[Análises] Domain-Driven Design (Eric Evans) Resumidos.

Domain-Driven Design (Eric Evans)

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Estes são os aprendizados deste livro.

Primeiramente, Ubiquitous Language (Linguagem Ubíqua), O conceito de Linguagem Ubíqua é central no Domain-Driven Design (DDD). Ele defende que todos os integrantes do time de desenvolvimento, incluindo os especialistas do domínio, devem compartilhar um vocabulário comum e bem definido, baseado no próprio domínio do negócio. Essa linguagem é usada em documentações, código fonte, reuniões e até em diagramas. O objetivo é evitar ambiguidades e falhas de comunicação, formando uma base sólida para a modelagem do sistema. O processo de adoção da linguagem ubíqua exige disciplina, pois à medida que novas ideias surgem, o vocabulário deve ser revisado, padronizado e disseminado. Esse conceito permite eliminar ruídos que frequentemente afetam projetos de software, possibilitando que equipes de diferentes origens técnicas alinhem suas expectativas e implementações. Como resultado, torna-se possível reduzir drasticamente o tempo gasto em interpretações erradas e retrabalho.

Em segundo lugar, Modelagem Estratégica do Domínio, Um dos tópicos mais impactantes do DDD é a modelagem estratégica do domínio. Eric Evans destaca que é imprescindível entender quais são os aspectos centrais do negócio e priorizá-los no desenvolvimento do sistema. Para tal, sugere separar explicitamente o core domain (domínio central) das demais áreas de suporte ou genéricas. Esse processo começa com a análise em conjunto com os especialistas do negócio, identificando quais áreas são fontes de vantagem competitiva para a empresa. O modelo do domínio central deve receber maior atenção, investimento e excelência técnica, enquanto módulos periféricos podem adotar soluções mais padronizadas. Isso garante que os esforços da equipe sejam direcionados para onde trarão maior impacto estratégico. Esta segmentação também facilita a manutenção do sistema a longo prazo, pois cada parte evolui no ritmo e necessidade apropriada.

Em terceiro lugar, Pattern Language (Padrões de Projeto DDD), O livro apresenta e detalha vários padrões de projeto próprios do DDD, como Entities (Entidades), Value Objects (Objetos de Valor), Aggregates (Agregados), Services (Serviços), Repositories (Repositórios) e Factories (Fábricas). Cada padrão resolve um tipo específico de problema frequente na modelagem e implementação de sistemas orientados ao domínio. Por exemplo, entidades são usadas para representar objetos que possuem identidade consistente ao longo do tempo, enquanto objetos de valor descrevem características e propriedades imutáveis. Aggregates servem para organizar e delimitar os clusters de entidades e objetos de valor, controlando as invariantes do negócio. Já repositórios abstraem a complexidade do armazenamento persistente, oferecendo uma interface simples para consultas e manipulação do domínio. Esses padrões promovem coesão, desacoplamento, clareza e facilitam a evolução do software.

Em quarto lugar, Bounded Contexts (Contextos Delimitados), Sessões dedicadas ao conceito de Contextos Delimita...