Episode Transcript
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(00:00):
Olá Corações Conectados! Sejam muito bem-vindos a mais um episódio do Entre Corações.
(00:07):
Eu sou a Francelina e hoje a casa está cheia de emoção, pois recebo novamente minha querida amiga Marie.
Bem-vinda, Ma!
Obrigada, Fran! É uma alegria imensa estar aqui de novo.
Já estou com o coração preparado para escutar a história de hoje.
O que você escolheu para nós?
Hoje, Marie, temos uma daquelas histórias que parecem saídas de um romance clássico,
(00:31):
mas que acontecem bem aqui, no nosso mundo.
Recebemos um e-mail com o título
AMOR EM TERRA DISPUTADA
E o tema é
AMOR ENTRE RIVAIS
Adoro!
Esse tipo de história tem uma tensão, uma força.
Me conta tudo, já estou curiosa.
A história se passa em Monte Sereno,
(00:53):
uma daquelas cidadezinhas do interior onde todo mundo se conhece
e as famílias têm raízes profundas.
E no centro de tudo, temos duas famílias, os Oliveira e os Almeida.
Donos das duas maiores fazendas de café da região,
viviam em uma rivalidade que já durava gerações.
(01:14):
Ah, as famosas disputas de família!
Elas sempre começam por algo que ninguém mais se lembra, não é?
Mas o rancor permanece.
Exatamente.
A rixa era sobre terras, sobre o melhor grão,
sobre quem ganhava o prêmio na festa da colheita.
E no meio desse fogo cruzado estavam eles,
Rafael Oliveira e Beatriz Almeida.
(01:35):
Os herdeiros da rivalidade.
Imagina a pressão sobre eles.
Toda a mista pressão do mundo.
Desde pequenos, foram ensinados a competir,
a se enxergarem como adversários.
Rafael, com seu jeito sério e protetor com a família.
Beatriz, com uma força e teimosia que desafiava qualquer um.
(01:56):
Nas feiras da cidade, seus olhares se cruzavam,
mas eram sempre carregados de desafio.
Mas a gente sabe que por trás de um olhar de desafio,
às vezes se esconde outra coisa.
Uma curiosidade.
Uma faísca que não é só de raiva.
E essa faísca encontrou o momento perfeito para acender.
Uma tempestade forte atingiu Monte Sereno, causando estragos.
(02:20):
Uma ponte que ligava a fazenda dos Almeida à cidade foi destruída
e Beatriz ficou ilhada enquanto voltava para casa.
Não me diga que...
Ele mesmo.
Rafael, que estava verificando os limites de suas terras, a encontrou.
A chuva caía, o vento soprava.
E ali estavam os dois, sozinhos.
(02:42):
Pela primeira vez, não eram o Oliveira e a Almeida.
Eram apenas Rafael e Beatriz.
Ele não hesitou em oferecer abrigo na casa de um velho caseiro,
já abandonada, que ficava ali perto.
Que cena, Fran!
O destino criando o cenário perfeito para eles se enxergarem de verdade.
Eles passaram a noite ali, conversando à luz de um lampião.
(03:05):
Falaram sobre sonhos que iam além do café,
sobre o peso que carregavam.
Beatriz descobriu que o arcisudo de Rafael escondia um homem que amava poesia.
E Rafael viu que a teimosia de Beatriz era, na verdade,
uma imensa paixão pela terra e pela vida.
Eles se apaixonaram, não foi?
Naquela noite, naquela cabana, em meio à tempestade.
(03:29):
Como não se apaixonar?
A rivalidade deu lugar a um sentimento proibido e avassalador.
Começaram a se encontrar às escondidas, nos limites das fazendas,
num pequeno bosque que se tornou o refúgio deles.
Eram encontros roubados, cheios de urgência e ternura.
Mas um amor assim não fica secreto para sempre,
(03:51):
ainda mais numa cidade pequena.
Não fica!
Foram descobertos.
E a reação das famílias foi exatamente como eles temiam.
Uma fúria que ameaçou destruir aquele amor recente.
Uma fúria que ameaçou destruir aquele amor recente.
A proibição foi severa.
A guerra entre as famílias se intensificou,
usando o amor dos dois como mais uma arma.
(04:15):
Ai, que angústia, mãe!
E o que eles fizeram?
Foi Beatriz quem tomou a frente.
Em plena festa da colheita, com a cidade inteira reunida,
ela subiu no palco.
Rafael, ao vê-la, foi atrás.
De mãos dadas, eles não falaram de amor.
Falaram de perdão.
Falaram que a rivalidade estava secando a terra e os corações de todos.
(04:38):
E que eles não fariam parte daquilo.
Que coragem!
Enfrentar todo mundo por um sentimento.
A coragem do amor, Marie.
O silêncio que se seguiu foi quebrado pelo avô de Rafael,
o patriarca mais antigo.
Ele se levantou e caminhou até o pai de Beatriz,
estendendo a mão.
Disse que nenhuma colheita valia a infelicidade dos seus netos.
(05:01):
A paz não veio da noite para o dia,
mas aquele foi o começo.
Estou arrepiada.
O amor deles não só sobreviveu,
como curou feridas antigas.
Exatamente.
Rafael e Beatriz mostraram a todos
que o amor não reconhece cercas nem sobrenomes.
E no lugar de uma disputa,
nasceu uma ponte.
(05:22):
E assim termina a nossa história de hoje.
Que história linda, Fran.
Linda e poderosa.
Não é?
E assim chegamos ao fim de mais um episódio.
Se você se emocionou com a história de Rafael e Beatriz,
curta, compartilhe com aquela pessoa especial
e comente o que você achou.
Nós adoramos ler cada mensagem.
(05:45):
Às vezes, os maiores obstáculos
são apenas um convite do destino
para provar a força do que sentimos.
Que o amor sempre nos dê a coragem
de construir pontes, nunca muros.
Um beijo no coração de todos
e até a próxima.