Episode Transcript
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Speaker 1 (00:13):
MÚSICA.
Muito bem, muito bem, muito bem.
Estamos começando mais umPodcafé, tech Podcast,
tecnologia e cafeína.
Meu nome é Anderson Fonseca, éo Mr Anderson, e se prepare para
(00:38):
romper o mundo da IA mais umavez.
Vamos que vamos.
Speaker 2 (00:42):
Aqui é Guilherme
Gomes da ACS Pro e além de A
automação, Sensacional.
Speaker 3 (00:47):
Aqui é Diogo
Junqueira, ceo da ACS Pro e da
C-Cyber Pro, e hoje vamosreceber ele, o cara que não tem
apenas um dream, ele tem umdeploy em produção.
Vou deixar ele mesmo seapresentar.
Speaker 4 (00:59):
Bom, aqui quem fala
Martin Luther não é o King, é o
Cândido e Silva.
Bem, brazuca.
Sou empreendedor e vivo em SãoPaulo com meus filhos e minha
esposa.
Speaker 3 (01:10):
Sensacional Martin.
Speaker 1 (01:12):
Martin Luther Não tem
só um dream, né cara, tem um
deploy aí cara É, é, é, é Muitobom, a gente tem que falar sobre
ele.
Speaker 3 (01:22):
Vamos falar sobre ele
Vamos chegar lá, Vamos chegar
lá, Mas Bicenas, que história éessa cara?
O povo tá falando agora queparou de pedir camiseta porque a
gente não tem condição de darné Cara.
Speaker 1 (01:31):
finalmente nós temos
camisetas à disposição dos
nossos ouvintes Aqui ó.
Speaker 2 (01:36):
Camisetas lindas como
essa, todos vocês.
Speaker 1 (01:46):
Todos vocês aí podem
ter abduzido.
Speaker 2 (01:47):
Planeta Robô, o que é
que tem aqui?
Vamos poupar, vamos poupar.
Esse Cara, no final é sempre eume fudendo.
Né Essa é a realidade, né Sevocê quiser camisetas do Gomes
se ferrando?
Speaker 1 (01:54):
tem um monte lá, Tem
várias estampas.
Speaker 3 (01:56):
Tem ali o Diogo o
Charles.
Speaker 1 (01:57):
Café salvando um dev
por vez.
Edições especiais com o do Cisade Minha Impaciente se você
quiser lá uma caneca umacamiseta Silvia Coelho enfim.
Tem aqui canequinha, adesivo etudo mais eco bag eco bag última
imã né cara e você consegueacessar tudo isso através do
(02:19):
podcafétech, e 100% do que éarrecadado com isso vai para a
instituição Naya Autismo, daqual o Diogo vai falar agora.
Speaker 3 (02:29):
Cara, naya Autismo,
cara, sou muito suspeito pra
falar, adoro o trabalho dopessoal.
é uma instituição muito séria,cara, é o núcleo de arte e
inclusão autista, então opessoal tem um trabalho muito
bacana, muito sério, realmenteali levando teatro, levando
musicais, com a comunidade comautista, realmente incluindo.
(02:49):
esse pessoal Tem um trabalhosério, 100% da renda da lojinha.
A lojinha a gente fez realmentepara atender vocês, então a
logística é toda terceirizada.
a gente colocou lá bastantestamp, um trabalho dedicado.
100% da renda vai pra lá E voudeixar aqui agora, além do 100%
da renda mensal não sei opessoal da Naya não sabe todo
(03:10):
mês o valor que a Naya colocareu vou dobrar 100% de jogo
pessoa física.
vou estar doando também alijunto pro Naya Autismo pra
ajudar.
Convido vocês a conhecer, podecafé Pera.
Speaker 1 (03:19):
Aí isso não vai
passar rápido, assim não 100% do
que for vendido no site, vocêvai dobrar 100% do que for
arrecadado o lucro eu vou dobrarNo site.
Speaker 2 (03:27):
Lembra, é Só o lucro.
Só o lucro, né Porque a lojinhaé terceirizada.
Speaker 3 (03:30):
Eu vou dobrar.
Eu vou dobrar de roupa esofista.
Speaker 1 (03:31):
Olha se o Diogo dobra
eu dou 50% e eu vou incentivar
vocês a comprar muito, comprarbastante.
Speaker 3 (03:44):
E assim quem quiser
conhecer o projeto e doar
diretamente entender como otrabalho deles é legal.
cara, acessa lá potcafétech,vai ter a lojinha do, vai ter o
link lá da lojinha, vai terfalando um pouco do Nailtismo,
tem o pix deles lá e você podeconhecer o site deles.
doar diretamente pro pessoal Éum trabalho bacana pra caramba.
Muita gente séria, muitos paisenvolvidos, profissionais.
(04:06):
É um tratamento muito caro emuito deficiente aí pra quem
precisa.
A gente apoia muito essa causae vale a pena.
Então assim falei bastanteporque vale a pena.
Speaker 1 (04:15):
Sensacional.
Felipe.
Editor.
Isso tem que virar um corte.
Vou me impulsionar esse negócio.
Speaker 2 (04:20):
Então vamos lá, vamos
que vamos, Vamos vamos Sacaneia
, a gente compra bastante lá pragente conseguir fazer bastante.
Não tem problema, cara, eu doucom o maior prazer.
Sim, é isso aí Sacaneia.
A gente compra lá Porque àsvezes doar o tempo também é algo
bacana.
Speaker 3 (04:32):
Então, se você tiver
um tempo, pra ajudar.
Às vezes é artista, tipo anossa produção aqui a Fernanda é
, ela chega no bar tá tudo bomNos happy hours cara.
Tá, tudo bom Ela.
chega lá, o cara pede pra sairpra ela e deixa cantar.
Você não tá brincando.
O negócio é sério, entendeu, onegócio é foda aqui, mas vamos
lá, vamos falar com o Martin,vamos falar com o Martin.
Martin, cara conta pra gentealgumas coisas.
(04:55):
Pra começar, quem é o Martin?
pros nossos ouvintes se situarComo é que tecnologia?
um pouquinho da sua trajetória,meu amigo.
Speaker 4 (05:02):
Cara, primeiro
agradecer primeiro convite
energia muito boa aqui.
Gostei demais Contar umpouquinho da trajetória do
Martin.
O Martin é do interior de SãoPaulo, nasci em São Paulo, mas
fui morar no interior com meusavós.
Descobri tecnologia acho que em94, 95, quando minha mãe,
(05:24):
funcionária pública, recebeu umcomputador lá que eles estavam
trocando, ela ganhou umcomputador e aí ela levou pra
casa Computador, achando pô, meufilho vai adorar, vai ser
bacana, maneiro.
Speaker 3 (05:36):
Pô, 94, 95,.
Nós estamos falando aí doinício da era Pentium.
Não, nem tinha, era 486.
486, 486.
Speaker 2 (05:43):
E vai ouvir na
história E ela muito empolgada
chegou lá com as peças do 486.
Speaker 4 (05:48):
Tudo lá falou ó filho
é 30 anos atrás, 486, windows
3.11 3.11, instalação.
Windows caramba empolgadíssima,vou deixar meu filho mega feliz
.
Me entregou lá aquele conjuntode peças e falei agora monta uau
.
Speaker 3 (06:05):
Foi assim seu
primeiro contato com o
computador.
Foi assim meu primeiro contatocom o computador.
Não chegou pronto, cara.
Speaker 4 (06:10):
Chegou todas as peças
separadas lá e agora monta e
bota pra funcionar Caramba.
É um Lego 486.
É um.
Speaker 3 (06:18):
Lego 486.
Velho, sua mãe é genial Porqueo meu primeiro contato também
foi com 486, mas ele tavamontado.
Speaker 4 (06:26):
Ele chegou pronto pra
você, só dar play.
Não, não, não.
Speaker 3 (06:29):
É exato.
Eu apertei o botão, eu joguei ojoguinho da bananinha.
Exato, cara, fiz tudo isso aí,agora montar naquela época, isso
é genial, sua mãe.
Speaker 4 (06:39):
Quais anos você tinha
cara, eu tinha cara ali acho
que 11, 12, alguma coisa, assimCaralho cara.
Speaker 3 (06:44):
Sua mãe ainda é viva,
minha mãe é viva.
Speaker 4 (06:46):
Qual o nome dela?
Denise?
Speaker 3 (06:49):
Denise Sensacional,
um exemplo cara E assim muito,
muito fora da curva porque em?
Speaker 4 (06:56):
94.
Eu não acho que ela fez depropósito, sério, eu não acho
que ela queria isso.
Na verdade ela tava acostumadaa ser atendida por alguém de TI,
o menininho de TI Que resolveos problemas.
Só que aquele menininho falou ó, tá aqui o computador.
E o que ele fez?
Ele formatou porque tinha dadosda empresa Sim, e ele desmontou
porque as peças poderiam serrealocadas pra outras pessoas.
(07:17):
Então ele deixou tudo separadoe falou ó, você quer um kit
computador?
Isso aqui vai virar umcomputador Exatamente.
Parabéns, seu kit.
Aí ela chegou com o kit Maneiro.
Speaker 2 (07:26):
Ah, ela deve ter
acreditado que esse é o normal.
Speaker 3 (07:29):
Exatamente Entendi,
cara.
Às vezes ela vem assim defábrica.
Deve ser assim.
Tá aí ó, Ah, caramba.
Speaker 2 (07:41):
E aí, cara, não tem
nada, não tem, não tem, não tem.
Speaker 3 (07:43):
TikTok.
Speaker 4 (07:44):
Não tem nada, Não vem
.
Speaker 3 (07:45):
O manual Exato é por
isso que eu tô impressionado, aí
a primeira coisa é vamos plugaras coisas onde encaixa né.
É óbvio que você ia ter tentado.
Speaker 1 (07:52):
Ainda bem que não era
tudo saída universal, como hoje
o SB então as coisas seencaixavam meio que Tinha uma
certa lóg botar uma coisa noburaco dele.
Speaker 3 (08:02):
É.
naquela época era, Não é igual.
hoje, Cada um plug diferente.
É exato.
Speaker 4 (08:10):
Aí beleza, superei,
superei as conexões, botei na
tomada, o Vitoninha começa agirar.
já é emoção, né Cara, tôlembrando agora o coração tá
vibrando.
Speaker 3 (08:20):
Cara eu tô arrepiado,
cara o coração tá vibrando.
Speaker 4 (08:24):
Agora eu vou pra NASA
, vou virar astronauta com isso
aqui Liga cadê que Tava com o311 instalado, Montava com o
sistema operacional Aí você vaipra caixinha de onde estavam as
peças.
Tem um outro bloco com Um montede disquete.
Speaker 3 (08:39):
Eram 30, eu acho Eram
30 disquetes.
Era disquete pra caralho prainstalar o.
Speaker 4 (08:45):
Windows Aí chegou no
nível hard.
né Caralho Aí chegou no nívelhard.
Aí eu tentei, botei um.
ele foi recusando, falando quenão tava na sequência, Você sabe
o primeiro depois Pra melhorar,tava em inglês, nada de inglês
aqui pra entender Caralho, caradinâmica.
Fluiu.
Foi o seguinte Minha mãe ligoulá pro menino da TI, cara, meu
filho tá desesperado, nãoconsegue ligar.
Speaker 3 (09:07):
Ele Ligou, mas não
aparece nada.
Speaker 4 (09:09):
Pega o disquete zero
Isso eu lembro até hoje Pega o
disquete zero e manda ele dar F1, f11 e X.
Ele deu a sequencinha ó, jáentrou em contato com o suporte.
Primeiro tique de suporte domarketing aos 11 anos.
Speaker 3 (09:25):
É o primeiro tique de
suporte.
Speaker 4 (09:28):
E aí fui tentando,
fui indo, indo, brincadeiras à
parte, foi dois dias tentandosubir o Windows 11, 3.11, aí
subiu, aí, cara, aí, tudo oresto é história.
Né E compra.
Speaker 3 (09:39):
CD Cara essa assim
muita gente já sentou aqui.
Ninguém nunca tem uma históriaparecida com a sua.
Você vai ser recorde aqui decomo o bichinho da tecnologia
ficou Muito legal Do caralho 11anos, a mãe montando um
computador desmontado formatadoem Windows 3.11 e ele ia pegar
os 30 disquetes e ter que Issoem 94.
Speaker 2 (10:00):
É, não é do caralho,
É que dá um jeito.
Speaker 3 (10:01):
É, não é do caralho,
é assim.
Não tinha O KD, não tinha sidolançado em nem o Alta Vista,
ainda entendeu.
Speaker 4 (10:05):
Exatamente não tinha
browser cara Não tinha.
Speaker 1 (10:07):
Não tinha browser
Exato.
Speaker 3 (10:12):
O primeiro computador
que eu tive contato Não tinha
internet.
Speaker 1 (10:14):
Não tinha internet,
era VBS.
É exatamente, eu começava poraí Pra começar o monitor de
fósforo, né O programa veio Acobra.
E prendeu sua noite.
A cobra é um computador que foidesenvolvido, acho que, pela
Marinha do Brasil inclusive.
Speaker 2 (10:28):
Ah, desculpa cara que
eu não sou jovem.
E aí é o seguinte É menino é,mas assim Tipo assim, em 94 eu
tinha um ano de idade é tipoisso.
É, é, Eu sei que o porque ele éo nosso velho, entendeu O
projeto do Abico.
Speaker 3 (10:41):
Ele foi consultor
pros caras em UX design,
desenvolveu o UX Se dependessedo.
Antes daquela.
Ele falava pô, põe Cloud, põeCloud.
E os caras falavam o que que éisso?
Ah, deixa lá na frente, vocêsvão entender.
Speaker 2 (10:50):
Não tem Cloud, não
Vai isso.
Speaker 3 (10:52):
Melhor.
Speaker 1 (10:52):
UX promptzinho verde
piscando, Aí eu falei tá legal
mãe Não dei atenção pracomputador até ter contato com o
MSX.
O MSX tinha jogo e tal né.
(11:12):
Estamos começando aí ficainteressante, mas assim esses
computadores daquela época caraera um negócio.
Speaker 4 (11:21):
E era uma coisa
fantástica, né Porque a gente
comprava o jogo na banca, osdisquetes, aí depois É Né Teve
que ter um pre-grade, aí entrouos paint, os CD-ROM, Isso tinha
a revolução do kit multimídia.
Speaker 1 (11:37):
Exatamente, Você
tinha a caixinha do som um CD
bom pra você botar lá Ai ai, agente tá entregando idade, tudo
aqui.
Speaker 3 (11:43):
Martinho e aí cara Pô
, eu vi aqui no seu LinkedIn Não
pera aí, pera aí, Deixa euvoltar um pouco antes, Mais
ainda É claro, Mas aí assim eunão quero saber da Arca de Noia.
Speaker 2 (11:51):
não, Não, eu quero
saber.
Speaker 3 (11:52):
Nessa época ainda.
Speaker 2 (11:59):
Tá, eu quero.
Por quê?
Por o que eles faziam, um leãocomia o quê.
Caraca, cara, eu quero saber.
Speaker 3 (12:03):
Por que deixou o
dragão lá em um quioto velho, eu
quero voltar, mas não tanto.
Speaker 1 (12:07):
Ah, tá Desculpa,
vamos até a maternidade.
Vamos saber Alguém botou essenome no Martin.
Eu quero saber essa história.
Speaker 2 (12:15):
pô, Você quer tirar o
elefante da sala, o elef.
Speaker 3 (12:19):
Não, eu posso falar
um negócio.
Speaker 2 (12:21):
Eu acho que a gente
tem que deixar isso pro final do
episódio.
É não, porque o pessoal, todomundo vai cuidar.
Speaker 4 (12:27):
Você, você, nosso
ouvinte, vai ter que ouvir até o
final.
Speaker 3 (12:30):
Porque a gente tá
curioso.
você também vai ficar, A gentetambém não sabe a gente tá junto
com você até o final.
Speaker 4 (12:36):
Eu tô falando que eu
quero fazer a boa, então.
Speaker 2 (12:38):
É, vai ser isso aí
Entrei no para para, para para
do João.
Speaker 3 (12:41):
Flávio.
Mas aí, cara, pô começou.
Eu vi que você passou antes dehoje adiantar, você já se
apresentou.
Você é empreendedor, ceo de umaempresa que a gente vai falar
bastante aqui sobre isso.
Mas você passou por grandesempresas multinacionais.
Teve uma carreira aí debastante sucesso na tecnologia,
cara, aquele momento de 11 anospra cá é isso que eu vou fazer
(13:05):
da vida.
Speaker 4 (13:05):
Você se encontrou ali
, cara, assim o que eu percebi
era eu queria trabalhar comaquilo pro resto da minha vida.
Eu não sabia se eu iria ser.
A gente vê que muita gente vaipro caminho de desenvolvedor
construir coisas.
Você não sabia o quê Eu nãosabia o quê, mas eu ia usar
aquilo pro resto da minha vida.
Speaker 3 (13:17):
Legal.
Então Aos 11, Como é que é umamarca, né cara Uma marca cara
Pra mim.
Speaker 4 (13:23):
Assim minha história,
com tudo que eu faço hoje, deu
o start ali, naquele momento.
E aí eu venho pra São Paulo proensino médio fazer curso
técnico.
Na família tem uma tradução decurso técnico e tal né.
E aí começa a pressão tem queestudar, tem que passar na prova
e etc.
Vamos que vamos.
Deu certo, passei, vim aquifazer curso técnico em São Paulo
(13:47):
.
Primeira coisa né Souatropelado por São Paulo porque
não entendo por que as pessoastinham tanta pressa.
Estavam indo, todo mundocorrendo pra algum lugar que eu
não sabia onde era.
Speaker 3 (13:55):
Tá todo mundo sempre
atrasado.
esse é o problema, é as pessoasme empurravam no metrô.
Speaker 4 (14:00):
Ninguém dava bom dia.
Mas enfim, Tem que trabalhar,não tem tempo, não.
Speaker 3 (14:05):
Não tem tempo pra dar
bom dia, não tem tempo pra nada
.
Eu tenho um compromisso com aCal.
Agora vamos lá.
Speaker 4 (14:09):
Estou acostumado a
selva de pedra que a gente adora
E se você for educado, você nãoentra no metrô então é isso.
Passado esse período fui fazercurso técnico de eletrônica, etc
.
E aí entendi ali que eu tinhaalgumas características técnicas
né de tecnologia que talvez nãoeram muito bem o que eu queria.
(14:30):
Eu não queria a tecnologia comofim ou seja construção de algo
tecnológico.
Eu queria a tecnologia comomeio, como forma de entregar uma
eficiência, entregar umresultado diferente, construir
algo diferente.
Então o curso técnico ali pramim foi muito dividor de águas.
De cara não vou ser engenheiro.
Speaker 2 (14:51):
Não é por aí.
Speaker 4 (14:52):
Não é por aí.
E aí botei o pezinho na água,testei E abriu a porta,
obviamente pra que eu pudesseescolher a faculdade adequada,
né?
Então o curso é Mackenzie e aíescolhi sistema de informação
porque na grade tinha umconjunto de disciplinas
fantásticos, voltado paranegócio, voltado para
desenvolvimento da tecnologiapara outros fins, não só a
(15:15):
tecnologia por tecnologia.
Speaker 1 (15:18):
Isso é bacana, até
foi um comentário sobre isso que
assim às vezes a pessoa estáescolhendo a carreira.
Né, eu já me matriculei para aciência da computação e fiz
sistemas de informação.
Porque assim se você gosta depisar no acelerador é uma coisa,
se eu gosto de construir carroé outra.
Entendeu, são duas coisascompletamente diferentes.
Speaker 4 (15:36):
Total.
Total.
Speaker 1 (15:37):
Total É bacana para
as pessoas, terem um insight.
Speaker 4 (15:40):
E na verdade naquela
época ainda tinha um certo
preconceito.
Né, quem optava poradministração de sistemas ou
sistema de informação tinha oconceito de que não queria
estudar muito.
Então não era um viés de olharpara o futuro e entender a
tecnologia como meio, mas paramim estava claro Eu não queria
cálculo 4.
Eu quero cálculo 2, está legal.
(16:01):
Você limitou no cálculo 2.
Até o 2, já está bacana Essa é?
Speaker 3 (16:05):
a parte que é Porque
assim eu sou suspeito.
Eu gosto muito de cálculostodos, então eu fiz até Eu fiz
cálculo 4, entendeu Então assim.
Mas matemática pra mim euapaixono, mas ao mesmo tempo eu
acho que programar não seriaalgo que eu conseguiria.
Sabe a criatividade que demandacodar não é algo que eu
conseguiria.
Entendeu, adoro matemática comoé que é, mas eu não acho que eu
(16:28):
teria a criatividade suficientepra codar.
Speaker 2 (16:30):
Cara, eu acho que
você teria.
Eu acho que não, Porque você éum grande resolvedor de
problemas.
Speaker 3 (16:34):
Então eu talvez não
ia resolver problema, mas criar
não Eu.
Ia poder trabalhar um squad alipra resolver, talvez cara Vamos
lá Eu acho que é questão deépoca.
Speaker 1 (16:43):
Hoje, por exemplo,
ele talvez fosse porque tem a IA
pra ajudar e tal Pode ser.
Speaker 3 (16:50):
lá atrás era
diferente.
Speaker 1 (16:52):
Sabe como que eu
aprendi a programar Num ônibus.
Speaker 4 (16:54):
Num caderno Era isso,
era assim.
Livro de Javara, a Bíblia Essaparada aqui, eu já saia fora.
Speaker 2 (17:03):
Eu aprendi.
Já tinha que aprender a Bíblia,a Bíblia.
Aí, essa parada aqui, eu jásaía fora.
Speaker 3 (17:05):
Eu aprendi em Pascal,
velho Já passa a Bíblia, a
Bíblia que eu tive que aprender.
Speaker 2 (17:09):
Eu programava em
Pascal num caderno velho.
Speaker 3 (17:11):
É isso, pascal no
caderno.
E olha que eu sou jovem, issoem 2010.
Speaker 1 (17:15):
E era um negócio
muito Você tinha que usar a
imaginação ali É E essa é aparte que me faltava ali, né Que
eu não ia conseguir.
Speaker 4 (17:23):
Você compilava ali
pra garantir que tá certo,
porque depois, quando vocêprogramar, tinha que dar tudo
certo, exatamente Sensacional.
Speaker 3 (17:30):
Cara então passou,
foi evoluindo e como é que
surgiu cara Pra gente chegaraqui nos dias de hoje, pra gente
poder falar um bastante aí.
Né, como é que foi essatransição de sair de dev pra pô
CEO empreender, como é que éessa história Conta um pouco pra
gente disso.
Speaker 4 (17:44):
Cara, eu acho que
assim hoje, refletindo um pouco
na minha trajetória e até algoque eu falo pra quem tá
construindo carreira, táquerendo saber o que faz, Saber
escolher aquilo que te faz felizou que te deixa entusiasmado, E
de repente também conseguirdiscernir o que não é bom.
(18:05):
E aí o que eu percebi Eu passeipelo banco JP Morgan, banco
gigantesco, um dos maiores domundo.
Speaker 3 (18:12):
Ou se brincar.
O maior né É?
Eu acho que ainda é Em algunssegmentos é o maior Na época que
eu estava lá tinha 100 milcolaboradores no mundo todo.
Não deve estar muito diferentedisso.
Speaker 4 (18:23):
Hoje em dia, por mais
que a IA chegue, eles crescem
muito Exatamente.
Eles demandam ali.
E fui ser desenvolvedor, compor, um time de desenvolvimento
como estagiário E cara avelocidade com que as pessoas
estavam construindo as coisas,desenvolvendo em várias
linguagens, Cara, eu tava muitodistante.
Assim, eu tava pirando em fazero design lá do site, em fazer
(18:47):
brincar com.
Eu lembro até hoje do Maya 3Dque eu fiz o cubo lá que era o
logo da aplicação e a galeracodando, codando incessantemente
O negócio.
E aí eu falei cara, será que euvou ser o melhor aqui?
Eu, fatalmente, e acho que issoé uma coisa também que vem
muito da minha cultura defamília, né, minha mãe sempre
(19:07):
botou muito nisso de seja omelhor no que você for fazer,
faça com o melhor empenhopossível.
Então de cara eu falei cara, eunão vou ser o melhor aqui.
Speaker 3 (19:15):
Caralho, eu já sou fã
da sua mãe, cara, sou fã da sua
mãe.
É o tipo de coisa que eu falopara os meninos e falo lá em
casa.
Seja o melhor.
Não importa o que você vaifazer, seja o melhor cara.
Speaker 2 (19:26):
Exato, exato.
Se você não está para ser omelhor, vá buscar outra coisa,
exatamente, exatamente.
Você tem que sempre tentar sero melhor.
Não dá para você.
Speaker 3 (19:34):
Ser mediano é aceitar
o mediano é aceitar a medi,
segunda colocação.
Você tem que buscar cara.
Speaker 2 (19:43):
Você não vai chegar,
você não vai ser sempre o
primeiro.
Speaker 4 (19:46):
Mas você não pode se
contentar.
Speaker 3 (19:49):
É isso, é isso cara.
Speaker 4 (19:51):
E quando Então bateu
aquela Putz cara, sei lá, se
isso é pra mim.
Aí eu falei cara, então eu vouter que achar outro caminho.
Aqui Tô num banco gigante, eutenho que achar uma.
Eu tenho que achar outrocaminho.
Aqui Estou num banco gigante,eu tenho que achar uma trilha.
Não é possível que eu não tenhauma trilha.
Um negócio desse tamanho, umamáquina, aí eu abro, tem um
canal interno, eu abro o canalinterno.
(20:11):
Trajetória de crescimento.
Speaker 3 (20:15):
Analié, estagiário
efetivado pá pá, pá pá pá pá.
Analista sênior Dez anos dehistória contando o tempo de
progressão.
Isso é importante.
Falar que empresas grandes,galera, empresas que tem um
plano de carreira, quando vocêsenta lá você já sabe em quanto
tempo você vai demorar prachegar naquele lugar.
(20:36):
E vou te falar não é igual ageração às vezes que pensa vou
pular etapas, não vai acontecer,meu amigo.
Speaker 4 (20:43):
É aquilo, ali Não vai
, é um JP.
Speaker 3 (20:44):
Morgan da vida, é um
Bradesco que tem uma cultura bem
parecida com relação a isso,Inclusive promoções internas.
Você não vê o Bradesco, Vocênunca.
Eu acho que eu não conheçoninguém do Bradesco, um gerente,
um diretor que foi contratadode fora.
Ele sempre promovido interno ecomeça lá na base e o plano de
carreira é assim É porque tem umgrande ventura né Muitas
empresas têm muito sólido essenegócio e eles levam esse
(21:05):
negócio muito a sério.
O JP Morgan é um amor delas.
Speaker 4 (21:08):
E aí eu percebi, cara
, 10 anos você fazendo algo que
talvez você ache que você nãovai ser o melhor.
Eu tenho a chance de passar 10anos e não ser esse analista
sempre.
E ser feliz, 10 anos Exato, eentão ligou uma segunda chave.
Ele também abriu ali umaoportunidade.
Tinha que fazer intercâmbio praaperfeiçoar inglês.
Falei, cara, é hora né.
(21:28):
Então cheguei lá pro meu gestorfazer intercâmbio, vou deixar o
banco e vou ficar seis mesesnos Estados Unidos pra fazer
curso Legal.
Você foi pra onde lá, cara?
Eu fui pra Memphis, cidade doElvis Presley, infelizmente,
onde o Martin Luther King morreutambém.
Caramba, que conhecimento.
Speaker 3 (21:45):
Você escolheu, não
foi tudo a caso, foi aonde saiu
o intercâmbio.
Eu fiz intercâmbio também, naverdade eu fui com 14, voltei
quase com 19, 18 pra 19,.
né, eu fiquei ali no Texas.
Speaker 4 (21:55):
mas eu também não
escolhi, foi por acaso, foi por
acaso, mas fantástico, assim,imprescindível, acho que não só
como oportunidade de ir pra umoutro lugar, uma outra cultura,
mas também de você.
Se Abre a mente Exatamente Seresolver.
Cara, não tem pai e mãe, e nãoé questão de ter dinheiro ou não
ter dinheiro, é questão quevocê vai ter problema e você tem
(22:16):
que resolver o problema, sóvocê e você mesmo.
Speaker 3 (22:18):
Você não tem mais ali
aquele círculo de proteção, Não
tem cara.
Speaker 4 (22:26):
É a hora que é, você
pra você É.
E assim eu tive uma assistênciamuito grande, né Tinha um
pessoal da minha igreja né Queme recebeu super bem lá, o cara
me deu o Mustang dele pra andar,pra ir pra universidade.
Speaker 3 (22:34):
Aí o que eu fiz.
Speaker 4 (22:36):
Bati o Mustang.
Speaker 3 (22:38):
É prova de fogo.
É, isso aí é prova de fogo.
Speaker 4 (22:41):
A gente vai lá pra
corte, passa vergonha, treme e
tal Mas bateu grave.
Não foi batida de encostou.
Speaker 1 (22:47):
Não importa o que
você faça você vai pra corte.
Speaker 2 (22:50):
Você tinha quantos
anos?
Speaker 4 (22:51):
Tinha 19.
Speaker 3 (22:54):
É under 21, ainda
Antes de 21, então ainda tem
essa pequena situação.
Speaker 4 (23:00):
Então aí, você vai
aperfeiçoando E quando eu volto
aí você volta com a cabeça maisampla, já sabendo o que você
quer e tal.
Speaker 1 (23:08):
Isso é uma coisa
muito bacana dessa viagem, que
quando alguém sai do país ou temum momento desse, assim o
tamanho que a sua cabeça voltanão cabe mais no mesmo buraco
que tava antes.
Não dá.
Speaker 3 (23:21):
E eu recomendo pra
todo mundo que tem oportunidade
cara vai, Tem que ir com o quetava antes.
Não, não dá.
Speaker 2 (23:25):
Eu recomendo pra todo
mundo que tem oportunidade,
cara vai, Tem que ir.
Speaker 3 (23:30):
Não importa o país
cara, Se tiver a chance, vai,
vai mesmo, faça o intercâmbioQue abre a mente, cara, é uma
coisa assim que eu não arrependode jeito nenhum de ter feito e
recomendo pra todo mundo.
Speaker 1 (23:39):
Cara, abriu minha
mente de todas, todas, todas, e
você deu também sorte de pegarnum lugar assim com muita
cultura, né Muita coisa pra ver.
Speaker 4 (23:46):
Ah, sim cara, foi,
foi bacana, só que a tradição
musical e tudo mais eu gosto deter.
Speaker 2 (23:51):
Tem aquela.
Speaker 1 (23:53):
Uma das minhas
músicas favoritas, inclusive, é
Walking in Memphis.
Exatamente Que pô fala sobreaquele clima.
Speaker 4 (24:00):
Dali do local né E
cara, já voltou outra pessoa né,
já, já, uma outra cabeça e queacho que com outro propósito,
até pra minha idade E quando euvolto e aí eu obviamente entro
numa startup.
Na época não tinha o conceito destartup, mas pra vocês terem
uma ideia, era a empresa quecuidava do famoso Mega Player,
(24:24):
os primeiros vídeos, né que agente streaming de vídeo que a
gente teve no Brasil do WIG, doTerra, etc.
Então a gente começou a lidarcom uma tecnologia que ninguém
usava E eu, fugindo dodesenvolvimento, então eu fui
pra frente do cliente, então euia falar lá com o gerente de
projeto lá do W IG, do lado doTerra, e assim por diante,
(24:45):
mostrar o projeto, etc.
Mas nunca queria mais botar amão no código E em algum
determinado momento ali passouum mês, dois, desculpa, um ano.
Falei cara, preciso dar outraguinada, preciso avançar.
Eu chamei lá o meu antigogestor do JP Morgan, pedi um
almoço com ele e falei cara,preciso dar uma acelerada na
(25:06):
minha carreira, usou onetworking, que você já tinha
ali atrás, e esse é o outrorecado aí pra quem Usa o
networking, usa contato.
tem um monte de gente boaquerendo ajudar.
E uma palavra às vezes que eletraz pra gente abre um outro
aspecto.
Speaker 3 (25:19):
E assim a galera não
tem ideia de como tem gente
disposta a ajudar.
Mas você tem que saber, e temque saber como pedir, como falar
, etc.
E a galera fica esperando emcasa as coisas acontecendo.
Speaker 4 (25:29):
Exatamente Aquela
famosa brincadeira Se você quer
dinheiro, peça ajuda.
Se você quer ajuda, peçadinheiro, Então saber pedir.
Speaker 3 (25:37):
Muito bom esse top
amigo Dá um corte.
Speaker 2 (25:40):
Se você quer dinheiro
, peça ajuda.
Speaker 4 (25:42):
Se você quer ajuda,
peça dinheiro, Então isso
direciona muito bem o papo.
Speaker 2 (25:50):
Obviamente que eu não
queria nem pedir dinheiro pra
ele né, Mas ele me ajudou superbem A parada.
Pediu ajuda.
Speaker 4 (25:55):
Pedi ajuda de verdade
.
Ele me deu ajuda de verdade.
Ele foi muito transparente efalou Martin, eu tinha uma
oportunidade de entrar na Natura.
E eu falei cara, eu vou prafazer algo que eu nunca fiz, que
é gerente de projeto, mas euacho que eu tenho mais aptidão
porque lida com pessoas eimplementa a tecnologia que tá
sendo construída.
Ele falou cara, independente doque você fizer, se você tem
(26:17):
esse propósito de tanto tempo,desenvolver a sua carreira, seja
fiel a esse propósito, carreiraseja fiel a esse propósito, não
importa o quão grande a Naturaseja.
E aí pra mim ficou muito clarodo tipo cara, se eu não bater a
minha meta, eu tenho que dar omeu próximo passo na carreira.
Eu vou pra outro lugar.
Estabeleci Cara, com 28 anos eutenho que me tornar gerente.
(26:38):
Eu tinha, sei lá ali, 23 pra 24.
Cara, Natura.
Speaker 3 (26:43):
Ok, Natura Natura.
Speaker 4 (26:45):
E eu entrei, como Já
era Natura É entrei como
analista de projeto Que legal,cara Cara.
E fiz o que eu tinha que fazerpra isso acontecer.
Então fui fazer coaching, fuifazer MBA E trabalhar muito.
Speaker 3 (26:57):
Eu vi assim, cara, eu
sou um cara que fuça bastante.
Eu vi essa noite né F.
Eu vi essa noite né Fiqueiolhando antes de vir aqui pra
produção passam o roteiro pragente.
Você focou muito sempre na suaeducação pra caramba né Muito
claro, mackenzie, fiap, etc.
Então, assim sempre eu vi vocêbuscando o seu crescimento
realmente profissional.
Isso aí é algo que tambémreflete no negócio das suas
(27:18):
prioridades.
Speaker 2 (27:19):
Uma outra coisa que
eu percebi com as falas do
Martin é que assim você tinha ameta ele tinha um dream, ele
tinha um dream mas ele não ficouestagnado e eu tenho aquele
sonho, mas beleza, o que eupreciso fazer pra fazer lá.
E é isso que eu acho que àsvezes é a grande diferença entre
quem consegue realizar ou não.
(27:39):
Porque se você ficar cara, euquero ser X, mas quais são os?
você entende quais são ospassos que você tem que
percorrer pra chegar lá?
Tudo tem passo.
Você tá correndo atrás disso nodia a dia.
É Porque não é uma chavinha quevai virar, né Não é um salto.
Você não pula de um pro outro.
Speaker 3 (27:54):
Isso é a parte mais
importante.
Não é um salto, eu falo todosos dias.
É, é um processo, é um passodepois do outro.
E é um processo.
Vou te falar, galera, é umprocesso lento, é baby steps,
porque se você der um passomaior que as suas pernas, você
vai dar errado.
Vai Então você tem que analisar.
Eu sou friamente calculista comrelação aos passos.
Eu prefiro andar um pouco maisdevagar e andar Por que você ia
(28:18):
andar assim rápido, esse sonhoudevagar.
Speaker 2 (28:20):
C Devagar, isso é o
devagar, esse é o mod slow, é o
mod slow nele, a gente assim,meu Deus, mano, não, mas isso é
o devagar.
Speaker 3 (28:27):
Se fosse acompanhar
as ideias.
Speaker 2 (28:28):
Não é só uma
brincadeira.
É só uma brincadeira, patrão,Eu queria.
Speaker 3 (28:32):
Esse só é o devagar,
pra você entender.
Speaker 4 (28:33):
Então assim não dá
pra gente pular etapas e tentar
deixar de fazer as etapas umajanela de oportunidade, porque
eu tava numa empresa grande,tinha uma série de projetos que
eu podia conduzir, mostrar o meutrabalho, mas ainda assim eu
(28:56):
teria uma progressão, não talvezde 10 anos, como no JP, mas
tinha uma progressão que eu iater que conquistar step by step.
O que eu fui fazer é assim.
Eu não posso ter senão Do tipoo Martin está pronto.
Não, se não fosse a falta doMBE, ele estaria pronto.
Se não fosse, ele estariapronto.
Speaker 1 (29:16):
Então ele, Você não
queria deixar desculpa para a
casa, Cara mas aí Isso chamapara se preparar para
oportunidades É mas eu vejo issoem toda a tua história É.
Speaker 3 (29:24):
Você não teve.
Speaker 1 (29:26):
Eu não vejo você na
situação de ah, mas é porque eu
não nasci numa família rica, ouporque eu não tenho inglês, ou
porque eu não sou assim ou nãosou assado?
Speaker 4 (29:36):
não tem isso contigo
não tem, cara, acho que minha
família é muito nisso.
Sabe, minha mãe foi a primeiraque veio pra São Paulo, depois
trouxe o meu tio, depois minhatia também foi fazer faculdade
com 40 anos.
Então, cara, não tem pormenores, tem que fazer, vamos fazer.
Speaker 3 (29:52):
Vai ser fácil ou
difícil, eu não sei, e sabe o
que é o foda Dando um spoiler,assim que a gente já sabe que pô
, ele é influência de RPA,galera.
Isso aí, aplicado ao RPA, ojeito seu construir sua vida, é
um.
RPA cara entendeu, é foda.
Entendeu O mindset deleExatamente, vamos resolver essa
parada.
(30:12):
Exato E tem ali o processo.
Todo É isso.
Speaker 2 (30:16):
Ei, você aí já se
inscreveu no nosso canal, Já
ativou o sininho dasnotificações E aquele comentário
E as nossas redes sociais.
Você já seguiu a dos apoiadoresda CS Pro, da CS Cyber.
Bora, lá, tá tudo aqui nadescrição.
Speaker 4 (30:29):
Criei uma cultura pra
mim disso sabe Bora lá.
tá tudo aqui na descrição.
Criei uma cultura pra mim dissosabe Me apegar a essa
capacidade.
Então, às vezes, nesse percursotodo eu não tinha todas as
habilidades, mas ninguém iavencer na força de vontade.
Então, cara, doei noites enoites.
Minha lua de mel rendeu umaligação de Orhun de TI durante a
lua de mel.
Mas era o preço, cara.
Speaker 3 (30:50):
É o preço, era o
preço que eu sabia que eu ia
pagar.
depois você vai equilibrar, fazum corte galera.
Speaker 2 (30:57):
É o preço Todo
sucesso.
ele tem um preço e ele é muitocaro.
Não é, é muito caro Exatamente.
E aí, assim você vai estardisposto a pagar esse preço pra
chegar lá e o preço de se manterlá, que não é um negócio.
assim vou pagar esse preço evou chegar lá e vai ser
tranquilo.
Vai chegar lá e vai ser pior.
Vai porque você tem outro nível.
Speaker 3 (31:16):
Tem outra regra de
cobrança Sempre vai ter exato A
hora que você chegar lá, igualno RPA vai ter a próxima ou o
próximo.
Speaker 2 (31:22):
Na verdade, você
nunca vai chegar lá né.
Speaker 3 (31:24):
Essa é a questão.
Speaker 1 (31:25):
Esse é o ponto Você
nunca vai chegar lá.
Não, não existe lá.
Speaker 4 (31:29):
Esse lá não existe.
Não existe lá cara.
Speaker 1 (31:32):
Eu tava conversando
com a equipe nossa, o pessoal
que foi promovido, e eles tinhamuma percepção de liderança
errada.
Eu falei assim cara, você táachando que você tá indo Virei
chefe, Não, meu querido.
Isso que você tá fantasiandonão existe.
Speaker 3 (31:48):
Não existe.
Quanto mais responsabilidadevocê tem, mais trabalho você tem
.
Então assim não existe chegueilá mordomir.
Speaker 1 (31:56):
isso aí é um, é uma
lenda urbana É uma utopia.
Speaker 2 (32:00):
Isso aí é pra
herdeiro que não quer tocar o
negócio, exatamente Porque nãoquer tocar o negócio, Porque se
ele for pra linha de frente eletem que tomar Exato.
Speaker 3 (32:07):
Se é o cara que é
herdeiro e que quer ficar só
gastando ali a grana e não quertrabalhar, porque é isso aí.
Speaker 4 (32:12):
Realmente E cara, o
que eu percebi é que à medida
que cada vez que eu me esforçava, mais oportunidades se abriam
ali.
Então, cara, eu lembro até hojeisso ficou marcado pra mim Eles
chamavam os projetos que eutocava eu tava em TI de bidê e
privada.
Por que bid?
Porque tocava os projetos deinfraestrutura de TI que
basicamente ninguém queria tocar, que era construir fábrica,
(32:35):
construir escritório.
Speaker 3 (32:36):
Então você tocava a
estrutura hard, mesmo Hard hard
Passar cabo mesmo Cabo cabo.
Pô o Mr Anderson, não te deuumas consultorias.
Speaker 2 (32:43):
A gente talvez
trabalhou junto É ele passava
cabo em pirâmide.
Speaker 1 (32:48):
Já me pendurei muito
posto pra passar umas cabinhas
legais.
Speaker 4 (32:52):
Cara.
Discutir com o Telecom se táchegando por dois caminhos a
internet.
Discutir com a Embratel naépoca se ela tem via pra
entregar a disponibilidade que agente queria.
Assim é construção hard.
Mesmo A tecnologia era umadendo em toda a jornada, mas eu
(33:12):
peguei.
Acho que não tem sorte, você tápreparado e tem oportunidade.
Peguei o momento onde a Naturatava numa expansão logística,
abrindo o polo de Belém, abrindoa expansão logística na América
Latina.
Então Argentina, peru, méxico,venezuela, e são mega estruturas
.
Mega estrutura porque aestrutura Cara são um milhão de
(33:34):
consultoras.
Speaker 2 (33:35):
A gente tá falando
que é a líder de mercado.
Acho que ainda é a líder demercado.
Speaker 3 (33:39):
Vendo direto não tem
pra ninguém.
Cara, você tá doido.
Speaker 4 (33:42):
Então a estrutura de
logística era gigantesca.
Hoje que a gente fala de robôautônomo em estoque, em centro
de distribuição já existia háanos, a gente já discutia isso
há muito tempo.
Então também foi aquela alavancade putz.
Cara, agora é meu momento.
Então já tinha um investimentodefinido de milhões e milhões.
(34:06):
Chega a dois mil e, se não mefalhar a memória, dois mil e dez
, dois mil e doze.
O meu time, se não me falhar amemória, 2010, 2012, meu time
era um time de orçamento de 48milhões de reais.
Cara, se você me perguntar comoeu cheguei naquele lugar, você
não sabe, foi sendo o melhor noque você fazia ele achou o lugar
(34:30):
onde ele podia ser o melhor,ele foi embora.
Speaker 3 (34:32):
Eu tô bastante
curioso.
A gente tem que entrar nissopra falar um pouco.
Você fala da Bit9, você fala umpouco da Bit9 e de RPA.
Que hora que você chegou efalou assim cara, pô trajetória
aqui do caralho.
Agora eu quero entrei no mundoda RPA.
Primeiro, o que é umainfluência de RPA.
Você deve falar pra galera queeu vi aqui no LinkedIn fala que
(34:54):
é uma influência de RPA e RPA éuma coisa.
Hoje, a hora que você une aí euvi um pouco da Bit9, o Bit9,
desculpa falando que vocês unemum pouco de chat, ept, de
inteligência artificial e RPA.
E cara, automação hoje é o quetodo mundo busca.
Ninguém quer movimento repetido, ninguém quer.
E eu vi que vocês têm um modelomuito diferente né Muito
(35:15):
disruptivo.
Quando surgiu o RPA, vocêsfalaram cara, é isso mesmo.
E agora eu vou, já fiz umajornada, acho que tô pronto,
quero empreender, quero Como éque foi isso cara.
Speaker 4 (35:25):
Cara bacana.
Eu acho que todas as coisasmeio que estão numa linha
contínua.
Sabe, determinado momentocheguei, bati a meta, virei
gerente, consegui atingir meuobjetivo.
Em 28 anos eu era gerente.
E aí é quando você começa atraçar os próximos planos que é
pô, acho que talvez diretor, etc.
Mas começou a Naquele momentome começou a chamar a atenção,
(35:50):
dinâmicas de construir meupróprio legado.
E não era empreender, mas algoque eu pudesse construir e falar
cara.
Isso aqui eu construí do zero.
Tem a minha cara, meu jeito deser e meu time trabalha com essa
vibração, com essa frequência,com essa cultura.
Eu não sabia ainda se eracultura que eu queria
implementar, mas algo tava meincomodando nesse sentido.
(36:11):
E aí você começa a criar outratrajetória.
Você fala pô, mas diretor,tinha que render uns cabelos
brancos.
Não é só vontade, né Tinha querender uns belos anos de cabelo
branco pra ter experiência, élógico, é rodagem.
Speaker 3 (36:25):
Principalmente nós
estamos falando de empresas de
esporte.
É falando de uma pequenaempresa Cara não tem como, Então
É estrada.
Speaker 4 (36:32):
É estrada.
Eu precisava de rodagem, ondeque ia me dar mais rodagem.
Eu tava num lugar onde talvez arodagem já tava meio limitada
Né, e pra mim empreender era opróximo passo.
Primeira coisa que eu fui ver évou empreender em quê?
Vou fazer o quê?
Então fui pra feira do Sebrae,fui fazer curso, fui fazer.
Startup Week não, enquanto eutava acontecendo tudo isso, eu
(36:54):
tava trabalhando, eu tavacomeçando a vivenciar esse mundo
do empreendedorismo e decidicara, vou empreender.
E aí uma fala em uma daspalestras que eu fui foi
decisiva.
Eu lembro que eu tava pracomprar, já tava com o caderno
do Abri um Subway, tava com oinvestimento separado, já tinha
lido a minuta contratual quetambém era uma bíblia desse
tamanho e abriu um sub e játinha escolhido o ponto, a
(37:19):
região.
E aí o cara na palestra falaassim se você quer empreender no
intuito de construir algo que éseu, do seu jeito, não abra uma
franquia Porque você vai ser umempregado pagando como dono.
Speaker 3 (37:32):
Mas é uma questão
óbvia.
Porque você tem que pagar oROID?
você não tem direito deescolher.
Speaker 2 (37:35):
É, você vai seguir.
Speaker 3 (37:38):
Você vai empreender?
sim, só que você já tem areceita bem pronta.
Speaker 4 (37:43):
Você é obrigado a
seguir aquilo Exatamente.
Speaker 3 (37:45):
E aí isso me tocou
porque não era o que eu queria,
cara Eu queria construir E saiamuito fora do que está da sua
trajetória se você fizesse isso.
Speaker 4 (37:52):
Total.
Segundo ponto que ele falouCara, você já vai ter
dificuldade em empreender Praque você vai pra um business.
Obviamente ele não estavafalando pra mim, mas parecia que
ele estava dando uma palestrapra mim.
Speaker 2 (38:02):
É de um a um.
É de um a um.
Speaker 4 (38:07):
Cara, você vai
empreender num business onde
você sabe e o que você sabefazer, e ali ligou a segunda
flag, então vamos empreender emtecnologia.
Espera aí, espera aí.
Speaker 1 (38:18):
Esse cara tá fazendo
discurso?
pra quem?
Speaker 3 (38:20):
Pra uma palestra na
feira de franquias.
Speaker 1 (38:23):
Exatamente Esse cara.
ele tava desvendendo franquiascompletamente.
Speaker 2 (38:28):
Muito bom.
Speaker 4 (38:30):
Isso é muito bom,
porque só fica quem realmente
tem o perfil Ele Franquiaexatamente Muito bom.
Speaker 1 (38:32):
Isso é muito bom
porque só fica quem realmente
tem o perfil.
Speaker 3 (38:33):
É exato.
Ele tava selecionando Porque éo seguinte franquia?
né, eu sou um cara que gosta defazer da base essas coisas.
Cara, se você não tá Entender omodelo daquele negócio, você
não entra ali.
não porque ela tá.
E se você comprar a franquia efalir ela, não vou falar qual o
nome.
Se você comprar uma franquia dechocolates YZ e querer inventar
a sua moda, do seu jeito defazer marketing velho, a
(38:55):
franquia vai chegar e vai tecomer.
porque não vai.
É assim que funciona Omarketing.
é universal, é aquilo lá.
Speaker 2 (39:00):
Se você quiser vender
chocolate do seu jeito.
Speaker 3 (39:02):
Compra um chocolate e
faz do seu jeito.
Speaker 1 (39:05):
Porque é o seguinte
isso é sobre negócio, isso ali é
pra gerar dinheiro, negócio,isso ali é pra gerar dinheiro E
você tá numa jornada depropósito, o que é diferente.
Speaker 3 (39:14):
Era isso.
Então o cara falou uma coisaverdade, porque não adianta o
aventureiro, porque o cara àsvezes vai lá né e fala assim ah,
eu vou comprar, vou começar aganhar dinheiro, e aí tá cheio
de ideia, não sei o que.
Speaker 1 (39:21):
Aí cara frustra todo
mundo é ruim pra todo mundo o
negócio Vou, meu vai ser não.
Speaker 2 (39:33):
O meu, o meu especial
, vai ter mais um ingrediente.
O meu vai ser diferente.
Speaker 3 (39:39):
Não vai ser assim,
entendeu.
Speaker 4 (39:41):
Desculpa, exatamente,
isso Foi sensacional Eu adorei
e você captou a mensagem.
Eu captei a mensagem, faleipara tudo.
E aí nesse processo euencontrei meu sócio atual que
estudou comigo também noMackenzie.
já tinha empreendido num ramode franquia em Frozen e Orgute e
falou cara Na época da febre doFrozen e Orgute Exatamente
Tinha um em cada esquinaExatamente.
(40:02):
E aí ele falou assim cara, nãoquero isso pra mim.
E eu falei então nós nãoqueremos juntos isso pra nós.
E a gente foi alinhar valores.
Né, então alinhamos valores,cara, eu quero abrir um negócio,
eu quero fazer assim, eu querofazer assado, mas tem E ele foi
muito claro, tem algumas coisasque eu não abro mão.
Eu não faço isso, eu não façoisso.
Falei cara.
Então fechou aqui é umcasamento, cara, porque eu não
sei o que a gente vai fazer.
Mas se a gente fizer com esseprincípio que a gente vai fazer
(40:29):
tudo, certo, discutir a gente táfazendo o jeito certo.
Speaker 3 (40:33):
Olha, só discutir a
sociedade antes de ter o negócio
Cara e assim primeiros valores,primeiros valores a sociedade,
depois de discutir exatamente.
Speaker 1 (40:41):
E a história da esse
assim sensacional, assim lição
cara, esse episódio aqui ficahistórico porque até um
comentário é muito mais fácil,você é conseguir direcionar o
que vai ser o negócio do queencontrar o sócio, porque assim
a pessoa que vai contigo nosmeus valores isso é complicado é
(41:03):
nível casamento se você fizererrado, já era.
Speaker 4 (41:09):
É bem pior que
casamento, porque não tem sexo,
não tem momento bom é umcasamento sem repiente você
falou poramento porque não temsexo, cara Exatamente Não tem
momento.
Speaker 3 (41:13):
Bom, é um casamento
sem repiente Você falou por mim
velho, ó, eu ia falar velho quevocê é pior pra muito.
Speaker 2 (41:17):
Você vai brigar com o
seu sexo, você vai fazer as
pazes com ele.
Speaker 4 (41:20):
Você tá louco, é Você
tá doido, não vai dormir de
conchinha Não tem jeito cara.
Speaker 3 (41:31):
E aí, cara, vocês
decidiram ir pra escolher.
O A Bit nasceu como A decisãode ir pra esse caminho.
Speaker 4 (41:38):
A gente se
estabeleceu alguns caminhos.
Então, primeira coisa, a gentequeria Dada a nossa experiência.
ele também tinha trabalhadocomigo na Natura.
Ele era gerente da área dearquitetura.
Speaker 3 (41:47):
E também tinha
experiência na área de
tecnologia.
então Já já tinha experiênciaem tecnologia.
Isso é importante.
Speaker 4 (41:51):
E eu era gerente da
torre de projetos.
A gente alinhou de que cara nósnão queremos fazer projetos de
um ano e dois anos, porque agente aprovava os projetos lá
dentro demorava um ano praviabilizar toda a estrutura,
depois um ano pra executar oprojeto.
O benefício ia vir no segundo,terceiro ano de execução.
Primeira coisa a gente tem queacelerar essa esteira, senão a
(42:13):
gente morre antes de terminar.
A gente não vai ter fôlego pratudo isso.
Então, o primeiro propósito étem que ser ágil, e aí a gente
colocou lá um cloud na frente.
Segundo propósito tem que gerarvalor e eficiência pro negócio.
E a tecnologia é um meio.
E a gente não vai se apegar àtecnologia qualquer uma, né pra
(42:34):
morrer abraçado, não, a gentetem que ser como um meio.
E aí agora o que a gente faz,vamos fazer o que a gente já
sabe.
Na época a gente fazia muitaimplementação.
Speaker 2 (42:42):
Então vocês não
nasceram com a RPA.
Speaker 4 (42:43):
Não nascemos.
nascemos como consultoria,consultoria, e a maioria das
empresas acho que nascem assim.
né Alguém que acredita em vocêcontrata o seu serviço e executa
.
Speaker 3 (42:52):
E aí, com a medida
que a vida e os processos foram
mudando, a tecnologia evoluindo,vocês encontraram ali a RPA
como um caminho para fazerexatamente o propósito que era o
propósito de rápido eficiente,produtividade e velocidade.
Speaker 4 (43:10):
O que bateu para a
gente, na verdade, não foi a
tecnologia, foi o fluxo de caixa.
Se você é consultoria, vocêpegou o seu primeiro cliente,
que é amigo, e o segundo.
Você vai bater na porta detodos os seus amigos pra vender.
Não tem como Não dá.
Speaker 2 (43:23):
Ou seja a gente
precisava de um produto.
Speaker 4 (43:25):
E aí a gente sentou
todo mundo na empresa.
né, Todo mundo era seis pessoasO que a gente é bom em fazer O
que vocês acham que a gente é omelhor em fazer, cara, a gente é
bom em fazer projeto, a gente ébom em mexer com automação de
tecnologia.
Um dos colaboradores lá eramuito bom nisso.
Então, cara, vamos ver algonesse sentido.
E aí surge um momento, nocenário de tecnologia, que surge
(43:51):
as automações robóticas por RPA.
Então, para quem não sabe, éRobot Process Automation, que é
uma tecnologia dedesenvolvimento que permitia
você mimificar ou mimitar o serhumano na frente daquele
software.
Então você consegue ir lá com omouse e clicar exatamente onde
o ser humano está clicando.
Qual era a ruptura.
Não precisava de umdesenvolvedor que estava
(44:11):
conectando com a API, nãoprecisava de um desenvolvedor
que tinha que ser intrusivo nocódigo.
Ia usar do jeito que tá.
Speaker 3 (44:18):
Se é Delphi, cobol,
que sentido, elimina aquele
serviço de corno ali ficar todahora fazendo a mesma coisa e
clicar é um dos conceitos de RPApra clicar e diminuir, eliminar
trabalho repetitivo pra ficarclicando em coisas que não exige
, a mente não é criativa, etc.
Speaker 4 (44:36):
Bacana próximo passo
é como produtizar isso.
já tínhamos as grandesconsultorias lidando com o
assunto, já fazendo projetos demilhões e milhões, testando nas
grandes corporações, como que agente se diferencia.
falei cara, vamos pra mais umitem do nosso propósito Rápido,
rápido o que que é SaaS.
(44:57):
O cliente não tem que comprartecnologia, o cliente não tem
que saber como instala, não temque saber como desenvolve, ele
só tem que falar qual que é oprocesso a gente constrói e a
gente faz.
Speaker 3 (45:06):
E aí, cara tem que
fazer essa pergunta porque eu li
no website como é que édimensionado, por exemplo, um
processo em horas.
Cara, eu vou lá e compro umbanco de horas e aí utilizando
ver se dá ou não dá, como é quefunciona, tipo assim é as a
service, é SaaS.
Mas eu não tem lá algo que euquero automatizar, mas eu não
sei ainda né às vezes, como éque eu compro.
(45:28):
Como é que funciona?
isso me explica cara.
Speaker 4 (45:29):
Troca por banana
chiclete.
Speaker 3 (45:31):
É exato.
Como é que funciona essa parada?
Speaker 4 (45:33):
Esse foi o segundo
desafio, como que a gente
precifica isso tudo.
Speaker 3 (45:36):
Então eu tô pensando
nisso.
Speaker 4 (45:38):
Quando a gente foi
precificar, a gente fez o
caminho inverso.
A gente já sabia os custos deinfraestrutura, de tecnologia.
Colocamos isso tudo numa tabela, mas ainda assim não batia no
custo por por unidade.
Qual que era a unidade demedida?
E aí um dos acho que foi até oAdalberto comentou cara, tem que
ser simples pra quem tácomprando.
O cara não quer comprartecnologia, ele quer comprar
(46:00):
solução Licenciamento complicadoé uma barreira.
Exato, porque ele não entendelogo, ele não vai correr risco.
E a primeira coisa que elefalou cara o que ele quer
diminuir.
Ele quer diminuir o tempo docolaborador dele fazendo uma
atividade repetitiva.
Ele sabe quanto tempo ocolaborador dele gasta.
Se ele gasta oito horas naquilo, ele quer reduzir pra duas, uma
(46:21):
Ou liberar esse colaborador prafazer outra coisa.
Então vamos vender por hora,porque aí você compara a hora
economizada versus a hora quevocê tá pagando.
Se você tem oito horaseconomizadas, você tá pagando
duas horas.
Você já tem economia, nãoimporta quanto custa, você já
teve economia na relação.
Speaker 1 (46:38):
Você ainda passou
pela linguagem do cara
Exatamente Agora tu vai venderpro cara que é fazendeiro e fala
isso aí custa cinco cabelos deboi irmão.
Speaker 3 (46:47):
É isso, sensacional,
é isso.
Speaker 4 (46:49):
Ent cara Trazer, pra
linguagem de quem tava comprando
.
Speaker 2 (46:51):
Então você analisa o
processo do cara.
A gente vai economizar seishoras.
Eu te cobro duas horas, que é otempo de utilização.
É isso, é assim que vocêExatamente.
Speaker 3 (47:00):
E qual que é os
critérios, cara, que você
utiliza aí pra analisar esseprocesso do cara, porque tipo
assim alguém, todo mundo dooutro lado ali, eu acho que é um
conceito bem novo pra mercado,que é o RPA as a service, o
jeito que vocês fizeram, você,sincero pra ti, eu não conhecia
assim um modelo.
até o Cisa de mim, paciente,manda um grande abraço que é
amigo seu amigo.
Recomendou você aqui.
(47:20):
a gente ficou pô do caralho.
E aí eu fui ler, falei cara, eunão sabia, dava um orçamento,
era o normal de mercado.
A hora que eu vi isso eu faleicaramba disruptivo.
Então como é que vocês fazempra dimensionar esses primeiros
passos, pra você determinar issolá?
Speaker 4 (47:38):
Sendo transparente.
O primeiro passo é vamos fazer,vamos ver o que dá Lá nos
primórdios.
Depois a gente começou a Nãoquer dizer que ele é mais
complexo, quer dizer que ele émenos complexo porque eu tenho
mais capacidade de ajustar esserobô com tempo de execução
frequente ou seja.
(47:59):
Eu consigo ajustar no dia a dia, eu não preciso esperar uma
execução mensal de um ano praconseguir equilibrar a qualidade
do robô.
Então isso já reduz a fricçãode implementação.
Depois, quantas horas economiza, ou seja quanto que eu estou
gerando de economia para elepoder fazer a conta do ROI e
apresentar para ganhar aaprovação financeira lá do
(48:21):
projeto.
Depois disso, alguns aspectosque a gente foi percebendo sob o
ponto de vista de qualidade Temclientes que não compram
automação porque eles queremdiminuir o tempo de execução.
Eles compram porque eles queremque seja feito padronizado.
Speaker 3 (48:36):
Com uma qualidade
espiel Sem erro.
Mas isso é um grande erroPorque assim, querendo ou não,
principalmente serviçorepetitivo, cara, o risco de
erro é muito grande, Sempre vaiacontecer.
Então, se você tem o processoautomatizado, ali minimiza ou
quase vai a zero.
Não sei se você tem estatística, A questão de erro porque só se
o processo parar.
Speaker 4 (48:54):
Vai muito próximo.
A gente tem uma média deeficiência Das automações
tendendo a 80 a 90%.
Por quê?
Speaker 3 (49:02):
Porque os processos
mudam A gente tem que evoluir,
também O robô né.
Speaker 4 (49:07):
Exatamente até a era
IA Os processos eles eram Como
estagiários se ensinou ele faz,se não ensinou ele não vai fazer
.
Então agora a gente já tem umoutro paradoxo agora eu tenho
que fazer essa pergunta.
Speaker 3 (49:21):
O tempo tá me
correndo ali o relógio tá me
entrando, eu tô ficando nervosocom o relógio porque tá acabando
o tempo e tem muita coisa praeu te perguntar como é que foi
entrar nesse mundo?
fez todo esse preço, essadefinição, e chegou aí o IA, os
LLM, GPT, todo mundo ali.
Como é que isso se encaixou nonegócio de vocês?
(49:41):
como é que vocês fizeram essatransformação lá cara?
Speaker 4 (49:43):
Cara, isso primeira
sensação, espírito Kodak cara,
eu vou desaparecer.
Quando eu vi o negócio, o cháde GPT entregando da maneira que
ele tava entregando, eu faleieu vou desaparecer.
E isso foi a primeira sensaçãoque você teve, a primeira
sensação, e não é a sensação depessimismo, que eu sou muito
otimista.
Speaker 3 (50:01):
Eu sei que tem um
caminho muito longo pra isso
sair do usuário final Galeraaumenta o som aí porque muita
gente às vezes tá preocupado eolha só, ele vai dar uma receita
e vai ver que do limão às vezesele fez uma limonada.
Speaker 4 (50:12):
Exatamente Cara.
Preciso me mover, precisoentender qual é a velocidade com
que isso vai para o mercado,que ela sai desse ímpeto de
interesse humano, de curiosidade.
Vou fazer receita, vou fazermeu mapa de viagem para quando
as pessoas estão fazendo ose-mails para mandar para o chefe
.
Eu precisava entenderexatamente quando que era o
momento de virada, porque agente já tinha feito isso com o
(50:34):
RPA.
A gente percebeu esse momentode virada de cultura, da
tecnologia.
Speaker 3 (50:37):
Aonde foi pra lá.
Speaker 4 (50:38):
Demorou três, quatro
anos pra acomodar isso Falei,
cara, se demorar três, quatroanos, eu vou voar, porque aí a
gente já sai na frente.
Cara, eu percebi que em trêsmeses as pessoas já tinham
assentado o negócio.
Speaker 3 (50:50):
O negócio foi Eu
nunca vi algo tão rápido.
A gente está desde 94, tambémestou muito.
Somos contemporâneos ali emtecnologia.
Speaker 2 (50:58):
Eu nunca vi algo tão
rápido acontecer tão rápido na
era, a adoção foi em massa e emuma velocidade.
Speaker 3 (51:02):
Eu nunca vi.
É algo que realmente me assusta.
Speaker 4 (51:04):
tanto para ser rápido
, até hoje eu falo dos meninos
todos os dias.
É surpreendente a velocidade decomo as pessoas conseguem
assimilar alguns conceitos quepra nós eram muito técnicos e
agora foram materializados ouforam simplificados, foram
ignorados.
não tem mais o conceito técnico.
A primeira sensação foi essa Agente fez um hackathon com a
Porto Seguro pra 600 pessoasinscritas, teve 10 grupos de
(51:30):
projetos.
isso três meses depois do cháde APT e Poire.
Criamos ambiente, estrutura evamos testar isso numa grande
empresa.
Cara, todas as pessoas quecriaram os protótipos sabiam no
final da jornada o que era umprompt e sabiam explicar o
prompt.
Aí você fala caralho, issomudou meu game, isso, se eu não
me atentar, vai mudar a minhaempresa Se não fosse os meus
(51:54):
propósitos, muito bem claros láque não estão ligados à
tecnologia, estão ligados àempresa.
Speaker 1 (51:58):
Na tua raiz está a
tecnologia, meio Exatamente.
Não é fim.
Speaker 4 (52:01):
eu não vou morrer
abraçado com a tecnologia,
exatamente, a gente começou atestar E aí, obviamente sem
estabelecer pânico, acho que émuito importante quando a gente
tem uma tecnologia chegando, énão entrar em pânico e querer
fazer pivotar a empresa inteirapra fazer isso É a guia do
Mochileiro das Galáxias, nãoentra em pânico.
Exatamente, vai um testa, néBatedor, vai lá, o batedor vê se
(52:24):
tá o campo realmente fluido,praquilo, e eu fui o batedor
junto com um time.
A gente foi construindo coisas,testando coisas até a gente
entender o que funcionava e oque não funcionava.
Mas a grande sacada e virada dechave é que eu poderia fazer as
coisas coexistirem.
Speaker 1 (52:42):
Então eu tinha
mercado e tinha espaço, você
tinha também uns clientes maispróximos, onde você podia testar
uma coisa, trazer uma ideiafundamental.
Speaker 4 (52:51):
por exemplo, a Porto
Seguro é nosso cliente desde o
primeiro, Nosso segundo cliente.
Speaker 3 (52:56):
Bacana.
Speaker 4 (52:57):
Então tá com a gente,
há quase 10 anos.
Vamos experimentar isso aqui.
Vamos experimentar numa áreacontrolada, com Claro, com
combinados feitos.
Não sabe, a gente não sabe sevai virar projeto, se vai virar
business.
Speaker 3 (53:09):
Vamos testar, junto,
vamos brincar, vamos brincar
junto, vamos brincar aqui.
Speaker 4 (53:11):
Vamos brincar junto E
aí a partir daí isso vai dando
bagagem pra você e você vaicriando um pouquinho mais de
amplitude na visão de como issoimpacta a empresa.
Tecnologia por tecnologia vocêresolve, mas como que isso
impacta o colaborador?
Ele tava acostumado a aprenderWord, excel, powerpoint e agora
ele fala cara, esquece tudo issoe aprende IA.
Speaker 3 (53:31):
Mas não é IA chat de
APT, é IA de MINAI, é IA Cloud,
é IA XYZ, é o Gama cara, é IAtoda semana, é todo minuto, tem
um IA cara, e assim um bem quemarca é depois do outro um
melhor que o outro, a cadamomento.
tá impressionante, é assustador.
Speaker 4 (53:49):
E a velocidade que eu
fui estudar é com que
velocidade esse negócio vai seconsolidar.
Esse era o meu ponto.
Qual que era o ponto da curvada adoção onde ia cair em
desilusão e ele ia se consolidar?
Eu preciso antecipar esse ponto, eu preciso ser o primeiro a
entender onde que ele vai.
E aí eu começo a perceber quenão tem isso, essa curva de
desilusão ela é.
Speaker 1 (54:10):
É muito pequena.
É muito pequena.
Speaker 4 (54:12):
Você fala assim pô
não dá pra fazer isso.
Aí dá duas semanas, alguém Jádá, já dá.
Mais duas semanas, alguém já dáÉ só que é isso de tempo eu
acho.
Speaker 1 (54:19):
É o seguinte a IA
acelerou muito todos os
processos.
A humanidade na verdade estánum salto de evolução muito
grande E rapidinho.
Se você começar a observ,observar as notícias de saúde,
de cura de Cara, doenças, curouisso, cura aquilo, tem situação
para isso.
Speaker 3 (54:38):
Porque o teste agora
é simulado, você já vê várias
possibilidades e aquele acerto eerro ele automatiza Ainda só no
começo, ainda né Muita genteainda fazendo o teste AB ali,
ainda fazendo só no começo.
Então é outra parada.
Speaker 4 (54:53):
E eu acho que é isso
o grande diferen, ali ainda
fazendo só no começo, então temmuita coisa pra evoluir E eu
acho que é isso o grandediferencial.
Esse teste AB Antes o nossoteste AB era esforço de
construção do A esforço deconstrução do B teste do A e
teste do B.
E leva tempo.
Hoje o seu teste AB é prompt A,prompt B, exatamente Qual que
funciona.
Não funcionou o prompt A e oprompt B Junta.
Não funcionou o prompt A e oprompt B junta o A com o B, faz
um C e testa de novo.
(55:14):
Compara com o D, Ou seja.
Acho que o grande disruptor,acho que até para quem é de
tecnologia, é que os falsospositivos, eles são rapidamente
corrigidos.
Ou seja, se você tem um falsopositivo, a IA está te
entregando um resultado que nãoé adequado, você consegue
estabelecer mecanismo para elarestringir esse resultado.
Speaker 3 (55:39):
Você consegue
controlar melhor tudo isso, e
isso faz com que a velocidade deadoção Você conseguiu já hoje
colocar vamos dizer você podedizer que IA e RPA hoje dentro
da Bit9 é uma realidade já plenapara todos os projetos.
Você já oferece essa opção.
Não é mais uma questão.
E se já é o dia a dia, Érealidade.
Speaker 4 (55:58):
É realidade E foi
muito natural, tá, até pra gente
eu tenho barreira internacultural de assimilar e adotar
IA.
Então, pra codar mesmo, a genterecentemente começou a colocar
em prática Mas desde final de2023, nós já tínhamos
substituído alguns processos,por exemplo nota fiscal, que é
dor de todo mundo, né Ler notafiscal, imputar isso dentro do
(56:21):
RP para fazer lançamento epagamento.
Antes a gente utilizava umatecnologia vocês não sabem, o
OCR.
O OCR Que tinha suas limitações, tinha suas características,
etc.
Entregava o valor de 80, 70% doque a gente precisava.
Primeira coisa que a gente fezfoi tirou a OCR e bota uma IA
pra fazer Deu um monte de erro.
Tá, a assertividade foi lá pra60%.
(56:43):
A gente ficou surpreso que comprompt simples, sem muita
instrução, a gente jogou em 60%Só de jogar lá.
Antes tinha que usar a expressãoregular um monte de coisa para
conseguir chegar numacertividade adequada, então opa
tem potencial.
A partir daí você vai entendendoquais são as outras
características que você precisaMelhorar seu prompt, ter um
(57:05):
pipeline de prompt.
Se mudar a versão da IA, vocêprecisa mudar o prompt.
Quais características devalidação que você vai ter?
Então, desde 2023, a gente játinha IA sendo implementada em
vários processos de váriosclientes.
Que bacana cara.
Só que nós não vendíamos IA,continuávamos vendendo RPA, rpa,
porque a cultura ainda nãoestava clara.
Apesar de ter esse fomento detodo mundo querer IA, você
(57:27):
estava mexendo nos motores.
Speaker 1 (57:29):
Você não estava
mexendo na lataria.
Speaker 3 (57:31):
E nem na visão para o
cliente como marketing do
negócio.
Speaker 4 (57:34):
Ele não estava
marketizando isso ainda.
Exatamente porque poderia geraruma ruptura para o cliente, Uma
desconfiança até.
Speaker 3 (57:39):
Gerar uma
desconfiança É.
E o cara, se ele ia negociarisso, até agora o time não tinha
tentado perfeitamente Exato.
Speaker 4 (57:47):
Por exemplo, tem
alguns modelos que a gente não
usa até hoje por falta decompliance.
Speaker 3 (57:51):
Segurança e
compliance garantido, não
precisa nem falar quais eu sei.
Speaker 4 (57:53):
Então até da, onde
são?
Speaker 3 (57:55):
Exatamente,
exatamente.
A gente precisa garantir essasegurança Você vai comer comida
chinesa mais tarde?
Não, Ele não aguenta.
Speaker 1 (58:08):
Ele tem que falar.
Eu preciso entendeu.
Speaker 4 (58:13):
Entendedores
entenderão.
Speaker 3 (58:16):
A gente tem que
garantir essas coisas.
A gente tá pensando aqui, agente tá indo viajando.
Speaker 4 (58:22):
Então a gente foi
garantir isso e agora
recentemente, em 2024, a gentecomeçou um movimento que é de
educação, como a gente aprendeucom a RPA, ou seja como que eu
faço o meu cliente educar o timedele, não causar uma euforia e
também não se frustrar porquemuitos deles já aceleraram,
colocaram as primeiras IAs e nãogerou tanto resultado, só que
(58:43):
fez muito barulho aí.
agora eu preciso cara, eupreciso talvez ser um pouco mais
silencioso, mas quando eu gerarresultado vai ser um resultado
efetivo.
Speaker 3 (58:51):
Cara, aí vamos lá.
Essa é uma questão interessanteaté pra gente falar um pouco da
resistência ali.
A gente pode falar um pouco alida questão do modelo SMART, né
que é situação, métodos, ações,resultados e transformação.
Qual desses pontos ali queenfrenta mais resistência ali
dentro das empresas, o ser?
Speaker 4 (59:11):
humano Sempre, sempre
, sempre Sempre.
E primeiro a gente entendia oser humano como parte da jornada
de educação, de formação, ouseja, eu queria encaixar o ser
humano no processo, no processo.
Assim, a primeira coisa que agente aprendeu com o IA é que
ser humano é o processo.
Ok E a gente tem um reunião deliderança ontem que a gente
(59:32):
estava discutindo exatamenteisso.
Não, mas o processo tem que serseguido.
Mas o ser humano é, o processo,não dá pra desvirtuar.
A gente entrou numa análisefilosófica e a realidade, como a
gente lida com os nossosclientes, o ser humano, ele
impulsiona um processo.
Se o ser humano entende o quetem que ser feito, o processo
pode não tá bom, ele ajusta eleajusta Sensacional, ele corre
(59:52):
muito bom isso.
Speaker 3 (59:54):
E aí pra mim entender
um pouco do seu discurso, aí
que você falou o que é barulho eresultado Diferencia aí no que
você falou, porque aí eu queroentender que eu fiquei
curiosíssimo O que gera muitobarulho e não traz resultado e
às vezes quero resultado e menosbarulho Me explica essa parte.
Speaker 4 (01:00:08):
Vou dar um exemplo
prático que 90 dos nossos
clientes chegam, cara.
Eu quero um chat dentro daminha empresa que vai responder
chamado.
Vai responder dúvida do RH, vairesponder status de pedido de
compra.
Vai fazer tudo né.
Speaker 1 (01:00:22):
Cantar, dançar e
sapatear.
Speaker 4 (01:00:24):
Exatamente, mas se
você parar pra perceber, são
áreas de atendimento diferentes.
Internas São sempre atendimentoa um cliente interno.
Qual é a chave?
Speaker 1 (01:00:36):
o que que tá ligando
e processos completamente
diferentes totalmente diferentes.
Speaker 3 (01:00:39):
Ainda bem que você tá
falando isso aí, ainda bem que
ele tá falando, e ele éinfluente de RPA.
A gente ouviu eu costumo falarisso pro povo.
O povo não entende são coisastotalmente distintas.
Speaker 4 (01:00:48):
e aí, qual que é o
conceito que trouxe?
Pô, mas se o JPT, o Gemini, temuma capacidade de conhecimento
tão grande, ele vai tratar todosos assuntos como naturalidade.
E aí eu brinco com os nossosclientes, eu falo ele é o melhor
chavequeiro do mundo, cara.
Ele vai deixar você satisfeitona resposta, mas não
necessariamente é a respostacerta.
Ah é, sim, isso é um problema.
Speaker 3 (01:01:15):
É, é isso que te
convence.
Speaker 1 (01:01:16):
Se você não for
crítica, te convence que você tá
certo você sai vendendo onegócio, que tá certo você pode
se bascar a diretriz número umda minha e a particular que eu
uso é nada de otimismo, sim masquer que eu te fale uma parada.
Speaker 3 (01:01:27):
Eu gosto que você tem
que relembrar ela bastante.
Ela foge ela foge.
Speaker 1 (01:01:32):
Vou te dar uma dica
você lembrar ela bastante,
porque ela Ela foge, ela foge,ela tem Ela foge.
Speaker 3 (01:01:34):
Eu vou te dar uma
dica.
Você lembra ela diariamente.
Você tá lembrado da sua missão.
Tipo assim ela foge.
Ela foge sabe por quê?
Porque ela vai No final dascontas.
Não importa, A intenção dela éte fazer feliz.
Esse é o princípio número um, esim, com muita gente e vejo
Antes, dos seus números antesdas suas regras.
Speaker 2 (01:01:53):
As regras dela deixam
você feliz.
Elas têm um lugar.
Speaker 3 (01:01:55):
Então, se você não
lembrar ela que é pra Lembre
sempre, porque senão você vaiachar que ela não tá sendo e ela
tá indo pro viés que ela foiprogramada pra ser.
Speaker 1 (01:02:13):
Na verdade não é só
Euo o bloco lá de novo.
Então, assim por exemplo, voucomeçar um projeto, eu estato o
projeto, colo o bloco ExatamenteE ele vai entendeu.
Speaker 4 (01:02:22):
E eu acho que o
grande ponto que até conversando
com essa questão do chat, quepediram, é eles queriam uma
capacidade gigantesca deassuntos diversos num único
lugar, sem muita customização.
Eu quero usar o que tá pronto.
Speaker 3 (01:02:38):
Aí, ele tá querendo
mais cara.
Speaker 2 (01:02:41):
Você quer que
funcione e que a gente esteja
pronto.
Speaker 1 (01:02:44):
Tem um ponto
importante aqui O cara que chega
, o teu cliente, que chegou pravocê com a IA.
eu quero usar a IA pra algumacoisa.
Ele é nós, eu, você, lá,criança com computador na frente
Porra.
Falando ó, isso aqui é amáquina que faz tudo, é pô, que
fantástico.
(01:03:04):
Aí você liga, eu só fico pronto.
Ele puff, puff, puff E pô, ecomo é que faz?
agora, é isso, porque assim elesabe do potencial.
Speaker 4 (01:03:11):
Agora aquilo ali
virar outra coisa, irmão é outra
coisa É totalmente diferente Eeu acho que o conjunto de
informação que ele é bombardeadoe aí eu tô falando do líder, né
Porque ele que influencia todaa cadeia é descomunal Ou seja.
tá todo mundo mostrando uma IAperfeita funcionando em algum
caso, mas é um caso específico,não é o caso dele E vou fazer
(01:03:33):
até um outro link com outracoisa que a gente falou aqui.
Speaker 1 (01:03:35):
Esse cara, talvez ele
esteja tentando viver a
fantasia do ser chefe, derealmente ter alguém que você
manda e ele faz o que você querentendeu?
Eu acho que é isso.
Agora eu vou ser chefe, eu voumandar e ela vai fazer.
Speaker 2 (01:03:47):
Mas é exatamente como
ser chefe você pede e as
pessoas não fazem o que vocêpede.
Speaker 3 (01:03:52):
Eu ia falar isso
também.
Você falou Gomes, porque écomplicado.
Speaker 4 (01:04:00):
E aí o paradoxo que a
gente vem tentando romper é
esse conceito de como que euaplico isso.
Então, como que você aplicaisso?
Traz pra prática, diminui essaambição tão ampla que você tem e
tenta deixá-la mais focada,porque você vai gerar entusiasmo
pro seu time e vai gerar naliderança.
Speaker 3 (01:04:17):
Pequenas metas.
Speaker 4 (01:04:18):
Pequenas metas
grandes resultados E muito
marketing.
Cara, você tem que promover ocara que conseguiu chegar lá.
Ele fez um chat que só lida,chamado de TI Legal Promove,
bota pra usar, incorpora isso noprocesso E mais tensão de cada
vez porque são diferentesprocessos.
Speaker 3 (01:04:34):
É importante isso pra
alguém não querer uma receita
de bolo completo, Exato.
Speaker 4 (01:04:37):
E o princípio eu acho
que vem junto é o princípio de
gestão de mudança que já existehá muito tempo.
Cara, não muda tudo ao mesmotempo, claro que não É isso.
Speaker 3 (01:04:48):
É a prin Tem como.
Então esse é o grande disruptorque a gente tá tentando romper
A 29, teve um investimentobacana, como coisa do Google.
Conta pra gente?
Eu preciso falar.
Eu sei que nós estamos com otempo estourado, a produção vai
aguentar aí.
Tá bom Já revisando, mas contapra gente como é que foi esse
negócio, aí esse investimentoque vocês tiveram do Google?
Qual que é Conta?
Speaker 4 (01:05:08):
Acho que assim, 2023
foi o nosso ano, Foi o ano onde
a gente cresceu muito rápido, agente dobrou de tamanho,
dobramos de tamanho em termos defaturamento, em termos de
equipe.
Tivemos duas rodadas deinvestimento então.
a primeira foi da Hotmart, quefez o primeiro aporte na gente,
(01:05:28):
que deu coragem que a gente fala, deu a grana que a gente podia
correr risco.
Speaker 3 (01:05:33):
Legal Teve a Hotmart
ali antes do Google também.
Speaker 4 (01:05:36):
Exatamente Então deu
aquela coragem de investir nisso
, investir naquilo, não tem lá,tem o dinheiro, dá pra fazer.
Então eles foram os grandesmotores.
Pra isso Crescemos.
E aí entra o Google, nummomento super especial pra gente
, que é um momento onde a gentetava desenvolvendo tecnologia.
A gente precisava de muitatecnologia pra fazer o nosso
(01:05:57):
business escalar, porque imaginaque eu tenho mais de 400 robôs
rodando todos os dias?
Haja máquina haja cloud Caraexatamente Preciso monitorar e
garantir que todos estão ok.
Então a gente precisava demuita tecnologia de gestão pra
ser eficiente trazer retorno praempresa E de gestão pra ser
eficiente.
Trazer retorno pra pra empresa ehabilita esse programa que é o
Black Founders Fund, que faz umaporte de recurso financeiro e
(01:06:22):
também um programa de aceleração, né que é pra fazer parte da
comunidade Google.
Então, se não tivesse vindo comdinheiro só de fazer parte, já
comunicar, já dar uma ajudagigantesca.
Speaker 1 (01:06:33):
Eu nem sabia que
existia Black Founders.
Como é que é essa parada?
Speaker 4 (01:06:38):
surgiu há alguns anos
.
Foram vários bets, basicamenteum a dois momentos no ano, onde
eles faziam seleção deempreendedores pretos pra fazer
um investimento, um aporte e daressa assessoria, esse apoio de
aceleração.
Quem tá escutando a gente noSpotify?
Speaker 1 (01:06:53):
talvez não tenha
percebido.
um investimento, um aporte edar essa assessoria, esse apoio
de aceleração, ah peraí, atéquem está escutando a gente no
Spotify talvez não tenhapercebido mas o Martin Luther
não é só o nome né.
Speaker 3 (01:07:03):
Daqui um pouco você
vai saber o porquê do nome que a
gente não vai esquecer.
Speaker 4 (01:07:07):
Eu sou o aprendedor
preto.
Boa boa, tem que fazer áudio edescrição.
Tem gente que tá só no áudio,né cara áudio e descrição a
maioria na verdade nosso fica noSpotify, tem o Youtube também,
mas a gente é meio feio.
Speaker 2 (01:07:19):
Você que tá no
Spotify dá um pulinho no Youtube
, a gente tem vídeo ele é oseguinte ele entrega 100% do
biotipo negão gigante 4x4, entãoáudio e descrição é negão.
Speaker 4 (01:07:33):
4x4 e me 4x4, então a
audiodescrição é legal 4x4 e me
inscrevo no programa.
Sou feliz em passar junto com aequipe.
Na verdade eu não acho que é aequipe que passou, porque a
gente tinha um background degente muito boa trabalhando
dentro da estrutura e aí somosconvidados a participar do
programa por um período de 6meses.
Que bacana o programa.
(01:07:55):
Ele é o pontapé pra entradanessa comunidade, que é uma
comunidade que se ajuda demais,que abre porta, abre conexões,
dá uma chancela.
Né Você ganha um, agora vocêstem o adesivo aí ganha um
adesivo Google no notebook Éoutra coisa cara.
Speaker 3 (01:08:10):
Foi aí que você foi
pro caminho de se definir
influencer RPA foi e pra abrirespaço.
Speaker 4 (01:08:17):
Tem um momento na
empresa que você precisa abrir
espaço pras outras pessoas daempresa ocuparem lideranças.
Então eu tava percebendo que eutava muito a frente de
atividades operacionais outocando frentes que inibiam as
pessoas de ocuparem aqueleespaço.
E cada vez mais eu ia prasreuniões como apoio, pra
(01:08:39):
orientar sobre o legadoaprendizado, o que a gente já
fez Então posicionamento deinfluencer, obviamente um
posicionamento de marketing damarca, da marca Bit9, e ajudar a
empresa a crescer, mas tambémpra dar espaço pra que as
pessoas ocupassem esses lugarese solidificassem lá dentro
Sensacional.
Speaker 3 (01:08:58):
Cara, a gente tá
infelizmente estourando o tempo.
Antes de ir pra consideraçõesfinais, vamos explicar né.
E é assim.
Já vou deixar aqui também oconvite, porque eu acho que a
gente tem que entrar.
Já tô te convidando novamentepra gravar pra, porque eu acho
que a gente tem que entrar.
Já estou te convidandonovamente pra gravar pra gente
falar somente ali sobre RPA,somente sobre que tem muita
coisa, que ficou aqui um roteiroque a gente poderia falar pra
(01:09:20):
caramba pelo menos umas 3 horas,mas a gente dá pra gravar mais.
Um episódio já está convidadoaqui ao vivo.
Speaker 1 (01:09:26):
Espero que a gente
consiga alinhar, Porque assim a
gente está escov que fazer umatrajetória mas dá pra falar.
Speaker 2 (01:09:33):
E na hora que a gente
começou a conversar sobre a
trajetória, eu fiquei apavorado.
Speaker 3 (01:09:37):
O reloginho ali.
Agora eu tô apavorado, entendeu.
Normalmente é 10 minutinhos detrajetória.
Speaker 2 (01:09:40):
Eu não sei se eu fico
com medo do relógio.
Speaker 3 (01:09:42):
Olha o Fernando o
Fernando fica olhando, assim não
sei o que eu fico pô e agoranão sei.
Speaker 2 (01:09:48):
Vocês estavam junto
com a gente nesse papo.
Vocês viram, tanto tempo Foi docaramba, Conta pra gente aí Mas
vamos lá né.
Speaker 1 (01:09:54):
Suspense.
Antes disso, até ainda nesselance da questão do empreendedor
preto.
Pô, antes de ser empreendedorpreto você foi, sei lá,
estagiário preto, você foi néTeve toda uma trajetória, você
tem uma vida preta.
E assim cara eu não senti nadada tua narratória dizendo pô
(01:10:15):
isso aqui interferiu ou tiveproblema.
Como foi isso, como é que foi,como é que teve, é interessante
você compartilhar isso.
Speaker 4 (01:10:22):
Sim, teve, sempre
teve.
Teve muita dificuldade, muitabarreira.
Mas o que eu aprendiculturalmente na minha família é
que nada nos define que nãoseja nós mesmos.
Seu melhor É.
Ninguém vai definir o que eusou.
Não é o mercado, não é alguémque teve uma barreira pela minha
(01:10:42):
cor da pele ou por imaginar queeu não tinha potencial de
alcançar O que define que se euvou alcançar, sou eu mesmo.
Sim, não tem fazer a própriasorte, não tem sorte.
Tô pronto e tenho oportunidade.
Ou ela é minha ou eu agarro.
Eu agarro de verdade né, masnão é fácil.
E aí você vai entendendo serpreto de verdade com o tempo,
(01:11:04):
porque é uma cultura que É umsistema que te leva pra um
método de aceitar as coisas comonatural de que você vai Que não
é natural.
Não é natural, mas por muitotempo, foi tão natural que você
é parte do processo.
Então eu falo hoje que é um dosmeus propósitos, né Empoderar
(01:11:24):
essas pessoas a se entenderemcomo pretas e conquistarem o que
querem, Sim De que muitas vezeselas vão se descobrir pretas
com 40, com 50 anos E que nãoconseguiram progredir na
carreira porque sofreram racismoem algum determinado momento.
Speaker 1 (01:11:42):
E às vezes a pessoa
nem se dá conta de qual motivo
Já cansei de ouvir Putz.
Speaker 4 (01:11:44):
Agora você falando
Cara, eu sofri racismo.
Speaker 1 (01:11:46):
Eu achei que era
azarado.
Entendeu, mas é um contexto.
Speaker 4 (01:11:52):
O ponto é a gente tem
duas formas de lidar com isso,
né, e eu respeito todas elas.
Uma é você se condicionaràquilo que está exposto, e
também é um método de proteção.
A gente tem que entender aspessoas que optam por isso,
porque elas talvez não tenhamtanta bagagem background pra
(01:12:15):
romper as barreiras de peitoaberto.
Então elas precisam te protegerpra garantir a saúde mental
delas.
E tem aquelas que vão romperbarreiras.
Assim como eu acho que eu rompialgumas, alguém rompeu outras
por mim E foi abrindo essecaminho.
Então o que eu falo pros meusfilhos é cara, lembrem que vocês
são pretos, mesmo quando vocêsentenderem que a humanidade já
(01:12:37):
não precisa saber disso.
Speaker 1 (01:12:38):
Isso que você tá
falando, cara, é muito poderoso.
E assim eu me lembrei da minhamãe aqui.
vale por contar isso a minhamãe.
ela se formou assistente socialjá aos 50, né?
e depois de formada ela começoua carreira de assistente social
e aí um prefeito convidou ela efalou com ela ó, eu tô
(01:12:59):
procurando um assistente socialpra tocar essa pasta do governo
aqui e eu queria alguémexatamente como você, alguém que
tem perfil trajetória, umamulher preta e tal.
Aí ela, ué, ela pum.
ela falou caraca, eu sou preta,assim Exatamente Aquilo nunca
(01:13:20):
definiu pra ela a porta onde elaentra ou não entra Ela nunca
pensou dessa forma E as pessoasencaram isso desse jeito.
Eu costumo dizer pra nossaequipe que a sua aparência, ela
pode te dar ou tirar tempo doteu speech inicial, total O que
você fala depois, beleza, entãoah, eu sou lindo, não sei o que.
(01:13:44):
Legal, irmão, você ganhou 30segundos extra, entendeu?
Agora, se você falar besteira,não importa se você é bonito se
você é feio, já era, entendeu.
Então assim a aparência é esseespete inicial, essa primeira
portinha que você abre.
Speaker 3 (01:13:57):
Depois tem que
mostrar o que veio Aí, o que
você falou lá.
Se definir você é sempre omelhor, e é o que você aprendeu
em casa e que realmente foi algoque te fez ter o sucesso e
empreender chegar onde vocêqueria atingir seu sonho, chegar
onde você queria atingir seusonho Exato, e assim ele tem um
preço muito alto você seguirnessa linha, né Imagino Que é
muita barreira.
Speaker 4 (01:14:17):
Mas hoje essa linha,
eu não tento ser tanto essa
linha pro meu time, nem prosmeus filhos, Mas ser uma linha
de faça aquilo que você gosta,mas faça com entusiasmo.
Speaker 3 (01:14:28):
Aí ser o melhor.
Vai ser natural Fazer o quegosta.
Vai ser natural, Fazer o quegosta vai ser natural.
Então, se é o diabo que vocêfaz, imagina você tentar lá
atrás, se não tivesse feitoaquela jornada.
Pô, vou ficar 10 anos aquitentando ser o melhor.
Nisso, Isso que é.
Você vai ser o melhor.
Speaker 1 (01:14:41):
Vocês já viram, já
devem ter visto a seleção de
personagem do jogo do South Park, que é a seguinte quanto mais
fácil você coloca mais, quantomais fácil você coloca mais
branco o cara é, exatamenteQuanto mais difícil Cara.
Assim isso aqui não vai afetarno, vai afetar em todo o resto,
exatamente O que você vai fazerna vida.
Speaker 3 (01:15:00):
E é tem um grande.
Ah, era, É, é.
Temo que contar pra galerasobre o nome.
Speaker 1 (01:15:04):
Fala pra gente o nome
.
Vamos lá.
Fala, É, vamos focar no nome.
Foi que puxou A Fernanda táassim olhando pra mim, você vai
morrer.
Foi sua mãe, não foi?
Não, não foi.
Olha só.
Speaker 4 (01:15:23):
Foi meu pai.
Meu nome ia ser um nome gringo,washington, alguma coisa desse
tipo.
Eles estavam entre essas duasescolhas E aí, no momento de me
registrar lá, meu pai chegou praminha mãe e falou eu queria
colocar Martin Luther, assim.
Minha mãe, ela é uma pessoamuito politizada nesse tema
(01:15:46):
étnico, racial, ela sempredeixou muito claro isso, mas ela
nem tinha passado pela ideiadela colocar o nome do filho né.
E talvez, se acho que minha mãecolocasse, ela ia colocar
Malcolm X, não Martin LutherKing, né.
Speaker 3 (01:15:59):
Ela seria mais
radical, ela é mais radical no
negócio.
Speaker 4 (01:16:05):
Mas quando ele
colocou obviamente pra eles,
assim sabe match direto elafalou que é isso, é esse o nome
Cara.
Assim vou ser muito sinceroMartin Luther.
Ele existe de fato como um nomerepresentativo dos meus 20 anos
pra frente, até os 20, eufalava com pessoas pretas.
(01:16:26):
Que nossa, que nome diferente.
Então acho que a gente, o meunome tem sido pra mim também um
momento de cara entender como ahumanidade tá evol nome tem sido
pra mim também um momento deCara entender como a humanidade
tá evoluindo quanto aconhecimento sobre nós, né Sobre
cultura.
A galera conhecia pouco dahistória Em outras palavras você
tá querendo dizer Exatamente Agente não conseguia a nossa
própria história, Históriarecente Exatamente.
Speaker 3 (01:16:49):
Exatamente Faz muito
tempo cara Não estamos falando
do Império Romano, não galera.
Speaker 1 (01:16:54):
É pouco tempo, cara,
a gente estava com escolas
segregadas, é um pouquinho tempoExatamente.
Speaker 3 (01:17:00):
Então para mim, então
está aí galera Enfim Seriano,
chegamos àquela hora, né cara.
Infelizmente, muitoinfelizmente.
Muito obrigado, martin, vamoslá Muito infelizmente.
Speaker 1 (01:17:09):
mas cara, a gente
chama esse momento de
considerações finais, onde omicrofone tá na sua mão, você
pode fazer jabá, fazer pô,deixar link, deixar o que for né
Fica à vontade, tá contigo.
Speaker 3 (01:17:25):
Fala lá, patrícia, os
links que você deixar.
Vai estar tudo na descrição doepisódio.
Speaker 4 (01:17:27):
Vamos lá, legal então
eu vou deixar o primeiro link,
né bit9, b-i-t-i, o número 9,combr.
Acessem nosso site, conheçam umpouco mais da nossa história.
Também me procurem nas redessociais.
Martin Luter C vai achar tantono Instagram quanto no LinkedIn.
Estou super aberto para as DMs.
Podem me chamar, gosto deconversar, trocar ideias sobre
tecnologia, sobreempreendedorismo, que é minha
(01:17:50):
veia e obviamente sobreacessibilidade pro povo preto.
Também me chamem, tô superaberto pra isso.
Agradecer o clima aqui émaravilhoso.
Me senti em casa, de verdade.
Obrigado deixar o recado aquipros próximos convidados que
você é sempre muito bem tratado.
Tem até uma canequinha com aminha fotinha aqui obrigado,
sensacional mas cara, o episódiofoi assim de arrepiar o convite
(01:18:11):
.
Speaker 3 (01:18:11):
Tá realmente aqui de
pé, então tem muita gente que
luta por liberdade.
Você não luta só por liberdade,mas também pra libertar os
processos manuais ali dentro ésensacional.
Parabéns aí pra você hoje.
Speaker 1 (01:18:25):
Ele taca e taca é
isso aí, eu vou fazer até uma
propaganda pra ele aqui.
Você é empresário que tem osonho de automatizar a sua
empresa por chamar o Marte.
Estou falando isso comoempresário.
Speaker 3 (01:18:41):
Vou olhar aqui, cara,
que é um modelo
interessantíssimo.
Com certeza eu vou passar promeu sócio pra gente conversar
bastante.
Speaker 2 (01:18:47):
Tem algumas coisas no
meu dia que eu já pensei.
Speaker 3 (01:18:49):
É, eu achei bem legal
o modelo que vocês fizeram.
Valeu demais.
Obrigado, gente, valeu Tchau,tchau.