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September 17, 2024 74 mins

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No episódio de hoje, recebemos a notável Karine Chaves para discutir uma série de tópicos cruciais no mundo da tecnologia. Karine compartilha sua experiência como mulher de destaque no setor de TI, incluindo sua jornada e a iniciativa CTIO.

Karine também aborda os desafios enfrentados por startups, desde as dificuldades financeiras nos primeiros anos até as estratégias para competir com grandes corporações em termos de talento e retenção de funcionários.

Não perca esta conversa rica em insights e perspectivas sobre o futuro da tecnologia! 

Participantes:
Karen Chaves - CTIO da Justo Seguros
Dyogo Junqueira - Co-Host do PodCafé Tech
Guilherme Gomes - Co-Host do PodCafé Tech
Anderson Fonseca - Co-Host do PodCafé Tech

PodCafé Tech é um podcast onde Mr Anderson, Guilherme Gomes e Dyogo Junqueira, recebem convidados para falar de uma forma descontraída sobre Tecnologia, Segurança e muito mais.


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Episode Transcript

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Speaker 1 (00:06):
Música Pode tá certo, pode tá certo.

Speaker 3 (00:27):
Muito bem, muito bem muito bem.
Estamos começando mais umPodcafé da TI, podcast,
tecnologia e cafeína.
Meu nome é Anderson Fonseca, oMr Anderson, e hoje a gente vai
chegar junto em mais umahistória talvez não tão segura.
Vamos que vamos.

Speaker 1 (00:45):
Aqui é Guilherme Gomes da Acess Software e a
nossa convidada hoje deve terouvido muito piadinhas na
infância.

Speaker 2 (00:53):
Diogo Junqueira, senhor da Acess Software.
Pra nós é um prazer receber anossa convidada de hoje.
Vou deixar ela mesmo seapresentar.

Speaker 4 (00:59):
Olá pessoal, Bom dia, boa tarde.
Agora eu já não sei Boa noite.

Speaker 2 (01:04):
Olá pessoal, bom dia boa tarde, bom dia, boa tarde,
boa noite.

Speaker 4 (01:07):
Depende do horário que está assistindo, né, Olá
pessoal.
Bom dia então a todos.
Primeiramente, muito obrigadapor estar aqui com vocês.
É um prazer enorme estar aquino Pó de Café da TI, tão
conhecido, tão famoso, quemistura café e tecnologia, E eu,
sendo de Minas, vocês vãoperceber, tem de café só um pão

(01:28):
de queijo.

Speaker 1 (01:29):
Produção cadê o pão de queijo.
Tinha que ter pão de queijonesse episódio.

Speaker 3 (01:34):
A produção dá para melhorar, dá para ir para o
próximo nível.

Speaker 4 (01:38):
Então, eu me chamo Karine, sou Karine Chaves,
mineira, do interior mesmo deMinas, cidade conhecida como
Teófilo Tone, mas todo mundoconhece como Teófilo Tone,
porque?
quem é de lá se falar?
Teófilo vai falar.

Speaker 2 (01:54):
Tófilo Tone.

Speaker 1 (01:57):
Tófilo Tone.

Speaker 4 (01:59):
Atualmente estou como CTIO da Junto Seguros, uma
seguradora digital deseguro-garantia e fiança
locatícia, E é isso Apresentaçãoinicial.

Speaker 3 (02:12):
Bom, você, nosso ouvinte que está aqui, cara,
assim o pessoal que está ouvindoa gente no Spotify, obrigado,
mas quebra um galho nosso Vai láno YouTube também, segue o
nosso canal.
clica, compartilha, só porquevou explicar para a Karine nós
somos top 5 no Spotify emtecnologia Brasil, muito legal.

(02:33):
mas no YouTube a gente estácomeçando dando os primeiros
passos.
a gente convida o nosso pessoalque está ouvindo a gente no
Spotify para também seguir agente no YouTube.
então clica, compartilha, ligao sininho, todo aquele processo
Manda pra alguém o link.
né É um teatro que a gente faz.
vocês não precisam ficarassistindo no YouTube.
Eu sei que a galera não gostade olhar pra gente.

Speaker 1 (02:53):
É assim.
Se você não tá achando a gentetão bonito, põe numa abinha,
ouve o episódio, mas no YouTube.

Speaker 2 (03:05):
Só escuta, dá uma moral pra gente.
Depois você ouve de novo noSpotify.
Então assim tá tudo tranquilo.
Tá tudo tranquilo, né.
Mas vamos lá, karim, até prosnossos ouvintes aqui se situar,
conhecer um pouco mais da KarineChaves, um pouco mais da sua
história.
Fala pra gente como é que vocêchegou hoje com a Citiayol do
Juntos Seguros, né Como é quecomeçou a sua carreira em
tecnologia.
Conta pra gente como é que o bda tecnologia de picô ali.

Speaker 4 (03:22):
Bom, vamos lá.
Eu costumo dizer que a minhahistória, ela não tem todo
aquele glamour, não sabe.
Eu entrei na tecnologia,obviamente, comecei com ciência
da computação e o ponto crucialfoi como eu decidi fazer ciência
da computação?
Porque, como eu faleianteriormente, eu sou de Minas,

(03:43):
do interior de Minas.
A minha família tem um negóciopredominantemente agropecuário
quem não?
foi na minha família, quem nãofoi pra agropecuária foi pra
área de saúde.
Então você imagina a minhasituação uma mulher numa família
tradicional mineira tendo queescolher ou eu vou pro campo ou

(04:05):
eu vou pro o campo ou eu voupara o hospital.

Speaker 2 (04:07):
É isso aí que eram as opções ali.

Speaker 3 (04:10):
É isso ou virar ovelha negra na família.

Speaker 2 (04:13):
E como assim né.

Speaker 4 (04:15):
Então na época eu comecei a olhar, quando eu fui
fazer vestibular, os cursos quetinham, que eram mais
interessantes, e se falava né,eu vou entregar a minha idade um
pouco aqui, mas se falava quetecnologia era o custo do futuro
, era onde você teria asmelhores oportunidades.

Speaker 1 (04:34):
Mas até hoje eles falam isso.
Eles estão assim falando Nosúltimos 20 anos.
é o que eles têm falado.
Então fique tranquilo que issonão dá tudo, Mas é por falta de
uma outra opção melhor.

Speaker 3 (04:45):
A gente não sabe o que vem depois.

Speaker 4 (04:47):
O que parece é isso aí então foi isso, aquela coisa
do seria uma possibilidade deconseguir me colocar no mercado
de trabalho mais rapidamente.
falavam-se que os salários erambons para quem trabalhava em
tecnologia, tudo falácia senhor.

Speaker 2 (05:08):
Pois é independente do comparado com quem entendeu.
Não, mas o lance é o seguintesempre precisou de muita mão de
obra.
Então tem que continuar comessa lenda, falando isso aí,
senão o pessoal não vê, entendeu.
Tem que continuar espalhando,entende.

Speaker 4 (05:20):
É isso aí, e a minha motivação na época foi assim eu
era uma adolescente, eu amavaviajar com meus amigos.
Como mulher, adorava comprar oquê Roupa, sapato, bolsa, né E
obviamente, graças a Deus, eusempre tive uma condição
financeira boa com a minhafamília.
Mas também não fui criada comos meus pais me dando tudo o que

(05:41):
eu queria, e daí eu ficavaassim eu preciso ter o meu
dinheiro.
Então qual a forma mais rápidade eu ter o meu dinheiro para
poder viajar quantas vezes euquisesse com os meus amigos e
comprar o que eu quisesse?
E aí foi quando a ciência dacomputação apareceu na minha
vida.
Desta forma Eu tinha muitafacilidade.
Eu não tenho, graças aDeusidade Ecológica, raciocínio

(06:05):
matemática.
Então casou ali um pouco com omomento E eu falei bom, vou
experimentar.
Que legal Aí então entrei nocurso e me apaixonei Que legal.
E depois eu achei que Quando eume formei, achei que estava
pouco, que eu não estava prontaainda para o mercado.
Formei, achei que tava pouco,que eu não tava pronta ainda pro
mercado.
Eu falei não, não tô pronta.

(06:26):
Sabe aquela coisa do jovem?
e eu comecei a trabalhar juntona faculdade no segundo período.
Eu via as disciplinas e tudo eeu falava não, isso aqui pra mim
não tá pouco, eu precisoaprender mais.
E aí eu comecei a fazer estágio.
Então no segundo período eucomecei a fazer estágio.
Então no segundo período eucomecei a fazer estágio, fiz
estágio a minha vida inteiraTentaram te parrar.

Speaker 1 (06:48):
Eu tive um caminho bem parecido.
Eu comecei a trabalhar comtecnologia no segundo ano da
faculdade, Inclusive naC-Software.

Speaker 2 (06:55):
Inclusive, tá lá até hoje, entendeu A?

Speaker 1 (06:56):
gente não deixou de sair.
Eu tô lá desde.

Speaker 2 (06:59):
É da faculdade né.
Quase Eu terminei a faculdade.
Não, eu também quase terminou oTCC.
Quem entregou o TCC faz mais.

Speaker 1 (07:06):
Eu terminei a faculdade em quatro anos.
Aí eu pensei porra, eu precisofazer mais quatro anos de TCC.
Então eu foquei na carreira edeixei o TCC de lado.

Speaker 3 (07:14):
E é o seguinte caprichos no universo.
O Gomes entregou o TCC depoisde anos.

Speaker 1 (07:28):
Na semana seguinte lançaram o chat de EPT.
Ele putz Você é caralho, Filhada mãe.

Speaker 4 (07:33):
Mas foi isso assim.
Então, dessa forma eu meapaixonei, fui fazer computação.
Depois eu fiz esse período deestágio.
O que hoje a IA faz atendendoas pessoas era o de estágio.
O que hoje a IA faz atendendoas pessoas era o meu estágio.

Speaker 3 (07:49):
Suporte.

Speaker 2 (07:51):
Todo mundo começa em suporte.

Speaker 4 (07:52):
Também Comecei em suporte o que foi fantástico
porque desde o começo eu vi aimportância de atender bem um
cliente.

Speaker 3 (08:01):
A experiência do cliente já falava naquela época
Você já foi pegando soft skill,que é o maior desafio do pessoal
de TI, inclusive, né Ter um bomrelacionamento com pessoas.

Speaker 4 (08:10):
Não, e o que eu trabalhava?
meu estágio foi num provedor deinternet, nossa, então vocês
imaginam o que era o meu suporte.
Eu entendo Época de BBS de moda, conectando sabe aquele
barulhinho.
Eu lembro do Mestre da Mantica.

Speaker 2 (08:24):
Eu lembro do Mestre da Mantica Você mandava um, oi,
demorava 40 segundos, oi, que éTC.
Pra ir devagarzinho, porque sevocê escreve muito demorava mais
.
Então, oi, que é TC.
Você surgiu aí, cara, e aí eraassim suporte.

Speaker 3 (08:38):
Quer ver outra Tecla de onde.

Speaker 2 (08:45):
É lógico.
Não tem os caras que são oscaras do chat da UOL.
O chat da UOL é muito depois Émuito evoluído.

Speaker 4 (08:48):
Esse foi um segundo passo da minha vida É vai chegar
lá tá vendo.
Dez anos de UOL.
Ah, tá vendo.

Speaker 2 (08:57):
Vai passando o cara vendo os bantos lá no suporte.

Speaker 4 (09:02):
Então, nesse período que eu fui fazendo estágio na
faculdade, eu terminei afaculdade e aí eu decidi por
fazer o mestrado.
Na época eu estava até com umaproposta para trabalhar na
Philips.
Assim que eu saí fiquei naquelaindecisão vou, não vou, vou,
não vou e passei no mestrado.
Era um mestrado para ciência dacomputação muito bom na Federal

(09:22):
E acabei optando por fazer omestrado.
Fiz o mestrado e ali onde euestou hoje, foi origem dali
porque eu entrei num grupo depesquisa que na UFMG a gente
tinha dois grupos, doislaboratórios grandes que se
uniram, que é um laboratório debanco de dados e o outro de

(09:44):
tratamento da informação, e eutrabalhei nesse grupo de
pesquisa com a InformationRetrieval.
Então, na época que estavacomeçando a surgir as máquinas
de buscas, então eu trabalhei noprojeto de iniciação de máquina
de buscas.
Esse foi o meu começo e por issoE aí eu vou chegar no UOL,

(10:05):
Porque uma?

Speaker 3 (10:07):
das pessoas.
Era a época do KD, ainda Eranessa pegada.

Speaker 2 (10:10):
Era Alta Vista e KD.
Alta Vista e KD.

Speaker 4 (10:15):
Exatamente Alta Vista KD.
Eu trabalhei num projeto e É oSinu.

Speaker 3 (10:22):
Isso é antes do Google.
Bem, antes.

Speaker 1 (10:25):
Só tá no, google.
Então não existe ainda dessaépoca é antes do Google, bem
antes não existe ainda nessaépoca mas eu lembro de usar o
buscador do UOL, já é moderno ea Rousseff e nessa pesquisa foi
daí que surgiu tudo isso.

Speaker 4 (10:39):
Se vocês se recordarem, começaram a surgir
os miners bookminer, cookminer eeu trabalhei nesse grupo de
pesquisa e o Vitor Ribeiro, quefoi quem defendeu essa
dissertação na época, foiconvidado pelo UOL pra vir
trabalhar aqui pra lançar o BOLBrasil Online.

Speaker 2 (10:59):
Tu nunca vai saber o que é isso.
Eu sei Ele não O Jogan do BOLera todo brasileiro tem direito
a um e-mail.

Speaker 3 (11:08):
Era sensacional.

Speaker 2 (11:09):
Brasil online.

Speaker 4 (11:11):
Brasil online e eu vi pra São Paulo a convite do
Vitor pra fazer o lançamento doBall esse é o começo da minha
vida em tecnologia, então eu soufruto das startups, eu sou
fruto desse começo da internetno Brasil.

Speaker 1 (11:28):
Nessa época, eu me lembro, eu era moleque Assim
antes do Não, não era molequenada, você já era velho, velho.

Speaker 2 (11:36):
Você já era velho, você tinha cabelo branco A gente
fala que ele passou Sabe oábaco Ele ajudou no projeto, tá
com a gente há muitos anos.
O Ábaco ele ajudou no projeto,tá com a gente há muitos anos.
Aí ele só tá momificado.
Não, ele tá com o mundo hámuitos anos Eu queria eu queria
ter esse caderno.

Speaker 3 (11:49):
Antes do UOL existir, eu escrevi um projeto, tinha
uns desenhozinhos, logomarca,tudo do Planeta Online, que era
o UOL.
Cara, quando saiu o UOL, comtodas as ideias que eu tinha, eu
fiquei assim, Como assim, Comoassim.
Tipo assim eu vejo o planeta.

Speaker 1 (12:09):
eles lançaram o universo online, Eu fiquei assim
É que você pensou pequeno, Eupensou pequeno, Eu pensou
pequeno.
Eu fiquei assim caraca cara.

Speaker 3 (12:18):
E eu fazia o pitch da ideia pras pessoas e tal pra
mim tentar sabe.

Speaker 4 (12:25):
Eu falei caraca, os caras Pô, fica assim Como diz o
Paulo Lema né Sonhar grande ousonhar pequeno dá um mês de
trabalho, então vamos sonhargrande.
Você deveria ser sonhado nouniverso, No universo na prática
, Na prática com certeza.

Speaker 3 (12:37):
Mas aí eu tenho uma pergunta que eu tô vendo Todo
esse design de carreira.
Eu vou chegar onde o Gomesgostaria que eu já tivesse chego
muito antes, mas eu acho queainda estou em bom tempo.
Você então, você meio quedesenhou a carreira até ali, ou
foi sem querer, querendo Porcausa dos chaves, por isso que
eu falei que deve ter sofridomuito na infância, por causa dos

(12:59):
chaves, eu nem meio dia estavacom o meu rosto.

Speaker 1 (13:02):
Ninguém entendeu.

Speaker 2 (13:06):
Eu entendi, mas eu falei não, não é possível,
porque já estava a começar comessa piada na abertura.

Speaker 3 (13:09):
O Gomes queria.
Eu não ia esperar, eu ia falarsem querer Não não O Anderson.
Mas pertinente.
E aí, como é que foi.

Speaker 4 (13:23):
Escutei muito isso na minha vida.
Escutei muito isso na minhavida.
Não, mas não foi sem querer,querendo, não, assim.
Eu sempre tive muito clarodepois que eu entrei de fato e,
como eu comentei, me apaixoneipor aquele universo.
Eu sempre tive muito claro ondeeu queria chegar E até por isso

(13:47):
o meu pai costuma dizer tem umafrase dele que é muito
interessante que ele fala oseguinte que a pessoa tem duas
oportunidades de ficar rica navida Ou quando nasce ou quando
casa.
Eu perdi as duas E perdi maisumas três por aí E eu vou contar
pra vocês o porquê.

Speaker 2 (14:06):
Eu quero entender esse raciocínio.
Vamos lá, fiquei curioso agora.

Speaker 1 (14:11):
A primeira foi Eu também tô nessa, já me lasquei
nas duas.

Speaker 4 (14:14):
Pois é.
A primeira foi quando ahistória do Miner o Vito veio E
aí o Uol se interessou noprojeto né do Vitor e chamou ele
pra vir fazer o BOL.
Só que nessa época, quando eleme chamou, a gente tava ainda na

(14:35):
dissertação, trabalhando.
Eu não tinha concluído a minhadissertação.
E aí eu falei não, não possoabandonar.
Tudo que eu começo eu termino.
Então eu vou ficar aqui.
Aí eu falei com ele possoterminar.
E aí Tudo que eu começo eutermino, então eu vou ficar aqui
.
Aí eu falei com ele possoterminar.
E aí quando terminar eu teaviso, ele não fica tranquila.
Se você entende que precisaterminar, termina em Minas né.
E ele já estava aqui em SãoPaulo.

(14:56):
E aí quando você vier pra SãoPaulo, quando você terminar,
você entra em contato comigo.
Só que nesse momento o UOLpegou e contratou o Vitor.
O Vitor se tornou o CTO, quehoje em dia é CTO né Na época
era CXO, cxo do UOL, e ainda bem, obviamente com toda uma

(15:18):
proposta de ações, de tudo, e eufiquei lá, é isso.

Speaker 3 (15:23):
Você quer ficar rico e terminar a dissertação?
Maldita dissertação.

Speaker 4 (15:27):
Não, e aí você acha que parou por aí Não não parou
por aí.

Speaker 2 (15:31):
Tem o segundo passo, tem o segundo passo.

Speaker 4 (15:34):
Porque a criatura aqui realmente não nasceu pra
ganhar dinheiro.
E aí eu vim pro UOL, pro Ball,fizemos o launch do Ball, uma
época maravilhosa, sempre em dia, hor Aí eu vim pro UOL, pro
Ball, fizemos o launch do Ball,uma época maravilhosa.
Assim aprendi horrores Bastantetempo.
E aí depois o UOL teve toda aestratégia, né de quem tava na

(15:56):
época do boom, né da internet.
Muitas empresas falindo E o UOLassim era a marca classe A, não
queria colocar a marca defrente.
Criou o Ball pra isso, prabater.
Aí foi Zipmail, wig,netgratuito e todo aquele
arsenal.
Então foi toda aquela loucuraali pra tentar ficar no azul
depois né, Porque não sesustentava a bolha da internet.

Speaker 2 (16:18):
Era a bolha né Sim sim.

Speaker 4 (16:19):
Acho que foi a grande bolha, né A gente tá na segunda
agora, mas ali Exatamente Assim.

Speaker 3 (16:24):
Era um contexto muito diferente né.

Speaker 4 (16:32):
O pessoal.
Assim uma URL valia uma fortuna.
Naquela época O cara tinha umendereço de internet milhões,
como assim Era, desse jeito né.
E aí então nesse período eufiquei um tempo, eu fiquei ao
todo no UOL, eu fiquei 10 anos.
Mas um determinado momento, eaté foi a minha dissertação,
quando eu falei que termineiagora eu vou pro UOL, liguei pro

(16:52):
Vitor, falei Vitor, e aí aquelaproposta ainda tá de pé.
Tá, vem, com certeza, pode vir,nananã.
Tá bom, e o meu orientador e omeu co-orientador, eles
continuaram trabalhando noprojeto de máquina de busca E
tinha uma máquina que era que agente estava lá, todos os
projetos conciliavam pra essamáquina que chamava TodoBR.
Essa máquina TodoBR virou umaempresa chamada Aqua, que o

(17:19):
Google comprou, ai meu Deus, ehoje é o Google Brasil começou
em Belo Horizonte com a comprada Aqua, só que eu já tinha
vindo pra São Paulo trabalhar no.
UOL ai, ai taim malditadissertação porque que eu não
continuei.

Speaker 2 (17:37):
Vamos dissertar mais.
Entendeu a mensagem era assim,maldita UOL caramba caramba
muito louco, né Maldição.

Speaker 1 (17:44):
Agora sim, maldita morra Caramba, cara Estourando.

Speaker 2 (17:47):
Muito louco.
Né Muito louco Time, né Équestão de time.

Speaker 1 (17:51):
Muito muito Nossa, mas dinheiro não é tudo na vida,
Não pra quê.

Speaker 4 (17:56):
Eu não posso negar.

Speaker 1 (17:57):
E não traz felicidade .

Speaker 4 (18:01):
E aí, anos depois, eu descobri que realmente o
dinheiro não traz felicidade,Porque eu fui fazer um curso que
chama The Science of Wellbeingcom o Dr Lauri Santos de Yale, E
aí você descobre que realmentea felicidade não está no
dinheiro.
Então não foi de todo perdido,Tá vendo?

Speaker 3 (18:18):
As coisas que você consegue comprar com o dinheiro,
gente, lições caras, vamosdizer assim Muito bom, mas foi
isso.

Speaker 4 (18:28):
aí eu vim pra São Paulo.
Fiquei 10 anos no UOL.
Depois do UOL eu fui trabalharna Vivo.
Ainda era Vivo.
Passei por todo o processo decompra de várias operadoras no
Brasil.
Passei pelo processo da compraque a Telefônica fez da parte
que era da Portugal Telecomvirou Telefônica.

(18:50):
Passei pelo processo deresponder para a Espanha e aí
foi quando eu tive um grandeaprendizado.
Eu tive vários momentos degrandes aprendizados na minha
carreira.
Esse foi um grande aprendizadoque foi lidar com uma cultura
completamente diferente da nossa, que é o espanhol, num momento
bem crítico não sei se vocêslembram que em São Paulo tava

(19:12):
tendo a crise do speed então foiquando a Espanha realmente o
pessoal assumiu ali pra podercolocar o negócio nos eixos
colocar no eixo.
então aí ali eu fiquei mais seisanos entre vivo e telefônica E
eu tive.
foi a primeira e únicainterrupção na minha carreira

(19:34):
que eu tive, que foi Eu semprepassei a minha vida toda muito
dedicada a estudar, a trabalhar,sempre fui muito.
Eu não gosto muito da palavraworkaholic, mas assim digamos
que eu estudei bastante.
E carreirista né trabalhar,sempre fui muito.
eu não gosto muito da palavraworkaholic, mas assim digamos
que eu estudei bastante etrabalhei exatamente carreirista
e chegou uma hora que o meumédico virou pra mim e falou

(19:54):
assim então, carinha, o negócioé o seguinte eu entendo que você
adora sua carreira, táinvestindo muito, mas existe uma
coisa chamada relógio biológicoe assim, se você quer ter filho
, é agora ou não, agora ou nunca, é vai ou vai.
Sabe, te entendo.
E como eu investi muito naminha vida profissional e eu sou

(20:15):
uma pessoa muito intensa, assimse eu entro, eu entro de cabeça
em tudo, nas empresas, nosrelacionamentos, em tudo.
Eu quero viver aquilo ao máximo, intensamente, exatamente.
E aí eu falei como que eu voufazer o filho?
É um projeto de vida, não dápara fazer assim.
E aí eu tinha na época uma CIOque foi minha grande conselheira

(20:38):
e é até hoje que era a CIO daTelefônica.
Na época a Cristiane Eddington.
Conversei bastante com ela,pedi ajuda porque o meu grande
receio era eu queria sair parame dedicar a todo esse processo,
eu queria curtir a gravidez,viver, viver Exatamente.
Eu queria viver aquilo.

(21:01):
Só que eu tinha na minha cabeçaassim, se eu sair e ficar mais
de um ano fora no mercado detrabalho, de tecnologia, que é
tão, sabe, assim, e as coisasmudam muito rápido, eu falei
caramba, em um ano e meio eu vouvoltar, eu não sei mais nada.
Assim bateu um desespero, sabe,assim é algo que é muito
sofrido pras mulheres e eu gostode falar disso pra mostrar pras

(21:25):
pessoas que não é bem assim Éimportantíssimo falar inclusive,
porque muita gente, muitasmulheres tem a mesma preocupação
.

Speaker 2 (21:32):
Já conversei com várias pensô.
Eu vou ter que dar um time naminha carreira.
Como é que vai ser depois.
Né Conta pra gente, como é quefoi.

Speaker 4 (21:39):
E aí a Cris falou assim Carine, tudo é o que você
vai fazer nesse tempo.
Foi a melhor dica que eu podiater na minha vida.
E aí ela falou assim se vocênão parar assim, você vai estar
curtindo o seu processo, masnada te impede de estudar, de
fazer um curso.
Você é estudiosa, você gosta.
E aí eu falei assim é isso.
E aí foi quando eu saí num PDVteve a telefone todo ano tinha

(22:04):
PDV.

Speaker 2 (22:04):
Hoje eu acho que eles ainda fazem né Até hoje.
Eu conheço bastante.
Um abraço pro pessoal dela.
Até hoje ainda tem.
É muita gente.

Speaker 4 (22:12):
Aí eu saí no PDV, mas eu tinha certeza, assim como
você comentou.
Se foi por acaso as coisas, não, eu tinha certeza que eu ia
sair, eu ia ter meu filho e euqueria voltar.
Então eu me programei pra isso.
Eu saí, fiz tudo, vivi tudo quepodia ter a gravidez.
Sabe a história de reforma.
Quarto, que na verdade vocêcomeça com um quarto e termina

(22:33):
na baranda sala e vai, porquenão?
é só um quarto Então eu fizreforma do quarto chovó.
aquela coisa vai pros EstadosUnidos comprar as coisas.
Tudo, tudo que tinha direito,Tudo que tinha direito, fui, fiz
, tive o meu filho, graças aDeus muito saudável.
tá aí hoje, com sete anos E comseis meses, a minha proposta

(22:54):
inicial.
quando eu me planejei, eu faleicom seis meses, eu acho que tá
bom, eu volto a trabalhar,porque é normalmente que as
empresas dão de licença.
E aí, com sete meses, eu volteia trabalhar.

Speaker 2 (23:07):
Sensacional cara Recoocação.
Foi muito rápido cara.

Speaker 4 (23:11):
Sensacional.
O processo começou antes né.

Speaker 2 (23:13):
Tudo é planejamento.

Speaker 1 (23:14):
Tudo é um planejamento.

Speaker 4 (23:17):
E aí com sete meses eu voltei a trabalhar.
Foi quando eu fui pra Nextel,na época antes da Claro, né
Passei pelo processo todo ali decompra ali da Claro com a
Nextel.
Pra mim foi sensacional porquequando eu recebi aquela dica de
não parar de estudar o que eufui fazer No meu período de

(23:38):
gravidez até o meu filho nascereu fui estudar e na época eu fui
estudar toda a parte de designthinking, muita coisa de
inovação nuvem tava naquelemomento e continuava consumindo
conteúdo e era muito engraçado,porque tem uma escola que eu fui
estudar toda essa parte dedesign thinking, scrum, tudo

(24:00):
isso, né De todas asmetodologias ágeis assim Era
muito engraçado, porque euchegava com um barrigão, assim.
o cara olhava pra mim e tavaassim o que você tá fazendo?

Speaker 2 (24:08):
aqui.
Me conta a sua história.

Speaker 4 (24:12):
O que você está fazendo aqui.
Eu falei assim.
Então eu preciso aprender, eunão posso me desconectar.
E aí eu lia muito, estudava,foi isso assim E fui e foi
perfeito porque eu fiquei um ano.
Foi a empresa que eu fiqueimenos tempo que foi a Nextel,
claro, e foi um ano que eu fuiparticipar do projeto de
transformação digital da Claroda Nextel desculpa, não foi um

(24:34):
ano que eu fui participar doprojeto de transformação digital
da Claro da Nextel, desculpa,não da Claro.
Então foi onde eu tive contatocom o Nuvem.
Precisava fazer toda aimplantação de DevOps, da
esteira DevOps, essa parte deintegração contínua, de
agilidade, era exatamente o queeu passei o período todo
estudando, botando na práticaaquilo que você Exatamente aí,
fui aí, fiquei um ano ali.
Exatamente aí, fui aí, fiquei umano ali.
Foi um projeto grande comAccent e a AWS, um projeto muito

(24:57):
bacana.
Chamou até Cloud First, porquefoi a primeira telco a ter
ambiente produtivo no Brasil emnuvem.
E aí por causa desse projeto,acabei recebendo uma outra
proposta pra Tivit.
Fui trabalhar na Tivit.
Fiquei quase 4 anos lá na Tivit.
Eu era responsável pela área detransição e transformação
digital E foi aí por causa dosprojetos de transformação

(25:21):
digital na Tivit, alguém meindicou para um hunting na Junto
.
A Junto tinha passado por umatransformação digital.
Começou em 2018, com a McKinseyfizeram todo o começo ali da
transformação digital.
Ficaram dois anos trabalhando.
Depois ficaram um tempo com otime ali, mas não tinha ainda

(25:44):
consolidado uma estruturainteira de tecnologia com
sinergia de juntar o mundotradicional de tecnologia com o
mundo digital.
E aí o desafio que eu recebifoi esse a proposta foi pra
poder juntar com a.
Junto foi entrar junto pra podertrabalhar na evolução da
transformação digital, porque aJunto já tinha feito a

(26:06):
transformação digital, já tavamuito avançada nesse sentido e é
tipo agora a gente já passoupor isso e os próximos passos
quais serão?
E aí, foi isso.

Speaker 3 (26:16):
Já estava em outra pegada E a.

Speaker 4 (26:18):
Esmi aqui três anos de Juntos, literalmente né.

Speaker 2 (26:24):
A Juntos é um dos nossos clientes da Acesoft.
A gente atende lá vocês, assimobrigado pela parceria de muitos
anos e a gente é bem feliz deestar juntos ali.
E assim você contou um poucodessa história.
A questão da parte de mulher,desse tempo, eu acho que não
pode deixar de falar um pouco domovimento do MCIO, né Fala um
pouco pra gente como é que é omovimento, essa questão e como é

(26:48):
que, porque pô, toda mulher queeu converso com a área da TI
ela sempre fala da questão,dessa questão relógio biológico,
dessa questão de tempo, como éque é essa fase, o que você pode
falar um pouco pras mulheres deTI.

Speaker 4 (27:01):
Então, diogo, o que eu entendo é assim e eu gosto de
colocar isso e por isso euconto um pouco a minha história,
porque o medo, ele sempreexiste.
Mas o medo é bom, o filmeDivertidamente tá aí pra contar
a gente sobre isso o medo nãonecessariamente é algo ruim,
porque foi exatamente o medo deachar que eu não seria

(27:25):
recolocada rapidamente que mefez correr atrás que me fez ir
atrás de estudar, de entender oque tava acontecendo, fazer
muita leitura, não ficar paradoE também me planejar.
Então eu acho que esse medo énatural, só que eu acho que o
medo não pode paralisar a gente.

(27:46):
Ele tem que ser umimpulsionador.
Usar bem o medo, usar ele a seufavor e não contra você.
Então, esse é um primeiro ponto.
O segundo ponto né que é muitopreocupante, é assim.
Ah, mas mulher, tecnologia vocêtrabalha demais.
24 por 7, aquela coisa, sim,trabalha-se muito.

(28:09):
O que eu digo é se você é umapessoa que não gosta de estudar,
não venha pra tecnologia.

Speaker 2 (28:14):
Não importa se é homem ou mulher, qualquer coisa
Não importa o gênero, nãoimporta o gênero.
Não é por aí o caminho.

Speaker 3 (28:22):
Nós tivemos uma funcionária.
Sempre gosto de falar sobreisso.
Ela ficou com a gente,trabalhou com a gente duas
semanas né.
E aí depois de duas semanas elavirou.
pra mim assim Não ótima.

Speaker 2 (28:30):
Pessoa boa.

Speaker 3 (28:31):
Duas semanas assim fez a apresentação Excelente.

Speaker 2 (28:34):
É de futuro, pessoa de futuro.

Speaker 3 (28:35):
E ela tinha terminado a apresentação, Apresentou pra
gente sobre ferramenta e tal.
Ela fez um powerpoint e tal Aídepois ela terminou e falou
comigo.
Assim, então eu não queroestudar, não.

Speaker 2 (28:49):
Não gosto de estudar.

Speaker 3 (28:51):
Não quero mais canal IT porque eu não quero estudar,
não quero ter que aprendercoisas.
Não, eu quero ocupar minhacabeça com outras coisas, não
quero aprender, não.
Ah, então beleza, você podefalar com o pessoal do RH.

Speaker 2 (28:59):
Não tem o que fazer Porque na área de tecnologia
todo dia é uma coisa nova.

Speaker 3 (29:04):
Ela não me pediu demissão.
Ela disse Eu não quero estudar,eu tô imaginando.
Tá bom, então você pode falarcom o RH.

Speaker 2 (29:12):
Porque não tem o que fazer aqui, não vai dar, tem a
vida toda a mensagem que vocêpassou é pra todo mundo não tem
gênero.

Speaker 4 (29:21):
então o que eu tento desmistificar é isso que muitas
coisas às vezes que são vieses epreconceitos que as pessoas
criam, não tá relacionado àsvezes com o fato de ser mulher.
e sim, é pra todos.
Tem algumas coisas que é maiscomplicada pra mulher.
Tem, tem, sim.
Mas o mundo mudou, as pessoasmudaram, as relações mudaram.

(29:45):
Então assim Ainda bem, né,ainda bem, ainda bem, é difícil
você conciliar casa, filho,trabalho.
É, mas aí você busca as redesde apoio.
Não dá para fazer tudo sem umarede de apoio bacana.
Então, se você tem um namorado,marido, namorido, whatever,

(30:08):
busque um parceiro ou umaparceira nesse sentido que vai
te ajudar.
A outra coisa que é um grandemito é a história da Mulher
Maravilha.
O livro Faça Acontecer da SandyBerg, que foi CEO do Facebook,

(30:30):
é um livro que ajuda muito nessesentido porque ele desmistifica
a questão da Mulher Maravilha.
Não existe.
Mulher Maravilha não existe.
você dar conta de tudo.
A caminho daqui eu estavaconversando inclusive com a
nossa assessora de imprensa e eucomentei exatamente isso.

(30:52):
Hoje eu não tenho vergonha defalar, eu não dou conta de tudo,
eu não dou conta Todos os dias.
são uma escolha, escolha.
Você tem que escolher como vocêvai priorizar o seu dia, como
você vai priorizar o seu tempo.
Mas isso não sou eu.
Eu tenho certeza que qualqueroutra pessoa passa também por
isso.
Então eu acho que tem quecomeçar a ir desmistificando um

(31:15):
pouco as coisas.
Tem um lado mais difícil, temque é uma realidade que daí é
cultural desculpa, não sócultural, mas que vem de anos e
anos.
Então é fato, né Você pega oFórum Econômico Mundial hoje,
assim acho que agora está empróximo de 20% das mulheres em

(31:38):
cargos, isso E ganham menos doque os homens do mesmo cargo.
É uma realidade, mas é umarealidade que a gente precisa
trabalhar pra mudar.
Mas eu vou sentar e ficar commedo ou ficar reclamando ou Não.
eu decidi agir.
E onde que entra a MCIO, porqueque eu tô falando tudo isso?

(31:58):
e falando MCIO porque quando eupercebi que as pessoas
começaram vir até mim meperguntando de conselho mesmo
exatamente eu falei assim putz,eu preciso devolver um pouco pra
sociedade aquilo que euconquistei.
Assim, eu vejo muito o mundodesse jeito, assim eu preciso

(32:18):
devolver um pouco para asociedade aquilo que eu
conquistei.
Eu vejo muito o mundo dessejeito.
É uma troca O que você dá vocêrecebe.
E eu procurei na época váriascoisas e encontrei a MCIO
através de uma amiga que tambémera CIO e atuava na MCIO.
E ela falou Carine, você tem umperfil perfeito para ficar com
a gente na MCIO, você vai ajudarmuito.
E aí ela me indicou na MCIO.
Eu entrei no meu primeiro anojá da MCIO.

(32:41):
A gente Eu sou muitoquestionadora, então Eu fico com
pena de quem trabalha comigo.
E aí eu entrei na MCIO.
É um trabalho voluntário que agente faz.
A gente tem uma missão e umpropósito de ajudar outras
mulheres a vir para o mercado detecnologia, desde adolescentes

(33:04):
né que estão em dúvida dacarreira, até mulheres que estão
ali no processo de transição decarreira.
Mas quando eu entrei na MCIO aMCIO olhava muito os CIOs assim.

Speaker 2 (33:17):
Só se leva o mesmo ali Exatamente.

Speaker 4 (33:20):
E aí eu falei gente, mas se a nossa missão é trazer
mais mulheres pra, tecnologia, agente precisa começar.

Speaker 2 (33:24):
Ninguém começa em CIO né.

Speaker 4 (33:26):
Exatamente Aí a gente criou junto um programa e eu
liderei esse projeto que foiMCIO do futuro.

Speaker 2 (33:33):
Que legal cara Aí a gente criou.

Speaker 4 (33:35):
MCIO do futuro e qual que era o propósito?
São aquelas meninas quetrabalham na área de tecnologia
e que um dia querem ser CIO, enão sabem como.

Speaker 1 (33:46):
Para ajudar.

Speaker 4 (33:47):
Para ajudar.
E aí dentro do programa a gentecriou várias iniciativas Então
tem academia, tem mentoria, temcoach, tem treinamento.
Criou várias iniciativas Entãotem academia, tem mentoria, tem
coach, tem treinamento, que asvoluntárias do grupo hoje
trabalham em prol pra ajudarmesmo.
E aí a rede cresceu tanto quechegou o momento que a gente
falou bom, acho que agora nãoprecisa, porque antes era

(34:10):
separado, tinha grupos separados, grupos de WhatsApp separados,
e-mails separados, tudo separado.
Chegou um momento que a gentepercebeu que bom, não faz.
Aí sabe a história da inclusãoTipo não faz sentido estar
separado.
Vamos colocar tudo junto.
Aí agora é todo mundo junto, éum movimento.
Só Hoje o grupo inteiro sãomais de 900.

(34:31):
Começou né com a Ione Coco, queé a presidente do grupo.
Era só Brasil, só que as CIOsacabaram fazendo um spread no
mundo então tem tudo quanto élugar hoje em dia.
Tem MCIO nos Estados Unidos, naEuropa, que são brasileiras,
que foram exatamente a gente temvárias frentes, várias

(34:54):
iniciativas dentro da associação.
É uma associação sem finslucrativos, é uma associação
séria.
A gente tem estatuto, a gentetem conselho Que legal.
A gente tem eleição dediretoria todo ano, Então é bem
organizado.
Isso é sério.

Speaker 2 (35:10):
Que bom cara.
Como é que faz para participar?
Que bom cara, como é que fazpara participar?
As meninas estão vindo aquiagora.

Speaker 1 (35:15):
Eu tenho uma esposa que é da área de tecnologia,
então eu acho que para ela seriamuito interessante.

Speaker 4 (35:20):
Que legal.
Você tem o link pelo LinkedIn,você pode entrar, se inscrever,
você tem um formulário parapreencher E esse formulário você
passa todos os seus dados, esseformulário.
a gente se reúne periodicamenteem conselho pra analisar as
pessoas, entender como é apessoa, entender o porquê que

(35:41):
ela tá querendo, o que que elafaz da vida, e aí a gente aprova
ou não e dá a devolutiva, e porque disso tem uma razão de ser.
a gente é uma associação semfins lucrativos e a missão é
ajudar as pessoas, as mulheresmeninas, a entrar para esse
mercado, só que a gente não temum viés financeiro por trás.

(36:06):
E como ali tem CIOs de todas asindústrias.
não é a intenção que, porexemplo, uma pessoa de vendas de
um determinado fabricante de umserviço trabalha em empresa de
serviço de TI, entre para podervender o serviço daquela empresa
, porque não é esse o propósito.

Speaker 1 (36:24):
Não é esse o propósito.

Speaker 4 (36:26):
E assim tem pessoas e pessoas e, óbvio, tem um grupo
ali com 900 CIOs prospectsperfeitos para o mercado de
tecnologia, então o conselho émuito sério em permitir ou não
as pessoas de entrar pararespeitar a política exatamente

(36:50):
então ali é uma rede quefortalece, ajuda muito, muito a
gente brinca, que aalece ajudamuito, muito a gente brinca, que
a gente fala de tudo, não só detecnologia, e a gente ajuda
muito na questão da carreira,mas também em questões
emocionais, porque tem pessoasque perdem emprego, tem pessoas
que tem essa dúvida da gravidezvou ter filho, não vou ter filho

(37:11):
, vai me prejudicar, não vai meprejudicar o que vai acontecer.
Então a gente tenta dar todo osuporte que a pessoa tem.
Pessoas com depressão, tem comtudo acontece na vida.
Tem pessoas que são demitidas.
Entendeu, tem pessoa semanaretrasada, tinha pessoas do tipo
poxa, entrei na empresa commenos de 3 meses eu fui demitida

(37:32):
, como com a Ciaíu, com menos detrês meses eu fui demitida,
como com a CIO com menos de trêsmeses é demitida.

Speaker 2 (37:36):
Não dá nem tempo pra fazer um planejamento.

Speaker 4 (37:38):
Então você dá um suporte, então tem toda essa
rede de apoio.
sabe, isso é a MCIO.

Speaker 2 (37:43):
Sensacional o trabalho, parabéns pra vocês pro
trabalho, todas as mulheresenvolvidas aí nesse trabalho
voluntário.
né Importante citar isso que pôvocês têm lá todo mundo.
A vida de TI já não é poucacoisa, né Ainda dedica um tempo
pra um movimento desse tãoimportante pra gente, trazer
mais líderes pra quem tem quemudar.
né Tem que fazer esse trabalho,senão ficar esperando, como

(38:06):
você falou, não vai acontecer,não vai acontecer.

Speaker 4 (38:08):
Não vai acontecer.

Speaker 2 (38:09):
Carine, você passou por muitas empresas, empresas
gigantes, né Então a gente estávivendo um momento, falar um
pouco de cultura organizacionalonde tem IA, tem trabalho remoto
, tem multigerações, aí né caraPô, multigerações em empresas
grandes, pequenas, médias, tá Éalgo que é um conflito.

(38:29):
Como é que você está vendoessas questões todas afetando as
culturas organizacionais dasempresas?

Speaker 4 (38:35):
Olha, é uma pergunta bem desafiadora.
É, com certeza O mundo temassim.
A gente fala que o mundo mudou.
Na verdade o mundo muda sempre,né?
A gente está em um processo deconstante mudança, mas algumas
coisas aceleram outros períodosna história do mundo.

(38:58):
Você vê que alguns fatoresdesencadeiam coisas às vezes e
aceleram mais rápido E não temcomo deixar de dizer que a
pandemia foi um propulsor.

Speaker 3 (39:08):
Essas grandes mudanças aconteciam num espaço
de tempo muito maior.

Speaker 4 (39:13):
Exatamente.

Speaker 3 (39:14):
Agora nós temos grandes mudanças em períodos
mais curtos, né.

Speaker 4 (39:17):
Exatamente exatamente .
E a mudança num período curto ea adaptação à mudança.
ela também acaba sendopressionada a fazer mais rápido
né Essa adaptação, ela é maisrápida.
Você vê, tem números aí,falando por exemplo de
estatisticamente né quando, quede adesão e popularidade de

(39:41):
algumas tecnologias.
E se você compara, por exemplo,pegar até o WhatsApp com o chat
de repetir quanto tempo demoroupara aderir um, quanto tempo
foi o outro e quantos milhões jácomeçaram a acessar, então
assim a pandemia, eu acho quefoi um grande propulsor para dar

(40:02):
uma acelerada em todo esseprocesso do ser humano mesmo Ele
mexeu com a saúde mental detodo mundo né.

Speaker 3 (40:12):
Física, mental E os anos ali onde abriu o noticiário
e você só tinha notícias demorte E a gente perdendo pessoas
, realmente toda uma pressão etudo mudou.
né O pessoal foi jogado proonline, quem não tinha mudou, a
cultura de empresa, mudou tudo.
Foi assim a revolução.

Speaker 4 (40:33):
E muito rápido.
Você teve que se adaptar muitorápido.
Pensa, eu me recordo que derepente você acordou um dia e
dois dias depois estava tudovocê tem que ficar em casa,
bloqueio total.
Crianças não vão mais praescola, você não vai mais pra
sua empresa.
Foi uma coisa meio tipo o serhumano tem tempo pra ir se

(40:58):
adaptando às coisas.
Não teve tempo.
Então isso deu uma acelerada emtudo assim e a questão dos
valores mudou muito.
E foi nessa época, inclusive dapandemia, que eu fui estudar,
que eu fui fazer esse curso, theScience of Wellbeing, a ciência
do bem-estar, que falava muitosobre essa questão da felicidade

(41:21):
.
Logo depois surgiu inclusive olivro de Harvard, que foi o
jeito Harvard de ser feliz, eesse, por incrível que pareça,
isso me ajudou muito até apassar e a entender um pouco o
que está acontecendo hoje,porque eu tenho hoje no meu time
quatro gerações trabalhandojuntas gente são quatro gerações

(41:44):
me conta como é que é eu jácheguei a ter, não nessa empresa
, mas em outra empresa.
Eu cheguei a ter milênio combaby boomer da mesma equipe.

Speaker 2 (41:56):
Como você faz gestão disso, como você lidera isso
hoje em dia, eu não tenhomilênio com baby boomer, mas são
quatro gerações convivendojuntas.

Speaker 4 (42:06):
E o que eu vejo nas organizações outro dia eu estava
lendo sobre isso temorganizações hoje que tem cinco
gerações trabalhando juntas.
Cinco gerações trabalhandojuntas, cinco gerações.
Então, assim aí você olha, tudoé diferente.
Você tem a questão dos valores,você tem a questão de como você

(42:29):
enxerga o mundo à sua volta, oque é bom, o que não é bom, o
que você quer para você, o quevocê não quer para você, as
prioridades, tudo é muitodiferente.
Então o que eu vejo você, o quevocê não quer pra você, as
prioridades, tudo é muitodiferente.
Então o que eu vejo,respondendo a sua pergunta, é eu
sempre acreditei na liderançasituacional.
Eu acho que a liderançasituacional, pelo menos comigo,
é a que mais fez sentido, porquevocê não tem uma regra, você

(42:54):
não tem um framework pronto decomo liderar.

Speaker 2 (43:01):
Porque muita gente é diferente Exatamente.

Speaker 4 (43:04):
Então a forma como eu lido com o Anderson Não tem
regra escrita.

Speaker 2 (43:08):
Não, não tem receita de pouco, Não tem Haja regra.
A Bíblia vai ser.

Speaker 4 (43:15):
E o jeito que eu falo com o Anderson é diferente do
jeito que eu falo com o Diogo.
O jeito que eu dou um feedbackpra você é diferente do feedback
pra você.
Do jeito que eu falo com oDiogo, o jeito que eu dou um
feedback pra você é diferente dofeedback pra você.
O jeito que eu faço uma reuniãoé diferente, é porque você é
mais velho, o feedback édiferente.

Speaker 3 (43:32):
Eu levo, ele é fodback.
É fodback, não é feedback, nãocomo é que o Anderson recebe
feedback.
O Diogo entalha numa pedra etaca na cabeça do Anderson.
Aí vai falar com o outro e falaassim não, então deixa eu te
explicar Fala peraí.

Speaker 2 (43:48):
Gerações aí.

Speaker 4 (43:50):
Sim, mas quebrando, né assim, tirando um pouco a
brincadeira à parte, se a genteolha, a verdade é essa Ou seja.
Tem pessoas que são mais duras,tem pessoas que são mais direto
ao ponto, tem outras que nãosão.
Tem pessoas que é importantepra ela ter uma carreira
definida, desenhada, que éimportante pra ela saber pra
onde ela vai amanhã, éimportante ter casa, ter carro,

(44:11):
construir aquilo ali.
Pra outras não, ele quer olharo hoje.
Eu tô bem, não tô bem, eu tôfeliz, não tô feliz tem pessoas
que gostam que seja pressionadopra render melhor.

Speaker 1 (44:22):
tem pessoas que se você pressionar igual o outro,
você já não vai conseguirExatamente.

Speaker 4 (44:27):
Mas o que eu tenho visto muito, diogo, é assim A
questão de você deixar claro opropósito das coisas, o
propósito do que, por que vocêestá fazendo aquilo, e a
importância do seu trabalho.
As pessoas precisam conhecerque o trabalho dela tem um valor

(44:50):
e que aquele valor vai agregaralguma coisa Ao todo da, empresa
Entendeu.
Então, assim, a partir domomento que você deixa claro
qual é o propósito, alinha asexpectativas daquilo que você
espera, mas você reforça aimportância do trabalho.
Olha, o seu trabalho éimportante porque isso que você
fez está trazendo isso de valorpara a empresa, seja na receita,

(45:13):
seja no NPS por causa dasatisfação do cliente, seja em
relação à eficiência operacional.
Então você conectar o propósitocom o que a pessoa entrega e a
importância daquela entrega.
Eu acho que isso ajuda muito.

Speaker 3 (45:28):
Sim, isso estabiliza a pessoa.
Ela fica insegura do que estáacontecendo naquele momento e a
saúde mental dela também vai lápara baixo e isso entra num loop
negativo.

Speaker 4 (45:38):
Então, assim, a questão de você estar próximo
para estar sabendo o que estáacontecendo com a pessoa, Porque
, de novo, voltando na históriado pós-pandemia, eu acho que o
pós-pandemia reforçou ainda maisaquela coisa de não existe o
Diogo profissional e o Diogoindivíduo.
É uma pessoa só.
A vida do Diogo ela é uma só.
Com a pandemia ficou maisevidente porque as empresas

(46:01):
foram para dentro da casa daspessoas.

Speaker 3 (46:03):
Para trabalhar de pijama, literalmente.

Speaker 2 (46:06):
Tinha até os memes de tudo que acontecia de gente
passando de toalha aquela coisa.

Speaker 4 (46:10):
Óbvio que não tem que ser desta forma.
Mas uma outra realidade ela éevidente Porque o híbrido que a
maioria das empresas hoje temadotado.
tem dias que você está na suacasa e você tem a sua vida ali
dentro da sua casa.
Claro que você tem que tipo ter, como eu digo, regras e

(46:31):
controles.
Eu tenho na minha casa.
Eu falo não é porque eu estoudentro de casa, vocês estão me
vendo aqui, mas eu estou no meuhorário de trabalho.
Então, assim, dentro do horáriode trabalho, você tem que
cumprir algumas coisas né.
Exatamente, então eu me separolá, eu tenho meu escritório, mas
no começo a minha secretáriavinha, queria falar no meio do,

(46:52):
queria falar que tá faltando.

Speaker 3 (46:54):
sei lá fingir uma coisa não sei o que as pessoas o
meu filho posso ligar atelevisão?

Speaker 4 (47:00):
posso sabe Então assim as?

Speaker 3 (47:02):
pessoas não tinham uma compreensão muito clara que
você está trabalhando, né Vocêestá.
Você está sentado no computador, não está trabalhando coisa
nenhuma.
Estou te vendo aí à toa.
Te vi agora há pouco.
Você estava no Google aíprocurando receita de bolo.

Speaker 4 (47:17):
Então, exatamente Então essas regras.
Você me lembrou um episódioengraçadíssimo em outra empresa
que eu estava, que eu estavafazendo reunião, e eu meu filho,
eu tenho uma regrinha com eleEu deixo a porta do escritório
fechada e aí eu falo com ele quese ele precisar de alguma coisa
, né Para ele bater, para elebater, eu falei filho, você vê
que a mamãe está falando ali etal é porque a mãe tá em reunião

(47:40):
.
Se eu estiver em silêncio, aívocê pode entrar mais
tranquilamente.
Mas se eu estiver falando é queeu tô em reunião.
É sério, é algo sério.
Eu explico isso pra ele.
E aí um dia a gente tava emreunião, só que foi aniversário
do meu chefe, a gente começou acantar parabéns, todo mundo
brincar, rir, nananã, entra meufilho safadinha você falou que

(48:01):
estava em reunião, mas você estábem aproveitando.

Speaker 2 (48:06):
Muito bom, cara, isso dá um meme bom, deu um corte.

Speaker 1 (48:10):
ali alguém gravou.
Não tinha ninguém gravando essareunião.
não Pelo amor de Deus, eupagaria pra ver isso.

Speaker 4 (48:17):
Imagina a minha cara era o aniversário do meu chefe,
aí eu filho, e foi assim que eleconheceu o meu chefe inclusive
e foi assim e daí eu tô meioapuxada de orelha pô, mas ele
viu lá a festa vou participar,né vai que tem bolo parabéns e

(48:42):
aí.
Mas voltando né Então tudo issotrouxe.
Eu acho que essa evidência néDe que o indivíduo, ele é único,
ele é pessoa e ele é oprofissional, não tem como você
separar.
Você cria regras de como lidarcom as coisas, mas aí não é só
como lidar na empresa, na suavida pessoal também você tem as
suas regras de como você serelaciona em sociedade.

(49:03):
Acho que é esse o ponto E prafechar o tema da liderança de
multigerações, é você entender oque é importante pra cada
pessoa, o que é importantenaquela geração, e que de novo
não existe a receita de bolo quefunciona para um, para um, não

(49:24):
vai funcionar para o outro.
Dá mais trabalho, dá maistrabalho, muito mais mas é
inevitável, dá muito maistrabalho.

Speaker 3 (49:30):
Mas se você escolheu uma carreira de liderança, é
isso, Mas não é a receita dobolo, mas é a receita para se
fazer receitas que é vocêentender o que guia a pessoa,
quais são os valores que guiamela.
Isso vai ser universal.

Speaker 4 (49:48):
Sim, os valores a forma como você comunica.
Outro dia eu estava outro dia,não.
Já tem um tempinho que eu li umlivro que é aquele sobre
comunicação não violenta.
E é muito interessante porque agente às vezes tem um
preconceito de achar aquelesobre comunicação não violenta.
E é muito interessante porque agente às vezes tem um
preconceito de achar que acomunicação violenta é você

(50:08):
xingar a pessoa, é você brigarcom a pessoa.
Não, Às vezes comunicaçãoviolenta é o cara chegar pra te
contar um problema e você ouinterromper ele, não deixar ou,
pior, você ir contra Ele.
Acaba de te contar um problemae algo que pra ele tá gerando

(50:29):
uma dor.
Naquele momento você vai contraa outra sua.
Pior, isso é uma comunicaçãoviolenta.
Você falou com um tom baixo,você tava ali conversando.
É muito comum ele ouvir, né Nasua cabeça Isso na sua cabeça
Você poderia estar tipo nãodeixa eu mostrar pra ele que tem
coisas piores do que aquilo queele tá passando, só que na
cabeça dele ele só queria quevocê estivesse aberto ao ouvir a

(50:51):
dor dele.

Speaker 3 (50:52):
Esse aqui é o drama da minha vida.
Não é uma competição, não.

Speaker 2 (50:55):
Quem quer saber que tem um problema maior né.

Speaker 4 (50:58):
Então, assim, a questão da comunicação.
Isso é fundamental, quando vocêlida com multigerações, para
você saber como se comunicar.

Speaker 2 (51:07):
E é um desafio para o líder.
Porque não é fácil?
Porque assim são perfis eperfis dentro às vezes do mesmo
time.
Um time às vezes pequeno desete, oito pessoas pode ter
várias gerações Completamente.

Speaker 4 (51:18):
Gerações completamente diferentes.
Eu tenho isso Hoje.
Tive em outras empresas quetrabalhei também isso E é
difícil lidar E eu acho quetrabalhos de sinergia,
integração entre times não parao time junto fazer um projeto,
mas para eles se conhecerem éfundamental, Fundamental.

(51:40):
Você colocar as pessoas parapoder fazer treinamento simples
de liderança, mas não otreinamento que vai ensinar a
dar feedback, vai ensinar adelegar, não, você vai fazer pra
que as pessoas se conheçam, praque elas sabem o que é
importante pra um, o que éimportante pra outro conhecer.
Tem um exercício que é a rodada vida, que eu acho assim.

(52:00):
Eu acho que um dos exercíciosmais sensacionais pra você fazer
com a equipe, a partir domomento que você gera
vulnerabilidade e confiança, queé você contar coisas da sua
vida pra que o outro conheça.
Eu fiz isso já em váriosmomentos com times e era
impressionante Pessoas que àsvezes trabalhavam quatro, cinco
anos juntos não sabia sequer queo outro não tinha um pai ou que

(52:21):
tinha um problema na históriada mãe.
Sabe, isso tudo gera um canal derelação e uma integração e uma
empatia muito grande quefacilita o dia a dia, na hora
que o problema de fato vem pravocê resolver.

Speaker 3 (52:35):
Eu falo que é saber do que é feito.
Né Quando você, Nós consumimosmuitos produtos já chega
prontinho pra você, né Às vezesvocê não sabe do que é feito
aquilo E você descobrir como ascoisas, nesse caso, como as
pessoas, foram compostas, asexperiências e as vivências que
tornam aquela pessoa que ela éte dar uma percepção
completamente diferente.

Speaker 4 (52:56):
E comportamentos.
Né Não que o comportamentoerrado se justifica, mas você
vai olhar com empatia paraaquela situação Vai deixar de
ser só aquele crachá né.

Speaker 2 (53:06):
Você vai ver ela como uma pessoa realmente.
As vulnerabilidades, asquestões que ela teve na vida,
uma série de coisas Ou tempessoas.

Speaker 4 (53:12):
Ah putz, a pessoa encrenca comigo Ou a pessoa né
tipo Acha que é pessoal, né Queé pessoal exatamente.

Speaker 3 (53:23):
Tem muitas outras coisas por trás, que às vezes
não sabe o background.
Isso é importantíssimo E acabaabrindo também possibilidade de
feedback, de troca de ideia deuma outra pegada.
Só falando sobre essa coisa dacomunicação violenta, eu lembrei
de dois funcionários que eutinha, que um contava uma
história tipo ah pô, fim desemana cheguei lá no sítio da
minha mãe e peguei uma mangaenorme e tal.

(53:44):
Aí eu falo assim não, mas nosítio do meu avô dá uma manga
muito maior.
Aí ele pô toda história que elecontava.
A coisa era maior sabe.
Aí ele pô essa noite eu nãodormi ladrão lá em casa.
Achei que sabe.
Quando eu vi não era umcachorro, era um gato gigante.

(54:05):
Aí o cara falou assim teve umdia que eles brigaram.
O cara bateu pô João, até teugato é maior do que eu, eu tô
indo embora.
O cara levantou e saiu.
Eu fiquei dando risada.
Mas depois a gente fica sentadocom os caras pra alinhar isso
quando É, porque não faz sentidoQuando o cara tá contando a
história.
Não é uma competição não cara.
Você escuta a história do cara,entendeu, Você não tem que dar
um feedback de que a tua manga émaior que o teu gato é maior

(54:29):
que tudo é maior Não faz sentidoisso, por isso que eu acho que
isso é importante.

Speaker 1 (54:32):
sabe, às vezes as pessoas pelos preconceitos e
viés acham que isso Não é sóisso, não é só isso.

Speaker 2 (54:44):
Pode ser, mas não é só Falando de um pouco.
Como é que está essa questão nomercado de seguros.
Se fala muito de IA, deinteligência artificial, o que é
realmente prática hype.
Como é que o mercado de segurosem si está olhando para esse
novo momento atual da tecnologia?

Speaker 4 (55:02):
A indústria de seguros é um pouco mais
tradicional.
Quando você compara, porexemplo, com a indústria de
tecnologia, com a própriaindústria financeira, então o
movimento eu falo assim em terrade cego quem tem um olho é rei
Então, se você está nessaindústria mas você captou a
importância daquilo e começa aaplicar, com certeza você sai na

(55:28):
frente em relação àcompetitividade.
Eu acho que a Junto foi muitoassertiva nesse sentido, porque
a Junto sempre teve no seu DNAessa questão da inovação, do
digital.
A gente foi a primeiraseguradora a emitir uma pólice
digital.
Hoje nós temos o nosso processo100% digital e automatizado.

(55:51):
Tivemos a transformação digitalem 2018, mas em vários momentos
a gente sempre inovou e vembuscando e querendo cada vez
mais ser essa referência quepuxa o mercado.
Então, a questão da IA ela hojeé trendy, hype, como você
comentou, né, mas por exemplo naJunto a gente começou a

(56:12):
trabalhar com IA não a IAgenerativa, mas a IA tradicional
desde 2019 foram quandocomeçaram a ser construídos os
modelos de IA.
E óbvio que eles foramevoluindo.
Né Nos últimos anos está bemmais evoluído do que lá atrás,
mas ela saiu na frente nessesentido.

Speaker 2 (56:30):
Antes do hype inclusive.

Speaker 4 (56:32):
Muito antes do hype Nesse sentido E a gente investe
bastante em tecnologia.
Investimos também na IA.
Sabemos que IA não é só trend,a IA realmente veio para ficar.
Exatamente veio para ficar, Queeu acho que é um grande desafio
de um CI hoje em dia.

(56:52):
Eu sempre falo assim para mim,hoje, em tecnologia, como as
coisas mudam muito, você saber oque é trend é muito difícil E
você ter que incorporar isso nodia a dia das organizações.
Mas aí a gente sabe que étrendy, é trendy, É os dois no
mesmo tempo, exatamente as duascoisas.

Speaker 2 (57:14):
Hoje, se alguém tiver vendendo um café com Iá, me dá
um aí, porque tem Iá.
Eu quero esse café, eu quero eupreciso.

Speaker 4 (57:20):
É outro dia, até eu comentei, eu tava com o meu time
conversando e eu falei gente,eu não aguento mais ir nos
eventos, porque só se fala de IA?
Eu queria saber de outrascoisas e eu tô contigo.

Speaker 2 (57:28):
A gente tava no IA Conference, né O Adriano tava lá
comigo.
Qualquer coisa tinha IA.
Gente não é possível, Entendeu,É demais.
O nome dos drinks era coisa deIA, Não cara, Era cara Sem
sacanagem.

Speaker 4 (57:48):
Tem uma pesquisa que fala que os investimentos em IA
até 2030 vai ser anualmentecrescente, começando agora a
estar em 37%, e que a maioriadas organizações estarão com
algum produto ou algum serviçousando IA.
Então assim a gente falando domercado de seguros, então o

(58:11):
mercado de seguros, ele tem umaoportunidade imensa de você usar
inteligência artificial pordiversas razões.
Primeiro, você pode usar, porexemplo, para poder fazer a
gente usa fazendo modelosanalíticos.
Por diversas razões também émuito promissor e está aí no
Gartner fala sobre issoinclusive que é o uso da

(58:45):
inteligência artificial nasáreas de subscrição, porque o
subscritor no seguro eu não seio quanto vocês conhecem disso,
mas é um trabalho que ele émuito manual, é um trabalho de
leitura.
Sim, ele tem que ler contratos,sério, então o subscritor tem
que ler, é assim o trabalho, émuito isso ou seja para você Eu

(59:06):
não tinha nem ideia.
Então para você identificar,para você poder fazer uma
análise de crédito, uma análisede risco é baseado em documentos
das empresas.
Então é balanço, é a vidafinanceira daquela empresa.
Você tem que varrer a vidafinanceira, como dizem o ditado,
você tem que tirar a capivarasabe varrer achar porque ali

(59:29):
está aquelas informações, é oque te alimenta, dizer o seu
apetite de risco, o quanto vocêquer ou não segurar exatamente
aquela pólice.
Então esse processo, por sermuito manual, tem uma
oportunidade grande de usar a IApara automatizar a leitura de
documentos, automatizarprocessos em geral.

(59:51):
Então isso na indústria deseguros é algo que os artigos
todos estão na literatura, que éum grande, um viés
importantíssimo, outro bemgrande está na parte de análise
de fraude, porque se você temuma base histórica, no nosso

(01:00:11):
caso é um pouco diferente,porque a Juntos Seguros é uma
empresa B2B, mas as B2C sofremmuito- mais com a tentativa de
fraude, principalmente para ossites de e-commerce que às vezes
as seguradoras têm.
Então, na análise de fraude,análise preditiva de fraude, e

(01:00:33):
aí entra muito a questão da IAgenerativa, porque a grande
diferença, ou seja a IAgenerativa, lida com um volume
de dados e a complexidade dodado muito melhor, de uma forma
muito mais rápida.
Né Os computadores, osalgoritmos foram feitos para
lidar com isso.
Então, onde você tem volume dedados complexos, desestruturados

(01:00:56):
, que é igual, por exemplo,quando eu te comentei o que um
subscritor faz, ele analisa umbalanço patrimonial E isso chega
, não chega bonitinho, às vezeschega uma foto torta.

Speaker 2 (01:01:07):
A gente sabe.

Speaker 4 (01:01:09):
Entendeu.
É um documento lindo né Sãovários documentos, não é um
documento.
Então são vários documentos.
Então isso tem um mercado grandenesse sentido para o uso de IA,
A automação em geral deprocessos repetitivos
operacionais também, que issotem em toda organização, não só
nas seguradoras, é um outrocaminho interessante.

(01:01:30):
E a questão de sinistro porqueusar para prever sinistro onde
não?
e o que eu acho mais bacana,que eu acho que em toda
tecnologia, eu acho que em todatecnologia eu acho que o grande
beneficiado é o cliente, Somosnós enquanto clientes.
E essa parte de atendimento aocliente, customização,

(01:01:52):
personalização, isso aí dá umbanho né.

Speaker 2 (01:01:55):
E a generativa.
Isso dá um banho.

Speaker 4 (01:01:57):
Porque você olha o passado, eu trabalhei como
suporte e depois do suporte veioa automação das famosas URAS né
Digite um para não sei o que,dois para não sei o que.

Speaker 2 (01:02:09):
Dá vontade de falar, assim como que eu saio daqui.
Eu quero falar com alguém.
Deixa eu falar com alguém.

Speaker 4 (01:02:17):
Falar com o mano Parece um labirinto, né Como eu
saio daqui, como eu saio 15minutos tentando falar com a
pessoa e eles tentam de todojeito tirar você dali.

Speaker 3 (01:02:25):
Né faz online, vai pra outro lugar.

Speaker 4 (01:02:28):
Então a IA generativa nesse sentido ela personaliza
muito as coisas, customiza muito.
Então eu tava comentando comvocê sobre a questão de sinistro
, prevenção de sinistro, edepois eu falei do maior
benefício que eu acho que é aquestão do atendimento ao
cliente ou seja o quanto osclientes e nós enquanto clientes

(01:02:49):
podemos ser beneficiados comisso.
Eu acho que aí tem um caminholongo ainda, mas a gente já
começa a colher frutos já dá praver que vai dar certo
exatamente a gente já começa acolher frutos.
Já dá pra ver que vai dar certo,exatamente a gente já começa a
colher frutos disso o que é bemimportante porque, falando,

(01:03:09):
resgatando um pouco aquilo que agente tava falando da mudança
cultural das pessoas e tal, oconsumidor mudou muito e
principalmente em relação aosenso de urgência.
É assim, é absurdo o quanto agente está mais ansioso.

Speaker 3 (01:03:25):
Agora é tudo para ontem.

Speaker 4 (01:03:26):
É ontem.
É ontem e todo mundo prestaatenção.

Speaker 3 (01:03:28):
Exatamente E é claríssima essa mudança, porque
ontem a Paglaccio abriu umchamado e estava tudo bem,
passava um dia para dar umaresposta e tal.
O e-mail acabou de chegar apessoa tem um chamado.

Speaker 2 (01:03:45):
Ah, acabou o e-mail.
Acabou de chegar.
A pessoa tem um chamado.
Acabou de chegar todos oschamados são agentes.

Speaker 4 (01:03:46):
Todos os chamados são agentes outro dia.
É engraçado isso.
Eu estava vendo sobre essaquestão do consumo, lendo
bastante sobre a questão doconsumidor e acho que você
provavelmente não, mas nós aqui,com certeza que não é muito
distante.
Você pedia um táxi, você ligavapara as cooperativas, pedia um

(01:04:09):
táxi.
Ah, beleza, 20, 30 minutos estáaí.

Speaker 2 (01:04:12):
E você sentia monitoramento, não A confiança
que aparecia.

Speaker 1 (01:04:15):
Ele vai chegar, você confia, já saiu daqui.

Speaker 4 (01:04:17):
Exatamente.
Hoje você pede em um aplicativo.

Speaker 3 (01:04:24):
Isso já era o negócio moderno.

Speaker 4 (01:04:26):
Era bem moderno, já tinha o de rádio que passava um
rádio pra ver qual táxi tavanaquele bairro mais ou menos
Nossa senhora E hoje você pedeum táxi pelo aplicativo, se dá
sete minutos, você cancela ecomeça a pedir de novo pra ver
se vem um mais rápido, Se pedirum cara tá sete, não tá demais
Sete eu não espero.

Speaker 2 (01:04:44):
Tá vendo, é a geração .

Speaker 4 (01:04:45):
É a geração eu sei, Eu sei.

Speaker 1 (01:04:47):
Não, eu já deixei de comprar coisas bem caras porque
eu queria comprar naquele dia.

Speaker 4 (01:04:53):
E chegar no máximo no dia seguinte né.

Speaker 2 (01:04:55):
Eu nem saí de lá andando uma moto, É eu fui
comprar uma moto.

Speaker 1 (01:04:58):
E aí eu cheguei no cara cara, eu já tinha fechado o
valor.
Cara, eu vou aí buscar a motono sábado, só que só tem um
negócio Eu saio daí com a moto,eu vou aí, pago a moto e saio
com a moto.
Ah não, a gente não fatura amoto.
Sábado Velho.
Não consigo limpar a moto.
Cara, não tem problema, eu façoo Pix pra você.
Vocês vão ter recebido SegPronto.

Speaker 2 (01:05:18):
Liguei em outra loja e comprei outra moto, o dobro do
preço, uma moto melhor, mascomprou.

Speaker 3 (01:05:23):
Comprou.

Speaker 2 (01:05:23):
Portanto era na hora que ele queria.
Tá vendo, É o consumidor.
Essa é a geração.

Speaker 1 (01:05:27):
Z É a geração Z.
Eu queria sair, eu queria teruma moto aqui no dia e acabou.

Speaker 3 (01:05:39):
Falando um pouco tem a ver com isso, mas assim Eu
tive o privilégio de conhecer ainfraestrutura.

Speaker 4 (01:05:43):
Sério Que legal O Zé Foles lá me recebeu
maravilhosamente.
Que legal, que legal.

Speaker 3 (01:05:49):
Eu fiquei apaixonado, Que bom Fiquei impactado com a
estrutura que vocês montaram lá,que é muito dinâmica, é muito
inteligente.
Acho legal falar sobre isso,Cara.
eu cheguei assim, olhei todasas mesas lindinhas, limpinhas,
sem nenhum artigo pessoal deninguém, em lugar nenhum.
Eu fiquei assim velho.

(01:06:10):
isso aqui é cenográfico, Zé, Écenográfico, irmão.

Speaker 4 (01:06:12):
Como é que é isso, com o pessoal trabalhando, mas
muito clean.

Speaker 3 (01:06:16):
Ele falou assim tu tá reparando que não tem nada na
Eu falei é exatamente isso.
Ele falou porque cada estaçãode trabalho ela não é delegada a
uma pessoa especificamenteChega ou senta.
É O cara, é tipo um co-work.
O cara chegou, vai lá trabalha,senta naquela.
No outro dia ele pode sentar emoutra, você reserva Você
reserva o dia que você vaitrabalhar.

Speaker 2 (01:06:35):
Sensacional o negócio .

Speaker 3 (01:06:36):
Eu achei espetacular.
Ele falou inclusive estamos como nosso espaço reservado ali.
Vamos lá para fazer a nossareunião.
E eu sentei lá com ele e tal eassim cara, um espaço muito
dinâmico, muito engenhoso.
eu apaixonei sempre dois comoreferência Sensacional mesmo.
E assim tem muito a ver comessa geração, com um novo
formato, completamente diferente.

Speaker 4 (01:06:56):
Que legal, bom saber, nem sabia.
Tá Estou sabendo agora.

Speaker 2 (01:06:59):
Por nada estou sabendo agora.
A gente foi lá fazer uma visitanós falamos assim se é um
cliente nosso.
É verdade, é verdade bom saberassim a gente está chegando aqui
quase no fim do nosso tempo.
Mas me falaram que você tem umprojeto.
Eu sou apaixonado em automação.
Me falaram que você tem umprojeto aí que foi destaque,
ganhou prêmio.

(01:07:19):
Como é que é esse projeto deautomação?

Speaker 4 (01:07:23):
foi o projeto das APIs e integrações que a gente
ganhou o prêmio do ITforum.
Esse ano ficamos em 14ª posiçãodo prêmio ITforum.
O projeto não é meu, o projetoé do meu time o projeto é da
Junto.

Speaker 2 (01:07:37):
É da Junto, vocês né.

Speaker 1 (01:07:41):
É que você está aqui representando a gente.

Speaker 2 (01:07:44):
É importante reforçar exatamente.

Speaker 4 (01:07:47):
Sim, é um projeto bem bacana mesmo.
É um projeto de API E falamuito com o que a gente estava
conversando agora, que é aquestão do cliente.
Porque a gente criou as APIs, agente conseguiu transformar
isso num canal de venda.
Então hoje os nossos clientes,que são os corretores, eles

(01:08:12):
podem comprar o nosso serviço deduas formas ou entrando pela
nossa plataforma digital efazendo todo o processo ali, ou,
se ele é uma corretora onde elejá tem o seu sistema e a sua
plataforma, ele se conecta com anossa via a API, esse canal de
vendas que a gente criou não sópara vendas mas para atendimento

(01:08:35):
, para tudo.
Então a gente transformou o queera um integrador num canal
mesmo que pudesse gerar umproduto.
hoje é um produto que gerareceita pra empresa.
então com isso a genteconseguiu trazer novos clientes
pra nossa empresa, emitir umvolume grande de apólices via

(01:08:56):
esse canal com receita diretacriaram um produto digital
porque a gente vende seguro, sim, mas também temos aqui a
solução digital para Carasensacional.

Speaker 2 (01:09:06):
Sensacional, muito bom, parabéns aí para a equipe
toda.

Speaker 4 (01:09:08):
E a gente ainda consegue customizar.
Então, por exemplo, a gente tema API padrão da Junto, que você
se conecta ali, mas tem algunsclientes nossos que, por alguma
razão, alguns clientes nossosque por alguma razão precisam de
uma customização diferente.
Por causa da plataforma.
Eles entram em contato, a gentetambém atende, aí a gente
trabalha e ou seja customizaaquela, se precisar.

Speaker 2 (01:09:29):
Parabéns aí.

Speaker 1 (01:09:32):
Ganhando celeridade que para o mercado cada vez mais
imediatista E competitivo.

Speaker 3 (01:09:37):
É o que precisa O cara consegue trabalhar white
label ali dentro do brandingdele com os recursos de vocês,
com maior facilidade.

Speaker 2 (01:09:47):
Exatamente Parabéns pra equipe, exatamente Serena.
Estamos chegando naquelemomento, né Inevitável.
Mas assim cara, os papos estãosensacionais, mas de propósito.

Speaker 3 (01:09:58):
nada nessa história foi sem querer, querendo,
absolutamente nada.
A mulher ela é assim exime emplanejamento.
Parabéns, karine.
Então vou te entregar agora omicrofone para que você possa
fazer suas considerações finais.
Encerramento aqui com chave deouro.

Speaker 2 (01:10:15):
Com chave de ouro.

Speaker 4 (01:10:17):
Sempre, sempre, com chave de ouro.

Speaker 2 (01:10:19):
Fica à vontade.
Deixa link mensagem,agradecimento.

Speaker 3 (01:10:24):
Desde propaganda, mensagem motivacional o
microfone está contigo, Fica àvontade.

Speaker 4 (01:10:30):
Bom, gente, só tenho a agradecer o papo aqui foi
ótimo, super descontraído, ribastante, brincamos, falamos de
coisas sérias, tudo com muitaleveza.
Então, parabéns pelo programade vocês, pela proposta do
Podcafé da TI, fiquei bastantelisonjeada com isso, a gente que

(01:10:52):
está lisonjeada sua presençaaqui com a gente.
E como mensagem final a quemestá nos ouvindo e agora nos
vendo, porque não é mais só umpodcast, é um videocast, né É é
videocast né que chique, chique,chique eu sempre falo de
oportunidades, né, e ouvindo agente, a gente tá falando de

(01:11:14):
tecnologia, de IA, que é ummundo de oportunidades.
Então eu tenho um lema que é oseguinte, que é o ABC das
oportunidades.
E o que eu sempre falo para aspessoas que trabalham comigo,
para o meu time, para as pessoasque eu faço mentoria, que me
procuram conselhos, que é Aabrace a sua oportunidade.

(01:11:35):
A oportunidade, ele é um bicho.
Eu falo que ele é um bichogrande, de rabo escorregadio.
Passou, agarra.
Essa é a oportunidade.
B se o bicho ainda não passou,não fica parado esperando Busque
a sua oportunidade busque E sevocê já recebeu a sua

(01:11:56):
oportunidade, seja generoso.
Compartilhe a sua oportunidadecom outro e deixe que outros
possam colaborar com você.
Sensacional a mensagem você,então.
Eu acho que isso é o que eugostaria de deixar pra quem está
nos ouvindo sensacional, amensagem muito bom.

Speaker 2 (01:12:11):
agradecemos muito Karine pela presença, pelo papo,
pelos insights.
tenho certeza que vai inspirarmuita gente.
vai inspirar muitas mulheresver uma carreira tão bem
sucedida, passou por tantasempresas e conseguiu planejar
assim tudo.
vai esperar muitas mulheres veruma carreira tão bem sucedida,
passou por tantas empresas né econseguiu planejar assim tudo
que você gostaria, da maneiraque você quis.
Acho que foi bacana você passarisso pra gente que eu tenho

(01:12:32):
certeza que quem tá ouvindo dooutro lado às vezes tem essas
mesmas questões E eu tenhocerteza que muitas mulheres
podem ir lá se aplicar, tentarentrar pra um MCIO.
A gente vai deixar o link aquina descrição do episódio do
LinkedIn, então quem estiverinteressado em conhecer o perfil
do LinkedIn, também da Karine,vai estar na descrição.
E agradecemos, e o microfoneestá sempre aberto E agradecer a

(01:12:53):
toda a equipe lá da JuntoSeguros para o Parceria.
vocês também Estamos aquisempre de microfones abertos
para vocês.

Speaker 3 (01:13:00):
Obrig sempre de microfones abertos pra vocês,
obrigada.

Speaker 1 (01:13:02):
E você.

Speaker 3 (01:13:02):
Você ficou aqui até agora, ainda Tá bom.

Speaker 1 (01:13:05):
Pera, pera, pera, vai lá em cima, pega o link, manda
pra pelo menos cinco mulherespra receberem essa inspiração
essa mensagem que a gente tempra trazer, por favor, e pra mim
, e pra mim também, porque amensagem desse podcast vai além
só das mulheres, é mensagemdesse podcast vai além.

Speaker 2 (01:13:22):
só das mulheres Tem que abrir pra todo mundo.

Speaker 3 (01:13:24):
É mensagem de vida, mas assim especialmente todas as
trajetórias do desafio de pô.
Vou ter um filho e tal vouvivenciar.
Isso Achei muito, muito, muitoespecial.

Speaker 2 (01:13:35):
Tô ansioso por compartilhar com tanta gente
isso aqui, inclusive com a suaesposa, que ela tá planejando
exatamente isso.

Speaker 3 (01:13:41):
Planejando esse momento E a de TI, a ideia de
parar para vivenciar isso.
Eu me arrepio.
Foi uma coisa muito bonita.

Speaker 4 (01:13:47):
Obrigado por compartilhar com a gente,
obrigada a vocês pelo convite Efoi realmente fechamento com
chave de ouro É isso aí ValeuPode.

Speaker 1 (01:13:59):
Café da TI.

Speaker 2 (01:14:00):
Quinta temporada.
Hoje tem café, Pode Café da PEI.
Quinta temporada.
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