Episode Transcript
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(00:01):
Olá a todos. Boa noite, bem-vindos a mais um
bate-papo sobre o cenário macro.Eu sou a Malu morad do time de
comunicação aqui. Hoje a gente tem a presença do
economista chefe da Itaú asset tom azul.
Boa noite Thomas, tudo bem. Boa noite Malu tudo bem.
Boa, vamos para mais um bate-papo e aqui também aqui com
(00:22):
a gente para celebrar os 3 anos da família itawartax, que acaba
de completar nesses 3 anos. Agora, em Junho, a gente conta
com a presença do Daniel Brum aqui do time de gestão.
E aí Bruno. Bem bem-vindo novamente aqui a
nossa Live. Tudo bem, Malu boa noite, boa
noite, todo mundo aí. Obrigado pelo convite.
Thomas é queria começar aqui comvocê, mas pessoal, lembrando que
(00:45):
eu tenho sempre aqui algumas perguntas preparadas para os
nossos convidados, mas enfim, aqui as suas dúvidas no chat no
YouTube e também no LinkedIn queeu vou direcionando aqui tanto
para o Brum quanto para o Thomasao longo da Live Thomas, mas
vamos lá começando com você. Ascensões geopolíticas, né?
Voltaram aqui ao centro das atenções nesses últimos dias,
com desdobramentos bastante rápidos.
(01:05):
Eu acho que a gente tivesse tendo esse papo no final de
semana. A conversa seria uma, né?
Porque a gente teve aqui os os ataques do.
Estados Unidos, ao Irã e na segunda a gente já teve aqui uma
conversa sobre uma trégua que está se mantendo, né?
Agora já mais de 48 horas, qual que foi o impacto, né?
Dessas notícias aqui no cenário Internacional.
(01:26):
Oo impacto, por enquanto ele ainda tá tá contido, né?
Aos riscos permanecem. É sente lembrar o que que o que
que é bem específico do Irã, né?São 3 qualidades que é é
conjugadas, não dá uma dor de cabeça pro mundo, né AA
primeira. É que mais ou menos 10% das
reservas de petróleo das reservas comprovadas de petróleo
(01:47):
situam-se no Irã, então é petróleo pra caramba, é é?
É um choque macroeconômico, tá? É, se alguma coisa acontecer a
gente, por exemplo, o suprimentoalguma coisa acontecer ali tem
um terminal de dar um problema enorme.
O segundo ponto relevante é que é uma, é uma, é uma corrente
islâmica muito peculiar. Não apenas xiita, mas dentro do
(02:11):
xiismo. Ela ela ela é uma interpretação
mais rigorosa ainda onde o líderreligioso é também o líder de
Estado. É nem todos os os países que têm
oficialmente uma religião xiita,tá seguem esse preceito, tá?
Mas no Irã não, o Irã é o único,então o líder religioso, o que
Hoje tá lá combinei ele também éo ele é o Chefe do exército, ele
(02:36):
é o chefe do Executivo, ele é o chefe do legislativo, ele é o
chefe do judiciário. Tá e isso quer dizer, então que
várias das políticas vamos dizerassim, políticas de Governo, né?
Internas e externas, elas elas são reflexos da da crença
religiosa e uma delas é que o Estado de Israel é um Câncer.
(02:59):
O Estado de Israel AO Oriente Médio, Né?
É, é uma Terra, tá que deveria ser toda tá pro pro pro pra
religião islâmica e se você tem ali um território judeu é um
Câncer que tem que ser erradicado, é a palavra que eles
usam Câncer, né? Porque isso quer dizer que tem
que ser erradicado e o problema é que essa câncer religiosa se
traduz em política de governo, tá?
(03:20):
E aí tem uma terceira característica que eles estão
correndo para fazer uma bomba atômica.
Aí você bota essas 3 coisas juntos, né?
Então por que que esses 3 esses 3 elementos são os mais
relevantes que a gente está falando, né?
É primeiro o objetivo de Israel é, né?
Pra sua segurança existencial é acabar com esse tipo de governo.
Não é um problema que eles têm com o Irã, né?
(03:41):
Eles gostariam, por exemplo, de derrubar o Irã e fazer uma
República ou botar um outro tipo, né?
De de de de líder de governo tá como outros países têm, né?
Então eles têm essa essa esse objetivo, tá?
E aí em cima disso que eles têm.Têm esse conflito, né?
Com o Hamas com com enfim, né que são próximos do Irã, Né?
Ele é todo o é é com o objetivo de de mudança de regime dentro
(04:04):
do Irã. O Estados Unidos tem um problema
com A Bola atômica, então a intervenção dos Estados Unidos,
né? No final de semana foi mandada
aquelas bombas que enfim comprovadas, né?
Elas conseguem. Elas conseguem atravessar 60 m
de concreto e há uma dúvida grande que parece que as
instalações né nucleares de enriquecimento de petróleo, elas
(04:24):
ficam a 100 m abaixo. Então tem essa discussão, se de
fato elas foram, elas foram destruídas ou não, né?
Mas já existe essa discussão ainda.
EE, somados a isso tem a questãodo petróleo.
Que é o que o Irã usa como como poder de barganha?
Olha, é vocês, né? É é vocês estão me atacando
aqui. Eu posso fazer uma bagunça aqui
(04:45):
No No no mercado de petróleo e levar esse preço do barril para
100 120 USD, né? E isso aí é mais inflação e
recessão em vale do gás do mundo.
Ah, então é essa AA cartada que ele joga essa cartada em
particular, eu acho que ela, elaela ela é menos tá AA ver com as
reservas do RAM, mas o fato do Irã estar situado
estrategicamente em um canal aliné que se chama.
(05:07):
Efeito de hormus foi onde passa 20 a 25% dos navios que corregam
o petróleo. E ele consegue tornar aquele
canal inviável de uma forma bem simples, por exemplo, colocando
mina aquática, né? Aí o navio vai lá e bate e
explode só de ter esse risco, né?
O navio desespa lá vai ter que dar a volta.
Enfim, ele consegue, ele consegue atacar com mísseis, ele
(05:28):
consegue submarinos, né? Ele consegue fazer uma bagunça
ali que simplesmente vale os navios vão falar assim, a gente
não vai mais passar por aqui, né?
E eles vão passando por aí OOO preço do petróleo dispara.
Então assim AAA nossa perceção, né?
E só fazendo o discreem de sempre, né?
É lógico que esse conflito. Que já está há algum tempo e
(05:48):
está escalando. Ele tem um custo humanitário
gigantesco. Não é sobre isso que a gente
está falando, né? A gente está falando aqui, né?
O que que disso se traduz tá do nosso cliente, né?
Não quer dizer que eu estou ignorando isso, mas o foco dessa
live aqui, né? A falar como é que essas coisas
possam se traduzir em em em perdas para os nossos clientes,
né? Do que a gente está de olho, o
cenário que isso pode se traduzir, tá?
(06:09):
E um choque macroeconômico com. Efeitos né densificativos sobre
vários preços EEEE potenciais perdasso cliente é se eles
fecharem o estreito de ormuz SI,né?
Ele falar o seguinte, Ah, é então agora eu vou colocar
bastante meia na Cóstica, Vou Ficar mandando Toquinho for
passar aqui na minha frente. E tem uma parte do estreito lá,
(06:30):
que é bem curta. São 33 km, é entre o Irã e o
Omã. Eu acho, não tenho certeza, tá?
Mas ele ele fala que ia passar por aqui, vai ser bombardeado,
ponto, tá aí isso aí causaria uma confusão enorme, não parece?
Que que que isso vai acontecer? Né as pessoas dizem que
racionalmente, se o Irã fizer isso, né?
Aí vários países vão vão, vão vão entender como um ato de
(06:53):
guerra é. É curioso isso, né?
Mas vários países na palavra se fechar os textos, dormimos, isso
aqui é um ato de guerra, se atacar navios nossos que passam
por aqui, isso é um ato de guerra.
Tá, então seria algo do tipo, você estaria assinando essa
sentença de morte, né? E as pessoas falam que
racionalmente, racionalmente nãofaz sentido pro Ivan fazer isso
AAAAO risco, né? Que permanece assim.
(07:13):
Ah tem uma chance pequena de 5 a10%, mas é alguma coisa que que
que dá um desconforto. É porque durante um momento de
conflito desse tipo difícil todas as lições serem racionais,
especialmente quando vários líderes militares do próprio
país, Ali, Né do Irã foram, foram assassinados.
E você lembrar que são muitas pessoas jovens, né?
Que às vezes né estão lá com é éé tão de fato.
(07:35):
Ali está segurando o equipamentomilitar.
São um Monte de pessoas jovens, é é é religiosas, né?
EEA gente não sabe se às vezes OA sede de vingança se sobressai
a racionalidade, né? Então acho que, concluindo assim
ainda mercados financeiros, tirando custos militares,
custos, né económicos ainda estão contidos.
(07:56):
O risco permanece. Né a gente se assustará se um
dia a gente lê e fala o estreitode ormudes tá fechado, tá?
Navios de petróleo não estão mais passando por lá por questão
de segurança aí. Vai ser vai vai vai ser vai ser
um dia tenso. Está certo.
Obrigada Thomas EE até pegando esse seu gancho, né?
(08:17):
Tipo, como que a gente está estátraduzindo isso para os
clientes, né? Que qual que é o impacto?
Eu acho que seria bacana para o antes de, né, eu quero
obviamente aqui sua perceção sobre o cenário Internacional,
mas antes disso, queria dar um passo entender assim como que é
o funciona o processo de gestão aqui de você de todo o time.
Como é que vocês debatem os temas de investimento?
Toma as decisões aqui de alocação, né?
No fundo, obviamente, aí sempre pensando NOS nossos, NOS nossos
(08:41):
cotistas. Não ótimo, é obrigado pela
pergunta, porque de fato, esse éum Tema que é tão importante.
É quanto a conjuntura é nessa essa escolha de de quem vai vai
gerir o seu dinheiro? Como é que como é que isso é
feito, né? No caso dartax assim,
naturalmente é um ambiente de muito estudo e de debate muito
(09:02):
aberto. Não é um ambiente muito
horizontal, isso parece meio óbvio a primeira vez, mas é
muito difícil de de implementar,não é?
Pode ter um ambiente que existe muita vaidade ou muita
hierarquização. E não, não é o caso, né?
É um time que já trabalha junto há muito tempo, então isso
facilita é, é Supernatural, tem um entrosamento já muito grande
(09:22):
e aí as ideias vão sendo sempre aperfeiçoadas ou rechaçadas.
É as boas ideias, não tem dono, normalmente assim vão.
É um trabalho de fato, de muita gente pensando junto.
É outra coisa que que a gente julga fundamental é é é AA
equipe macro, né? A equipe do Thomas é que é o
grande diferencial pra gente. Acho que ajuda muito em termos
(09:43):
de análise. E 1 e 1 outro aspeto é que a
gente não gosta muito, tem aquela piada de é vestir vários
jalecos, né? Então sempre um Tema novo.
A gente está sempre bem informado sobre aquele Tema, mas
necessariamente a gente quer Tomar risco em cima de coisas
que a gente entende pouco, entãoa gente não bota muito jalecos
aqui na táxi, a gente opera temas que a gente julga ter
vantagem comparativa. É que a gente já estuda há muito
(10:06):
tempo que a gente já conhece o mercado, então a gente preza
muito por entender o que de fatoa gente sabe e o que a gente não
sabe o que a gente pode ter uma opinião, mas que a gente não
necessariamente vai sentir conforto para Tomar risco em
cima disso. E, por fim, é a gente busca
sempre assimetrias, né? Então muitas vezes a gente não
está necessariamente só olhando um cenário básico, que é
(10:27):
normalmente o que se fala, mas olhando como é que está o risco?
Por um lado, um risco para o outro se tem um risco muito
concentrado para para um lado para o outro, a gente toma uma
posição. Ainda que o cenário base é não
seja necessariamente favorável para aquela tese é e aí uma
outra coisa que eu acho muito importante e a gente comentou
nessa nossa última Carta, encorajo todo mundo AA dar uma
lida que a gente tentou trazer um pouco desse um pouco disso,
(10:51):
né? Como É Que É o processo de
gestão? A gente comenta também um pouco
da parte de de renda variável, éa parte do cliente, né?
Acho que é super importante, nãoadianta a gente ter 11
desempenho legal. É se o cliente não for um sócio
a entender e está estar junto com a gente, não é?
Então assim, o caminho nunca é uma linha reta.
É nunca vai ser, então assim é OA pior estratégia que o cliente
(11:14):
pode ter toda vez que tiver uma perda, é o cliente tirar o
dinheiro e ir para outro fundo econtinuar fazendo essa mesma
coisa. Ele não vai compor retorno no
longo prazo. É EE vai ser insatisfeito e a
gente vê que isso ainda acontece.
Infelizmente é o que a gente gosta de dizer é que a gente faz
isso há muito tempo, então, todavez que tiver alguma alguma
questão, a gente está ali para saber se a gente deve estopar,
(11:36):
né? Se a gente deve sair das
posições ou não? É e muitas vezes o cliente ao
sacar o dinheiro, ele está de fato estopando as posições, né?
Mas com um pouco uma simetria deinformação muito grande é então
assim, a gente sabe, é desconfortável.
A gente para a gente também é, mas a gente a gente encoraja
muito o cliente a ter muita diligência, a escolher bastante
(11:57):
bem os fundos e ter essa essa Visão de mais longo prazo,
porque de facto, assim existe risco no caminho.
Mais alternativa de fazer esse essa?
Esse modus operandi de na primeira perda sacar diria que o
risco é muito baixo. É quase uma certeza de ter um
retorno muito ruim. Ao longo do tempo.
(12:17):
Bacana obrigada por dar esse esse overview aqui como que
funciona aqui o processo de gestão de vocês e parabéns
novamente aí pelos 3 anos da família de fundos.
Aí, com o resultado muito destacado entre a indústria de
fundos multimercado. E aí, queria enfim, obviamente
aqui entender um pouquinho da sua Visão para o cenário
Internacional. Acho que tomou já cobriu aqui um
bastante, né? Como que que a gente está
(12:38):
enxergando essas tensões geopolíticas, mas eu sei que né,
que taxa aqui do DNA da família arthax é uma alocação bastante
diversificada, né? NOS mercados internacionais,
quais que são né as posições. Em destaque para vocês no
momento? Não legal é então a parte
importante dizer sempre que a gente faz gestão ativa, né?
Então assim, muitas das coisas que a gente fala não
(12:59):
necessariamente vão se perpetuar.
A gente está sempre avaliando e reavaliando, estudando para
saber se ainda vale a pena ter uma posição se vale a pena.
Estopar et cetera é assim, caso os Estados Unidos a gente vê
assim muita dificuldade assim, muita incerteza, então é uma
economia que continua bastante resiliente.
Os dados chamados. Duros não é?
(13:19):
Os dados, produção industrial, manufatura é varejo, enfim, o
PIB como um todo ainda não mostram sinais de desaceleração
mais Fortes vindo desse choque de da guerra comercial.
A inflação também não é tão claro se já tem algum repasse
dessas tarifas. E quando a gente olha para
frente, a gente até acredita, defacto, que a economia vai
(13:39):
desacelerar, embora não seja um cenário recessivo.
E a inflação deveria responder em alguma medida às tarifas, mas
assim existe uma incerteza gigante.
A gente estava até ontem conversando com o Thomas.
É sobre isso, né? Assim, quem pode ser que o
exportador é tenha parte do custo.
Caia no Colo dele, né? Assim, numa negociação pode ser
(14:00):
que o próprio vendedor lá dentrodos Estados Unidos também é.
Comprime uma parte da margem para não repassar para o
consumidor, pode ser consumidor,tenha maior, então assim,
incertezas muito grandes incertezas em relação à
defasagem que isso vai bater, então parece um cenário para a
gente assim, um cenário que a gente olha, a gente tem opinião
mais super difícil. Onde a gente prefere Tomar risco
em cenários assim que a gente parecem mais claros e aí é o
(14:22):
México? Foi claramente esse ano.
É um mercado que a gente aplicouos juros, ou seja, a gente
apostou que os juros iam cair. oMéxico, a princípio, só para a
gente falar uma economia super ligada aos Estados Unidos.
Então como pode? Não é.
Se você acha que o cenário está fazendo difícil, naturalmente
você teria essa mesma incerteza para o México, mas o México já
estava é com a demanda doméstica.
(14:45):
Caindo desde o final do ano passado.
Então, antes de todo esse imbróglio, o México já estava
com uma economia super fraca. E uma inflação que já estava
muito próxima da das médias históricas.
É a gente percebeu. Isso é bastante rápido e
conseguiu montar essas posições.Particularmente isso tudo já foi
zerado. É muito recentemente a gente
acabou de zerar essa posição Hoje mesmo, então a gente está
(15:09):
mais num num momento de de olhare esperar mais oportunidades. o
Chile, que é um outro mercado que a gente, é bastante atuante,
a gente também está. No momento, não vendo muita
oportunidade, então a gente estáum pouco naquele naquele modo de
bastante estudo e esperando encontrar assimetrias para
voltar a se posicionar. Perfeito.
(15:31):
Thomas falando aqui agora, né? De de Brasil na última Live a
gente, né? Falou que o que que era
importante, o investidor estar de olho aqui até até essa nossa
próxima conversa era ficar de olho na decisão do Copom, que
aconteceu na última quarta-feira.
Porque a gente tem dia que talvez fosse a reunião da pausa.
No entanto, a pausa não aconteceu.
(15:51):
E aí eu queria entender o cenário agora é de 15% até o
final do ano. Qual que qual que é o horizonte
aqui que vocês enxergam AAA taxaSelic nesse nesse nível.
Acho. Que você está no mudo Thomas?
É, desculpa é que eu estou tossindo aqui.
(16:11):
Eu peguei essa essa essa gripe. Todo mundo pegou a alta da
Selic, né? Para 15%.
Ela veio junto com o comunicado onde dizia que é fechar uma
porta para muito subir, né? A não ser que é uma coisa muito
atípica, aconteça. A gente está a parar, a gente
vai parar em 15 e posteriormentetambém várias sinalizações do
(16:33):
tipo. E não vamos cortar tão cedo, é
este é o discurso oficial, a gente não vai cortar tão cedo.
Por que que esse discurso a gente nunca leva valor de face?
Tá porque faz parte da estratégia de comunicação, né?
E lembrando que o objetivo do umdos objetivos, né, do Banco
Central, Né é através da taxa dejuros.
(16:57):
Segurar um pouco a atividade econômica, tá para que AAAA
inflação ela ela caia um pouco mais, ela convide ela em direção
à meta, tá? Ela faz isso, por exemplo, em
parecido o custo de você pegar um empréstimo para comprar, por
exemplo, um carro. É ou coisas que são a gente
chama de ticket alto, ninguém compra um carro, né?
Pagando a taxa Selic de 15%, você compra um carro pagando a
(17:20):
taxa de 2 anos ou o foco seja o prazo lá do seu financiamento,
né? Você vai pagar a taxa de 2 anos
a taxa de 3 anos. Então essa taxa se você subir a
Selic e as pessoas falarem, ih vai cortar na próxima reunião,
essa taxa vai ser menor do que 15.
Então, o que ele tem que falar éalguma coisa.
Aí faz parte do jogo, ele fala assim, não vou cortar nunca para
ver se essa taxa de 2 anos ou 3 anos fica perto de 15, né?
Porque se o pessoal falar assim,Ih parou de subir, vai cortar
(17:42):
daqui a pouco vai cortar um Monte.
Então de repente, essa taxa, queé uma média dos próximos 2 ou 3
anos, vai estar em. Estou imaginando o que vai estar
em 13 vai estar em 14, né? Mas não vai estar em 15, então
faz parte isso que ele quer dizer ele.
Ele faz parte do jogo para ele extrair o máximo de brincando
assim de milhares dessa última subida, ele tem que falar, olha,
não vou cortar tão cedo, não voucortar tão cedo, não quer dizer
que a gente acredita, a gente entende que isso é uma
(18:03):
estratégia de comunicação, né? É, quando é que a gente acha que
ele vai cortar a discussão? Vai ser essa, né?
É é é provavelmente no primeiro trimestre do ano que vem.
O risco de ser mais cedo, né? Variáveis a ficarem de olho.
A gente não acha que este corte acontece mais cedo por causa da
atividade econômica, atividade econômica que a gente vê.
Ela é resiliente, ela está desacelerando, né?
Então a PIB está crescendo, um Monte não está crescendo menos é
(18:26):
está crescendo menos. Por quê?
Porque os juros está machucando um pouco, a gente diz isso, né?
A gente chama isso de desaquecimento, de demanda, mas
também por restrição de oferta, tem modo que você não tem mais
gente para contratar. Né e a gente vê vários setores
falando assim, não consigo encontrar a mão de obra com a
qualificação que eu quero. Porque eu tenho oportunidades
aqui, mas Eu Não consigo contratar esse pessoal, tá,
(18:48):
uhum, então qual é a diferença? A diferença que a mistura desses
2 define-se essa desaceleração econômica?
Ela é boa, né? Ela faz inflação, caiu, ela não
faz a inflação cair e a gente ainda está nessa dúvida, tá?
Então não seria pela atividade económica, lembrando ainda, né,
que tem um consignado privado virando né ou ou para 2026 a
(19:08):
isenção do IR para quem ganha abaixo de 5000 mensal?
Vai entrar em vigor. Isso tudo é proatividade
econômica, Né? Então a gente não acha que a
discussão é pela atividade econômica.
O espaço para cortar mais cedo, talvez venha da taxa de câmbio.
A gente comentou, né? Bem, Eu Não sei quantas Lives
para trás, mas que esse cenário externo, onde existe muita
(19:29):
incerteza, mas não existe dano concreto que eu quero dizer com
isso, né? As tarifas sobre a China entram
e sai entram e sai, mas aí elas não ficaram de verdade.
Se ela ficar de verdade, vai termuito importador nos Estados
Unidos vai ter que fechar a loja, vai ter que fechar, né?
E vai ter que demitir. E aí realmente pode causar dano
no momento, não está causando dano.
Está gerando só incerteza, né? Essa guerra de Israel e Irã,
(19:52):
além do custo humanitário que jáexiste, ela ainda não gerou um
custo econômico muito concreto, mas gera incerteza.
E no meio de toda essa apreensãogeopolítica, as pessoas
diversificam um pouco mais e olham para um país neutro, que é
o Brasil, um país neutro com commodities.
Então esse fluxo tem ajudado a gente, né?
Isso é um vento a favor de fato para a taxa de câmbio, né?
E eu, sem a forma mais fácil de entender o que que é vento a
favor, quer dizer o seguinte, assim agora por.
(20:15):
Se Eu tenho notícia ruim que eu me deprecia.
Se tem notícia boa, o câmbio éprecia e o empate e um dia sem
notícias. A gente acha que um dia sem
notícias o câmbio ele, ele ele aprecia, ou seja.
Se a gente tiver uma sequência de notícias ruim e o câmbio vai
pra 6. Se as notícias ruins cessarem o
câmbio não fica em 6, ele começaa voltar para 5 e meio, tá?
Então a gente acha que esse é o é um, é um, é um vento a favor
(20:36):
causado pelo geopolítico, tá? Além disso é, tem uma discussão
de se e quantas vezes o Banco Central americano vai cortar
nesse segundo semestre, se o Banco Central cortar os juros e
o Brasil, né? Manter o nosso a 15 o
diferencial de juros fica maior e o nosso câmbio aprecia mais,
né? E aí uma outra coisa, né?
(20:56):
Que e aí eu acho que todo mundo já está de olho, né?
Existe uma sensibilidade enorme da taxa de câmbio.
É a qualquer notícia que tenha aver com a corrida eleitoral de
2026, né? E enfim, a sensibilidade está
enorme nesse segundo semestre. Aí, né?
Vão ter vários eventos, definições, né?
Enfim, a gente vai começar a entrar, é é cada vez mais perto
(21:18):
daquela data em que chapas são definidas, candidatos são
definidos e isso também tudo pode mexer bastante na taxa de
câmbio. Então o meu ponto é olhando a
atividade econômica, a gente nãoacha que tem espaço para cortar
tão cedo. A gente está olhando ali mais ou
menos para o pneu. Trimestre do ano que vem, se for
antecipar, é, é por causa das cambas.
A taxa de câmbio vai surpreendera gente para baixo de 5 e meio
por alguma dessas visões que eu citei e aí, talvez tenha um
(21:40):
espaço Banco Central cortar maiscedo.
Perfeito. E Bruno, Né?
Diante desse desse cenário, comoé que vocês estão posicionados
aqui No No mercado local ou aquina Carta de crédito nessas Na Na
carta de gestão de vocês esse último mês, que inclusive nessa
você já comentou, a gente tambémdeixou aqui o link no chat no
YouTube, No No link para vocês Acessarem.
(22:01):
Ficou muito bacana e enfim, é. É uma oportunidade mensal de eu
ficar é bem próximo do time de gestão, entender o que é que
eles estão. Estão pensando aqui de
perspectivas e o que é que eles fizeram Na Na carteira?
Mas queria entender aqui que, como que vocês estão
posicionados aqui no mercado doméstico e quais oportunidades
que vocês estão enxergando. Não legal é bom.
A gente concorda muito com o diagnóstico do Thomas.
(22:22):
É a gente, inclusive vem escrevendo nas últimas 2 cartas.
Se não me engano, é defendendo essa ideia de que é difícil OBC
conseguir cortar tão cedo, né? O mercado chegou em algum
momento se animar, colocar cortes é inclusive nesse ano a
gente acha muito difícil disso acontecer, a gente acha difícil,
inclusive pelo próprio modelo doBanco Central, que não não
(22:43):
vislumbra a inflação na meta. Se colocar corte nesse ano, as
nossas próprias projeções nossas.
Eu digo do time do Thomas, não ésão piores do que a do Banco
Central para a inflação. O hiato né, ou seja, a
ociosidade da economia ainda segue muito apertado.
As expectativas de inflação estão desancoradas em vários
prazos. É então assim, as condições são
(23:04):
muito difíceis para um corte tãocedo, né?
A gente acabou de fazer a últimaprovável última alta de juros,
então nesse ano acho que AA é muito, muito improvável.
Acho que tem uma janela de oportunidade de corte no ano que
vem. Eu concordo, acho que o câmbio
vai ser super importante. Eu eu diria que o esse BC tem se
mostrado mais muito sensível aosdados e, principalmente de
(23:26):
atividade, né? Então ele está parando porque.
Aparentemente, ele está preocupado com ter uma
desaceleração mais forte da atividade.
É então assim me parece que casoa gente tenha um cenário que a
atividade comece a desacelerar de maneira mais fraca, o fiscal
não atrapalhe, né? Não necessariamente melhore, mas
assim, se for não ter nada nenhum risco fiscal, mais mais
(23:49):
importante. E talvez algum otimismo aí com
as próprias com a próxima eleição, né?
E impacto no câmbio eventualmente impacta na
expectativa de inflação. Aí você tem um cenário que OBC
pode cortar agora é não parece um cenário que seria de fato
recomendável cortar tão cedo ou no na primeira no primeiro
semestre do ano, porque eu digo isso assim, porque de facto,
(24:10):
ninguém, por enquanto, prevê inflação na meta ainda, então
seria um corte um pouco parecidocom o último ciclo que a gente
teve, que foi um ciclo em que eles foram cortando, dizendo,
Olha, a gente vai. Continuar contracionista, a
gente só vai de reduzir o grau de de contração dos juros.
É esse tipo de estratégia no papel no modelo funciona na
(24:31):
prática, é um pouco difícil e defato, deu muito errado.
Não à toa, a gente está tendo que subir os juros.
Até 15% agora, então me parece que seria um corte nesses
moldes, então assim é uma situação muito difícil pra
operar. É muito diferente do corte lá
do, por exemplo, do Ilan, que assim você tinha todos os as
condicionantes apontando pra você ter um ciclo longo de
cortes. Aqui é um pouco mais desafiador,
(24:55):
então a gente tá operando de maneira mais tática.
Quando a gente acha que o mercado exagera para um lado, a
gente aposta no outro e vice-versa, então está sendo um.
11 mercado de um pouco de movimentos mais curtos, digamos
assim, e não de uma posição maisestrutural de novo no último
ciclo que a gente que ele, o Banco Central, cortou com
condições que não pareciam propícias.
(25:16):
É de fato, quem aplicou juros é ali.
Na no momento. É a gente até colocou isso numa
carta, né? No todos os ciclos, se se você
aplicasse juros no partido, no momento que o cara que o Banco
Central parou de subir, você ganhava dinheiro nesse último
ciclo, isso não foi verdade, então tem um certo desafio de
(25:37):
Tomar posições aplicadas, que é quando o Banco Central para de
subir, então não fala bom, o próximo movimento é de corte e o
mercado normalmente. Aplica juros não é, ou seja,
aposta Na Na redução dos juros esse esse cenário em.
Que o. Que que não é tão propício a
corte estão cedo. Ele torna ainda mais desafiador,
então a gente está operando dessa forma, a gente muito
cuidadoso. Sem oposições estruturais sem
(25:59):
ser muito direcional, é felizmente o cenário bem difícil
assim para Brasil também e um contexto né?
De muito risco fiscal. Então assim, nesse ínterim,
daqui até essa janela de oportunidade de corte que eu que
eu comentei. Tem muita decisão fiscal
importante, então assim pode termuito ruído aí no meio do
caminho é atrapalhando bastante.Você já está me dando aqui o
(26:24):
gancho para para a próxima pergunta que era sobre aqui o
campo fiscal que a gente teve bastante desdobramentos, né?
E desde a nossa última Live, incluindo a justiça no IOF, uma
medida provisória sobre né novaspropostas de dificultação de
investimentos. Thomas, como é que vocês estão
enxergando os próximos passos? Aqui?
Eu sei que, enfim, temos até umavotação acontecendo na Câmara.
(26:48):
Mas se puder dar um update aqui que que vocês enxergam de
próximos passos. É é novela, né?
Novela a gente tinha discutido esse Tema na Live passava.
Muitos capítulos. A proposta de então Oo pelas
projeções, né? Acho que do Governo do setor
privado quem quem entende fiscale faz as projeções.
(27:12):
É o cumprimento da meta de primário desse ano.
Acho que É Ela, ela, ela, ela é.Ela é factível.
A do ano que vem não é? É a do ano que vem.
Vai faltar algumas dezenas de bi.
E o Governo quis fazer um aumento, sugeriu um aumento do
IOF. Tá pra fechar essas contas?
A gente teve até uma discussão, né?
Que OIOF não deveria ser usado como imposto arrecadatório, né?
(27:35):
Imposto regulatório? Houve uma mudança de rota do
Governo em propor outros tipos de aumento de impostos.
É enfim, sem entrar em detalhes,né?
Mas a relação aparentemente estáentre entre B executivo e
legislativo. Não está boa, né?
E culminou Hoje. Ah o Hugo Motta falando assim,
(27:56):
quer saber, mas eu vou botar pravotar agora lá na Câmara tá
acontecendo agora eu vou chamar todo mundo pra votar pra
Derrubar essa proposta, tá? Ou seja, a Câmara não vai
considerar a proposta que NOS foi enviada na último formato
que tem. Tá com os aumentos de impostos.
Bom, e aí? A estreita para deve estar
acontecendo. Está para acontecer agora, por
(28:17):
isso que eu estava no telefone amanhã.
Isso provavelmente vai pro Senado.
Provavelmente vai ser derrubado mesmo.
Isso está na Câmara e amanhã, provavelmente na.
Acho que a gente se surpreender um pouquinho, mas acho que o
Senado vai votar também na mesmalinha e vai falar assim, a gente
também tá, vai pegar dessa proposta aqui, de aumento de
importância de mandar e Vamos Jogar no lado de lixo, tá?
(28:38):
Sugere outra coisa aí. Obviamente o que o Congresso
quer fazer é que é pressioná-losa sugerir cortes de gastos.
Tá EEE aqui né, é é é. De novo, né?
Não é porque as pessoas são contra a assistência social,
porque as pessoas não é nada disso.
A gente a gente arrecada muito, né?
A gente comentou aqui um pouco dos números, né?
EEE, existe uma melhor forma, né?
(28:59):
De de de você gastar isso aí, né?
É o que NOS parece que vai acontecer.
O Governo não está preparado ainda para mandar uma proposta
de corte de gás. Eu acho que a proposta seguinte,
se isso for derrubado, né? Hoje e amanhã, confirmando a
nossa expectativa, é uma proposta de redução de isenção
fiscal. Então o Governo tem vários
(29:19):
impostos, mas ele pra cada vários setores para né, enfim é
tem tem. Tem vários tipos de isenções,
né? Mas nesse setor aqui ou mais
nessas condições aqui, este imposto não será recolhido, né?
E essa isenção fiscal, ela ela. Ela é significativa EE tem
imagem suficiente ali para o Governo falar assim, vou revisar
isso aqui. Essa isenção fiscal aqui não
(29:41):
vale mais e assim, arrecadar mais ou menos ali uns uns 40 bi
para o ano que vem EEEEE fechar OOO sem conseguir atingir a meta
para o pior cenário possível, seria isso aí também voltar tá o
governo bater, enfim o Governo eCongresso, eles não, eles não
conseguirem chegar a um dedo menor comum.
(30:01):
E aí, no fim do ano, por exemplo, o Governo fala assim,
Ah É tudo bem, tentei. Vocês não querem, então eu vou
revisar a meta de primeira pro ano que vem a meta de primário
ano que vem, que era zero. Agora vai ser um déficit a este
cenário. A gente comparando assim, né?
Fechamento do cheio de hormôniosaí, então a gente está vendo os
riscos. A gente está vendo a novela, né?
E o que que nessa novela pode acontecer, que realmente vai
(30:23):
virar um choque macroeconomig, tá, vai ser, né é é depois de
outras propostas, né, que virão serem rejeitadas e maior o
Governo fala assim, ele não quer, tá bom, tentei eu vou, Eu
Não vou fazer um o primário ano que vem não vai ser zero.
Vai ser negativo? Ah, isso é isso.
Isso será um problema enorme, né?
Que vai ter consequências pra taxa de câmbio, consequências
pra curva de juros, né? Consequências pra bolsa e,
(30:45):
obviamente, consequências negativas.
Ainda mantendo aqui esse o Tema de de fiscal, você comentou um
pouquinho, né? Desse ano do próximo ano, e aí o
Luiz Henrique aqui no YouTube perguntando que a instituição
independente do Senado, o projeto não é dívida pública
versus o PIB em em 100% para 2030, como é que o ataque, né?
(31:08):
Se planeja aqui para para esse cenário?
Acho que é aqui que Thomas e Brum podem comentar um pouco.
É não assim é a trajetória da dívida.
Sem dúvida, é explosiva, mantidaas condições atuais.
É então cada um, cada um tem um número, mas assim acho que a
trajetória é muito clara, ascendente é.
(31:29):
Eu acho que parte da assim os preços refletem um problema, não
é. As taxas de juros são super
altas, as taxas reais de juros são muito altas, então parte o
mercado reconhece isso. A ação pela qual acho que não é
pior. É uma certa expectativa de
mudança do regime fiscal à frente.
(31:50):
Então, as pessoas entendem que esse regime sustentável e que
tende a ter uma mudança alguma coisa vai ser feita.
É para tentar ajustar a trajetória de crescimento dos
gastos. É se isso não ocorrer, eu acho
que de facto. Os preços, os câmbios, os juros,
bolsas são muito diferentes do que estão exatamente por isso,
(32:10):
né? A perspetiva é a gente chegar aí
nesses 6 100%. Aí que que foi mencionado?
Thomas e vocês? Como como projetam.
É, olha, eu estou inspirando aqui só porque é algumas coisas
(32:32):
curiosas, tá? A nossa dívida só cresce, né?
O fato a gente está brigando para ter um déficit primário, 01
déficit primário zero. Não quer dizer que a dívida fica
parada, a dívida cresce, não é éque nem eu falar assim, o Bruno
me pede dinheiro emprestado. Desculpe, eu pego o dinheiro
emprestado com o Bruno e o Brunofala assim e aí, então, mas
ajeitou as suas contas. Aí eu falo para o Brum Brum.
(32:54):
Se esqueceu os juros de cartão de crédito se esquecer AAA os
juros que eu pago pelo financiamento da minha casa se
esqueceu os juros que eu pago pelo financiamento do meu carro
e se esqueceu os juros que eu tôpagando naquela minha última
viagem. Eu fecho certinho.
É o que o meu salário cobre todas as contas.
É certo. Tudo isso que eu pago de juros
aí o Bruno fala assim. E se você considerar que você
(33:15):
paga de juros, Ah, não Caio, eu tenho um déficit gigante, aí o
cara fala, pô, né? Então você não fecha No No No No
Verde você fecha no verdadeiro não fecha no vermelho, mas pô, é
justo sim, mas é conta também, então a discussão.
De primário é o gasto, menos a receita sem o pagamento de
juros. Então a gente está brigando, né
Hoje, né? Assim Hoje está acontecendo, é
uma briga, né? A Câmara está olhando pro pro
(33:36):
executivo e fala assim, eu estourasgando aqui essa proposta que
você me mandou aí eles estão brigando, tá pra chegar num zero
e esse zero, né? Além daquilo, a gente tem que
pagar juros. É por isso que a dívida cresce,
né? Então só tem um primário de
zero, não estabiliza a dívida, só até um primário de zero.
A dívida continua crescendo. E a gente está brigando para ter
(33:57):
um primeiro dizendo, então eu respeitei 3 vezes aqui, só pra
não ficar muito desanimado aqui,né?
Mas assim você não é confortável, né?
O cenário não é confortável. A gente a gente não tem que ter
um primarizado e tem que ter um primário positivo.
Tá só que a gente tá batendo cabeça pra ter zero, então então
é deixa eu ver Se Eu tenho uma coisa positiva para falar aqui
sobre isso. A coisa positiva para falar
sobre isso tá é que é o seguinte.
(34:20):
A ideia de prêmio de risco a ideia de o quão é riscado é você
emprestar dinheiro para um país,né?
É relativo, então a pessoa vai falar assim.
Olha, o Brasil nem consegue ter um superávit primário.
A dívida dele cresce O Tempo todo.
Será que esse país está mais arriscado?
Eu acho que talvez assim só pra terminar aqui positivo e não e
não. E todo mundo não ir jantar meio
deprimido você olhar e falar assim poxa.
(34:41):
Mas os Estados Unidos também temum déficit.
A dívida na sua vida também estácrescendo e a dívida no outro
lado está crescendo. Então, de certa forma, para você
ser punido por causa disso em termos de mercados, você tem que
estar. Está todo mundo piorando, aí se
você estiver piorando igual a todo mundo, eu acho que o
pessoal fecha o olho. Aliás, aqui de novo, do ponto de
vista de mercados financeiros. Do ponto de vista de agentes
(35:03):
brasileiros, essa dívida vai serpaga, né?
Vai ser paga pela gente, vai serpaga pelos nossos filhos.
Vai ser paga pelos nossos filhoscom uma carga tributária ainda
maior ou através de inflação, corroendo aí a renda deles, né?
Mas, assim como brasileiro, olhando assim, é de dívida.
A dívida vai ser paga. Agora o mercado financeiro.
Se todo mundo tá piorando e a gente tá meio que piorando no
mesmo ritmo que os nossos pares.Talvez a gente passe um pouco
(35:24):
desapercebido e assim o pessoal sabe, né?
AA discussão de divida nos Estados Unidos.
Ela também tá ruim. A discussão de dívida em outros
países, né? Pares também, né, tá crescendo.
Vários países estão fazendo, estão começando a fazer pacotes
significativos, tá de gasto de defesa por causa da questão de
insegurança geopolítica, né? Do Governo Trump, né?
Então, de certa forma a gente tádestonando menos do que parece.
(35:49):
Perfeito pegando aqui OOO essa sua fala né sobre sobre
comparando aqui um pouco, o Brasil e Estados Unidos, você já
comentou um pouco aqui sobre próximos, né?
A grande debate se se o Fed corta, né?
Juros aqui nesse segundo semestre é tem uma pergunta aqui
de política monetária, se pudesse falar ou comentar um
pouquinho, quais são as nossas perspectivas aqui para o Fed NOS
(36:12):
próximos meses? Sei que o Paul ontem já teve uma
fala, né? Mostrando que eles ainda vão
aguardar alguns dados antes de fazer alguma decisão.
Mas se puder comentar um pouco. Olha, olha, olha que curioso,
né? A gente está na dúvida aqui do
tamanho do choque das tarifas que já vieram.
Algumas tarifas já vieram algumas setoriais, algumas, né?
(36:32):
É é é 10%. Em vários países ainda está sub
judice, né? Se essas tarifas maiores sobre a
China, por exemplo, vão ficar, se Vai Ficar 30% na Europa, mas
o 10 já já vieram algumas tarifas e a gente está na
discutindo o quão relevante essechoque é curioso, porque se esse
choque de fato for relevante. A gente vai ter mais inflação e
alguém vai falar assim, poxa, mas você vai ter mais inflação,
(36:54):
ele vai, ele não vai cortar. Porque vai ter mais inflação e
vai ter menos crescimento, porque esse choque é um choque
Em Chamas, um choque de oferta negativo é um choque.
Ao mesmo tempo, faz as coisas ficarem mais Caras e as pessoas
com menos rendas e as pessoas comprarem menos, né?
Se você se permite botar tarifa e tornar tudo mais caro que vai
acontecer, que vai ter inflação.As pessoas vão comprar menos, a
economia vai desacelerar. Tá, então a gente tá discutindo
(37:15):
se esse choque vai ser significativo ou não, se esse
choque não for significativo, a gente acha que tem espaço para
cortar, porque lá a inflação tá caindo e curiosamente ela tá
caindo sem recessão. E mais curioso ainda OOA parte
da inflação, que que é sensível à atividade econômica que a
gente chama de. Oo, núcleo de serviços sem
aluguéis, porque aluguel é um serviço, mas aluguel, ele tem
(37:37):
mais a ver com a inflação passada, né?
Se você pensar NOS contratos de aluguéis, tá do que com
atividade econômica em si? Mas esse núcleo de serviços sem
aluguéis, ele tá caindo e tá bemcomportado, então assim, se o
choque não for relevante, eu acho que tem espaço pra cortar.
Aí isso assim, cortar em direçãoa neutra, né?
É é é é EE estão mais perto da neutra com mais rápido ele e a
(37:59):
inflação estiver convergindo agora.
Se você tivesse choque de inflação e atividade, é o que a
gente acha que eles vão adotar. Uma estratégia que a gente chama
assim, de recalibração, que não é que eles vão começar a cortar
os juros de direção à neutra. Eles vão pegar a taxa de juros e
vão falar o seguinte, ela ainda tem que estar apertada.
Os juros ainda tem que estar acima da neutra.
(38:19):
Tá porque a inflação está alta, mas não tão mais Longe da neutra
assim, porque é a atividade que está sofrendo é que aquele
cenário que ao mesmo tempo se tem inflação.
Tá que demandaria juros altos e ao mesmo tempo você tem 11 queda
na atividade que demandaria de juros mais baixo.
E aí eu acho que o meio termo, né disso tudo, ele falar assim,
vamos cortar um pouco, tá? Então assim, se a taxa de juros
(38:41):
Hoje tá é é é 2 pontos percentuais acima da taxa
neutra, vamos deixar ela 100 pontos percentuais acima da
neutra, mas ela ainda tem que ficar acima neutra por causa da
inflação, né? Mas aí não seria um.
A gente chamaria de ciclo de corte, a gente chama de
recalibração para dar a ideia deque é alguns cortes.
E aí depois para tá? E ela continua com uma política.
O contracionista ainda é diferente de outro cenário em
(39:03):
que a inflação está convergindo,né?
O choque das tarifas não é significativo, a inflação está
convergindo para a meta e a atividade econômica não está
sentindo muita dor. Tá então a gente acha que neste
caso você realmente tem um ciclode corte, tá onde é essa taxa de
juros que está restritiva, vai para neutro e ela fica neutro,
né? É diferente se a gente começar a
perceber que as tarifas estão causando dor na inflação.
(39:25):
E atividade econômica. Perfeito.
Pessoal, a gente já está encerrando aqui o nosso Tema, e
aí eu vou para a minha clássica pergunta aqui final para para a
gente encerrar, que é o que que a gente tem que ficar de olho
aqui para o nosso próximo bate-Papo em Julho, para um quer
começar? Difícil, essa não é quase
(39:47):
imprevisível, né? Mas acho que tem que ficar de
olho no Trump. É muito de olho no Fed, acho que
é determinante é. E aqui no Brasil eu acho que
esse Tema fiscal de fato é superrelevante.
É vamos ver o que que acontece Hoje e os desdobramentos disso.
Não é como o Thomas estava falando assim, a nossa
capacidade ou não de cumprir a meta ou se a gente vai alterar a
(40:09):
meta. Se a gente optar pelo caminho de
alteração da meta, eu acho que vai ser bem negativo, mas a
chance parece ser crescente. Perdeu bom do meu lado aqui, né,
o primeiro? Vamos ver até onde vão os
brasileiros aí na Copa do Mundo de de clubes, né?
É? Depois disso, no começo de
(40:32):
Julho, tem a algumas algumas tarifas que o Trump colocou em
vários países. Ele, em momentos distintos, ele
falou assim, pausa para negociar. 3 meses pausa para
nega. EEEEE parte dessa pausa não a da
China da China é um pouco mais longa, né?
Porque AAA as tarifas na China épermanecendo por mais tempo,
então as tarifas na China a pausa acaba em Agosto, mas o
(40:52):
resto do mundo é agora no Comecinho de Julho, então vamos
ver a expectativa que todo mundoacho que é que você acaba tendo
uma reextensão. Ele fala assim, as negociações
estão indo bem, mas não foram concluídas, mas eu vou dar um
pouco mais de tempo, né? Então então vamos esticar essa
pausa, né? Vai ser um choque enorme, você
ia falar assim. Não estou feliz, mas tarifas
volta, né? Então isso é comecinho de Julho,
(41:14):
tá? Outra coisa que eu eu comentei
aqui, né? A gente está, a gente está muito
de olho, né? E inclusive assim oOoOO
economista, que é chefe da partede países desenvolvidos, que é o
Fernando Friaço, daí fez um trabalho excelente, que ele está
olhando ali quase item por item.Tá o repasse dessas tarifas
sobre a inflação? E ele está olhando e falando
(41:34):
assim por enquanto, está OK, porque tem 2 categorias aqui,
veículos e vestuários que não estão sofrendo nenhum efeito das
tarifas, mas ele está lá de olhotodo dia porque é se ficar com
cara de que esses 2 setores também vão começar a sentir as
tarifas. A gente vai mudar a opinião para
aquele cenário em que olha, o impacto é significativo dessas
(41:55):
tarifas e aí a nossa perspetiva e o código de juros é é É Ela é
completamente diferente, tá? E aí é outra surpresa que que
enfim não, não, não tem data, né?
Amanhã vamos ver, né? Com a Câmara derruba o Senado
confirma, né? EE derruba também o que que o
Governo propõe de novo se ele propõe alguma coisa de novo até
a próxima live. Perfeito e nunca responda essa
(42:20):
minha própria pergunta, mas eu também vou entrar aqui no na
brincadeira esse mês porque, né?O Thomas comentou aqui um pouco
do trabalho do do do Friaça é e a gente vai ter aqui 11 membro
também do Time dele, o Leo que que vai fazer um podcast com a
gente, então fiquem de olho aquidando o spoiler do do mind
asset. Da próxima semana.
É acompanhe aqui nas nossas plataformas de áudio.
Vai ser um episódio bem bem interessante, sempre bacana ter
(42:41):
aqui o Thomas e toda o time dele, entendendo um pouquinho do
de todo o trabalho deles e fazendo um Jeep time.
Então peguei aqui esse seu gancho, Thomas.
É e pessoal. Só pra pra Né de de novo aqui,
né? 3 anos ali do do do ar DAX Né
parabéns EE aí eu queria enfatizar OOOO Daniel estava
falando muito sobre isso, né? Que é meio que ele tá falando
(43:02):
assim não opera cota né não apela cota assim Ah a cota caiu
vou tirar a cota subiu, vou não não não apela a cota você tem
que tá de olho é é consistência né?
É um time que toma risco né é risco é risco não quer dizer que
é ganho, certo, né? E eles veem o risco retorno que
eles acham favor Ah eles vão pracima é obviamente assim.
Do que eles não acertem todas, oque é esperado é consistência,
(43:24):
né? E aí você olhar 3 anos.
Agora a gente tem 3 anos de cotae você vê ali num time
extremamente consistente, né? Acerta mais do que erra, não se
abala, tá, então é só reforçar oque o Daniel tá falando pro pro
pro cliente, né? Que não é pra ficar operando
cota, não é esse o tipo de produto.
Perfeito é só algo que a gente tenta enfatizar, né?
(43:44):
Em em todos os nossos bate-papos, mas muito importante
ter ter esse aqui horizonte de de de longo prazo, especialmente
aqui com com com o Multimercado e parabéns novamente Brum
resultado aqui muito destacados 120 mais de 120% de CDI aqui no
fundo do Multimercado desde o início, é o resultado em 12
meses ainda até acima disso, masparabéns aqui pelos pelos 3 anos
(44:05):
e obrigada por ter participado aqui do do bate-Papo para a
Gente comemorar juntos. Imagina, obrigado vocês pelo
convite, pelas palavras e. Mais uma vez não é esse é um
trabalho de time. Agradecer o Thomas e aqui.
E de fato, eles sabem, são muitoimportantes e a gente usa usa
demais o time dele. Thomas, obrigada também
(44:28):
novamente por por participar do do Bate-Papo Pessoal, lembrando,
Né? Sempre acompanhar aqui as nossas
redes sociais. A gente sempre avisa, né?
E a data no nosso Instagram, no nosso LinkedIn, qual a data do
nosso próximo bate-Papo? Então, com certeza, por favor,
não esqueçam de seguir a gente por lá e muito obrigada a gente
se vê em Julho até a próxima tchau, tchau.