD a versão
completa e 110 USD o upgrade. Então dava pra pra comprar, as
pessoas compravam e eu lembro que na época li em em revista em
jornal que o Windows vendia. Mais que água, Microsoft vinha

(24:17):
de igual água, um negócio assim,porque realmente foi uma
loucura. Eu acho que faz todo o sentido a
gente chamar o Windows 95 de revolução de disruptivo,
qualquer adjetivo nesse sentido.Porque a gente estava muito
preso No No que diz respeito à interface gráfica, ao que o dos
oferecia, né? Ou as versões anteriores do

(24:38):
Windows, que era o Windows 3.0, ou o Windows 3.1, que é, eles
tinham uma interface gráfica já com o modelo que a gente.
Viu no Windows 95? Mas eram meio que instâncias do
dó, sabe? Então eram.
Não. Era uma coisa tão padronizada
quanto se tornou no Windows 95. E eu acho, inclusive, que foi
isso que fez a galera toda ir para as lojas atrás do Windows
95, né? Porque havia aquela coisa de

(25:01):
produto revolucionário mesmo, que IA mudar a experiência do
usuário. E cumpriu uma promessa que
naquela época já estava em evidência, que era de tornar o
computador de fato pessoal, né? Ou seja, app.
Para você ter um computador em casa que começou com toda a
história da IBM lançando IBMPCE tal, mas assim.

(25:21):
E era uma filosofia do Bill Gates, né?
É, o Bill Gates tinha isso de umcomputador em toda a mesa, em
toda residência e et cetera. Exato, porque até então era uma
coisa assim que era comum. Mas empresas, né?
Você ou repartições públicas, mas assim você pensar no
computador para usar em casa erauma coisa que ainda era
limitada. AA, gente que trabalhava com
pesquisa ou com computação mesmo.

(25:43):
Quer dizer, era para poucas pessoas.
E pegando carona no que aconteceu com com os consoles de
jogos, né? Que nem o Atari Oo famoso
nintendinho OPC, meio que começou a migrar para a casa,
né? Para a casa das pessoas, a se
tornar o produto de fato doméstico.
E o Windows 95 teve uma parcela de participação muito grande
nisso, porque a interface dele para a época foi o que mais

(26:06):
pesou para isso, né? Tanto que assim é.
É até interessante que nessa semana eu publiquei no tecno
blog a declaração de um executivo da Microsoft.
Esse cara é o líder da divisão Windows da Microsoft atualmente.
E é aí ele falou que a próxima geração do Windows ela vai ser
tão focada em IA. Aqui a gente vai depender menos
de mouse e teclado para usar o sistema operacional, basicamente

(26:28):
isso que eu lhe disse, só que o que tem de interessante na
declaração dele é que foi quandoeu percebi que.
A gente está hoje no Windows 11,mas o modelo, a proposta de uso
do sistema operacional, a experiência que a Microsoft
oferece é basicamente a mesma desde do do Windows 95, que é o
menu iniciar, que é aquela barrade tarefas na parte superior da
tela, que é essa proposta de você se comunicar com o

(26:51):
computador usando o mouse e teclado.
Óbvio que está hoje tenho mais opções, né?
Você pode usar comandos de voz, você pode usar em computadores
com tela, você receba toque, você pode usar um toque na tela
também, enfim. Mas a premissa básica é essa,
desde a época do Windows e 90 e.E 5.
Na verdade, desde um pouco antes, né?
Mas digamos que foi o Windows 95que chegou e falou, ó, esse vai
ser o nosso modelo. É, até tinha antes ali, né?

(27:12):
Tipo, puxando ali na pesquisa, é, é engraçado porque hoje é é
muito comum a galera do Android zoar a Apple sempre que sai um
novo iPhone, dizendo, Ah, isso aí já tem no Android há tempos.
E aí, galera que era fã de Macintosh na época, ficou, mas
espera aí, isso não é tão inovador assim?
OOO, Macintosh já faz algumas dessas coisas há muito tempo
sim, né? Já tem interface gráfica lá e
tal, você consegue usar o mouse,arrastar as coisas, algumas

(27:34):
coisas. E chamam a atenção no 95,
realmente não são invenção da Microsoft, não começaram no 95.
Porém, tinha alguma coisa ali que chamava a atenção e me
parece que deixava mais claro para um usuário que era leigo o
que que ele tinha que fazer paraaquilo funcionar e como aquela
experiência IA ser recompensadora para ele, saca?

(27:54):
Era meio que uma noção de tipo, cara, não preciso saber muito
mais do que o que está na minha frente para fazer essa máquina
revolucionária que é o computador pessoal funcionar.
E eu consegui me relacionar. Lá com isso, sabe?
Eu acho que tem 2 segredos principais aí nessa, nesse
sucesso do do Windows 95. O primeiro é o é o é o
marketing. É o mais óbvio que a gente falou
aqui que a Microsoft foi muito bem em lançar o Windows 95.

(28:18):
Era uma época também de lançamento de acesso à internet,
né? Que não era algo muito relevante
aqui no Brasil ainda, mas lá nosEstados Unidos, que é o core da
tecnologia, isso estava muito pujante.
E então o marketing, a Microsoftfoi muito bem com a campanha,
com o investimento, acho que foi203. 3000000 não sei de
investimento na campanha de lançamento do do Windows 85.

(28:39):
13000000 de dólares gastos na divulgação.
E a Apple não estava na melhor fase dela em 95, né?
Esse tipo de jovens não estava na empresa, era aquela fase que
ela estava quase falindo. 2 anosdepois, ela quase foi à
falência, inclusive trouxe os jogos de volta, os produtos
estavam muito ruins e et cetera.Era.
Apple que a gente estava tentando lançar console, lançar
câmera, lançar TV, lançar um Monte de coisa esquisita.

(28:59):
É câmera fotográfica, monitor com videocassete embutido.
É uma parada. Muito louca que a gente até
falou, né, no outro episódio, mas é curioso pensar, porque a
filosofia da Apple hoje é não ser a primeira a lançar, mas
fazer no momento certo, da melhor forma.
A gente está vendo isso na corrida da asias, por exemplo, a
Apple não está lá competindo comOPNR nem com o Google, ela nem

(29:19):
quer se propor a isso. A abordagem dela foi oferecer a
integração com os modelos mais avançados dentro dos sistemas
dela e naquela época foi o inverso, né?
Ela Foi a primeira a lançar em vamos fazer aspas aqui?
A primeira a lançar a interface gráfica comercialmente foi.
Cópia da HP. É primeiro a olhar lá pra pra
xerox, da xerox. É da xerox, mas foi foi a

(29:41):
primeira a lançar comercialmenteali e entender aquele produto e
lançar comercialmente. E a Apple também tinha aquela
pecha de ser para escolhidos, né?
Para pessoas que inclusive podiam bancar naquilo, porque
você comprava o produto ou você comprava o hardware e levava o
software. A Microsoft, não o tempo
inteiro. É o nome da empresa, né?

(30:01):
Tem, tem software, software. Então vamos vamos colocar este
só. Software onde der e aí tinha as
disputas deles com AA divisão desoftware da da IBM, por exemplo.
Mas Oo que eu tiro disso que você está falando mublon na
parte do marketing, mídia, marketing e que assim o sonho de
toda grande empresa, como pegar um produto e incluí lo na

(30:21):
cultura pop e eles conseguiram fazer isso com a música, com o
os filmes publicitários muito bem feitos.
Tem exemplo também de sitcom queeles filmaram, pessoal de
Friends, né? Alguns deles.
Dias de Friends a. Rachel e o e o Chandler?
Tipo, vou usando o Windows. Basicamente os os maiores

(30:42):
astros, os 2 maiores astros do maior descon da época, estão lá
fazendo propaganda. Ó, é que deixa eu usar esse
negócio aí. E a Rachel fala assim, tipo a
Rachel, né? Esqueci o nome da da atriz é.
Jennifer Anderson é. Ela fala assim, mostrando que é
muito fácil e tal, ela fala assim, olha só a computing,
tipo, eu estou computando, tá ligado?
Cara, isso me lembra uma propaganda que tinha no Brasil

(31:02):
da AOL, foi alguns anos depois. Pois já.
Mas era a Carla Perez. O fim do vídeo hoje não seria
aprovado por nenhum executivo depublicidade.
O fim do vídeo era a Carla Perez, bem com close para a
câmera, falando, eu consegui, você consegue.
Nossa mãe? É a mesma pegada, vai?
Mas olha, falando da parte de marketing do Windows 95, a gente

(31:24):
não pode deixar de lembrar da data de lançamento, né?
Que teve um evento lá com balmere o Bill Gates tentando dançar,
né? No palco lá, o som de Rolling
Stones, né? Que aquela aquela cena pra mim é
hilária, porque eu vou, eu, eu, eu leio, mas eu vejo aquilo lá e
dou risada, mas com uma certa MEA culpa, porque assim, se eu
tivesse no lugar deles, eu também IA dançar do mesmo jeito,
até pior. Imagina.

(31:46):
O marketing? Mandando o.
Marketing falando, vocês vão dançar no.
Palco. Imagina, gente?
E todo mundo sabe que a pegada do baumer não é dançar, é é
ficar balançando os braços loucamente, suado que é, é é
esse que é o que é o ímpeto do cara, entendeu?
Aquelas pizzas aparecendo, né? Que é outra marca registrada do
baumer, é complicado o negócio. E o Bill Gates é, era o mais
engraçado, porque o baumer pelo menos tinha essa coisa que o

(32:08):
José enfatizou dele ser mais enérgico, né?
Ele ficava lá vibrando tal. Agora era visível que o Gates
estava totalmente desconfortável.
Então ele dava uns, ele batia Palmas, ele dava uns pulinhos.
Assim tem. Tentando de alguma coisa
sincronizar com o que o pessoal estava fazendo no palco, mas era
visível que ele estava desconfortável.
E uma coisa que eu lembrei é a Microsoft utilizando música do
do Rolling Stones nesse lançamento e alguns anos depois

(32:32):
eles repetiram, né? A estratégia.
E quando teve o Windows XP, elesforam lá e contrataram a
Madonna. E aí colocaram uma música da
Madonna que era umas pessoas quesaíam voando assim no, no, no,
no comercial. Então é buscando muito isso de
casar a tecnologia informática, né?
Na época, computação. Com o que estava mais em alta no

(32:52):
showbiz e dinheiro eles tinham para fazer isso, né?
Porque vendia muito. Mas eu falei de 2 elementos, né?
A gente está falando do marketing aqui, mas já
discutimos várias vezes no techno Cash, que marketing não
sustenta produto ruim. Não adianta só você ter um
grande marketing e não ter um produto usável.
Ele não vai se vender. E acho que o sucesso do Windows

(33:14):
95 como produto ele começa aindaNo No final dos anos 80.
Começo dos anos 90, né? Aliás, começa nos anos 80 mesmo
porque o segredo é o dos aquele que estava por debaixo do capô
do Windows 95 do Windows 3.0 3.1também porque o dos ele criou um

(33:34):
ecossistema. Eu não quero usar a palavra
aberto, mas. É definitivamente não é aberto.
No sentido de estar em várias marcas.
Livre, sabe? Não.
Livre não. Aí também.
Popular, não exclusivo. A filosofia de estar instalado
em vários dispositivos, isso nãoexclusivo, que era o contrário
do que a Apple fazer com o Macintosh, né?
Então, ao fazer isso, a Microsoft popularizou o sistema

(33:58):
operacional dela e ela atraiu muitos desenvolvedores que
desenvolveram muitos aplicativos, né?
Que rodavam no doors até a propaganda da Apple nos anos 90,
né? A propaganda enquanto a
Microsoft fazia start mia. App e usava Friends, a Apple era
um executivo chegando e falando assim, Ah, eu preciso de um PC
para ligar esse disquete e aí o carinha, sei lá, do marketing

(34:20):
descolado, fala assim, Ah, tenhoaqui ó, e aí era Apple computer,
aí o cara falou assim, não, eu preciso de um PCE, aí o cara
falou assim não, mas ele roda também e botava o disquete no
Apple computer ali que eu não lembro qual, que era Oo modelo,
né? Então você vê que isso mostra
que o mercado dos o sistema dos já tinha uma ampla gama de
softwares disponíveis e esses softwares eles rodavam.

(34:41):
No Windows 3.1, depois no 3 ponto 11 e também no Windows 95,
né? Então essa estratégia da da
Microsoft de lançar um sistema novo, só que é só uma roupa ali
por cima da interface dos, né? Deu muito certo, porque você
instalava o sistema e você já tinha um Monte de coisa para
rodar nele. Você já conseguia rodar um Monte
de coisa nele. Não começava do zero, né?

(35:03):
Exatamente, não, EE. Essa ideia de upgrade de sistema
assim Eu Acredito que começa ali, né?
A gente já falava de upgrade. Mas com o Windows foi que
efetivamente nós que mexemos como computador, nós nos
acostumamos, é isso, já vem um sistema novo, você atualiza a
instalação, é fácil, puxe os dados antigos e as coisas vão

(35:24):
funcionar, e aí depois penso eu que isso mudou com o celular,
porque aí não precisa nem colocar, a mídia não coloca
nada, é só baixar e rodar a instalação.
Overdair, né? Que fala?
Mas começou ali, não. Sim, tenho essa impressão.
É que o ciclo é diferente, né? Naquela época, como o meio de
distribuição ainda era físico, você tinha que distribuir.
Imagina para a empresa, Ah, a versão nova do sistema, que que

(35:45):
significa que a gente tem que mandar fabricar milhões de
disquetes e distribuir eles paralojas do mundo todo, por navio,
por barco, por sei lá do quê? Não era igual.
Hoje que o sistema está conectado automaticamente num
servidor pela internet e você pode lançar uma micro
atualização. Ah, eu quero desabilitar o 2 g
do celular automaticamente, que nem a gente discutiu no episódio

(36:05):
anterior aqui de. De antenas, né, cara?
É uma atualizaçãozinha que você solta alguns kbytes e pronto,
todos os celulares do mundo estão protegidos, então era mais
difícil, era mais lento propagartambém ataques e coisas do tipo,
porque é, você não estava na internet, estava começando a
entrar na internet e tal. Mas, ao mesmo tempo, se fosse
rápido, a atualização seria muito lenta.

(36:26):
A mesma coisa que garantir um pouco mais de segurança, também
impedia a velocidade nas atualizações.
E você não acha que, já que tinha esse trabalho,
principalmente de distribuição, isso era um?
Gargalo para as empresas? Elas esperavam mais tempo para
ter algo, né? Um leque mais robusto de
novidades e chamar aquilo de nova versão, não sei das
quantas. Sim, com certeza, pacotar mais.

(36:47):
Coisas, eu? Uso muito mais o MEC em casa.
Sincera? Eu já eu parei de contar a
versão eu sei que está na mais recente, mas aquilo de saber a
ordem não. Eu estou no Windows x.
Não é até até XP, né? Na época que a gente via era
tipo assim, servic PEC um, servic PEC 2, verdade, a gente
não ficava contando exatamente qual o pacotinho que estava.
Mudando, porque toda hora tinha alguma atualização ali também

(37:09):
com OXP, já tinha um gerenciadorpela internet, mas a gente
contava mais esses pacotes de atualização, né?
É um negócio que é interessante citar também o que também
contribuiu para o sucesso do Windows 95 com base na carona
que ele pegou no dos eram os jogos que existiam para dos que
existia jogos legais para caramba.
Eu lembro, por exemplo, de Carmen Sandiego, de Sin City

(37:30):
nossa Carmen Sandiego. Cara, sim, é, era um negócio que
era muito interessante, é que era assim quando a gente.
Gente falava dessa coisa de ter OPC em casa.
As pessoas automaticamente pensavam em jogos, porque era
era relativamente fácil conseguir esses jogos de dos no
Windows 95 e depois também no Windows 90, EE 8, EXP, et

(37:51):
cetera, porque a distribuição, agente não tinha internet naquela
época da da forma que tem hoje, para ter acesso a isso.
Mas era muito comum você compartilhar disquetes com esses
jogos ou então comprar aqueles mais na época ali do Windows 98
e depois no XPA gente compra. Tava muito daquela aquelas
revistas que viam com CDS, cheiode de aplicativos e cheio de
jogos. Tá, mas era tudo amostra grátis.

(38:12):
Alecrim, era. Demo, né?
Não, não tinha, tinha jogos. 100, 150 jogos.
Você conseguia jogar 5 minutos, ficava muito bravo com isso.
Depende, né? Tinha bastante demos, mas tinha,
tinha, tinha bastante jogos também, assim, principalmente
para nós. Eu lembro que na escola a gente
distribuía disquete, sabe? Um, compartilhava disquete, ó,
isso aqui está com disquete aquide Carmo, San Diego, outro de
SimCity e tal. O jogo principal às vezes era um

(38:33):
demo e às vezes tinha um pacotinho de joguinhos.
Que eram menos mainstream assim.Mas eu eu lembrei aqui do the
DIG, cara, eu era muito fã de the DIG.
Um joguinho de dose também foi lançado em novembro de 95, eu
não sabia que tinha sido lançadoem 95, inclusive achei que fosse
um pouquinho depois. Ele foi produzido pelas Lucas
artes, pelo Spielberg, era um joguinho muito foda e a trilha

(38:54):
sonora era muito foda. Era tipo meio mágico assim pra é
hoje é tosquíssimo, né? Mas o Spielberg trabalhava para
o George Lucas. Ele foi o diretor ali do nossa.
É este caras, tinham os. Maiores.
Ele foi escritor um do. Os escritores do jogo.
Eu lembrei de Carmem San Diego também, não só por isso, mas é,
eu não entendia na época. Depois eu fui entender que tinha
um processo por trás disso, mas é que eu não tinha.

(39:15):
Eu usava o computador usado que tinha sido presente do meu tio
tal e não tinha caixas de som, mas mesmo assim eu conseguia
ouvir a trilha sonora, Oo som não saia, não precisava de uma
caixa de som para sair, porque ele usava alguma coisa dentro da
da placa mãe ali que conseguia emitir os os barulhinhos super
sei lá, não sei como é que é o nome disso, mas ele emitiu o som
antes pela placa. Mãe, né?
Era o falantinho do gabinete, é?Que era do da?

(39:36):
Placa, mãe, que tipo que dá pra dar?
Apito essas. Coisa, por exemplo, quando dava
but ele dava um apito tal isso. É isso aí que é uma baita
gambiarra, realmente. Total da Carmen San Diego era
legal. Dos jogos eu me lembrei de 2
aqui que eu estava até dando umaolhada se efetivamente eram de
Windows 95 e não necessariamentepodiam ser de dos MS-DOS eu

(39:58):
conheço como MSEDOS tá? Mas enfim, pronúncias é era do.
Jeito que você falava como eu conheço, desculpa, tá, gente?
Não, mas era em português mesmo.MSDOS não era em inglês e tinha
o dum. Eu lembro de jogar muito, muito
dum. Sendo criança, ainda tendo
pesadelo à noite por causa de dum é para uma criança?
Era um jogo muito gráfico e não sei se vocês vão lembrar do BR

(40:21):
Foot que eu não entendia nada, nunca fui.
Eu gostava do ele Foot. É porque tinha um que era
original. Eu acho que OBR Foot era meio
que a cópia. Era o genérico brasileiro, um
negócio assim. Mas era aquilo de rodar.
Futebol é futebol. Manager, né?
Você, você era tipo técnico do do time?
Isso e aí rodava as simulações todas.
Eu não sei porque eu fui me meter a jogar esse também.

(40:43):
Era muito? Muito legal, holifurt 98, era
muito legal, saudades. Mas assim, uma coisa para
lembrar também, a gente está falando de jogos de instalação.
Eu sempre lembro de um episódio que eu estava em 99, eu ganhei
acesso a um laboratório de informática numa escola que eu
estudei, uma escola é particular, minha mãe era
professora, eu ganhei bolsa, né?Aí eu lembro da galera me zuando

(41:04):
um dia que entrou uma moça na sala e falou assim, Ah, vocês
vão ter acesso agora à internet no laboratório e a galera ficou
assim, polvorosa, né? Nossa internet é.
Muito da hora, não sei do que látal.
E era os playboyzinhos da cidadeassim, né galera?
Feed de médico tal e eu tipo assim, caipirão olhando um pro
outro assim, que que, que que que internet, né?
Que que que é isso? E todo mundo me zuando, fazendo

(41:26):
bullying, nossa, você não sabe. Você nunca entrou na internet,
na. Cadeiros agora alguns a gente
trabalha com internet, otário. É exatamente que que isso?
Aí, enfim, fui no laboratório, aprendi o que era internet,
fiquei nossa. Muito deslumbrado com aquilo.
Inclusive, toda a empolgação do Tecnoblog surgiu ali, assim, eu
fiquei fascinado e fiquei depoisanos sem acesso à internet,

(41:49):
porque eu não tinha. Não tinha dinheiro, né?
Minha família não tinha grana e.E aí um dia eu consegui o acesso
tal e aí aí tudo a história. Mas enfim, isso para contar que
é, eu descobri o submundo do dasrons de super nesss e aí comecei
a baixar rons. Eu levava disquetes que meu tio
me dava, que ele não usava mais,levava No No na sala de

(42:10):
informática. Usavam inzip para zipar às vezes
a Ron em 2 disquetes separados, porque a maioria dos jogos de
super ness cabia num só, mas alguns precisavam de 2 e levava
para minha casa num num computador que tinha lá, acho
que já era um bem. Tinham 200 nessa época e
descompacável que o salvarro numa pastinha aí.
Você rodava em emulador, né? Emulador desnesa.

(42:30):
Ah, tá bom aí, um Belo dia, meu pai, que tem essa mentalidade de
computador, vai ficando pesado se OHD estiver cheio.
Até hoje ele faz isso com o celular dele.
Inclusive aí ele. Eu lembro que na minha frente
ele pegou a minha pastinha, que estava com 40 MB, que eu
demorei, sei lá, 6 meses para montar aquela pastinha de 40 MB.
Uma preciosidade era o seu Tesouro.

(42:52):
Era o meu Tesouro ali. Ele simplesmente apertou o botão
delete e apagou tudo na minha frente.
Eu surtei de chorar a cara fez meu pai, por favor, pelo amor de
Deus. E ele fez isso porque os HDs da
época tinham 2 GB de tamanho. Vocês têm noção?
Hoje uma atualização do sistema a gente 11, sistema novo, pega

(43:12):
quanto 35 e nem olhei quanto quefoi o último iOS aqui.
Muito, não? Se a sua baixinha tinha 40 MB Oo
Gmail mais a atualização mais recente do Gmail no Android está
beirando e sai. 800. Um aplicativo.
Nossa, é muita diferença. É?
E eu falei isso porque Oo Windows 95 ele inseriu o sistema
fat 32, né? Pra galera que eu não sei se

(43:35):
todo mundo vai saber o que que éisso, né?
Mas a galera que é técnico de informática, formato computador
hoje em dia, nem sei se está usando ONTFS ainda o Windows,
mas veio depois do fat 32 e o fat 32 veio depois do fat 16.
Alecrim vai poder explicar de forma um pouco mais técnica aí,
mas basicamente o fat 32 permitia.
Que OHD tivesse até 2 TB de armazenamento, e é bizarro

(43:57):
porque 2 TB em 95 cara era servidor, meinfream era.
Coisa pra caramba. É, até hoje não tem.
Digo para a maioria das pessoas,não vai ter.
É, até hoje eu não tenho 2 TB nomeu computador, eu não uso 2 TB.
Mas foi bem legal você lembrar disso, porque eu lembro que na
época foi meio que uma revoluçãomesmo, porque o fat é 16, que
era o sistema de arquivos padrãoaté então ele ele tinha esse

(44:21):
nome porque assim ele ele usava 16 bits para endereçamento dos
dados, né? Do dos clusters e tal.
Só que assim, se você fizesse uma conta lá, você via que essa
capacidade de 16 bits correspondia justamente a 2 GB
de de dados que podiam ser endereçados.
Então, se você tivesse um HD maior com 4 GB ou mais.
Você você IA aproveitar a metadedele porque Oo sistema

(44:43):
operacional não era capaz de lidar com com toda aquela
capacidade. Era tipo tamanho máximo do
arquivo você está falando ou o tamanho máximo do disco?
Não de endereçamento, porque assim os os dados são guardados
em blocos, no, no, no, no disco rígido, né?
A capacidade total dos dados quepodiam ser endereçados era de 2
GB. Aí quando você vai para o fat
32, aí você dobra essa capacidade.

(45:04):
Só que aí ele vai. O cálculo é feito de maneira
exponencial, então de 2 GB, você.
Você passa a ter 2 teras, é 2 teras, se não me engano.
É que aqui eu eu estava falando do tamanho máximo do disco, né?
O tamanho máximo do arquivo é o que você está citando.
O fecha 16 aceitava arquivos de no máximo 2 GB, então não daria
para ter 11. Ah, sim, sim, sim, sim.
É um arquivo maior do que isso. E aí o fecha 32 aumenta.

(45:27):
Já o tamanho do arquivo para 4 GB, que é o que você falou,
agora ele dobra, mas o tamanho máximo da partição ele aceita
até 2 TB, exatamente. Então, inclusive é.
Fui confirmar a informação aqui no Google e a e a.
Está citando o tamanho máximo 2 Tera mais recomendados para
unidades menores, segundo o Tecnoblog, ele linkando.
Os. Os humilhados foram exaltados.

(45:49):
E isso também traz uma outra lembrança de algo que era muito
comum, acho que foi comum, até também mais comum ainda no
Windows 98, que era o famoso procedimento de desfragmentar o
disco, né? Que?
Nossa, se esqueci disso até, cara bem.
Lembrado, isso era essencial, porque o que acontecia a gente
tanto o fato de 16 quanto o. O 32, ele tinha lógica, que era

(46:11):
o seguinte, você ele guardava osdados em clusters, né?
E cada cluster, vamos dizer assim, que o cluster era era um
era um bloquinho de dados lá no HD.
Só que esses dados, você podia ter 11 mapeamento ali do disco
rígido, e você podia ter clusters que estavam ocupados e
outros vazios e assim por diante.
Então, não era uma coisa uniforme, você tinha de um lado.
E eles ficavam distantes, não é isso, tipo, fisicamente

(46:35):
distantes? É, eles ficavam espalhados,
então imagino que você tinha 111quantidade.
X de clusters. Só que aí você tinha, sei lá,
por exemplo, o 123 ocupado. Aí o quarto não estava ocupado.
O que tu estava aí? Toda vez que o sistema
operacional IA gravar algum dado, ele pegava os clusters que
estavam livre. Só que assim, eles não estavam
livros de maneira sequencial, eles ficavam espalhados, né?

(46:56):
Imagina 11 disco de vinil. Só que em vez da música estar
completa na faixa, é um pedacinho da música, depois mais
para frente, o outro pedacinho da música EE no meio, um Monte
de música misturada. E aí imagina?
Imagina que pra ler essa música você tem ali um índice.
E aí o leitor do disco, tocador do disco de vinil lê esse índice

(47:17):
e vê que, Ah, um pedaço está aqui, outro pedaço está ali,
outro pedaço está ali, e ele temque ficar tocando, tipo assim,
girando o disco numa velocidade bizarra para ir e voltar e
conseguir tocar a música sequencialmente.
Perfeito era. Era tipo isso aí, desfragmentar.
Era tipo pegar todos esses pedaços, colocar na memória RAM
ou. Ou colocar em um pedaço
específico do disco e aí remendando e fazendo a música

(47:38):
numa faixa só? Cara, era era bizarro, porque
depois que você fazia a desfragmentação, você percebia
que o desempenho do computador de fato melhorava.
Então era meio que mandatório, inclusive, até para evitar que
tivessem erros e, por exemplo, de de de arquivos corrompidos,
que era uma coisa que acontecia até com alguma frequência.
Com a desfragmentação de disco, você deixava esses blocos mais
juntos, digamos assim. Então você diminuía o risco

(48:01):
desses arquivos ficarem danificados, EOO que era mais.
Importante você otimizava o desempenho, porque os o acesso
aos dados era era mais rápido né?
Ou menos leito, porque uma coisaque é interessante a gente
lembrar também é que cara, eu lembro que tinha computador com
Windows 95 que eu que eu acessava que demorava 5 minutos
para ele dar boot completo, sabe, dentre você ligar e ele de

(48:22):
fato carregar, quando você tinhao computador rápido demorava 3
minutos, sabe? Hoje é impensável, hoje a gente
não, não se se se você fala assim seu computador vai demorar
5 minutos para dar um boot e você você pensa que ele está com
algum defeito, mas aquela. Na época era uma coisa trivial
assim, e até nisso desfragmentação.
Ajudava um pouco, né? Então, tudo o que você podia
fazer para otimizar aquele desempenho que era sofrível,

(48:43):
pelo menos comparado a hoje, né?AA gente fazia.
Eu queria que tivesse um desfragmentador de disco, ó,
para cachola se desse pra gente rodar, né?
Com Neuralink se você ilonuski, se você estiver aí ouvindo esse
podcast, vamos inventar alguma coisa assim para colocar os
eletrodos no nosso cérebro que acoisa já foi resolvida no âmbito
do software. Mais ó a saúde mental.

(49:04):
Se tiver algo assim. Eu queria que tivesse com
barulhinho. Porque eu lembro que quando
tinha, a gente fazia a desfragmentação, OHD, ficava
fazendo um barulhinho, sabe? Daí ele trabalhando, ele era um
barulhinho. É quase o ruído branco.
Sabe que o pessoal às vezes usa para dormir?
Aquele ruído de quem está passando mal, tipo.
É, ficavam e era constante. Zumbi era legal.
Aquele barulhinho? Então vai vai rodar no seu

(49:26):
cérebro e você vai fazer esse barulho com a sua boca, você.
Vai ficar barulho. Se tiver essa, essa solução da
neuralic, eu vou aceitar com barulho?
Sem barulho, não. Temos aí um episódio de Black
Mirror, Hein? Tá vendo, é, deve.
Ser episódio mais chato de todos, né, cara?
Como que vai ser a trama desse negócio?
Outra curiosidade que eu estou vendo aqui da parte técnica que

(49:46):
eu também não lembrava isso, é que o Windows 95 foi a primeira
versão do Windows a suportar nativamente processadores de 32
bits. É, a gente grava um episódio
falando da da mudança do 32 para64, né?
Do quando AMD lançou arquiteturaWindows XP demorou para lançar,
veio um outro nativo depois. Mas o Windows 95 foi o primeiro

(50:07):
a suportar a arquitetura de 32 bits e permitia que os usuários
executassem vários programas ao mesmo.
O tempo de maneira mais eficiente e também óbvio, fazer
programas que fossem mais complexos, mais poderosos,
utilizando pouco melhor ali a capacidade do processador.
Vocês também têm a impressão de que naquela época o software,
né? Os engenheiros, os cientistas,

(50:28):
corriam pro software tirar todo o proveito do hardware e aí
melhorava um pouquinho. No hardware já vinha um software
que, no caso, a gente tá falandode sistema operacional, né?
Podia demorar um pouco mais, masem questão de 12 anos, aquilo já
estava sendo utilizado e hoje nós temos.
Temos hardwares absolutamente poderosos e a gente até já
comentou aqui, né, que os sistemas continuam muito

(50:50):
parecidos, já não acompanha mais, já não tem tanta evolução
num campo, enquanto. Sim, sim.
Vide a Apple com os processadores, né?
Do Apple, como é que é o nome dos processadores da vocês?
Esqueci agora, Emílio. Linha m.
Não os com ARM todos. M1M 2.
Ah, é verdade. M1M 2.
E beleza, é isso aí. Está vendo porque eu preciso de
um desfragmentador de gente desse nível já?

(51:13):
Não. Os processadores m eles são
muito poderosos. E aí você coloca, você compra um
aparelho, né? Com esse processador para rodar
o Chrome que a. Em sua essência, é a mesma coisa
há 10 anos assim. Ah, mas de baixo o capô tem
muita coisa acontecendo, né? Os sites estão muito mais
pesados, muitos Java script. Agora, recurso de a é, mas eu
entendo o que você está falando.Mas pensa, não tinha multitarefa

(51:35):
aí? De repente tinha uma multitarefa
mais ou menos, e de repente tinha uma multitarefa muito boa.
É, tinha. Por exemplo, a gente falou do
fat 32, né? Que os arquivos eram muito
pequenos, até 2 GB é no fat 16. Aí foi para 4 GB, limites de HD
de 2 Tera. E essa foi uma grande diferença
também da arquitetura de. E 32 bits, porque você podia
usar até o momento 640 kbytes dememória RAM com arquitetura

(51:58):
anterior de 16. E com 32 você passou a poder ter
4 GB de RAM, embora ninguém tivesse nada perto disso para
rodar o Windows 95, né? Eu lembro que com meu XP eu
tinha 64 MB ou 128. Acho que 128 MB com meu XP, que
já era pouco, né? Para o Windows XP, mas para o
Windows 98 eu instalava em máquina.

(52:19):
Quando era técnico, eu instalavaem máquina com 32, né?
Liga de RAM é 32 MB de RAM é muito bizarro, é muito pequeno,
né? Eu não lembro qual foi a versão
do Windows, mas eu lembro de ouvir do meu amigo, que é meu
técnico de informática, que ajudava a montar computador e
fazer manutenção. Ele falou, não, cara, essa aqui,
essa aqui é de 1 GB. Eu vou colocar 1 GB de RAM No No

(52:40):
seu computador. Eu falei.
Caraca, Mano, é muita memória. Né?
Tipo, eu estou completamente no outro mundo assim, tipo, futuro
realmente chegou, et cetera, et cetera.
No começo dos anos 2000, ali 2004, 2005, primeira metade.
Quando eu eu trabalhava de técnico de informática, eu
lembro que ainda instalava bastante o Windows 98 para
galera, porque eram máquinas do final dos anos 90, começo dos

(53:01):
anos 2000. Então chegavam máquinas ali com
32 MB de RAM, que às vezes estavam rodando o Windows
Millennium, né? Já era um pouco mais pesado e eu
já falava, não vamos mudar para o Windows 98 que você vai
conseguir aproveitar melhor a máquina, né não?
Vamos mudar para o Windows 98 porque você está com Millennium
e você não? Merece isso.
Só isso. O argumento acabou ali.
É, eu gostava até do milênio, mas sabendo que era bugado.

(53:22):
É, mas aí a. Até eu gostava do vista também,
então eu não tenho credibilidadenenhuma pra falar alguma coisa.
Complicado. Eu eu comprei o Windows vista OM
eu comprei o Windows vista quando lançou.
Não foi o Windows vista que na época eu eu estava na minha
primeira passagem pelo Tecnobloge a Microsoft mandou também uma
caixa Windows 7 era uma caixa, era o Windows 7 a.
Signature do balmer ainda, né? Assinado pelo balmer é, é, é,

(53:44):
ainda temos. Eu devo ter aqui ainda, mas a
gente ganhou umas parte dela e sorteamos algumas no Tecnoblog,
inclusive você lembra o famoso deu a louca?
No tecno blog é manda uma mensagem no caixa postal techno
Cash no Telegram se você é dessaépoca, lembra do the olok no
tecno blog? E conta pra gente, qual remédio
você está tomando? Porque as costas?
Doem para. Desfragmentar aí?

(54:12):
Eu queria trazer um outro assunto, que é um recurso do
Windows 95, eu não lembrava que tinha surgido com o Windows 95,
que é o plugin play. Nossa.
Porque, cara, assim que saiu o 95, né?
Assim que se popularizou no Brasil, eu lembro de ir em essas
lojas assim, do varejo tradicional, que tinham muitas
coisas de informática. Até hoje é mais difícil de
encontrar. Aqui no Rio tem uma curiosidade

(54:34):
que, depois de um tempo, abriramverdadeiros.
Tradicional, os produtos com o selo do Plug play e a minha
curiosidade na época de ué, mas o que que é isso, né?
O que que isso vai vai adiantar?E eu não sou maior especialista
no assunto, mas pelo que eu me lembro, a proposta do Plug play
era aquilo de não precisar ficarcarregando o driver para cá e
para lá, o driver certo para aquele hardware que você tinha.

(54:55):
Então uma grande promessa de facilidade.
Mas na prática, eu lembro de terdor de cabeça com alguns
periféricos que eu havia comprado ou pessoas da minha
família. E um em especial eu me lembro
porque eu morava num bairro e a minha tia morava umas 34 ruas
para cima e ela comprou uma webcam, né?
E naquela época eu já era o sobrinho da informática, então

(55:18):
me chamou para instalar e eu nãoconseguia instalar aquilo de
jeito nenhum. E ficou na minha memória, porque
era um momento em que o computador estava ficando
multimídia, smartphone não é, estava nem assim, estava longe,
celular com câmera estava longe,é, pô, se tem uma webcam
conseguir transmitir as coisas, é.
Era pelo eu nem lembro qual era o programa que a gente usava

(55:39):
para fazer vídeo, vídeo, chamada.
Skype. Não.
Não era o Skype deixa eu. Só entender que ano que foi
isso? Não, isso foi na ali No No bojo
de Windows 95, por causa do pug play.
Esquece o que eu? Falei, nossa, não faço ideia.
Foi antes, mas tinha um programa.
Aim, não sei se portava. Era era um programa da

(56:00):
Microsoft, se se bem me lembro, ou então era algum programa da
da fabricante da web q. É, mas o ponto é, tentei de
todas as formas, não consegui instalar a webcam.
O computador entendia que tinha ali um hardware, mas não
conseguia fazer Oo driver funcionar direito.
Foram meses e meses até conseguir baixar na internet um
driver que depois funcionou. Então que dor de cabeça.

(56:23):
Ele introduziu uma ideia bacana que foi se aprimorando depois,
que é o Plug play, mas ele não tinha 11 suporte muito grande
ainda, né? Uma biblioteca muito grande.
Exatamente. Nela que o Windows 98 eu lembro
que foi. Melhorando isso.
Mas também não era muito bom, não OIME.
Já era muito melhor nesse sentido, inclusive de você
conseguir explugar uma parada ali.

(56:44):
Às vezes ele tinha um driver genérico que funcionava, não era
exatamente o driver daquele dispositivo.
E nisso você não precisava colocar o instalador da própria
empresa, né? Do, do, daquele, do daquele
item, porque aqueles instaladores também eram
filhotes do capeta. Eles vinham com Yahoo, vinham
com é nossa, vinha com tudo. Tudo que você podia imaginar,

(57:05):
vem. Em ali, você avançar, avançar,
avançar, avançar, instalou 1000000 de coisas junto com o
simples driver. Não, mas sem falar que de novo
volta naquilo que eu falei da distribuição, né?
Você tinha que ter o disquete dawebcam, quem que guarda manual,
disquete de produto que vem junto, então todo mundo perdia o
driver, né? E aí você não tinha internet
para baixar, tipo assim, vou instalar Oo meu s robótics aqui

(57:28):
o meu modem para conectar a internet.
Ih, caraca, perdi o disquete, como é que eu acesso a internet
para baixar o driver? O disquete corrompeu.
É ou isso, né? Muito.
Muito bem lembrado, né? Que era muito comum na época
uhum, então realmente era muito mais difícil instalar os os
dispositivos nessa época. Olha, com base na minha
experiência, a perceção. Que eu tenho é de que a

(57:49):
Microsoft só conseguiu de fato implementar uma solução Plug
play eficaz mesmo de verdade, funcionava de verdade no Windows
XP. É aí a coisa mudou.
É porque No No o Windows 95 que nem o tarsos, enfatizou.
Ele introduziu esse recurso, masassim era algo, sei lá, estava
em falasia alfa, sabe? Não era nem fase beta assim, era
algo que era era muito difícil de impulsionar.

(58:10):
Eu lembro que cara tinha um negócio que a gente tinha que
fazer, que eu odiava, que era mexer com irc IRQ, que eram
interrupções, né? Era, era basicamente.
Mente você entrar lá, acho que era na, no, no, no, no BIOS que
você entrava e aí você ajustava as portas lá do do hardware para
que você conseguisse definir umaprioridade.
Aí. Essa prioridade era para que o
hardware pudesse se interromper algum programa em execução para

(58:32):
conseguir atenção do processador.
Sabe algo? Era, era algo nessa pegada, aí
hoje isso é é feito de maneira totalmente automática, mas
naquela época você tinha que fazer isso manualmente, cara,
era uma dor de cabeça terrível. Isso era necessário
principalmente para fazer modem funcionar, que era modem.
De internet e discada, né? Que nem Oo western robots que o
que o moblô lembrou agora pouco.Aí obviamente que você o que de

(58:55):
fato funcionava para fazer Oo hardware funcionar era o driver,
né? Só que você tinha alguns
problemas que nem já foi adiantado, que às vezes você
perdia o disquete, ou então ele estava corrompido, ou então às
vezes que era algo que aconteceucomigo com uma certa frequência,
que era você instalar, você tinha lá uma caixa de de de
disquetes e aí você lá instalavao driver errado e o sistema

(59:15):
operacional não conseguia. Hoje se você tem que instalar
um. Errado.
Você tem que meio que forçar, porque o Windows XP ele consegue
falar, ó, isso aqui não é um hardware desse componente e tal,
mas naquela época não existia. Isso, ô seu burro, se liga aí,
cara. Tá mandando.
Naquela época existia. Isso, então você tinha uma caixa
de disquetes lá e você IA pegavaum driver lá que você achava que
era o certo, mas não era cara. Que confusão era era era

(59:37):
problema para instalar impressora, scanner, que era um
negócio que a gente usava. Hoje é quase não tem scanner,
né? Mas na época era muito comum
você ter aquele que era só o scanner mesmo.
Hoje a gente tem as multifuncionais, né?
Mas naquela época. Tinha os os scanners scose sabe
de interface scose já lembra da interface scose?
E eu não lembro. Disso não aham eu.
Que era outra dor de cabeça também, mas era muito confiável
depois que funcionava, né? Depois que você conseguia

(59:59):
configurar? Para fazer funcionar?
É. Cara, assim, não é exatamente o
que você está falando, mas é dentro do contexto de hardware.
Eu lembrei, falei de West robotics, né?
Que era, era, sei lá, Ferrari dos modems na época, né?
E a gente tinha o modem hardware, que é o modem que
vinha completo ali com o chip de.
Orçamento e tinha Oo modem, que ele era só a interface de

(01:00:22):
conexão, mas ele usava o processador do computador, soft
modem soft, isso. E aí O Astro Roblox era cara,
era é Ferrari assim, todo mundo queria, porque era o melhor de
todos. Era o modem hardware, que tinha
tudo. E para um contexto onde você
tinha processadores 133, 200 megahertz, 233166, né?
Às vezes tinha o modo turbo. No PC que você apertava o botão

(01:00:43):
para ligar o turbo, fazia muita diferença usar um pouquinho do
processador para o modo. Modem também, né?
E aí eu fui pesquisar aqui porque eu lembro que os modems
hardware, eles foram perdendo a popularidade e aí você só achava
os modems soft Na Na, nas lojas,né?
E eu estava tentando lembrar dasmarcas, vou citar aqui, só para
desbloquear aí memórias em quem está ouvindo, também em vocês,

(01:01:05):
dos concorrentes da época. Então o principal que eu lembro
aqui é o é o lucent, vocês lembram?
Lembro da lucent technólogy, né,que tinha também o os modems.
Mas aí tinha coisas de, por exemplo, Rockwell, que também
era um que eu lembro bastante. Broadcom já tinha naquela época
ou não? Eu acho que é é depois, né?
Eu acho que a broadcom já é o Windows XP, não é o Windows 95,

(01:01:26):
não. Sim, é.
Enfim, mas é, é isso, né? Dentro do contexto do Plug play,
também de hardware, é que aí o Plug play também.
A gente está falando, óbvio, de portas, não necessariamente de
abrir o computador e plugar o hardware lá, né?
Também, né? Tenho instalação do driver ali,
mas é que hoje, quando a gente pensa em Plug play, a gente
pensa mais em dispositivos externos, né?
Mas naquela época também era tudo.

(01:01:47):
Cara, era era era um outro universo, né?
Até para você instalar hardware,por exemplo, para você instalar
uma HD, você tinha que configurar ele como master ou
slave Na Na mexendo no como é que era o nome da pecinha que
até esqueci o nome da pecinha que você mexia no h.
D que você trocava ali, né? Jumper.
Era IDE ainda aquele cabo flat? Exato, fininho e lado era IDE,

(01:02:08):
era IDE. Depois virou sata, que daí você
podia desplugar e não, não acontecia nada.
Exatamente. Aí você tinha que ligar a fonte
No No no. Na época do do Windows 95, era
muito comum a gente ter PCs do tipo AT.
Depois virou ATX, né? Mas OAT eu lembro disso de que
era um trauma, porque assim vocêtinha que conectar a fonte da
alimentação na placa mãe EE. Eram 2 conectores e se você não

(01:02:30):
tomasse cuidado, você colocava esses conectores invertidos
entre eles. Invertido.
E queimava a placa e queimava a placa.
E eu falo que é o trauma, porqueeu passei por isso.
Eu passei por isso, né, cara? Então.
E é uma coisa tão óbvia que vocêvê assim.
Quem foi um engenheiro que projetou isso, né, cara?
Não é possível. Alguém que achava muito simples,
tipo assim, não, as pessoas não vão confundir isso aqui.
Isso aqui são são são muito diferentes esses cabos.
Se ninguém vai dar esse mole, Ops.

(01:02:52):
Por essa lógica, às vezes da gente pensar no hardware, o
Windows 95 era a coisa mais leveque tinha da da época.
Assim, era a parte menos aventureira, porque lidar com
hardware, depois com os, porque assim com o driver.
A gente está falando de quem queera responsável pelo driver, do
fabricante do hardware, né? Então, assim, não dava para
colocar a culpa na Microsoft. Somente se o seu rádio não
estava funcionando No No computador com Windows 95.

(01:03:13):
Mas se pensar bem, cara, o Windows 95, por essa ótica, era
a parte mais leve que tinha nessa história toda.
Sabe? O resto que a gente realmente
entrava em pânico, né? Seja para configurar o driver,
seja para evitar que você colocasse 11 fonte errada no seu
PC. Ou seja, até pra fazer outra
coisa que eu lembro que era aterrorizante de fazer, mas eu

(01:03:35):
acho que poucas pessoas faziam que era, por exemplo, você tinha
um HD lá pequeno e você queria. OHD maior, então você tinha que
trocar o sistema operacional de de HD, né, que você tinha que
clonar, cara, era pavoroso, fazia isso com Windows 95, era
pavoroso. Eu acho que, em parte, o
problema estava No No no fat 32 e também no fat 16.
É o sistema de arquivos, né? Talvez por essa coisa da

(01:03:56):
fragmentação dos dados, isso tornava OA cópia menos
confiável. Então eu acho que era isso,
cara, era uma experiência traumatizante fazer isso.
Só pra gente falar aqui de alguns números, o Windows 95, em
4 dias, já tinha vendido 1000000de.
Cópias distribuídas, né? Em 5 semanas, pouco mais de 1
mês, ele alcançou a marca de 7000000 de unidades vendidas no

(01:04:17):
mundo todo. Pode parecer pouco, né, para os
números de hoje, onde todo mundotem um celular no bolso, mas
para aquela época era uma marca realmente impressionante, ainda
mais considerando que a distribuição não vinha
automaticamente pela internet, como é hoje com o iPhone, com
com o Windows e tudo mais, né? 7000000 de cópias distribuídas
significava que alguns milhões de pessoas saíram de suas casas,

(01:04:38):
foram para lojas, formaram filas.
Você teve que mobilizar as pessoas para, literalmente,
sabe, levantar o traseiro da cadeira e ir lá fazer um negócio
que que é totalmente diferente do que a gente tem hoje.
Produzir OCD ROM e mandar ele fisicamente para o mundo todo
também, né? E.
Aí todo mundo queria ter essa versão do sistema.
É, e ele se tornou tão onipresente que, em 1998, 3 anos

(01:04:58):
depois do lançamento, cerca de 57% dos computadores já rodavam
o Windows 95, então até anotado na nossa pauta que nenhum outro
sistema para desktop chegou perto disso.
Naquela época, o segundo colocado foi o Windows 98,
sucessor de 95, que tinha 17%, enquanto que MEC OS né?
Ainda era muito pequeno. Ele sempre foi muito pequeno,

(01:05:19):
né? Mas tinha 8% em meados dos anos
90. Então essa estratégia da
Microsoft fica muito claro até na nossa conversa, né, que
computador ainda era uma coisa muito para nerd, para
especialista, e ele estava passando por essa transição de
virar um dispositivo para estar na sala, para estar no quarto e
todo mundo conseguir sentar ali e usar.

(01:05:40):
Sem muita dificuldade, Plug play, esses recursos que o
Windows 95 introduziu, coisas multimídia, acesso à internet,
né? Foi muito nesse sentido de fazer
as pessoas se identificarem mais, até Na Na publicidade, né?
Se identificarem mais com o computador, com o sistema
operacional. Ele colocou a Microsoft nessa
posição de dominância. Mas mesmo que não tivesse

(01:06:00):
colocado, foi ele que começou a trazer essa, essa imagem, essa
mudança real para para popularizar isso para as
pessoas, né? E os recursos como Plug play,
que não funciona? Estavam muito bem, que eram
focados justamente em fazer pessoas leigas conseguirem usar
o computador sem dificuldade. Ainda estavam iniciando, ainda
estavam começando, mas nos anos seguintes também ficaram muito

(01:06:20):
mais aprimorados. E um detalhe muito interessante
é que na época do lançamento do Windows 95, de fato, ele foi
lançado inicialmente com distribuição via disquetes, né?
E tem um cara chamado Brad silberberg que ele.
No ano passado, ele postou a caixa da primeira cópia dessas
distribuições do Windows 95. Já em.
Interessante porque Na Na Na foto que ele postou na parte de

(01:06:43):
cima da caixa, a Microsoft já fala, olha, ele é compatível com
programas para Windows EMS dos justamente queria pegar esteiro
do do MS-DOS que a gente discutiu aqui agora há pouco,
né? Outra parte que era interessante
também é que o Windows 95 chegoua ser distribuído em CD, porém
os CDS não tinham, pelo menos a boa parte deles não tinham boot.

(01:07:04):
Então você precisava fazer instalação por CD com disquete
de boot, você tinha que colocar.Nossa Alecrim?
Caramba, você está do disquete de boot, é disso?
E aí sim, que você conseguia fazer instalação por CD.
Porém, se você fosse fazer instalação pela via tradicional,
que era com disquete, eram 13 disquetes e você tinha a ordem

(01:07:24):
certa de colocar, e se qualquer um desses disquetes tivesse
corrompido? Você estava lascada.
Claro o detalhe, ele tinha entre25 e 30 MB, a versão de
disquete. A versão de CD tinha um
pouquinho +55 MB de instalação, um sistema operacional inteiro.
É bizarro, né? Hoje em dia, as as fotos no seu
celular, com 200 megapixels, têmmais.
Do que isso? As fotos de uma tiradas de uma

(01:07:47):
tekpix tem mais. E outro ponto que eu me lembrei
aqui é que o Windows 95 introduziu algo que nos
acompanhou por muitos anos, criou muita dor de cabeça para a
Microsoft, inclusive um processoantitruste nos Estados Unidos e
que as pessoas primeiro gostavame depois amaram odiar que é o

(01:08:07):
internet Explorer. Junto com o Windows 95, veio o
internet Explorer 1.0 não junto.Ele vinha junto com aquele
pacote plus, né? Né?
Que custava? Custava 50 USD a mais.
Mas aí então, as pessoas já sendo expostas à internet, com o
navegador que tinha ali, com aquele ícone que se tornou o
símbolo da internet, né? De navegar na web mesmo e com

(01:08:29):
todas as dores de cabeça que vieram na sequência.
Então, se parar pra pensar, antes disso, ninguém estava
preocupado, não existia tecnologia suficiente e,
portanto, não havia necessidade de ter um navegador no seu
computador, no seu micro uhum é e hoje é, há muitos anos já é.
Absolutamente impensável isso. Temos muitas opções, você usa

(01:08:49):
internet Explorer para baixar o Chrome e instalar no seu
computador ou outros, mas já teve a época do Firefox.
Acho que teve uma época que não foi tão forte assim, mas o opera
teve uma presença maior e começou lá atrás, né?
Vocês se lembram de como é que era navegar na internet nessa
época, se é que conseguia navegar, né?
O mobilon citou o laboratório no. 99 minha primeira

(01:09:11):
experiência cara já era com Windows, na verdade era com
Windows net. Porque era laboratório da
escola. Eles usavam o Windows net.
Era net o nome, né? Lecrim eu lembro que foi a base
do Windows 2000 também. Acho que era o Windows net,
deixa eu até pesquisar, porque também não tenho certeza, mas
acho que era isso. Que era mais, era mais
corporativo assim. Cara, eu, eu, eu não tenho essa

(01:09:31):
essa experiência nessa época, porque realmente demorei muito
para ter internet. É em casa.
Mas antes disso, eu eu consegui acessar em cursos de informática
tal, porque obviamente tinha essa coisa do curso de
informática. Já até comentei assim, outro
episódio, né? Tipo a noção de que.
Aquele momento, e isso também está conectado a todas as
mudanças culturais que o 95 trouxe.
Havia a noção de que todo mundo tinha que aprender a usar

(01:09:53):
computador, fosse quem fosse. Eu fiz o curso de informática no
mesmo curso que meu pai fez na mesma sala.
Aquele a gente chegou a fazer o curso junto, então tipo assim,
eu era criança chegando ali na adolescência, então um pouquinho
mais que adolescente e meu pai mais vale que eu e outros
adultos fazendo juntos ali, porque todo mundo tinha que
saber inseriu, se ali essa essa ideia.
Então acho que foi ali que eu tive minhas primeiras
experiências com a internet de usar clicar 2 vezes naquele

(01:10:15):
ícone azul. Luzinho do com a letra EE.
Vamos ver o que acontece aqui. Eu lembro do primeiro site que
eu acessei, cara. Não, não, não fala.
Você não tinha idade para acessar esse site?
Josué, não fale. Cara, nem nem existia esse tipo
de site. Na época, eu acho é.
Mesmo que eu tivesse tentado nessa época, sei lá, uma coisa
que 11 Pixel de mamilo IA demorar 70 anos para carregar.
Carregado. Nem isso.

(01:10:37):
Mas o primeiro site que eu acessei, cara, tinha revista que
era a revista herói, que era umarevista que pô é, tinha coisa de
desenho. Do cavaleiro zodíaco, o
cavaleiro. Zodíaco é Ah, outros animes, é
aqueles tococates e tal, aham, aqueles seriados japoneses e
tal. EE cobriu esse tipo de conteúdo.
Eles tinham o site. O primeiro site que eu entrei
foi heroi.com.br, e aí, Vila, caraca, tipo, era uma listazinha

(01:11:00):
de links, tá ligado que que vocêclicava IA para as notícias de
Ah, o filme que vai sair alguma coisa desse tipo?
E aí eu lembro que foi. No curso de informática, minha
lembrança é essa, provavelmente na máquina que devia ser o
Windows 98, no máximo assim. Eu falei, o Windows net era o
Windows NT, é que acho que a gente falava net, que era new
technology, e o Windows NT ele foi.
É interessante nesse contexto também, porque o Windows XP foi

(01:11:22):
baseado nessa tecnologia. Ele sai, ele saía do dos, né?
Ele já não era mais a base dos. Então aqui a gente está falando
95, que era só uma roupagem, e odos por baixo, depois 98 também.
E aí o net já era Microsoft com uma variante.
Li que depois virou a base do Windows 2000.
Se eu não estou enganado, depoisda base do Windows XP também.

(01:11:43):
E aí o resto é história. É algo que lá em 95, com o
internet Explorer e 1.0, as pessoas conseguiam acessar.
Era o site da folha de São Paulo.
A folha lançou a versão inicial do site, chamada folha online,
naquele ano e logo na sequência,o Estadão lançou o Estadão
online. Eu não lembro se foi um desses,
os primeiros que eu acessei. Mas era aquilo, interface

(01:12:05):
absolutamente de texto com. Hiperlinks e estava de bom
tamanho. Hiperlinks as uzões assim, né,
tipo assim? As uzões e aquilo de clicar e ir
preparar o café, porque vai demorar o que quer que seja, vai
demorar para chegar ali e. Navegação não era em abas, ela
abriu uma janela nova, lembra. Sim, bem lembrado, bem lembrado
uma. Janela única é é curioso porque

(01:12:26):
eu não lembro de ter usado o internet Explorer no Windows 95,
mas. Daí eu devo ter usado, só tô, só
não tô lembrando. Por outro lado, eu lembro que eu
usava o netscape, eu lembro que porque assim, o padrão de toda a
página web é você ter um fundo branco, né?
anão ser que você passe uma configuração lá e coloque outra
cor. Mas eu lembro que naquela época
era muito comum a página ter o fundo, o mesmo fundo do da da

(01:12:47):
estrutura do navegador. Então você era cinza, a página
também era cinza, sabe? Ela não diferenciava.
Os menus, né? AAA janela em si da página.
Então era uma coisa toda cinza. Era um bloco só de informações.
Eu não sei se era só No No, no netscape que era assim, mas eu
tenho uma lembrança disso. Eu acho que naquela época era
mais comum as páginas terem cores assim, então você acessava
uma página que o fundo era verdeou blog também tinha bastante

(01:13:10):
disso, né? Mas depois que começou, acho que
Google que mudou um pouco isso, né?
De fundo branco, interface, clean, tal.
E aí foi estabelecendo esse novopadrão, mas o Google em 98, né?
O lançamento, inclusive, mas a. Até então, eu lembro que 99
mesmo quando eu comecei a usar, era tudo muito colorido, na
verdade, por ser tudo feito em tabela também.
Era tudo meio quadradão assim, né?

(01:13:32):
Com com bordas, et cetera. A internet foi em tabela, cara,
caraca. É, e eu comecei a usar a
internet com meus coleguinhas ali que me me Ah, não, então
você tem que criar um e-mail. Aí eu acessei o zipmail, eu
criei um e-mail lá, que era caixa de entrada de 2 MB e chat
UOL, Ah, vamos o que que eu façona internet?
Para que que serve a internet? bate-papo UOL e depois que eu

(01:13:52):
fui descobrindo. Né?
Buscador alta vista, e aí você podia pesquisar coisas e fazer
coisas na internet, enfim, mas era era muito mais a adrenalina
de entender que tipo assim, cara, através da tela do
computador eu estou conectado aomundo inteiro.
Isso me dava uma adrenalina, mesmo que eu não tivesse fazendo
nada. Mas o fato de saber que eu podia
entrar num num site que uma galera, sei lá de outra, de

(01:14:15):
outro continente, montou aquele site, me deixava tipo assim,
caraca, isso é muito legal, né? Muito avançado isso.
É o que eu IA falar sobre as. Referência de navegar na web é
que você clicava, levava 1000000de anos, você saia para preparar
o seu café, voltava, ainda estava carregando e a gente
achava animal, ficava dizendo, nossa, está na velocidade do
Star Trek aqui. E não, mas é.

(01:14:37):
Perto do que se tinha? E era bem legal também essa
parte da comunicação, porque eu lembro que eu usei muito o irc,
né? IRC, né?
O irc que o programa chamado mirc, né?
Só que eu lembro que eu usei mais no Windows 98.
Eu devo ter acessado também no 95, mas foi mais no 98.
Mas era era padrão, cara, dava meia-noite de dia de semana, né,
para economizar pulso de ligaçãode chamada telefônica.

(01:15:00):
Então a gente seria um Monte de gente entrando nas salas de de
de mirc à noite e ficava, acho que até 12 horas da manhã e
quando era final de semana era odia inteiro, né?
No sábado, acho que era a partirdas 2:00 da tarde, salvo engano,
e domingo era o dia inteiro, então era era uma diversão
enorme, cara, e era uma comunicação toda baseada em
texto, né? Você podia usar Oo mirc para

(01:15:21):
compartilhar arquivos eu lembro que eu baixava música.
Isso já foi um pouco mais tarde.Acho que foi na época do Windows
XP que eu ainda usava mirc nessaépoca, mas dava para baixar
música que o pessoal compartilhava arquivos No No
Bia, mirc e só que assim, você, por exemplo, você era uma música
que tinha, sei lá, 3 MB, é, vocêcolocava para baixar meia-noite
e quando você acordava no dia seguinte, você IA ver se estava

(01:15:41):
pronto, se tinha baixado, porqueficava a noite toda baixando.
Talvez estivesse, talvez não, né?
Talvez não era a música. Na hora, porque a conexão de
escada não era confiável, né? Caia, caia muito.
O Milk era muito louco, porque você?
Conversava, entrava em salas, por exemplo, aqui, entrava na
sala Americana, hashtag Americana, e aí tinha um Monte
de gente falando naquela sala, alguém quer tecer e um Monte de

(01:16:02):
nicks do lado, que são nicks fictícios, fictícios.
Ninguém usava nome de verdade ali, né?
Então, no máximo, era tipo assim, amandinha, sei lá do quê,
tipo, não eram nomes reais, e aívocê escolhia uma pessoa
aleatória, não tinha Avatar, nãotinha foto para chamar atenção,
a galera bolava nicknames com caracteres mais elaborados ou
cores mais elaboradas, mas não tinha.

(01:16:23):
Nome era só texto, como se fosseum terminal, e aí você podia
puxar a conversa e torcer para desenvolver essa conversa ali
com a pessoa, né? Mas para todos os efeitos, você
não sabia com quem você estava falando.
Provavelmente era alguém da cidade, né?
Mas você não tinha certeza. E aí você chegava às vezes num
ponto da da conversa que a pessoa às vezes pedia para você
mandar uma foto e quase ninguém tinha foto porque não tinha

(01:16:45):
câmera digital, né? Mas às vezes num evento de você
ter um amigo que foi num rolê uma vez e levou uma câmera,
aquela câmera de 1 MB. Pixel, né?
E depois compartilhou com você aquela foto aí você arrastava
dentro do do aplicativo, ele queusava o do software, né?
Vamos falar certo do programa, omeu era o the seven deadly sins,
porque sim, alguém me indicou, eu instalei e aí ficava lá

(01:17:07):
aquela foto carregando para a pessoa baixar na máquina dela e
ver AI que legal, Ah, eu sou o que está de azul ali Na Na Na
foto ali, Ah, que legal, enfim, esse mistério gerava uma magia
também, né? Tinha 11 coisa diferente de hoje
que está tudo público, né? Você entra no Instagram a vida
da. A pessoa está toda exposta, né?
Era um pouco diferente. Foi o maior risco hoje é você

(01:17:27):
estar conversando com alguém, achando que é uma pessoa e é uma
inteligência artificial, né? Agora tem essa.
Nessa época, pelo menos você sabia que era uma pessoa, porque
anunciar a pessoa que estava lá?Fui anunciar a mandinha, não sei
o quê, mas era um ser humano do outro lado, sabe?
Se era gente boa, não sabemos, mas era gente.
E nisso que o mobilão comentou de acessar coisas de todos os
continentes, me remete a ter acesso a dados, ter acesso à

(01:17:52):
cultura, ter acesso a. Da informação e no 95 surgiu no
Windows 95, surgiu um negócio que também se perpetuou por
muitos anos, que era a enciclopédia em carta.
Foi ali que ela surgiu, eu tive e inicialmente eu não lembro se
eu peguei a fase de disquete, com certeza peguei a fase de
CDE, era antes de ter wikipedia,existia a enciclopédia em carta,

(01:18:14):
então eles compravam, né? A Microsoft licenciava
enciclopédias de verdade que antigamente eram impressas,
colocava aquilo numa interface de computador.
Muito mais fácil de pesquisar, agente achava, pelo menos na
época, e todo mundo adorava, porque você tinha ali o que
antes precisava ficar folheando página atrás de página, atrás de
página, não era uma busca que nem é de hoje, não era 11

(01:18:35):
copylet para você perguntar e ter uma resposta personalizada
para você, mas tinha o texto, tinha figuras em alguns
momentos, note que eu falei figuras, tá, em alguns momentos
tínhamos fotos e de vez em quando tinha os negócios que
eram interativos. Aí a minha memória já está me
falhando. Eu não sei se tudo foi logo com
a do 95. Não conse, foi mais pra frente,
mas foi é nesse nesse período, né?

(01:18:56):
De desenvolvimento. Meu Deus do céu, agora quanto é
encarta? Não é encarta, é encarta.
Tudo junto é NCARTA. É, acabou, olha que encarta
tiro. Esse bagulho, cara, eu já.
Caraca, cara, voltou agora blashman the pass.
Caraca. Não no.
No primeiro semestre, eu visiteia sede da Microsoft lá nos
Estados Unidos, pelos 50 anos daMicrosoft, e eles têm uma

(01:19:17):
espécie de arquivo, museu, sei lá, não lembro como eles chamam,
mas eles guardam peças da história da.
Microsoft e pelo que me entendi e me lembro, a técnica é ter
pelo menos 2 produtos bons e aí ninguém mexe neles e tem um
terceiro que aí pode emprestar coisa e tal.
Uma das partes em que as pessoasficaram mais doidas e prestando
atenção foi a parte da encarta, porque muitos ali deviam ter

(01:19:39):
idade parecida com a minha, né? E utilizaram em carta e viraram
os jornalistas. E é aquilo, precisa ter fonte,
precisa consultar, precisa ter certeza do que você está
falando. Então todo mundo meio pirando
assim, nossa AA original da encarta a gente está vendo aqui.
E agora? Aí foi muito maneiro.
Eu lembro do encarta, mas eu lembro de não ter conseguido
usar, até porque eu eu acho que era um pouquinho caro e de fato

(01:20:01):
era distribuído em CD. É, é, é até a razão pela qual eu
acho que eu não tive acesso ao internet Explorer 1.0 de
imediato. Pesquisando aqui agora, eu vi
que o internet Explorer 1.0, elefoi distribuído na versão de CD
do Windows 95. E eu lembro que quando eu
utilizei OAOO Windows 95, foi naversão de disquete, que era uma
versão, por motivos óbvios, reduzida em recurso.

(01:20:23):
Dos, então eu acho que foi por isso que eu não tive contato com
o em carta. Por outro lado, eu tive contato
com outro software na época que eram muito importante, que era
Oo Microsoft Money aham que é era um gerenciador de de de
despesas de. É o gerenciador financeiro, né?
O. Alecrimzinho com a sua
mesadinha, colocando lá a entrada e saída de dinheiro do

(01:20:46):
Microsoft Money. Eu não fazia.
Ideia do do por que que eu usavaaquele software?
Porque e eu não sei porque, comoeu consegui uma cópia, porque
assim não tinha dinheiro nenhum.Até hoje a Liberdade é assim,
né? Algumas?
Coisas não mudaram muito assim. Algumas coisas não mudaram. 95.
Mas eu lembro que Oo Microsoft Money eu tinha, só não tinha o
Money, mas Oo programa tinha lá.Mas estava lá.

(01:21:09):
Não. E existia essa filosofia.
Não sei se esse é o nome, mas dacuriosidade de querer fuçar.
Então chegava uma nova versão desistema.
Você IA lá abrindo tudo pra pra ver o que tinha.
É justamente porque não tinha internet ainda, né?
Que que a gente IA fazer no computador?
Pois é, era gostoso mexer no computador, mas não tinha muito
o que fazer. A gente ficava brincando de
mudar o tema do Windows, mudar as, customizar as cores do tema

(01:21:30):
do Windows, papel de parede, mexer no ícone do aplicativo,
entrar no site da banda que vocêgostava, né?
Enfim. Aí já com a internet também.
Mas a questão da internet tambémé que a conexão era em horários
específicos. Aqui no Brasil ninguém tinha
banda larga, então era depois dameia-noite ou final de semana.
Então você queria usar o computador durante o dia, sei

(01:21:51):
lá, era pra jogar a carne em SanDiego, é?
Ou aquele joguinho de Fórmula 1,né?
Esses joguinhos mais avançados, tipo ilha dos macacos, full
troto, doom, era isso, não tinhamuito o que fazer no computador,
mas era era mágico, era muito divertido.
E então isso vou chegando ao final de maio os episódios do
techno Cash. Aí conta pra gente quantas

(01:22:11):
memórias você desbloqueou ouvindo esse episódio e
compartilha com a gente essas memórias também lá no caixa
postal, techno Cash no Telegram ou no ZAP.
O link do grupo está na descrição deste episódio.
Se quiser continuar o papo com agente em todas as redes, eu sou
arroba ubilon. Arroba Josué de Olive underline,
você me encontra principalmente no trads.
Eu sou arroba tacius THASSIOS pode acessar meu quer dizer o

(01:22:35):
trads ou o Instagram e. Eu sou o arroba e alecren.
Ex técnico vai ficando por aqui.A gente volta com outro daqui 15
dias. Tchau.
Até mais. Este podcast foi editado pela
maremoto. Daqui a 30 anos, comemorando ou

(01:23:04):
não? Se a gente estiver viva ainda, a
gente se junta só para gravar umepisódio de 60 anos do Windows
95. Reunião da banda, né?
Bom que a pauta está pronta repetir.
É isso legal? Só que a pauta vai ser se a
gente lembra o que a gente falounesse episódio.
Não vai lembrar? Eu já não estou lembrando,
acabei de falar e já não estou lembrando.
Não vai ser o nostalgia do 95, vai ser o nostalgia da gente

(01:23:26):
gravando da primeira vez que sobre 95.
Tchau. Chega tchau.
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