Episode Transcript
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(00:05):
Olá, seja bem-vindo ao mandasset, o podcast da itau
asset. Eu sou a Isa, da equipe de
comunicação do Itaú, e hoje trazemos mais um episódio do
Nosso Quadro. Mercados e fundos em foco nesta
edição, Thiago Morgado, nosso portfólio especialist, analisa
os principais movimentos dos mercados internacionais e
brasileiros e apresenta o destaque do mês.
(00:27):
A família de fundos Itaú global dinâmico.
Oi, Isa, tudo bom? Vamos falar um pouquinho então,
do que que foi esse mês de setembro para os principais
ativos de risco aqui do mundo, né?
De que, de maneira geral, durante um mês a gente continua
acompanhando 111, ambiente bem positivo para os ativos de
risco, né? Acho que continuidade do que a
gente acabou vendo de agosto, embora com com um pouquinho mais
de volatilidade. Obviamente, né, o como sempre
(00:51):
que acontece nos Estados Unidos acaba impactando ao redor do
Globo. Então, começando a falando,
falando um pouquinho do que a gente acompanhou por lá, acho
que o grande, o grande influenciador da performance dos
ativos foi o Fed, foi o banco central americano, é que tomou a
decisão de voltar a cortar juros, né?
Gerar algo de certa forma antecipado pelo mercado.
O mercado, né? Só lembrando, né, o Fed tem
aquele mandato duplo, que é o mesmo tempo em que ele busca
(01:13):
atingir ali a meta de inflação de 2%.
Ele também tem que se preocupar com o mercado de trabalho.
Desde o mês passado, a gente já vinha acompanhando alguns dados
de enfraquecimento desse mercadode trabalho, né?
E o próprio Fed já vinha meio que sinalizando que ele
começaria a cortar juros agora em setembro.
Mas o que acabou sendo também umpouco de novidade para o mercado
foi o foi uma sinalização que a gente fala aqui um pouco mais
(01:34):
mais Dove, né? Mais preocupada com a atividade
que o Fed, né? De cada cada 2 reuniões, ele
além de definir a taxa de juros,ele também mostra a projeção de.
Quantos cortes, né? A projeção de de juros, de
inflação, de atividade que ele tem pra esse ano e pros
próximos. E nessas projeções, ele
sinalizou que além do corte que ele entregou agora em setembro,
ele entregaria mais 2 cortes ao longo desse ano.
(01:56):
Então o mercado de certa forma, interpretou isso como como algo
mais novo. Então a gente basicamente
acompanhou o movimento, sobretudo até o dia da reunião
do Fed, que foi ali em meados ali no dia 17, a gente viu um
movimento de queda nas taxas de juros, né?
Então essa expectativa de que osjuros americano viriam um pouco
mais pra baixo. A gente continuou acompanhando o
movimento de enfraquecimento do dólar.
A gente continuou acompanhando um movimento muito positivo, né,
(02:18):
para as bolsas ao redor do Globo, só que na segunda parte
do mês. E aí também muito, muito
influenciado. Acho que não só por dados aqui
econômicos, né? Dados de atividade.
A gente teve uma revisão do PIB por lá que mostrou 11 atividade
econômica Americana mais forte do que esperado anteriormente.
Tem um pouco do que a gente falade de positioning, né, da do
posicionamento técnico do mercado.
Que já vinha bem, bem, bem mais carregado, todo mundo indo para
(02:40):
essa mesma direção. Então é natural que quando a
gente tem o fato, né, que que o mercado vinha esperando, a gente
tenha um pouco de realização. Então, desde essa realização,
como também esse contexto de umaatividade um pouco mais forte
por lá, fez com que o mercado voltasse parte desse desse
movimento mais pró risco, digamos assim, né?
Então, nas curvas de juros, a gente acompanhou 11 redução
desse movimento de fechamento nodólar, especificamente também a
(03:04):
gente viu sobretudo como contra algumas moedas desenvolvidas.
A gente viu o dólar voltando a se valorizar um pouco mais pra
gente olhar pro pro DXY, que é aquela é um índice que é uma
cesta das principais moedas desenvolvidas.
Muito peso aqui pro euro, pro ien, pra moeda do Reino Unido,
fechou quase que no Zero a Zero.Tá ali o dólar, muito por conta
desse movimento ali da da parte final do mês na parte de juros,
(03:27):
né? Óbvio que esse apetite dos
Estados Unidos em cortar mais juros, ele traz muito espaço
para que os demais bancos centrais possam reagir ao que?
Está efetivamente acontecendo nessas economias, né?
Não precisa se preocupar tanto com a história do diferencial de
juros. E acho que o grande destaque
nessa parcela de juros no movimento do mês aqui durante
setembro, foi a curva de juros mexicano.
A gente teve o banchico, né, queé o banco central do país
(03:49):
cortando juros também e sinalizando que vai continuar
cortando um pouco mais de juros em meio a uma atividade mais
fraca. E obviamente que esse esse, esse
Fed que vai cortar mais juros, né, vai dar espaço pra que o
banchico, né? Pro pro banco central americano
também possa cortar juros, então?
A gente vê um movimento forte dede de fechamento da curva de
urnas mexicana, tá? Acho que foi foi um destaque.
Quando a gente fala dessa classede ativo no mundo.
(04:10):
As bolsas, como eu comentei, quevinham com uma performance super
positiva, elas voltaram um pouquinho, mas ainda assim
fecharam super bem, né? Assim, pinaz da Kinect tinham
acabado de renovar suas máximas históricas.
Bolsa mexicana, nesse contexto também performou super bem bolsa
chinesa, a gente vai falar também um pouco aqui de de bolsa
brasileira, performou bem também, né o.
O ambiente pró risco que a gentefala aconteceu de uma maneira
(04:32):
bem forte, né? Mesmo com essa volatilidade EE
voltando parte do movimento, eleaconteceu durante o mês de
setembro, acho que um grande destaque é que fica para o ouro,
né? Acho que o ouro até fechamento
de setembro, a torno de 47% de valorização do ano, a gente está
gravando agora, no começo aqui de outubro já passou dos 50% de
valorização, então esse movimento de valorização da
(04:52):
commodity, sem sombra de dúvidasé 11 dos destaques que a gente
acompanhou ali no mês de setembro.
Tá, então. Nesse contexto positivo pros
ativos de risco, obviamente também trouxe aqui para o
mercado local e aí falando um pouquinho mais de mercado
brasileiro, além desse contexto,os investidores também tiveram
que que incorporar, né? O nosso banco central, que tomou
(05:12):
a decisão ali de manter a taxa de juros em 15% ao ano, é e
aqui, ao contrário do banco central americano, ele foi o que
a gente chama aqui de de mais rock, né?
Então, mostrando mais preocupações com relação a essa
inflação, né, se as expectativasde inflação ainda estarem
desancoradas. É, há uma atividade que vem
desacelerando, mas ainda de forma.
É mostrando um pouco de resiliência, né?
Então ele ele mostrou ali um conservadorismo com relação a
(05:34):
quando ele vai começar a cortar os juros por aqui.
Tudo isso em um contexto onde osdados de inflação continua, né?
Continuam mostrando uma melhora,sobretudo muito ancorados pela
valorização da moeda brasileira.Os dados de atividade também
começam, né? E continuam, na verdade, mostrar
um pouco mais de desaceleração, né, mostrando que esse juros de
15%. Começa a fazer um pouco mais de
(05:56):
efeito aqui na economia brasileira em termos de
desaceleração AEO. Reflexo disso, basicamente, foi
que os investidores postergaram ali a expectativa de quando vai
começar esse ciclo de corte de juros por parte do banco central
brasileiro, para algo ali como março e na parte mais do miolo e
parte longa da curva. O que a gente acabou vendo foi
um movimento de queda, né? Esse conservadorismo.
(06:16):
Do banco central, essa preocupação com a inflação aqui
é é brasileira, faz com que os investidores entendam que o fato
dele segurar o juros mais alto por mais tempo vai fazer com que
ele possa cortar esses juros praníveis mais baixos lá na frente,
tá? Então esse foi o contexto, um
pouco do mercado de juros, como eu comentei na parcela de de de
moedas, o real teve valorização.Nesse contexto, foi uma das
moedas que Bora voltando, acabousendo uma das moedas de destaque
(06:39):
em termos de valorização contra o dólar no mês e a bolsa também,
né? Nossa bolsa aqui subindo mais um
pouco, né? Renovação de máxima também.
No contexto, a gente teve um pouco mais de 5 bilhões de reais
entrando do investidor estrangeiro.
Então também foi um mês positivopara os ativos de risco, não só
pelo contexto Internacional, mastambém um pouquinho aqui por
esse contexto local e aí olhando, né?
(07:06):
Para todos esses movimentos dos mercados locais e
internacionais. Queria falar um pouquinho aqui
da da família de. Na verdade, não foi um fundo em
destaque. Acho que a família de fundos em
destaque aqui do mês que a gentequer trazer para o para o
investidor que é a família de fundos global, dinâmico, acho
que ela conseguiu navegar muito bem, né, esse cenário e aí em
termos de de destaque, né, da onde vieram os resultados
positivos que a gente acompanhounos fundos da família, acho que
(07:27):
primeiro no book de renda variável local aqui, tá?
Então a gente conseguiu capturarmuito bem esse movimento de
valorização da bolsa brasileira,não só do ponto de vista de
índice, né. A gente aqui acaba explorando
isso pelas estratégias longenshots que a gente tem
dentro dos fundos da família global dinâmico.
Então, sobretudo aqui, com algumas posições que a gente
tinha nos setores aqui de utilidade pública, no setor
financeiro e no setor aqui industrial, tá?
(07:49):
A gente também teve como destaque Oo book de juros
internacionais. E aí o grande destaque mesmo foi
esse. A gente conseguiu capturar
bastante esse fechamento, né? Essa queda da da taxa de juros
mexicana. Então de longe aqui foi foi um
destaque pra gente importante durante o mês.
E em terceiro, a terceira posição aqui foi Oo book de
moedas. E aí acho que o grande destaque
(08:11):
foi a nossa posição comprada na moeda brasileira.
A gente conseguiu também capturar bem essa valorização do
real. A gente geralmente fala de 3
books aqui de de destaque, mas eu acho que vale mencionar, o
quarto teve um resultado muito parecido, com quase na mesma
amplitude do do book aqui de de moedas.
Foi o book de commodities, com posições comprado em ouro, que a
gente tinha aqui que alguns dos nossos gestores possuem em
portfólio e acabaram também ajudando na performance positiva
(08:33):
do mês. Tá, isso foi o mês passado, né?
Como é que a gente entrou outubro?
Dado desse contexto, né? Eu comentei aqui que No No final
do mês passado, a gente viu uma reversão parcial aqui desse
movimento mais de propensão a risco.
E o que a gente vem acompanhando, sobretudo no
mercado Internacional, é uma diminuição, na verdade, um pouco
de troca de cavalos aqui, que a gente acaba tendo de ir de
(08:54):
risco, né? Então, começando pelo book de
juros, a gente gosta ainda de ficar, né?
Aplicado ali, achando que as taxas vão cair, especialmente no
México e no Reino Unido, né? Acho que o Reino Unido tem uma
situação ali específica. Onde, né?
A gente teve inclusive reunião, né?
Durante o mês de setembro, o banco central optou por ficar no
mesmo patamar que ele está aqui agora, mas a gente já sabe que a
gente tem alguns problemas ali, que por um lado ele tem problema
(09:16):
de de atividade, ele também tem problema de inflação, muita
coisa que ele acabou tendo que que reagir, essa inflação que
ele vem carregando da época de incentivos ali, que ele teve que
dar para segurar preço de energia na época do começo da
guerra entre Russi, Ucrânia, quevocês devem lembrar aqui um
pouquinho, então em breve deve ter um espaço interessante para
esse banco central voltar a fazer corte na sua taxa de
juros. Ao mesmo tempo em que a gente
(09:38):
começou a adicionar algumas posições mais tomadas em juros
nos Estados Unidos, né, compradoem taxa, achando que talvez aqui
essa atividade mais pujante por lá não faça com que o Fed faz
com que o Fed não tenha tanto espaço para cortar juros como o
que está precificado na curu, tá?
A gente também tem um pouco desse tomado em parcelas partes
mais longas aqui da curva de juros, em preocupações um pouco
(09:59):
mais estruturais aqui com os Estados Unidos, tá?
Então. Juros a gente tem aplicado, né?
Juros para baixo em México e Reino Unido e juros para cima um
pouco mais dos Estados Unidos. No book de moedas, a gente
diminuiu esse short dólar, né, por conta desse movimento que a
gente comentou aqui. Ainda assim, a gente ainda gosta
do case e as principais moedas que a gente acaba ficando
comprado contra moeda Americana são o euro, a moeda do Japão,
(10:22):
né? O IEM em japonês, EEO próprio
real aqui em moeda a gente gostapelo pelo diferencial de juros,
né? E na parcela de renda variável
Internacional, a gente segue composições basicamente em 2
grandes temas, ainda que em magnitudes pouco menores, dados
níveis de preço. Primeiro, todo Oo uma carteira
aqui de nomes muito ligados à cadeia de inteligência
(10:43):
artificial, né? Então, nomes que são negociados
principalmente aqui na bolsa Americana e na bolsa de Taiwan.
E também alguns nomes aqui Na Nabolsa do México, né?
A gente tem aquela estratégia que é uma estratégia de longa em
short de América Latina, sem Brasil, que é a gerida do nosso
escritório lá de Nova Iorque. Tem explorado muito bem aí as
oportunidades Na Na bolsa mexicana, né?
Eu comentei há pouco, foi uma bolsa de destaque.
(11:05):
A gente continua com alguns nomes lá que a gente acha
atrativo, tá? A gente também segue no book de
commodities, composição compradano ouro, então a gente continua
também capturando. Parte dessa valorização do
commodity, que continua acontecendo durante o mês de
outubro, tá vindo para o mercadobrasileiro aí aqui, sim, a gente
acabou aumentando um pouco mais o risco, sobretudo dos juros pré
(11:26):
fixados, né? Acho que a cabeça de que, no fim
das contas, esse banco central mais conservador vai fazer com
que ele possa realmente cortar mais juros, então, né, a gente
tem o aplicado no juros brasileiro aqui nesse movimento,
a gente também tem a venda da inflação implícita, né?
A gente acha que o mercado precifica de inflação.
Pro pros prazos de 3 e 4 anos támuito acima do que a gente tem
(11:48):
aqui de projeções, então a genteacha que isso vai acabar
diminuindo e a gente adicionou também um pouco de NTNBS longas,
né? O juros real é de longo prazo, a
gente acha que tem uma simetria de risco interessante nessa
parte da curva de juros real, táo real, como eu comentei, a
gente até diminuiu um pouco dentro desse contexto aqui do do
do dólar, né? Na verdade, esse menos dólar
aqui, a gente gostando do real, mas a gente diminuiu aqui um
(12:09):
pouco, a gente ainda tem, mas diminuiu.
E a bolsa brasileira a gente também diminuiu, tá continua
gostando aqui via a seleção de ações, gostava bastante aqui do
setor de utilidade pública e do setor financeiro.
A gente diminuiu aqui a exposição depois dos movimentos
que a gente acompanhou no últimomês, tá?
Então acho que de maneira geral,esse é um pouco do do
posicionamento dos fundos da família global, dinâmico falando
aqui da da parte multimercado, né?
(12:30):
Quando a gente for falar dos fundos da família renda fixa,
basicamente a gente tem que tirar, né?
O que eu falei aqui, sem as posições de renda variável e de
commodities, tá, acho que é isso.
Espero que o pessoal tenha gostado aqui um pouco da
conversa, né? Do que aconteceu no mercado e
dos posicionamentos dos nossos fundos.
E eu fico por aqui, obrigado. Para saber mais sobre a família
(12:51):
Itaú global dinâmico, acesse o link aqui na descrição.
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Até a próxima.