Episode Transcript
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Speaker 1 (00:07):
MÚSICA.
Muito bem, muito bem, muito bem.
Estamos começando mais umPodcafé, Tech Podcast tecnologia
(00:31):
e cafeína.
Meu nome é Anderson Fonseca, oMister Ender.
Estou falando em cafeína.
Vocês estão ligados que esseaqui é o único podcafé de graça
que vocês vão ter no Brasil nomomento.
né O negócio está caro, Vamosque vamos.
Speaker 2 (00:42):
Guilherme Gomes da CS
Pro.
E realmente café tá caro.
Vamos que vamos Aqui.
É Guilherme Gomes da SESPRO, erealmente café tá caro.
Diogo Junqueira, ceo da SESPROe da SESCYBERPRO.
Pra nós é um prazer receber aconvidada de hoje.
Vou deixar ela mesmo seapresentar.
Speaker 3 (00:55):
Olá Fabiana Alencar
da Brasil Terminal Portuário,
gerente de tecnologia dainformação e segurança.
Speaker 2 (01:03):
Sensacional.
Você tem que conversar um poucomais com a nossa convidada e
apresentar para os nossosouvintes Nós temos uma lojinha
cara.
Speaker 1 (01:09):
Que história é essa?
Pois é, Vamos entrevistar hojealguém que está ali, envolvido
diretamente com o Porto.
Nós temos um contêiner deContêiner né.
Contêiner.
Speaker 3 (01:20):
Contêiner é outra
coisa Contêiner de Natal.
Speaker 1 (01:26):
Natal, contender,
contender de camisetas.
A galera sempre pede.
Já fazem seis anos, está nasexta temporada.
Nós temos sempre camisetasdescoladas.
Em cada episódio O pessoal ficapedindo camiseta.
Ah, manda camiseta para mim,manda para mim.
Agora tem lojinha onde cada umpode comprar sua camiseta, sua
caneca, sua sacola.
Ecobag tem onde cada um, podecomprar sua camiseta sua caneca,
(01:47):
sua sacola.
Speaker 2 (01:47):
Eco bag.
Tem nome Eco bag.
Speaker 1 (01:48):
Tem poster, tem imã
de geladeira.
E qual o grande propósito disso?
Ah, inclusive a preçoscamaradas, inclusive a
canequinha do Podcafé, você podeter também a preços
camaradérrimos, e toda essagrana está sendo convertida para
instituições de caridade.
Então contribua lá.
Podcafétech.
Se você não sabe escrever, techsai da TI, não é o teu lance
(02:11):
Esquece, pode Café Tech?
Speaker 2 (02:15):
Vocês que estão
ouvindo vão pro YouTube e aí
vocês vão conseguir ver.
Speaker 1 (02:19):
É isso, você que está
no YouTube assistindo a gente e
ainda não segue.
Speaker 3 (02:25):
Você é um sem
vergonha segue o nosso canal
segue o canal.
Speaker 1 (02:29):
Por favor, por favor
sensacional beleza vamos, que
vamos, vamos lá.
Speaker 2 (02:35):
Fabiano, falando um
pouco da sua trajetória.
Como é que você chegou a ITManager e Segurança ali do
Brasil, terminal Portuário BTP?
né, pra simplificar, eu vi quevocê passou já em outras áreas,
também ali na área de Porto.
Né então, assim a experiênciade Porto você tem pra caramba.
O papo vai ser interessanteaqui, mas eu queria saber como é
(02:56):
que você chegou no mundo datecnologia.
Speaker 3 (02:57):
Pra nossos ouvintes
se interarem primeiramente,
Então vamos lá Pra chegar naárea de tecnologia foi quando eu
era criança.
Não que eu tenha vivido estaépoca, mas eu assisti um filme
na sessão da tarde, que era 2001, sendo Espaço Caramba um
clássico.
Aí, eu achei fantástico aquilo.
Speaker 2 (03:20):
Aquele filme é muito
bom, cara, é um clássico.
Você que não assistiu tem queassistir É, mas é bem antigo.
É, mas eu também tava no show.
Já era a sessão da tardenaquela época, que fica claro.
Speaker 3 (03:32):
Enfim aí.
Eu achei fantástico aquilo.
Speaker 1 (03:35):
Você ficou fascinada
pelo Howl 9000, que era a
inteligência artificial da NASA.
Speaker 3 (03:42):
É.
Então, E aí eu achei fantástico, falei eu quero trabalhar com
isso.
Né, olha só, enfim, aí tivealgumas influências.
Depois meu tio, que é advogado,trabalhou em serviço público,
queria que eu fosse advogadatambém pra seguir a carreira.
Mas eu não tinha talento pratrabalhar pra ser advogada E
(04:07):
sempre curti essas coisas detecnologia e fui E aí comecei no
colegial técnico.
Fiz um colegial técnico, depoisfui fazer faculdade, mudei de
cidade, né Eu era de Santo AndréAí fui pra Santos pra fazer
faculdade em Santos Legal.
Aí foi quando eu fui pra dentrodo Porto né E chegou a época de
(04:30):
fazer estágio, né Entre No meioda faculdade.
Assim Eu tinha um professor queera amigo de uma pessoa que
trabalhava num terminal lá deSantos, que foi a Rodrimar, que
foi meu primeiro emprego.
Ele, esse gerente na época,tava precisando de uma
estagiária terminal lá de Santos, que foi a Rodrimar, que foi
meu primeiro emprego.
Ele, esse gerente na época,tava precisando de uma
estagiária.
Aí com o meu perfil.
(04:51):
Fui fazer entrevista, fiquei,fui ficando ficando tô lá há 30
anos.
Speaker 2 (04:56):
Sensacional É assim,
olhando o LinkedIn dela, é
assustador.
Então, se o primeiro empregofoi na Rodrimar, então todos os
teus empregos foram na áreaportuária.
E o legal são só três, entãoassim Exato.
Me chama muito a atenção que éuma área muito específica, né
Extremamente específica.
Eu tô muito curioso pra falar arespeito, inclusive E sempre na
(05:17):
área de tecnologia.
Com essa área, Como é que é aárea tecnológica, como é que era
, Vamos pensar assim como láatrás.
Esse como é que era E como é queé, porque hoje é pelo que eu
sei.
Speaker 1 (05:29):
É bastante
tecnológico, né, mas não era
Então Não Conta pra gente umpouco dessa experiência.
Speaker 3 (05:36):
É, então vou fazer
uma timeline aqui rapidinho, né
Quando eu entrei lá atrás um dosprimeiros anos ali.
Deixa eu dar um pouquinho dapremissa de como é um terminal
de container pra depois ir pratecnologia você tem o pátio,
você tem a operação do naviopropriamente dita, que é onde
(05:58):
você embarca e descarrega oscontainers, depois tem o pátio
onde esses containers ficamarmazenados e aí tem os serviços
dentro do pátio, onde essescontainers ficam armazenados, e
aí tem os serviços dentro dopátio que vão acontecendo.
Pro terminal.
Né Na época que eu comeceiexistia um.
Quando eu chegava na área deoperações, então tinha um
(06:18):
tabuleiro grandão assim fixadona parede e tinham cartões como
se fosse não que eu tenha vividonessa época cartão de bater,
ponto sabe, sim cartão perfurado, é então?
brincadeira.
eu participei disso, não masantes.
Speaker 2 (06:35):
Assim ele participou
do projeto do Abacus passou.
Speaker 3 (06:38):
É ele batia cartão em
pedra.
Speaker 1 (06:41):
É exatamente Muito
bom.
Bom Pedro, essa é nova.
Speaker 2 (06:47):
Exatamente Muito bom.
Essa é nova, né Essa foi boa Éexato.
Moisés ali.
Speaker 3 (06:56):
Enfim e aqui ali
nesses cartõezinhos, era o
número dos containers e alocalização deles no pátio, era
assim naquela época.
E uma outra coisa que tinhadentro da operação do navio, que
é o plano do navio propriamentedito.
Então você tem as bays do navio, que é onde fica o container
dentro da posição ali do navio,e aí você tinha o desenhinho da
(07:19):
bay e os planejadores.
Você segrega o container porporto que ele vai embarcar no
nosso terminal e descarregar láno outro porto, e também pelo
peso.
Né, então pintava-se comcanetinha Lumicolor essas
diferenciações de portos.
Speaker 1 (07:42):
E tudo.
informação crucial que é assimde onde vai, de onde vem, o que
vai fazer pra onde vai, aliás,né O que tem, o que tem dentro,
e outra o peso porque coloca.
se toneladas e toneladas denavio, eles têm que calcular o
que fica pra cada lado, né Olançamento, etc.
Speaker 3 (08:00):
É exatamente Ou
aderna um navio.
Speaker 2 (08:01):
Você racha o navio no
meio né.
Speaker 3 (08:04):
Mas isso é a agência
que calcula né, E enfim, era
dessa forma, Hoje aí fazendo orecorte.
Speaker 1 (08:14):
Curiosidade dessa
época aí, se houve alguma
história de trocarem, de fazeralguma confusão, eles conseguiam
realmente assim arriscar Tinhahavia erro.
Anos 80, até beber era crocado.
Naquela época imagina containervai parar a quantidade de bebê
na maternidade é muito menor doque container e a produtividade
(08:37):
também.
Speaker 3 (08:40):
Um navio demorava uma
semana pra fazer toda a
operação com muito menoscontainers pra se movimentar
dentro do navio.
Hoje uma operação dura 24 horasnão muito mais que isso e com 3
mil, 3.500 movimentos ou mais,até Então, dependendo do tipo de
(09:01):
operação, de qual é o navio,essas coisas todas né.
E hoje em dia, como éTotalmente informatizado, Hoje
nenhum container entra ou sai doterminal, seja por gate ou seja
pelo navio, sem passar por umprocesso sistêmico.
Então nós precisamos estar 100%plugados A rede, tem que estar
(09:24):
100% funcionando o sistema, 100%plugados a rede, tem que estar
100% funcionando o sistema 100%funcionando e sem latência,
porque a operação ela é muitodinâmica, então eu não posso ter
latência dentro do software queroda a nossa operação.
Então por conta disso a genteprecisa de uma infraestrutura
(09:45):
bem robusta, uma altadisponibilidade de hardware.
Na verdade é 100% deredundância Toda a parte de
cibersegurança, porque também éuma área muito focada, visada.
Speaker 2 (10:03):
Visada na verdade.
Então tem todo essegerenciamento aí uma área muito
focada e visada Visado, naverdade.
Speaker 3 (10:08):
Então tem todo esse
gerenciamento, aí que parece
fácil, mas não é, Parece fácil.
Speaker 2 (10:12):
Olha a gente fora.
eu tô assustado aqui.
Speaker 1 (10:15):
Fácil, não é bem a
palavra, não Mesmo se for
formatizado, cara ainda são.
Speaker 2 (10:19):
estavam de 3.500
movimentos num navio, só um
navio de 4 horas É um navio.
Speaker 3 (10:24):
A BTP, por exemplo,
ela tem operação pra 3 navios
simultâneos.
Speaker 1 (10:29):
Nossa.
Speaker 3 (10:29):
E mais as operações
de gate, que são mais uns 3.000
movimentos de gate por dia.
Speaker 2 (10:34):
É uma loucura cara
Movimento pra caramba.
Speaker 1 (10:37):
Caramba.
Speaker 2 (10:39):
E cara Fabi conta pra
gente como é que foi esse
processo, viver de perto docartão perfurado até o movimento
atual totalmente informatizado,digitalizado.
Como é que foi estruturar e veressa tecnologia realmente
nascer e se desenvolver dentrodos portos então isso eu tava
(11:03):
pensando.
Speaker 3 (11:04):
Eu tava conversando
com meu filho ele tem 16 anos né
e outro dia ele se deu conta deque eu vivi numa era que não
tinha internet né ele achouextremamente bizarro, como é que
eu estudava e como que eu faziatrabalho naquela época.
Speaker 2 (11:23):
Sem internet, eles
não têm a menor ideia Botão de
salvar, né O mouse.
O que é isso?
Speaker 3 (11:32):
Mas enfim, e aí,
fazendo a correlação à sua
pergunta, o que que a gente Comoque isso foi mudando ao longo
do tempo, né Não foi do dia pranoite, né E foi, e aí a
tecnologia foi embarcando juntodas operações dos terminais.
Né, então, lá atrás começamos aentender como funcionava o
(11:57):
planejamento do navio.
E aí já na Santos Brasil eu jásaí da Rodrimar, já entrei na
Santos Brasil eu ajudei eparticipei ativamente da
construção de um TOS.
O que é um TOS É o TerminalOperation System, é um software
que faz todo o planejamento eexecução da operação em si,
(12:19):
tanto do navio quanto pro pátio.
Speaker 1 (12:22):
Aí você participou da
criação da solução.
Isso nós criamos um.
Speaker 3 (12:26):
Defenders
literalmente igual a mecânicas.
então É, nós fizemos um láatrás.
Speaker 2 (12:30):
Isso não deve, hoje
talvez deva ter software de
prateleira pra fazer isso Mas naépoca não tinha né Na verdade
tinha, mas era extremamente caro.
Speaker 3 (12:40):
Então, e aí um TOS
ele vai de acordo com o tamanho
do terminal também.
Então, conforme você vaicrescendo suas operações aí
comporta você comprar um TOS demercado ou não?
Speaker 1 (12:53):
Cara, isso é até um
negócio engraçado, porque assim
hoje a gente tá vivendo um mundodiferente.
Hoje, quando você fala em coisaimportada, você pensa em coisa
barata por causa de China e tudomais.
Né, mas antigamente não eraassim.
Não, você falava uma coisaimportada, o importado,
inclusive o porto do importado éo mesmo de porto né Porque?
é carregar, carregar de fora.
Speaker 2 (13:14):
Quando você importava
alguma coisa, era realmente uma
coisa muito mais cara, muitomelhor do que Ajudou a escrever
o dicionário.
O Aurélio primo.
Eram coisas muito melhores quea gente não tinha acesso aqui,
entendeu.
Speaker 1 (13:28):
Então, assim,
realmente, e que massa E você
participar disso, da construçãorealmente do que é a história de
tecnologia em portos no Brasil.
Speaker 3 (13:38):
Então, e aí o que
aconteceu, Construímos essa
solução.
Ela funcionou, rodou duranteanos E eu acho que Eu não tenho
certeza se foi no ano passado ouno ano Nosso, ano 25, 24 ou 23,
ele foi descontinuado no últimoterminal que ainda usava.
Sério, que linguagem que foi.
Speaker 2 (13:59):
Desculpa né VB6.
Speaker 3 (14:00):
Ah, ok, eu tinha que
perguntar essa pergunta?
Speaker 2 (14:03):
porque?
Speaker 3 (14:03):
eu fiquei muito
curioso.
agora É, era bom e velho o VBC.
Speaker 2 (14:06):
Então foi dois anos
atrás.
vamos dizer assim que no máximofoi o último legado O último
legado exatamente, caramba.
Speaker 3 (14:13):
Olha só, e foi
fantástica aquela experiência, a
primeira vez que falaram queiam comprar um software
importado.
Nossa aquilo doeu na minha almaporque era meu filho ali.
Speaker 2 (14:31):
Como assim você vai
tirar?
Speaker 1 (14:32):
ele Desenvolvemos
isso aqui, tudo você vai tirar,
você vai desinstalar esseWindows 3.11?
Era 95?
Sim, né, não, mano Não.
Speaker 3 (14:44):
Enfim, mas desapego
feito, desapego superado, fomos
lá, implementamos, foi deu tudo.
Na primeira tentativa tivemosalgumas derrapadas ali, mas
depois deu tudo.
Certo, foi implementado.
E aí criamos outras váriassoluções, o primeiro software
(15:05):
também.
Hoje nenhum container entra ousai do terminal, via gate, via
portões ali, se não tiver umagendamento para aquela visita
daquele caminhão que vementregar aquele container ou
retirar aquele container e tal.
Speaker 2 (15:18):
Até porque são de
segurança também, né Logística e
segurança.
Speaker 3 (15:21):
Mas antigamente não
era assim.
Antigamente ele chegava com umdocumento, um papel na mão, uma
minuta, e vinha aqui entregar.
Speaker 2 (15:29):
Só um containerzinho
aqui.
Speaker 3 (15:31):
E aí tinha filas,
quilométricas, filas pra caramba
Não era agendado.
Speaker 1 (15:37):
Não, não tinha
agendamento.
Speaker 3 (15:40):
Isso, eu tô falando
mais ou menos de 2007, 2008,
mais ou menos.
E aí nós criamos o primeirosoftware de agendamento no Porto
de Santos.
E já existia essa solução láfora, mas aqui dentro, no Brasil
não tinha e nós criamos lá.
Speaker 1 (16:02):
Isso foi em 2007,
2007 é a época do primeiro
iPhone.
Né É recente, cara, É bemrecente isso, Se a gente parar
pra pensar a gente tá falando deo primeiro iPhone versus uma
solução pra controlar a fila decarregamento, de descarregamento
, e assim eu tinha aoportunidade de visitar vários
ports.
Speaker 2 (16:16):
Assim que é São
Paranaguá mesmo É uma loucura.
Ali fila É logística, é quandoa gente eu falo um pouquinho
porque meu pai trabalha comlogística desde que eu me
conheço por gente Ainda é muitonão informatizado, entendeu.
Você ainda vai pras empresas vêcomo é que funciona a logística
.
Cara, é Canetada.
Speaker 3 (16:37):
Muito canetada.
Speaker 2 (16:38):
Principalmente
transportadores autônomos, né
Principalmente autônomos que temali no sul do país, mesmo que
pô tem o caminhão de venda doRio Grande que tem sempre.
Eles carregam o Brasil inteiroali.
Mas assim até transportadorasde média pra pequeno ainda, o
controle é muito manual.
Quando você vai pra grandetransportadoras é diferente.
Quando você escala o negóciovocê precisa, porque senão você
não consegue.
Mas cara média e pequeno, vocêainda.
(17:00):
E aí uma pergunta interessante,né?
Você deve ter a resistência dagalera pra realmente embarcar na
tecnologia.
Como é que foi isso no dia adia do ambiente de Porto?
Porque você tá lidando comvários e vários tipos de pessoas
ali, né?
Speaker 3 (17:15):
Sim, sim.
Então a resistência ela vem eela vai acontecendo, até por
conta das gerações.
Né, você tem uma Ali, eu achoque é o lugar que tem maior
diversidade de gerações, comcerteza Porque você encontra
todos os públicos e todos osconhecimentos.
(17:36):
Mesmo Tem pessoas que têm maisfamiliaridade com tecnologia e
tem pessoas que têm menos e quetá, tudo bem, faz parte.
A gente só precisa fazer essebalanceamento e trazer subir um
pouquinho a régua de quem tá prabaixo e pra equiparar um
pouquinho.
Né, então a gente fez essetrabalho na época do sistema, o
(17:58):
primeiro tablet, né o primeirocoletor de dados, né não era nem
tablet era um negóciogigantesco, pesadão, que a gente
colocava nos equipamentos prapoder fazer a confirmação né
Daquele container na pilha,porque aí a gente já foi
informatizando, foi colocando,foi espalhando antena de Wi-Fi
(18:19):
pelo pátio inteiro pra poder teralcance.
Speaker 2 (18:22):
De altíssimo alcance
né Dentro da, Não é qualquer
antena.
Speaker 1 (18:26):
Os pátios são
gigantescos, é muita área para
cobrir.
Quando a gente fala assim legaldescarregou, quando a gente
está falando de navios, carregamaí mil, dois mil, três mil
containers.
Você tem máquinas gigantescastirando, o volume de coisa é
muito grande, então o espaçopara ser coberto é quilométrico,
(18:47):
literalmente.
Speaker 2 (18:48):
Você traz um ponto
que ela trouxe no começo da
conversa latência e aí astecnologias foram vindo.
Speaker 3 (18:55):
Então agora em 2023,
a BTP foi o primeiro terminal no
Brasil a fazer a implementaçãodo 5G privado.
Aí eu saí de 60 antenas quecobriam o terminal no Brasil a
fazer a implementação do 5Gprivado.
Que bacana.
Então a gente Aí eu saí de 60antenas que cobriam o terminal
pra 8.
Uau.
E aí eu acabei com a latência.
Speaker 2 (19:14):
Acabou completamente,
que é outra história Com o
homing, né Aí é um projetointeressante até porque conta
pra gente, primeiro que eu tôvendo que vocês são bem
pioneiros ali em tecnologia.
Speaker 3 (19:23):
Não, eu tô vendo que
a Fabiana é bem pioneira porque
ela mudou de emprego, mas elacontinua sendo a primeira a
fazer na vanguarda dasimplementações.
Speaker 2 (19:32):
Como é que é isso?
né Tipo assim, cara, vou levaruma coisa ser o primeiro a
realizar isso.
Né, então, como é que é essahistória?
Como é que é pra ti isso?
Speaker 3 (19:45):
Então, na verdade,
assim, olha, eu trabalho num
terminal de container onde ocore business não é tecnologia,
Óbvio.
Então o que eu tenho que fazer,Eu tenho que olhar pra
tecnologia e ver o que éaderente.
Se a tecnologia não foraderente ao negócio, não faz
sentido eu nem cogitarimplementar esse tipo de
tecnologia lá, entendeu?
Então tem uma série de coisashoje que existem, que estão
(20:06):
disponíveis no mercado, que eugostaria de trabalhar, que seria
legal, mas não tem aderência,né Porque não faz sentido, pelo
menos não nesse momento.
Daqui a pouco pode até.
Speaker 1 (20:18):
Inclusive Zuckerberg,
metaverso ainda não.
Speaker 2 (20:22):
Não faz, fica a dica,
a gente ainda não vai ver
estivador com óculos 3D lá aindanão.
Speaker 1 (20:30):
Depende.
Speaker 3 (20:31):
Estivador não.
Estivador não, mas por exemploO cara que tá operando o robô
Calma.
Speaker 1 (20:40):
Vai devagar.
Speaker 3 (20:41):
Mas a pessoa que está
fazendo a manutenção do
equipamento, essa pode Porque agente está trabalhando.
ainda não chegamos nesse nível,mas queremos chegar.
Que é hoje?
a gente tem o nosso assistente,o nosso engenheiro virtual, que
(21:02):
ele ajuda o engenheiro.
Então o que esse assistente fazEle é uma LLM onde tem todo o
histórico da nossa base de SAPali de manutenção, todo o
histórico de manutenção.
Speaker 2 (21:18):
Todo o cabida lá.
Speaker 3 (21:19):
Tá, e aí ele olha e
fala bom, o que eu fiz por
último Quando que está para Elevai perguntando para o
assistente, ao invés dele ficarprocurando histórico pegando do
equipamento.
A gente colocou dentro dessasolução.
Speaker 2 (21:36):
Já usou o IA lá,
então, ou seja, são realmente
pioneiros.
Speaker 3 (21:40):
E aí a gente
disponibiliza isso e aí o
próximo, o que a gente estáintegrando agora, os manuais do
fabricante dos equipamentos parapoder fazer a correlação, para
saber quando que ele tem quefazer a manutenção preventiva,
por exemplo, daquele equipamento, quando que a vida útil daquele
determinado dispositivo doequipamento está perto do final.
(22:03):
Então a gente quer dar um passoà frente pra ajudar a ter uma
disponibilidade maior doequipamento.
E aí, num outro passo quetambém é possível, que tá dentro
do roadmap mas a gente aindanão conseguiu viabilizar por
questão de tempo né dedesenvolvimento, maturidade até
(22:25):
da tecnologia e do usuário final, conseguir usar a tecnologia
também é traduzir isso praquando ele olhar pra uma máquina
ele consiga ver com óculos derealidade aumentada, ele
consegue ver a peça e como elatem que ser montada daquela
forma vai chupa misterante távendo faz a piadinha com.
Speaker 2 (22:46):
Ele não sabe nada.
Speaker 1 (22:48):
Colegas, desculpem,
isso não é metaverso, isso é
realidade aumentada.
Speaker 3 (22:52):
Metaverso não.
Speaker 1 (22:56):
Não vai ter
naviozinho no metaverso.
Speaker 2 (22:58):
Não vamos comprar o
negócio, mas você não sabe, vai
que os treinamentos vão serdados no metaverso Vai ser
gamificado.
Você não sabe, vai que ostreinamentos vão ser dados no
metaverso.
Vai ser gamificado às vezes.
Speaker 3 (23:06):
Mas eu concordo, Zuc
É, já era Errou.
Piada é boa, mr Anderson nãofaz isso Faz sentido, faz todo
episódio também Exato.
Só vai se pegando no seu pé, éclaro.
Speaker 2 (23:15):
Fabiana, e assim com
base na sua experiência, porque
a gente vê Qualquer empresa nahora de digitalizar processos,
de tentar realmente levar doanalógico pro digital, comete
uma série de erros.
É normal E claro com a suaexperiência em ports, mas que
pode servir pra várias outrasempresas quais os principais
erros que uma empresa pode terna hora de tentar pegar algo que
(23:36):
é totalmente analógico e passarisso pro digital.
Speaker 3 (23:40):
Transformar o
computador numa máquina de
escrever né.
Esse é o maior erro.
Na verdade, gerar informaçãohoje é a coisa mais fácil que
tem, né qualquer formulário aí,qualquer é que não sei se pode
falar pode falar o que vocêquiser, qualquer form aí, google
(24:01):
form form de qualquer coisagera uma informação e a gente
consegue armazenar e usar.
A diferença está exatamente emcomo você vai reproduzir isso e
como você vai sistematizar issoe usar dentro como uma
oportunidade de diferencial parao teu negócio.
(24:23):
Então, qual é o grande serviçoda BTP?
É operar os navios e manusear acarga do nosso cliente final de
uma forma rápida, assertiva,sem avaria, com segurança para o
colaborador.
Então, dentro desse Lego, agente precisa saber ter
(24:53):
informação privilegiada e umainformação para quem toma a
decisão correta e dinâmica,porque lá tudo é, e dinâmica
porque lá tudo não é muitodinâmico, nossa produtividade é
medida por movimento por hora.
Então Esse é o que a API quevocês analisam ali, que é?
Speaker 2 (25:11):
movimento por hora.
Speaker 3 (25:12):
Exatamente Qualquer
ganho de segundos dentro daquele
carrossel da operação.
Speaker 1 (25:18):
Um movimento seria
Qual a definição do movimento?
Tirar, o que é Tirar umcontêiner para o outro, é um
movimento?
Isso é um movimento.
Speaker 2 (25:30):
Ou no gate é a mesma
coisa.
E outra questão assim pô aívocê falou lá de trás né
produtividade era X, hoje é bemmaior.
Então qual a importância deautomação e tecnologia, nisso
tudo né Que aí eu acho que tá,não é um tecnologia, não é um
fim né, mas acaba sendo um motorde produtividade, de aumento de
(25:51):
lucratividade gigante alidentro do porto hoje né.
Speaker 3 (25:54):
Sim, sim, sim.
Então hoje a gente chega nolimite do equipamento, Porque
antes tínhamos a limitação de oaguardando carga, o que é o
aguardando carga.
O equipamento tá lá, tádisponível, mas a carga ainda
não chegou Porque eu não tenhoum processo fluido ou eu tenho
(26:15):
algum gap, algum problema naoperação Ficava empacando a fila
ali porque não chegavaExatamente.
E isso diminuía a produtividade.
Então, o STS, que é o chip doshort, que é o equipamento que
tira do navio, ele não podeesperar ninguém, Ele é o
equipamento mais nobre de umterminal.
Então toda a operação, ela giraem torno do STS.
(26:39):
Aquele braço não pode parar,aquele braço não pode parar, ele
tem que ficar se movimentando otempo inteiro Esse aguardando
carga.
antes ele era muito por contade processos manuais, de falhas
sistêmicas.
Speaker 2 (26:55):
não sistema do
software, mas sistema do
processo, o que é graçado detoda a cadeia, e também o
problema Terminou a gente.
Speaker 1 (27:03):
Agora avisa o outro
pra vir Aí saem, Chegam antes
aquele que era pra chegar depoischegou antes.
Speaker 2 (27:10):
É pra outra carga,
aquela bagunça.
Ou numa posição diferenteporque você tem que liminar isso
.
Você tem que acertar todas asposições porque o cara do outro
lado tem que tirar na posiçãocorreta.
Speaker 3 (27:21):
Então tudo isso tinha
muito impacto nos processos.
Hoje, com a automação deprocessos não estou falando de
automação de equipamentos, que éum outro assunto que dá para
entrar também A automação deprocessos e a simplificação de
processos ela é fundamental prauma operação mais dinâmica e
(27:47):
você ter o ganho deprodutividade.
Então hoje os equipamentos,eles já conseguem trabalhar na
sua plena carga.
Speaker 2 (27:56):
Sensacional, cara
curiosidade.
Assim a parte, né que a gentetá falando de porto,
automaticamente tamo falando alitambém de receita de.
Speaker 1 (28:04):
Fiscalização,
Fiscalização etc.
Polícia Federal.
Speaker 2 (28:07):
É, e assim
fiscalização aduaneira.
Speaker 1 (28:09):
Os tiras É.
Speaker 2 (28:11):
Conseguiu acompanhar
em termos de tecnologia e
velocidade, porque eu lembro quedemorava muito mais pra quando
você mandava um container comalguma coisa de um país pra
outro pra fazer o desembargo aliné O desembaraço ali a doaneiro
nos portos.
Como é que eles conseguiramacompanhar a velocidade da
tecnologia hoje o governo, osórgãos fiscalizadores?
Speaker 3 (28:32):
Olha hoje Uma
pergunta bem capciosa.
Speaker 2 (28:37):
É, imaginei, Cuidado,
cuidado, curiosidade,
curiosidade.
Speaker 3 (28:40):
Não, na verdade não é
uma crítica.
Não Existem uma série desistemas Hoje, por exemplo, e
que é até diferente de qualqueroutro lugar no mundo.
Hoje nós precisamos fazerintegração, troca de informações
(29:00):
com 17 sistemas Uau, satélites.
Speaker 2 (29:04):
Não tinha a menor
ideia.
Olha só.
Speaker 3 (29:09):
Entre autoridade
portuária alfândega ministério é
uma série de informações,algumas que nós entendemos que
poderiam ser.
E aí foi meu.
Speaker 1 (29:19):
Poderia ter integrado
, né Poderia ter integrado lá e
a gente ter integrado lá e agente não precisar entregar 17
pontos de diferença É igual agente entrega uma coisa pra
receita e outra pra outra.
Speaker 2 (29:28):
O nosso dia a dia
acaba que se reflete também lá.
Speaker 3 (29:32):
Isso exatamente, mas
hoje, como tá dentro da nossa, a
gente já criou essa arquiteturae já vai mandando, já faz parte
da rotina.
Dá um trabalho do gerenciamentopra gente de TI.
Speaker 2 (29:45):
Porque precisa fazer
o gerenciamento, ver se todos os
sistemas estão sendoalimentados da forma como tem
que eles se alimentarem, se tátudo conectado, né Se tá
conectado, se não tem nenhumafalha Se tem falha, tem que
acionar Só também dessa questãodos containers, porque fica no
porto até ser desembaraçado né,Isso é, Tem toda a integração
exatamente.
Speaker 1 (30:02):
E aí você precisa ter
toda uma logística pra
conseguir manter, né Porque vocêvai ter que manter esses
contêineres lá por um tempoindeterminado, né E pelo que eu
sei, eles têm um processo bemtecnológico, também Tem raio-x,
né Tem umas coisas que O scannerele é dentro dos terminais Do
porto, é, são os terminais queprovém a máquina, a máquina, a
(30:24):
análise, a gente manda pro.
Vocês provém a imagem e elesdefinem lá Isso Legal, isso
Sensacional, muito bom.
Speaker 2 (30:33):
E aí, é claro, 17
integrações.
A gente fala de importação, bemde alto valor, bem de vários e
várias espécies e tipos.
Speaker 1 (30:42):
A poste do Gomes tá
vindo, É tá vindo.
Speaker 2 (30:45):
Você tá trazendo uma
montanha.
Speaker 3 (30:48):
Eu só preciso comprar
ela, mas ela tá vindo.
Ela tá vindo, ela vai vir porporto, É isso aí importante.
Speaker 2 (30:51):
Você sabe que não
pode ser portar usado, tem que
montar nova.
Speaker 3 (30:56):
Mas eu não comprei
nenhuma.
Speaker 1 (30:58):
Ela tá vindo, mas eu
vou comprar Só pra deixar claro
Daqui uns 20 anos.
Chegou agora, talvez em 20 anos, talvez em 20 anos.
Você não viu a meta desse ano.
Ele é 20 anos, 20 anos.
Speaker 2 (31:05):
O cara doido não é,
não sabe nada, né, Mas em
falando a insegurança entra.
Eu acho que, como você jácomentou, que é um alvo ali
visado, né Porque primeirovaliosas, literalmente, E cargas
preciosas, cargas preciosas, eaí como é que é lidar com a
segurança de informação, comesse tanto de integrações, com
(31:27):
esse mundo extremamente dinâmicoque não pode parar, né Que
contra movimentos, por hora queé a produtividade, ou seja é
alta produtividade, é altacomplexidade e tem que proteger,
como é que é isso?
Ei, você aí já se inscreveu nonosso canal, já ativou o sininho
das notificações E aquelecomentário E as nossas redes
(31:48):
sociais, você já seguiu A dosapoiadores da CESPRO, da
CESCYBER.
Bora lá, tá tudo aqui nadescrição.
Speaker 3 (31:55):
É não é fácil.
Speaker 2 (31:57):
Eu imagino A gente.
Aí vou voltar mais um pouquinhono tempo de novo eu vou ficar
nessa não, mas é importante issoque você entendeu antes e
depois aqui, né eu entrei naSantos na BTP.
Speaker 3 (32:10):
Eu saí da Santos
Brasil, entrei na BTP em 2011 e
quando eu entrei na SantosBrasil, só fazer um recorte e
depois eu volto pra tua respostaquando eu entrei na BTP ela era
um greenfield, então era osegundo maior passivo ambiental
do estado de São Paulo, que eraconhecido como lixão da Lemoa
(32:31):
Nossa E ele ainda tava na fasede remediação, o terminal ainda
não existia, Era uma obra, erauma grande obra, Era uma grande
obra.
Então, E aí, quando eu saí daSantos Brasil e fui pra BTP, eu
fui muito motivada pela Ah, nãovai ter sistema, não vai ter
legado né Eu vou poder construir.
(32:53):
É, eu não imaginei que fossetão novo, né, Mas enfim.
Speaker 2 (32:59):
Novo pra caramba né.
Speaker 3 (33:00):
É exato, Não tinha
nada, né, mas enfim, novo pra
caramba.
né exato, não tinha nada, né,não tinha um cabo passado sequer
, mas enfim.
e aí o que que aconteceu?
a gente teve uma série deproblemas, no começo por conta
de ser Greenfield e tal, epassado isso eu falei bom, agora
eu né aí, assumi a posição dagerência geral, ali, de todas as
(33:26):
sub-áreas da TI, e eu falei bom, agora eu não posso mais olhar
só para sistemas, Resolvido oproblema de sistemas.
Speaker 2 (33:37):
agora preciso olhar
para o resto.
Speaker 3 (33:40):
E aí a gente começou
a entender como estavam as
coisas.
tal a parte de infra tavaestruturadinho, tudo direitinho.
Aí falei cara, não tem umapolítica de segurança da
informação aqui A gente tinha obásico, tinha um antivírus, um
firewall e era isso que era desegurança da informação.
E a oração.
Speaker 2 (34:00):
E a oração.
É um kit, é um kit É um bom kit.
A oração é antivírus e fala, éisso aí.
Speaker 3 (34:06):
Exato, nem o HTTPS
tinha.
Speaker 2 (34:09):
Não, não É isso É um
detalhe.
É um detalhe Enfim.
Speaker 3 (34:13):
Bobeira, era tudo
muito no começo Para a gente ali
era um terminal gigantesco,então tínhamos que correr.
Speaker 2 (34:21):
Tem que colocar a
infra pra rodar.
Speaker 1 (34:23):
depois a gente pensa
em segurança, porque assim vamos
lá é um business né Então oobjetivo do business não é ter
HTTPS, não é é movimento.
Por hora vamos embora.
Speaker 2 (34:37):
E se voltarmos em
2011, 2012, não era o assunto do
momento, não era, não se falavaem investimento de segurança,
era antivírus e faro mesmo éisso aí e aí eu falei lá
internamente, eu falei gente,vamos construir a nossa política
(34:58):
e daqui a gente vai partir.
Speaker 3 (35:00):
Aí tudo bem, né você?
Speaker 1 (35:02):
já estava assumindo
uma postura visionária.
na verdade, Você estápercebendo o que vem depois da
esquina.
Não podia ficar parada.
Speaker 3 (35:11):
Só que a esquina
chegou rápido né.
Speaker 2 (35:14):
Acelerado, como tudo
hoje em dia.
Speaker 3 (35:16):
E aí o que aconteceu
Graças a Deus a gente não sofreu
um ataque, porém uma máquinafoi infectada e teve uma
tentativa de, que não foiconsolidada, mas teve uma
tentativa de um desvio do bancopediram resgate.
Não, não, não é um trojan, eraaquele básico que tinha naquela
(35:42):
época Sim, sim, sim.
Enfim, aí vieram todos osauditores dos dois acionistas aí
veio, fizeram uma baitaauditoria lá nossa, mas vocês
precisam fazer atualizações etal, não tudo bem, isso tá
dentro do nosso planejamento.
É que eu tava resolvendo outrosproblemas.
Agora a gente tá focando nisso.
(36:03):
Enfim, fomos aí fizemos e aícomeçamos, aí estruturamos, aí
terminamos a política e aícomeçamos, aí já contratamos uma
empresa lá atrás pra fazer oscan mensal da nossa rede pra
identificar vulnerabilidades.
Então a gente já criou umapolítica naquela época pra poder
(36:24):
fazer as atualizações de pet desegurança que tinha.
Enfim, aí fomos crescendo ano aano agregando mais aí criamos a
primeira semana de segurança dainformação, que era a
conscientização do pessoal.
Então porque o elo mais fraco?
Speaker 2 (36:42):
ainda é o ser humano
em todo lugar e continua, e
enfim.
Speaker 3 (36:49):
E aí fomos
trabalhando, bem de formiguinha
devagarzinho, subindo degrau adegrau, fechando as portinhas,
até chegar no estágio que agente tem hoje, exatamente e aí
hoje é uma jornada, genteinfinita.
Speaker 1 (37:06):
Deixa eu pegar uma
outra fatia de segurança aqui,
porque assim o ambiente de portoele também é extremamente letal
, né?
Porque assim movendo umcontainer, se alguém tá ali toma
uma pancada ou bate no caminhãodo jeito errado e tal.
A tecnologia trouxe maissegurança também nesse sentido
né.
Segurança do trabalho.
Speaker 3 (37:26):
É ainda tem bastante
área para a gente explorar.
Tem bastante coisa que a genteainda tem tecnologia hoje que a
gente está trabalhando paraimplementar na área.
Hoje a BTP, o slogan dela paraessa parte de segurança é a vida
é a carga mais valiosa.
(37:46):
Então é uma condição sine quanon.
Se você não estiver seguro,você não precisa fazer a
atividade.
Então é levado muito a sério.
A empresa inteira tem essadiretriz, todos os colaboradores
têm essa diretriz.
(38:07):
Nós como gestores temos aobrigação de alertar e de ver
quando tiver alguma açãoinsegura.
Então temos uma série deatividades lá nesse sentido e na
parte de segurança a gente jáfez algumas implementações.
(38:29):
Uma delas que eu posso dar comoexemplo é o Mendal.
Os colaboradores usam um rádiode comunicação e nesse rádio, se
você é um trabalho solitário, oque é um trabalho solitário, o
que é um trabalho solitário vocêtá naquela função sozinho, não
tá próximo de ninguém.
(38:49):
Então você tem aquele rádio edaquele rádio se você tiver uma
queda abrupta ele vai alarmarpro SSO, que é a saúde
ocupacional.
Então esse é um exemplo que agente tem de segurança.
Speaker 2 (39:06):
Eu tava assim até.
Quero perguntar se é assimmesmo.
Eu conversei com um colega.
Né Hoje ele tá em outra área,mas ele comentou cara, em Porto
tudo é diferente.
Por exemplo, a gente vaicomprar um tablet lá.
Eu não vou na época e pego umtablet porque basicamente vai
quebrar e não vai durar nada.
Então ele fala assim cara, ocara chegava lá veio comprar os
tablets, os terminais.
O cara ia lá, soltava lá decima do negócio pra saber se
(39:28):
caia no chão e ver se o negóciorealmente durava.
Né, porque acontece é o dia adia.
Né, e vai por mim que elesquebram, não, pois é, eles
conseguem, né É assim mesmo.
Então realmente as coisas sãomuito específicas ali para a
Copa Porto.
Speaker 3 (39:42):
É esse tablet que a
gente chama.
é o tablet robusto, né Ele éIP68, então ele é anti-choque e
a prova d'água, né Submerso néNão só jato, e ele é bem robusto
, mas mesmo assim às vezesacontece.
Speaker 2 (39:58):
Acontece óbvio né.
Speaker 3 (40:03):
Ainda assim acontece,
mas realmente, realmente.
Então é bem específico Todos osequipamentos na área
operacional é uma área hostil,né, Claro, são equipamentos de
muito grande porte Gigante né Ealto altura.
Speaker 2 (40:10):
não tem que estar no
bolso de repente acontece
Qualquer pancadinha.
Speaker 1 (40:14):
foram 10 toneladas.
10 toneladas, não tem jeito nécara.
Então né Diogo Isso é bom dederrubar o celular dos outros,
né É inclusive o celular doGomes.
ele pode trabalhar em porto, éele é um design novo, ele é
colado.
Speaker 2 (40:28):
Obrigado Diogo.
De nada de nada.
E assim, numa operação que é 24por 7, né Como é que você
consegue manter ali a equipeengajada tanto de tecnologia de
segurança, né Imagino que isso éum trabalho, uma jornada
interessante É também Também nãoé muito simples.
Speaker 3 (40:47):
Não, nós temos uma
equipe que roda o turno 24 por 7
, até por conta de dar oprimeiro atendimento ali, o
primeiro combate, né Quando temalgum problema ou alguma dúvida
ou alguma manutenção.
Enfim, tem essa equipe que rodao turno e tem, e aí a gente
subdivide o time lá entre timede dev e sistema soluções em
(41:11):
geral.
Tem o time de cyber, tem o timede infraestrutura e tem um time
de BI, né De analytics.
E então a gente trabalha nessasfrentes tem um time de BI né De
analíticas.
Então a gente trabalha nessasfrentes e vai atendendo as
demandas, que é claro que é aguerra de 300, né Estamos ali Só
(41:37):
vem na gente não para né, mas agente trabalha dentro de uma
lista de priorização, dentro deacordos, né De reuniões
periódicas lá com os times denegócio, exatamente para poder
suprir as demandas e dar foco noque realmente gera valor para a
empresa.
Speaker 2 (41:58):
Sensacional.
Vai os devs trabalham 24 por 7para sentir como é a vida de um
porto.
Você vai trabalhar?
Não, essa semana vou trabalharda meia-noite às 6 porque eu
preciso ver, preciso sentir napele tem que fazer uma pergunta.
Falou dev, cara, como é que épra atrair, reter talentos?
porque imagina, por exemplo, omundo de dev.
Às vezes a gente conhecebastante, sem nenhum preconceito
(42:18):
com o pessoal, mas eles têm otrabalho cool, né, Eu tô no
fintech, eu tô num banco, etc.
Como é que ia atrair pra eutrabalhar no porto?
Entendeu Como é que é isso?
Speaker 3 (42:30):
Não é simples também.
Eu imagino que não por isso queeu tô te falando, Não é simples
, porque o que acontece, vocêtrabalhar num porto banco é
muito mais atrativo.
Antes a gente ainda tinha adiferença né Falar.
Olha você trabalha aqui, vocêtá próximo da sua casa e tal Aí.
Veio o home office e acabou coma minha narrativa Acabou.
(42:51):
O argumento é Esse eu já nemtento mais.
Speaker 1 (42:54):
A vantagem agora é
ter café É.
Mas a vantagem hoje éexatamente a tecnologia, porque
Onde é que o cara vai colocar amão nisso em outro ambiente.
Não vai.
Speaker 2 (43:09):
Onde o 5G privado que
tem no Brasil.
Speaker 3 (43:11):
É o 5G privado.
A gente já está trabalhando comLLM desde o começo, então tem
algumas coisas que acabamatraindo pela tecnologia O que a
gente implementou ao longodesses anos no nosso terminal.
São poucas as empresas noBrasil que tem.
(43:34):
E aí quando algumas pessoas eeu tenho uma boa relação com
algumas pessoas que saíram dotime e eles conversam, eles
falam pô, fabi, é legal, cresci,mas pôi é legal cresci, mas não
tô mais trabalhando comtecnologia de ponta.
(43:54):
Né eu dei dois passos pra trás.
E é legal, tô com, mas não tôcom tecnologia de ponta, exato,
exato.
Então algumas coisas é acabamretendo por si só.
Né, não é só o ser cu, não é sóo dinheiro, é um conjunto de, É
um ambiente legal, é um climabom de.
Speaker 2 (44:16):
Trabalhar perto da
praia né.
Speaker 3 (44:19):
É, eu vou te falar
trabalhar perto da praia, mas a
gente não vai à praia né.
Speaker 1 (44:24):
Não, não Tem água lá,
né Você enxerga o mar e tal,
assim.
Speaker 2 (44:30):
Isso é um elogio.
Até eu vejo que você é umapessoa extremamente estratégica
e assim o planejamento detecnologia seu você tá sempre um
passo à frente.
Você comentou da IA já começoudesde o início.
5g como é que você pensa atecnologia agora, fabi, como
executiva dentro das empresas,até porque hoje é muito difícil
(44:51):
ser um executivo que passou portrês empresas como você passou,
tem essa história.
Como é que é a cabeça da Fabifazendo esse planejamento, junto
da sua equipe, é claro?
Speaker 3 (45:02):
Eu acho que a gente
precisa sempre estar se
reinventando.
Como que eu consigo me mantermotivada?
trabalhando na mesma empresadurante tanto tempo não fazendo
a mesma coisa todos os dias.
Não tem um dia que eu vátrabalhar, que eu vou fazer a
mesma coisa.
Não é muito dinâmico.
Inclusive eu às vezes nãoconsigo cumprir aquilo que eu
(45:22):
penso em fazer naquele diaporque é tão dinâmico que a
coisa muda.
E aí o que que acontece, eufico olhando.
Eu adoro ouvir podcasts, euouço todos de vocês.
Ah, que bacana, obrigada.
E podcast é uma das coisas queeu mais faço.
Quando eu tô no trânsito, euouço podcast.
(45:44):
Eu tô fazendo alguma coisa.
Eu tô ali ouvindo um podcast outô lendo alguma coisa.
Eu tô procur coisa.
Eu tô ali ouvindo um podcast outô lendo alguma coisa.
Speaker 1 (45:51):
Eu tô procurando uma
tecnologia tô fazendo um curso,
tá alimentando a cabeça com asideias.
Speaker 3 (45:55):
Eu vou conhecendo as
novas tecnologias.
Isso daqui dá pra usar nofinanceiro lá.
Ah, isso aqui é legal pra usarna operação e aí eu vou
conectando as coisas e vendoonde que dá pra.
É como eu falei no começo nãovou usar a tecnologia.
Por usar Tem que fazer sentido,Tem que gerar valor.
(46:17):
Se eu não vejo que gera valor,já nem.
Speaker 1 (46:20):
Pode ser legal.
Speaker 3 (46:21):
Pode ser legal, pode
ser culpa caramba Aí vou fazer
brincar lá com meu filho, o queé seguir na área de TI.
vou fazer alguma outra coisa,mas lá não vou fazer.
Speaker 1 (46:31):
Vamos lá.
Você falou agora há pouco daoperação 24 por 7, essa coisa
toda.
Né Acredito que assim tá superestruturado, mas eu lembrei
agora que o Jorge Gertz aí doouum bilhão de dólares.
O CEO da CrowdStrike doou umbilhão de dólares.
O CEO da CrowdStrike doou umbilhão de dólares e saiu da
posição CEO, agora entregou aposição dele e ficaram famosos
(46:55):
por esse momento.
O dia que a terra parou, névocês foram afetados, tiveram
dor de cabeça nesse dia passaramredondos.
Speaker 3 (47:01):
A gente passou
redondo porque a gente não usava
, não usava por um motivo óbvioeu usava concor possível.
Speaker 2 (47:07):
Eu usava concorrente
exatamente.
Eu usava concorrente porque 24por 7 seria ruim se você estava
afetado ali.
Speaker 3 (47:15):
Não era bom, não na
verdade não foi uma boa
experiência, porque na verdadefoi um momento bem difícil da
minha vida, porque eu estava nohospital com a minha mãe e o
hospital usava e ele foi afetado, mas enfim alguns hospitais,
clientes nossos foram afetados ea gente foi acordado por.
Speaker 1 (47:32):
Alguns deles tem uma
coisa legal que assim nós temos
vários clientes que são, quetrabalham em diferentes posições
desse universo de logística.
Inclusive a gente tem um montede navios aí que são monitorados
com ferramentas que a gente teme assim as pessoas não fazem
ideia de que dentro do naviotambém tem um monte de
computadores tem rede tem coisasacontecendo tecnologia tá
(47:56):
bombando lá dentro.
Tem mais isso.
Tem o lado da tecnologia doporto também, tem o lado da
tecnologia dos navios quer veruma situação engraçada.
Speaker 2 (48:07):
Quer dizer agora é
engraçada porque eu tô contando,
mas na época não foi tãoengraçada.
Que quer dizer agora éengraçada porque eu tô contando,
né, mas na época não foi tãoengraçada.
Speaker 3 (48:13):
Tava trabalhando um
belo dia, meio dia todo mundo
saiu pra almoçar, voltamos doalmoço e tal.
Tô trabalhando sossegada, derepente entra um rapaz da
operação, um coordenador lá daoperação parou, parou o sistema,
o sinal parou, Falei sinal.
A gente acabou de implementar o5G onde que tem pro.
Não, desculpa, ainda não tavacom o 5G.
(48:34):
É, acabou de É, tava tudonormal, tudo funcionando e tal O
que que tá acontecendo.
Não parou tudo, parou toda aoperação, parou, os três nav
navios estão parados.
Caramba, que estranho o que queacontece aí.
Olha pra log de antena nada,tava tudo funcionando.
A gente tinha um mapa das 60antenas ali que ficava verdinho
(48:55):
e vermelhinho quando dava palma.
Tem que ficar monitorando emtempo real então ficava lá um
dashboard de todo o ambiente,enfim, e a gente procura daqui,
procura dali, rastreia, rastreia, se matando, se matando, enfim.
Aí aí muda o turno e ficavaintermitente e voltava, e
(49:16):
voltava e voltava.
Caramba, que raio que táacontecendo aí.
Aí trocou o turno do pessoal láde operações.
Vem um outro coordenador efalou assim não é só no ponto 2,
são 3 berços de atracação, né.
E aí o do meio, só que nãoestava funcionando.
(49:36):
Bom, do meio que não estáfuncionando.
O resto tá ok, tá, tá ok.
Então alguma coisa aconteceu dediferente neste lugar.
É ali, é ali, aí, o queaconteceu de diferente.
Só troc ali.
É ali, aí, o que que aconteceude diferente.
Ah, só trocou um navio.
Já sei, há um tempo atrás eutava na outra empresa, o que que
(49:58):
aconteceu?
Tinha chegado um STS novo e,não mentira, tava fazendo a
operação de um navio e ainterferência de uma rede do
navio ele entrava na mesmafrequência que a nossa e
interrompeu.
Aí eu lembrei, falei cara, issojá aconteceu, pera, deixa eu
(50:20):
lembrar.
lembrei Aí eu falei desce lá,vai no navio.
só que isso já era 10 horas danoite imediato, já tava dormindo
.
Desce lá, fala com o imediatoPede para ele desligar o Wi-Fi
dele.
A gente precisa testar É aúnica coisa que pode ser.
Ah, eu tenho medo de subir emnavio né.
Speaker 2 (50:41):
Porque eu tenho medo
de altura Essa informação agora.
Eu falei é tudo imediato.
Sabe Alguém lá, alguém sabe, eute entendo, eu só sei o que
aconteceu, Então vai lá.
Eu já sei a solução gente Vailá, só vai lá, alguém sobe pra
mim.
Speaker 3 (51:00):
Enfim aí, subiram lá
no navio, acordaram imediato.
Ele ficou um pouco bravo, masenfim.
Speaker 2 (51:11):
Des desligaram era
uma rede de impressão a
impressora dando problema.
Estava na mesma frequência danossa rede e aí dando
interferência quando eles usavama impressora caia o sinal,
usava a impressora e derrubava oporto aí eles desligaram.
Speaker 3 (51:30):
Aí beleza, entendemos
qual era o problema.
Agora Vamos trabalhar, mudamosa frequência, subimos a
frequência E aí voltou aoperação normal.
Speaker 2 (51:38):
A experiência trouxe
para você, senão vocês iam ficar
muito tempo ali para tentarachar.
Speaker 3 (51:42):
Só ia descobrir
quando o navio abaixou para lá
Da primeira vez.
Quanto tempo demorou para vocêsdescobrirem isso?
Ah, não lembro.
E a primeira vez, Já estáforçando demais a minha memória.
Speaker 2 (51:51):
E a primeira vez,
cara não era fácil achar essa
solução.
não Cara interferência, tem quechamar o cara da antena o
suporte aí achar a interferência.
Speaker 3 (51:59):
A gente já estava
procurando já estava ligando
para a empresa terceira, oparceiro nosso para vir fazer
survey descer antena.
Speaker 2 (52:06):
Subir antena.
Speaker 3 (52:08):
A gente, já tava indo
pro limite porque não tinha um
porquê A gente olhava pra todosos logs, não tinha latência não
tinha nada, nada, nada.
Speaker 2 (52:19):
Não pingava a rede e
tava indo pra lá, era só site
survey ali pra ver interferência.
Speaker 1 (52:21):
Não tinha jeito, isso
é uma loucura que nesse
pensamento, justamente aqui temtodo um aparato tecnológico
dentro do navio E outra, vocêainda tem questões de segurança.
né Você não tem uma questão decavalo de Troia, né Chega o
navio de Troia né.
Chega ele e passa alguma coisapra você, entendeu?
Muito bom, cara, você não vailogar no meu Wi-Fi.
(52:43):
não, irmão Sai daqui.
Speaker 2 (52:47):
Dificilmente alguém
senta nessa cadeira, seja
convidado, né Seja homem oumulher, que desde criança fala
assim cara, eu quero trabalharcom tecnologia.
A gente acabou de gravar com um, teve vários e vários
convidados.
Normalmente eles se descobremem tecnologia em algum momento
da vida E assim, a hora que vocême falou que pô desde criança.
E aí eu fiquei nessacuriosidade.
(53:08):
Eu tenho que voltar nessapergunta porque é extremamente
rara.
A gente tá aqui gravando seistemporadas.
Eu não me recordo alguém tefalar assim pô meu sonho era
trabalhar em tecnologia.
É sempre alguma história ali nomeio.
Como é que é isso?
assim, uma criança lá na suaépoca, eu falei cara, é isso que
eu quero Na época que não tinhatecnologia né.
Speaker 1 (53:30):
Exato você ser
baseado num filme que é um
clássico quem não assistiu ficaa dica tá, vai lá, porque vale
muito a pena.
Speaker 3 (53:31):
Essa juventude não
vai aguentar não vai vai assiste
o resumo, no tiktok vai buscano tiktok.
Acelera procura um vídeo noyoutube de alguém que fala sobre
o negócio.
Pede pro bro Brock.
Speaker 2 (53:50):
Resumir Exato alguma
coisa nesse sentido Conta pra
gente.
como é que foi isso assim,porque eu fiquei muito curioso
especificamente sobre isso.
Eu vou até colar nessa pergunta.
Speaker 1 (53:59):
Você conta como é que
foi isso depois, conta como é
que tá sendo agora verinteligência artificial de
verdade acontecendo, né Exato,porque aquilo ali era a ficção
que hoje Cara, é uma ficçãoassim tão louca.
Speaker 2 (54:11):
Né Você pensar
naquilo naquela época e hoje tá
aqui vivendo a era que a gentetá é impressionante, É real, É
real.
Speaker 3 (54:20):
É então Na verdade.
Assim, lá atrás eu entrei nisso, eu achava muito legal.
Então, tudo que tinha algumacoisa relacionada tinha um chip,
ligava na tomada.
Speaker 2 (54:32):
Sabe que não era
normal achar normal.
Né, não era, não era não era.
Speaker 3 (54:39):
Sei lá, era esquisito
caramba, mas assim é muito
diferente.
Tá, bom, eu já sei, eu souesquisita é diferente pra cara
todo mundo fala assim.
Speaker 1 (54:48):
para com bullying,
joão, ela era nerd.
Speaker 3 (54:50):
Para com curiosidade
Mas assim é nerd num nível,
assim, muito, muito, muitointeressante É então Aí, só que
aí o que acontecia né Tudo quevinha de tecnologia Você
consumia sabia Eu consumia Exato.
Aí, naquela época, alguns anosatrás, era o computador, era uma
(55:11):
coisa ter computador em casa.
Não era qualquer um que tinhacomputador, né aí eu, já um
pouco mais velha, quando eu tavafazendo o colegial, aí meu pai
comprou meu primeiro PC XT comdisco de boot não tinha HD, não
o Gol não sabe o que é.
Speaker 2 (55:26):
isso não, não procura
no Grok, não, não, o gol não
sabe o que é isso não, não, nãoProcurando o groque.
Speaker 3 (55:32):
Exato Enfim, e aí eu
ia fuçando procurando coisas, e
sempre As coisas foram fluindonaturalmente.
Pra mim Legal cara.
Eu curtia, eu ia vendo, ialendo, ia aprendendo.
Aí tive a oportunidade de fazerum colegial.
Foi ruim, foi bom ao mesmotempo.
(55:55):
Né Foi ruim porque eu não tinhanaquela época o colegial
técnico.
Ele focava muito mais protécnico e deixava as matérias
básicas né Física, química,geografia, essas coisas todas
Supérfluo supérfluo.
Não fala isso que meu filho vaiouvir.
Speaker 2 (56:11):
Mas é verdade, vamos
ser sinceros, eu sou mais a
favor do ensino técnico, muitomais voltado pra prática, do que
realmente desse monte de coisaque às vezes não vai fazer
sentido, dependendo da escolhada pessoa né.
Speaker 3 (56:26):
É, é o que o meu
filho fala, mas é verdade.
Eu concordo com o seu filho.
Então eu também concordo, masNão é a realidade.
Não é a realidade.
Eu concordo com você.
Vai lá estudar, por favor,passa no Enem.
Por favor, passa no Enem,arthur.
Speaker 2 (56:44):
Num sistema de ensino
conteudista.
Mas é ridículo.
Speaker 3 (56:47):
É, eu concordo Até
porque assim, obviamente, e aí a
gente Eu vou quebrando meusparadigmas.
Né Eu sempre falei pro meufilho filho, matemática é vida,
aprende matemática Ele mesmo.
Indo bem na escola, tendo amédia, eu mando ele fazer aula
particular uma professoraabençoada.
Speaker 2 (57:07):
Porque lógico,
matemática é bacana pra caramba
é.
Speaker 3 (57:09):
E é porque eu sempre
falei filho, você quer ir pra TI
, então você tem que ter umabase boa.
Então estude o que vai te dar,base pronto, vem as LLMs.
Speaker 2 (57:20):
Me quebra, né porque,
agora ele tem que aprender
português ou inglês né, e aí táexato e assim.
E aí é uma.
Chegamos num assuntointeressantíssimo, né Uma nova
mudança.
Speaker 1 (57:31):
Chegamos no IA que de
repente não é mais só 0 ou 1
ali.
Não é ficção científica, agente tá vivendo um negócio real
.
Speaker 2 (57:38):
Aprender a perguntar
e a interpretação de texto e se
comunicar se tornou cada vezmais fundamental pra utilizar a
LLM, porque se você não secomunica, bem, ela não vai te
devolver a resposta que vocêquer, né Se vacilou no português
ou no inglês.
Principalmente no inglês.
É exato E no contexto também.
Contextualização entendendo Ésó escrever ali que o negócio
vai te cuspir o que você quer.
(57:59):
E aí mudou.
hoje, pra novas gerações, atecnologia tá evoluindo
novamente.
Speaker 3 (58:04):
né Como é, como é que
você tá vendo isso ah, eu acho
fantástico né você gostarealmente de desafio, porque aí
você não fica parado, né, vocêtá sempre aprendendo alguma
coisa nova.
Tem uma coisa que o meuprofessor lá da faculdade falou
no discurso, lá que ele era opatrono.
Ele fala assim se vocês achamque acabou, vocês estão
(58:25):
enganados.
Esse é apenas o primeiro passo.
Isso marcou a minha vida porque, é verdade, eu nunca saí de uma
cadeira de estudante desde queeu me formei, quer dizer desde
que eu me conheço por gente, masporque eu tô sempre aprendendo.
E não aprende só com um curso,só com uma faculdade, só com uma
pós-graduação, você aprende nodia a dia, aprende lendo,
(58:49):
aprende ouvindo, aprendeperguntando pra LLM, aprende de
várias formas, né.
Então, essa é o grande, é agrande coisa da tecnologia.
Speaker 2 (59:02):
Você não Não vou
ficar ali batendo carimbo, não
tem uma rotina, né Eu acho que éuma mensagem importante tanto
pra dois públicos, que a gentetem Gestores que às vezes acham
que chegou no assento de gestor,acham que chegou lá E acaba que
a tecnologia passa na frente dotempo.
Eu acho que é importante vocêse entender que não importa na
(59:24):
nossa área a gente vai ter queestar aprendendo sempre,
evoluindo sempre Eassustadoramente, hoje em dia
está muito mais rápido do queera há 10, 20 anos atrás.
Você vê aí, ah, o que evoluiunos últimos dois anos é loucura,
todos os dias é notícia nova.
E aí eu chego num outro pontotambém, que antigamente ia-se
(59:48):
muito a livros, hoje o livro atéum monte de coisa cara.
Se esperar ser publicado umlivro sobre o tema, já era, já
era cara, tá muito dinâmico.
Né A forma de se aprendertambém mudou.
Speaker 3 (59:58):
Exatamente.
E é onde a gente tem aoportunidade, né E a
oportunidade tá aí, só que vocêtem que sempre se autodesafiar
também.
Não adianta ficar na onda dealguém, porque não vai sair.
Isso é outra mensagemimportante Se você não for atrás
, se você não quiser entender.
Eu posso até não serespecialista no assunto A, B ou
(01:00:20):
C, mas eu preciso minimamenteter um conhecimento.
Speaker 2 (01:00:23):
Não, tem medo do que
está acontecendo.
Speaker 3 (01:00:24):
E hoje a tecnologia
não é para quem trabalha com
tecnologia.
A tecnologia é para quemtrabalha, para quem vive, para
quem respira, Para quem está nomundo, Para quem está no mundo
exatamente Porque o que a gentefaz hoje sem a tecnologia, A
gente entra em casa precisa deum sinal de Wi-Fi Para fazer
(01:00:44):
alguma coisa, qualquer coisa.
né Eu preciso fazer uma receitade alguma coisa na cozinha.
Vou procurar na internet, Não éno livro de receita.
Speaker 2 (01:00:53):
Não, não tem mais,
Não existe mais.
Isso Enfim A enciclopédia Barça, lá, do que o Mister Anderson
escreveu já não tá mais lá.
Speaker 1 (01:01:02):
É, e até assim, cara.
Semana passada eu estive commeu pai, meu pai foi me visitar
e aí meu pai foi me visitar e aímeu pai falou pô ganhei 250
reais.
Hoje 250 reais Como Tipo, assimse do nada.
Ele disse isso, ele tem umahistória pra contar.
Speaker 3 (01:01:17):
Uma coisa legal,
velho, Como é que você ganhou
250 reais?
Ah?
Speaker 1 (01:01:19):
aqui no celular e tal
eu olhei.
Não, cara, ele tá fazendo daytrade.
Speaker 2 (01:01:25):
Ah ufa, Seu pai rende
a menos mal.
Ele nem sabe o que ele táfazendo.
Speaker 1 (01:01:32):
Ike Option é o jogo
do tigrinho diferenciado ele tá
pegando sinais e fazendo daytrade, só que ele não sabe como
é que o sinal se forma.
Não sei o que ele, só tá numgrupo de sinal a tendência dele
perder é grande gigante vaichegar a semana que vem então
filho sabe aquela coisa, entãoperdi, perdi mais.
(01:01:54):
Mas o que acontece com ele?
Ele tá ali, tipo assim ele viusei lá 200 reais virar 2.500,
ele tá felizaço entendeu E táali seguindo o sinal.
Fica a dica pra ele que elepode ver que O que eu quero
falar com isso É que cara atecnologia em graus
(01:02:14):
completamente incontroláveisestá permeando a vida de todo
mundo Em graus incontroláveis.
Não tem assim o acesso a essainformação.
Estar restrito a um grupo, não,qualquer um.
Mete a mão e faz qualquer coisa.
Tem literalmentementeadolescente fazendo bomba
atômica em casa.
Speaker 2 (01:02:34):
Não façam isso, meu
amigo, não façam.
Speaker 1 (01:02:37):
Literalmente está
acontecendo esse tipo de coisa,
então assim não tem mais essa.
Speaker 2 (01:02:41):
Eu costumo falar,
principalmente quando eu
converso com a galera da novageração isso, eu tenho que fazer
.
aquilo.
Você está brincando comigo?
né, cara, hoje tem tudo na suamão, é só você querer.
Querer hoje é o princípio detudo.
né, se você quiser, você vaiaprender.
Não importa o que seja em queárea, o acesso à informação tá
muito fácil hoje Pra quem viveuem outras épocas, que Você não
(01:03:03):
precisa nem googar mais.
Speaker 1 (01:03:04):
né, cara Acabou a
história de que tem que divulgar
.
Speaker 3 (01:03:07):
Você precisa
perguntar pro Google e procurar
a resposta que o Google vai tedar.
Speaker 2 (01:03:12):
Que era óbvio, já era
algo assim absurdo de fácil.
Speaker 1 (01:03:14):
Hoje você tem aí,
você pergunta pro GPT eu já
entrei na fila de empréstimo dabiblioteca de um livro sobre
Data.
Warehouse, porque era umatendência e eu tava ali
estudando a tua fila pra vocêter acesso a um livro hoje em
(01:03:35):
dia.
Speaker 2 (01:03:35):
Você pega e baixa o
livro e eu leio artigos de uma
série de outras coisas joga naIA, manda ela interpretar o
livro, me ensina, me aplica, vaiembora era na biblioteca de
Alexandria.
Speaker 3 (01:03:50):
Era era de Alexandria
.
Como é que você estava lápresente, como sempre nos
momentos históricos, ali né.
Speaker 2 (01:03:56):
Lesteranz É, vou lá.
Então, fabi, estamos chegandonaquela hora.
Mas eu preciso te fazer essapergunta também e deixar uma
mensagem tanto para mulheres,que a gente incentiva bastante
mulheres em tecnologia, queainda não é a quantidade que
deveria ser para um mundo quesomos compostos de a maioria
mulheres, então assim a minoriaabsoluta que são mulheres, e na
(01:04:19):
posição de liderança ainda menosainda.
E eu vejo que você construiuuma carreira muito sólida.
Você sonhou ser aquilo econseguiu realizar e está uma
carreira muito sólida dentro daárea de tecnologia e por
maneiras que você mesmo buscou econstruiu.
Qual a mensagem que você dá praquem tá começando agora?
várias meninas que às vezesestão com insegurança, querem
chegar lá ou querem sair doóbvio.
(01:04:39):
Muitas vezes às vezes asmeninas ah não, eu quero ser dev
, só porque tá ali, às vezesestão ouvindo, sai um pouco às
vezes do óbvio também detecnologia, saber que é muito
mais amplo e você é um exemploclássico disso, que tá bem fora
do óbvio, ali né, e se seguiu efez uma carreira brilhante.
Aí O que você pode deixar demensagem pra essa garotada, pra
esse pessoal, pra incentivareles.
Speaker 3 (01:04:57):
Bom, vamos lá, eu vou
falar aqui pra câmera.
Em primeiro lugar, faça o quegosta, não use tecnologia só por
questões de dinheiro, decarreira, mas faça da tecnologia
a sua profissão, porque vocêama trabalhar com tecnologia e
ama fazer algo diferente todosos dias da sua vida.
(01:05:19):
Eu acho que esse é o maiorrecado Não se desencorajem no
primeiro bug, vai acontecer.
E use como lição aprendida paraas próximas, para os próximos
desafios da vida, aí, que nãosão fáceis.
E trabalhar com TI é viverperigosamente sentado numa
(01:05:43):
cadeira, isso você pode tercerteza com certeza, e Cirentes
chegamos naquelas horas, né cara.
Speaker 1 (01:05:50):
Eu quero agradecer a
C CyberPro que ofereceu esse
episódio sensacional E deixarnas suas mãos no microfone.
nesse momento.
nós chamamos de consideraçõesfinais.
Você pode deixar o recado quequiser, fica à vontade fazer
link.
Speaker 2 (01:06:06):
Propaganda.
Beijo pro filho.
Se você quiser, fica à vontade,só fala lá na 3.
Speaker 3 (01:06:10):
Então vamos lá.
Bom, em primeiro lugar euqueria agradecer vocês todos
pelo acolhimento.
Foi maravilhoso estar essatarde aqui com vocês.
Muito obrigada de coração.
Speaker 2 (01:06:21):
Não é a nossa.
Que agradeceu.
Foi sensacional.
Speaker 3 (01:06:24):
Eu agradeço também a
todo o apoio que a BTP sempre me
dá em me deixar.
Agradeço também a toda todo oapoio que a BTP sempre me dá em
me deixar trabalhar e fazer datecnologia.
O terminal é sempre um foco euma razão pra ter tecnologia,
não tá só no slogan acreditar einovar.
A gente trabalha fielmentenesses princípios e agradeço a
(01:06:50):
minha família também, emespecial o meu filho, que é a
minha razão de viver, é issosensacional.
Speaker 1 (01:06:58):
Eu quero elogiar a
BTP pela escolha extraordinária
da Fabiana pra estar lá.
Speaker 2 (01:07:03):
Assim que trabalho
realmente assim de arrepiar
parabéns obrigado parabéns porseguir o slogan realmente que
inovar, isso é importantíssimo.
Speaker 1 (01:07:12):
Eu posso dizer
abertamente motivo de orgulho
nacional ter alguém como você àfrente da TI lá, que participou
dessa história inovando sempre.
Speaker 2 (01:07:24):
É isso aí, Fabinho.
O microfone está sempre aberto.
Seja sempre bem-vindo aqui.
Muitíssimo obrigado pelos seusinsights, Valeu.
Speaker 3 (01:07:31):
Eu que agradeço,
obrigado, quero café, quero café
(01:07:52):
.