Episode Transcript
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Speaker 1 (00:18):
Música.
Muito bem, muito bem, muito bem.
Estamos começando mais umPodcafé, tech Podcast,
tecnologia e cafeína.
Meu nome é Anderson Fonseca, oMr Anderson.
Já tivemos aqui nesse programamuitos convidados que são
(00:39):
profissionais consagrados, mas agente vai ter um que além de
consagrado também é sagrado.
Vamos que vamos.
Speaker 2 (00:45):
Aqui é Guilherme
Gomes da SESPRO.
e sim, cara, ele é O sobrenome.
é um santo no lugar certo Éisso o importante.
Speaker 4 (00:57):
Acertou exatamente
Tem que ter contexto Sensacional
.
Diogo Junqueira, CEO da SESPROe da SESCYBERPRO.
Para nós é um prazer recebernosso convidado de hoje.
Vou deixar ele mesmo seapresentar.
Speaker 3 (01:09):
Obrigado pessoal,
Rodrigo Vaca, diretor-geral da
Soho Brasil.
Speaker 4 (01:13):
Sensacional, rodrigo
e Vaca.
Né Vaca.
Vaca O nome correto e vaitrabalhar na empresa, igual a
Zon Corporation, né cara.
Speaker 3 (01:24):
Artístico realmente.
Speaker 2 (01:26):
Teria sido uma boa
escolha se fosse artístico.
Não é verdadeiro Esse foi onome do meu pai, o sobrenome do
meu pai Agora precisa darcontexto né Exato.
Ele já mudou o sobrenome, E aívamos lá, cara Conta pra gente
Vai contar o contexto.
Speaker 1 (01:43):
Vai contar o contexto
, com certeza A gente, e aí
vamos lá cara Conta pra gente,vai contar o contexto, vai
contar o contexto com certeza.
Ah, você que É a gente quefalou então É, é isso aí,
estamos falando de índia, né É?
Speaker 4 (01:50):
exatamente Fala pra
gente.
Rodrigo, como é que você chegoua ser Pô?
a gente olha o seu LinkedInpassou por diversas empresas,
muitos anos já, de Zorro né É 15combinados, exato 15 combinados
.
Já levou o Zorro CRM aí praquem não sabe vai ficar sabendo
aqui durante o circuito praoutro patamar E hoje veio aqui
pra diretor-geral da ZorroBrasil.
(02:12):
Da Zorro Brasil que tem ali oescritório em Florianópolis, a
gente, como a CS Pro, tem prazerde ser um dos parceiros.
Conta pra gente um pouco maispros nossos ouvintes se
contextualizar.
Speaker 3 (02:24):
Que conto Tudo.
Olha, estou na Soho há 15 anos.
Já passei, como você falou, porvários papéis aí, todos
interessantes, todos ótimos, masmeu preferido até agora sem
dúvida é estar aqui no Brasil.
Por que Brasil?
(02:45):
Porque vocês já têm sidoparceiros da Soho, mano Shenzhen
também há muitos anos.
Mas vocês já sabem que acompanhia não investia muito no
Brasil?
Com certeza.
Por quê Vocês me falam por quê?
Speaker 4 (02:59):
Eu não tenho a menor
ideia.
Speaker 3 (03:00):
Porque o?
Speaker 4 (03:00):
Brasil é complicado
pra caramba.
Speaker 3 (03:04):
É aqui, é, é cheio de
peculiaridades.
Speaker 4 (03:04):
Eu adoro o Brasil.
É complicado pra caramba, aquié Cheio de peculiaridades.
Speaker 3 (03:08):
Eu adoro o Brasil,
somente que fazer negócios aqui
é difícil, ainda mais para umaempresa indiana.
Daí eu contesto né A empresa daSoho, é indiana.
Vocês sabem, as vacas sãosagradas na Índia.
Então eu cheguei para ficar deboa.
Mas a Soho não investia muitono Brasil.
Por quê?
porque é difícil.
(03:29):
É difícil para qualquercompanhia fazer negócios no
Brasil, para qualquer companhia,mesmo para companhias
brasileiras sim, é o desafio.
Empreender no Brasil já é umdesafio agora imagina uma
companhia estrangeira que nãofaz ideia de uma cultura
diferente.
Agora imagina uma culturaindiana que para mim é oposto ao
(03:57):
Brasil, é inteiramente opostoem todo sentido.
Ah, eu não posso falar muito dacultura indiana, mesmo.
Eu posso.
posso falar muito da culturaindiana, mesmo.
eu posso falar da cultura daSOHO, eu acho que é a cultura
indiana, mas é a cultura de umacompanhia Representa, representa
, representa.
É a companhia indiana da SOHO,mas bem sucedida Representa
(04:21):
representa mesmo.
E daí chegar no Brasil é umchoque cultural grande, difícil.
Muito representa Representamesmo.
E daí chegar no Brasil é umchoque cultural grande, Difícil.
Speaker 1 (04:30):
Inclusive quem não
está contextualizado, de quem é
Zorro.
Zorro é uma das big techsmundiais.
A gente está falando aí deconcorrência com a Google,
concorrência com outras bigtechs que entrega.
A gente vai falar um pouco deprodutos de Zorro também, mas
assim contextualizandorepresenta muito bem a cultura
indiana, mais 17 milcolaboradores globais então
(04:52):
presente em 190 países.
Speaker 2 (04:54):
Enfim Quem conhece a
Manage, entende também um
pouquinho de como é o conceitoda Zorro, porque são empresas
irmãs ali Exato.
E como a gente tem lá aManaging Engine para a IT, que é
um ecossistema completo, agente tem Zorro para o resto,
para todo o negócio Para obusiness.
Speaker 4 (05:11):
É o sistema
operacional do negócio.
Speaker 3 (05:13):
Exatamente.
Speaker 2 (05:13):
Então é um paralelo
entre as duas, Uma mais focada
na área de tecnologia einformação, a outra mais voltada
para o negócio, Mas entregandoum ecossistema completo em ambas
as empresas.
Então acho que isso é um dosgrandes diferenciais.
Speaker 1 (05:26):
Agora aqui, ainda,
nesse corre de Brasil-Índia, eu
tenho que dizer assim de todosos indianos é até uma injustiça,
mas o seu português é o melhor.
Speaker 4 (05:38):
Mas eu não sou
indiano né, cara Exato, aí você
fica de sacanagem.
Tá roubando, tá roubando Vailáa aí conta da onde você é Vaca
.
Speaker 3 (05:48):
Conta um pouco pra
gente.
Eu sou mexicano, nasci noMéxico, criei no México, fui
morar nos Estados Unidos Játrabalhei Por uma empresa alemã,
para uma empresa jamaicana,para a empresa americana, mesmo
Para a empresa mexicana, agorapara a empresa indicana, mesmo
para a empresa mexicana, agorapara a empresa indiana, morando
no Brasil, então, de onde que eusou, é um mix Eu me perdi nessa
(06:13):
, eu já estava contando que eleestá te apaciano, entendeu Pô,
mas indiano, que fala esseportuguês?
Speaker 4 (06:20):
não é indiano
Exatamente E assim só em Austin
Você ficou.
Quanto tempo em Austin, austinfiquei?
Não é gente Exatamente, e assimsó em Austin Você ficou quanto
tempo em Austin.
Speaker 3 (06:26):
Ali, cara Austin,
fiquei.
Eu abri a escritura de Austin.
Speaker 4 (06:28):
Você que abriu a
escritura de Austin.
Eu abri a escritura de Austin.
Speaker 3 (06:31):
Cheguei lá em 2008,.
Fiquei lá até 2018.
Speaker 4 (06:35):
Uau.
10 anos em Austin ali naescritura 10 anos em Austin E
como é que foi essa jornada lá?
Speaker 3 (06:46):
chegando como o
mercado americano, vamos dizer o
principal mercado para todaempresa de tecnologia.
Vamos dizer assim É uma boaadvertência para qualquer
empresa que quiser me contratar.
Fiquem sobre aviso.
Eu cheguei na Soho em 2008 e apouco que cheguei entrou esse
rolo da.
Tinha muita dívida pessoal nosEstados Unidos.
(07:08):
Daí uma queda, o sistemafinanceiro 2008, quebrou um
monte de bancos.
Exatamente daí rolou um monte deproblemas.
A companhia ficou boa, as ojasestavam muito fortes, mas
ficamos aí com um pé atrás.
Sabe como que vai raiar omercado e tal.
Daí vim no Brasil, tomei essepapel de diretor geral da Sojo
(07:31):
Brasil.
Speaker 4 (07:32):
Fevereiro de 2020,
três semanas depois fechou o
mundo inteiro companhia,resumindo a hora que chega, tem
alguma coisa pra fazer, entãovamos fazer o seguinte aposentam
nas Ojos.
Speaker 3 (07:44):
Essa Chega.
Tem alguma coisa pra falar?
Vamos fazer o seguinte aposentanas ovo.
É, Essa é a ideia.
Não quero causar mais problema,Por favor.
Speaker 1 (07:53):
Eu estou aqui no seu
LinkedIn clicando no sininho de
notificação porque eu quero sernotificado.
Speaker 2 (07:58):
Estou botando aqui
todas as notificações.
Speaker 3 (08:00):
O que você fizer eu
vou ficar sabendo.
Speaker 4 (08:03):
Eu quero ter óleo Boa
Nossa.
Speaker 1 (08:09):
E assim poxa business
.
né Zorro é um ecossistema alipara business E você tem
carregado essa bandeira emfrente aí de forma fantástica.
E como é que é isso?
Porque você tem a oportunidadede lidar com diversas empresas.
(08:29):
bem, nas entranhas, ali, nospontos fracos, Vocês entram
exatamente pra ajudar aorganizar a coisa funcionar.
Como é que tem sido essaexperiência pra ti?
Speaker 3 (08:39):
É desafiador, porque
o que é assojo É difícil de
descrever Quando chegamos com umcliente, porque o que é a SOHO
É difícil de descrever quandochegamos com um cliente, o que é
a.
SOHO.
Speaker 1 (08:51):
Ah, me fala um
pouquinho de você Um pouquinho.
Speaker 3 (08:52):
Como um pouquinho.
Você quer Me fala um pouquinhode você porque, dependendo do
que você for, o que você faz,temos um produto que resolve,
atende as dores que você tem.
Então é um pouco desafiador,mas ao mesmo tempo, uma vez que
o cliente nos conhece, estácontente, vira muito fácil.
Vira muito fácil.
(09:13):
Na verdade, eu sempre brinco.
Na verdade, não é brincadeira,é verdade.
Meu trabalho não é vender socono Brasil, Meu trabalho é vender
Brasil na soco.
Porque vender soco no Brasil éfácil, É fácil.
Temos Não revelamos as cifrasaí Temos milhares e milhares e
(09:35):
milhares de clientes no Brasil Eainda atingimos minúsculos
porcentagens dos NPJs.
Temos milhões de usuários noBrasil, Mas ainda não atingimos
os 210 milhões de pessoas quetemos no Brasil.
Então o nosso potencial éenorme.
Nosso desafio é fazer com queas pessoas conheçam o nosso.
(09:57):
É fácil, E aí justificar osprodutos.
Porque tudo isso é fácil.
Ah, se fosse falar com o meutime de vendas.
Speaker 4 (10:03):
Talvez eles vão
discordar.
Eles podem não conversar tãoplenamente.
Rodrigo, vem aqui na chamadacom o cliente.
Speaker 3 (10:09):
Ah, mas não é o mais
difícil.
Mas voltando a isso de que eucheguei aqui no Brasil, essa tem
sido a parte difícil.
Né, como fazer com uma empresadesse tamanho que está com um
negócio bom nos Estados Unidos,austrália, canadá, tudo isso
está recebendo, não vamos falarquase zero reais, mas estava
(10:30):
recebendo quase zero reais.
Olha, tem aqui um caso deBrasília que já tentamos muitas
vezes sempre dá aí uma merda.
Não, não quero saber, não, olha, vamos lá, brasil é um país
gigante, tem muito potencial.
É que os o Brasil é um paísgigante, sabe, tem muito
potencial.
Ah, é que os impostos são muitodifíceis.
Não quero ter que lidar comtudo isso.
Speaker 4 (10:50):
Eu ia perguntar
justamente isso qual foi a parte
mais difícil pra você explicarlá na Zoa?
A parte contábil, né afinanceira ou a parte
trabalhista de leis trabalhistas, que também é muito diferente
tanto da realidade americanacomo da realidade indiana.
Speaker 3 (11:05):
Né A parte mais
difícil é parte do meu trabalho
é esse.
Acho que a maior parte, a partemais difícil do meu trabalho é
fazer essa ponte entre Brasil ea Índia.
Essa é a ponte Porque obrasileiro não entende a cultura
indiana, o indiano não entendea cultura brasileira, eu que
tenho os contatos há muito tempolá na companhia.
(11:26):
Mas a parte mais difícil deexplicar eu posso falar isso
porque eu sou mexicano mas aparte mais difícil tem sido
fazer o indiano entender.
Eu falo indiano porque acompanhia é indiana, mas acho
que qualquer estrangeiro,qualquer gringo pensa do mesmo
jeito, com certeza, e fazer isso.
(11:48):
Brasil não é México.
Isso que tem que entender.
Quando eles entendem isso, ah,tá, tá, tá, entendi Porque
chegamos assim.
Ah, é que no México nós fazemosdesse jeito, no México fazemos
assim.
Na verdade o México é um paíslatino-americano, tudo, somente
que fica muito perto dos EstadosUnidos, a influência é muito
(12:09):
forte.
O pessoal fala inglês.
Sabe Então fazer o indianoentender que Brasil não é México
, que Brasil é China?
Daí, ah, entendi.
Sabe Daí lidar com o governo?
Por quê?
Porque em México, ah, tem leis,tem tudo, mas tudo tem um
(12:31):
jeitinho.
Aí você vai dando, você vaiadiando.
Sabe Lidar com leis no Brasil?
Não, cara, Você tem que sercertinho em tudo, a parte
trabalhista, difícil.
Speaker 2 (12:43):
A parte trabalhista.
Speaker 3 (12:44):
Pessoal não entende.
Tudo bem, pagamos as férias,mas pagamos todos os dias
atrasados.
Poxa cara, isso pode darproblema.
Você tem que dar atenção, Nãopode ficar fazendo esse tipo de
coisas, sabe?
Então apenas exemplos dascoisas mais difíceis, E tudo
isso afeta na própriaarquitetura das ferramentas.
Speaker 1 (13:06):
Né Então, para
funcionar no Brasil tem que ter
um monte de pequenos ajustes quedão um trabalhinho né.
Speaker 3 (13:14):
Olha, vou te dar um
exemplo mais bobo que já vi, mas
adoro esse exemplo porqueilustra como a cultura é tão
importante no desenho dasferramentas, e não das
ferramentas apenas, mas tambémdo fluxo de checkout, disparo de
e-mails, enfim.
Tudo está ligado na cultura.
(13:36):
Então, exemplo maio, abril doano passado, nós finalmente
lançamos pagamento em reais.
Demoramos um monte porque parafazer a Índia entender que aqui
tem nota fiscal eletrônica queoutros países têm, somente que
essa nota fiscal eletrônica é umnível federal.
(13:58):
Então você tem que lidar comAqui, tem que lidar com as
prefeituras, com o ISS, lançamosesse pagamento em reais.
Primeiro dia estava dandoproblemas, mas fizemos todas as
provas, tudo em linha, tudo,tudo, tudo.
Não tem problema com o Gateway,não tem problema com a página,
(14:21):
não tem problema com o servidor.
O que está acontecendo?
Porque o fluxo caiu de um diapara outro?
Porque, ah, não somos umaempresa de software somente, que
atuamos também como uma empresade retail, porque vendemos para
clientes muito pequenos quecompram em linha.
Então estamos olhando hora comohora os pedidos que estão
chegando.
Então daí vamos olhar a página.
Não foi eu que apercebi, foi umcolega, meu, brasileiro.
(14:44):
Claro, falei assim olha somenteque no Brasil colocamos
primeiro o CEPI e depois oendereço.
Speaker 4 (14:51):
Isso é brasileiro.
Speaker 3 (14:59):
É bem brasileiro,
porque você coloca o CEPI daí,
preenche a rua, o bairro, acidade, tudo, Aqui, não aqui.
Tinha colocado primeiro oendereço, tudo e até o final o
CEP, que é como fazem nosEstados Unidos que é como fazem.
Speaker 2 (15:08):
na Índia que é como
fazem, e isso afeta as vendas.
Speaker 3 (15:10):
Entendeu, É um
exemplo muito bobo, Mas porque é
um exemplo muito bobo?
eu gosto dele.
Speaker 4 (15:16):
Mas é
interessantíssimo, porque
realmente a experiência dousuário é impactada diretamente.
Você tem que preencher o seuendereço pô aí, tem que ir lá
preencher aquilo e depois o CEPautomaticamente já preenche
metade do seu endereço, aliquase todas as suas informações.
Sim, bem importante, E é umacoisa besta, né De?
Speaker 1 (15:32):
pensar do ponto de
vista de user experience.
Speaker 4 (15:33):
O cara tem que
digitar aquilo tudo.
Ah, depois eu vejo, você deixapra lá, você dropa, faz sentido
total, já, mas você vai epreenche tudo na mão aí na hora
que você bota o CEP, ele vai emuda tudo em si e aí você
deslarga de novo.
Speaker 1 (15:49):
É chato.
Né porque cidades pequenas aquiàs vezes tem um CEP geral pra
cidade.
Aí quando mexe e troca tudo, aívocê tem que vir customizando
de novo.
É uma loucura.
Speaker 4 (15:55):
Rodrigo, você sempre
trabalhou na área de tecnologia,
cara em empresas de tecnologia,ou teve algum momento que você
falou não, eu quero ir para aárea de tecnologia?
Como é que foi essa questão?
Speaker 3 (16:04):
Então, quando eu era
criança, eu queria ser arquiteto
.
Eu queria ser arquiteto,somente que meu pai chegou
comigo e falou assim olha, cara,arquiteto não dá, não dá, você
tem que pensar, porque sendoarquiteto você não vai conseguir
manter uma família.
Eu falei mas por que?
Ele falou olha, o mundo daarquitetura é difícil, você
(16:27):
precisa de conexões.
Minha família, classe meia,sabe, mas não tínhamos nunca
passamos fome, nunca nada.
Tudo de ótimo.
Eu tive uma infância ótima,somente que meus pais eram
normais, não tinham conexõespara dono do prédio construtora.
Tudo isso para você começar umacarreira de arquitetura que vai
(16:48):
decolar.
Então ele estava preocupado comisso.
Ele também é engenheiro,gostava das matemáticas e tudo.
Se você gosta disso, por quenão você olha para engenharia
civil?
Ah boa, eu gosto de engenhariacivil.
Eu fui à universidade No momentoeu já gostava de computadoras.
(17:08):
Fui lá na universidade e faleiolha, eu quero estudar
engenharia civil, somente quequero misturar isso com
tecnologia.
A universidade lá no México éum pouco diferente do que aqui
no Brasil, mas o cararesponsável da engenharia civil
na universidade falou para mimassim olha, claro, você tem
muitas, muitas, muitasoportunidades.
(17:30):
Tem muitos engenheiros civisque desenham os planos em
AutoCAD.
Eu falei assim putz, ficarusando AutoCAD não é minha ideia
de usar tecnologia.
Eu não sabia o que queria, maseu sabia que ficar de usuário
não era isso que era, mas eusabia que tipo?
ficar de usuário, não era isso.
Então era numa feira, assim,com todas as carreiras, com
todas as faculdades.
(17:50):
né Olhou para o outro lado,tinha aí Engenheiro em sistemas
eletrônicos.
Ah, eu vou nessa.
Speaker 4 (17:56):
É assim.
É assim Literalmente Carambasensacional Sem nenhum
background de antes.
Speaker 2 (18:02):
Você nunca ter visto
nada.
Speaker 3 (18:08):
Só caramba
sensacional, sem nenhum
background.
Antes você nunca ter visto nada.
Só eu, claro, eu mexia comcomputador, isso é tudo.
Somente que eu não tinhaconsiderado assim como uma
carreira, sabe como umaprofissão, mas foi isso gostou,
seguiu carreira, fiquei aísensacional.
Speaker 1 (18:21):
Você tem um
background aí que vai além do
que é software apenas.
Então você também saca pracaramba de infraestrutura,
especialmente pra size.
Você entende como é construídoesse universo que é a rede da
zorra gigantesca.
A entrega deles é impecável deponto a ponto.
(18:41):
Isso é um negócio que a genteadmira demais.
Speaker 3 (18:44):
Na verdade fico muito
orgulhoso pelo nosso time que
consegue.
não sei nem como conseguimoscriar, entregar, manter,
gerenciar todos esses ao redordo mundo, de todos os data
centers que temos.
Ainda não temos no Brasil, masestamos brigando por isso,
tomara que chegue logo, vaichegar.
Speaker 2 (19:04):
Estamos aqui torcendo
.
Ainda não estamos no Brasil,mas estamos brigando por isso ou
outra.
Vai chegar, vai chegar.
Speaker 4 (19:05):
Estamos aqui torcendo
pra isso estamos, estamos e
assim muita gente não sabe.
Mas assim as empresas, cadaproduto da Zorro é como se fosse
uma empresa, tem um time aparte, um time de marketing.
Conta pra gente um pouco dessaideia que quando eu vou explicar
pro pessoal, as vezes a galeracomo assim Fala cara então pensa
(19:26):
um ecossistema à parte, cadaproduto lida ali com seus
targets, com seu marketing eassim por diante.
É uma coisa completamentediferente que eu já acostumei a
ver.
Speaker 3 (19:34):
Boa, quanto tempo eu
tenho pra explicar.
Dá um flow podcast aqui.
É assim.
acho que uma empresa, claro,legalmente, financeiramente é
uma empresa, tem peyote, tá tudo.
Temos 100 peyotes diferentes,100 países enfim, mas legalmente
assim.
(19:54):
nós quando pensamos numaempresa, pensamos numa empresa,
numa marca, num logo, somos tudoisso, somente que como rola
mais coisas no dia a dia, émuito diferente que qualquer
outra empresa de tecnologia queeu já vi.
Speaker 4 (20:10):
Você fala isso com um
check-in dele.
já teve no Google, teve emoutras grandes empresas, então
dá para você ter uma ideia.
Speaker 3 (20:18):
Eu já trabalhei no
Google, já trabalhei na
Microsoft, trabalhei na SAP.
Speaker 2 (20:23):
Então de Big Tech ele
entende, Eu já estive lá, eu
não fiz, entende, eu já estivelá.
Speaker 3 (20:28):
Eu não fiz nada, mas
eu já estive lá.
Tá bom, então, para ver assimgeralmente como que funcionam
essas empresas, uma organizaçãoque chamamos top-down, de cima
para embaixo, onde você entra efala ah, esse ano vamos fazer
aqui, esse ano vamos fazer aqui,vamos lançar três produtos, vai
(20:50):
lá E todo mundo executa, e ondetudo está muito bem organizado,
planejado, o portafolho deprodutos é extremadamente bem
planejado.
Na Soho tomamos um caminhototalmente diferente Vamos
(21:11):
lançar isso daqui, vamos ver sedá.
Certo, enquanto estamos fazendoisso, outro time está fazendo
outra coisa completamentediferente, que no roadmap não
estava planejado para seencontrar em algum caminho,
somente que aí na frente nosencontramos.
Agora podemos planejar essasintegrações entre produtos.
(21:35):
Mas assim aconteceu E por contadisso, cada produto tem seu
próprio time de marketing, seupróprio time de.
Alguns têm time de vendas,claro, conforme a organização
tem amadurecido.
Ah, temos combinado times devendas, temos combinado
diferentes produtos emdiferentes grupos.
Já temos um planejamento umpouco mais estratégico de ah
(21:57):
para esse segmento.
Precisamos desses produtos,sabe, mas não assim que cresceu
a companhia Exato.
Speaker 4 (22:03):
Isso acaba dando
liberdade né Pra Azul ter a
quantidade de produtos que temhoje.
Speaker 3 (22:09):
O que você acha, Eu
acho.
Só espero que não me perguntequantos temos, porque não sei.
Speaker 4 (22:13):
Não os dias lançam um
né Na verdade não sei, na
verdade não sei Falamos acho quefalamos mais de 55.
Speaker 3 (22:19):
Mais de 55 é
suficiente, mas não sei se é
exatamente o que você consideraum produto versus uma versus
enfim.
Speaker 4 (22:25):
É com certeza Falar
em produto.
cara, você é muito conhecido emtoda a Zoho Corporation, não só
na Zoho como na Manage End,como um cara extremamente que
entende muito de produto.
né Você, falando um pouco doseu background agora deu pra
entender E assimreconhecidamente por muitas
pessoas lá também falaram dagrande evolução que o Zoho CRM,
que é hoje um dos principaisprodutos da Zorro, se não o
(22:45):
principal, teve durante operíodo que você teve à frente
desse marketing ali em Auxa.
Conta pra gente como é que élidar com E agora você tá aqui
Country Manager com um rolecompletamente diferente, mas
como é que é lidar diretamentecom um produto como o Zorro CRM
no período que extremamentedesenvolvendo perante o big
player que é o Salesforce davida e a gente conseguiu igualar
(23:09):
ali, entregar os recursos.
né Então, isso aí eu acho quevale a pena a gente comentar um
pouco aqui dessa história.
Speaker 3 (23:15):
Bom, primeiro que
nada, obrigado por acrescentar
meu ego, por todas as mentirasque você falou, mas é assim.
O maior desafio é um desafio demarketing, de marca e de
atendimento ao cliente.
Eu posso falar disso porqueessas são as áreas que eu
(23:37):
gerencio, essas áreas que somosruins.
O produto, a tecnologia, osserviços, por trás desses OSRM,
batem na frente com Salesforce,exato, que tem algum cenário
muito particular para um clientemaior de vamos falar, 50 mil
(24:00):
usuários, que precisa de umaintegração com X, sistema
baseado na área de finanças.
Ah, tá, tudo bem, talvez aindanão chegamos lá, mas 95% dos
casos o sistema atende, atendemuito bem.
Speaker 1 (24:14):
Não apenas o sistema
atende, não apenas atende, eu
quero dizer supera A experiência, é uma experiência muito mais
amigável.
Speaker 3 (24:22):
Uma das coisas que
nos falam nossos clientes.
Eles falam olha, eu gosto daSalesforce.
Eu, na verdade, eu chego comqualquer cliente e falo
Salesforce, é um produto ótimo.
É na verdade um produto ótimo.
Agora você vai lá lidar comeles.
Speaker 4 (24:38):
Vai lá lidar com eles
Vai lá lidar com eles, vai lá
lidar com eles.
Speaker 3 (24:42):
Aí que começa Você
quer configurar esse produto?
Aí vai ter que chamar um carade consultoria que vai cobrá-la
quanto a hora.
Uma das maiores dores dosnossos clientes é essa.
Ela fala olha, eu estoucontendo com a Salesforce,
(25:03):
somente eu não aguento mais terque chamar um consultor cada vez
que eu quero fazer uma mudança.
Pagar, pagar pagar, pagar, pagar, pagar.
Exatamente exatamente.
Muitas vezes não é o dinheiro,é a velocidade De aqui que eu
chamo o cara para ele virentender traduzir minhas
necessidades de negócio, até eufazer pode passar uma semana,
duas semanas.
Speaker 4 (25:22):
Porque às vezes o
cara vai entender ali do sistema
, mas não vai entender donegócio.
Até ele entender do negócio, já, às vezes é tarde, né cara?
E realmente a agilidade aí éconta desse sentido.
Speaker 2 (25:30):
Hoje o tempo é
dinheiro, né cara?
Então muito mais que o custo deaquisição dessa consultoria.
Às vezes um processo de compradessas horas de consultoria leva
mais tempo do que a própriaexecução Exatamente.
E aí, um negócio que poderiaser feito em duas horas de
execução, ele demorou um mês.
Speaker 4 (25:46):
Às vezes um workflow
facinho ali dentro do Zorro Flow
pode demorar bastante.
Speaker 3 (25:50):
Claro, então você
falava não é apenas o produto,
que entrega também, etc.
Mas além disso, a Salesforcetem vários produtos no seu
portfólio, mas nós temos 10vezes mais produtos que elas.
Speaker 1 (26:01):
Então Jogo pro
gameplay, o que é uma coisa
única no mercado.
Não tem uma outra empresa quevocê chega e que tenha uma
família de produtos como aAzorro e Igual a Azorro
Corporations.
Speaker 4 (26:13):
Eu não conheço, é um
negócio fora do comum.
Speaker 1 (26:16):
E aí você tem baseado
naquilo que o Diogo falou
qualidade dos produtos, porqueos times são separados, então
cada um tá sendo orquestrado praque tenha a melhor qualidade
dentro daquele produto e deforma harmônica.
Não era igual o Steve Jobsfazia com a Lisa e o Macintosh
lá 40 anos atrás ele botava aempresa pra se matar, um lutando
(26:37):
contra o outro.
40 anos atrás eu botava aempresa pra se matar um lutando
contra o outro, concorrendo.
Não, eles estão harmonicamentedesenhando produtos que se falam
e aí você tem integração, que éum negócio que é o grande
problema da TI pra mim desdesempre é a integração, é uma
coisa que não fala com a outra.
Você tem todas as tecnologias eelas não se falam.
(26:57):
Então quando você tem umecossistema que se fala, você
tem a vantagem competitivaabsurda.
Já começa por ali Se falam,começa a atender.
Quem não conhece Zofreira ficaassustado com a quantidade de
produtos que tem e a quantidadede possibilidades que eles
conseguem atender.
É muito fora do normal, não.
Speaker 4 (27:16):
Você chega lá, alguém
pergunta o que vocês entregam.
Fala um pouco de Zorro CRM,Então me conta suas necessidades
, É mais fácil né Que a gentevai ter um produto com certeza
ali pra auxiliar.
Speaker 1 (27:24):
É o que eu costumo
fazer, Porque se a gente for
falar, o portfólio lá a gentefica três dias e o pessoal fala
o que você precisa Me CRM, que agente está falando aqui agora.
Há pouco Usou a CRM, Nossafantástico Ferramenta e tal.
Eu estou batendo papo com umcara de logística.
Eu falo cara, tem um negóciochamado Roach IQ.
Ele pega um mapa e cria rotasmais econômicas para toda a tua
(27:51):
infraestrutura de logística,para você gerar economia, Mas
isso está ali no CRM.
Está prontinho.
Cara, aí você fala sobre.
Eu tenho um problema aqui comum hospital com não sei quantos
mil folhas de papel que estáaqui.
Você quer escanear e colocartudo nos OCM.
Speaker 4 (28:11):
Você consegue
Digitalizar esse processo?
Speaker 2 (28:13):
Eu quero gerar uma
campanha de marketing já
atrelada com o CRM, trazendo deonde vem É um mundo inteiro.
Speaker 1 (28:19):
é muita possibilidade
você consegue trazer pra dentro
do sistema e acontece umfenômeno que é o seguinte só
funciona não tem aquele isso queé legal.
Speaker 3 (28:32):
Já ouvi isso antes.
Funciona cara.
Speaker 4 (28:37):
Assim eu viajo o
mundo inteiro, você também e eu
vejo.
Já fui em eventos da Zorro etambém da Managing Engine em
diversos outros lugares do mundoe visitei outros escritórios né
.
E o que me impressiona é como opessoal consegue pegar, manter
a cultura.
Né Pra quem não sabe, a ZorroCorporation é uma empresa que
tem um dono, né Que temrealmente tem dono, é uma
(28:58):
família, é uma família ali.
Né Como é que eles conseguem,na sua opinião, propagar essa
cultura que é de muito respeito,de um ambiente bom de estar?
né Eu já trabalhei com outrosvendors, vendors americanos, e
aquela coisa ali é show me themoney em todo momento, né Aquela
coisa de Que é coisa de que ésomente about numbers, mostrar
(29:18):
para o investidor, etc.
E quando você trabalha com aempresa igual a Zoho Corporation
, você sente a vibecompletamente diferente.
Você sente o amor das pessoas,de estarem ali, dos
colaboradores.
Como é que você acha que isso épossível levar essa cultura
para uma empresa que temescritórios espalhados de?
Speaker 3 (29:34):
todo mundo?
É uma ótima pergunta.
Eu acho que toda cultura temque fluir de cima para baixo.
Falamos há pouco da estratégiade negócio, execução.
Para mim, essa tem que fluir debaixo para cima, mas a cultura
tem que fluir de cima para baixo.
É assim que acontece na Soho.
(29:56):
Temos uma organização muitoflat, muito como fala assim
muito horizontal.
Temos uma organização muitohorizontal onde as informações
fluem muito rápido, as pessoaspodem falar uma com a outra,
(30:17):
ninguém tem um escritório, todomundo tem uma mesa, todo mundo é
aberto, o CEO vai e almoça ondealmoça todo o pessoal.
Essas são coisas fáceis de ver,mas também tem coisas que são
difíceis de ver.
Por exemplo, qualquer outracompanhia estrangeira que
(30:41):
quisesse entrar no Brasil, o queeles fariam Eles chegariam aqui
, contratariam um brasileiro evai lá.
É ótimo, e o brasileiro teriabem menos problemas que eu para
entender o brasileiro, somenteque ele não teria ideia da
cultura que eu já Não teria amenor ideia do que seria a Azul
Corporation Exatamente.
Então ele ia instalar a suaprópria cultura lá Na Azul.
(31:04):
Todas as pessoas que gerenciamuma região e temos aí sete ou
oito regiões no mundo todos elesexecutivos que já passaram pela
Azul muitos anos.
Na verdade, eu acho que detodos eles eu sou o mais novo,
com 15 anos, então você podeapreciar como que flui essa
cultura.
Speaker 4 (31:24):
Bacana E falar em
Brasil.
como é que foi essa ideia, essaproposta de vir morar, vir pro
Brasil, abrir esse escritórioaqui Pô tá morando muito tempo
nos Estados Unidos, etc.
Como é que foi contar prafamília?
Como é que foi contar para afamília?
Como é que foi essa história aípara a gente Ah, olha, foi um
(31:44):
desafio.
Speaker 3 (31:50):
Foi um desafio na
verdade Porque pessoalmente,
claro, eu sempre morei Toda aminha vida profissional, quase
toda foi nos Estados Unidos.
Então, sair de lá para vir aoBrasil, mas eu enxerguei um
potencial gigante E também unsbenefícios profissionais enormes
.
Qual o benefício profissionalenorme?
Falam português, não falaminglês.
(32:10):
Por que isso é importante?
Porque daí conseguimos fazercoisas no Brasil que a Índia
faria diretamente se falássemosaqui inglês.
E o que acontece aí, cultura,cultura novata.
Então escolhi um país onde nãofalassem inglês, que tivesse
(32:33):
alto potencial, onde as pessoasnão tivessem já operação Brasil.
Speaker 4 (32:38):
Você já falava
português?
Speaker 3 (32:40):
Ah, eu falava um
pouco, mas não conseguia fazer
um podcast.
Speaker 1 (32:45):
Portugol.
Speaker 3 (32:47):
Ainda continua
falando portugol, perfeito.
Speaker 1 (32:50):
Não, você fala
português.
perfeito.
Sotaque É diferente, mas oportuguês você tá entregando
perfeito.
Speaker 3 (32:56):
Estou tentando tirar
meu sotaque.
Speaker 1 (33:00):
Deixa eu te perguntar
uma coisa você falou até do do
CEO e tal.
Eu sei que você conhecepessoalmente lá né o dono da
Zorro né e assim.
A figura fantástica que tá lájunto com o povo monta na
bicicleta.
Hoje ele já não tá mais issomas conta um pouco pra gente
como é que foi Quando vocêconheceu esse universo.
(33:20):
Lá conheceu ele, foi bater papoe foi entender como é que foi,
Como é que ele te conquistounessa conversa E vice -versa, né
E vice-versa Eu quem convenceele Exato, né Como é que você
vendeu pra mim e pra ele.
Speaker 3 (33:33):
Tengo aí Sobre essa
história.
Tenho aí outra mini-históriasobre cultura.
Speaker 2 (33:38):
Ei, você aí já se
inscreveu no nosso canal, Já
ativou o sininho dasnotificações E aquele comentário
E as nossas redes sociais.
Você já seguiu a dos apoiadoresda CESPRO, da CESCYBER.
Bora lá, tá tudo aqui nadescrição.
Speaker 3 (33:52):
Então nesse tempo
2007, começo de 2008, eu estava
na Google.
Eu saí da Google porque euestava na Microsoft, a Microsoft
nesse momento não entendia ainternet, a Microsoft estava
para trás com a internet.
Então eu estava tipo aquivangando minha carreira numa
empresa que não entende ainternet.
(34:14):
Na verdade o Batman nãoentendia a internet, na verdade,
até Satya que chegou, que naverdade já eles correram atrás
disso, tudo bem, o fim da Google.
A Google entende internet,beleza, somente que não entendia
SAS.
Eles falavam que entendia SAS Ena verdade eles não entenderam
SAS até acho que 2012, 2014.
(34:35):
Que eles já Putz claro, temosaqui uma oportunidade bacana com
SaaS, vamos investir nisso, etc.
Mas na verdade agora elesficaram com infraestrutura, essa
service, né Sim.
Speaker 1 (34:48):
Ficaram com isso.
Eu acho que eles ainda falamdifícil.
Eles comunicam difícil osprodutos deles.
Não é uma coisa muito?
Speaker 3 (34:55):
simples.
Não é uma coisa muito simples.
E daí um dia fui conversar coma pessoa que era o General
Manager da divisão de GoogleEnterprise.
Fui assim bem sabe honestamente, me conta qual é a sua visão
para os produtos da GoogleEnterprise?
Ele falou olha, é bem simples,a Google cria produtos e nós
(35:18):
vendemos para a Enterprise.
Nós não vamos criar nadadiretamente para a Enterprise.
Eu falei putz, bora procuraroutra coisa Essa visão está
muito limitada E daí achei aSoho.
Achei a Soho, vi que eles játinham CRM, já tinham o que
agora é Soho Writer.
(35:38):
Nisso, eu estava olhando eles.
Eles lançaram Soho People.
Ah, e quando lançaram SohoPeople, agora estou enxergando
aqui algo que é diferente,porque já tem CRM, já tem Writer
.
Agora tem algo totalmentediferente que é Soho People.
Está se formando uma parte.
Speaker 1 (35:58):
Tomou um mega zóio.
Speaker 3 (36:01):
E daí fui entrei no
produto do Soho People.
Eu tinha esse background de SAP, de ERP, e vi aí que eles
tinham configurações para fluxos, para personalizar toda a
ferramenta que nesse momentonuma pacote de SaaS era muito
difícil de fazer.
(36:22):
E as pessoas não sei se vocêslembram dessa empresa 37 Signals
Era muito famosa nesse tempo.
Agora ninguém.
37 Signals, 37 sinais, 37Signals, basecamp.
O produto era Basecamp.
Ah, não lembro, ninguém lembra.
Então nesse momento essaempresa foi fundada pelo cara
(36:44):
que fundou Ruby on Rails, quenesse momento também agora
ninguém liga para Ruby on Rails.
Mas eles que criaram essafilosofia de less is more, menos
é mais, então criaram umproduto muito, muito, muito
simples, tipo a filosofia AppleMuito, muito simples, fácil de
usar, somente que semconfiguração, sem conseguir Uma
(37:08):
coisa que a Zoho sempre fez foimais é mais, mais é mais.
Então eu enxerguei isso E daífui falar como CEO.
Cheguei, ele bateu na porta noLinkedIn, mandei um request no
LinkedIn.
Ele não respondeu.
Ele não respondeu.
(37:32):
Então encontrei outro cara eainda está ele na companhia.
Ele gerencia o time de vendasCanadá.
Ele é can Ian.
Ele gerencia o time de vendasCanadá.
Ele é canadense, ele gerencia otime de vendas Canadá.
Conectei com ele.
Oi, ian, tudo bem, estou aquitentando contatar o Schroeder Me
ajuda.
Ah, tudo bem.
Daí, o Schroeder me mandae-mail Há dois dias.
(37:53):
Sei lá, eu vou lá trabalhar comele, vou lá conversar com ele
Falando assim olha, eu querotrabalhar com você E por que
você quer sair da Google, quenesse momento era a Google É é.
Ah, agora a Google é maior.
Somente que nesse momento era alua de mel da Google.
(38:13):
Somos meios com tudo Nasci queamericana.
Porque ninguém conheceamericana?
Porque tipo ninguém conhece denós?
porque nesse momento o nome dacompanhia não era Soho, era
AdventNet.
Speaker 4 (38:23):
Que ninguém, ninguém,
ninguém apareceu.
Speaker 3 (38:25):
Eu falei olha sim, eu
enxergo muito potencial nos
seus produtos.
Na verdade, você não tem ideiado que está fazendo em marketing
.
Speaker 4 (38:32):
Cara chegou assim,
não posso te ajudar.
O cara chegou assim, eu querote ajudar.
Speaker 2 (38:38):
Adorei os produtos,
mas o seu marketing.
Speaker 3 (38:42):
É isso Aí.
Ficamos conversando uns mesesaté que ele falou tá bom, Ele
falou assim, tá bom, Eu nãogosto que você tenha um mestrado
em administração, mas vouignorar esse fato e vou mesmo
assim fazer uma oferta para você.
Eu falei como ignorar esse fatoe vou mesmo assim fazer uma
oferta para você.
Falei como ignorar esse fato.
Olha, é que aqui a gente nãogosta das pessoas que fazem
(39:04):
mestrado.
A gente não liga para qualformatura você fez, Não liga se
tem PHD.
Olha, ele tem PHD por Princeton.
Speaker 1 (39:15):
Mas tem né, Mas ele
já tá aí.
Speaker 3 (39:19):
É Quando eu fui
trabalhar na Google, eu tive que
mandar minhas notas das aulasde universidade Para eles.
Pensa É, Pensa nisso.
E o cara nem perguntou se eutinha terminado a universidade.
Cara nem perguntou se eu tinhaterminado a universidade nem
qual universidade eu tinhaterminado.
Speaker 4 (39:40):
Ele falou que não
gostava que você tinha terminado
.
Speaker 3 (39:42):
É não liga, É cultura
.
Speaker 1 (39:45):
E é muito sobre a
realidade se entrega ou não
entrega né, porque o diaseguinte é o que prova, né Ele
sabe como é que é o processoseletivo da Google.
Speaker 2 (39:57):
Você não passou lá,
ele passou na Google, o que não
é Microsoft, entendeu?
Speaker 1 (40:03):
Se esse cara entrou
nesses lugares aí e tá querendo
sair por livre de montanha àvontade.
Esse cara é bom.
Speaker 2 (40:09):
Mas é cultura, né É
um modelo diferente.
E aí a gente vê o modelodiferente.
Speaker 1 (40:14):
Numbers talk né
Números falam né Você começa a
entregar diferença.
Speaker 4 (40:19):
E assim quando você
fala, pô a tecnologia de quando
você começou até hoje que nósestamos na era do IA tá em
constante evolução.
Como é que você, pessoalmente,tenta se manter a par do que tá
rolando, buscando realmenteesses conhecimentos necessários
para acompanhar esse mundo cada?
Speaker 3 (40:38):
vez mais rápido.
Eu leio muito, somente que leiopoucos livros, por quê Eu adoro
ler livros, somente que vocêtem que pensar assim.
Um livro demora muito tempo emser escrito, em ser editado, em
ser distribuído, até você ouvirdesse livro.
Então eu tenho alguns autores,alguns temas que eu gosto de ler
(41:00):
, mas o que eu fico lendo ficalendo notícias, fica lendo blogs
, fica lendo o que estáacontecendo no Twitter, ou X
como se chama agora Tem queficar lendo o que está
acontecendo, somente que algumasvezes o pessoal não lê isso
como algo sério.
Speaker 4 (41:19):
Apenas, oh, estou
lendo um livro, isso que leva a
sério, mas você tem que trocaressa mentalidade Concordo
plenamente, Porque realmente praver até o livro chegar pra você
, já tá defasado às vezes ali néJá já, já.
Já passou, né.
E quando você fala de IA, néa,a gente teve até uma mudança
recente do próprio Vambu, ofundador.
(41:41):
Dono que step down como CEO pragerenciar e se focalizar nisso o
que você tá achando dessemovimento de IA que, na minha
opinião, veio pra ficarrealmente inevitável.
Como é que você tá vendo essetá assustador, na minha opinião,
qual o rap rápido tá sendoClaro Então esse não é o meu
(42:02):
modelo, mas já tem um modelomuito conhecido que é o Hype
Cycle.
Speaker 3 (42:08):
Então agora nós
estamos nessa, nesse ciclo de
hype, onde estamos achando quevai vir resolver tudo o que
tínhamos sonhado.
Claro, é um desenvolvimentogrande, um avanço muito grande
no mundo da tecnologia, somenteque ainda entrega bem menos do
(42:31):
que promete, que acontece comqualquer tecnologia.
Se vocês lembram, todos íamosjá estar olhando televisão em 3
tecnologia.
Se vocês lembram, todos íamosjá estar olhando televisão em 3D
.
Se vocês lembram, todos íamosestar usando aplicativos
esquimórficos.
Não sei se lembram disso, poraí 2012, 2014.
Se vocês lembram, tipo tem tidoalgo revolucionário que no
(42:52):
final de contas não aconteceunada.
Speaker 2 (42:54):
O seu vizinho errou
mudou o nome da empresa para
meta e deu errado Lembra.
Lembra Meta meta meta Meta metameta.
Speaker 4 (43:02):
Eu tenho essa empresa
assombrando terreno milionário,
foi bilhões ali investido numhype.
É é realmente um hype.
Speaker 3 (43:09):
Então aconteceu.
Isso Está acontecendo com o IA.
Não quer dizer que seja mentira, não com o IA.
Não quer dizer que seja mentira, não Somente.
Quer dizer que nossaexpectativa e o hype está bem
por acima do que está entregandohoje, a que vai entregar amanhã
eu não sei.
Mas o que está entregando hojeestá bem por embaixo dessa
expectativa, Claro, nas ojo detodos os nossos concorrentes.
(43:31):
toda a indústria estátrabalhando rápido para,
integrar tudo isso, claro dámais produtividade para os
desenvolvedores, fazer mais emmenos tempo, maior qualidade,
tudo isso.
Mas não temos enxergado umadiferença de 10x, tem sido bem
de 30% ou mais.
(43:52):
É bem diferente, entendi.
Speaker 4 (43:55):
Falando do Zorro
Brasil, quando você chegou vamos
começar aqui o escritório.
Como é que foi a escolha deFlorianópolis?
Como é que foi o início de umtime?
Quantas pessoas vocês estão láhoje?
Como é que estão essa equipe eplanos aí para o Brasil?
Speaker 3 (44:08):
Então deixa eu te
contar outra história.
Speaker 4 (44:10):
Vamos lá.
Speaker 3 (44:11):
Deram um golpe em mim
.
Speaker 1 (44:18):
Opa me conta como
assim Deram um golpe Quando eu
cheguei a GNSR.
Isso é normal estrangeirochegou no Brasil.
Speaker 3 (44:22):
Levei golpe do meu
próprio time.
Ah sério, Então cheguei, Tinhaumas pessoas do Rio de.
Janeiro lá.
Speaker 2 (44:30):
Já virou pessoal.
Já virou pessoal Aqui temos oataque.
temos o ataque aqui em Carioca,entregou né.
Speaker 3 (44:40):
Eu cheguei para a
GNCA Soco Brasil Não tínhamos
escritório E me falaram assimOlha, já tínhamos começado O
processo de abrir O CNPJ e tal Etínhamos aberto o CNPJ Em
Campinas, em Campinas, aqui,campinas, campinas, aqui.
Não tenho nada a ver comCampinas, não tenho nada em
(45:04):
contra com Campinas, acho umacidade legal, somente que a
filosofia de Soho é ficar sempreem cidades pequenas, menores.
Por quê?
Porque gostamos que ocolaborador tenha uma boa
qualidade de vida, de seuanalista até o diretor.
Então, eu sou diretor geral, eurecebo um bom salário, eu posso
(45:25):
?
ah, nosso escritório vai ficaraqui na Faria Lima.
Beleza, eu vou pegar umapartamento aí na Faria Lima, eu
vou dirigir duas quadras.
Speaker 4 (45:33):
eu vou chegar.
Speaker 3 (45:35):
Tá ótimo, Mas o
analista que está começando, ele
vai levar duas horas.
Não é justo.
Então tentamos sempre todos osescritores das Ojos no mundo
ficam numa cidade menor,menorzinha, afastada, sabe, para
dar essa maior qualidade devida, que as casas sejam mais
(45:55):
baratas, que tenha opções deescolas para o pessoal que tem
criança.
Speaker 1 (45:59):
Isso é muito legal.
Pelo seguinte até um comentárioaqui a gente sempre vai lá para
a Índia, para Chennai, e umacoisa que sempre marca é o quão
feliz é o povo que trabalha láem Azor.
Os caras estão felizes de estarali, eles gostam de estar lá, é
um ambiente.
Speaker 3 (46:13):
Você sabe que falamos
que o escritório só fica em
Chennai.
Mas não fica em Chennai, ficaem Tengapetu.
Speaker 4 (46:20):
É longe pra caramba.
Você pode ficar em Chennaimesmo todo dia.
Speaker 3 (46:24):
O escritório já virou
uma cidade hoje E virou uma
cidade, mas ele é afastado e égigantesco.
Essa é nossa filosofia.
Então Campinas na verdade é umacidade grande, não bate E além
disso, tudo bem, colocamos emCampinas para não estar em São
Paulo, somente que daí você ficaem uma cidade grande e mesmo
(46:45):
assim não está com seus clientesem São Paulo, porque metade dos
nossos clientes estão em SãoPaulo.
Então daí ou pior, dois mundos.
Então ficamos pesquisando aí echegamos em duas escolas
Curitiba, boa qualidade de vida,segura, cidade de modelo.
Florianópolis, cidade segura,boa, comunidade de startups, a
(47:09):
cidade mais segura do Brasil.
Enfim, eu já conheci a Curitiba, somente que Curitiba é fria
pra caramba né.
Speaker 1 (47:18):
Principalmente agora
em julho, curitiba é fria pra
caramba É o seguinte tinha umcarioca no time e ele falou
assim peraí entre Curitiba e.
Florianópolis.
Speaker 2 (47:30):
Coitada de.
Speaker 3 (47:30):
Curitiba né, mas olha
para o pessoal indiano.
Quando botamos escritório emTexas, uma das nossas
considerações foi o clima.
Speaker 2 (47:43):
Porque o pessoal
indiano?
Ah sim, a gente não gosta deficar aqui no frio, onde a
metade do inverno você acordacom 19 graus.
Speaker 3 (47:53):
Então levar eles para
0 graus tipo.
Speaker 1 (47:56):
É loucura, é difícil,
então, estávamos entre Curitiba
e Florianópolis.
Speaker 3 (48:01):
Eu não conhecia
Florianópolis.
Eu fui lá conhecerFlorianópolis em fevereiro
Cheguei lá, estava um solzinhogostoso na praia.
Speaker 4 (48:14):
O mar está lindo.
Speaker 3 (48:15):
Esse foi o último dia
que vi o sol em Florianópolis.
Speaker 1 (48:20):
Por isso falo que meu
time deu golpe porque me
levaram lá quando estava com acalcinha.
Speaker 4 (48:26):
Mas ah, choveu.
Chuvianópolis, chuvianópolis,muito bom.
É, acontece, Às vezes tem unsdias de chuva, né, e assim
quantas pessoas já tem na Zorro,brasil hoje?
Speaker 3 (48:38):
Eu lembro um time
pequenininho lá hoje, um time lá
recente, temos por aí umas 100.
Speaker 4 (48:43):
Umas 100 pessoas Mais
.
Speaker 3 (48:44):
Você tem que levar em
consideração o tamanho da
empresa 17 mil pessoas, é lógico, por aí ou mais E tem que levar
em consideração o tamanho donosso portafolho É muito grande,
55 aplicativos.
Aí dá duas pessoas para vender,marketing, dar suporte não dá.
Speaker 2 (49:05):
Aí, não sei se tem
que concentrar, mas somente para
.
Speaker 3 (49:08):
Para colocar isso em
perspectiva, porque às vezes 100
pessoas parece muito mas não émuito, é muito, Não é, não é.
Speaker 1 (49:14):
São muitas
especialidades são muitos
business, são muitas fatiasdiferentes do business para
serem criadas com os clientes.
Speaker 4 (49:20):
Eu falo assim porque
há muito pouco tempo, né você
montou um time ali que é depoucas pessoas para um time
gigante.
Como é que foi essa experiênciade encontrar esse time?
Eu vejo ali o pessoal realmentese integrando.
O pessoal gosta de trabalharali.
Eu, o pessoal gosta detrabalhar ali.
Eu tenho muitos amigos, colegasque estão na Zoho Brasil e todo
mundo realmente fala com muitasatisfação disso também, como eu
vejo lá em Chennai, vejo ali emFlorianópolis.
Speaker 3 (49:46):
Como é que foi montar
esse time, encaixar esse time?
Na verdade levei muita sorteporque os três diretores que
temos na Soco Brasil Jonathan,nosso diretor de marketing,
thiago, nosso diretor de vendase Ricardo, nosso diretor de
suporte uns profissionaisexcelentes em contratar e fazer
(50:10):
onboarding desse pessoal queachamos e claro também temos uma
vantagem muito grande que, comonós temos um aviso de longo
prazo pessoal que achamos, eclaro também temos uma vantagem
muito grande Que, como nós temosum aviso de longo prazo, nós
temos a vantagem de poder irrecrutar uma pessoa que ainda
não acabou a universidade, umapessoa que apenas se formou, e
(50:30):
nós treinamos o resto e nósficamos de boa esperando ele se
desenvolver até ele entregarOutras empresas que precisam
entregar resultados estetrimestre.
Quem você vai contratar?
O cara que já fez?
Speaker 4 (50:43):
E vai lá pegar ele
Somente que ele traz outra
cultura Com certeza, e vemaquele canibalismo também, de ir
lá e tirar a pessoa, ficarpulando de galho em galho.
Speaker 3 (50:52):
Você consegue
enxergar a cultura de uma
companhia dependendo de quantarotatividade que ela tem, e a
Soho tem uma rotatividadeextremamente baixa.
Speaker 4 (51:05):
Dificilmente você
conhece alguém que fala pô, eu
saí da Zoho.
Eu acho que eu conheci muitopoucas pessoas durante mais de
15, 16 anos que eu tô lidandocom eles e assim, às vezes um ou
outro saiu e depois voltoualgumas vezes.
Então realmente isso é muitodifícil de acontecer, Cara, eu
fico aqui.
Speaker 1 (51:20):
Eu tava querendo
ensaiar aqui citar nomes, porque
assim eu adoro todo mundodaquela equipe.
Assim foi assim dedo de ouroPega ali a KT, a Deise, o Felipe
, o Ricardo.
Eu vou ser injusto, eu não voulembrar o nome de todo mundo,
mas assim é, todo mundosensacional e todo mundo muito
(51:40):
engajado, muito apaixonado peloque faz ali na Azor.
Speaker 2 (51:44):
Isso é muito bacana
acho que o que o Vaca falou né
cultura durante o podcast.
Acho que ele falou bastantenisso e eu acho que a Azor tem
uma cultura maravilhosa.
A gente vê isso pelas pessoasque trabalham lá, a felicidade
da galera de estar lá, de estartodo dia, de ajudar os parceiros
que estão com a gente.
Então é bonito de ver umaempresa do tamanho que é ainda
(52:04):
manter e brigar por cultura comoa Zorro briga.
É diferente, é um jeitodiferente de fazer negócio.
Speaker 3 (52:12):
E, além disso, é algo
que levamos muito a sério no
Time das Ojos Brasil.
É esse negócio da cultura, umacoisa que falo para os diretores
, que falo para os gerentes Éassim quando Já temos tirado
pessoas, já temos diminuídopessoas, porque acontece Somente
que o processo é assim E oprocesso não é Ah, é que ele não
(52:35):
está entregando, ah, tudo bem,ele não está entregando, mas
resultados é apenas a últimacoisa que acontece.
Não está, os resultados, nãoestão.
Tá, tudo bem.
Como estão as atividades dessapessoa?
Ah, olha, ele liga todos osdias, ele vai lá com clientes,
tudo bem.
Agora me fala da atitude dessapessoa.
(52:57):
Isso que mais avaliamos Aatitude dessa pessoa, até porque
já temos demitido pessoas queentregam resultados Atitude ruim
.
Essa pessoa demitimos.
Speaker 4 (53:09):
Porque contamina o
time.
Speaker 3 (53:11):
Resultado não é tudo.
Speaker 4 (53:12):
Já passei por isso
também.
Realmente contamina.
Não adianta Quando a pessoafocada somente em resultados não
vai dar em nada.
Speaker 1 (53:20):
Isso é um fato E essa
busca pelos outros indicadores
é um negócio fantástico, porquerealmente é muito mais fácil.
Você só olhar lá no final, né oque que sai de resultado no
final, mas é todo um processoque vai ali E nesse ponto também
uma outra coisa aí já acabavirando propaganda da Zorro.
As ferramentas da Zorro ajudammuito nisso.
(53:42):
Estão certas, você conseguemonitorar a produtividade da
pessoa, ele que se propagandou.
Speaker 4 (53:50):
Não, mas sabe que a
grande maioria das ferramentas
da Zorro eles produziram praeles mesmo, utilizarem ali
dentro e depois saem pro mercado.
Speaker 1 (53:58):
E aí você pensa os
caras estão gerindo.
17 mil funcionários, entendeuComo é que eles vão saber se o
fulaninho é um cara que táproduzindo ou não tá?
Tem que ter uma ferramentapossante que consiga mostrar
isso E aí eles criaram isso.
Speaker 4 (54:10):
Muito bem, vaca, se
você pudesse definir para
projeto de Brasil.
Você está sempre lá com o Money, com o pessoal lá na Índia.
Como é que você vê o AzorroBrasil nos próximos anos a nível
de investimento, essa vendaintercalada?
Como é que você está vendo oBrasil?
Se você é um cliente, um recadopara cliente hoje que ainda não
(54:32):
conhece ou está na dúvida aindade pô posso confiar nessa
empresa?
A gente sabe que pode, masainda às vezes o cliente está lá
ouvindo.
Será O que você pode falar como ponto de vista de quem está lá
o tempo todo lidando com essepessoal e trazendo aqui para o
Brasil para gerenciar esse time.
Speaker 3 (54:49):
Olha, temos um
investimento sério no Brasil.
Meu desafio pessoal é botar oBrasil a ser o país número 3 no
mundo.
Por que número 3?
Porque a Índia é gigante.
Porque?
Speaker 2 (55:04):
os Estados Unidos são
gigantes É difícil Na Índia
todo mundo com esses olhos né.
Speaker 4 (55:10):
Porque o cara aparece
em TV.
É difícil, patrocínio decríquete, liga de críquete, mas
esse é meu desafio pessoalChegar a ser É é difícil.
Speaker 3 (55:16):
Patrocínio de
críquete, né Liga de críquete,
né Exatamente.
Mas esse é o meu desafiopessoal Chegar a ser o país
número 3 no mundo em receita.
O ano passado fechamos o paísnúmero 11.
Quando eu comecei éramos o paísnúmero 15.
Então estamos.
Subindo Estamos subindo ocaminho certo.
Eu tenho certeza.
Já tenho conversado com o meuchefe, com o Manny, o novo CEO
(55:38):
da Soho de olha, precisamoscriar produtos para o mercado
brasileiro porque são diferentes.
Exemplo WhatsApp Ninguém usaWhatsApp no mundo como
brasileiro.
Isso é verdade Ninguém.
Acho que o segundo país quemais usa o que eu tenho
(55:59):
experimentado pessoalmente é aÍndia.
O indiano usa muito o WhatsApp,mas usa apenas para mandar
mensagens E para coisa pessoal.
Speaker 4 (56:06):
né, eles não dividem,
não, também na loja tem.
Speaker 3 (56:09):
Somente que aqui já
tem o votinho que contesta O
centro de atendimento noWhatsApp.
Speaker 2 (56:15):
Aliás.
O Aludino é um cara, sabe O?
Speaker 4 (56:16):
centro de atendimento
é o.
Speaker 3 (56:17):
WhatsApp Tipo bem
diferente Com certeza.
Speaker 1 (56:22):
É uma larga escala.
Speaker 4 (56:23):
Na verdade, se você
não estiver lá, muitas vezes
você está perdendo negócio.
Speaker 2 (56:28):
É inevitável.
A gente lida com o cliente dodia a dia.
Speaker 1 (56:30):
As três principais
perguntas é integração com o
WhatsApp Posso dizer o seguintenós já fechamos um negócio de
milhões pelo WhatsApp Váriasvezes.
Speaker 4 (56:40):
Na verdade teve um
cliente, até que eu não vou
mencionar ele aqui, mas era umnegócio bem grande lá de
Managing Engine, alguns milhões,e ele pô está fechando a
primeira vez uma rede gigante.
E aí ele falou pô manda a horade compra né O Mr Antes tentando
falar pro cliente.
aí o cara, minha palavra basta.
Speaker 2 (56:55):
meu cara era o cara
que comprava o hospital.
O cara era gigante.
O cara era tão grande que oAnderson tava negociando com o
CFO dessa rede.
Speaker 4 (57:05):
Aí o Mr Antes falou
pra mim.
Falei brother, print isso aí ecoloca no CRM que esse é o
pedido.
A palavra dele basta.
Speaker 1 (57:12):
Ele falou assim tá
aprovado.
Be, ele falou assim tá aprovado.
Beleza, eu falei assim.
Você pode mandar por e-mail sópra gente.
Ele falou a minha palavra,basta meu cara deu print, deu
print coloquei lá um pedido decompra e outra.
A palavra dele bastou.
Mesmo o cliente é muitos anosexato é cliente.
Speaker 2 (57:30):
É muitos anos virou
amigo, virou história é virou
história você ficou lá até hoje.
Speaker 4 (57:36):
Tá lá nos OCEAM.
Você olha lá, tá esse pedido lá.
Speaker 1 (57:38):
Histórico né Cara
assim inevitavelmente a gente tá
caminhando.
Speaker 4 (57:44):
É exato Naquela hora,
né Inevitável né Mr Antônio.
Speaker 1 (57:47):
Sim, a gente deixa
aqui o microfone na mão.
Fica à vontade você deixarqualquer recado, mandar mensagem
, fazer jabá propaganda, passarlink.
Fica à vontade, o microfone tácontigo.
A gente chama esse momento deconsiderações finais.
Speaker 3 (58:07):
Bom, primeiro que
nada, obrigado pelo convite para
vir aqui para ter um papo comvocês.
Foi ótimo.
Na verdade não sabia muito oque ia esperar, mas eu não sabia
que tudo acontece aqui em temporeal.
Achei legal.
Obrigado por me convidar aqui E, para o público que assiste,
(58:30):
obrigado também por assistiresse episódio.
O único link que posso passarpara vocês, o único link que
precisa na sua vida com certeza,é sohocombr.
Speaker 4 (58:42):
É isso, É isso aí
sensacional.
E quem quiser seguir o Vaca alino LinkedIn, vamos deixar o
link do perfil dele na descrição.
Speaker 3 (58:49):
O link do LinkedIn
vai ser Rodrigo.
Speaker 4 (58:50):
Vaca, acho que vai
ser, mas vai estar na descrição
do episódio.
Speaker 2 (58:54):
E você, antes de
finalizar, você você mesmo,
ouvinte que tá vendo nosso vídeono YouTube, o que a gente tem
agora, anderson.
Speaker 1 (59:02):
Ah, sim Tem as
rodinhas As camisetinhas.
Você que perturbou a gente,você que perturbou a gente que
queria as camisetas, tem alojinha da camiseta.
Agora você pode ir lá, acessarsempre em podcafétech para
acessar podcasts, as informaçõessobre nós e também a lojinha e
nós que somos parceiros do Ourono Brasil.
(59:23):
Também você acessa acsprocombrpara ter o nosso auxílio, a
nossa consultoria, o nossoabraço, quentinho, e o nosso
descontinho para você comprar oOuro com a gente.
Speaker 4 (59:35):
Cê sabe.
Senna Vaca, muitíssimo obrigadoe com certeza até a próxima.
Speaker 3 (59:38):
Obrigado, diego Valeu
galera Valeu Até a próxima, até
mais, tchau, tchau, quero café,quero café.