Episode Transcript
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(00:00):
Olá, corações! Sejam muito bem-vindos a mais um episódio do nosso podcast Entre Corações.
(00:06):
Eu sou a Fran Celina, e hoje a conversa promete ser daquelas que aquecem a alma,
porque tenho aqui comigo a Brittany,
cuja sensibilidade sempre adiciona uma camada extra de emoção às nossas histórias.
Ai, Fran. Que alegria estar de volta.
Já estava com o coração apertado de saudade.
Mal posso esperar para ouvir a história de hoje.
(00:29):
O que você preparou para nós?
Hoje, Brittany, mergulharemos em uma mensagem que recebemos e que parece ter saído de um sonho.
O título que a nossa ouvinte deu foi
Entre o Amor e o Destino – Histórias que Acordam o Coração.
A história fala sobre um amor entre mundos completamente diferentes,
ambientado em um lugar mágico.
Um hotel antigo, daqueles cheios de sussurros e memórias em cada corredor.
(00:54):
Nossa, já me arrepiei toda.
Adoro esses lugares que parecem guardar segredos. Começa, por favor.
A história é sobre a Clara, uma arquiteta extremamente cética e focada,
contratada para restaurar o grande hotel Harmonia, uma joia abandonada há décadas.
Para ela, eram apenas tijolos e argamassa, mas o hotel tinha outros planos.
(01:16):
E é aí que o destino entra em cena, não é?
Exatamente.
Nas primeiras noites, trabalhando até tarde, Clara começou a ouvir uma melodia de piano.
Suave e melancólica, vindo do salão de baile empoeirado.
No início, ela pensou que era o vento, sua imaginação.
Até que a música começou a parecer uma conversa, respondendo aos seus próprios suspiros de cansaço.
(01:40):
Que medo e que lindo ao mesmo tempo.
Eu já estaria saindo correndo, mas ao mesmo tempo curiosa.
A curiosidade venceu.
Uma noite, ela seguiu o som e, por um instante fugaz, viu a silhueta de um homem ao piano.
Ele se virou e, embora seu rosto não fosse nítido,
seus olhos transmitiam uma saudade que atravessou o tempo.
(02:02):
Ele era Arthur, um músico que viveu e morreu no hotel nos anos 40,
esperando por um amor que nunca retornou da guerra.
Meu Deus, Fran. Ele estava preso lá. Preso pela dor da espera.
Isso. E a Clara, a mulher da lógica e das plantas baixas,
começou a deixar bilhetes no piano antes de ir embora.
E ele respondia, não com palavras, mas com música.
(02:26):
Melodias alegres quando ela contava uma pequena vitória do dia.
Notas tristes quando ela desabafava sobre sua solidão.
Eles estavam se apaixonando, cada um em seu próprio mundo,
conectados apenas pela alma do hotel.
Isso é a prova de que o amor não precisa de toque,
não precisa nem de presença física para existir.
(02:48):
É uma conexão de almas, pura e simplesmente.
Mas como isso poderia dar certo?
É de partir o coração.
O conflito era esse. Clara se via dividida.
Como amar alguém que não se pode tocar, abraçar?
Durante a reforma, ela encontrou o diário de Arthur
escondido sob o assoalho do quarto dele.
(03:09):
Ali, ele descrevia seu amor pela música e pela noiva que não voltou.
E a última página... Ah, a última página era um pedido.
Um pedido? Qual?
Ele pedia que se alguém um dia lesse aquelas palavras,
tocasse sua última composição no salão de baile.
Uma música que ele escreveu para se despedir do seu amor perdido
(03:30):
e finalmente encontrar a paz.
Ele nunca teve forças para tocá-la sozinho.
Ele precisava de alguém para libertá-lo.
E a Clara, ela era essa pessoa?
O destino a levou até lá para isso.
Fran, estou com o coração na mão.
Na noite da reinauguração do hotel, com o salão de baile restaurado e brilhando,
Clara subiu ao palco.
(03:52):
Ela, que não era musicista, sentou-se ao piano
e com as partituras que encontrou, tocou.
A melodia era de uma beleza dolorosa, uma mistura de adeus e gratidão.
Enquanto tocava, ela sentiu uma presença ao seu lado
e, por um segundo, viu Arthur, não como uma sombra,
mas nítido, sorrindo para ela.
Um sorriso de paz.
(04:13):
Ele se foi, não foi?
Ele conseguiu descansar.
Sim, a música terminou e o salão ficou em silêncio.
Um silêncio diferente, não mais pesado de saudade,
mas leve, cheio de paz.
Clara nunca mais ouviu o piano à noite,
mas sabia que ele não precisava mais.
Ela não o salvou, eles se salvaram.
Ele a ensinou a sentir e ela o ajudou a partir.
(04:35):
Que história, que final.
Não é um final feliz tradicional,
mas é um final cheio de amor e propósito.
Ela sempre o levará com ela, na música e na história daquele hotel.
E assim, corações, chegamos ao fim desta jornada.
O amor deles não foi feito para ser vivido,
(04:57):
mas para ser sentido e cumprir o seu destino.
Se você gostou desta história, curta nosso episódio,
compartilhe com aquela pessoa que acredita em conexões
que vão além do tempo e do espaço.
E, claro, comente o que você achou.
Obrigada por mais essa, Fran. Foi lindo.
Obrigada a você, Brittany.
E a todos vocês que nos ouvem.
Lembrem-se, algumas histórias de amor não são sobre ficar junto,
(05:22):
mas sobre a beleza transformadora do encontro,
não importa quão breve ou improvável ele seja.
Até a próxima.