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October 8, 2024 78 mins

Neste episódio do PodCafé Tech, Alex Vieira, CIO e Superintendente de TI, compartilha sua trajetória de mais de 20 anos no setor de saúde. Com uma vasta experiência e reconhecida em telemedicina e inteligência digital, Alex aborda como o monitoramento preventivo de dados tem revolucionado a área médica, trazendo ganhos significativos para os pacientes no que diz respeito à eficiência operacional dos hospitais. 

Ele responde a questões sobre os desafios e avanços tecnológicos na saúde, como a implementação de monitoramento de dados pode melhorar o atendimento e reduzir custos, além de explorar as tendências futuras do setor, como a inteligência artificial. Também revela como sua formação em odontologia complementa sua liderança em tecnologia hospitalar. 

Participantes: 
Alex Vieira - CIO da Hcor 
Dyogo Junqueira - Co-Host do PodCafé Tech
Guilherme Gomes - Co-Host do PodCafé Tech
Anderson Fonseca - Co-Host do PodCafé Tech

PodCafé Tech é um podcast onde Mr Anderson, Guilherme Gomes e Dyogo Junqueira, recebem convidados para falar de uma forma descontraída sobre Tecnologia, Segurança e muito mais.


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Episode Transcript

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Speaker 2 (00:02):
Música Muito bem muito bem, muito bem, Pode tá
certo, Pode tá certo.

Speaker 3 (00:27):
Muito bem, muito bem, muito bem.
Estamos começando mais umPodcafé da TI, Podcast,
tecnologia e cafeína.
Meu nome é Anderson Fonseca, oMr Anderson, E hoje prepare o
seu coração porque a sua TI vaisorrir.

Speaker 2 (00:42):
Vamos que vamos.
Aqui é Guilherme Gomes daAcesoft, hoje enfrentando o
multiverso das carreiras.

Speaker 1 (00:48):
Diogo Junqueira, CEO da Acesoft, e hoje aqui estamos
com o Dr.
Alex Vieira.
Vou deixar ele mesmo seapresentar.

Speaker 4 (00:56):
Olá, eu sou o Alex, sou o CEO do H-Core e sou
dentista também.

Speaker 3 (01:00):
Pô cara, eu fiquei assim impressionado, mas vamos
lá né, primeiro para tudo cara,clica, compartilha, segue o
canal, vamos lá, por favor, cadêteu joinha, não peraí só pra
ganhar teu joinha.

Speaker 1 (01:14):
Dá o joinha, senão a gente não continua O convidado
tá esperando, vai dar o horário,se inscreve aí põe o sininho.
É isso aí, alex, cara até prosnossos convidados aqui se
situarem, né tava ali no back.
Você basicamente chegou e falousou dentista.
Aí eu olhei assim CIO oudentista, como me explica, conta

(01:34):
pra gente um pouco mais da suajornada tem que começar por aí
vamos tirar o elefante da salaentender um pouco, fala um pouco
mais dessa história e como éque você chegou no mundo aí, sua
jornada até chegar a C&A.
Eu do Agacor.

Speaker 4 (01:49):
Cara, primeiramente muito obrigado aí pelo convite.
Né, é um prazer estar aqui comvocês, mas essa história ela é
bem bacana porque é uma jornadaonde eu estou há 21 anos na área
de tecnologia tecnologia emsaúde E estou há 21 anos
tentando sair da área detecnologia e não consigo.

Speaker 1 (02:08):
Eu tô há 21 anos tentando sair da área de
tecnologia e é algo que Eu tôpreso nesse negócio, nesse
universo É tipo Stranger Things.
Né, Você entra lá, já é, nãovolta mais.

Speaker 4 (02:15):
Eu entrei e não consigo sair cara.
E aí eu falo isso porque vocêsvão entender o porquê que eu sou
dentista também.

Speaker 3 (02:25):
A gente tá prejudicando o cara, o cara quer
sair do ramo E a gente aindaquebrou aqui.

Speaker 1 (02:27):
Ele me pode cair na.

Speaker 3 (02:28):
TI.
O mais famoso ainda é em TI.

Speaker 4 (02:31):
E aí o que aconteceu?
O meu sonho sempre foi ir praárea de esporte.
Sempre Meu sonho era serjogador de futebol.
Então eu tentei durante muitosanos ser jogador de futebol.
Então fiz muito teste em ummonte de time, em um monte de
lugar.

Speaker 1 (02:45):
Você joga bola.

Speaker 4 (02:46):
Bem, então Jogava.

Speaker 2 (02:48):
Hoje não mais, mas joguei no tempo Não tão bem, né
Se fosse igual, era futebol.
Se fosse igual, era futebol.

Speaker 1 (02:53):
É isso, eu gostava Ele era bom, o suficiente pra
fazer o teste É isso Não passeiaté em alguns, ah tá.

Speaker 4 (03:04):
Eu joguei no Palmeiras, eu joguei dois meses,
tu jogou no Palmeiras, jogueidois meses no Palmeiras, pô cara
o cara é bom de bola velho.

Speaker 1 (03:15):
Olha só próximo evento que tiver competição em
resort, etc.
eu vou postar sempre no meutime, Não pode Anotado aqui.

Speaker 3 (03:18):
Mas isso antes, agora eu tô fora de forma, já fora de
forma.
Já jogou com o CIO.
você vai ser o melhor do timefica tranquilo.

Speaker 4 (03:23):
Depois eu fiquei seis meses no São Bernardo.
e aí o que que acontecia?

Speaker 3 (03:29):
né Você ficava um tempo e É muito mais difícil,
Pior que ainda não.
nessa época eu ainda eraadolescente.

Speaker 4 (03:37):
E aí o que acontecia?
né É muito mais difícil vocêchegar ao profissional do que
você ficar famoso depois quevocê começou a jogar, né Porque
são muito mais pessoas.
Você tem lá dentro da base,você tem pelo menos mil moleques
jogando pra chegar a 11, prajogar, virar profissional.

Speaker 3 (03:55):
Então era bem complexo.
É pesado, né Bem pesado Édifícil.

Speaker 4 (03:57):
E aí eu tava com 16 anos, na época 16 pra 17 anos e
aí meu pai chegou e falou assimó, eu sei que você quer ser
jogador de futebol, eu sei quevocê tem esse sonho, né, Só que
a gente tem que pensar num planoB também, né, Você tá já pra se
formar aí no terceiro colegiale não conseguiu ainda a se
firmar O pai falou assim, não,não quis falar, mas você veio

(04:18):
perna de pau entendeu Seu paifoi delicado E Seu pai foi
delicado.
E aí eu pensei falei pô, se nãoder, certo, eu já tenho outro
caminho.
E aí eu falei assim meu paisempre trabalhou na área de
mecânica.
Então ele trabalhava commecânica de precisão, com
engenharia mecânica, tudo emindústria de construção, de
motor de caminhão.
E aí ele falou assim ó, vai pralá.
Só que eu acho aí a palavra domeu pai, pelo seu jeito né, você

(04:43):
não vai gostar muito detrabalhar no que eu trabalho.
Eu acho que é melhor você fazeralguma coisa mais pra área de
tecnologia de informática.
Isso lá nos anos 2000.
Ele falou assim ó, veja, opessoal lá da empresa de
gravatinha, né, naquela época opessoal de TI usava gravata, né.
Então, ó, o pessoal degravatinha de terno, eu acho que
você vai gostar mais.
Mas eu, cabeça dura, faleiassim não, eu quero fazer

(05:04):
mecânica de precisão igual meupai.
Aí eu fiz o vestibular do Senai.
Na época ainda estava nocolegial, comecei a fazer o
técnico no Senai.
Então eu fiz o vestibular.
O que aconteceu?
Não passei no vestibular demecânica de precisão, e aí me
jogaram coisa.
Eu já não queria ir pra TI Aíme jogaram pra TI.

Speaker 3 (05:22):
É, eu não tenho o que fazer.

Speaker 4 (05:29):
Aí eu comecei a fazer o curso dentro de tecnologia e
tal fui aprendendo, e eu era opior da sala, cara, porque na
época eu não tinha computador emcasa.
não era uma coisa que eu tinhamuita afinidade, eu era o pior
da sala Eu não era tão bom, maseu era esforçado.
Então eu fui aprendendo ao longodo curso E aí quando chegou no

(05:51):
último ano, no último semestrena verdade tinha que fazer o
estágio obrigatório E aí eucomecei.
meu pai chegou com uma lista dee-mails lá de RH de empresa e
eu comecei a mandar um montedepois da meia-noite, lá O teu
pai foi cuidando da carreira decara tá a ponta, cara É
empresário não me conta, se é defazenda, vai ser o
empresário ali E aí eu comecei aenviar um monte de Peguei

(06:14):
Naquela época não era hispânia,você mandava por um monte de
e-mail, lá mandei o currículo Eaí na o Hospital Sírio-Libanês
entrou em contato comigo mechamando lá pra uma vaga de
estágio.
Aí eu cheguei lá pra fazer aentrevista, fiz a entrevista,
acabei passando e fui alocadopra trabalhar na área de
tecnologia, pra fazer estágio deTI, pra cuidar do projeto
social do hospital.

(06:35):
Então o hospital ele tinha umavertente de filantropia e tinha
um projeto que era o projetoAbraça Seu Bairro, que era pra
cuidar da comunidade carente daBela Vista.
As pessoas que moravam ali dobairro da Bela Vista, que tinham
precisavam de uma formação.
Então tinha curso, de tudoquanto é jeito.
E aí foi uma coisa que pra mimfoi muito bom no início, porque,

(06:56):
por mais que eu entrei pratrabalhar com suporte e
manutenção de computadores, eutrabalhava num segmento que era
dentro do hospital, só queatendendo pessoas que não
estavam lá por causa detecnologia.
Então era um meio que talveznão fosse.
Eu comecei a me adaptar porquenão era só TI tinha outras
coisas também e aí, quando eucomecei a me envolver e tal

(07:19):
chegou no final do ano, falaramassim pra mim senhor Alex, a
gente adorou o seu trabalho, agente gosta muito de você, mas
não tem como te ef.
Chegou no final do ano, falaramassim pra mim, disse Alex, a
gente adorou o seu trabalho, agente gosta muito de você, mas
não tem como te efetivar aqui nohospital porque acabou o seu
contrato e a gente não tem vagané E você vai finalizar o seu
curso técnico.
Não tem nem como a gente terenovar o contrato de estágio

(07:41):
porque acabou o seu estágio.
Aí eu peguei e fiz uma perguntapra ela na época, pra minha
coordenadora.
Falei assim tá, mas e se euentrar na faculdade, se eu
entrar na faculdade você renovao meu estágio?
Ela falou assim não, aí eurenovo, porque aí eu te contrato
num novo contrato.
Aí foi o quê.
Lá, vai, eu tendo que fazerciência da computação.

Speaker 2 (08:05):
Eu fiz pra ser contratado.

Speaker 4 (08:08):
Aí comecei a fazer ciência da computação.
fiz mais um ano de estágio e nofinal do ano fui efetivado.
Aí comecei a trabalhar ainda naparte de infraestrutura,
cuidava tudo que era infra detecnologia.
Eu comecei a trabalhar dentrodo hospital, voltado pra
filantropia.
Começou a passar o tempo, eucomecei a perceber dentro do

(08:29):
serviço social que faltava oscursos de tecnologia.
Então tem muita coisa de TI quevai avançar Isso em 2003.
As pessoas vão precisar disso.
As pessoas vão precisaraprender, aprender
microinformática Exato.

Speaker 1 (08:43):
Microinformática Exato.

Speaker 4 (08:44):
Microinformática, tal .
E aí nós criamos dentro doprojeto social o curso de TI pra
aprender Windows, Word,powerpoint.
E aí eu falei assim ah, mas agente vai precisar contratar
professor.
Não, já tô aqui eu dou aula, játô aqui fazendo, né.
E aí eu comecei a dar aula.
E aí começou bombar, as pessoascomeçaram a ir atrás.

(09:05):
E aí ele falou assim entãovamos dar só mais uma turma
agora.
Vamos fazer segunda, quarta esexta.
Segunda, terça, quarta e quintae sexta, vamos fazer de sábado.
Cara, a gente montou Daqui apouco.
Você só dava aula.

Speaker 2 (09:16):
É, isso foi o que aconteceu.

Speaker 4 (09:19):
Aí eu tive que E aí foi muito bom pra mim isso
porque eu tinha acabado de serefetivado eu era um técnico de
sistemas na época pra cuidar daparte de infraestrutura que
começou a dar aula, que começoua contratar estagiários pra
poder fazer o trabalho que eufazia.
Então eu tive a oportunidade decomeçar a exercer liderança sem
ter cargo de liderança e aindacomeçando a minha carreira.

(09:42):
Que bacana cara, eu cargo deliderança e ainda começando a
minha carreira.
Que bacana cara.
Eu estimo que o período que eufiquei lá no projeto eu dei aula
pra mais ou menos 5 mil a 6 milpessoas.

Speaker 3 (09:49):
Uau, era muita gente, muita gente, muita gente.
Professor.

Speaker 4 (09:51):
Porque era segunda, era manhã, tarde e noite de
sábado, era o tempo todo dandoaula E aí eu fazendo faculdade e
tal.
Só que aí eu comecei a olhar ever que a chance que eu tinha de
aumentar minha renda e ganharmais era se eu saísse da parte
de infraestrutura, ali desuporte, e fosse trabalhar com o
sistema.
Porque eu vi o pessoal quetrabalhava com o sistema ganhava

(10:13):
mais.

Speaker 1 (10:15):
E pra sistema.

Speaker 4 (10:16):
Aí eu comecei a pensar pô o que que eu posso
fazer, né?
aí eu comecei a procurar dentrodo hospital.
Ia no RH direto falou assim oque precisa fazer pra eu
trabalhar com o sistema?
Ah, não, pra trabalhar com ossistemas você precisa terminar a
faculdade.
Terminou a faculdade, aí vocêpode se candidatar numa vaga.
Aí eu tá bom, se é assim quetem que fazer eu vou fazer.
Finalizei a faculdade.

(10:36):
Quando chegou no fim dafaculdade, falaram assim ó só
que agora você precisa ter umapós-graduação doação.

Speaker 3 (10:41):
Nossa.

Speaker 4 (10:42):
Caramba, eu preciso ter uma pós-graduação.
Aí eu comecei a fazer umapós-graduação, terminei a
faculdade e eu falei assim tá,mas eu vou trabalhar com um
projeto e vou.
Então, beleza, aí eu comecei afazer uma pós-graduação em
gestão de projetos.
Comecei a fazer a pós-graduaçãoem gestão de projetos, acabei
gostando bastante, aí consegumigrar pra área de sistemas.

(11:02):
Cheguei na área de sistemas,comecei a trabalhar lá e eu sou
uma pessoa que começa a olharalgumas oportunidades que talvez
não sejam nem oportunidades,sejam apenas loucuras.
E aí, quando chegou no meio doano, em junho de 2008, eu tinha
alcançado lá o objetivofinalizava a pós-graduação no
final do ano, em dezembro de2008, e comecei.

(11:27):
Fui numa festa, conversando comuns colegas.
Tinha um rapaz que estava naÁfrica, que eu não conhecia.
Comecei a trocar ideia com ele,comecei a bater um papo e ele
falou pra mim assim Alex, euacabei de chegar do Canadá e tal
.
Eu falei assim me conta umpouco mais disso?
naquela época não tinha tantovídeo no YouTube, você não, não
tinha.
E a minha família não tinhaesse hábito de viajar, nunca

(11:50):
tinha andado de avião.
Aí ela, o rapaz, pegou e faloupra mim pô, começou a me contar
de como foi a história dele.
A jornada tinha acabado chegandono Canadá, tinha fic fazer um
negócio desse.
Isso foi num sábado.
Num sábado, quando foi nasegunda-feira, eu liguei na STB,
que é uma agência de StudentTravel Group, isso.

(12:12):
Liguei lá e falei assim ó, euqueria saber sobre o, o que era
que o rapaz tinha feito.
Eu nunca nem tinha ouvido falarnessa empresa.
Aí liguei assim ó, eu queriafazer um intercâmbio.
Ah, mas pra onde você quer ir?
Não, eu quero ir pro Canadá,que é onde o cara tinha ido.
Eu nem sabia.

Speaker 2 (12:26):
Vamos lá, vamos pra.

Speaker 4 (12:27):
Vancouver.
Aí eu perguntei né Não Toronto?
Ah, então eu quero ir praToronto.

Speaker 2 (12:32):
Foi pra.

Speaker 1 (12:32):
Toronto Frio mesmo entendeu.

Speaker 4 (12:34):
Bem frio, Já que é pra ir.
Todo mundo frio pra caralho,entendeu.

Speaker 1 (12:45):
Ele só o primeiro.

Speaker 2 (12:45):
Tipo.

Speaker 1 (12:45):
Toronto.

Speaker 4 (12:45):
Do lado de.

Speaker 2 (12:46):
Nova York é menos 20, é lá mesmo, é uma cidade
subterrânea à noite.

Speaker 4 (12:47):
Eu gostei mais do nome de Toronto Foi mais ou
menos isso Toronto eu achei maislegal.
Aí eu peguei e falei não, euquero Toronto.
Aí eu peguei e comprei.
Na segunda-feira eu comprei, Edepois eu fui pensar mas como
que eu vou, Eu comprei seismeses.
Eu comprei pra em jane ir emjaneiro, em janeiro, em janeiro,
não minto, pra ir em dezembrodesse de 2008.

(13:09):
Eu falei caramba, como que euvou agora Vou ter que pedir
demissão do emprego, vou ter queavisar lá né.
Aí foi isso.
Aí eu cheguei na minha chefe,falou assim ó, eu vou tá
saindocâmbio.
Ela falou assim não, você nãovai sair daqui, não, né.
Eu falei assim, mais uma pessoaque não queria deixar eu sair
daqui.
Eu querendo ir embora e ela nãoquis deixar porque eu falei
assim não, você não vai sairdaqui.

(13:29):
não, a gente gosta muito do seutrabalho e tal por que que você
vai fazer.
aconteceu alguma coisa?
eu falei assim não.
aí eu expliquei pra ela.
ela falou assim você compra onegócio.
Aí eu falei assim não, minhamãe só acreditou, uma semana
antes de eu embarcar, quando eucomprei uma mala, quando eu
comprei a mala pra poder irEntendi.

(13:50):
E aí, beleza, você vai mesmo.

Speaker 1 (13:53):
Certeza não é piada, não.

Speaker 2 (13:55):
Ele entrando no avião , a mãe dele tem que ser a mesma
porque ele não tá fazendo?
uma pegadinha.

Speaker 4 (14:00):
Ele vai vir correndo certeza e aí eu acabei e aí ela
pegou e falou assim Alex, vamosfazer o seguinte.
Eu vou fazer uma proposta pravocê.
Você tem uma férias vencida evocê tem banco de horas em vez
de você ir e ficar lá seis meses.
Né a gente quer que vocêcontinue trabalhando aqui e eu
acho que você vai fazer umaloucura fazendo isso porque você
vai voltar.
Né, ela era bem conservadoraminha chefe é muito meio manzona

(14:23):
assim na época.
Ela falou assim vamos fazer oseguinte você sai de férias em
novembro, você vai pra lá emnovembro em vez de em dezembro.
Você sai de férias em novembro,dezembro, você pega banco de
horas, por mais que faltealgumas horas.
Você pega banco de horas e emjaneiro você antecipa as suas f
outro ano E você fica lá trêsmeses ao invés de ficar seis, e

(14:43):
você volta e tá empregado Evolta pra cá.
Você vai ter até maisoportunidades aqui dentro do
hospital que você vai ter essaexperiência.
Aí eu pensei e falei assim ah,você tem razão, vou fazer isso.
Aí cheguei, chegou no final doano, fiz esse intercâmbio de
três meses e ainda esseintercâmbio foi mais ou menos o
que você falou, log, eu nãosabia falar inglês.

Speaker 1 (15:01):
Novembro, dezembro.

Speaker 4 (15:01):
Cara era muito frio lá Exato, é subterrânea a cidade
O cara sai pra fora e jácongela a cara.

Speaker 1 (15:07):
A cidade nessa época só se anda no subterrâneo Não dá
pra andar aqui Exatamente.

Speaker 4 (15:11):
E aí, quando eu cheguei lá, eu não sabia falar
inglês, nunca tinha viajado deavião, já peguei.
a hora que o avião parou eufalei cara, que merda que eu vim
fazer aqui.
né Aí saí, fui seguindo amanada, né A galera foi andando.
eu fui andando pra saber praonde ia, aí fui saí.

(15:31):
a hora que eu saí tava um friodo cacete.
Mas eu achava que era um friodo cacete, não tava frio mais ou
menos?
Aí tinha uma menina que tavaparada do meu lado e eu percebi
que ela sabia alguma coisa.

(15:52):
Eu bati o olho e falei Euperguntei pra ela, falei assim
você é brasileira?
Ela falou assim não, eu soubrasileira, eu nunca vim
primeira vez que tô viajando.
Não sei falar inglês, eu seinada, e a menina era professora
de inglês.

Speaker 1 (16:02):
Meu Deus olha que sorte Ela tinha ido lá pra poder
fazer um aperfeiçoamento.

Speaker 4 (16:06):
Aí eu falei assim putz, como que faz aqui?
Ela falou assim ó, eu nunca vimpra cá, mas eu viajo bastante.
Então vamos fazer o seguinte ó,cadê seu endereço, a gente
pergunta pro taxista e vê se éperto.
a gente até divide o táxi.
Aí ela viu, ela falou com otaxista não é próximo.
Aí ela desenrolou lá e falouassim eu só fui.

Speaker 3 (16:25):
Entrei no táxi, ela tivesse me sequestrando também.

Speaker 4 (16:27):
Já era.
Já era.
Aí eu peguei e fui, o cara medeixou na frente da casa que eu
ia ficar.
Eu fiquei em homestay né Praficar em casa de família lá.
Aí a hora que eu cheguei orapaz já tava.
O pai da família lá já tava meesperando.
Aí eu desci, ele me ajudou apegar as malas e começou a falar
.
Eu não sei o que ele falou atéhoje, né Porque ele começou a

(16:47):
falar comigo e tal.
Imagino eu que ele tava meapresentando, a casa que ele
tava me mostrando Abria a gavetae falava tal coisa onde tava as
coisas.

Speaker 1 (16:55):
Eu sei isso.
Isso fui fazendo a analogia ali.

Speaker 4 (16:58):
Aí, ele pegou, me levou ó.
O seu quarto é esse.

Speaker 1 (17:02):
Imagina eu que não falo desse jeito.

Speaker 4 (17:04):
Mas fui lá dormi mais ou menos até uma meio-dia.
Aí, a hora que eu acordei, cara, tava um puta sol.

Speaker 1 (17:11):
Eu falei assim ah, canadá é frio caramba o sol do
que tá lá fora.

Speaker 4 (17:17):
Sol pra cima, vento pra leste né Só pra cacete, só
pra cac fotos.
Era um domingo, eu saí prabater umas fotos.
A hora que eu desci a escadaficava no segundo andar do
quarto.
A hora que eu desci a escadatinha um menino que era o filho,
um dos filhos né.
Ele tinha sei lá na época, unsnove anos.

(17:41):
Eu falei assim, eu pensei assim, pra não falar que eu tô
menosprezando, eu vou sair comuma blusinha aqui.
Coloquei uma blusa aí.
ele olhou pra mim e falou assimAlex né.
E falou Ele viu que eu nãoentendi.
Ele fez assim, né Você vaimorrer entendeu, aí eu peguei e
falei assim esse moleque sabe denada, puta, só essei correndo.

(18:03):
Ah, óbvio, A hora que eu volteicorrendo, o moleque começou a
dar risada na minha cara.

Speaker 2 (18:07):
Falei, filho da mãe, avisei, avisei pra você, seu
Deus.

Speaker 4 (18:11):
Coloquei blusa, jaqueta, cara aí fui, e aí
comecei a ver No caramba, o queeu vim fazer nesse lugar, cara.
Aí o cara chegou pra mim efalou assim ó, tem mais dois
estudantes que moram aqui nacasa, eles vão te ajudar.
Aí ele pegou e falou assim ó,só que um era russo e o outro

(18:32):
era equatoriano.
Aí eu falei assim ah, oequatoriano, eu vou desenrolar.
Aí ele pegou e foi me ajudar.
O rapaz já tava lá há maistempo.
ele me ajud metrô aqui, o metrôali e tal.

Speaker 3 (18:42):
Eu falei assim ah legal.

Speaker 4 (18:43):
Primeiro dia ele foi comigo.
Ele falou assim eu tô numaoutra escola porque a minha é
mais avançada, a sua é iniciante, então é o prédio aqui Aí ele
me ajudou.
No dia seguinte eu falei assimtô tranquilo, né, já aprendi
caminho fácil, moro do lado dometrô.
Peguei o metrô, cara, pareceque é.

(19:06):
Chegou uma moça com o microfone, falou alguma coisa pra mim.
Meu segundo dia de canal.

Speaker 1 (19:09):
Entrevista de velho.

Speaker 4 (19:12):
Provavelmente tava ao vivo, não ia ser gravado Aí eu
peguei e falei assim IdolsPequenas.

Speaker 2 (19:18):
Era a única coisa que eu sabia falar Pronto, agora,
ouvintes.

Speaker 4 (19:22):
Ache esse vídeo.

Speaker 1 (19:23):
Alguém acha?
Se eu não ouvir, eu vou acharesse vídeo.
Tem que estar no YouTube.

Speaker 2 (19:29):
Dezembro novembro de 2008.

Speaker 4 (19:33):
Cara, provavelmente ia virar um meme esse negócio.
Aí.
Aí comecei a aprender, comeceia desenrolar lá.
Aí tem um monte de história delá E aí chegou em fevereiro eu
voltei.
Quando eu voltei eu vim com umaoutra cabeça.
Lá eu evoluí bastante em muitosaspectos, né tanto o período

(19:55):
que eu fiquei sozinho lá, ummonte de coisa que eu tive que
aprender a me virar, coisas queforam desafiadoras né,
obviamente não deu pra aprender100% inglês, mas eu voltei muito
melhor do que eu tava antesEntão né Eu consegui Avançar
bastante coisa.
Aí eu consegui também quando euvoltei A dar continuidade, a
continuar estudando.
Isso.
Então foi muito importante pramim Esse período, né

(20:16):
Profissionalmente falando, e aíquando eu Eu retornei, voltei
pro trabalho, logo que eu volteiteve Uma oportunidade de
começar a trabalhar com projetos, né Projetos de sistemas E aí é
o que eu acabo semprecomentando né Às vezes a gente
quer alcançar uma vaga detrabalho ou quer alcançar alguma

(20:37):
oportunidade, a gente esperaprimeiro que a oportunidade
venha para depois a gente sepreparar.
Então eu sempre pensei assim pô, se eu quero alguma coisa, eu
vou me preparar pra quando aoportunidade aparecer.
Eu já tá lá E aí apareceu essaoportunidade.
Eu comecei a cuidar de váriosprojetos dentro do hospital e
comecei a evoluir na carreira.
Comecei a evoluir, comecei aser promovido, comecei a ter

(20:58):
oportunidade.
Eu trabalhei 13 anos noHospital Serio Libanês e tive 12
promoções Então eu acho que eufiz um bom trabalho Bom não tem
que ser uma dúvida né cara.

Speaker 2 (21:08):
Acho que eu fiz um bom trabalho.
Ainda bem que você não foijogar futebol, Caramba tá vendo
Isso detalhe?

Speaker 3 (21:13):
tá Ele não querendo fazer aquilo?

Speaker 1 (21:16):
Não era o que eu queria, entendeu?

Speaker 2 (21:18):
Não no começo, mas depois você gostou Mais, Depois
você gostou Mais ou menos.
Aí eu pensei né Falei, cara,Deixa a vida me levar.

Speaker 4 (21:26):
Cara, esse é o seu lema, né?
Aí eu peguei e fui fazendo, éisso.
Aí eu fui fazendo, e tal Tavalá trabalhando.
Aí eu pensei putz, eu tôcomeçando agora a fazer gestão
desses projetos.
O próximo passo vai ser euassumir alguma liderança.
Começar, então eu preciso mepreparar.
Aí eu comecei a fazer um MBA emadministração de empresas pra

(21:46):
poder melhorar ali outrosaspectos financeiros,
administrativos que eu não tinha.
Comecei a estudar, comecei afazer esse MBA.
Aí fiz esse MBA, fiz umaextensão em Madrid, na Espanha,
desse MBA voltei.
Quando eu voltei eu recebi umaproposta de um outro hospital
pra poder ir trabalhar.
Aí eu falei putz, acho que euvou aceitar o salário é melhor.

(22:08):
Aí eu fui pedir demissão.

Speaker 1 (22:12):
Aí, na época minha gestora falou não, você não vai
sair daqui, não Você não vaisair, não, Hoje não Vai
continuar aqui.

Speaker 4 (22:17):
Vamos fazer o seguinte A gente vai melhorar
financeiramente pra você e vamoste dar uma outra pós-graduação
em gestão hospitalar.
Aí eu peguei e falei beleza, Eufaço.
Né Comecei a fazer uma outrapós-graduação em gestão
hospitalar.
Aí comecei a fazer essapós-gestão hospitalar e lá eu
comecei a ter contato com Maispróximo, com outros

(22:42):
profissionais, com enfermeiros,com médicos, com nutricionistas,
com a galera de outroshospitais que faziam essa mesma
pós-graduação.
E aí eu comecei a falar pôlegal, né.
Eu acho que o meu norte talvezSeja saúde, é, seja saúde mesmo,
não é só a parte de tecnologia.
Eu acho que tecnologia vai sersó o meio pra eu conseguir
melhorar algumas coisas.

(23:02):
E aí eu comecei a pensar cara,mas eu odeio esse negócio.

Speaker 3 (23:08):
Eu não quero esse, porque não sei se vocês já
estavam.
cara, é muito estressantetrabalhar na área hospitalar.

Speaker 4 (23:11):
Principalmente quando você atende os profissionais de
saúde, porque a resposta ésempre a mesma Cara, você
trabalha com TI, você tá falandopra fazer isso porque você não
sabe como é.
Tá na frente do paciente Eaquele negócio, cara é uma
pressão muito grande.

Speaker 1 (23:23):
Não, e é tudo muito urgente.
É tudo urgente.
Você tá falando, literalmente,caso de vida, do morte.

Speaker 4 (23:26):
Aí você fala pro cara , fala assim ó, você fala pro
médico ó, você tem que colocaressa prescrição no sistema em
vez de fazer no papel.
Aí ele pega e fala assim tá,imagina que eu tô atendendo sua.
Você fala, cara, atende minhamãe né Atende a mãe pô, e aí é
complexo, né Essas discussões,eu imagino, e aí vai estressando

(23:50):
.
Aí na época eu pensei cara, eunão quero mais trabalhar com TI.

Speaker 1 (23:54):
Eu vou fazer outro dia, já deu.

Speaker 4 (23:55):
Eu vou ser doutor.

Speaker 1 (23:57):
Ainda não Ainda não.

Speaker 4 (23:59):
Aí, eu peguei e falei assim cara, eu vou empreender.
Aí, meu pai tinha acabado desair da empresa Que ele
trabalhava, que ele tinhatrabalhado.
Ele falou assim Alex, vamosabrir uma loja.
A gente pegou e abriu uma lojade 1,99.

Speaker 2 (24:10):
Achei que você ia ser uma loja de Suprimeste de
farmácia, uma loja de 1,99.

Speaker 4 (24:16):
Aí meu pai trabalhava durante a semana E eu ficava de
sábado e domingo na loja.
A gente começou a ver que aloja não tava.
Ficava no zero a zero, no zeroa zero.
Eu falei putz, eu tô querendosair de lá pra trabalhar com
outra coisa e não tô conseguindo.
Aí a gente começou a olhar efalou assim ah, vamos mudar, né,
vamos tentar fazer uma loja deroupa.

Speaker 3 (24:33):
A gente pegou e falou assim ó vamos fazer uma loja de
roupa.

Speaker 1 (24:37):
Aumentou o lucro, Não porque o luc Tem que ser em
escala do caramba, né E aí tipoassim vendia 5 mil, o aluguel
era 4.

Speaker 4 (24:46):
Aí beleza, A gente pegou e abriu essa loja de roupa
.
Por incrível que pareça, deu,certo, Era uma loja de roupa
popular.

Speaker 3 (24:55):
Você tinha que vender casaco.
Você não sacou da parada.
Eu já conheci os melhores.

Speaker 4 (25:01):
Não, e as roupas eram Preço popular, era 10 reais
Qualquer peça era 10 reaisQualquer peça 10 reais.
A gente abria sempre em lugarpróximo de comunidade.
Tudo pra poder.

Speaker 3 (25:13):
Pra atingir o público alvo E aí beleza.

Speaker 4 (25:16):
Primeira loja a gente abriu, cara deu muito certo,
começamos a vender pra caramba.
Falei pô esse é um negócio Por,esse é o negócio Por mais que a
margem é baixa, mas vende muitoA escala grande é.
A gente pensou vamos fazer oseguinte vamos abrir uma segunda
loja, né Pra abrir a segundaloja.
A gente começou a pensar pô,mas a gente tá sem dinheiro, só
tem dinheiro pra primeira, olucro é baixo, não vai dar pra
se manter.
Tá, eu falei assim não, mas eupe paga o empréstimo e daqui a

(25:46):
um tempo a gente começa a tervolume.
Abriu a segunda loja, cara,começou a vender pra caramba,
esse é um negócio, a gente temque aproveitar o hype Aproveitar
o hype Cara, eu cheguei a ter16 lojas.
Caralho velho 16 lojas de roupaSó que eu não tinha lucro porque
as lojas se pagaram.

Speaker 3 (25:59):
Eu usei a lógica do quê Uma loja vai pagar na outra.
Uma loja vai pagar, na outravai pagar na outra que paga os
funcionários.

Speaker 4 (26:04):
O lucro era muito baixo, aí nisso meu pai já
estava trabalhando.

Speaker 2 (26:07):
Você paga as contas e começa a medir Exato.

Speaker 4 (26:10):
A minha conta era essa era quatro anos, é isso aí
Fechou tô rico, cara juro pravocês dezembro, eu parecia o 50
Cent de tanto dinheiro queficava em cima da mesa que a
galera paga em dinheiro É lógico.
Cara, era muito legal.
E aí beleza.
Aí foi passando esse tempo e eutrabalhando ainda na empresa,
aí o meu irmão nessa épocatambém foi trabalhar com a gente

(26:31):
.
minha mãe e a família todacomeçou a trabalhar com a gente
A gente chegou a ter 53funcionários trabalhando com a
gente.

Speaker 3 (26:40):
Imagina a alegria do pai dele vendo a mesa cheia de
dinheiro pra gente.

Speaker 1 (26:44):
Sabia Tudo por causa do seu dinheiro.

Speaker 2 (26:46):
Ia dar certo velho E eu falando assim, pô, tá
tranquilo.

Speaker 4 (26:51):
Aí eu comecei a pensar cara, não consigo mais
esse negócio, esse negócio quetão me enchendo o saco, esse
negócio de falar que eu não seicomo é estar na frente do
paciente.
Aí, um dia eu tava trabalhando,comecei a pesquisar, cara, Juro
pra vocês.
Comecei a pesquisar, faleiassim ah, deixa eu ver as
profissões mais felizes do mundo.
A primeira profissão mais felizdo mundo dentista.
Falei assim cara, queinteressante.

Speaker 2 (27:14):
Come interessante.
Comecei a olhar Eu tô feliz,meu profissão vai ser feliz.
Que história, cara Vou começara estudar.
Vou fazer odontologia.

Speaker 4 (27:21):
Tô dentro do hospital , aí ninguém pelo menos vai
falar pra mim que eu não seicomo é estar na frente do
paciente.
E aí eu pensei se nada do queeu tô fazendo der certo eu ainda
tenho uma profissão que euposso ser autônomo.

Speaker 3 (27:31):
E feliz.
Eu te recomendo fortemente anão ler horóscopo Evita, cara.
Eles dão sugestões meio vagas,assim pode ser que você pegue
algumas entendeu, E aí caraassim, aí beleza.

Speaker 4 (27:45):
Aí eu peguei e comecei a fazer odontologia.
Comecei a fazer Altamenteinfluenciado, Comecei a fazer
odontologia, falei puta, legalpra caramba.
Comecei a gostar, comecei aaprender E aí você começa a
atender os pacientes E você,puta, é isso que eu quero Muito
legal, né Dá pra aliar os dois.
Eu fui pro segundo ano deodontologia, eu recebi uma
proposta pra sair do hospital doSírio.
Foi receber uma proposta pra irtrabalhar na United Health, pra

(28:08):
trabalhar na área de operadorade saúde.
Cara, um negócio legal, saláriobem maior do que eu ganho aqui.
E aí eu bati um papo com o meuchefe na época e ele falou assim
Alex, eu acho que é até injustoeu querer te segurar aqui,
porque você tem uma proposta praser na época era pra ser
gerente nacional lá na Mil e deum segmento que tá crescendo.

(28:33):
Cara, eu acho que é legal vocêir.
Não vou nem te fazer umacontraproposta, sendo tudo, cara
, eu acho que é legal você ir,né, não vou nem te fazer uma
contraproposta, porque você vaicontinuar fazendo a mesma coisa
que você faz aqui.
Né, então vai, você vai ter umdesafio diferente.
Aí eu peguei e fui.
Cheguei lá, cara, realmente foium desafio muito legal porque
eu cheguei.
Era uma empresa que tinhaacabado de ser adquirida por um
grupo internacional, né o eufazia reporte pros Estados
Unidos.
Então come comecei a ter umaoutra visão, em outro modelo de

(28:56):
gestão?

Speaker 3 (28:57):
Botar aquele inglês em prática.

Speaker 1 (28:59):
É isso aí Que massa cara.

Speaker 4 (29:01):
Cara bem em prática, Porque tinha muito indiano.

Speaker 1 (29:04):
Ah, a gente sabe como é, que é Todos os dias.
A gente conhece Tinha muitoindiano.

Speaker 4 (29:09):
Então assim o inglês tem que aprofundar muito.
Aí eu tive que voltar a estudarcom muito mais frequência pra
poder.

Speaker 1 (29:15):
Você descobre se você fala inglês mesmo você consegue
conversar com eles.
Não precisa de TOEFL teste.
não Falou com ele no dia a diajá era.

Speaker 4 (29:22):
Aí tinha o maldito de The Cats on the Roof que eles
ficavam falando.
Cara, que porra que é, the Catson the Roof, the Cats on the
Roof.
Aí, depois que eu perguntei queporra que é, eles fal como se
fosse o gato subindo no telhadoQuando deu algum problema eles
falavam o gato subiu no telhadoEu falei
cara E aí cara começou a serlegal assim, né.
E aí o que aconteceu Um dosdiretores médicos que tinha no

(29:49):
Sírio ele foi pra Redditor Foitrabalhar na Redditor pra abrir
um novo grupo que era o GrupoOncologia Dora.
Ele foi lá pra ser um dossócios e presidente do grupo.
E aí ele me ligou E falou assimó Alex, eu tô vim aqui pra
abrir um novo grupo, né, edentro da Rede Dora, a ideia é
expandir nacionalmente tal e euqueria que você viesse aqui pra

(30:10):
me ajudar a fazer isso.
na parte de tecnologia, a genteexpandir junto Aí.
eu peguei putz cara, será queeu vou, será que eu não vou?
Tô aqui, tô gostando pracaramba do modelo de trabalho,
do jeito de trabalhar aqui.
E aí fui trocar uma ideia com omeu pai e meu pai falou assim
pô, pô, se o cara é presidenteda empresa da Tchamana, eu acho

(30:31):
que é melhor do que você ficaraí.

Speaker 1 (30:33):
Né.
E aí eu pensei a governança émuito mais complexa, é muito
mais complexa.

Speaker 4 (30:36):
Aí eu falei pô, deixa eu ir.
Aí eu peguei, aceitei, Cara.
Foi uma das melhores coisas queeu fiz, Porque lá eu tive a
oportunidade.
Quando eu cheguei, a empresatinha 11 unidades.
Quando eu saí de lá, a empresatinha 56 unidades.
Então foi a oportunidade detrabalhar em nove estados
diferentes.
Foi a oportunidade de trabalharcom pessoas diferentes, né Com

(30:56):
modelos de trabalho diferentes.

Speaker 3 (30:57):
E você já tinha uma experiência de escalar, né De
escalar do mundo de lojas, exato, exato.
Você já tinha essa manha decomo é que montava novas equipes
E fazer tudo igual, né E aindatinha aquele negócio Se alguém
chegasse lá e falasse pra você.

Speaker 1 (31:08):
Assim você não sabe se você trabalha.
Doutor Alex, Ainda é É tipoisso.

Speaker 4 (31:13):
E aí o que aconteceu?
Eu continuei estudando, aí eume formei em.

Speaker 3 (31:19):
Odonto, paralelo a essa loucura, paralelo a toda
essa loucura.
E aí o que começou a acontecer.

Speaker 4 (31:23):
E as lojas ainda continuavam, isso que eu ia te
contar.
Aí o que começou a acontecer Asprimeiras lojas começaram a
acabar o empréstimo E começou adar lucro.
E aí eu, falei puta, eu meformo no ano que vem em Odonto,
né No final desse ano aqui.
Eu acho que as contas já estãoiguais, eu já consigo tirar essa
grana das lojas e eu nãopreciso mais ficar aqui na TI.

(31:45):
Cara, esse negócio vai acabar.

Speaker 1 (31:47):
Esse trauma vai acabar.
A letra do país da maravilhanão saia nunca de Nagao.

Speaker 3 (31:54):
O cara não acha saída .
Aí chega lá o mestre dos magos,aí ele lê O cara, ele ficou
rico Pra sair da teia, eu vousair daqui.

Speaker 4 (32:06):
Entendeu Aí, cara, o que aconteceu Calma que Calma
que o gato ainda pode.

Speaker 3 (32:11):
Subir no telhado.
Te contaram a história do gatono telhado.

Speaker 4 (32:19):
Não, não, não contaram.
Não, cada problema é isso.
Eu vou te contar.

Speaker 3 (32:22):
Então, se você não sabe a história É Seguinte o
cara tava viajando, tá, e quandoele chega de viagem, a mulher
dele vira pra ele e fala assimteu gato morreu.
Aí o cara como assim.
Cara, você não pode falar issocomigo desse jeito.
Ela como não, o gato morreu,não era meu gato, eu amava meu

(32:44):
gato.
Você tem que me falar que ogato fugiu, entendeu?
E aí eu vou me acostumando.
Depois eu falo pô o gato subiuno telhado.
Depois pô o gato morreu.
Porque aí eu fico pô melhor ocara beleza.
Aí ele viajou de novo.
Aí quando ele voltou de viagem,a mulher dele virou pra ele e
falou assim ó, tua mãe subiu notelhado.

Speaker 2 (33:09):
Aí cara.

Speaker 4 (33:10):
E aí, cara, o que aconteceu, Aí eu falei putz,
dezembro vou fazer o seguintetenho só mais um ano de odonto,
vou finalizar.
Dezembro, vou fazer o seguinteTenho só mais um ano de odonto,
Vou finalizar.
Porque aí se der qualquerentrevista que eu tenha a
profissão, algumas lojas vão terfinalizado, Estão finalizando
os empréstimos, A grana já tálegal, Eu consigo me manter.
Né Dezembro.
Aí eu falo assim ó Fevereiro,eu vou pedir demissão.

Speaker 2 (33:31):
Mas peraí, peraí.
Agora eu tô ficando confuso.
16 lojas, odontologia, aindatinha tempo pra trabalhar.

Speaker 1 (33:37):
É, eu tô fazendo as contas de tempo não tá batendo,
entendeu, O cara não dorme.

Speaker 2 (33:43):
É, é isso que eu Cara , como é que você fazia.

Speaker 1 (33:45):
Mas olha só peraí, Ele não dorme.

Speaker 3 (33:47):
Tem toda uma conexão, o cara.
Ele se prepara num nívelinacreditável Porque ele já
tinha feito administração deempresa entendeu E ele já tinha
toda a metodologia pra eleadministrar.

Speaker 1 (33:57):
Ele saiu fazendo.
É isso aí.

Speaker 2 (33:59):
Ele já conhecia, já tinha as mães ali, Mas mesmo
assim, gente a gente tá falandode três coisas Uma faculdade de
odontologia, que não ébrincadeira.

Speaker 1 (34:05):
Não é complexo.
Toma muito tempo é, ele eraempresário de 16, lógico, e não
dormia.
Eu tenho certeza, eu dormia nosfacos.

Speaker 4 (34:11):
Não, eu durmo em média por dia assim três horas,
três horas e meia.
Eu durmo pouco mesmo.

Speaker 3 (34:20):
O cara é tão dedicado e tão eficiente que ele queria
sair e não conseguia sair Atéhoje ele não conseguiu, cara Ele
tá ali Exatamente Cara e aíFalei puta em fevereiro.

Speaker 4 (34:31):
Eu tô livre dessa Dega né Nunca mais quero sair.

Speaker 1 (34:35):
Eu saio fora.

Speaker 4 (34:37):
A tecnologia vai ser só pra eu ligar e reclamar
porque o link não tá funcionandoaqui na loja ou porque as
magrinhas não tão funcionando.

Speaker 1 (34:42):
Você vai fazer igual aquele cara que contratou uma
banda inteira pra pedir demissão.

Speaker 4 (34:45):
Já vira o vídeo, assim depois eu mando pra vocês
Cara quando chegou em fevereirode 2020, que era esse meu plano
o que que aconteceu?

Speaker 2 (34:54):
nossa cara pandemia aconteceu.

Speaker 4 (34:56):
Isso não puta que pariu pandemia em março, tive
que fechar todas as lojas.

Speaker 1 (35:05):
Tive que fechar todas as lojas e o dentista também
não ia atender, porque era sóemergência e eu trabalhava onde
tecnologia e hospital era oúnico lugar que eu tinha que
trabalhar tava trabalhando pracaralho o hospital, bombando
Todo mundo em casa ainda tem.
É isso aí Tudo que era coisa.
hospital, telemedicina.

Speaker 4 (35:24):
Cara uma loucura.
E aí eu falei puta, que merdacara.
Aí continuei trabalhando até odia, continuei trabalhando até
Até a pandemia Dez anos deplanejamento.
Cara, aí, beleza, aí eu comeceia fechar as lojas, comecei a
fechar, fechei todas né porqueera obrigatório, e aí eu tive

(35:47):
que continuar pagando osempréstimos que ainda tinham,
pagando funcionário, pagando,cara, vou ter que devolver nas
lojas.
A gente foi fechando, fechando,fechando.
Ficamos 5 meses praticamente.
Gente foi fechando, fechando,fechando, fechando.
Ficamos cinco mesespraticamente com tudo fechando.
Quando voltou, a gente tentouvoltar ainda com três lojas, mas
não deu porque já tava com umrombo muito grande e não voltei.
E aí, nesse meio tempo, cara,eu tava chateado pra cacete né

(36:11):
porque era um planejamento queeu tinha pra poder mudar de vida
.
Tava a velha saída, ali no fimdo túnel, e fechou e aí, quando
foi em junho, eu já tava cansadotambém de trabalhar na Redditor
, não pela empresa, mas pelaquantidade de viagens que eu
fazia, porque eu ficava em noveestados diferentes, viajando

(36:32):
praticamente toda semana.
Muita correria aí nesse caminho.
Eu recebi uma proposta pra irpra Algarcor, que é onde eu tô
hoje.
Recebi pra ser diretor de TI.
Lá, aí eu falei putz, deixa euir lá.
Né, tinha um colega que já tavatrabalhando lá, aí ele falou
com o presidente de lá, eu faleiassim putz, deixa eu ir lá.
Fiz a entrevista, aí me chamarame eu fui pro Agacor pra seguir

(36:55):
o processo, lá que eles estavamquerendo fazer uma jornada de
transformação digital, iniciarum processo de transformação
digital.
O hospital tinha ficado muitosanos sem investimento em
tecnologia, bem defasado tantoquanto equipe quanto
investimento em infraestrutura,sistema.
Era um hospital ainda em papel.
Então a minha meta era fazer atransformação digital do

(37:15):
hospital.
Aí eu fui pra lá em junho de2020.
Em dezembro de 2020 eu meformei em odontologia E a partir
disso eu venho seguindo nasduas profissões.
Aos sábados eu atendo, vocêainda atende cara.

Speaker 1 (37:29):
Todo sábado eu atendo E durante a semana eu tô lá no
hospital, ele mantém o plano B.

Speaker 2 (37:35):
Eu quero sair, eu vou continuar atendendo, pra não
perder a prática, ficar meligado.

Speaker 1 (37:40):
No sábado você vai andar de moto, ele vai atender
você.
Tá vendo.

Speaker 4 (37:44):
E aí hoje dentro da minha jornada eu faço isso.
Né Aí dentro do H-Core a gentefez muita coisa né De
transformação digital.

Speaker 1 (37:51):
Cara conta.
E isso aí pra mim é algo que euvi.
Né todo mundo aqui é cliente.
Eu já fui cliente no hospital.
Você não foi gente, você não écliente no hospital.
Ainda procura faz a consulta.
Pelo amor de Deus, você tátosando, exato Como é que é?
porque é visível que póspandemia, no Brasil inteiro né
avançou demais né, cara, avançoudemais.
O que era nitidamente era algoque pare, parecia realmente só

(38:13):
papel, papel e de repente oshospitais estão tudo moderno.
O processo de transformaçãodigital em hospital pra mim foi
uma das coisas que eu maisadmiro, que foi muito rápido.
Como é que foi feito issodentro de uma estrutura do
tamanho da Agacor?

Speaker 4 (38:28):
Cara no Agacor realmente foi muito rápido.
se a gente olhar na perspectivapós-pandemia, né A gente acaba
tendo uma avaliação muitopós-pandemia, mas se a gente
olhar dentro de uma perspectivaminha, que eu tô lá desde 2002,
né Do mercado hospitalar, naverdade foi muito lento esse
processo de transformação.

Speaker 1 (38:44):
É, não, lá atrás foi, mas chegou a pandemia e parece
que o negócio É porque foiobrigatório né Ou você
digitaliza ou você cria.

Speaker 4 (38:51):
A Ó foi lançada a primeira PEC para autorizar a
teleconsulta 2011.

Speaker 1 (38:58):
Ninguém autorizava.
Ninguém autorizava.

Speaker 4 (38:59):
Aí, quando foi em 2020, autorizaram porque?
foi obrigatório, Ou seja seráque não dava para fazer antes.
Então tem muita coisa aqui detecnologia em saúde, que era
muito barrado por burocracia,que depois da pandemia viram a
necessidade de ganhar maisescala para poder fazer mais
atendimento, melhorar a receita,melhorar tudo.
Então os investimentoscomeçaram a crescer na área de

(39:20):
TI.
E aí agora eu tô fazendo um MBAem gestão de pessoas.
Vamos ver se meu plano agorafunciona.
Né, vamos ver Gestão de pessoas, vamos lá.

Speaker 1 (39:32):
Um plano vermelho sair ali da caverna.

Speaker 4 (39:34):
Eu tô fazendo agora, cara, comecei a fazer, tô de
sair ali da caverna.
Eu tô fazendo.
Agora, cara Comecei a fazer.
Tô gostando bastante, que éalgo que eu gosto né Essa parte
de pessoas, essa parte de gestão, porque o meu plano agora é ser
CEO, cara, eu quero serpresidente de hospital, e aí eu
tô fazendo isso pra tentartrazer outras visões né Outras
visões.

Speaker 3 (39:51):
Sensacional, cara, mas bicho, eu tô impressionado
com essa jornada, carreira E aforma como ele puxa a
experiência de uma coisa, colocana outra e vai.
Você vai ver assim o hospitalvai ter 20 hospitais É vai
começar a ampliar a rede.

Speaker 1 (40:06):
Isso é muito pragmático, né, cara?
Você vai pensando o que vaiacontecer e vai seguindo Você,
não basicamente.

Speaker 4 (40:14):
Eu acho que eu mudo.
Eu sou muito imaginativo, cara.
Eu imagino que pode aconteceralgo, então eu vou me preparar
para o que acontece.

Speaker 2 (40:21):
Planejamento cara.
Não é planejamento, éplanejamento de carreira.
É planejamento de carreira, É amentalidade de jogador de
futebol.
cara Jogador de futebol é oseguinte você está preparado
para jogar, mas é verdade, aondeeu quero chegar, eu quero
chegar lá, então eu tenho que mepreparar pra chegar lá, é um
cara que realmente amola omachado.

Speaker 3 (40:41):
Não é aquela conversa fiada.
não, Ele tá ali preparando,igual, ele tá num novo movimento
pro que vai vir daqui a anos afrente.
Então assim esse é muito legal,cara.

Speaker 1 (40:53):
E assim você mencionou na lista do LinkedIn
né que a empresa que quando vocêchegou lá tava 30%
informatizado e hoje tá 100%informatizado.
Isso é muita coisa.
Como é que foi conta pra gente?
porque pô primeiro quenitidamente você tem experiência
na área hospitalar.
Acho que se for chamar umspeaker aqui pra falar de TI na
área de saúde, não tem ninguémmelhor pra conhecer além de ser

(41:15):
doutor ali.

Speaker 4 (41:15):
Também, como é que foi pegar um negócio de 30%
informatizado no meio dapandemia, aquela pressão de tudo
que era lado cara, porque pô agente tava foda O negócio ali, o
ambiente era um ambiente tensoem geral, né E avançar pro 100%
informatizado Cara, eu falo queo Agacor foi um case pra eu
fazer um desfecho muito bom detudo que eu tinha aprendido até

(41:38):
então, Porque eu tive aoportunidade de aprender a
trabalhar em um hospital, tive aoportunidade de aprender o
funcionamento do negócio desaúde numa outra empresa, escala
numa outra empresa.
Então eu tava preparado prapoder pegar um hospital de
grande nome O H-Core é umagrande marca na área da saúde E

(41:59):
era um hospital que ele não tavainformatizado e me contrataram
pra fazer isso.
Eu falei pô, eu acho que é aúltima oportunidade de alguém
pegar um hospital de nome efazer a transformação digital.
Porque todos os outros já estão,então essa é a última
oportunidade.
E aí, quando eu cheguei lá, e aíquando eu cheguei lá, cara,
juro pra vocês, falando hoje élegal, mas foi em momentos

(42:22):
tensos.
Cheguei pra poder fazer oprimeiro dia de trabalho.
Cheguei pra um dos gerentes efalei assim chama uma reunião
com todos os líderes pra que eupossa conhecer todo mundo e me
apresentar pra todos os líderesda equipe e a gente começar o
nosso trabalho.
Aí ele falou não, lóg mundo eme apresentar pra todos os
líderes da equipe e a gentecomeçar o nosso trabalho.
Aí ele falou não, lógico, eu teajudo.
Tá Pegou e chamou lá a reunião.

(42:43):
Aí, cara, cheguei segundo diade trabalho, primeiro dia foi só
com os pares, né integração,aquele negócio todo.
Aí eu comecei a conhecer Isso,eram oito horas da manhã.
Chegou primeiro que eu acheiestranho chegaram 11 pessoas, 11
, 12 pessoas.
Cara, tem tudo isso de gerente,coordenador, muita gente, mas

(43:04):
até então tô conhecendo.
Agora, aí começou, aí um rapazcomeçou a se apresentar.
O primeiro era um dos gerentes.
Começou a se apresentar.
A hora que ele começou a seapresentar ele começou a
reclamar do lado.
Se apresentando ali pro diretor.
Ele pegou e falou assim ó, vocêvai ouvir falar muito mal desse
cara aqui.
Parece piada, mas é verdade,vai ouvir falar muito mal desse

(43:25):
cara aqui.
Esse cara ajudou aqui muitodentro desse hospital.
Ele pode parecia o Chaves, néEle pode parecer grosso, ele
pode parecer estúpido mas ele éum grande profissional.
Aí o cara pegou e falou assim ô, fulano, deixa que eu me
apresento, E os dois começarammeio que a bater boca.
Eu falei cara.

Speaker 2 (43:42):
Caramba onde você tá A integração da equipe.
tá, eu vim parar no manicômio.

Speaker 4 (43:48):
Aí, eu falei puta merda, aquele clima chato com
todo mundo.
Bom, já vi Aqui, eu vou terproblema vou ter que olhar pra
essa frente.

Speaker 2 (43:54):
Gente, todo mundo passa na RH.

Speaker 4 (43:57):
Aí fui andar pelo hospital.
Peguei o responsável porinfraestrutura da época e a
gente foi andar no hospital,cara uma lástima Entrava no data
center.
Eu tenho uma foto que eu usonas minhas apresentações que é
um monte de cabo misturadas,cara uma zona, uma ratoeira ali
mesmo É, não Aquelas fotos que agente olha no Google.

Speaker 2 (44:14):
De piores datacentros do mundo.

Speaker 4 (44:17):
E aí é o que eu falo pra todo mundo.
Cara, não é só falta deinvestimento, é desleixo, porque
quando você olha o negócio alie faz da melhor forma que você
pode fazer, por mais que vocênão tenha dinheiro pra ter ali,
ah, o negócio é antigo mas tábem organizado, Tá organizadinho
, né cara É isso, mas é que Seráque a galera do hospital sempre
, ah, não Tem que deixar rodando, não importa como.
É isso.

Speaker 1 (44:36):
Tem que funcionar Essa é a mentalidade, essa é a
mentalidade Governança, que issoNão existe.
O link da internet.

Speaker 2 (44:43):
tá ótimo, O médico tá conseguindo fazer a consulta,
tá conseguindo registrar ascoisas.
Tá então foda-se.

Speaker 3 (44:51):
Eu já ganhei uma grana num hospital mercado pra
organizar a rede.
O que que eu fiz, eu cheguei lá, era um trançado emaranhado de
cabo assim velho.
Eu passei um dia inteirodesenrolando o cabo, botando
etiqueta, colocando no lugar,porque o que que tava depois de
tudo nossa, ficou maravilhoso.
Eu só arrumei, entendeu, eu sófiz o que vocês iam dar.

(45:12):
É, foi só, isso Era só terfeito certinho.

Speaker 4 (45:16):
E aí eu comecei a olhar o hospital Tava bem
defasado, não só na partetecnológica, mas também no modo
de pensar.
Então eu falei porra, aqui euvou ter que fazer uma nova
estruturação.
Então não é só mudar atecnologia, mudar o sistema,
fazer a implementação.
Vou ter que transformar essetime, vou ter que fazer um monte
de coisa.

Speaker 3 (45:33):
Você teve o clique já .
Por aí que gestão de pessoas játava ali gestão de pessoas.

Speaker 1 (45:38):
Vai tá no meu no meu Tidu E aí eu cheguei pro
presidente da empresa, eletambém era.

Speaker 4 (45:45):
Ele tava lá seis meses.
Ele tinha entrado no lugar deum ex-presidente que ficou 45
anos na empresa.
Nossa, ele foi o primeiro naépoca E ele assumiu também uma
bucha.
Né Porque pô, tem que mudar acultura da empresa.

Speaker 1 (45:57):
Você chegou lá pra ele e eu já sei o que você tá
pensando.

Speaker 4 (46:01):
E aí eu falei pra ele .
Eu falei assim ó chefe, onegócio é o seguinte aqui eu vou
precisar de investimentofinanceiro, vou precisar de
autonomia pra poder fazer asmudanças que eu preciso fazer.
A gente vai precisar criar umacultura digital dentro da
instituição.
A gente vai ter que refazer ainstituição Numa linha digital,
só que eu preciso que vocêscomprem a ideia e façam os

(46:25):
investimentos.
Mostrei, bate foto de tudo,mostrei pra ele Isso na primeira
semana Evidenciou tudo ali.
Já Mostrei pra ele Falei assimcara, e aí eu preciso que você
seja muito sincero comigo.
Se vocês acharem que não dá prafazer, você o conselho, achar
que não dá pra fazer, me falaassim a gente não vai investir
nisso, porque aí eu vou voltarpra empresa que eu tava, porque

(46:46):
esses caras tão me ligando tododia pra voltar.
Então, assim, se você falar pramim que não vai investir, eu
vou me frustrar porque eu nãovou conseguir entregar o que eu
acho que precisa entregar.
Você vai se frustrar porquevocê espera que eu entregue, e
aí então não vai ficar legal.
Então eu só preciso disso,desse norte.

Speaker 1 (47:03):
Ou vamos fazer ou não .
Primeira semana olha a liçãogalera.
Primeira semana.

Speaker 4 (47:08):
E aí ele pegou e falou assim não vamos levar pro
conselho Do jeito que você mefalou aqui você mesmo vai
apresentar para o conselho.
Apresentei para o conselho.
Ele falou assim não, o queprecisar fazer a gente vai fazer
.
Você tem autonomia paraexecutar Os investimentos, ver o
que dá para a gente irescalonando aí ao longo dos anos
.
O que é mais urgente a gentefaz, agora Não pode deixar
comigo, vou montar oplanejamento.

(47:28):
Aí montamos o planejamento, Osindicadores de atendimento de
chamados.
A gente não tinha equipe deatendimento de service desk Em
2020, né 2020?

(47:49):
Não estou falando de 2002.
Aí eu falava assim a gente está20 anos atrasado, então a gente
vai ter que O que aconteceu nosúltimos 20 anos em tecnologia,
em melhoria de processohospitalar, a gente vai ter que
fazer em 2 anos.
e outro, o hospital já tinhacomprado um RP que tava pagando
há 2 anos.
então, cara, show de horrores,e aí beleza, aí eu peguei, aí

(48:09):
nós refizemos um detalhe né naépoca tava tendo eleição, né Que
tava aquela briga entre Lula eBolsonaro, né O número da TI pra
você ligar pra abrir um chamadoera 13.
E o da manutenção era 17.
Nossa, cara, aí a primeiracoisa que eu peguei e falei

(48:30):
assim gente, vamos trocar esseramal e vamos fazer um negócio
Já.
Vamos olhar pra frente pr aspessoas decorarem o novo nome.
Aí começaram a falar não, masesse número é antigo.
Não sei o quê.
Eu falei assim, cara, vamosfazer assim pra as pessoas
começarem a olhar pro futuro.
O ramal agora é 2021.
2021.
Ninguém vai esquecer, porque oano que vem todo mundo vai
lembrar Estamos em 2021, todomundo vai lembrar a empresa.
É um problema né Entremanutenção e TI.

(48:51):
E aí tivemos os dois primeirosanos onde nesses dois primeiros
anos a gente refez nos seisprimeiros meses eu reconstruí a

(49:13):
TI, eu saí de 32 colaboradorespra 120 colaboradores.

Speaker 3 (49:17):
E aí.

Speaker 4 (49:18):
Isso, cara, foi um grande desafio, sensacional,
porque eu saí de 32 pra 120, numtrabalho presencial em plena
pandemia, onde todo mundo detecnologia tava querendo ficar
em casa.

Speaker 1 (49:28):
Eu tive que convencer as pessoas a vir pra trabalhar,
pra ir pra dentro do hospital,Exatamente Tipo.

Speaker 3 (49:32):
assim tem algum lugar onde se reúnem todos os doentes
.
Vamos para lá.

Speaker 1 (49:39):
Isso é uma missão tipo, assim é uma operação,
missão impossible.

Speaker 4 (49:44):
E aí eu comecei a fazer o quê.
Eu falei assim cara, se eu deresse desafio para a área de RH,
eles não vão conseguir me ajudar, Por quê O core business do
hospital é contratar enfermeira,contratar técnico, que é o que
eles têm mais especialização emfazer, e do hospital é contratar
enfermeira, contratar técnico,que é o que eles têm mais
especialização em fazer.

Speaker 1 (49:59):
E também cara, ele devia estar precisando pra
caramba ali por causa que édemanda.

Speaker 4 (50:01):
Então eu vou assumir essa demanda e eu vou montar
esse time.
Cara, comecei a acionar os meuscontatos, comecei a chamar aí,
comecei vou contratar osgerentes, depois contratos
coordenadores depois.
Foi Cara telefone, whatsapp.
Comecei a mandar os meuscontatos de 70 pessoas que foram
contratadas.
Eu contratei de relacionamentopessoal 40, 40 e poucas pessoas

(50:23):
Uau Caraca.

Speaker 2 (50:24):
Que eu chamava a pessoa e entrevistava.

Speaker 4 (50:26):
Só que a minha entrevista era um pouco
diferente.
Geralmente, quando você vaifazer a entrevista, você A
pessoa começa a te questionar.
né Eu montei uma apresentação,porque eu já conhecia as pessoas
, já sabia do potencial de cadaum eu montei uma apresentação do
projeto eu desafio é isso eumontei ó estamos aqui.
O meu plano é chegar aqui, cara, só que você tem a oportunidade

(50:49):
de transformar digitalmente umhospital que tá em papel.
Você vendeu o projeto onde quevocê vai conseguir fazer isso.

Speaker 3 (50:57):
Eu vendei o projeto pra 40 pessoas e vai conseguir
fazer isso.
Ele vendeu o projeto pra 40pessoas.
E outra coisa ele não tinha quepegar o cara Fazer um
onboarding da mentalidade.

Speaker 2 (51:02):
Ele já dizia Na concretação E o que precisa
fazer Um cara que já sabe.
Esse foi o detalhe.

Speaker 3 (51:11):
Se você topar, você começa segunda-feira, você vai
sentar nessa pica, aqui Vai serdesse jeito E é pra você chegar
nessa caraca.
E quem que não quer um desafiolegal, cara todo mundo ainda
mais, mas vem vendido assim,cara.

Speaker 4 (51:24):
Então o cara olhava e falou assim cara, eu quero.
Cara, tinha uns que eu pegava,que eu já tinha conhecimento, e
falou assim esse passo é meuaqui o cara tá no trabalho dele
e ele gosta de fazer outra coisae tem expertise pra aqui e você
não tá tendo oportunidade.

Speaker 1 (51:42):
Eu tô te dando a oportunidade.
Ele tá usando o espírito defutebol.
Montou um jogador e falou vocêquer jogar?
em que posição É isso?

Speaker 2 (51:50):
Você quer jogar.
Em que posição?
Você pode escolher onde vocêquer jogar.

Speaker 4 (51:54):
Eu sou o técnico aqui , aonde você quer jogar, aí eu
montei equipe Nos seis primeirosmeses nós montamos a equipe e
desenhamos todo o planejamentopro hospital No ano seguinte eu
pensei cara, a gente tem queinformatizar o hospital.
Só que pra informatizar eupreciso melhorar toda a
infraestrutura rede, data center.
Então vamos primeiro arrumar arua.

(52:15):
Tem uma apresentação bacana queeu faço analogia com carro
batido.
O carro estava todo batido e agente vai arrumando, e aí
melhoramos toda a parte deinfraestrutura, trocamos
computadores, trocamos toda aparte de data center, refizemos
toda a parte de redes.
O hospital não tinha.

Speaker 1 (52:28):
Lá está velho.

Speaker 4 (52:34):
Lá está velho, nós não tínhamos link de redundância
, não tinha a pica, era grande equando eu descobri que não
tinha link de redundância, olhacomo eu descobri, em frente ao
hospital, em frente ao hospitaltem lá uma cafeteria daquelas
Benjamin.
O Benjamin chamou pra fazer amanutenção, lá o cara da Vivo

(52:55):
subiu e cortou o cabo errado,caiu todo o link do hospital.
Aí o hospital começou a meligar, começou a me ligar fazer
a manutenção, lá O cara da Vivosubiu e cortou o caberrado, caiu
todo o link do hospital, meuDeus.
Aí o hospital começou a meligar começou a me ligar.

Speaker 1 (53:06):
Eu falei cara.
Eu falei pro cardinho.
Eu falei cara o cara tinhaacabado de entrar fazia duas
semanas Redundância nãofuncionou.

Speaker 4 (53:09):
Não, velho, Não tem redundância, Ele falou assim
cara, isso só chega por aqui.
Aí demorou umas 3 horas lá prao pessoal arrumar e subir e
refazer, e nisso um inferno né apessoa tem que refazer tudo
isso.
Aí eu tinha contato com opessoal da Vivo, acionei o
presidente da Vivo pra poderfalar com ele.
Falei assim cara, preciso deajuda disso, resolve esse

(53:29):
negócio.
Cara, o cara ajudou a Vivo, foisuper parceira nisso, ajudou
bastante um monte de coisa.
Então aí a gente começou areestruturar do nível mais
básico Extremamente básico Nãotinha backup, cara, não tinha
backup.
Se o hospital parasse,estourasse, não tinha backup.
Não tinha backup de nada, cara.
E aí, depois de uns dois, mesesaconteceu um case que foi

(53:50):
público com o Fleury, que oFleury ficou um tempo fora e tal
Ficou pra caramba.
Aí o pessoal do conselho chegoue a gente tava reunindo com o
senhor Alex, qual que é o riscode acontecer isso com a gente?
né, aí eu perguntei assim caracom a gente isso depois de dois
meses que eu tava lá, nem tava,tava no processo de contratação
com a gente.
O único risco que tem é dagente atrair a traça aqui pra

(54:12):
dentro do hospital, porque sótem papel vírus, a gente não vai
pegar nunca.

Speaker 1 (54:15):
Não tem como pegar vírus, não tem como pegar hanser
.
Os caras vão ter que entraraqui roubar os plantuários e
sair com ele andando.

Speaker 4 (54:21):
É só a traça do papel que vai pegar porque vírus não
tem como.
E aí nós fizemos em 2021 todoum processo de transformação
digital Aí vai entrar.

Speaker 2 (54:30):
Não, ele não funciona em Windows 95.

Speaker 4 (54:35):
O hanser, não ia o Razer ia ser infectado.

Speaker 1 (54:38):
O Razer desiste peraí , o que eu quero começar.

Speaker 2 (54:41):
Windows 95 não tinha.

Speaker 4 (54:44):
Windows 95, mas tinha Windows Vista, ah puta a gente
já pegou hospital com XP.
Xp tem hospital tem e aí isso éum problema, que mesmo
transformando digitalmente oshospitais, eles acabam tendo
equipamento né Quando você sabeonde está.

Speaker 2 (55:02):
você come isso.
Agora você protege Você sabendoque tem beleza.
O problema é estar com tudoespetado ali no seu, no seu
bordo, entendeu Recepcionistasao índio XT lá.

Speaker 4 (55:15):
E aí o que aconteceu A gente fez toda a parte de
infraestrutura Em 2021, 2022,nós começamos todo o projeto de
informatização.
Então nós fizemos todo oprojeto de informatização do
hospital.
O hospital é 100% informatizadoE aí, em todas as áreas, a
parte de segurança da informação, tudo, começamos também um
projeto bacana de segurança dainformação.
E aí em dezembro de 2022, nóssegurança da informação E aí em

(55:39):
dezembro de 2022, nósfinalizamos o projeto de
transformação digital, o projetode informatização do hospital,
nós criamos, nós somos oprimeiro hospital da América
Latina a conseguir a ISO 27001pra segurança da informação
Sensacional cara.

Speaker 2 (55:51):
Cara 2020 desse jeito , do papel ao primeiro ter o ISO
, é sensacional.
Hoje eu ativo.
Você não vai mais nunca dessejeito, na situação que ele
mergulhou Ao primeiro ter.
Isso é sensacional, eu vou tecontar, você não sai da teima.

Speaker 1 (56:02):
Não, você não vai mais, nunca Não vai mais nunca,
mestre dos magos, vai embora.

Speaker 2 (56:05):
Eu vou sair.
Os caras começam a tacar patacode dinheiro dentro.

Speaker 3 (56:08):
Não vai, não vai, não , o cara vai chegar e dizer você
pode ser CEO, desde que Vocêcuida do teu Cara eles vão
colocar uma bola no pé dele, umabola de ouro.

Speaker 4 (56:19):
Você não vai sair daqui, entendeu e aí, encurtando
um pouco, hoje nós temos todosos indicadores.
Eu tenho hoje uma média de6.500 chamados atendidos mensais
, com NPS de 98 quando eucomecei a medir em 2021, quando

(56:39):
eu comecei a medir em 2021,quando eu comecei, a medir era
58.
Nossa hoje é 98.
Cara, crescemos 30 pontos deNPS.
Nosso SLA a gente atende 97% detodos os chamados dentro do SLA
acordado.
Nós temos uma.
Nós atendemos uma média de 23projetos mensais hoje entregas.

(56:59):
Nós temos hoje a ISO.
Como eu comentei, a gente foipro quinto esse ano.
A gente tem o quinto ano que éo.
Eu criei o simpósio detecnologia e saúde dentro do
H-Core, que é justamente pracomeçar a criar a mentalidade
das pessoas de transformaçãodigital do não TI, do não TI
evangelizar a galera, ali porquehoje todo mundo é importante

(57:22):
dentro do processo detransformação.
Não tem como é inevitável né.
Então, hoje, esse ano, a gentetá indo pro quinto ano do evento
.
É um evento super legal que agente começou pequenininho.
Hoje a gente já tá abrindo prafora do H-Corp.
Vem pessoas de fora do H-Corppra participar.
No ano passado nós tivemos 270pessoas participando.
Esse ano a gente quer fazermaior ainda.
É o hospital.

(57:44):
Hoje nós começamos a criar umamentalidade de que TI e é um
trabalho que eu venhoevangelizando desde quando eu
entrei que TI não é área desuporte, TI é área de estratégia
.
Nós somos uma área deestratégia, a gente potencializa
o negócio.
Se a TI não estiver lá, a gentenão consegue.
O hospital não vai entregarresultado.

Speaker 3 (58:04):
É porque não é fim ela é meio né então você tem que
usar ela pra chegar.

Speaker 4 (58:08):
Cara, eu vou te falar que TI nunca foi fim, né, aliás
, é meio durante muito tempo.
E hoje, dentro dos hospitais, aTI é fim.
Hoje eu tenho aplicativo queatende o paciente e quem dá o
suporte pro paciente sou eu.

Speaker 2 (58:27):
O paciente que tem dificuldade no aplicativo.

Speaker 4 (58:29):
Ele abre um chão, mas eu atendo o paciente De gerar
renda Mas ele é fim de entregaro serviço, talvez.

Speaker 2 (58:37):
Lógico que gera renda , lógico que gera renda.

Speaker 1 (58:43):
E os produtos, o que eu pensei ano passado.

Speaker 4 (58:45):
Nós desenvolvemos muitos produtos dentro do
hospital.
Tenho vários softwares que eudesenvolvo pra resolver um
problema nosso só que esseproblema nosso é um problema do
hospital.
Eu tenho outros 8 mil hospitaisno Brasil.
Será que eu não posso venderesses produtos pra fora?
genial, então nós temos umportfólio de produtos que fora?
Então nós estamos.
Agora nós temos um portfólio deprodutos que nós desenvolvemos
internamente e a gente távendendo pra outros hospitais.

Speaker 1 (59:08):
Ou seja é a própria TI.

Speaker 2 (59:10):
Agora virou Caralho velho.

Speaker 1 (59:14):
Tô muito fã velho Do caralho o que ele fez.

Speaker 4 (59:18):
É um absurdo.
Então nós saímos de uma TI queera um nada.
hoje a gente tem uma TI quecara, é reconhecida dentro da
empresa como uma equipe de altaperformance.

Speaker 2 (59:27):
Me foi pra agendar um horário de dentista eu quero
virar seu amigo.

Speaker 1 (59:31):
Minha esposa não toca , mas eu vou lá também.

Speaker 2 (59:36):
Que a.

Speaker 1 (59:36):
Mainara não ouça.
Mainara não escuta esseepisódio.

Speaker 4 (59:40):
A nossa equipe entendeu que eu fico martelando
Cara.
Nós não somos profissionais deTI, Porque eu não quero ser de
TI.

Speaker 3 (59:47):
Eu quero ser de negócio.

Speaker 4 (59:48):
Cara, nós não somos profissionais de TI, Nós somos
profissionais de saúde.
Então tudo que a gente faz aqui, eu posso matar ou eu posso
salvar a vida de um paciente.
Se eu programar errado umalinha, eu posso matar o cara.
Se eu programar um negóciobacana, eu posso salvar a vida
dele.
Então assim nós somosprofissionais de saúde E as
pessoas compraram isso,engajaram.
Então a gente vem trabalhandofortemente no engajamento das

(01:00:11):
equipes e em fazer com que todomundo dentro do hospital entenda
que é responsável por melhoriade processo, por tudo.
E aí, quando a gente olha numalinha de atendimento ao paciente
, eu não tinha aplicativo.
Nós desenvolvemos nesse períodotambém.
Hoje o nosso aplicativo é umdos aplicativos mais baixados da
área da saúde.
Eu tenho 198 mil downloads domeu aplicativo.

(01:00:34):
Quando eu olho em hospitaisúnicos não os de rede e não as
operadoras é o mais baixado.
Temos uma nota muito boa naslojas.
Os pacientes gostam doaplicativo, interagem bastante.
Eu, quando começo a olhar pralinha da empresa como um todo,

(01:00:54):
nós éramos em 2020, nós éramosum hospital de setecentos e
poucos mil, setecentos esessenta milhões.
Hoje nós somos um hospital de1.2 bi, quatro anos depois.
Pode não ter nada a ver com aimplementação da tecnologia, mas
pode ter tudo a ver.

Speaker 1 (01:01:11):
Você sabe que tem.
Vou citar um exemplo aqui, maspode ter tudo a ver.
Todo mundo falando eminteligência artificial, o
Agacor foi reconhecido como ohospital mais inovador nos DTI.
Justamente, olha só o que elesfizeram cara Uso de inteligência
artificial em exames Conta pragente essa história.
Você acha que eu não tenhoalguma coisa a ver?

Speaker 4 (01:01:30):
Não tem tudo a ver.

Speaker 1 (01:01:31):
Pô conta pra gente essa história aqui, que eu ouvi
isso aqui.

Speaker 4 (01:01:34):
É que eu não posso contar que tem tudo a ver,
porque senão os meus pares vãoquerer me baixar né meu.

Speaker 3 (01:01:39):
Pô cara, Só tem aí quem resolve o final, né Todo
mundo.

Speaker 4 (01:01:41):
Todo mundo, A gente só ajuda.
É um grupo, é um grupo, é umaequipe.
A gente potencializa, a gentepotencializamos o trabalho de
todos Exato.
Mas conta esse caso, cara, quevocês foram premiados.
Inteligência Artificial, cara,a gente vem sendo nos últimos.
O hospital, hoje, todos osexames de imagem do hospital,

(01:02:02):
eles têm uma pré-triagem porinteligência artificial.
Tá vendo, então a inteligênciaartificial avalia.

Speaker 1 (01:02:06):
Quem mais tá fazendo isso, amigo?

Speaker 4 (01:02:08):
Avalia todos os exames de imagem E se ele tem
algum achado crítico, ele jáindica pro médico.
Então ele fala assim ó avalieiAqui, ó, acho que essa manchinha
aqui pode ser algum problema.
Ele já atria isso e já priorizapro médico dar mais atenção,
praquilo.
Então isso, todos os exames deimagem hoje do hospital eles
passam por essa pré-atriagem deinteligência artificial.

(01:02:29):
E no ano passado a gente criouum outro projeto que é muito
mais legal que esse, mais legalque esse.

Speaker 1 (01:02:34):
De inteligência artificial também.
Eu tenho um milhão de perguntassobre esse vai conta, o outro
vai lá.

Speaker 4 (01:02:37):
Esse outro cara é muito bacana.
Nós fizemos um modelo onde agente começou a olhar, falou
assim cara, eu tenho muitasinformações que permeiam aqui o
paciente.
Então eu tenho informação que éa que o médico imputa no
sistema, mas eu tenho informaçãodo equipamento que tá conectado
nele, lendo o sinal vital, eutenho a maca que tá pesando esse
paciente o tempo todo, ainformação que tá se perdendo.

(01:02:59):
a gente não está relacionandoessas informações.
Então nós começamos a integrartodos esses equipamentos junto
numa base e aí toda a parte desistema também integrado.
Quando nós fizemos essaintegração, nós criamos um
painel e esse painel ele já faza medição de deterioração do
paciente.
Então ele já vai avaliando Putz, esse paciente, aqui o sinal

(01:03:21):
vital dele está baixando, temuma indicação da enfermeira de
alguma coisa que ele não tálegal, algum exame dele também
que não tá bacana.
Esse paciente, comparando comos demais, ele vai ter uma
parada daqui a pouco.

Speaker 1 (01:03:37):
Então já é disparado uma mensagem É uma vida
literalmente cara.

Speaker 4 (01:03:41):
É disparado uma mensagem pra equipe de
enfermagem pra já olhar aquelepaciente, que ele pode ter algum
problema.
Então nós fazemos a medição dadeterioração do paciente.

Speaker 1 (01:03:50):
Você tá monitorando o cara É análise preditiva pra
saber se o cara vai ter um trocoou não.

Speaker 3 (01:03:56):
Velho Alex, deixa eu te.
Eu vou ser muito franco contigo.
Você não vai sair da TI.
Não, cara?
não, já sai da TI.
Deixa eu te contar outrodetalhe.

Speaker 1 (01:04:07):
Isso não é mais TI, pois é já saiu da TI.
Eu tirei a TI da TI, pus a TIno negócio exatamente nós
estamos sentados aqui, sei lá,gravamos quase 200 episódios,
180 publicados.
Quantas vezes alguém sentouaqui e falou?

Speaker 2 (01:04:23):
algo desse jeito pra você.
Ele tava com o storytellingdesde o começo Pra chegar aqui e
dar um tapa na nossa cara.

Speaker 1 (01:04:29):
Ele falou assim eu já não sou de TI, meu amigo, eu
sou de negócio.
Então o passo pra CEO é É sóuma questão de eleição.

Speaker 4 (01:04:38):
ali Foi justamente o que eu pensei, cara Falei assim
cara a TI, ela não é mais TI ATI.
Foi justamente o que eu penseicara a TI, ela não é mais TI a
TI, ela é negócio.
Hoje o negócio ele permeia emvolta da TI tudo, tudo, qualquer
empresa.
Se você for, sabe se a gentevier aqui, a gente tá com
tecnologia o tempo todo.
Se você for numa loja comprarroupa no final do ano nas lojas
de roupa, qual que é a desculpapra fila?

Speaker 1 (01:04:59):
o cartão a máquina de cartão não tá passando.

Speaker 4 (01:05:01):
Sistema.

Speaker 1 (01:05:01):
Talento É sempre, ti É o link A culpa é sempre de TI.

Speaker 4 (01:05:04):
né cara Quando a culpa é muito de uma pessoa,
significa que ela é muitoimportante, é Pro negócio
funcionar.
É isso aí, ou seja, ela é onegócio.
Tecnologia hoje é o coração dequalquer empresa.

Speaker 2 (01:05:20):
Qualquer empresa só permite tecnologia, e É o que a
Trajano lá atrás disse né, Todaempresa é uma empresa de
tecnologia É isso Exato.

Speaker 1 (01:05:28):
A Luísa chegou lá e falou minha empresa não é mais
empresa de varejo, é uma empresade tecnologia.

Speaker 2 (01:05:32):
Aí eu costumo.
Talvez não seja uma boa empresade tecnologia, Talvez tenha
alguns erros de gestão, TalvezTalvez né, Mas a ideia é essa.
Né cara A TI fazendo as coisasacontecerem.

Speaker 4 (01:05:46):
E aí tem uma frase que eu gosto de falar cara toda
apresentação que eu faço, que éo negócio do hospital né é
salvar vidas, né O nosso negóciode TI é potencializar o negócio
.
Então o nosso negócio épotencializar formas de se
salvar vid negócio.
Então o nosso negócio épotencializar formas de se
salvar vidas.
Então, quanto antes a gente,como profissional de tecnologia

(01:06:07):
em saúde, entender isso, quantoantes eu vou começar a entregar
valor pro negócio.
Quando eu entrego valor pronegócio, eu não tô entregando
valor apenas por entregar, tômelhorando a vida de outra
pessoa.
E trabalhar em hospital,trabalhar em tecnologia
hospitalar, é o único tipo deempresa que você tem certeza que
um dia você vai ser clienteExato cara.

Speaker 1 (01:06:27):
Então faz bem feito, porque senão você pode ser
prejudicado por isso.
É isso.

Speaker 3 (01:06:31):
Cara puta, Deixa eu te perguntar uma coisa aqui,
vamos lá.
Você teve essa ideia de ah legal, vamos pegar esses dados, esses
equipamentos, vamos jogar paraa inteligência artificial e
começar a gerar informação, usarinteligência, dados preditivos
preditivos de saúde vital cara,quanto tempo, quanto tempo leva

(01:06:53):
pra você assim no teu processode vir com uma ideia, porque
assim você é o cara que tem umaideia no sábado, na
segunda-feira você já tá indopro Canadá.
Entendeu Como é que é essenegócio pra você?
Pô, veio um insight que vocênão tem essa coisa assim.
Ah, vai ter esse impedimento.
Você não enxerga o impedimento,você só enxerga a conclusão e
vai.
Como é que é esse processo ali,como é que você?

Speaker 4 (01:07:19):
joga isso na esteira Menos pás.
Geralmente, como que eu vejo,Eu penso assim Bom, eu tenho um
problema, Como que eu resolvo oproblema.
Para resolver esse problema eupreciso.
Vou dar um exemplo.
Agora Eu estava conversando como pessoal do hospital e pedi
para a minha equipe atrás doschamados que a gente tem Aí,

(01:07:40):
trouxeram, começaram a trazer oschamados.
Qual o maior número de chamadosque tem?
Ah, o maior número de chamadosé relacionado a esse problema.
Né, Mas por que?
que gera esse problema?
Ah, porque esse problema aquiacontece?
porque a enfermeira, quandoeles fazem lá a passagem de
plantão, eles têm que comunicar.
Eles anotam lá no papel tudoque eles estão discutindo da

(01:08:02):
passagem de plantão dospacientes.

Speaker 1 (01:08:04):
Passar o pontuário.

Speaker 4 (01:08:04):
Passar o pontuário do paciente.
E aí, quando ela vai imprimirtal coisa, aí eu falo assim tá,
vamos esquecer agora esse outroproblema, por que que ela faz no
papel essa chamada?
Não, porque eles estãodiscutindo, não tem como fazer
no sistema, como não tem comofazer no sistema, aí tema, aí eu
começo a questionar E aí eupeguei e falei assim cara, vamos
desenvolver esse produto.
Ah, vamos colocar então nonosso roadmap.
Não, não, o nosso roadmapcomeça agora.

(01:08:26):
É hoje, meu amigo, agora.
Agora vamos começar a fazeragora, porque se a gente
descobriu isso agora e pensouagora, provavelmente ninguém
mais pensou em algo similar,porque senão a gente já estava
informatizado Exato.
Então o que eu procuro fazer,eu penso né, se eu vejo que é
realmente uma dor do negócio, eujá começo na hora.

(01:08:46):
Eu despriorizo talvez coisasque já estão em andamento e
começo a fazer algo que eu achoque é mais importante.

Speaker 1 (01:08:52):
Então o que eu procuro, executar Gestão de
prioridade ali total.

Speaker 4 (01:08:56):
E o que eu procuro executar é cara.
Os insights eles são muito maisimportantes do que algo que é
muito planejado, porque quandovocê começa a planejar, isso dá
uma camiseta.
Isso dá uma camiseta caraporque quando você começa a
planejar muito, você vaiencontrar muitas dificuldades.
Vocês já experimentaram levaralguma coisa pro jurídico,
validar cara.

(01:09:17):
Você nunca vai fazer.
Não, e você nunca vai fazerporque o cara vai colocar tanto
empecilho que você não vai fazer, que é o papel dele, obviamente
falar os riscos.
Só que se você for analisartodos os riscos, tal tal.
Você quer perder o negócio,você leva pro jurídico Ah, vai
dar dinheiro, não vai dardinheiro, Cara, vamos fazer.
depois a gente pensa se vai darou não, né.

Speaker 3 (01:09:39):
Se o.

Speaker 2 (01:09:40):
Bill Gates vai dar dinheiro cara, não tinha feito.

Speaker 4 (01:09:42):
A gente gravou um podcast nessa rodada se juntar,
essa galera se juntar?

Speaker 1 (01:09:48):
eu saio o André junto pra te falar a vida do cara foi
toda no limite.

Speaker 2 (01:09:52):
Ele pegava todas as fichas numa ideia e apostava, e
fazia aquilo acontecer e é isso,cara, é fazer as coisas
acontecerem entendeu na parteruim é na solução, não no
problema.

Speaker 4 (01:10:03):
Problema a gente vai ter o tempo todo.
Então a gente já sabe, a partirdo momento que você acorda e
vai dormir, você viveu 300problemas ali e você resolveu,
não resolveu.
Então vai ser só mais um praquem já tem um monte de problema
mais um é.

Speaker 3 (01:10:14):
Tem uma outra coisa no teu processo que eu achei
muito legal, que eu acho vale apena te comentar, que percebo é
realmente a forma como você lidacom a equipe, porque você vende
a ideia de uma forma muito Oscaras compram entendeu.
Os caras compram, ele não é ochefe, é o líder, exatamente
Então, assim você teve a visão.
Mas não é unilateral sua, vocêpercebeu.

(01:10:36):
Mas você faz os carasenxergarem, entendeu, é isso.
E os caras vão lá e mergulhamporque não adianta você vir cara
, você vem e diz assim, gente,tem que ser assim.
Nada acontece.
E quando você consegue fazer,qualquer equipe enxergue que tem
que ser assim.
As coisas começam a se mover né.

Speaker 4 (01:10:54):
É isso.
O que eu procuro fazer, cara, éum dos pontos, é dar
protagonismo pra todo mundo.
Protagonismo é oportunidade pratodo mundo.
Eu costumo dizer cara, você vaitrabalhar aqui comigo.
Se você for um bom profissional, se você fizer a sua parte, se
você fizer o seu trabalho damelhor forma, se você realmente
estiver engajado, você não vaiprecisar esperar um ano, dois

(01:11:14):
anos, três anos pra serpromovido.
Você pode ser promovido a cadatrês meses, depende de você, não
depende de mim, Depende dassuas entregas, depende do valor
que você gera pra empresa.
Sensacional, cara, Não é o Aqui, a meritocracia, quem cria é
você.

Speaker 1 (01:11:28):
A trilha de carreira é você.
Adoro, adoro esse link pessoalMuito bom.

Speaker 4 (01:11:31):
Isso não é o que o hospital faz, é o que eu faço.
Eu brinco com a galera.
falo assim cara, eu tenho umaempresa.
Pense como CEO, não é?

Speaker 3 (01:11:38):
É uma frase que todo mundo fala.

Speaker 4 (01:11:39):
Cara, eu penso como um CEO eu tenho uma empresa e
esse é o meu negócio E prestoserviço pra dentro do hospital.

Speaker 1 (01:11:46):
E eu no meu negócio.
Não é alinhar o teu negócio,não é fazer a TI do negócio.
Você mudou a linha.
A TI do negócio, fazer a TI donegócio.

Speaker 3 (01:11:52):
E aí o que que Tem um outro CEO lá, o cara tá
colaborando contigo.

Speaker 2 (01:11:57):
Tá trabalhando de outras partes dessa empresa.
Isso é o meu negócio, é isso aí.

Speaker 4 (01:12:01):
Então eu começo a pensar em formas de gerar
receita pra dentro do negócio,começo a pensar em coisas de
como eu melhoro as outras áreas.
Então eu não fico esperando.
Ah puta, ele tem uma demanda,eu vou esperar ele abrir um
projeto pra mim.
Se eu vejo que tem um problema,eu ligo pra ele, como aconteceu
nesse projeto.
Eu liguei pra responsável porenfermagem e falei assim ó, viu
uma oportunidade lá de umproblema que você tem.
Talvez você ainda não conseguiuenxergar.

(01:12:22):
Vamos tentar fazer isso.
Então eu faço proposta, eu nãofico esperando, só eles me
pedirem.
E aí, quando eu faço isso e douo empoderamento para a equipe,
as pessoas começam também a sedesenvolver mais E terem ideias
também né.
E o que a pessoa que está lácomigo, que eu procuro e provoco
muito eles, é assim cara, vocênão trabalha para o H-Corp, você

(01:12:45):
não trabalha para mim, você nãotrabalha para o seu gerente nem
para o seu coordenador.
Você trabalha para você Quandovocê trabalha para você você tem
que fazer o seu melhor.
Tem que fazer o seu melhorporque você está se
desenvolvendo.
Você não tem que estudar porquea empresa não me paga curso,
cara, você tem que investir nasua carreira, por quê, se aqui
não estiver trazendo o resultadoque você imagina para você,

(01:13:05):
você vai para fora, vai paraoutra empresa, vai para outro
lugar.
Você tem que se desenvolverpara procurar as suas
oportunidades.
Se aqui não tem a oportunidadeque você precisa, vai buscar.
O que você precisa é ser umprofissional melhor, ser uma
pessoa melhor, conseguir ter umrelacionamento de equipe melhor.
Então, conseguir ter umrelacionamento de equipe melhor,
então, é algo que eu provoco,provoco a equipe a se comunicar.

(01:13:26):
O cara vem reclamar ah fulano,cara, você já sentou com ele,
conversou com ele, senta com elee conversa.
Eu brinco com ele, eu falo,cara, eu não sou juiz, eu não tô
aqui pra poder, Senta lá e seconverse, né cara.
Eu não tô aqui pra falar, se eletá.
São duas mentes brilhantes evão conseguir chegar num
consenso e uma solução que vairesolver o problema da empresa.

Speaker 3 (01:13:44):
Tá igual o Coringa contratando a quebra.
o Pelagio Pau fala assim ó sótem uma vaga, alex, cara que
papo cara, mas infelizmenteestamos chegando numa hora,
assim que Considerações finais einevitáveis eu não tenho dúvida

(01:14:06):
que nós vamos ter que chamar denovo, porque é a sua história.

Speaker 1 (01:14:09):
Velho, eu tô assim impressionado.

Speaker 3 (01:14:10):
Nós queremos saber os próximos capítulos, as novas
coisas que você tá fazendo, sedeixar assim virar um flow.

Speaker 1 (01:14:15):
O podcast aqui, menino da produção já deu tanto
tempo.
Eu sei, tem um relógio ali, masnão dá pra parar.
Eu quero saber o resto dahistória.

Speaker 3 (01:14:22):
Já fica um pré-convite pra gente bater um
papo a fundo sobre essasiniciativas que você tá tendo de
inteligência artificial, deaplicativos e tal.

Speaker 1 (01:14:30):
Tô assim impressionado Até uma hora.
Eu quero ir lá visitar, sepuder, vocês estão 100%
convidados.

Speaker 4 (01:14:36):
eu acabei nem comentando.
mas nós criamos lá também oNova, que é o laboratório de
inovação, e lá a gente tembastante coisa.
Depois a gente pode pensar emfazer alguma coisa junto Com
certeza Vamos trabalhando.

Speaker 1 (01:14:46):
vamos pensar nisso.

Speaker 4 (01:14:47):
Tô impressionado mesmo, cara Eu já pensei em
algumas coisas aqui, eu só nãovou falar pra não ficar gravado.

Speaker 1 (01:14:51):
Não né, Vamos deixar Tô impressionado mesmo cara.

Speaker 2 (01:14:55):
Mestre, doutor, alex, cara, que história Que história
E é um mindset que você não usasó em tecnologia.

Speaker 1 (01:15:01):
Você usa em todas as áreas Na vida cara É um negócio,
assim Explica pra ele asconsiderações finais.

Speaker 3 (01:15:06):
As considerações finais são as seguintes O
microfone está em suas mãos Pradeixar jabá link recomendação,
mensagem motivacional, mensagempra equipe Cobrar quem tá te
devendo.
Cara, fica à vontade.
Tá contigo.
Abraço pro teu pai.

Speaker 1 (01:15:24):
Tem que mandar abraço pro teu pai.
Até eu tô mandando abraço proteu pai.
Abraço pro seu pai.
Fica no nome do seu pai, sidney.
Um abraço seu, sidney Seu.

Speaker 3 (01:15:31):
Sidney Que coach, que coach, cara.

Speaker 4 (01:15:37):
Cara é ali, né.
Muito obrigado pelaoportunidade de estar aqui
batendo papo com vocês.
Foi um muito bacana mesmo.
Espero ter contribuído comalguns insights pra quem estiver
assistindo aí.
Quem quiser me seguir, eu tenho.
Sou muito ativo no LinkedIn,alex Vieira MBA.
Lá procura Alex Vieira eaparece tem uma fotinha amarela.

(01:15:57):
Vai ter o link na descrição e oque que eu posso deixar de
mensagem, que eu acho que é omais importante pra carreira de
qualquer pessoa, não é vocêenxergar que você já chegou no
fim do que você se propõe,porque as vezes a gente se
limita por conta de idade, porconta puta, não tenho

(01:16:18):
oportunidade, não tenho dinheiro, não tenho tal coisa.
Sempre tem uma forma de vocêfazer, sempre tem uma forma de
você fazer Sempre, tem uma formade você ser disruptivo E no fim
isso é inovação.
Inovar não é eu ter um robô,inovar não é eu gastar milhões
de dinheiro E inovar é vocêfazer coisas melhores ou coisas
diferentes com os recursos quevocê tem, porque nós que somos

(01:16:40):
brasileiros, a gente sabetrabalhar com a escassez.
Então eu não vou esperar aminha empresa me dar muito
dinheiro ou eu mesmo inovar naminha carreira, inovar na minha
vida pessoal, porque eu nãotenho os recursos necessários.
Eu vou utilizar os meusrecursos para fazer melhor ainda
do que eu já faço hoje.
O Cortella fala muito isso.
Então eu acredito muito nessalinha e eu acho que a gente tem

(01:17:00):
que colocar isso para a nossavida.
Então eu acredito muito nessalinha e eu acho que a gente tem
que colocar isso pra nossa vida,quanto mais eu deixar as
dificuldades, deixar asdesculpas de lado e focar no
resultado, focar no que eu querode fato, quanto antes eu vou
conseguir alcançar os meusobjetivos.
E tem um.
Eu vi um vídeo esses dias doBernardinho falando sobre uma

(01:17:22):
frase que aquele jogador defutebol americano que era casado
com a Gisele Bittin.
Eu vi um vídeo esses dias doBernardinho falando sobre uma
frase que o Aquele jogador defutebol americano que era casado
com a Gisele Bittin O.

Speaker 1 (01:17:27):
Gisele O Tony Brady.

Speaker 2 (01:17:28):
O Gisele, o Tom Brady O.

Speaker 4 (01:17:29):
Gisele.

Speaker 1 (01:17:29):
Gisele é o Tom Brady.

Speaker 4 (01:17:32):
Fala que quando ele estava se preparando para ser um
jogador profissional, que eleainda estava na universidade,
ele começou a reclamar protécnico dele e o técnico dele
chegou pra ele e falou assim nãoreclama, não lamenta, só treina
.
E é isso.
A gente não pode ficar selamentando, não pode ficar
reclamando.
Cara só treina e faz, treina efaz.
E a hashtag que eu gosto deusar sempre é a hashtag vamos em

(01:17:55):
frente.
Cara é sempre em frente, porquese você parar pra pensar, parar
pra medir muita dificuldade,você vai ficar parado naquele
negócio e vai perder muito tempoali E na vida.
A gente não tem tempo praperder.
Então, quanto mais rápido agente executar, se errou, cara
ajusta e vai em frente.
Errar é normal, errar é atésaudável pra que a gente possa
ir evoluindo.
Só que eu não posso parar noserros, porque cada vez que eu

(01:18:17):
paro no erro eu estou perdendotempo.
Então vamos em frente.

Speaker 1 (01:18:21):
Sensacional, muitíssimo obrigado.
e hashtag vamos em frente.

Speaker 3 (01:18:28):
É isso aí, alex, valeu, é isso.

Speaker 4 (01:18:33):
Pode café da TI.

Speaker 2 (01:18:34):
Quinta temporada.
Hoje tem café.
Hoje tem café.
Hoje tem café, hoje tem café,pode tá certo.
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