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September 2, 2025 73 mins

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🎙️ PODCAFÉ TECH | Com Marcos Ortolani

Marcos Ortolani, mais conhecido como Ortolani, compartilha sua trajetória de quase duas décadas em grandes empresas e sua visão prática sobre segurança da informação. De adolescente curioso que desmontava computadores no ABC paulista até referência no setor, ele mostra como a resiliência e a prática moldam profissionais de verdade.

☕ Falamos sobre:
- A adolescência na tecnologia dos anos 90 💾
- Como aprender sem manual e sem internet 📟
- A rotina de quase 20 anos em uma gigante nacional 🏢
- Segurança da informação na prática 🔐
- Carreira, propósito e evolução contínua 🚀

💡 “Eu não escolhi a tecnologia, a tecnologia me escolheu.” – Ortolani
🔗 Conecte-se com o Marcos : https://www.linkedin.com/in/marcosportolani/

PodCafé Tech é um podcast onde Mr Anderson, Guilherme Gomes e Dyogo Junqueira, recebem convidados para falar de uma forma descontraída sobre Tecnologia, Segurança e muito mais.


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Speaker 1 (00:00):
Música.
Muito bem, muito bem, muito bem.
Estamos começando mais umPodcafé, tech Podcast,

(00:30):
tecnologia e cafeína.
Meu nome é Edson Fonseca.
o Mr Edson Aperto o cinto.

Speaker 2 (00:36):
hoje o tema é segurança também Aqui é
Guilherme Gomes da SESPROSegurança.
a gente vai falar um pouquinhode Catalão também.
vai ter várias histórias aquihoje.

Speaker 3 (00:47):
Sensacional.
Eu nem sabia que Catalão estavano tema.
Mas vamos lá.
Diego Junqueira, ceo da SESPRO,da SESCiberPRO.
Para nós é um prazer receber oconvidado de hoje.
Vou deixar ele mesmo seapresentar.

Speaker 4 (01:05):
O prazer é meu.
obrigado pelo convite aí turma.
foi um prazer mesmo quando Quemme convidou foi Adriano Mano,
né Que eu tratava com ele ostemas.
E é um prazer estar aqui comvocês.
Meu nome é Marcos Ortolani,mais conhecido no mercado como
Ortolani, E eu espero aí que agente tenha uma boa discussão,
boas conversas aí pra gente sedivertir bastante hoje.

Speaker 3 (01:18):
Sensacional, mr Anderson, antes da gente
conhecer um pouco mais do Marcose a trajetória dele e entrar no
tema, que história é essa dalojinha cara?

Speaker 1 (01:26):
Não vamos esquema João Kleber Peraí Para tudo.
Enfim podcafétech.
Agora, pra você conhecer alojinha do Podcafé, tá lá a
lojinha.
Você vai ter acesso a camisetas, você vai ter acesso a canecas,
eco bag, pôster adesivo, enfimUma infinidade de produtos,

(01:52):
inclusive produtos assinados,como por exemplo a coleção do
nosso querido Cisa de.

Speaker 2 (01:58):
Minho Impaciente da Silvia e outros que vão surgir
agora.
Collabs, várias collabs,collabs porque?

Speaker 1 (02:05):
estamos todos contribuindo doando 100% dos
lucros ali da lojinha para ainstituição Naya Autismo, da
qual o Diogo falará agora É issoaí, pessoal.

Speaker 3 (02:17):
Para quem não conhece , a Naya Autismo é o núcleo de
arte e inclusão do autismo.
É uma instituição muito séria,criada ali, que tem um trabalho
bem bacana com a comunidadeautista, levando galera pra
teatro, pra show, praapresentação, incluindo ele
realmente da arte.
Então são profissionais quealém de dedicar de forma

(02:38):
voluntária ainda dá apoio praaquela pessoal que precisa
bastante.
Então entra lá.
Quem quiser conhecer um poucomais a Naya Autismo no site do
Podcafé Tech tem lá a lojinha evai falar, tem a possibilidade
de você doar diretamente praNaya Autismo, você poder
conhecer um pouco mais.
Enfim, é um movimento que eupessoalmente sou defensor e vejo
e é um movimento bem sériogalera.

Speaker 1 (03:00):
Massa E outra coisa, massa E outra coisa.
Esse é um podcast que vaitratar assuntos de segurança.
Recomendação do espertíssimoAdriano Mano, porque não é à toa
, né A AC CyberPro está apoiandoesse episódio.
Então todo mundo que precisa desoluções de segurança tem a AC
CyberPro pra bater na porta lá eo Mano ajudar a resolver a sua

(03:22):
vida.
É isso aí.

Speaker 4 (03:23):
Vamos que vamos, então Vamos lá Marcos, cara
Ortolani Marcos como é que vocêprefere Ortolani, ortolani,
vamos de Ortolani, vamos deOrtolani, que é conhecido?
Marcos, sempre tinha uns skinsna minha sala de aula, é
exatamente.

Speaker 3 (03:36):
Ortolani, cara, eu vi aqui seu LinkedIn.
Né Tava há 18 anos aí numagrande empresa e tem, é
sensacional a jornada sua.
Então, primeiro conta um poucoda sua jornada pros nossos
ouvintes.
Se conhecerem te conheceremaliás, e entender um pouco mais
quem é o Marcos, pra gentecomeçar a falar um pouco mais aí
da segurança Bora bora DiogãoAssim.

Speaker 4 (03:57):
Primeiro obrigado pela camiseta.
Já tô aqui usando Nossasensacional.

Speaker 3 (03:59):
Obrigado por ter usado.
Já estamos aqui caracterizados.

Speaker 4 (04:03):
É bem legal esse negócio de lojinha, porque às
vezes a gente quer uma camisetae não tem cara.
Ah me arruma uma.

Speaker 3 (04:09):
Ah, não tem.
Acabou Surgiu a ideia dalojinha.
Isso é muito legal, justamenteporque a quantidade de pedidos
que a gente começou a receberficou inviável para a gente.
A gente mandava muitas vezesEra agora o pessoal vai lá na
lojinha porque tem uma boa causa, então é uma lojinha
terceirizada.

Speaker 2 (04:24):
Nossa ideia não é monetizar a gente não quer.

Speaker 3 (04:27):
Do mesmo jeito, o pote de café também não é
monetizado tenham as nossascamisetas.

Speaker 2 (04:33):
Que a galera pedia e a gente já ajuda.

Speaker 4 (04:37):
Excelente, mas vamos lá, pessoal.
Eu comecei na tecnologia muitosanos atrás.
Eu tinha cabelo na época entãofaz bastante tempo.

Speaker 2 (04:44):
Isso é comum, né cara ?
A pessoa que entra emtecnologia vai chegar num
momento e vai perdendo o cabelo.

Speaker 4 (04:49):
Cara, eu perdi muito cedo assim na verdade Cedo já.
Perdi muito cedo.
Mas na verdade eu não escolhitecnologia, a tecnologia me
escolheu.
Sério Conta isso aí pra gentecara Eu Eu morava.
Eu sou nascido e criado emSanto André.

Speaker 3 (05:04):
Santo André na BC, então assim a cidade Eu gosto
muito da cidade.

Speaker 4 (05:06):
na BC, assim E lá na BC, a grande maioria das pessoas
vieram de indústriasautomotivas.
Sim, é o berço da indústria.

Speaker 3 (05:14):
Né Sim ali, ford, volkswagen, tudo naquela região.

Speaker 4 (05:18):
E aí automaticamente toda família de quem, assim meus
pais, meus avós esperam quenasça e vá trabalhar nesse mesmo
ramo Na fábrica, trabalhar 30anos na empresa aposentar lá.

Speaker 3 (05:30):
Essa é a realidade.
A jornada é a expectativa, dasfamílias É a expectativa.

Speaker 1 (05:34):
O moleque com um ano de idade ganha uma parafusadeira
de presente Torninho.

Speaker 3 (05:39):
Chega um torninho de aniversário de 10 anos.
É mais ou menos isso né.

Speaker 4 (05:43):
E cara trabalho repetitivo é uma coisa que eu
nunca gostei Desde moleque,assim quando eu tinha que fazer
coisas iguais, cara Na escolafaz 10 exercícios iguais.

Speaker 3 (05:55):
No segundo eu já parava e falava, mas já fiz dois
.
já entendi como funciona isso,cara.
tem isso em combo com vocêtambém, putz eu me incomodava
cara Me deixa puto também Edeixa de fazer a mesma coisa.
sabe Várias vezes, Eu jáaprendi a ficar Para que eu
fazer de novo, para que de novoNossa cara.
É um negócio que Achei alguémigual.
Eu Me incomoda.
Cara por dentro É um negóciocomplicado.

Speaker 4 (06:13):
E aí eu estava na rua lá brincando Tinha saído da
escola.
Tinha 13 anos, 14 anos.
E meu irmão, ele é mais velho,6 anos mais velho que eu, mas
parece que tem uns 15 mais velhoque eu entendi, é tipo um
mister antes é, e aí ele.
Ele trabalhava numa empresa demontagem e manutenção de
computadores e venda saquei, eaí foi bem naquela época que

(06:35):
tava abrindo a importação, queainda era bloqueado ali em 94,
95, então tava começando a sepopularizar, na verdade, e eu
tava brincando na se popularizarna verdade, e eu tava brincando
na rua, cara, voltando daescola não fazia nada da vida.
Já tinha trabalhado assim, tipobala no farol, panfleto nas
casas, sabe, tipo pra ganhar uns10 reais lá da vida fazia

(06:57):
aqueles bico que tem que énormal ali pra ganhar uns
trocadinhos pra ganhar unstrocadinhos.
E aí ele ligou pra casa da minhatia, que era o único telefone
que tinha de recado não existiatelefone em casa, Não tinha
celular.

Speaker 3 (07:09):
Viu gente.

Speaker 2 (07:09):
Não tinha celular E telefone residencial era artigo
de luxo.

Speaker 4 (07:14):
Era artigo de luxo.

Speaker 3 (07:15):
Era cotado o negócio assim.

Speaker 4 (07:17):
Você colocava no imposto de renda.
Era um negócio, era um ativo,tinha pessoas que viviam de
vender ágil de telefone ou atéaluguel de telefone alugava.

Speaker 1 (07:26):
É verdade, 42834 era a linha da minha família calma
aí o cara, o cara sabe o númeroperaí.

Speaker 3 (07:35):
Eu lembro o número, era uma questão de sobrevivência
na infância saber o número.

Speaker 4 (07:40):
Era o único contato que ele sabia a minha
sobrevivência.

Speaker 3 (07:42):
não precisava de número, não O quão ele tá
blefando, essa porra Eu não sei.

Speaker 2 (07:46):
Ah, eu também lembro o meu 1, 2, 3, 4, 6.
Jota.

Speaker 3 (07:50):
Calma aí Isso aí é a música do Gabriel.
Peçador velho Tá na hora decomer o biscoito?
Desculpa, Ninguém tinha nenhumtelefone começa com Exato, cara
Vamos voltar aqui, vamos ficarcom o telefone É um, dois, três.

Speaker 2 (08:07):
Bora.
Vamos voltar pra época de Você.
Tava começando lá.
Ligaram pra sua tia.

Speaker 4 (08:11):
Ligaram a minha tia, deixou o recado, falou ó seu
irmão quer falar com você fazer.
Mas eu quero Então vem aqui praesse endereço agora, aqui na
Vila Mariana, que vai começar atrabalhar hoje.
Isso era umas, duas horas datarde, cara Cacete, eu tinha 13
anos Lá no exercício, fui lá naminha avó.
Peguei uns realzinhos lá queela tinha lá.

(08:31):
Nem lembro, se era real achoque nem era real ainda.

Speaker 3 (08:34):
Esse é cruzeiro.
Aí peguei um ônibus, fui atéSão.

Speaker 4 (08:40):
Caet Rupert.
Olha só, Fui perguntando láonde que é, Como que faz pra
chegar na Vila Mariana.
Vila Mariana, São Paulo, nuncatinha ido.

Speaker 3 (08:47):
É, imagina, você tá lá na BC.
Cara, eu fui em Santo André,assim sabe, com 13 anos, 13 anos
.

Speaker 4 (08:51):
Aí cheguei na Vila Mariana, lá fui perguntando,
achei a rua.

Speaker 3 (08:55):
Não tinha Google Maps também não pra saber né galera.

Speaker 4 (09:00):
Só Era uma casa assim , né Era uma empresa, mas não
vendia pra público na rua, Entãoera uma casa.
Toquei lá, atendeu, Falei, vimfalar com o Marcelo.
Ah, tá, bom, peraí Aí chamou oMarcelo.
Entrei lá, Era uma edículaassim.
Tinha uma edícula no fundo, néUm sobradão na frente.
Cheguei no fundo, lá era tipoum você vai trabalhar aqui

(09:23):
montando o computador.
Falei tá, Como é que faz?

Speaker 3 (09:26):
isso Aos 13.

Speaker 4 (09:27):
Aos 13.

Speaker 3 (09:27):
Rapaz, não é possível 13 anos.
hoje é o segundo convidado quea gente grava hoje que começou
os três, 13, cara.
Essa geração produção vocêsestão de parada.
Não e é disruptivo aos 13 montarcomputador naquela época.
A galera não tá entendendo comoque era difícil o acesso a

(09:48):
questão de computador naquelaépoca computador e informação
era coisa de rico era muito,muito disruptivo não é montar
computador hoje e outra coisanão tinha, youtube não tinha não
tinha tutorial e eu tinha 13anos de idade.
Você entende pra galera 13 anos, tutorial velho.
E eu tinha 13 anos de idade.
Você entende Pra galera de 13anos.
Ah, hoje 13 anos, cara.
Mas é outra época, é outrarealidade.

Speaker 4 (10:09):
E pegar ônibus, né cara, E sair de casa.
Eu acho que eu E ir pra umlugar que você não sabe onde é.

Speaker 3 (10:15):
É, você não sabia nem onde ia chegar, né velho.

Speaker 4 (10:17):
Porque não tinha GPS né velho, e era duas da tarde já
Era outra época.
Porque hoje o que a gente tá,fazendo.

Speaker 2 (10:22):
A gente já tá ligando pro conselho telar pra dar um
jeito nos seus pais.

Speaker 1 (10:26):
É isso, é pô.
Cê tem 13 anos.
Chega lá o cara te joga um caboflat no peito e vai.

Speaker 4 (10:32):
Foi isso.
Ele virou pra mim e falou assimmeu irmão é meio roots.
Ele falou assim ó, eu vousentar aqui e eu vou te ensinar
a montar, então presta bastanteatenção.
Se você não aprender nessa umavez, você não serve pra
trabalhar aqui.
Qual que é o nome do seu irmão?

Speaker 3 (10:46):
Marcelo Marcelo é gente boa cara, Eu gosto desse
cara que ensina uma vez,entendeu.
O cara não aprendeu, é porque éproblema do cara, não é o ser
que não ensinou.

Speaker 1 (10:52):
Mas também era o seguinte velho A peça só entrava
num buraco, não, não tinhaoutro.

Speaker 4 (11:00):
Eu comecei a montar 4.8.6.
Você tinha que jumpear a placainteira.

Speaker 3 (11:04):
Ele tava montando do zero.

Speaker 4 (11:05):
Você tinha que fazer o turbo no LED da frente.

Speaker 3 (11:08):
Sabe A diferença da Dota, ele ia jumpear, Ele ia
jumpear tudo cara.

Speaker 2 (11:10):
O outro pegou as peças, já ali Ele tava montando
do zero, era montador, uma linhade montagem do zero.

Speaker 1 (11:20):
E era tudo placa independente.

Speaker 2 (11:21):
Então, não, normalmente ele Não é porque
Vamos lá galera Hoje, hoje, hojevocê compra a placa-mãe, ela tá
com tudo integrado ali, tudo.

Speaker 1 (11:29):
Ela tinha que botar a placa de som, você tinha que
botar a placa do que você fosseusar.
Exato, você tinha que ter aplaca.
Ah, quero entrar na rede, muitobem.

Speaker 4 (11:45):
Instala a placa de rede.
É o controlador escândalo.

Speaker 3 (11:46):
É isso aí.
Você manja que eu sei Sabe astrilhas do Egito.
Ele passou cabo lá.

Speaker 2 (11:51):
Eu imagino Chegava um pouquinho de antes.

Speaker 1 (11:56):
Chegava aquela plaquinha cara nossa.

Speaker 3 (11:58):
Ele ajudou cara a datilografar.
Vamos lá, vou te falar como éque eu comecei Foi
instalandoando servidor novel narede 4C.
Ele tem mais de cento e tantosanos, inclusive.

Speaker 2 (12:12):
Ele tá se conservado desse jeito ele aprendeu a
programar na pedra é foi napedra desenvolveu no, aquela
plaquinha de rede que vocêconseguia fazer um boot remoto
TV maravilhoso.

Speaker 4 (12:23):
Aí então você tava lá , literalmente Aquela plaquinha
de rede que você conseguia fazerum boot remoto Caraca,
maravilhoso.

Speaker 3 (12:27):
Então você tava lá, literalmente.
Que é assim a diferença.
Uma coisa é pegar um computadorque já desmontou e remontar que
aí é só encaixar no lugar.

Speaker 4 (12:35):
Ele tava literalmente era um computador artesanal ali
.

Speaker 3 (12:41):
E aí a pergunta, porque eu tô curiosíssimo?
é uma época onde poucasempresas tinham acesso a
computador, da máquina degeografia.
Quase toda empresa já começavaa ter Caixa, algumas tinham Essa
empresa artesanal em São Paulo.
Qual que era o público alvodeles, cliente deles?
Fiquei curiosíssimo.

Speaker 4 (13:00):
Chamava Chess Informática, chess de xadrez, e
o objetivo era vender computadorno jornal.
Então eles anunciavam para opúblico final.

Speaker 3 (13:08):
Eles anunciavam Meu Deus, Eles anunciavam no Estadão
e na.

Speaker 4 (13:11):
Folha Era isso, era Estadão, e Folha um banner mais
ou menos de uns 20 por 20.
Vendo computador B2C então B2Ctotal, E aí O marketplace era o
classificado, então Classificado, Tinha as meninas, ficava lá
vendendo três meninas.
Aí vendia um computador, pelotelefone anotava numa panilha

(13:33):
que era quatro folhas de sulfitegrudadas lá na outra anotava a
configuração 4,5, apente 1,3,3,tanto de RAM, 8 de RAM, placa
USB robótica.
O computador não estava prontoainda, vocês iam montar.

Speaker 3 (13:45):
Não era artesanal, então, ou seja o Dell inspirou
em vocês pra vão começar.

Speaker 4 (13:49):
Mas tipo isso.

Speaker 3 (13:49):
Pô caralho, olha só, tipo isso, porque tipo assim?
Dell, o Michael Dell,revolucionou ali a computação.

Speaker 4 (13:55):
Sim, fazendo exatamente isso, exatamente
Vendendo pra montar HP, dell, ejá faziam lá no.

Speaker 3 (14:00):
Brasil do Mundo Fazia era personalizado né O cara
comprava de acordo com o queprecisava Sensacional.
eu não sabia que existia issonessa época.

Speaker 4 (14:06):
Tinha muito isso, cara, Tinha muito, tinha vários
concorrentes inclusive, E nessaépoca era tudo Paraguai Isso que
eu ia falar a peça, eu tinhacerteza que vinha do Paraguai,
era tudo Paraguai, porque nãopodia ter importação, ainda Não
tinha jeito Que abriu ali naépoca da gestão do Collor, né
Exato, é isso que eu ia falarAbriu carro, abriu importação,
certeza que veio tudo ali pelaponte dos nossos amigos.

Speaker 2 (14:28):
Muito muito, muita coisa, né Que aventura cara,
Aventura maluca.

Speaker 4 (14:31):
Não tem garantia.

Speaker 2 (14:32):
Não tem garantia?
Não, não.

Speaker 4 (14:35):
E aí eu montava, ali eu aprendi a montar.
então esse foi meu start, láaprendendo.
aí chegou o dono da empresa,que também chamava Marcelo,
Chamava porque ele hoje éfalecido já né.
E aí ele virou e falou quem éesse moleque?
aí Aí meu irmão falou meu irmão, por que que ele tá aqui 13
anos de idade.
Você não falou que vocêprecisava de um ajudante aqui,

(14:55):
eu já trouxe, mas eu falei comvocê hoje agora no almoço.
Ele falou já consegu moleque.
Aí então, cara, e fiquei ali,fiquei ali bons anos, fiquei ali
, acho que três, quatro anos.
Que massa cara.
Montando computador.
E aí teve uma hora que ali olaboratório ficou só meu.
Então eu já montava sozinho.

Speaker 3 (15:15):
Curiosidade Quanto tempo entre aspas pedido ali das
meninas pra você montar aquelecomputador.

Speaker 4 (15:25):
Cara pra montar o computador eu levava na faixa de
meia hora, quando já tava balané Meia hora, aí eu instalava o
sistema operacional com disquetené.

Speaker 3 (15:34):
Mandava com os 98.
98 já 98.

Speaker 4 (15:37):
Começou com 95, que eram 6 disquetes depois passou
com 98, eram 8 disquets, eu melembro.
E aí com o Office ali, o Office5, né.
Word 5, excel 5, 4.4 demoravana faixa de umas 2 horas, um
computador pra ficar pronto, nédo zero, e o cara vendeu as

(15:59):
máquinas boas.

Speaker 1 (16:00):
Ali você viu que ele tinha modem OS, robotics era o
amor.

Speaker 3 (16:03):
Editor, editor coloca o barulhinho pra quem não sabe
que é nostalgia.
Você viu que ele tinha modem OSRobotics.
É exato, era o modem.
Agora, editor editor coloca obarulhinho pra quem não sabe que
é nostalgia O barulhinho domodem conectando Nossa o
handshake O handshake émaravilhoso É o bom handshake Aí
tinha que instalar.

Speaker 4 (16:16):
testava o sistema operacional, instalava o Office
testava o modem.
Colocava a fita e tava prontapra entregar.

Speaker 3 (16:23):
Eu fui pensando na Fernanda, tentando acessar o
TikTok dela e ter que dependerdo barulhinho.
Já pensou, ela fica desesperada.

Speaker 4 (16:29):
Liga só a noite, porque é um pulso ruim Depois da
meia noite TikTok.

Speaker 3 (16:36):
Depois da meia noite, entendeu.

Speaker 4 (16:37):
Era outra.
Ela esquece de legendar osnegócios do Instagram Tem que
gravar outro.

Speaker 1 (16:43):
Eu fazia comunicação entre sete laboratórios tá E era
um sistema em dose.
a gente fazia o acesso com oS-Robotics externo Lembro.
Fazia a conexão e aí puxava osDBFzinhos tudo pro mesmo
servidor pra poder jogar.

Speaker 4 (17:06):
Cara, era uma loucura , baita operação naquela época
Pra fazer um negócio que hoje ésuper simples.

Speaker 1 (17:12):
Como é que os arquivos eram tudo batch?
Fazia aquelas batchzinhas pracopiar daqui e botar pra ver Que
já era super revolucionário,nossa senhora.
Cara mestre da automação.
É muito louco, né, cara A genteque vem de vários anos atrás.

Speaker 4 (17:27):
Assim chegar hoje é bem diferente.
Né, é bem diferente.
Mas tinha um quê decriatividade que hoje não tem
muito né.
Era interessante, A gente tinhaque se virar ali nos Nos 30.
Nos 30, né.

Speaker 3 (17:41):
Assim trocar IRQ na placa né cara.

Speaker 4 (17:46):
Era jantada, era um negócio assim super maluco.
Então essa foi minha históriaassim do início.
Né Então a tecnologia meio queme pegou, não foi uma escolha
minha.

Speaker 3 (17:52):
Mas gostou Muito porque não tem a mesmice cara.
Não tem a mesmice, entendeu.

Speaker 4 (17:57):
Era uma coisa totalmente diferente e eu
cheguei a montar num dia assimtinha uma menina que trabalhava
lá a Luciene e ela era dePirassununga E Pirassununga tem
aeronáutica E ela conhecia lá, afamília dela era toda
aeronáutica.
Então no final do ano ela faziauma venda lá.
Aí, os cadetes, lá quandotermina o processo eles ganham

(18:20):
uma grana E todos compravamcomputador.
Então na época dessa época dePirassununga acho que era no
meio do ano, era um inferno aminha vida, porque assim chegava
pedido tipo 20 computador nodia 25, no dia, caramba, olha,
só Eu lembro que eu cheguei amontar em um dia, que foi meu
recorde, 22 computadores.

Speaker 3 (18:36):
Uau, tá vendo velho.

Speaker 4 (18:46):
Instalado com SO cara , com duas bancadas.
Era assim mais das seis damanhã até meia noite e os
gabinetes era tudo, cortava tudo.

Speaker 3 (18:48):
Eu tenho marca no dedo até hoje assim porque não
era rebatida, não era, não eragalera, não vai saber tá louco
era faca.
Era uma faca?

Speaker 1 (18:55):
eu tinha não tenho mais, mas eu tinha a foto de um
japonês que perdeu o dedo.
a foto de um é perigoso.
Só tinha um dedo dentro dolugar que assim cortou É
perigoso você não tem noção,Cara você tinha que vir com
bastante cuidado.

Speaker 3 (19:07):
Você não tá entendendo?

Speaker 4 (19:08):
Era tudo muito cortante, assim sabe Muito
cortante.
Eu tinha um kitzinho assim deEu não me preocupava com o
equipamento.
não, Algodão, cara, entendeu,era isso mesmo, cara.
Foi uma experiência super legal, muito divertida, assim, porque

(19:30):
foi minha primeira introduçãoao trabalho e já trabalhando com
computadores.
Então quando eu chegava, naescola e falava né que eu
estudava à noite então eutrabalhava o dia inteiro.
Cara, os caras trabalham com oquê?
Trabalham com computador,computador.
cara, como que é trabalhar comcomputador, como?

Speaker 1 (19:42):
assim Como que é trabalhar com computador, Como
assim.

Speaker 4 (19:44):
O que é isso?
né cara?
Então era bem divertido, né?
E automaticamente você tinhauma remuneração legal.
Já né, Já era bacana, Já erabacana.
Eu lembro que eu comprei meuprimeiro carro com 16 anos, cara
Uau, Já tava dirigindo com 16anos sem carta Tá vendo Isso era
outra época gente, era outraépoca cara, respeitado,
respeitado velho Do caralhovelho.

(20:05):
Era muito diferente.

Speaker 3 (20:07):
mesmo assim, essa época Olha só começou com uns
três trabalhos, 16, comprou opróprio carro 16 anos ele ia pra
escola de carro Tirava a onda.

Speaker 4 (20:14):
Tirava a onda, deixava na porta da escola.

Speaker 3 (20:18):
Mas você não tem carta, mas beleza, ninguém tá.

Speaker 2 (20:20):
ninguém tá questionando isso aqui agora,
não é isso que a gente táconversando isso não é o ponto

Speaker 4 (20:26):
e aí passaram alguns anos ali.
Cheguei um dia pra trabalhar, aempresa tava o que fechada.
Ah, esqueci de falar essaempresa, como você comentou, de
Catalão, que no final de semanaàs vezes tinha uma filial dela
em Catalão, lá em Catalão, que é.
Goiás, comecinho de Goiás alidepois de Minas Nós ia viajar
pra lá.

(20:47):
levava os computadores.

Speaker 3 (20:48):
Essa mesma empresa que você tá agora, essa mesma a
Xadrez, a Xadrez A.

Speaker 4 (20:52):
Xadrez tinha lá a filial.
Ah, vendeu lá 10 computadoresno mês.

Speaker 3 (20:56):
Montava os 10, colocava num astrinha daquele 95
, sabe e tocava pra lá, eletrouxe digitalização pro Goiás,
em Catalão, em 95 pois é rapaz,eu tô lembrando daquele voo do
avião, querendo que ia pousarali em Catalão, em Caldas, não
toca pra Berlândia maravilhosoaquele lugar, e aí já curtiu o

(21:19):
final de semana lá, fazia asfestas, lá que é um barato
gostou de Goiás muito tá maluco.

Speaker 1 (21:28):
Como é que o cara na juventude chega com dinheiro em
Goiás e não gosta de Goiás?
É impossível né.

Speaker 4 (21:37):
É impossível.
É impossível, mas foi bemgostoso essa época.
E aí eu cheguei um dia pratrabalhar cara uns três anos
depois, e aí a empresa tavafechada Do nada.
O Marcelo lá que era o dono,ele acho que ficou devendo pra
muitos fornecedores acaboumetendo um louco, Não mudou pros
Estados Unidos.
Cara Levou um checkmate, Tipoisso.

Speaker 1 (22:01):
Se você tá querendo, vou dar o cash pra Fernanda.

Speaker 3 (22:03):
Ela me deu a clor da piada.
Obrigado, fernanda, essa eugostei, eu também gostei.
Foi bem isso, cara.

Speaker 4 (22:07):
Ela me deu um cheque mate foi embora E aí eu já tava
vendo um movimento meio estranho.
Eu já tava fazendo um serviçopra uma outra empresinha.

Speaker 3 (22:15):
E fugiu pros Estados.

Speaker 4 (22:16):
Unidos Fugiu, fugiu, e aí cara era sem registro
emprego informal era outra épocado dia pra noite eu não tinha
mais salário.
Aí eu comecei a aí.
Como eu tava já bem conhecidonessa área de montagem, eu
comecei a trabalhar em váriasempresinhas de manutenção.
Montagem já tinha honral pracaralho.
Bagagem do caralho e aí euparticipei de um processo
seletivo, ali, por, porcoincidência, um amigo que veio

(22:40):
e ped tem uma empresinha aqui emSanto André que tá contratando.
Falei ah, leva lá pra mim preçodo que.
Ah, nem sei.
Falei beleza, tá aí.
E aí isso daí mudou a minhavida, porque eu fui contratado
pela American Line.
Ok, aol, provedor, aol, vocêlembra disso?
aí?

Speaker 3 (22:57):
não, ele não vai lembrar nunca, mas eu lembro pra
caramba eu entrei lá em 99entrou aqui pra concorrer com os
provedores nacionais E aímandava o discador Wall
principalmente.

Speaker 4 (23:06):
Rock in Rio pro Brasil.
A volta deles Era CD pra todolado.

Speaker 3 (23:13):
Cara vinha CD com Champéu.

Speaker 4 (23:17):
Jogava na casa das pessoas.
Era CD, mano.

Speaker 3 (23:20):
Esquece um CD, né porque tava ali A internet.
Tava dando um CD.

Speaker 4 (23:25):
O discador facilitava a conexão da app Tinha um
navegador próprio, sistema dee-mail próprio.

Speaker 1 (23:32):
Eles foram a terceira ou quarta Big Tech, se você
olhar assim os caras que estavamEu vivi essa época e depois eu
fiz intercâmbio nos EstadosUnidos.

Speaker 3 (23:43):
Eu tive um negócio que só a All teve, que é um
device pequenininho, que era ummessage próprio da All chama All
eu não lembro, mas era umdevice que você mandava texto,
não dava pra trocar texto.
Você trocava texto, mas somentecom quem tinha aquele negócio.
Então, além de eu ter, eu tinhaque influenciar a galera a
comprar, porque senão não ia tercom quem eu conversar.

Speaker 4 (24:03):
Sim, nos Estados Unidos era muito usado.

Speaker 3 (24:04):
Né Era muito usado, mas eu lógico meus brothers a
minha irmã eu falei velho, tantoque é foda, porque senão não ia
ter com quem conversar ali,cara Sim.
Mas eu gostava pra car próximos.
Eu falei cara, olha que foda,eu vendia a parada pra all, eu
evangelizava a galera porque euqueria ter alguém próximo pra me

(24:26):
comunicar aí também velhoEntendeu E era um device muito
doido, cara.

Speaker 1 (24:32):
Era um instant messenger revolucionário.

Speaker 3 (24:34):
É próprio dele.
Era o negócio louco.

Speaker 4 (24:37):
Era zero configuração .

Speaker 3 (24:38):
Zero, zero.

Speaker 4 (24:39):
Você instalava o CDzinho lá e já vinha.
tudo É meio configurado,configurado mesmo.
O problema é que os carastrouxeram o CD pra cá achando
que a gente tava na mesmatecnologia deles.

Speaker 3 (24:51):
E aí então eles esqueceram de.

Speaker 4 (24:52):
Arregaçavam os computadores.
Assim os caras lá estavaminstalando em Paint 1, 2, 3, 2,
3.
Aqui foi instalar em 3.8.6, 4.
meia, aí não aguentava dava praum navegador.
Assim Era, era no começo da All.
Foi impactante.

Speaker 3 (25:08):
O marketing foi pesado.
Né Eles esqueceram de fazer umapesquisa de go-to-market
interessante.
É isso, é isso A realidadenacional.
Aí, talvez a hora que a IG fezum negócio muito parecido
entregando já tava um momentomais parecido, falando em muito
parecido.

Speaker 1 (25:21):
Nessa época da AOL surgiu uma outra empresa chamada
UOL.

Speaker 3 (25:26):
Inclusive a AOL veio pra competir com a UOL querendo
ou não, quem não sabe certezaque a UOL fez benchmark na AOL
pra lançar a UOL mas certezaabsoluta certeza, entendeu
porque se tinha a American.
Line.

Speaker 4 (25:40):
Ela chegou e falou eu tenho o universo online
basicamente no final das contasa All, não tá aí e a All está,
Então o universo manteve-se.
A American Line.
Na época ela tinha 75% domarket share dos Estados Unidos.
É loucura.

Speaker 1 (25:54):
Quando ela veio pra cá assim imagina A All foi
comprada pela Time Warner.
não foi Ao contrário.
Foi ao contrário A All comproua Time.

Speaker 4 (26:02):
Warner.
Eu sou fanático por Senhor dosAnéis.
O Duas Torres e o Retorno doRei.
No começo mostra foi bem nessaépoca que comprou a ou Time
Warner.
Aí depois eles optaram portirar a marca.

Speaker 3 (26:14):
Realmente, você é fanático.
Ele viu os créditos.

Speaker 4 (26:16):
Pois é cara, Isso mostra o quanto o cara é.
E foi legal trabalhar lá porque, do mesmo jeito que eles não
fizeram o bench pra chegar noBrasil no contexto do produto,
eles também trouxeram toda aidentidade americana pra tratar
funcionário E isso pra mim é umacoisa que eu agradeço a Deus
até hoje por ter vivido.

(26:37):
Cara, conta pra gente, caracomo é que foi isso?
Cara, eles trabalham numanecessidade de performance das
pessoas, com treinamento, commaturidade.
Então assim eu entrei pratrabalhar no suporte, receber
ligação de pessoas que estavaminstalando Em nenhum.
Mesmo aí Em nenhum mesmo, puroAtendi ali seis horas do dia e
aí os caras me treinavam assim,sobre vícios de linguagem, me

(27:01):
treinava sobre culturasnacionais, me treinava sobre
alta performance.
A primeira vez que eu escutei apalavra feedback foi em 99,
assim ó, lá na All eu tinha 4feedbacks por mês das ligações
em 99, o cara pegava a minhaligação num gravadorzinho com
fita cassete, me sentava comigoe falava vamos escutar ó, você

(27:25):
falou sim duas vezes.
Você falou tal três vezes.
Você falou tal três vezesseguidas.
Você tem que mudar a palavrapra não ficar com vício.
Você pediu pra esperar ummomento.

Speaker 3 (27:32):
Exemplo de gestão do caralho hein, cara em 99.

Speaker 2 (27:36):
Que loucura, cara.
Sim, é um negócio muito legal.

Speaker 4 (27:39):
Do caralho velho Tem gente que hoje tá falando de
feedback como se fosse uma coisanova.

Speaker 3 (27:43):
Exato, Óbvio.
Tem gente que ainda não sabenem o que é feedback Tem.

Speaker 4 (27:46):
Assim, quando eu escuto alguém falando não tem
feedback negativo, Eu falo nãoperaí Existe, Ainda existe.
Se alguém tá te dando feedback,ele é sem positivo, Não importa
que ele tá te falando uma coisaque você não foi bem Exato.

Speaker 3 (28:00):
Mas o feedback é positivo, senão ele vai cagar
foda-se, vai se desligar vai temandar pra RH, meu amigo.

Speaker 4 (28:05):
Então essa já era a mentalidade que nós tínhamos lá
atrás então uma puta moralidade.

Speaker 2 (28:11):
Sabe, a gente tem um negócio que se a pessoa tá me
criticando o pessoal vê a peça.
Ela leva pro pessoal, cara, sevocê é perfeito se você acha que
você é perfeito, você já táerrado, entendeu dependendo do
grau de relacionamento eresponsabilidade.

Speaker 1 (28:27):
a gente toma igual, a gente toma que é fodback, Tem
esse também Tem esse aí também,mas ele é positivo, é positivo.
Depois você fuma um cigarrinhoe fala vamos em frente, então
foi muito legal viver essaexperiência com os caras.

Speaker 4 (28:45):
Porque era constantemente isso 99, cara E a
vida.
eu fiquei nessa empresa doinício dela no Brasil até o
final.
Eu fui o último funcionário daOST demitido no Brasil.
Caramba velho, Quem me demitiujá estava demitido, fechei as
portas Eu era cipeiro na época Eaí me deixaram até acabar mesmo
.
Porque aí quando entrou bandalarga, aí Deixaram até acabar

(29:06):
mesmo Porque?

Speaker 3 (29:06):
aí, quando entrou banda larga, aí mudou muito o
modelo.

Speaker 4 (29:07):
Já mudou o modelo pra caralho.
Demorou pra se adaptar.
Então tentou dar umas cartadas,mas aí não rolou Cara.

Speaker 1 (29:12):
isso é muita história da tecnologia no Brasil, assim
num nível.
Nível hard ali né, porque assimas pessoas hoje Ah pô, mandam
WhatsApp Não eles não têm amenor ideia, faz ideia do que
era isso.
Isso aí é um episódio prageração nova aprender bastante
Eu era suporte presencial, masem campo Eu trabalhava pra uma
empresa chamada.
Trabalhava pra uma empresachamada Net do Brasil.

(29:32):
Então tinha um monte deempresas que eu atendia e eu
andava com um bip, bip, umbipzinho na cintura, como é que
era o esquema do bip.
É que em fase 10 tinha umdevicezinho também que recebia
uma mensagem.
Como é que fazia isso?
Ligava pra uma central nacentral.

Speaker 3 (29:48):
Você, não, não, não, você dizia a mensagem que você
queria mandar, exato, eu queromandar a mensagem pro Anderson.

Speaker 1 (29:55):
Aí depois pra você receber, E aí tocava o cara lá
da central digitava a mensagemmandava Você tinha que fazer o
mesmo procedimento.

Speaker 3 (30:03):
Não, não o senhor já chegava e ia ao texto.
Vinha o texto chegava, tocavavinha o textinho o textinho
ficava andando a gente tentavazoar, falar tipo ô viado, a
pessoa não digitava.

Speaker 4 (30:16):
Não posso digitar esta palavra que era de baixo
calão, não pode e se eu quisessexingar, porque assim era uma
pessoa que atendia e não ia usaro equipamento Entendi.

Speaker 3 (30:33):
Era uma instituição eu respeitava.
É exatamente.

Speaker 1 (30:35):
Então, assim chegava a mensagem pra mim.

Speaker 3 (30:37):
Esse operador.
Ele era da empresa ou era daempresa de telefonia?

Speaker 4 (30:42):
Não era da empresa do BIP, do BIP, exatamente, então
era só encontrar alguém do RHmais legal que dava.
Certo Não era um BIP geral.
Você tinha que saber qual.

Speaker 3 (30:50):
BIP, que você tem Entendi.

Speaker 4 (30:52):
Ah, eu tenho o BIP da telefônica.
Sei lá, ligava na telefônica.

Speaker 3 (30:55):
Eu tava em Petrópolis , lá no cantão, e eles diziam ah
, vai pra Farmácia Brasil agoraEu falei partiu, farmácia Brasil
partiu, chegava lá, assim aívocê põe no Waze, não né, não
sabia o que tava acontecendo láchegava aonde é a Farmácia
Brasil.

Speaker 2 (31:08):
Aí eles chegavam lá no mapa no guia trato rodas.

Speaker 3 (31:11):
Abria o mapa?
não, não não, farmácia.

Speaker 1 (31:12):
Tá parada rede coaxial ia verificar os cabos.
Quer dizer cara, era um tempocompletamente diferente.

Speaker 2 (31:21):
ei canal já ativou o sininho das notificações e
aquele comentário E as nossasredes sociais.
Você já seguiu A dos apoiadoresda CESPRO, da CESCYBER.
Bora lá, tá tudo aqui nadescrição.

Speaker 4 (31:33):
Você não tinha muita informação né, mas de novo, é
onde criava a nossa criatividade.
eu acho Essa é a grandediferença.

Speaker 1 (31:41):
A limitação te obriga a ser engenhoso É isso.

Speaker 4 (31:46):
Então vim com essa proposta americana, então foi
ótimo pra mim ter trabalhado ládurante seis anos.
Fiquei um ano empreendendo,montei uma loja de computador,
tentei vender computador e taligual fazia na Chess de maneira
própria.
E um tempo depois, um anodepois, eu acabei entrando na
Ultracargo, que aí é uma dasempresas do Grupo Ultra.

(32:08):
Trabalhei ali na Ultracargocomo analista de redes.

Speaker 3 (32:09):
Entrei lá não sabia nem o que fazia, sério cara
trabalhar numa empresa dessetamanho.

Speaker 4 (32:12):
Analista de redes gigante.

Speaker 3 (32:13):
Ninguém conhece o Grupo Ultra cara.
É gigante pra caralho e assim,se eu spoiler, você ficou
quantos anos na?

Speaker 4 (32:19):
fiquei.

Speaker 3 (32:20):
18, anos, 18 anos, cara uma vida.
Nós temos que falar disso.
Cara Até recente inclusive.

Speaker 4 (32:24):
Não saí faz três semanas.
E aí eu trabalhei na Ultracargo, entrei pela Ultracargo né
Tinha na Ultracargo um monte depepino, um monte de coisa E ele
é analista de rede.

Speaker 1 (32:33):
Ele falou vou ficar careca aqui dentro.

Speaker 4 (32:35):
Eu tinha cabelo ainda nessa época.
Tá vendo?
Tinha, nem casado ainda Sabia otamanho, ela trabalhava lá na
outra carga, ela que me indicouSó que a gente era noivo na
época.
Ah sim, e aí ela até falou lácom o RH se podia participar.
O RH falou não, ela era do RHinclusive Ah ok.

Speaker 2 (32:53):
O RH falou não vocês não têm nada.

Speaker 4 (32:55):
Vocês são noivo né.

Speaker 3 (32:56):
Não é da mesma família ainda, então não tem
problema, Mas casar um sai, Éisso Literalmente.
Você deve ter você falar disso.

Speaker 4 (33:03):
Tinha outra mensagem, tipo isso Participei do
processo seletivo lá com umaconsultoria de fora pra não ter
vínculo porque eu conheci asminhas do RH lá, e aí fui pra
entrevista com a gerente da área.
Na época a gerente era a CéliaPoliakovas, com a qual eu tenho
um carinho enorme por ter medado essa oportunidade,
inclusive um beijo pra Célia, umabraço Sérgio, valeu demais.
Ela tava grávida e aí ela mecontratou pelo telefone numa

(33:27):
entrevista, e inclusive eu tinhao tempo de empresa do tempo que
a filha dela tem, né Entãosempre eu acompanhava a Sérgio.

Speaker 3 (33:35):
Ah, mais um ano da Bia e tal Era meu tempo de
empresa.
Tava marcado ali né.

Speaker 4 (33:43):
E aí eu entrei na Ultracargo.
Fiquei dois anos e meio era emMauá, perto da minha casa,
inclusive numa base lá que elestinham.
Fui transferido pra São Paulo,fui convidado pro grupo pra
trabalhar no próprio grupo néque é uma holding, é uma holding
.
Entrei na área detelecomunicações, na holding.
Fiquei dois anos e meio na áreade telecomunicações, ali,
configurando o VoIP, o roteadortécnico mesmo né.

(34:08):
Depois eu sempre pedia assimpro meu gestor, pro gerente da
área, que era na época o JulianoTedaldi cara me manda pra
segurança, queria muitotrabalhar com segurança.

Speaker 3 (34:17):
Eu ia te fazer uma pergunta.
Por que você pediu isso?
Curiosidade, o que foi cara.

Speaker 4 (34:22):
Na época é porque era a área que tinha mais acesso,
era a área que tinha mais poder.
Né, então não era nenhum outrocontexto assim nossa, porque eu
queria proteger as pessoas nãoreal.
Aqui era uma área que que agalera que trabalhava nessa área
tinha acesso, era o domínio demim, era os caras que mandavam

(34:44):
em conta eu falei cara, é aí queeu vou aprender mais, é aí que
eu quero estar Entendi.
Então eu fiz um puta trabalhoali em telecomunicações e
consegui essa vaga em segurança.
Né Na época o Danilo Casabonaera meu gestor hoje tá na Kroll
Legal E aí ele me contratou,cara, isso em 2011, por aí foi

(35:07):
quando eu fui pra segurança e aíeu fiz caminho ali, né na
segurança coisa muito legal doque você tá descrevendo, que
assim você trabalhou nos hypesde saltos das paradas porque
você tava na all beleza.

Speaker 3 (35:23):
Depois você ele surfou sempre a onda.
Ele pegou o voip surfou semprea onda Ele pegou o VoIP Exato.

Speaker 2 (35:28):
Surfou sempre a onda do negócio A segurança tava indo
.

Speaker 3 (35:30):
ele foi acompanhando né cara Caraca, ele foi
decentíssimo.

Speaker 2 (35:33):
Vamos lá.
Ele demorou um pouco, Ele ficoumuito Até vi o hype.

Speaker 4 (35:37):
A gente tá falando de segurança.

Speaker 2 (35:38):
Vamos falar de sei lá , 2019, 20, com a pandemia.

Speaker 4 (35:42):
Na época minha era firewall e antivírus Exato.
Isso era antivírus, erasegurança, etc.
Estava começando o proxy Éexato.
Isso era segurança da época,entendi Era uma coisa, assim era
, era uma outra realidade Váriasrealidades.

Speaker 3 (35:55):
E aí como é que foi Até para a geração hoje, né Você
ficou sei lá 18 anos, 15 anos.

Speaker 4 (36:01):
Fiquei 18 anos Entre o Tracargo e o Ultra.
Eram 18 anos.
Que é o grupo né?

Speaker 3 (36:05):
O grupo exato 18 anos .
Como é que é uma jornada, atéporque assim a gente vê hoje
muito o pessoal.
Chega muito currículo, lá queeu vejo muita ansiedade da
galera pulando, de cada X tempojá tá em outra empresa, outra
empresa, outra empresa, e àsvezes você vai conversando com
aquele pessoal, vezes é por Vocêvai conversando com aquele
pessoal entendendo por micharia,por questão de valores Ah cara,

(36:28):
eu queria mudar ou por causa de100 reais, 50 reais ou 200
reais que seja.
Mas não constrói realmente umlegado, uma carreira, né Você
começou lá na Alícia, chegou,saiu de lá o Ciso de Segurança
lá do, então você construiu todauma carreira ali dentro.
Fala pra gente da suaexperiência e o que você vê hoje
realmente, se você via issohoje na sua equipe, se você vê

(36:50):
isso na geração, que é algo queeu vejo diariamente, vejo os
currículos pessoal e ficoimpressionado e assustado quando
cada vez menos você achapessoas dispostas a fazer
carreira numa empresa.
Entende.

Speaker 4 (37:00):
Eu penso assim, diogo , eu não acho que existe um
certo e errado.
É isso aí, eu não acho queexiste um certo e errado em você
ficar muito tempo, nem um certoem você sair muito rápido.
Ao mesmo tempo, eu enxergo queexiste hoje um mito popular,
digamos assim, que você tem queficar numa empresa no máximo
cinco anos.
Você não pode ficar mais queisso.

Speaker 2 (37:20):
É tipo uma lenda isso aí É tipo uma lenda.

Speaker 4 (37:22):
É tipo o cara lá, o guru lá dos empregos lá.

Speaker 2 (37:25):
Valeu Diogo.

Speaker 4 (37:26):
Você tá dois anos atrasado.

Speaker 3 (37:28):
Gomes Desculpa, entendeu.

Speaker 4 (37:30):
Ficou cinco anos no lugar, cara, você tem que se
coçar pra sair porque aquelelugar já não te serve mais.
Então eu penso diferente.
Eu acho que, enquanto vocêestiver no processo de evolução,
enquanto você sentir isso cara,eu tô aprendendo, eu tô
correndo atrás, eu tô medesenvolvendo, eu tô ajudando
outras pessoas, eu tô produzindo, né?
não, na mesmice que aí é umacoisa que eu trago lá da minha

(37:53):
infância você tem que ficar caraassim porque você vai sair de
um lugar que você conhece aspessoas, que você se dá bem com
todo mundo, que você conhece osprocessos, a cultura da
companhia que você desenvolve,que você se dá bem com todo
mundo, que você conhece osprocessos, a cultura da
companhia que você desenvolve,que você faz projeto, que você
entrega, que você tem um bomsalário.
Qual é o motivo?
Ah, mas você tá na zona doconforto, É ruim No conforto, É

(38:16):
ruim Nesse frio aqui.
Você quer ficar no conforto ouvocê quer ficar no frio lá?
É isso assim.
Não tô falando que a zona doconforto é algo que você tem que
ficar Estagnado.
Estagnado Agora, se você táconfortável e evoluindo, Eu acho
que o grande x da questão éAonde?

Speaker 2 (38:32):
você tá A empresa que você tá.
Ela te dá as possibilidades decrescimento, desenvolvimento te
traz desafio Cara é uma empresalegal, é uma cultura boa.
Me traz desafio Cara é umaempresa legal, é uma cultura boa
.
Me traz desafio, só que caratem um período de maturidade
onde cara você, comoprofissional, precisa ganhar

(38:53):
horas de voo pra você chegar nopróximo nível.
É isso.

Speaker 3 (38:56):
E aí uma coisa que assim acho interessante.
Mas eu vejo até porque a gentePô, nós temos lá 1.500, 1.600
clientes.
Eu conheço muita empresa, sei,pô, nós temos lá 1.500, 1.600
clientes.
Eu conheço muita empresa, seiempresas de culturas excelentes.
Né, e eu vejo no currículo,galera passou por essa empresa E

(39:16):
eu sabia que às vezes o carafez um próximo passo, pensando
assim de encurtar o tempo de vooque você falou.
E eu acho que o cara trocar deempresa achando que ele encurtou
o tempo de voo, não vaisignificar na jornada final dele
Às vezes ele mudou ali de cargo, subiu de cargo entre asas.
Mas a experiência pra chegar Éonde você quer chegar, pra

(39:37):
chegar a ser um CISO, pra chegara um cargo de gestão.

Speaker 2 (39:39):
Às vezes ele não vai ter E aí aquela aceleração na
subida pode ser a mesma coisa emuma aceleração pra descida.

Speaker 3 (39:48):
Sem dúvida, e se você faz?

Speaker 2 (39:49):
uma mudança, buscando um cargo que às vezes você não
tá minimamente Porque você épreparado.
preparado, você nunca vai estar.

Speaker 3 (39:56):
Ninguém nunca vai estar.
Principalmente no mercado desegurança cara que tá sempre
carente, mas por exemplo nomercado de segurança,
principalmente cara.
Você tem que ter minimamentealguns pré-requisitos para você
conseguir lidar com alguma coisa.

Speaker 2 (40:08):
Muitos deles inclusive.
E quando você pula essas etapas, cara, se você está num cargo
de gerência, de coordenação eacontece algum incidente e você
não lida bem com aquilo ou vocênão tem experiência disso, cara,
pode ser literalmente um X noseu currículo que dificilmente
você vai conseguir voltar lá.
Por quê, cara, querendo ou não,o mercado de tecnologia ele é

(40:29):
pequeno, as pessoas se conversam, entendeu?
Então, pô, eu coloquei a minhaempresa na mão de um cara e esse
cara, perdão da palavra, cagoutudo velho, dificilmente você
vai conseguir um outro cargo derelevância mais alta Ou você vai
ter que dar vários passos pratrás pra começar a construir de
novo.

Speaker 1 (40:47):
então tem uma frase que eu gosto que dê tempo ao
tempo né cara.
É uma coisa que a gente precisaaprender a ter eu vi essa frase
e nunca mais esqueci que éjovem vai e conquiste o mundo
enquanto você ainda sabe.
Tudo isso é muito bom eu já viessa frase algumas vezes.

Speaker 2 (41:07):
Eu não lembro quem que dá crédito nessa frase Eu
não sei de quem é mas assim.

Speaker 1 (41:11):
Depois a gente tem que dar, porque eu já vi, essa
frase várias vezes, essa coisado jovem de ser tudo e assim.
aí o cara mete um sêniorembaixo e acha que é assim e vai
entendeu, e meio que pelaindústria de tecnologia ser
desse jeito de você realmenteter gente jovem galgando lugares

(41:34):
e realmente dando conta.
é comum você encontrar umsênior sem bigode.

Speaker 2 (41:41):
em algumas áreas específicas Pode ser, mas ao
mesmo tempo criou-se umoportunismo de não eu sei tudo,
vou E vi gente batendo com acara na parede assim com força,
mas assim, aí sim, a gente vêvários exemplos de cara com 18
anos que assim o nível deconhecimento desse cara é
assustador.
Mas é um cara que às vezes estádesde os 12, olha o tempo de

(42:03):
voo que ele teve dedesenvolvimento.
e a gente tá falando deexceções.

Speaker 3 (42:07):
Exceções e novamente o cara tá cheio dos 8, pode ter
isso aí, mas sabe que talvez elenão tenha.
Pode ter muito conhecimento àsvezes ele não tenha.
Que aí nós vamos falar agora éo conhecimento ou a bagagem pra
lidar com pessoas.
Ele sabe, muito tecnicamenteExato, é os soft skills, Exato,
É os soft skills, as outrascoisas que você tá numa empresa,
você vai trabalhar com pessoas,é gente, E aí se torna um

(42:28):
problema.
Se o cara achar que sabe demaise achar que ele vai fazer tudo
sozinho, Então você tem queficar muito atento.
E aí é uma pergunta quando éque você viu, falou assim, cara,
vou partir minha carreira, aívou ir pra gestão.
Quando é que você se falaliteral, no seu caso o Bit Byte
lá atrás, né Sair do Bit Byte efalar agora eu vou ter que
começar a lidar mais com pessoasdo que escovar Bit Byte, Sem

(42:51):
dúvida.
E aí Como é que foi isso?
E é uma coisa que eu gosto caraaté hoje.

Speaker 4 (42:54):
É um negócio que me pega.
Me fala então como é que?
foi, isso É, mas eu te conto,em 2019, a gente teve lá uma
questão com uma MW da Sox, que éum apontamento de uma auditoria
lá para quem tem ações nomercado exterior Legal, e aí
houve a necessidade de montaruma squad ali de um projeto para

(43:15):
a implementação de uma série decontroles para a correção desse
problema que existia.
E eu era a pessoa maispreparada para liderar esse
movimento.
Eu trabalho com auditoria desde2012, desde quando eu entrei na
área de segurança.
Eu peguei isso com carinho edominei o assunto como poucos e
dentro da companhia sempre fuiuma referência no tema.

(43:37):
E aí em 2019, enquanto técnico,eu toquei essa squad de
implementação.
Então eu fiquei durante 2019, 6meses focado nisso, né Um
trabalho bem árduo ali, demadrugadas e madrugadas a fio
ali pra conseguir colocar ali 85aplicações em controle, né
Trazendo pra gestão deidentidade, pra cofre de senha,

(43:59):
pra deploy automatizado, entãoeu tinha que ter todos os
controles soques necessários alipra um ITGC.
Né, e aí, cara, eu montei essasquad, montei um time até então
super técnico e comecei a trataras pessoas ali e liderar.
E eu tenho uma liderança nata,então as brincadeiras, sempre eu

(44:23):
que tocava, então eu chamava ostimes Na empresa, eu sempre fui
o cara de começar na faculdadePô, quem que vai apresentar?
Ninguém queria apresentartrabalho, falava não, vocês
fazem o trabalho, eu apresento.

Speaker 3 (44:37):
Trocara Nossa, sou eu .

Speaker 4 (44:39):
Esse cara sou eu.

Speaker 3 (44:40):
Por favor, Eu odiava fazer a outra parte não tinha.

Speaker 4 (44:42):
Não, você faz o trabalho, me manda o trabalho um
dia antes, cara.

Speaker 3 (44:47):
Eu estudo e deixa comigo.
Eu deixava os caras me entregarde manhã, cara.

Speaker 2 (44:49):
De manhã ali eu estudava ali.
Pronto, tá tudo bem.

Speaker 3 (44:51):
E passava pelo mestre do negócio.
Sabia porra nenhuma, não tinhafeito nada, não apresentava.

Speaker 2 (44:55):
É isso.

Speaker 3 (44:56):
Não, mas eu não odiava fazer o resto das outras
coisas.
Eu também pra caralho Ficar lána barça, Na barça na biblioteca
.

Speaker 4 (45:02):
cara, você tem que ir na biblioteca a tarde.

Speaker 3 (45:06):
Eu tenho que ir a tarde na escola.
A barça um monte de livro.
Era ruim, era chato pra caralho.

Speaker 4 (45:13):
Os livros eram pesados.

Speaker 3 (45:14):
velho Aí os caras faziam isso, só que os povos não
gostavam de apresentar Tinhavergonha todo mundo tinha
vergonha, que era muito difícilapresentar, e eu o que eu fazia.
Vendia dificuldade.
Porra, essa pessoa é foda.
Deixa comigo Vendia dificuldade, isso Vendia dificuldade Deixa
comigo aqui que se vocês fizeremtudo certinho galera, a
apresentação, eu garantoEntendeu.

Speaker 2 (45:35):
Eu vou dar um show lá Em 2019, você, nesse momento da
auditoria, você, Eu assumi aequipe, né.

Speaker 4 (45:43):
E aí eu fiz esse trabalho do caramba ali e eu
percebi que tem um outro ladoque é legal, que é a gestão, que
é um lado do caramba que vocêtem que conhecer do assunto.

Speaker 3 (45:54):
Você não vai ficar estagnado no conhecimento
técnico Não tem como ficar,porque senão você não consegue
ser gestor.

Speaker 4 (45:58):
Não consegue, vão te enrolar É.
E ao mesmo tempo, você vaiconseguir realizar o que eu
chamo de sonhos.
Pra mim um gestor, ele é umrealizador de sonhos, porque
trabalhar cara, trabalhar nosproporciona realizar sonhos.

Speaker 1 (46:16):
Isso é profundo, cara É muito legal isso, cara.

Speaker 4 (46:20):
Eu cheguei na Disney pela primeira vez em 2012.
Quando eu fui pela primeira vez, eu tinha um sonho de criança.
Eu vou até corrigir aqui minhafrase Eu não sonhava porque pra
mim era tão impossível estar láque eu não sonhava isso.
Eu não tinha esse sonho, mas euconhecia Porque tinha lá a tia

(46:41):
Laura, lá que passeia natelevisão Estela Barros, estela.

Speaker 3 (46:45):
Barros Aparecia a montanha russa.

Speaker 4 (46:47):
lá Eu falava nossa.

Speaker 3 (46:49):
Esse lugar deve ser absurdamente legal.

Speaker 4 (46:50):
Mas eu não sonhava isso porque era muito impossível
pra mim.
Tava longe da realidade, Muitolonge da minha realidade.
Quando, em 2012, eu entrei noMagic Kingdom pela primeira vez,
eu ajoelhei e chorei que nemcriança na frente daquele
castelo.

Speaker 3 (47:04):
Cara, Cara que foda Por Deus do céu.

Speaker 4 (47:05):
Eu me emociono até hoje Porque era tão disruptivo.
Estar ali Pra mim era umnegócio tão fora da minha caixa.
Eu vou dizer que eu desabei echorei também na frente do
castelo quando o Mickey veio ecomeçou a falar.

Speaker 3 (47:22):
Bring come true Olha que legal cara.
Where's the dream come true.
Dream come true.
Where's the dream?

Speaker 1 (47:27):
come true, todo mundo junto desabei, desabei chorando
.

Speaker 4 (47:33):
E aí quem me realizou ?

Speaker 1 (47:34):
isso foi o meu trabalho passa um filme na tua
cabeça, o que te levou até alicomo você chegou até ali.
Passa um filme como gestor.

Speaker 3 (47:41):
Você pensa que é uma coisa que é gratificante, que às
vezes muita gente não entende.

Speaker 4 (47:46):
Você consegue mudar a vida de muita gente, não
entende que você consegue mudara vida de muita gente auxiliar.

Speaker 3 (47:50):
Você transforma vidas .
Cara.
É muito louco isso, a pessoatem que querer.
Mas você auxilia né cara, nãovocê auxilia, cara, e você guia.

Speaker 4 (47:57):
Sabe, às vezes assim eu sou muito difícil de desistir
de pessoas.
Eu acho que todo mundo, cara,tem um jeito de tratar, todo
mundo tem uma forma de fazer ascoisas diferentes.
Eu acho que isso é legal Equando eu desisto de uma pessoa
é porque realmente, cara… Nãodeu.
Não deu, às vezes é a pessoaque não quer, né, às vezes é a
pessoa que não… Normalmente éPorque assim eu sou um

(48:18):
batalhador em corrigir pessoas efazer elas darem resultados.
Que massa, cara.
Busco muito isso, cara, e eu meenvolvo com as pessoas, é claro
, quando elas permitem nocontexto pessoal também pra
entender a realidade, que cadaum tem uma realidade diferente.

Speaker 3 (48:33):
É isso importantíssimo por Jesus assim.

Speaker 4 (48:34):
Ó, eu me lembro muito de um filme do Nelson Mandela
que eu acho que ele é um baitalíder inspirador, cara.
E quem fez o filme na época, senão me engano, foi o, o Denzel
Washington que interpreta ele.
E eu me lembro que tavaacontecendo um problemão na
África do Sul guerra, caramba,tal, tal, tal.
Aí entrou o chefe de gabinetedo exército na sala do

(48:57):
presidente, presidente, tá tendoum problema.
Ele falou calma, e a sua esposacomo é que tá?

Speaker 3 (49:04):
A maior calma do mundo.
A maior calma do mundo.

Speaker 1 (49:07):
Não e a sua esposa.
Como é que tá maior calma domundo.

Speaker 4 (49:09):
Não, não é a sua esposa.
Chamam pelo nome.

Speaker 1 (49:10):
E a dona Isabel, como que tá, não foi o Morgan
Freeman.
Não, morgan Freeman, verdadevocê tem razão.
Confundiu o ator, verdade vocêtem?

Speaker 4 (49:18):
toda razão.
E aí eu me lembro dele falandoassim, perguntando na calma sabe
como tá sua filha Laura e tal eo cara não tá, tudo bem.

Speaker 3 (49:27):
E o mundo explodindo.

Speaker 4 (49:29):
Só que naquele momento, cara, era o momento dos
dois, era o momento da conversa, era o momento da relação.
Então acho que o líder, pra elede fato realizar sonhos e
liderar pessoas, ele tem quegostar de gente.

Speaker 1 (49:42):
Aí, deixa eu fazer um realce em uma coisa que você já
falou, mas não teve destaqueadequado, que vamos dar o
destaque agora, porque vocêestava falando em gestão até
agora.
Cargo de gestão, cargo degestão, cargo de gestão.
Beleza, só que liderança ecargo de gestão são coisas que

(50:03):
se encontram mas você já estavaliderando.

Speaker 4 (50:05):
Uma coisa é ser chefe e outra é ser líder.

Speaker 1 (50:06):
Você já estava liderando antes.
Uma coisa é ser chefe e outra éser líder.

Speaker 3 (50:07):
Você já estava liderando antes de estar no
cargo, antes de ter o cargo.
Uma coisa é ser chefe e outra éser líder.

Speaker 1 (50:10):
O cara que aspira a liderança, ele tem que praticar
a liderança, não importa quecargo que ele esteja, ele tem
que ser antes de ter O cara, temque ser líder antes de ter.
Isso é um fato, Ah quero ser ochefe Que é o cara da fábrica lá
É exatamente O cara quer ser ochefe.
Cara, isso é uma coisa, Chefe éuma coisa, liderança é outra
parada.

Speaker 4 (50:28):
E não precisa ter o cargo pra você liderar.

Speaker 3 (50:29):
Não, não.

Speaker 4 (50:30):
Aí que é o ponto.

Speaker 3 (50:31):
Não precisa nem ter o cargo.

Speaker 4 (50:32):
Você não precisa ter o cargo.

Speaker 3 (50:33):
O cargo vai ser uma consequência natural É uma
consequência natural.

Speaker 4 (50:41):
Foi.
E aí eu entrei nesse projeto eeu me lembro do meu gestor na
época que falou assim ó, vocêvai liderar um projeto, vai ser
muito impactante.
Eu entendi o que eu ia pegarali, reuni o time que eu tinha
selecionado pra participarcomigo e falei gente, é o
seguinte a gente vai entrar numprojeto aqui que vai gerar
problemas na nossa vida, porquenós vamos ficar aqui expostos

(51:02):
muito tempo dos nossos próximosseis meses, porque senão a gente
não vai entregar.
Eu quero pedir dois favores pravocês.
O primeiro favor é que vocêsestejam comigo aqui todos os
dias, que a gente se respeite,que a gente conviva numa boa, e
pra isso acontecer, o segundofavor é que vocês cheguem hoje

(51:23):
na casa de vocês.
Chama a esposa, sua companheira, sua mãe.

Speaker 3 (51:28):
Explica o que vem por aí.

Speaker 4 (51:29):
Explica pra eles o que vai vir Conta a história,
Fala o quanto que vocês vãoestar aqui expostos E pede ajuda
pra eles Porque quando vocêchegar em casa vai ter um
pratinho de comida lá nomicroondas pra você esquentar.
Assim, se não se a gente nãojuntar as nossas famílias nesse
desafio, aqui a gente não vaiconseguir sair do outro lado.

(51:51):
Eu tinha uma filha de dois anosna época.
A minha filha hoje tem sete.
Na época ela tinha dois, elanasceu em dezessete, Então minha
esposa ainda tava naquelanecessidade, ali, filho pequeno,
primeira filha.

Speaker 3 (52:03):
E que não sei.
Vai ter que ficar mais tempo lá.
Vai ter que ter hora extra lá.
Você vai chegar mais tarde.
Vai ter que ter o século aqui.
A sua vida vira a criança porseis meses.

Speaker 4 (52:10):
Agora, se você tem, o apoio daquelas pessoas que de
fato são importantes na sua vida, aí a coisa muda.
Então isso todo mundo fezChamou as famílias, contou a
história, falou preciso da suaajuda.
Desse jeito E assim eu tivevários feedbacks durante o
projeto que assim, cara, eucheguei em casa ontem e minha

(52:30):
esposa tava com um pratinho decomida me esperando, cara, pra
gente comer junto.
Cara, isso é muito legal Porqueela podia tá lá só se quer
saber de trabalho, não sei o quePorque não participa cara.
O trabalho é um pedaço da nossavida, um pedaço da nossa vida,
um pedaço grande da nossa vida.

Speaker 3 (52:45):
É um pedaço grande, cara.
Não é o mais importante, não,mas é um pedaço grande, mas é um
puta pedaço relevante.
Exato E é o que vai nosproporcionar viver Os sonhos
cara.

Speaker 4 (52:56):
É uma coisa casa na outra, aí que tá o ponto.
E uma outra coisa que eu pedipro gestor, que foi engraçado.
Eu falei ó, é tudo homem quevai trabalhar aqui.
Eu vou precisar de duas coisas.

Speaker 3 (53:07):
Eu vou precisar de um data show aqui, no meio da área
, aqui nessa sala Dão a TV prafazer o jogo A TV pra assistir
jogo, porque a galera gostava defutebol e eu conhecia Você
começou a falar data show prahomem e futebol E outra coisa
cardápio livre.

Speaker 4 (53:26):
A galera vai comer o que quiser.
Que massa, cara chegava a noite.
O que você quer comer, abre aío iFood aí e pede cara, fica à
vontade.
Que massa.
O que vocês querem comer, quercomer outback, todo mundo Quer
comer coco, bambu Vamos pedir Éisso aí cara, eu pago aqui e tá
tudo?
certo Não, mas pode pedirqualquer prato, qualquer prato.
Quer pedir o mais caro, pede omais caro.

(53:46):
Olha só, cara Cara, isso aí foi, parece bobeira, não mas você
não tem noção.

Speaker 3 (53:51):
Mas cara foi de subjetivo cara.
Isso é Peanuts, peanuts, nada,nada E assim tanto que isso faz
diferença no final.

Speaker 4 (53:59):
Mas fez muita diferença.
Os caras enjoavam tu maiscomigo, caramba, não acredito,
cara, eu gostava tanto dessenegócio, mas não dá mais, vamos
comer outra coisa hoje.
E isso era legal porque todanoite era essa diversão.
Então a gente tinha dia que agente assistia quatro jogos O
jogo da manhã do CampanãoBrasileiro, o jogo da tarde, o
jogo da noite.
Os caras falavam não, mas ojogo das nove eu quero assistir
na minha casa, nas nove horastava todo mundo lá, aí o cara, ô

(54:31):
, ô, tá dormindo aí.
O cara acordei, acordei, vaiembora, vai descansar.
Não, não, não, vocês estãoferrados.
Eu vou ficar ferrado com vocêse isso foi legal porque eu
liderava esse time.
Eu chegava lá 6 horas da manhã,passava na padaria, comprava um
puta de um café da manhã e oscaras chegavam, tinha um café da
manhã montado pros caras.
Aí os caras comiam tal.
No almoço almoçava, no jantarjantava O que queria.

(54:52):
Então isso foi muito diferente,então a minha primeira
introdução à liderança de fatode uma equipe.
Já tinha feito outros projetosno qual liderei, mas com grande
relevância, desse jeito foi em19.
Terminou esse projeto emoutubro.
Em janeiro fui promovido paracoordenador.
Que massa.

Speaker 3 (55:16):
Aí, eu virei coordenador de.

Speaker 4 (55:17):
Acessos porque foi justamente aquilo que eu tava
Mais focado trabalhando.

Speaker 3 (55:19):
Gestão de acesso, identidade e GRC.
E assim, quantos colaboradoresO grupo.

Speaker 4 (55:23):
Cara o grupo tinha na época 20 mil.

Speaker 3 (55:27):
Pra quem não entendeu o tamanho da pica Que eu queria
avisar em casa Esse é o tamanhoda empresa, porque a?
galera, como assim 20 milcolaboradores trabalhando com
isso.

Speaker 1 (55:37):
A galera não tem noção do tamanho.
A galera também às vezes nãoassocia o que fala grupo ultra
né.
A gente tá falando assim.

Speaker 4 (55:43):
Ipiranga Dragás.
Na época tinha a Extra Farma, oObsteteno.
Tinha outros negócios também Etem o prazer de ter eles como
nossos clientes.

Speaker 3 (55:52):
lá A gente já atendia de ponto e cento inclusive.

Speaker 2 (55:53):
Mais ou menos nessa data, foi isso mesmo Quem
aprovava.
Foi em 2020 que a gente começoua perceber.

Speaker 4 (56:01):
Foi quando a gente implementou para corrigir o
risco das vulnerabilidades, queé um controle sóxido.
Então foi aí que a genteimplementou o Patch Manager, lá
com vocês.
Então esse contexto deliderança me ajudou muito depois
a me enxergar como de fato umlíder né E, largando o contexto
técnico, por mais que eu goste eeu sempre tô por dentro do que

(56:24):
tá acontecendo no mercado achomuito importante pra mim isso
funciona.

Speaker 2 (56:28):
Faz parte da liderança você entender Muito,
porque não adianta às vezes.
A gente tem muitas vezes aquelapessoa que não entende nada de
tecnologia liderando uma equipede tecnologia e cara, tudo bem.
A pessoa tem que quando a gentetá num nível mais alto, a gente
precisa de um nível maispróximo do negócio, mas, cara,
você também tem que ter aproximidade com a tecnologia,
desculpa, tem que ter isso nãodá.

Speaker 4 (56:47):
Eu enxergo assim também.

Speaker 2 (56:48):
Como é que você faz o link se você tá mais de caia do
que?

Speaker 3 (56:51):
Não dá ele tem que entender mesmo O cara.
Assim desculpa o líder hoje, oCIS, o CIO, que não acompanhou a
evolução da tecnologia ou não éda área, cara, ele não vai
conseguir liderar, ele vai serenrolado, cara.

Speaker 4 (57:02):
Então Ele vai ser enrolado.
Eu também acho Ele vai serenrolado.

Speaker 3 (57:05):
o diretor gerente dele vai enrolar ele.
ele não vai.
vai ser cargo a rainha daInglaterra.
desculpa Boa, porque é cara,Porque no final das contas isso
vai ser só um cargo, porque elenão vai conseguir contribuir ou
avaliar se o negócio tá ou nãotá se ele não for da área.

Speaker 4 (57:20):
É isso que é legal, Ou ele vai ser um coach
motivacional.

Speaker 3 (57:23):
Eu trabalho muito próximo da equipe, né, é mano.

Speaker 4 (57:27):
Então teve várias situações.
Enquanto o Ciso mesmo de oscaras terem que fazer um projeto
no final de semana, eu sentarcom os caras e vamos junto,
sério, cara, vamos junto, cara.
Ah, mas Ciso, já Como Ciso,isso é raro.
Como Ciso, cara, isso é raroSentar e falar.
Vamos junto O que você quer queeu faça.

Speaker 3 (57:49):
Quer que eu configure o que aqui pra você?
Olha só isso eu não tinhaouvido ainda.

Speaker 4 (57:53):
Cara, eu não tenho esse milindre.
Sabe Pra mim, assim,honestamente, cara, eu enxergo
real, real, e não é mentira, nãoé papo de coach, eu enxergo
todo mundo importante, cara nacompanhia, todo mundo.
Sim, eu não vou nem falar docargo A ou cargo B, porque eu já
tô sendo, já tô diferenciando,mas todos cara todos são
importantes cara.

(58:13):
Cada um no seu papel É assim óbeleza, a gente pode trabalhar,
tá lá na sala da diretoria.
Mas se não tiver uma meninalimpando o banheiro, cara, e
tirando ali as coisas do lixo, aempresa não pode abrir cara.
A empresa não abre assim, obombeiro não deixa.
Entendeu Assim.
Você tem que ter todas asengrenagens funcionando.
O ecossistema tem que rodar,liso, tem que rodar.

Speaker 3 (58:32):
Tem que rodar liso, depende de cada peça E todo
mundo é importante, cara.

Speaker 4 (58:36):
Eu sempre falo uma frase que é assim ó, Uma empresa
é feita por pessoas e parapessoas.
Tudo que a gente faz, tudo quea gente faz, todas as empresas
do mundo, elas fazem produtos eserviços para as pessoas.
Ah, Ortodon, mas tem um caraque faz pro pet.
Tá bom, mas o pet é porque é deuma pessoa.

Speaker 2 (58:57):
Quem tá comprando não ?

Speaker 4 (58:57):
é o pet, não é o pet, não é o pet, é isso aí E tudo é
pras pessoas.

Speaker 3 (59:02):
É pra satisfação, é pra mostrar o ego.

Speaker 4 (59:06):
É pra mostrar poder, é tudo é pras pessoas.
Então se você não focar nelas,se elas não forem a sua chave,
você vai largar errado.
Então eu sempre trabalho comequipe de alta performance
focando nas pessoas.

Speaker 1 (59:22):
Pra mim elas são a chave e sem salto alto, sem
salto alto, o tempo tá indo eutenho que fazer essa pergunta.

Speaker 3 (59:33):
Não tem como, como é que é com o CISO, o CISO de uma
empresa do tamanho da Ultra, néSer CISO, no momento de sala de
guerra que todo mundo tem Quãotenso, é uma sala de guerra de
uma empresa grande desses Como oCISO, cara, Porque assim,
querendo ou não ser o CISOdaquele negócio, aquele negócio
E uma sala de guerra, umincidente, uma coisa acontecendo

(59:53):
deve ser algo sinistro.
Então assim, sempre eu gosto depegar um feedback de quem viveu
, teve essa oportunidade, quenão é muita gente,
Principalmente de uma empresa dotamanho do Grupo Ultra, né Sim.

Speaker 4 (01:00:04):
A gente teve um evento de Hansford em 21, né
Nessa época ainda não era o CISO, era o Gustavo Sartori, hoje no
PagSeguro.
Eu participei enquantocoordenador de toda a estratégia
ali e assim é uma coisa muitoruim, porque a gente está sendo
vítima de um crime é um crimeque a gente não pode deixar de
colocar.
Esse ponto é um crime grave sóque ao mesmo tempo é uma

(01:00:28):
faculdade.
Viver isso é uma experiênciaúnica.
Viver uma resposta de ententereal, com negociação com um
infrator, com um bandido, né etodo um modus operandi ali e
você conseguir enxergar tudoaquilo e ver como a coisa está
acontecendo, é muitointeressante.
Então eu vivi aquilo de maneirano background, digamos assim.

(01:00:50):
Né olhei pra toda a situação,vi e entendi como funcionou e a
resposta e a recuperação e tudo,como a gente trabalhou lá E
depois eu tive, eu me torneiCISO em 22 do grupo e aí em 23 a
gente teve um quase incidenteEle chegou a ser um incidente,
teve uma tentativa de ataque ali, no qual a diferença foi que a

(01:01:14):
gente teve a visibilidade do queaconteceu.
Peguei a situação, corrigimos asituação.
Depois na minha liderança agente conseguiu.
Eu tratei todo o caso, oreporte para a diretoria,
acionei o meu comitê de gestor ediretor, então passei toda a
pontuação do que tinhaacontecido, os riscos e tudo

(01:01:36):
aquilo, a resposta do incidente.
Então tava tudo dentro de umdomínio já muito Nossa mas assim
.
Foi uma coisa que acelera onosso coração porque,
honestamente, eu sempre tive umasituação assim.
Eu trabalho com uma situaçãoque não muda a vida das pessoas.
Minha cabeça era essa eutrabalho com tecnologia e
tecnologia não muda a vida daspessoas.
Minha cabeça era essa Eutrabalho com tecnologia e
tecnologia não muda a vida daspessoas, não é diretamente na

(01:01:59):
vida como um bombeiro, como ummédico.

Speaker 3 (01:02:02):
Não afeta diretamente a vida ou morte.

Speaker 4 (01:02:06):
Então eu tinha isso na minha vida Após 21.
Você viu o que poderiaacontecer, cara.
Eu vi que a minha profissão,pra mim ela tomou um outro
patamar de discussão, porque eupercebi que eu trabalho em uma
área que muda a vida das pessoas.
real é vida ou morte?

(01:02:29):
é um sensor?
é algo que pode explodir.
Um tanque, um botijão daultragás é um sensor?
é algo que pode explodir.

Speaker 2 (01:02:35):
Um tanque, um botijão da ultragás, cara, é um negócio
e assim, e aí a gente vai atémais longe que, por exemplo,
cara, vocês estão.
Grupo ultra Ipiranga.
Às vezes um posto que nãofunciona pode ser um posto que
precisava abastecer umaambulância, e aí a gente vai tem
indiretamente, é maluco mas eupercebi que é diretamente.

Speaker 4 (01:02:56):
Indiretamente.
eu já entendi Agora diretamentequando eu vejo um cara sendo
demitido porque ele não bateu ameta de venda, porque nossos
sistemas estavam fora por causado incidente.
E aí foi o que você pensou.
Você fala, caralho, eu impacteia vida do cara negativamente,
uma pessoa que enxerga pessoascomo você.
Deve ser foda O peso é alto, éaltíssimo.
Eu me sinto extremamenteresponsável por qualquer tipo de

(01:03:22):
risco que a minha companhiatenha.
Então assim, eu sou um cara deestar preocupado no detalhe, no
detalhe.
Então assim eu vou cavucando ascoisas até encontrar onde tá a
minha passagem de dinheiro, poronde o meu dinheiro caminha,
qual que é o meu risco.
E aí é plano de resposta dedente, é teste de mesa.

(01:03:45):
Vamos validar essa brigada deincêndio aqui para ver se de
fato funciona.
Então assim esse tipo de coisa,uma coisa que eu bato muito na
tecla, buscava muito isso paragarantir que de fato a gente
esteja preparado.
E aí ali, em 23, a gentemostrou que de fato a gente
estava, né Que massa Houve asituação corrigimos Teste real,
mesmo Teste real.

(01:04:05):
Não houve necessidade de fazerfato relevante, porque não houve
impacto financeiro nenhum.
Né Foi no início ali isso, ali,numa tentativa.
E foi muito interessante omodelo que a gente tinha testado
em laboratório, o modelo.
Então a gente tinha testado umREN SORJÁ como que funcionava,
não houve nenhum impacto, zeroincidente, mas a gente conseguiu
não ter o problema.

(01:04:26):
Eu poderia ter o mesmo problemade 21.
Mas, cara, quando eu percebique toda a minha liderança,
aquilo que a gente haviacombinado, aquele processo de
melhoria, né O Gustavo deixouuma trilha pra mim muito bem
encaminhada, eu coloquei meujeito e otimizei ainda mais,
Aquilo funcionou E aí eu mesenti com uma baita satisfação,

(01:04:47):
né De terminar o dia e falarassim cara, não aconteceu, as
pessoas não vão ter problema.

Speaker 3 (01:04:54):
A satisfação é enorme , a adrenalina, foi isso a
adrenalina é maravilhosa, cara.

Speaker 4 (01:04:59):
Você fica num estado de atenção, de alerta, assim que
eu passei madrugadas emadrugadas acho que foram duas
madrugadas nesse últimoincidente porque eu queria
realmente validar que tudoestava dentro do lugar certeza
com os parceiros muita genteenvolvida lugar com certeza, né
com os parceiros muita genteenvolvida a galera não tem noção
de tantas pessoas é muita coisané, e assim a maior satisfação

(01:05:20):
é saber que você vai chegar noescritório, você vai pôr seu
computador e vai trabalhar.
Você não precisa saber que euexisto, porque eu acho que
segurança não é marketingsegurança.
Trabalha no background é porqueeu tô trabalhando muito bem pra
você, então assim eu enxergovocê tá trabalhando ali, não tá
É porque eu tô trabalhando muitobem pra você, então assim eu
enxergo segurança, não com umaárea do pode e não pode com uma

(01:05:41):
área do ter os mais acessos, osprincipais acessos, como eu
enxergava no passado mas sim comuma área que alavanca o negócio
, uma área que tá ali praproteger o negócio dentro da
particularidade dele.
É muito simples eu pegar aqui umframework de mercado, ah, estou
aqui numa empresa de têxtil,põe tudo.

(01:06:02):
Não é isso.
Eu preciso entender qual é omeu negócio, qual é o risco do
meu negócio, qual é o principalrisco que ele tem.
Tratar a situação como elaprecisa ser tratada.

Speaker 3 (01:06:13):
E cada negócio é diferente do outro, super
diferente do outro.

Speaker 4 (01:06:17):
E trabalhar do lado das pessoas, entender que
segurança tá ali pra apoiar néAs pessoas.
Acho que esse é um ponto muitorelevante, que me ajuda muito no
meu dia a dia e me motiva muito.
Né Assim a minha filha.
Às vezes ela na escola, lá elaé questionada sobre o que os
pais fazem da vida.

(01:06:37):
Então vai lá, chega aqui O queseu pai faz.
Ah, meu pai é médico, Ah, meupai é psicólogo.
E aí ela falava assim meu paimexe computador.
Eu entendo, a família acha isso.

Speaker 3 (01:06:50):
A minha família acha que eu corri de antivírus até
hoje.
É a maneira mais fácil detraduzir.

Speaker 2 (01:06:54):
Trabalha no computador, acho que eu fico lá
no computador mexendo nocomputador o tempo todo Não
estragou a impressora Abre aí earruma.

Speaker 3 (01:07:00):
É isso Você conhece da impressora.
aí tá Linho, falei mesmo seu.

Speaker 4 (01:07:03):
É bem interessante, isso.
E aí eu ressignifiquei quandoalguém te perguntar o que o
papai faz, fala que o papai é umpolicial da internet.
O papai protege as pessoasdigitalmente pelo computador.

(01:07:25):
Papai, você é policial.
Sim, eu corrijo.
Eu sou policial da minhaempresa.
Eu não deixo com que osbandidos entrem na minha empresa
, Eu corrijo eles, eu protejo acompanhia da internet.
Cara, ela se sente superorgulhosa disso.
Isso é massa do caralho.

(01:07:45):
Sabe, é uma ressignificação E éreal.
É real, é tão real.

Speaker 3 (01:07:48):
É tão real que inclusive pra eu dar um recado
pra o CFO, ou recado para o CFOou CEO que não fica liberando
verba para a segurança.
Está aí uma explicação,entendeu?

Speaker 2 (01:07:58):
Vou pegar essa mesma explicação.

Speaker 1 (01:07:59):
Vou te mandar um corte para você ajudar o seu
pessoal de segurança.
Você tem segurança privada nasua empresa, é isso aí.

Speaker 3 (01:08:04):
Não é proteger só o seu perímetro físico e achar que
está tudo certo.
Não, Porque o seu negócio podeestar por um fio ali, por causa
da segurança de informação E àsvezes é uma dor de muita empresa
que o cara tem lá, tem avontade e não tem a grande.

Speaker 2 (01:08:14):
E o crescimento do seu negócio pode estar em risco.

Speaker 4 (01:08:16):
Né Ele, não consegue falar a língua do board pra
entender o risco real que aquilotá acontecendo?

Speaker 3 (01:08:22):
E aí não consegue explicar, não tem a verba, e
fica esse negócio E essatradução de fato, ela é difícil
pra quem é muito técnico, entãoessa tradução.

Speaker 4 (01:08:28):
Ela precisa ser cada vez mais transparente.

Speaker 3 (01:08:30):
Você explicou que pra um CFO que não tem a menor
ideia de tecnologia, o que vocêia fazer.

Speaker 1 (01:08:36):
Cara o dinheiro da empresa não tá dentro de um
cofre, não vai entrar um cara ládentro, explodir a porta e você
vai trocar tiro com ele porqueele vai levar o cofre embora.

Speaker 3 (01:08:44):
Mas o cara às vezes pensa não, mas tá lá no banco,
você não fez o caso do banco.
Você tem que entender, écomplicado.

Speaker 4 (01:08:56):
É É complicado.

Speaker 3 (01:08:56):
As empresas de hoje, todas elas.
Não é o dinheiro que elas têmno banco ou o produto que está
no estoque, São os dados queelas têm.
Essa é a joia da coroa Asinformações, uma empresa sem
dados.

Speaker 4 (01:09:06):
ela morre hoje.
Então é aí onde a gente entra.

Speaker 1 (01:09:10):
Ou ser lesada de um sistema.
A gente está falando sobre umaempresa que ficou sem faturar
por três meses porque o sistemanão tava operacional e a empresa
morre, Então os caras ficaramdesesperados entendeu Exato.
Não tem o que fazer cara.

Speaker 3 (01:09:23):
Infelizmente é uma coisa assim.
Ah, estamos chegando naquelahora cara Já deu passamos um
tempinho.

Speaker 1 (01:09:31):
A Fernanda tá hoje o Diogo tá conversando pra caramba
.

Speaker 3 (01:09:34):
Os convidados vocês escolheram são muito bons.

Speaker 1 (01:09:36):
Entendeu Sensacionalmente, mas temos de
chegar aos momentos que nóschamamos de considerações finais
.
Deixa o microfone na tua mãopra você deixar recado.
Mensagem motivacional.
Link do LinkedIn fica à vontade, o que você quiser.

Speaker 3 (01:09:50):
Fala lá pra três dando um abraço pra pessoal.
Obrigado, gente.

Speaker 4 (01:09:51):
Assim, foi um prazer estar aqui com vocês.
Obrigado mais uma vez.
Foi muito legal mesmo contar umpouquinho da minha vida, da
minha história e como que euenxergo as coisas, as
confederações finais, cara.
Assim acho que todo mundo quede certa forma participou da
minha vida, seja nos âmbitospessoais ou profissionais,

(01:10:15):
porque eu entendo que vida évida, né É uma só Que me
ajudaram, então eu agradeçoassim falar nomes é difícil
porque eu vou esquecer de alguém, com certeza, mas
principalmente a minha família,né Minha parceira de vida, que é
a minha esposa, a Paula Te amomeu amor E minha filha Lívia,
sete anos, que são minhasfortalezas.
É por elas que eu trabalho, épra elas que eu vivo.
Então é isso que eu mais importo, que eu acho que tudo que a
gente realiza no trabalho émuito legal, é muito importante,

(01:10:38):
mas no final é pra conviver comelas, é pra amanhã elas terem
uma vida melhor, uma estruturamelhor, né e levar um pouco do
que a gente viveu de experiênciapra que possa errar menos.
Né Porque a gente errou pracacete, né, claro, a gente não

(01:10:58):
tinha muito tutorial praaprender as coisas, não, não
tinha nada.

Speaker 3 (01:11:01):
Era meio na barra, Não tinha YouTube, não cara?
E hoje.

Speaker 4 (01:11:05):
Eu acho que o grande desafio da educação é você
conseguir colocar na cabeça dascrianças o caminho da
dificuldade.

Speaker 3 (01:11:12):
É.

Speaker 4 (01:11:13):
As coisas parecem muito fáceis né Porque o caminho
da dificuldade É As coisasparecem muito fáceis, né Porque
as coisas são fáceis, né Osjovens eles sabem tudo porque
eles têm um computador supercompleto na palma da mão.
É e rápido E rapidamente elesconseguem ter a resposta ali,
Porque hoje cada vez mais ainformação tá na prática.
E é legal, porque é bom a genteconviver com essa turma.

Speaker 3 (01:11:36):
Lógico, é muito legal , é importantíssimo.
Cara, eu tenho que abrir tododia site de besteira ver
Instagram lá meia hora pra ver oque tá acontecendo no mundo.
Cara, não tem assunto comminhas filhas.

Speaker 4 (01:11:38):
Não tem assunto com minhas filhas, não tem assunto
com os jovens que trabalham naminha área.
Eu tenho que saber lá que aJojô Toddynho lá tá falando tal
coisa do fulano E porque elessabem disso.
Uma cultura inútil Não É umacultura útil pra se relacionar,
cara Exato E essa galera.
Eles são a próxima geração quevai estar em todo o mercado de

(01:11:59):
trabalho, em qualquer lugar Éinevitável E eles estão aqui E a
gente vai ficar até quando aqui, ruminando, Não para Para de
mimimi, para de mimimi, cara.
Vamos pra frente, vamos prafrente Mensagem bonita, essa, é
isso que eu busco, assim sabe,com todos os jovens que eu lido,
tenho muito.
Tenho seis afiliados, eu tenhosobrinhos pra caramba Sobrinhas,

(01:12:22):
e aí eu já dei aula pracrianças, né Em projeto carente
e tal, lá na empresa mesmo Pracrianças de 14, 13 anos, e cara
a minha levada pra eles é Cara,entenda que dificuldade todo
mundo tem cara, todo mundo temsua cruz pra carregar E não
tenta se comparar com ninguém.

(01:12:42):
Você é o único cara, você é oúnico Igual.
Você não tem ninguém mais nomundo.
Isso é muito louco.
Então, vive a tua vida, cara.
Vive a tua vida da melhormaneira possível, em abundância.

Speaker 1 (01:12:55):
Acho que é isso que é o mais bacana, Cara episódio
emocionante.

Speaker 3 (01:12:57):
Obrigado por compartilhar.
Obrigado, cara Ser humanosensacional.

Speaker 1 (01:13:01):
Muito obrigado por compartilhar com a gente aqui e
pô é isso.

Speaker 3 (01:13:06):
Valeu, valeu demais.
Até a próxima.

Speaker 4 (01:13:17):
Obrigado, obrigado, quero café, quero café.
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