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October 7, 2025 11 mins

Já pensaste até onde pode ir o teu negócio local? Neste episódio do Manual de Boas Ideias, lanço-te um desafio: olhar para o mundo como fonte de inspiração, sem deixares de ser fiel às tuas raízes.
Falamos sobre o poder de aprender com o que se faz lá fora, adaptar ideias à realidade portuguesa e transformar pequenos negócios em projetos com ambição global. Sempre com alma local.
Partilho também como tenho feito esse equilíbrio no Manual de Boas Ideias e no Curso Completo de Voice Over, onde peguei em formatos internacionais e dei-lhes um sotaque português, honesto e com os pés bem assentes no chão.
Se sentes que o teu negócio pode ser mais do que é hoje, este episódio é para ti.

Mark as Played
Transcript

Episode Transcript

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(00:00):
Olá, bem vindos a mais, um episódio do manual de boas
ideias, um podcast sobre empreendedorismo, é um facto
para empreendedores que querem errar menos e avançar mais
rápido. Com base no quê?
Nas histórias que eu fui vivendoe naquilo que fui aprendendo.
Quem sou eu? Diogo pires, ei, hoje eu gostava
muito de lançar vos um desafio. Já pensaram até onde é que pode

(00:20):
ir o vosso negócio local? Sim, porque no último episódio
falávamos de negócios chatos e negócios pequenos locais.
Agora, desafio vos, em vez de olharem só para a vossa rua,
começassem a olhar também para omundo inteiro não só como o
mercado, passível de comprar os vossos serviços ou produtos, mas

(00:40):
até mesmo como fonte de ideias, de de inspiração e de
oportunidades. Este episódio vai ser curto.
É para quem sente que o seu negócio pode ser mais do que
aquilo que ele é hoje e para quem está disposto a sair da
zona de conforto. Comigo, vamos.
Manual de boas ideias, com Diogopires.

(01:03):
Se estão a ouvir isto é porque, tal e qual como eu, acreditam
que o negócio local tem valor e tem, não é?
Vocês de repente sabem o nome detodos os vossos clientes,
conhecem os hábitos da vossa comunidade?
No fundo, sentem o pulso ao ao bairro, mesmo que o bairro seja
inteiramente digital, mas será que às vezes não se sentem
presos àquilo que sempre foi feito?

(01:25):
É que eu já estive aí nesse sítio, nesse lugar.
E é por isso que que hoje vos convido a fazermos juntos este
exercício, olhar para fora sem perder aquilo que nos faz únicos
cá dentro. Imaginem que todas as semanas
tiram 10 minutos que seja para espreitar aquilo que se faz
noutros países no vosso setor, isto é, isto é muito simples.

(01:48):
Subscrevendo newsletter sobre o vosso setor, seguindo alguns
nomes grandes. Que trabalham no vosso setor,
grandes, pequenos, tanto faz. O que interessa é terem um olho
lá fora. O que é que será que nestes 10
minutos vocês descobriram que tendências é que a cada semana
podiam adaptar ao vosso negócio aqui?
Ou mesmo que problemas é que já foram resolvidos lá fora e que

(02:10):
continuam a ser um desafio para vocês?
Eu próprio comecei a fazer este exercício e acreditem, muda a
forma como olhamos para o nosso negócio.
Não se trata de copiar. Meramente aquilo que vamos vendo
e que vamos gostando, não é isso.
É mais algo que tem que ver com aprendizagem.
E se cada um de nós trouxer uma ideia nova para a mesa, todos

(02:33):
crescemos. O verdadeiro desafio aparece
quando pensamos como é que mantemos a nossa identidade
local e a conseguimos conciliar com esta visão global é que não
é fácil, mas é possível. Pensem em marcas que conhecem,
sejam grandes ou pequenas. Marcas que conseguiram adaptar
se a diferentes mercados sem perder a essência.

(02:57):
E agora pensem, o que é que vocês podem adaptar no vosso
negócio dessas outras marcas queforam vendo?
Será a ideia de um produto, a ideia que está por trás de um
produto, um serviço, será simplesmente a forma como essa
como essa marca comunica? Se calhar, basta uma pequenina
mudança para para fazer a diferença, não é?

(03:18):
E se não resultar à primeira, depois ajustam.
O importante é não ficarem parados.
Há ideias que nascem lá fora, mas que depois só ganham alma
quando as trazemos para o nosso contexto.
E eu devo dizer vos, eu adoro este processo de de adaptar
formatos, confesso, olhando paraaquilo que eu mesmo tenho vindo
a construir. O curso completo de VoiceOver é
das coisas que mais me orgulho, é um exemplo disto mesmo.

(03:41):
Eu inspirei me nos bootcamps de de locução que vi nascer nos
Estados Unidos e também no ReinoUnido.
Alguns eles são intensivos. Práticos, com grande foco
comercial. E percebi que em Portugal, no
meio de tudo aquilo que já existia, isto só faria sentido
se tivesse outra linguagem e outro ritmo.

(04:03):
Quisermos chamar assim. Por isso adaptei o formato que
vi ser feito lá fora à realidadedo mercado português.
E claro que mantenho muitas das coisas que vi lá fora.
Falar de preços de forma muito crua de clientes também, às
vezes. Sem nomear de quem é que estamos
a falar por uma questão de respeito para com os clientes,

(04:24):
mas falamos de casos reais, de como é que se vive da voz aqui
em Portugal. E é esta adaptação que depois é
preciso ser feita. E se acharem que no meio deste
processo não vão ter ideias parafazer coisas ligeiramente
diferentes, desenganem, se é que, por exemplo, no curso neste
curso de foicever que que eu montei, em vez de repetir
inteiramente as fórmulas que vi ser feitas noutros países, eu

(04:45):
trouxe alguma coisa que que que ninguém faz lá fora.
Incluir uma terapeuta da fala nomeio deste programa todo louco
que criei no curso completo de VoiceOver para para explicar a
fundo como é que funciona o nosso instrumento e tirar o
melhor partido dele com base em conhecimento científico.
Este foi um pequenino catch que fugiu ao formato que era feito

(05:07):
noutros países. E lá está é uma adaptação e o
mesmo aconteceu aqui No No manual de boas ideias.
A estrutura nasceu inspirada em podcasts internacionais, como?
O how i Bill PES do Guy ress, por exemplo, ou mesmo Oo smart
pass evencom do pet flin que vosfalei no episódio anterior e
depois depressa ganhou vida própria.

(05:29):
O manual de boas ideias, de repente já não era nada daquilo
que que existe feito. E, em vez de histórias sobre
sucesso e milhões, quis falar vos antes de se de de de
vulnerabilidade, de dúvidas, do caminho real de quem empreende
em Portugal. No fundo, menos palco e mais
bastidores, menos discurso inspiracional, estilo de tetox e

(05:53):
mais conversa de café. Mas como substância, claro, no
fundo, aquilo que eu fiz foi muito simples.
Paguei em formato que já funcionavam lá fora e dei lhes
se quiserem chamar um sotaque português, algo mais honesto,
mais direto e com os pés bem assentes no chão.
E na nossa realidade. E agora se estão a pensar, OK,
isso é tudo muito bonito, mas naprática deve ser complicado.

(06:14):
Meus caros têm. 200% de razão. Há Barreiras, sim, sejam elas
culturais, legais, muitas vezes também, ou mesmo logísticas, por
exemplo. Mas já repararam que muitas
vezes o maior obstáculo é só o medo de experimentar?
O medo de, se algo não resultar,ficarem rotulado por esse esse

(06:37):
insucesso, as pessoas não se vãolembrar.
Se, em vez de pensarmos isso nãoé para mim, começassemos a
perguntar. Então, OK, como é que eu posso
testar isto à minha escala, eventualmente até protegendo me
QB? Eu próprio já falhei ao tentar
adaptar ideias de fora e vivo muito da minha presença pública,

(07:02):
da minha imagem. Vivo eu e vivem as marcas a quem
me associo por isso. Falhar tem aqui um peso
acrescido, mas há que falhar. Lá no meio desse processo todo
aprende se e eu aprendi que quando envolvemos as pessoas que
estão à nossa volta, quando ouvimos os nossos clientes e

(07:24):
depois de repente ajustamos tudomuito rapidamente, o risco
diminui e a aprendizagem aumentaque no fim do dia é aquilo que
importa. Por falar nesta questão de de
ajustar tudo muito rapidamente, se uma das não digo desculpas,
mas se uma das vozes que pula asvossas cabeças vos diz que é
melhor não experimentar isto porque eu não tenho equipa para.

(07:45):
Ou é melhor. Ou seja, se a vossa desculpa
está no facto de não terem uma grande equipa para suportar as
vossas ideias, desenganem. Se é muito mais rápido ajustar
processos quando a equipa é maispequena, olhem para qualquer
startup de sucesso neste mundo. Quanto mais pequena a equipa é,

(08:06):
mais rápido se acertam processos.
Por isso que essa questão de nãoterem a equipa não seja
desculpa. Há negócios que começaram como o
vosso, como os meus também, pequenos locais, muitas vezes
também com poucos recursos, eventualmente, e que hoje vendem
para fora, ou que simplesmente inovam porque trouxeram ideias
de outros mercados. É que não é preciso ser gigante

(08:27):
para resultar às vezes. Às vezes, basta só encontrar um
nicho lá fora que valoriza aquilo que nós fazemos aqui.
E nós, felizmente, vivemos num país que está constantemente a
ser mais e mais valorizado aos olhos de quem compra de fora.
Se em vez de pensarem que tudo épara os outros, ou seja, Ah,
isso é para outros, começassem aperguntar, e se fosse eu a dar

(08:48):
Oo próximo passo, quero propor vos aqui um desafio para esta
semana. Escolham um tema, uma área do
vosso negócio, pode ser o que quiserem, pode ser atendimento
ao público, produto, comunicação, logística.
Escolham vocês e façam uma pesquisa sobre sobre essa área.
Como é que ela é tratada noutro país?

(09:10):
Pode ser uma pesquisa muito rápida.
Podem usar o ChatGPT, devem usaro ChatGPT.
É um ótimo aliado nestas coisas.E depois, com base nos nas
respostas que ele vos der. Não, não, não vos estou a dizer
para falarem com ele e esperar as respostas todas.
Não peçam lhe para fazer uma pesquisa aprofundada sobre como
é que, por exemplo, é feita a comunicação de um dado serviço

(09:33):
na Noruega, por exemplo. Façam isto.
Isto é um exercício muito simples e depois, com base nas
respostas que ele vos entregar, sejam vídeos, artigos, às vezes
conversas em fóruns como o Reddit, perguntem se o que é que
eu posso adaptar daqui? Experimentem uma pequenina
mudança, falem com um cliente sobre isso, partilhem a

(09:55):
experiência com outros empreendedores, por exemplo,
connosco aqui na no manual de boas ideias se quiserem, lá
está, enviem me uma mensagem a contar aquilo que descobriram.
Vamos criar esta comunidade que aprende junta.
Que partilha erros e que celebrapequenas vitórias.
Criar talvez não seja o termo certo, mas sim continuar a criar
não é continuar a alimentá la, porque esta comunidade já
existe. Nós vamos conversando uns com os

(10:16):
outros aqui no manual de boas ideias.
Eu bem vos disse que o episódio de hoje era muito curto, porque
no fundo é sobre isto, é sobre pensar globalmente, não ser só
para grandes empresas, é para todos nós que queremos crescer,
aprender e não ficar parados. O mundo está cada vez mais
ligado. EE no fundo, quem se mexe
primeiro? Aprende mais depressa, falhar

(10:38):
depressa tem isto, falhar depressa significa aprender mais
depressa não precisam de saber tudo lá está nem de acertar à
primeira. O importante é começar é sempre
começar. É uma frase feita assim, é um
clichê assim, mas faz sentido. Por isso, desafio vos esta
semana, deem um passo fora da vossa zona de conforto, olhem

(11:01):
para o vosso negócio com olhos de ver o mundo.
E depois, claro, partilhem comigo e com com a comunidade
aqui do manual de boas ideias, aquilo que aprenderam para todos
aprendermos. Crescermos.
Obrigado por estarem desse lado,por fazerem parte deste caminho.
E bom, até ao próximo capítulo de manual de boas ideias vai ser
particularmente especial. E logo perceberão porquê.
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