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October 14, 2025 55 mins

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Cássia Silva fala sobre sua jornada no universo de dados e inovação, destacando como cultura, diversidade e transformação digital se conectam para gerar impacto real nos negócios. Um papo inspirador sobre carreira, tecnologia e futuro.  

PodCafé Tech é um podcast onde Mr Anderson, Guilherme Gomes e Dyogo Junqueira, recebem convidados para falar de uma forma descontraída sobre Tecnologia, Segurança e muito mais.


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Speaker 1 (00:07):
MÚSICA.
Muito bem, muito bem, muito bem.
Estamos conversando mais umPodcafé, tech Podcast,

(00:30):
tecnologia e cafeína.
Meu nome é Anderson Fonseca, eusou o Mr Anderson e eu tenho
que fazer um disclaimer noinício desse episódio por causa
do nosso amigo, nossocompanheiro de bancada, diogo a
Lobar não vende uísque.

Speaker 3 (00:45):
Sério Arrasca o roteiro que eu sei que ele tá
equivocado.

Speaker 1 (00:48):
Aqui Tá muito empolgado vindo pra cá Caramba
velho e agora Achei que erauísque Não é Trouxe.

Speaker 2 (00:54):
Até o Red Bull já cara Aqui é.
Guilherme Gomes, da CS Pro, evamos falar um pouquinho sobre a
Lobar, sobre a Cassi e deispoiler.
Diogo Junqueira, senhor da ACSPro e da AC Cyber Pro.
Pra nós é um prazer receber aconvidada de hoje.
Vou deixar ela mesmo seapresentar.

Speaker 3 (01:11):
Primeiramente, é uma honra estar aqui com vocês.
Quero destacar que é o meuprimeiro podcast.
Enfim, eu sou a Cassia Silva.
Sou uma mineira executiva de TI, mas apaixonada pela cidade de
São Paulo.

Speaker 2 (01:27):
Sensacional, lá de Minas, aqui hoje tem um goiano,
um mineiro, um paulista e umcarioca na mesa.

Speaker 1 (01:31):
Tá bem diversificado né, cara, vai começar uma piada.
Só faltava um português.
Claramente isso ia dar umapiada Daria com certeza.

Speaker 2 (01:39):
Mr Anderson, antes da gente entrar e falar um pouco
mais da Cássia, conta pra genteaí que história é essa da
lojinha cara, como é que é.

Speaker 1 (01:46):
Muito bem, você ouvinte que ainda não sabe, você
, você vai em podcafétech.
Você vai encontrar omaravilhoso website do Podcafé,
naturalmente, e também a lojinha.
O que nós temos na lojinha,essencialmente camisetas
maravilhosas.

Speaker 2 (02:02):
Tem caneca.

Speaker 1 (02:02):
Tem caneca, tem bolsa , tem ecobag, tem pôster, tem
pin tem imã de geladeira, ima degeladeira E é legal.

Speaker 2 (02:10):
Os imãs, cara, eu tenho uns imãs lá, é muito
maneiro.

Speaker 1 (02:12):
O que é bacana da lojinha, além disso tudo, é que
na lojinha você estácontribuindo com a Naya Autismo,
uma instituição que nósescolhemos abraçar, né, então,
tudo aquilo que é arrecadado nalojinha, ele é multiplicado pelo
bolso mágico do Diogo, que eledá o dobro.
Tudo que compra lá é o dobro.

(02:35):
Senhores, por favor alguémcompre muito nessa loja.
A gente quer ver né O circopegar fogo, Muito bem.
A gente quer ver o Diogo doandocom mala, entendeu, eu não
tenho o maior problema de apoiaro pessoal da Naya Autismo, né
Núcleo de arte e inclusão doautismo.

Speaker 2 (02:49):
Fala um pouquinho da Naya.
É isso aí, cara.
É um pessoal bacana pra caramba, lá de Goiânia, voluntário, que
faz um trabalho muito bonito dearte e inclusão, muito
relacionado à música, oespetáculo, enfim, a galera
realmente dedicada, trata opessoal ali dentro do espectro
que a gente 100% da renda dalojinha vai direto pra esse

(03:09):
pessoal.
Então a lojinha é simplesmentepra atender esse público e eu
contribuo com o mesmo valor quea gente arrecada mensalmente ali
pessoal física pro pessoal.
Então assim, quer conhecer umpouco mais pra Naya, quer doar
direto pra Naya, entra lá nopodcafétech, tem lá na lojinha,
tem um pouco das informações,tem o site deles pra vocês
conhecerem Enfim um trabalho bembonito que eles fazem, né,

(03:30):
mister Anderson?

Speaker 1 (03:31):
É isso aí.
Então vamos que vamos, Vamos lá.

Speaker 2 (03:34):
Então, Cássia, conta pra gente como é que o bichinho
da TI te pegou, Como é quecomeçou essa história?
Foi lá em Uberlândia né cara.
Onde você se meteu nisso, foiem Uberlândia mesmo, cara.
Foi antes de Uberlândia, foiantes de Uberlândia ainda.

Speaker 3 (03:46):
Eu acho que foi assim já ali na minha concepção, já
começou, porque o papai étécnico em eletrônica e eu
cresci já nesse contexto E eufalo que a minha maior mágoa que
você ler essa coleção de livrosaqui Tinha umas três, tipo

(04:09):
Barça tinha uns três exemplares.
E eu comecei a ler.

Speaker 2 (04:13):
É tipo Barça, galera, se você que é jovem não sabe o
que é isso, barça é um livromuito grosso, assim Hoje você
faz a enciclopédia.
Tinha uma barça, tinha várioslivros na biblioteca E a gente
que ia, nós íamos pesquisar nabarça.
A gente tinha que ir prabiblioteca e ir lá e saber o que
era.
Era assim que fazia trabalho deescola, galera.

Speaker 3 (04:29):
É olha papel massa a mão passava ali, enfim Bom, e eu
comecei a ler E de repente omeu irmão começou a trabalhar
com o meu pai sem ter que ler.
Ué, seu pai ficou bravo, calmalá, como assim Eu vou ter que
seguir uma carreira diferente,solo.
E eu fiquei incomodada comaquilo.

(04:51):
Eu não fui.

Speaker 1 (04:52):
Eu vou dar um parênteses aqui.
Eu aprendi um pouco deeletrônica no curso do Instituto
Universal Brasileiro.
Você estudava porcorrespondência.

Speaker 3 (05:01):
Vi muito isso na minha casa.
Vi muito Tinha isso lá.

Speaker 1 (05:05):
Vi muito Eu senti afinidade de épocas, por isso
que eu citei.

Speaker 2 (05:09):
Caramba.
Eu não sabia que tinha.

Speaker 3 (05:10):
Tinha via carta.

Speaker 1 (05:12):
Era sensacional.

Speaker 3 (05:13):
Um dia o papai foi convidado a dar esclarecimentos
porque o irmão tinha montado umaFM clandestina em casa com esse
material.

Speaker 2 (05:21):
Isso E tava transmitindo ali o.

Speaker 3 (05:24):
Lolo Mosca.
Usando os meus Gente aqui hojea gente vai ver uns termos que
talvez vocês não tenham quetraduzir É LP.

Speaker 2 (05:32):
É o LP.
é o seguinte é tipo um discogrande de vinil, mas não é uma
família comum.

Speaker 1 (05:38):
Seu irmão construiu uma FM clandestina pra
transmitir seus.
LPs.

Speaker 3 (05:45):
Ah, mas ele construiu também uma chocadeira de ovos
de codó Opa falou a língua doMister Anjos.

Speaker 2 (05:50):
agora Aí, agora pronto, o Mister Anjos tem
trabalho.
né Tem um pouquinho da minha?

Speaker 3 (05:55):
infância, vocês imaginam, eu sempre tive esse,
como que eu vou falar.
A influência estava ali cara Ainfluência de fazer coisa
diferente, exato Fazer nada.

Speaker 2 (06:04):
Óbvio, não era nada dentro da curva né É e aí
começaram a ver alguns insights.

Speaker 3 (06:08):
assim, por volta dos 14 anos começou assim ver os
convites das amigas Ah, vamostomar café em casa Porque eu vou
mostrar meu enxoval.
Aí, eu comecei aí o que é essemostrar um enxoval, gente, enfim
, acho que vamos ter que fazeras contas pra as pessoas
entenderem quantos anos eu tôvoltando.
né, mas você chegava lá no caféda tarde, né Casa mineira e

(06:30):
tudo.
você imagina Muito pão dequeijo com certeza.
Boa Aí a menina ali né, amocinha com seus 14, 15 anos ela
tinha um baú com enxoval decasamento.
Ah, isso era muito legal.
Isso era muito tradicional.

Speaker 2 (06:45):
Não tinha nem o namorado, mas já tinha o enxoval
Porque, cara você, ia formandoenxoval pro decorrer da vida
Exato E eu tinha uma amiga aMárcia.

Speaker 3 (06:52):
Ela fazia de crochê as coisas.
Ela mesma fazia os crochês, queera incrível.
Eu cheguei e falei assim papaie o meu, Cadê seu enxoval.
É aí, você imagina.
Né Uma família com seis filhosnós somos seis irmãos né Meu pai
, técnico em eletrônica eu sou amais velha.

Speaker 2 (07:14):
Ele falou assim minha filha, o seu, você vai ter que
trabalhar e comprar.

Speaker 3 (07:16):
Mas você falou que é algo errado nessa história.

Speaker 2 (07:18):
Né, não, ali, eu entendi que a minha vida ia ser
diferente.

Speaker 3 (07:21):
Você não ia fazer o mesmo que todo mundo Não ia.

Speaker 2 (07:26):
Você tava em patrocínio nessa época, em
patrocínio eu morava empatrocínio.
A mentalidade do seu pai é fodaDesculpa do caramba Peraí, não,
não merece o meu pai dela.

Speaker 1 (07:31):
Não, o seu pai dela é o Zinz.
Você vai ter que comprar seupróprio enxoval, porque eu tô
comprando um carro pro seu irmão.

Speaker 3 (07:37):
O pai dela privilegiava o menino, Mas é que
isso tá, mas dela que ela nãovai ser a mesma de todo mundo Eu
revolucionei o conceito deenxoval, porque se você me
perguntar hoje o que é meuenxoval, não tem nada a ver com
aquele baú lá de trás.

Speaker 1 (07:53):
Nessa época também tinha uma outra coisa que às
vezes ficava guardada dentro domesmo baú, que era uma pasta
fichário com recortes né Devestido, de coisas pro casamento
.

Speaker 2 (08:05):
Eu cortes de vestido, de coisas pro casamento Eu já
vi um desses, esse eu nãoconhecia, esse eu não cheguei a
ver, não, mas eu lembrei dosposters que a gente tinha na
parede, na poster, é sempreColeção de papel de carta teve.

Speaker 3 (08:14):
Eu até que não, mas as minhas irmãs tiveram muito.
A minha casa teve uma fase demuita coleção de papel de carta.

Speaker 2 (08:20):
Essa eu já vi, as irmãos trocaram e aí nessa época
, foi uma época muitoemblemática.

Speaker 3 (08:26):
Enfim, vou falar um pouquinho de liderança.
Eu sempre assim, a cada desafioeu tentava dar um olhar
diferente pra coisa.
E nessa fase tinha a fanfarra,lá no interior, tinha
aniversário da cidade, 7 desetembro.
Você tinha os desfiles, asescolas, cada escola tinha A
banda lá naquela fanfarra, é.
E aí primeiro tinha queconvencer a minha mãe, né pagar

(08:51):
o uniforme da fanfarra Consegui,né Primeira coisa, não minha
filha pode ir.
Eu queria muito, mas eu medeparei com o maior desafio era
conseguir um instrumento pratocar, e aí era muito concorrido
o tarot.
Mas você já tocava, tocava nada.

Speaker 1 (09:06):
Nada.

Speaker 3 (09:08):
Nada Tinha que começar a ensaiar, tinha que ter
um instrumento.
Eu queria o tarot, que todomundo queria, bonitinho, aquela
caixa A caixa de guerra, e tinhalá as musiquinhas que dava o
ritmo pra A minha filha tá comoito anos agora e ela começou
agora.

Speaker 1 (09:26):
Tinha o privilégio de ver o primeiro momento dela ela
fanfarra ensaia.
Aí deram pra ela prato, Elafica Aí, fica olhando pra todo
mundo.
Né Minha vez, minha vez minhavez O prato é perrengue.

Speaker 3 (09:37):
O prato é perrengue, É muito legal.
E aí eu vi que tinha umadisputa, né pelos equipamentos
que davam mais status ali dentroTinha mais ibope E aí eu falei
assim gente, eu só tenho chancese eu quiser o que ninguém quer.
Eu olhei o que ninguém queriaera o bumbo.
O que que é?
o bumbo É um tambor que ele vaiaqui Pesado pra caramba Vai

(09:58):
aqui na frente né.
E aí eu tive a grata surpresaque aquilo incomodava tudo.

Speaker 2 (10:06):
Aquilo é o lidera a parábrica, é o que marca a
bateria.

Speaker 3 (10:10):
Então todo mundo só começava depois que eu dava a
ler.
Aí você respondia atrás.

Speaker 1 (10:16):
Você ia na frente do.

Speaker 3 (10:20):
Vamos lá.

Speaker 1 (10:21):
Isso é cultura de guerra, até cultura militar.
Ele vai na frente marcando amarcha.
Então, por exemplo e aí você támarcando a marcha, entendeu?

Speaker 3 (10:32):
E eu amava isso e assim.
E aí eu falei assim nossa, népor uma dificuldade ali que eu
achei que eu não ia terinstrumento, eu aprendi um, algo
mais.
Né A gente sempre se surpreendecom aquilo que às vezes tá ali
de lado.

Speaker 2 (10:45):
Né E quem foi que se decidiu na fanfarra lá atrás,
como é que foi.

Speaker 3 (10:50):
Ah, naquela época, naquela idade, assim as meninas
todas né.
Então assim dava uma evidência,todo mundo queria.

Speaker 1 (10:58):
Exato.
Então você imagina o desfile docolégio todo mundo de uniforme.

Speaker 3 (11:03):
A fanfarra tinha lá um uniforme especial.

Speaker 2 (11:06):
Entendi, só pra entender qual que era a pegada.
Ah, tinha o querizinho né Tinhao chanelinho Eu lembro que o
uniforme era tipo marinheiro,todo branquinho.

Speaker 3 (11:16):
Ah, era bem Enfim, mas é algo que marcou muito,
porque eu falei assim, gente, acapacidade de você ser criativo
e você se achar né diantedificuldades.
Mas acho que o que me interessamesmo é o porquê ter isso né.

Speaker 2 (11:30):
Não, eu já tô entendendo que era algo
diferente ali pra você Exato.

Speaker 3 (11:34):
Aí, todo mundo, minhas colegas, a medicina, o
donto, tudo, eu falei eu querofazer alguém algo que ninguém tá
fazendo.
Né Eu fazendo.
Né Eu falei assim.
Eu olhei né Até pra vocês,assim contextualizar um
pouquinho.
Né Eu lembro que na época adireção da escola procurou meus
pais pra mostrar a importânciade eu prestar um vestibular que
eu tinha condição de passar numafederal, aí foi a escolha do

(11:56):
curso.
Né Eu tinha acabado de abrir ocurso de ciência da computação
na Universidade Federal deUberlândia, na UFU, na UFU
Computador, um lar, naquelaépoca quase ninguém sabia o que
era.
Eu falei é isso que eu querofazer.

Speaker 1 (12:10):
Você gosta do diferente.

Speaker 3 (12:11):
Todo mundo olhando pro tarol Do diferente, você
virou pra cima, não É o bumbo, Éo bumbo, é o bumbo.
Então, tecnologia foi meio umpouco disso.
vamos falar assim o bumbo dasprofissões naquela época.
hoje é tudo muito diferente, ah, claro, mas assim é uma visão
interessante que você teve láatrás e influenciada pelo

(12:33):
ambiente.

Speaker 2 (12:33):
Ninguém te falou é isso aqui que vai ser.
Você decidiu, baseado no seurealmente ambiente, que você
vivia.
Ninguém te influenciou pra issoninguém me influenciou.

Speaker 3 (12:42):
Você leu o curso, lá leu o livreto lá.
Li, nossa adorava brincar comos ferros de solda lá na
eletrônica e já consertei até TV.
Depois disso Conserto ferro,abro tudo.
Hoje em dia você pede a placalá no Mercado Livre.
Ah, hoje tá fácil.

Speaker 1 (12:58):
Chega, deixa eu te falar uma coisa aspirador de pó
no 220, depois vou trocar aideia contigo, porque assim eu
tô querendo consertar eu mesmo.
Se tem jeito, se tem esperança,tem que analisar o projeto.

Speaker 3 (13:14):
Dependendo do projeto , você consegue isolar e fazer a
prova o Abel faz muito issoinclusive cara é profissional de
fazer qualquer coisa, voltar afuncionar.

Speaker 2 (13:23):
Começa a ler.
Tem três livros, tem quecomeçar três livros, tem que
começar pelos livros, entendeu?

Speaker 1 (13:30):
Começa pelos livros.
Tem que ter o enxovado.
Eu fui procurar InstitutoUniversal Brasileiro.
Não existe mais.
Ah, não, aí não dá.

Speaker 2 (13:41):
Mas tem o YouTube.
Cara Pode ter trancuito.
Alguém já deve ter feito issono YouTube.
Como é que resolve?

Speaker 1 (13:44):
Mas cara Pode ter tempo que alguém já deve ter
feito isso no YouTube hoje emdia, né, mas cara, isso é uma
coisa muito bacana.
Agora, no episódio passado agente falou sobre, justamente, a
gente falou sobre hacking dehardware, porque assim,
eletrônica e a parte de hardwaree de software eles trabalham
entrelaçados ali, né, e aspessoas às vezes têm muita visão
do lado software, mas nãoconhecem nada do lado hardware e

(14:07):
etc.
e tal.
Eu tava vendo um indiano quetava pegando um fone de ouvido
quebrado.
ele pegou a plaquinha debluetooth e ligou num carrinho e
começou a controlar o carrinhobluetooth e eu falei caraca,
como que esse cara fez?
Porque assim, conhecimento dehardware, isso é legal, né É
muito legal.

Speaker 3 (14:23):
E assim, pra quem conhece, essas coisas não são
tão complexas, é possível.

Speaker 1 (14:32):
né Enfim, eu até me fugi não sei se é uma gaiva, mas
tem um que… É uma gaiva né.

Speaker 2 (14:36):
É isso aí.

Speaker 3 (14:38):
Eu sempre brinco, também ultimamente, da maleta do
Gato Félix.
Né, as pessoas também não sabemo que é isso, né do Gato Félix,
né Nem as pessoas também nãosabem o que é isso né.

Speaker 2 (14:43):
Não, a galera hoje em dia é algo assim que Cara Gato
Félix, eu não conheço.
Não, eu tinha certeza que não.
Eu olhei pra cara do Gomes, jásabendo, gomes Gato.

Speaker 3 (14:54):
Félix, você sabe o que é uma gávea.

Speaker 1 (14:57):
Será que a gente vai ter que dar um dicionário de
dados Pra você googlar.

Speaker 2 (15:00):
G Você já viu ele.
Você já viu ele com certeza.

Speaker 1 (15:02):
Você já viu.

Speaker 2 (15:03):
Ele É já viu.

Speaker 3 (15:04):
Você não sabe quem é.
Sei, sei Agora, você sabe Nuncavi.
Não, mas você já viu ele É tipoo Capitão Caverna.
É tipo o Capitão Caverna também, tira de tudo ali.

Speaker 1 (15:14):
Pois é, ele tira de tudo dentro daquela caça.
Né Exato O meu apel.
Existe um grupo?

Speaker 2 (15:21):
pequeno de pessoas que se conhece como Mr MacGyver
Eu fisicamente era muitodiferente disso.

Speaker 1 (15:27):
Você, por acaso, que foi meu colega e não me
reconheceu ainda.
Eu era o MacGyver.
O que acontece?
Eu tinha de fato um canivetesuíço, daqueles que o MacGyver
carregava, e um dia o computadornão funcionou.
O professor queria projetar onegócio, o computador não
funcionou.
Eu puxei o canivete suíço, abrio computador, desmontei, tirei

(15:51):
aquela carcaça do coisa.
Falei assim ô, tem uma borrachaaí a menina.
Assim borracha.
Eu falei é pegar borracha.
Tirei a memória, passei aborrachinha na memória e tal
botei de volta.
Pum rodou, aí eu fui parafuseide volta e falei gente, vamos em
frente caraca, o cara comcanivetinho suíço e uma borracha

(16:13):
é uma gás

Speaker 3 (16:16):
e aí ficou apelido.
Mas você sabe que isso é umponto interessante, porque as
tecnologias de agora, elas nãoestão permitindo isso mais, né
tanto que você vê que temtendências, que as pessoas estão
tentando resgatar o consertodas coisas, né Porque hoje é
tudo descartável.
Por exemplo, se você for, outrodia eu tive que dar manutenção
num Macbook.

Speaker 1 (16:39):
Você joga fora.

Speaker 3 (16:40):
Se desmontar você não monta de novo.
Gente, acho que assim teve quefazer um MBA pra abrir aquilo né
, não, não monta, não monta.

Speaker 2 (16:47):
Se você desmontar aquilo lá, você vai precisar
voltar para a fusta, mas eu tavana loja.

Speaker 3 (16:50):
eu vi ali a pessoa abrindo e coloca ali vai uma
chave.

Speaker 1 (16:55):
Não, não é, só parece eu sei que não, Eu fui abrir um
eu botei uma câmera filmando oque eu estava fazendo.

Speaker 2 (17:02):
Pra depois tentar desfazer.
Não consegui montar de novo, eunão tento, eu nem tento.
É complicado, ali É muita arte.
E aí você entrou na UFO e seuprimeiro emprego na TI.

Speaker 3 (17:14):
Meu primeiro emprego foi numa tacada do distribuidor
do Martins.
Tacada do distribuidor doUberland?
Exato.
Eu entrei pra fazer o estágioné Fazia ciência da computação,
fazia análise de sistemas etinha que fazer o estágio.

Speaker 2 (17:30):
E assim, na época Martins, pra quem não sabe, era
a empresa, o lugar, o sonho dequalquer um da, região ali cara.
Imagina que a economia giravaem torno da Martins.

Speaker 3 (17:42):
Naquele momento, assim eles inicialmente, né eles
.
Toda a solução deles erabaseada em mainframes, solução
IBM S400.
Eu entrei naquele momento quetava começando a microcomputação
nas redes.
Né então eu tive, e aí eu tivea oportunidade de passar embora.
A gradação era desenvolvimentode sistemas.
Eu fui trabalhar em suportetécnico, começou com suporte

(18:02):
técnico, começou com suportetécnico.
Aí experimentei redes networkacho que é esse o nome, network.
Você tinha que seguir o cabocoaxial pra saber onde tava
rompido.
Banco de dados, sistemasoperacionais, risc.

Speaker 1 (18:15):
Você chegava com multiteste no cabo coaxial pra
ver se ele tivesse sei lá 50,sei lá o que que era o indicador
, é porque em algum lugar aterminação dele estava com mau
contato e você tinha que ir deponto em ponto pra você voltar
ao equilíbrio da rede.

Speaker 3 (18:33):
Tinha um equipamento que fechava a rede e você ia
testando pra ver onde estava oterminador.

Speaker 1 (18:38):
Você tinha um terminador em cada ponto e às
vezes dava mau contato no meiodo caminho também.
Às vezes assim você botava amão numa placa de rede, a rede
toda voltava a funcionarmisteriosamente era só bem
tranquilinho e você tinha queextrapear a placa de rede, pegar
o que você tinha extrapeado ecolocar lá no arquivo de
configuração do computador eucheguei a fazer terminador.

(19:00):
Eu pegava o circuitozinhoalicate não sei o que e fazia o
terminador Fazia na unha.

Speaker 2 (19:06):
É uma Gaibre mesmo.
Tá vendo, você é fora da.
É uma Gaibre realmente entendeu.

Speaker 3 (19:11):
Eu vou ficar só no concerto de TV com você.

Speaker 1 (19:15):
Rede coaxial era uma loucura, era um negócio muito
louco.

Speaker 2 (19:19):
Você ficou lá em Uberlândia quanto tempo?

Speaker 3 (19:22):
Eu fiquei aproximadamente quatro anos no
grupo Martins e depois eu recebium convite pra uma outra
empresa em Uberlândia pra ser arede de TI.
Né Era, né Porque essa empresanão existe mais, mas era uma
tacada distribuidora.
Chegou a ser o sexto maior dopaís E eu fui com a missão de

(19:42):
liderar o desenvolvimento de umRP.
Né.

Speaker 2 (19:46):
Então isso já tava sendo cargo de liderança de
tecnologia já.

Speaker 3 (19:49):
Já peguei já aos 25.
Nova pra caramba Quatro anos deexperiência.

Speaker 2 (19:54):
Experiência já foi pra caramba.
Isso porque?

Speaker 3 (19:56):
a graduação eram quatro anos.
Eu fiz em três anos e meio comestágio.
Entendi Por quê, né Vocês jáimagina.

Speaker 2 (20:05):
Porque você pegou mais aula, mais coisas.

Speaker 3 (20:09):
Eu fui puxando por quê?
Porque o curso era integral eeu entendia que eu tinha que
trabalhar o mais rápido possívelpara levar a carga do meu pai,
que eu tinha mais cinco irmãos.
Exato, então você foi tentandopegar mais aula possível para
fazer com menos tempo Eucombinava com o coordenador, eu
olhava pra frente e falava ah,você consegue tá aqui e aí,
assim quando eu vim, se nãotivesse periquizito você ia eu
já ia.
Às vezes ele mudava o horáriopra dar certo.

(20:30):
Né, obviamente nada assim emfunção, em minha função mas
conversando eu já tinha dá umjeitinho né.

Speaker 2 (20:36):
Exato e aí você com 3 anos e meio numa.
Ela conseguiu terminar seis emeio e conseguiu um estágio 25
já tava liderando e como é quefoi a primeira experiência como
mulher líder de TI naquela época?
até pra gente fazer um paralelohoje você é líder de TI na
Lubar e tal, mas como é que eranaquela época pra uma mulher,

(21:00):
primeiro, antes de a genteentrar nessa pergunta, perdoa,
quantas mulheres tinha na suaturma?

Speaker 3 (21:06):
Naquela época eram poucas.
Eu acho que a gente devia teruma turma de 30, devia ter no
máximo as 10.

Speaker 2 (21:13):
Ok, ainda assim, ainda achei até bastante pra
época Minha turma tinha 3.

Speaker 3 (21:20):
Diferente das engenharias, porque metade?
do meu curso foi com engenhariaengenharia era 30 com 2.

Speaker 2 (21:26):
Entendi, legal.
E aí depois, naquela época nãoseria comum, como hoje ainda é a
minoria, ainda é liderança, sãolideranças femininas, né?
Então, como é que foi naquelaépoca pra você assumir, com 25
anos, uma mulher assumindo aliderança de TI?
Imagino, se eu não estiverenganado, que a maioria do seu
time deveria ser composto porhomens sim, sim, eu sempre tive

(21:48):
mulheres no meu time, mas sempreminoria né até porque é o
mercado.

Speaker 3 (21:52):
Você tem 30 e a gente abre a posição, quem conseguir
ali, exato, mas o grande desafioprimeiro?
eu acho que uma coisa muitodistinta.
Né Eu falei, eu não possopreocupar com isso, isso não
pode vir primeiro.
Né E você, pra conseguir seposicionar, você tem que aflorar

(22:13):
muito o seu lado masculino.
Né, porque senão você não vaificar ali, né Por favorzinho né
Então você acaba se tornando umapessoa às vezes assim muito
dura, né Mais ríspida,exatamente E a casca, exato.
E é o que precisa ali pra vocêfazer acontecer.
O tempo vai passando, a gentevai tendo mais habilidade, né,
mas lá atrás foi muitodesafiador, né Então assim a

(22:37):
gente tinha que chegar com umaforça muito grande pra conseguir
fazer com que as coisas…Rodassem.

Speaker 2 (22:42):
Exatamente, eu imagino, imagino realmente que
assim hoje eu escuto bastante néprimeira vez que a gente senta
com alguém aqui e fala pô temhora que a gente tem que
realmente ser risco, etc.
pra tentar assim, pô imaginaque naquela época, por isso que
era uma curiosidade, né nãotinha entrevistado alguém,
conversado com alguém que foilíder nessas épocas.

(23:02):
Gente, eu fui forjada no fogo Éporque assim, com 25 anos, você
já pegar um cargo de liderança.
Já é um negócio sensacional, jáé fora da curva uma mulher no
mercado de tecnologia, aquantidade de pessoas que
acontecem é muito menor.
E chegar chutando o pênaltiassim.

Speaker 1 (23:17):
Mas eu acho que não é só saber chutar pênalti, saber
chutar pessoas também né, porqueassim, se você tipo assim, ó, é
linha reta, é assim quefunciona, e aí você não tem que
ficar olhando pro lado, temcoisa que você ignora, pra você
poder seguir em frente.

Speaker 3 (23:32):
Você tem que seguir o plano, Porque senão não dá pra
ter muita interferência.
Com o tempo eu aprendi o estilorapadura Conhece Não não Mas o
mineirês sempre vem né Coisafirme na posição, mas doce nas
palavras.

Speaker 2 (23:49):
Perfeito, adorei, vou usar e vou te dar créditos.

Speaker 3 (23:52):
Estilo rapadura.

Speaker 2 (23:53):
Eu não conhecia.
Eu vou usar créditos, Caraadorei.

Speaker 3 (23:58):
Mas isso é só com o tempo que vem.
A gente olha lá atrás.
Ficou muito sangue pelo caminho.

Speaker 2 (24:06):
Vou tentar aperfeiçoar, inclusive um estilo
rapadura.

Speaker 1 (24:09):
Estilo rapadura.

Speaker 3 (24:10):
É um lema às vezes.
Vou tentar aperfeiçoar,inclusive o estilo rapadura.
É uma coisa interessante, oestilo rapadura, fazer uma
camiseta É um lema às vezes detentar perseguir, que não é tão
simples né.

Speaker 2 (24:18):
Vamos lá Aí.
Quando é que você decidiu virpra São Paulo?
Conta pra gente.

Speaker 3 (24:24):
Tô tentando aqui fazer conta, mas assim foi um
momento da minha vida que eucomecei a questionar Mas a vida
é isso, né O que mais eu possofazer.
Ali, onde eu tava naquelecontexto, eu já tava no máximo
que eu podia.

Speaker 2 (24:38):
A gente quer falar você já era gestora, já tava lá
em grande empresa e tal.

Speaker 3 (24:41):
Não, e eu falo que lá as capitanias hereditárias já
estavam distribuídas.
Você tem uma nova.
Ou você manda matar ou não, nãoimporta gente, ninguém vai
matar ninguém expressão entendeuchegou no teto.

Speaker 1 (24:57):
Chegou no momento onde eu dava pra onde mais onde
é que eu vou crescer?
aqui não tem pra onde crescer.

Speaker 2 (25:02):
Uberlândia é grande, mas pô, não é, não é, não é.

Speaker 3 (25:06):
São Paulo tem 70% da área e foi um momento que eu
tive oportunidade de conheceroutros países, de viajar, e
assim eu voltei com um olhar néassim a gente pode muito mais,
né.

Speaker 1 (25:18):
Qual foi a tua primeira experiência
internacional?

Speaker 3 (25:21):
Minha primeira foi Las Vegas, não Los Angeles.

Speaker 1 (25:27):
depois Las Vegas, los Angeles É porque assim eu
costumo dizer que quando vocêsai do Brasil, você não volta do
mesmo tamanho.
Você já não cabe mais no mesmoespaço que você cabia antes.
É porque existe uma expansãomental tão grande que você não
volta nunca do mesmo tamanho.

Speaker 3 (25:43):
E sabe o que mais me impressionou lá foi a capacidade
que eles tiveram de pegar umdeserto e transformar aqui.

Speaker 2 (25:49):
Ah é, aquilo é loucura.

Speaker 3 (25:51):
Então assim eu voltei muito impressionado com isso,
que você fala gente, isso aqui éum deserto, né Mesmo até Los
Angeles tem algumas regiões, lasVegas, e você tá no meio
daquilo e você fala gente temmuita capacidade aqui, né de
realização de construção.

Speaker 2 (26:07):
O homem nesse ponto se adapta e modifica bem quando
quer, né É uma questão.

Speaker 1 (26:14):
Aí você de repente, Las Vegas, do que eu lembro, é
incrível.
Esse é o problema.
Né Tem coisa que a gente lembrae tem coisa que fica em.

Speaker 2 (26:20):
Vegas né.

Speaker 1 (26:22):
É, tem isso também.
É mais ou menos isso, tem umaparte que a gente não pode.

Speaker 3 (26:25):
O que acontece aqui não vai ficar só aqui, né
Exatamente o que acontece aquinão vai ficar só aqui,
exatamente aqui, no bom do que éaqui, tá gravado então.

Speaker 2 (26:36):
E aí você decidiu cara, tá pequeno, quero ir pra
São Paulo direto pra maiorcapital do país, maior área de
TI do país.
Mas eu tive que recomeçarimagino a gente quer fazer a
pergunta.

Speaker 3 (26:48):
Você chegou não tinha nada em vista ainda você foi
começar a aplicar Não eu já vim,mas foi o seguinte, Nesse
momento que eu falei não, eupreciso Recomeçar a minha vida,
eu tinha acabado de Montar o meusegundo apartamento.

Speaker 2 (27:01):
Ei, você aí Já se inscreveu no nosso canal, já
ativou o sininho dasnotificações E aquele comentário
E as nossas redes sociais.
Você já seguiu A dos apoiadoresda CESPRO, da CESCYBER.
Bora lá, tá tudo aqui nadescrição.

Speaker 3 (27:15):
Tinha decorado até quarto pros meus sobrinhos.
Sério, cara, sério, mas eufalei assim, não eu preciso ir
sem olhar pra trás, eu eraexecutiva, né dessa empresa
enfim.
Eu tinha ali uma sala que eratoda dividida, com jardim atrás,
com sofá, mesa de reunião, e euvim pra São Paulo pra ser PJ e
dividir uma baia num grandebanco.

Speaker 2 (27:36):
Ok, começando do zero , ali o negócio Do zero, e tem
uma coisa que eu não tenho assimconstrangimento nenhum de
contar, porque eu acho que é avida como ela é, a vida como ela
é Não tem problema nenhumtambém.

Speaker 3 (27:49):
Logo no começo ali eu recebi um convite pra uma
reunião.
Tava lá dividindo a minha baiaAí sala TBD.

Speaker 2 (27:57):
Não tinha sala, não tinha sala.

Speaker 3 (27:59):
Não a mineira aqui, Que era executiva lá em Minas.
Gente, qual que é a sala TBD.
Aí alguém falou assim Cassi éto be defined.
Eu falei assim gente, issosignifica o quê, meu Deus?
calçar sandalinhas da humildadee reaprender as coisas.
E assim eu fiz, é prestaratenção, é entender como

(28:19):
funciona O conhecimento eu tinha.
Né Eu acho que era a genteentender ali a cultura E aí vem
outras coisas, né Que assim,quando eu trabalhei em atacado,
distribuidor, eu tive aoportunidade de conhecer Brasil
de verdade.
Viajei o Brasil, viajei oBrasil todo enfim a trabalho pra
resolver problemas técnicos.
Tinha equipe, representantescomerciais que tinham
equipamentos, a gente tinha queresolver então e eu vi um Brasil

(28:41):
de verdade que é diferente doque a gente vive aqui nos mais
centros, são Paulo, até mesmoUberlândia.
Brasil do interiorzão galera,esse aí lá é o buraco é um pouco
mais embaixo então sim, tive aoportunidade de subir o Rio
Amazonas de balsa, enfim.
Só que isso mostra pra gente adiversidade cultural.

(29:02):
E aí, quando eu cheguei aqui,eu entendi que eu fazia parte
dessa diversidade e que eu tinhaque Peraí, você não vai perder
a sua essência, né, mas prestaatenção de como as coisas
funcionam aqui.

Speaker 2 (29:16):
Você liga no movimento, que é diferente, né.
E recomeçar, como é que você,depois de recomeçar porque pô,
dani Sporler, você já éexecutiva head da Lubar, e como
é que foi essa trajetória derecomeçar e como é que você
traçou mentalmente lá atrás osseus planos?
Você foi fazendo um giro decada vez ou você tinha um

(29:37):
objetivo.

Speaker 3 (29:38):
Eu tinha um objetivo E até depois eu vou te falar.
Eu queria ser uma executivareconhecida em São Paulo.

Speaker 2 (29:46):
Massa.

Speaker 3 (29:47):
Esse era o seu macro, ali Exato O que você olhava
todo dia, mas teve um episódio,né que a um dia a pessoa ele
perguntou né que era o acionistado grupo que eu trabalhava, né
ele perguntou o que que eubuscava.
Eu falei isso, ele falou assim.
Isso preenche ok, sou o Ikegaipra estilo, assim um presente eu

(30:09):
sambei pra responder, respondigente, mas eu sambaie pra
responder, respondi lá, mas eulevei alguns anos pra entender
que não preenche, não preenche,isso não pode ser meta, é
consequência.
E aí a gente vai entendendocomo a vida funciona e aí, te
respondendo, eu tinha essedesejo, um né um desejo.

(30:32):
Aliás, tem coisas e eu faloassim nossa, por que ela tá
falando isso.

Speaker 2 (30:37):
Eu acho que a gente precisa falar pra pessoas
entenderem que nada gente vempronto E não vem por acaso, e
não é do dia pra noite.

Speaker 3 (30:45):
Não, não é, tem muita dedicação, tem muita luta.
Então, assim, quando eu vim praSão Paulo, eu tinha também
sonhos.
Gente, aí você vai falar assimnossa, que sonho em sentido.
Mas eu tinha um sonho de saberandar em São Paulo sem perguntar
nada pra ninguém, conhecer acidade e de falar inglês fluente
, entendeu?
hoje eu olho pra isso e faloassim nossa, você não podia ter

(31:09):
sido mais ambiciosa com seussonhos.

Speaker 2 (31:11):
Sonhos é um passo de cada vez, e assim é um passo.
Sonho sempre é isso.

Speaker 3 (31:16):
Você sonha uma coisa hoje, amanhã você vai indo então
, gente, o que eu falo é oseguinte tudo nessa vida é
possível.
Então, é possível pra umamenina que saiu do interior de
Minas Gerais, filho de umtécnico eletrônico, de uma mãe
que sempre cuidou da família,mais cinco irmãos somos seis
irmãos, eu e mais cinco épossível fazer toda essa
trajetória e estar aqui hojeduas vezes, né porque ela foi

(31:40):
resetou e fez de novo.

Speaker 1 (31:42):
Ela fez, fez da.

Speaker 2 (31:43):
Uberlândia, que a patrocínio já era grande pra
cara, falou agora eu quero omáximo, quero ir pra São Paulo e
o que equivale para a Feziana eFrank Sinatra falando lá em New
York, new York né.

Speaker 1 (31:58):
Se você fez em Nova York, você faz em qualquer lugar
No Brasil.
se você fez em São Paulo, vocêfaz em qualquer lugar.
Não tem dúvida.

Speaker 2 (32:07):
Vamos lá, tem que falar um pouco do seu dia-a-dia
hoje dentro.
Vamos lá, tem que falar umpouco do seu dia a dia hoje
dentro da Lubar.
Como é que é chegar no topo eliderar uma equipe dentro da
Lubar?
como é que é?
a gente tava comentando sobresala de crise, etc.
Conta pra gente que muita gentetem curiosidade.
Sala de crise às vezes eu seido meu neve, eu sou técnico, sou
analista.
Como é que é pro Red que tá lánesses momentos, por exemplo.

Speaker 3 (32:27):
E até assim pra gente contextualizar um pouquinho né,
por exemplo, a Lubar, ela é umamultinacional brasileira.
Tá, a primeira unidade foiestabelecida no Pará, em Barca
Arena.
Depois, com a expansão, foramabertas as unidades do Rio
Grande do Sul.
Hoje tem unidades no Canadá,nos Estados Unidos.

(32:48):
Né, E eu sempre me identifiqueicom essa capacidade né De
conquistar um pouquinho o que agente falou Se você faz em Nova
York, você faz em qualquer outrolugar, se faz em São Paulo,
então a Lobar tem muito disso noDNA e eu me identifiquei muito
né.
E quando a gente olha pra essecontexto todo, né Enfim uma

(33:11):
multinacional e a gente fala deTI com abordagem corporativa ou
seja uma TI só pra todos, né,sim, uma sala de crise envolve
às vezes você tá com pessoas alide três países diferentes.

Speaker 2 (33:23):
Isso é falado gente do mundo ali dentro.

Speaker 3 (33:26):
E aí você tem uns que vão preferir falar o francês,
né Os outros em inglês, tem unsque só falam português.
E a gente consegue no dia a diaestabelecer ali um script que a
gente se ache e consegueresolver.

Speaker 1 (33:38):
Vocês falam tecnologia no fim do dia, Por
mais que cada um xingue na suaprópria língua, né.
Preferencialmente mas atecnologia é a mesma língua É a
mesma língua.

Speaker 3 (33:47):
Então assim isso é muito legal.
né Esse dinamismo Tem dia queàs vezes eu olho assim pro time,
né Enfim sempre tem uma sala decrise, né Um problema, é normal
.
Eu falo assim, gente, como agente consegue Ao mesmo tempo
que eu tô acompanhando algorelacionado a uma implantação de

(34:10):
uma fábrica, implantação de umafábrica, implantação de um
sistema.
a gente tá vendo um problema deum link que deixou um
escritório todo offline, e é umadiversidade de temas né, cada
dia é um leão.

Speaker 2 (34:22):
vamos dizer assim não tem como Não é.

Speaker 3 (34:24):
Cada hora do dia é um leão.

Speaker 2 (34:26):
É exatamente isso, então.

Speaker 3 (34:27):
Cada hora do dia é um leão, mas eu sou viciada, nisso
.

Speaker 2 (34:31):
E é isso que eu ia falar.
Tem que gostar.

Speaker 3 (34:32):
Tem que gostar.

Speaker 2 (34:33):
É tecnologia.
Liderança tem que gostar, néExato.

Speaker 3 (34:37):
E aí você tem que equilibrar tudo, né Porque vai
desde a Eu falo que você tem queter profundidade nos temas né
Pra você liderar a tecnologia.
Isso é um temainteressantíssimo.

Speaker 2 (34:47):
Exato Porque tem muita gente que arrasa.
Vai lá conta pra gente, issoNão vai Então assim.

Speaker 3 (34:51):
Acho que, em função da minha trajetória, que eu
comecei lá nos primórdios, eufui passando desde todos os
temas ali, de infraestrutura,desenvolvimento de sistemas.
Eu fui acumulando conhecimentoque me permite ter essa
profundidade hoje Então, e otime hoje, meu time, me traz
muito.
Isso Ele fala, cassi.

Speaker 2 (35:07):
É impressionante a sua capacidade de falar de temas
diferentes, projetos diferentesassim E sem ser superficial,
sem ser aquele lá, assimExatamente, Sem nada pra
adicionar do meu lado, sem nadapra adicionar, aquele famoso
Exato, E às vezes Tá tudo certo.
Vamos seguir Exatamente.

Speaker 3 (35:23):
Se você levanta ali o ponto, você acaba sendo
cirúrgico.
Eles falam como que vocêconsegue no ponto que precisa.
Eu falo não, gente, vamos lá.
Isso aí.
A gente precisa entender oscontextos.
Vocês estão no dia a dia, vocêsestão vendo às vezes as árvores
, né Eu, na posição que eu tô,vejo a floresta, então é mais
fácil eu direcionar algumascoisas.
A gente não tá falando aqui decompetência, né.

Speaker 1 (35:44):
Eu acho que E vou dizer coisa, corrija-me se
estiver errado, mas assim nóssomos uma geração que participou
da raiz de tudo.
Né O que a gente vê hoje de TIultra ramificado, começou numa
coisa pequena, então assimRidículamente pequena né.
Então foram se desenvolvendodepartamentos e tal.

(36:06):
Então você tem a base de todosos departamentos, coisa que hoje
pega um cara que entra numadeterminada área e só conhece
aquele outro universinho.

Speaker 2 (36:14):
Às vezes nem sabe quem trabalha em outras áreas.
Né cara Que assim.

Speaker 1 (36:18):
Ah, o cara, a gente vê com o cara de profissional de
infra hoje, que nunca passa nocampo coaxial.
Entendeu, Você sabe como acoisa funciona desde o
fundamento, então essesprincípios fazem diferença, né.

Speaker 3 (36:29):
É e quando a gente assim.
É isso que eu acho que hoje atecnologia não é só o técnico
ali, né As soluções, asplataformas.
Você também tem que entender denegócio, né.

Speaker 2 (36:38):
Eu ia perguntar pra ti Como é que é alinhar TI ao
negócio pra um líder de TI, comoé que você senta negócios?
A oportunidade que você tem prasentar com os executivos, pra
sentar com os executivos, como éque funciona o dia a dia?

Speaker 3 (36:49):
essa é uma curiosidade minha você sabe que
lá atrás foi um dos meus grandesdesafios.
Eu sempre recebia feedbacks queeu não conseguia falar de
negócio, que eu não entendia onegócio mas isso é de muita
gente, de muito profissional detecnologia e eu sempre volto lá
naquele tempo ficava tentandoentender o que que faltava.
Eu acho que assim, enquantoseres humanos, eu acho que tem
ali uma fase que você precisapassar pra conseguir assimilar

(37:14):
isso.
Hoje eu assimilo muito bem né Eassim eu já tive.
Eu trabalhei assim em meios depagamento, trabalhei muito em
logística, atacado sobre oburguer, logística pura.
Trabalhei em freight forward,em telecom, né Agora é a minha
primeira posição em manufatura,então isso vai te dando ali a

(37:35):
amplia visão, né Uma bagageminteressante.
Exatamente, e sempre que euchego num business novo, que é
novo pra mim, né Eu tentoentender como se faz dinheiro
ali.
Você tem que entender como que aempresa Aonde tá faturando,
exatamente, e aí a TI tem quegarantir né que isso aconteça da
melhor forma possível, assimassertivo, eficiente, eficaz,

(37:57):
eficiente, enfim tem Não é sónão parar tem que melhorar e
Exatamente E suportar aquilo alipra ampliar Então assim a
pergunta que eu coloco, né atépra ajudar outras pessoas a
entenderem Isso, é isso, como néqual que é o make money do
business, exatamente Vocês?
viram que eu não sabia o TBD,mas agora tem uma série de

(38:19):
expressão em inglês.

Speaker 2 (38:20):
Mas isso é uma pergunta interessantíssima e eu
te garanto que tem muito gestorque não vai saber, às vezes,
responder essa pergunta que é pô, como a uma empresa faz
dinheiro E aí como é que vocêvai alinhar TI ao negócio?
Você não sabe como aquelaempresa faz dinheiro.
Às vezes uma empresa tem Nmaneiras de fazer dinheiro e
você tem que entender aquelas Nmaneiras E qual priorizar.
Qual que é que mais entre omundo se der algum problema,

(38:42):
qual que eu tenho que focar?
E aí eu te faço uma outrapergunta né Você falou deu ali,
entre aspas, a receita, ocaminho, mas pra fazer isso não
é só ir lá, na teoria, não, Comoé que você fez.
Né Eu acho que imagina quevocê… Pô, vou ter que ir lá
entender esse processodireitinho, conversar com pessoa
de outra área.
Como é que você foi entendercomo, por exemplo, uma Lubar faz
grana ali na manufatura?

Speaker 3 (39:00):
É a primeira coisa, assim eu todo E as fábricas, até
por uma questão De negócio,mesmo.
Elas são em localidades Quevocê leva um certo tempo Pra
chegar, porque logística tem queser Exatamente.

(39:22):
E assim eu vou, eu coloco meuEPI, eu entro no barco, enfim,
tem que ir lá pro meio da linhade produção.
Eu vou, é queijo, tá fazendocalor, é barulho, mas eu vou lá
entender como que faz o nosso?
produto.

Speaker 2 (39:35):
Legal.
Essa é uma maneira de você teruma visão ampla ali de ter um
negócio.

Speaker 3 (39:38):
É e é uma combinação.
Né, é de fio pra pavio.
Você tem que entender daslinhas de produção.
Você tem que entender do DRE, é?
né Você tem que saber o que eufaço no meu dia a dia.
Eu preciso saber que impactotem ali, na última linha do.

Speaker 2 (39:53):
BR E aí então basicamente, e tem uma outra
questão tá, a gente entendeu láde como faz grana, e aí tem um
problema que acho que é em todasas áreas, que é recursos, lidar
com pessoas.
Sim, como é que é hoje pra tiliderar equipes, lidar com
equipes, reter equipes, né Nomundo competitivo, o mundo que
tá sempre amplo, o mercado deSão Paulo com tecnologia não é

(40:16):
algo tão simples né.
Então assim o turnovo às vezesacontece.
O mercado tem espaço, asegurança, pô, a segurança, tá
foda até achar profissional Éalgo difícil, como é que é isso
o desafio hoje pro red detecnologia em relação a isso.

Speaker 3 (40:32):
Esse é um ponto.
Né Eu falo que a gente temvivido um apagão, né Tá cada vez
mais complexo você conseguiratrair os profissionais ali pras
posições.
Mas eu sempre gosto de venderuma construção, um projeto, e aí

(40:53):
não tem certo ou errado.
Tem pessoas que não têm esseperfil, tem gente que nasceu
para pertencer a um algo maior,para construir um algo.
Então eu tento identificaressas pessoas que fazem parte do
time Exato, porque é muitovolátil, a tecnologia É volátil,
então você tem que combinar néAli um projeto Futebol cultural.

Speaker 2 (41:13):
Realmente do projeto.

Speaker 3 (41:14):
Um projeto de vida pessoal tem que combinar com o
projeto né Que você tem alidentro da corporação.

Speaker 2 (41:23):
Legal, sensacional Na sua carreira.
Aí, não sei se você quiserfalar, se mencionar, mas qual
foi o maior perrengue assim detecnologia que você já passou a
maior crise?
não precisa nem falar onde, oque?
se você quiser falar também,então pô, esse dia aqui foi foda
, aquele dia que você chegou emcasa e falou assim não, não sei
se você bebe, mas hoje eupreciso de uma garrafa de vinho
ou duas doses de uísque.

(41:44):
O dia foi, foi daqueles,entendeu?

Speaker 3 (41:47):
Eu tenho, nunca vou esquecer, vou levar pro resto da
vida.
Então conta pra nós, foi lá emUberlândia.

Speaker 2 (41:52):
Lá em Uberlândia.

Speaker 3 (41:53):
Eita Implantação de um WMS que foi desenvolvido em
house.

Speaker 2 (41:57):
Oh meu Deus, Vamos lá conta pra gente.

Speaker 3 (41:58):
Funcionou ou não, funcionou ou não, quanto tempo
de desenvolvimento foi.
Gente virou um caos nacompanhia e não faturava.
Eu virei noites, não foi um dia, foram assim semanas.
Foi muito ruim ali, terrívelfoi, foi e assim eu acho que sim

(42:21):
, foi um grande erro.
Tá, eu acho que ali foi ummomento que faltou estabelecer
parcerias com as áreas denegócio.
Né, eu acho que exatamente deentender melhor
o dia a dia de entender aspessoas serias com as áreas de
negócio.
né, acho que Exatamente, deentender melhor o dia a dia de
entender as pessoas, de entendercomo que você mobiliza o
usuário, traz o usuário proprojeto, né A gente não vai
fazer só de peito a perto, né,Tipo mudança de RP, se você

(42:44):
tentar fazer sem, se a gente nãovê.

Speaker 1 (42:46):
Já ouvimos falar de empresas que quase afundam por
causa da XRP.
É coisa grave.

Speaker 3 (42:53):
Então, assim foi um momento muito difícil, né Enfim.
E tem até um dia que alguémfalou assim nossa, olha a lua,
que bonito.
Né Ver a lua nascendo, já eratipo umas seis horas da noite.
Eu falei não, vocês nãoentendem de nada, aqui, o meu
negócio é ver o sol nascer.

Speaker 1 (43:11):
É muito fácil ver a lua, a lua está tranquila.

Speaker 3 (43:15):
Vocês têm que ver o sol nascer.
Eu fiquei um expert em ver osol nascer ali, naquela empresa.

Speaker 2 (43:19):
Essa semana foi uma semana daquelas, então Como é
que você está vendo a IA nocontexto hoje de tecnologia?
Está analisando, Está olhandoalgum projeto?
O que você pensa em relação ao.

Speaker 3 (43:32):
IA.

Speaker 2 (43:34):
Primeiro, acho que assim recentemente ficou muito
hypado, né Demais por isso apergunta A ketchup com IA hoje
vende mais do que ketchup normalentendeu, mas assim a gente
conseguiu estabelecer umajornada muito interessante E
essa jornada começou com umapolítica de adoção e uso de ar.

Speaker 3 (43:54):
Então a gente criou essa política baseado em ISO,
baseado em algumas, em benchmark, pegando clientes enfim.
O govbr é uma referência bemforte, o governo tem práticas
bacanas bem robustas né e agente estabeleceu essa política

(44:17):
onde qualquer colaborador elepode propor uma iniciativa de
ACNE.
Né então a gente democratizou,né na prática as pessoas.

Speaker 2 (44:27):
Não foi todo mundo que aderiu nisso Antes da
política tinha bastante gentemovimentando com o tema.

Speaker 3 (44:31):
Quando colocou a política já não tivemos tantas
iniciativas e a gente entendeuque a TI precisa ser ser
protagonista nisso e a gente temtrabalhado obviamente com o
básico que é ir assistente.
Nós estamos começando o projetoenfim com o desenvolvimento dos
primeiros agentes e isso trazgrandes preocupações.

(44:56):
Né, primeiro ponto, não existeIA se você não tiver um dado.

Speaker 1 (45:00):
Opa é.

Speaker 3 (45:02):
E aí é um dado né Bem governado.
Aí a gente começa a falar dedeitamento, de uma série de
outras questões, então eu tônavegando esses mares, né então?

Speaker 1 (45:13):
você arrumou um meio de evitar também shadow IT.
Né, porque a tendência é ficargerando um monte de nicho de
shadow IT é muito grande, né.

Speaker 3 (45:23):
Exatamente, aí entra o code junto, né enfim.
Então no momento a gente tátrabalhando na construção da
governança, né pra que.
A gente está trabalhando naconstrução da governança para
que a gente possa para aqueleusuário que tenha interesse, ele
possa desenvolver os seusagentes, mas sem a gente perder
o controle.

Speaker 1 (45:39):
Legal é tipo filho adolescente.
Você não proíbe, vocêregulamenta.

Speaker 2 (45:44):
Faz sentido total.

Speaker 3 (45:46):
E você vê que tem pessoas que querem realmente
fazer, que fazem coisas legais,tem outros que vão preferir que
seja feito pela própria TI, masa gente tem que ter, a gente tem
que ofertar.
Mas eu sempre trago que assimvocê ter uma política
estabelecida, uma governançaestabelecida, faz toda a
diferença no processo, porque émuito fácil de perder o controle

(46:08):
E depois não fica gerenciável.
É isso é verdade, de perder ocontrole.

Speaker 2 (46:10):
E depois não fica gerenciável.
É isso é verdade, E aí oimpacto é complicado.

Speaker 3 (46:13):
Exato.

Speaker 2 (46:15):
Como é que se se manteve, se se mantém?
né Porque na tecnologia não temcomo falar que já está
atualizado, porque a gente estáconversando aqui agora tem coisa
nova saindo.
Como é que se se manteve, semantém atualizada no decorrer do
tempo com as tecnologias?
né Que são bastante tempo desdequando você começou até agora e
daqui pra frente não para Écada vez mais rápido.

Speaker 3 (46:36):
Não, não para O que acontece muito.
A gente acaba interagindo muitocom o mercado, com os parceiros
, então assim sempre vem algunsinsights e eu não.
Às vezes tem alguma coisa queeu não domino, coloco ali Faz um
checklist pra estudar aquiloali.

Speaker 2 (46:51):
Depois eu vou estudar .

Speaker 3 (46:53):
E assim e requer dedicação.
Tem coisas que você precisaestudar.
Um exemplo que eu gosto, que eubrinco muito, né Eu estudei no
licenciamento da Microsoft.

Speaker 2 (47:05):
Mas pô lá precisa de um curso, realmente não tem como
.

Speaker 3 (47:07):
Não o MBA, O MBA que sério cada produto tem os tipos
de contrato.
Tem os tipos de licença equando assim você entende, você
navega melhor, você conseguedefinir a melhor estratégia pra
companhia mas poucos executivossabem fazer aquilo lá, poucas

(47:29):
pessoas no mundo.

Speaker 2 (47:31):
Se você vender aquilo lá, você tem que realmente
certificar e é complexo é umcurso complexo o cara chega e
começa a falar tantaspossibilidades dentro do mundo
do Microsoft licenciamento que éuma loucura, aquilo ali é, mas
eu achei ali o fio da meada eupercebo um traço aqui.

Speaker 1 (47:51):
Até pode ser uma viajada, nisso, mas aquele
momento do seu pai ali em queele falou não você quer, você
tem que estudar, meio quedefiniu uma cadência de vida pra
você.
Né Definiu, você bate.
Não, se eu quero, eu tenho queestudar.
Não é só pega e vai, né Vocêpega.

(48:11):
E Você me fez lembrar na horaeu não citei, mas agora vou
citar porque é bacana o MarkCuban.
O Mark Cuban é aquele cara queé investidor americano, que é do
Shark Tank, sim, sim, isso OMark Cuban pouca gente sabe na
verdade, mas ele é o cara que é.
Vamos lá, quando Primeiraoportunidade de negócio dele que

(48:33):
deixou ele milionário foi Opessoal pegava um disquete e
levava pra outra máquina prapoder imprimir alguma coisa,
porque era a máquina que tinhaimpressora.
Ele criou um negócio chamadoLocal Area Network pra
impressoras, primeiro movimentodele.
Segundo movimento ele gostavade ouvir notícias sobre o time
de basquete dele.

(48:53):
Ele inventou um negócio chamadoScreaming E para ele poder dar
notícia para quem não, porqueassim nem todo jogo era
televisionado.
Então ele queria algum jeito detransmitir aquele jogo que
ninguém queria ver, mas era dotime que ele gostava.
Aí ele criou a Broadcastcom,que depois ele vendeu por 5

(49:13):
bilhões de dólares.
Esse cara, toda a vida dele foimarcada pelo seguinte Um dia
ele gostou de jogar basquete.
Um dia ele virou pro pai dele efalou assim o pai dele tava
jogando pôquer com os amigos efalou assim pai, eu quero
comprar um tênis novo.
Aí o pai dele olhou pro pé delee falou assim ó, enquanto esse
tênis ainda estiver andando,você não vai ter um novo.
Não Acabou, não vai ter.

(49:35):
Ele falou mas como é que eufaço pra ter meu tênis?
então Ele falou trabalha.
Ele falou pô, mas eu tenho 12anos, vou trabalhar com o quê?
Aí um cara que tava jogandopôquer virou e falou assim ó,
tem umas caixas de saco de lixo.
Você faz o dinheiro pra vocêter o que você quiser.
E isso marcou a vida do carapra sempre.

(49:55):
Entendeu, ele passou a ser ocara que vende e faz dinheiro e
quantidades absurdas.

Speaker 3 (50:02):
Entendeu então assim essa coisa do se prepara e vai é
muito poderosa, é uma coisa quevem e que entra no DNA e
conhecimento é algo que, uma vezque você adquire, você leva com
você pro resto da vida, é seu,ninguém tira e ele só aumenta né
.

Speaker 2 (50:20):
E é sempre crescente.
E nunca tá no fim, né Vocêsempre consegue aumentar mais
também Exato.

Speaker 3 (50:26):
Então eu sempre, às vezes, nas interações com o time
, eu falo isso né Isso aquigente é conhecimento.
E nas interações com o time eufalo isso né Isso aqui gente é
conhecimento e é de vocês.
Né Pra onde vocês forem vocêsvão levar e usem isso, né Pra se
tornarem cada vez maiores É sóum desenvolvimento pra empresa,
né É pro profissional do outrolado também É o jogo de gênero.

Speaker 1 (50:46):
Vamos chegar no momento de deixar chegar pra cá
esse microfone pra que você façasuas considerações finais.

Speaker 3 (50:53):
Pode deixar mandar abraço, pode deixar link, pode
fazer fica à vontade, fala praaquela lá e bom, eu vou começar
falando né que de tudo que eufiz pela primeira vez depois dos

(51:13):
50.
Eu acho que assim a vida, elanão para.
A gente tem que estar semprebuscando algo novo e fazer algo
pela primeira vez.
Nas minhas interações eu falomuito.
Que é exercitar a faixa brancado Karate.
É você ter a faixa branca doKarate?

(51:34):
né É você ter a humildade deaprender algo?
né.
Eu acho que quando você sepermite fazer isso, você
desenvolve habilidades enquantolíder de entender o outro, de
entender o momento do outro.
Né E você vai potencializando asua liderança.
Então eu tenho isso comigo.
Né De estar fazendo coisasnovas E após os 50, escalei

(51:58):
glaciar, eu escalei montanhas,né Eu comecei a jogar tênis, eu
tô tocando bateria E você falaassim o que isso tem a ver com
tecnologia?
Não tem nada a ver, mas mepotencializa como líder.
Né Me permite ter um olhar prooutro, né A gente entender qual

(52:20):
que é a necessidade pra quejuntos a gente possa entregar
algo maior.
Né Através da tecnologia.
Mas por outro lado, muitasvezes elas perguntam ah, na
posição que você tá, é muitofácil dizer isso hoje, gente,
mas é um dia de cada vez.
Né Eu acho que as pessoasesqueceram que tudo na vida é um
processo, então assim comecemné Deem o seu melhor hoje, né

(52:43):
Que amanhã você vai dar um poucomelhor.

Speaker 2 (52:45):
Quando você se depara , você já construiu algo que até
então poderia ser inimaginávelÉ isso aí, E é um passe cada vez
, E assim essa fala é bem bacana, né?
Eu acho que nunca é tarde pracomeçar a primeira vez algo né,
não, nunca é tarde.
É algo que eu também.
Tem várias coisas que eu querofazer, ainda que eu coloco.

(53:05):
falo pros meninos, falo proGomes, por exemplo.
Eu falei esses dias, cara, umdia eu quero fazer isso.
Ah, vai ser doido, vai morrer.
Não, cara, eu vou fazer.
ainda Não tem, não chegou omomento, mas eu vou E eu coloco
na minha cabeça e uma hora euvou fazer.

Speaker 3 (53:16):
Em abril desse ano eu nunca tinha pegado numa baqueta
de bateria.
A primeira vez que eu peguei, oprofessor queria morrer.

Speaker 2 (53:22):
quando ele me viu O que eu vou fazer com ela, dia 30
de junho eu tava num palcotrocando mensagem importante pra
galera, que nunca é tarde pravocê fazer algo pela primeira
vez, que eu acho que é umamensagem extraordinária pra
qualquer pessoa e que não podedeixar achar que vai ser do dia
pra noite, que você vai setornar líder ou você vai se

(53:43):
tornar um gestor enfim.
É sempre um passo depois dooutro e tem muita luta por trás
disso.
Né, não pode.

Speaker 3 (53:50):
Não, eu acho que a liderança, ela sempre está, ela
é envolvida por uma questãotécnica, independente da área
estatal.
Você não quer editar comtecnologia, então você precisa
conhecer de tecnologia, mas vocêprecisa conhecer de pessoas é
isso aí, quando você junta asduas coisas você consegue eu vou

(54:11):
um pouco além nessa reflexão deque nunca é tarde pra fazer
algo.

Speaker 1 (54:16):
Pela primeira vez eu compartilho com todos os
sentimentos de que faça sempretudo da melhor forma possível,
com paixão, com vontade, porquevocê também nunca sabe quando é
a última vez que você tá fazendoalgo exatamente e posso te
falar.

Speaker 3 (54:35):
é por isso que todo dia eu acordo cinco da manhã, eu
lavo o cabelo, escovo, façobabyliss, me maqueio, ponho
salto alto e oito horas da manhãeu tô no escritório, feliz e
realizada com o que eu façoSensacional.

Speaker 2 (54:49):
Galera.
Quem quiser conhecer mais dascaças, o link dela vai estar
aqui na descrição do episódio.
Muitíssimo obrigado pela suasimpatia, ter contado um pouco
da sua jornada de patrocíniopara o mundo, então assim com
muito orgulho com certeza osmicrofones aqui do Pote Café Tec
.
Vai estar sempre aberto àdisposição e vai ter que
compartilhar essa história aícom a gente aproveitar que ela é

(55:11):
de patrocínio.

Speaker 1 (55:12):
Vou falar que esse episódio é patrocinado.
Sensacional, valeu gente.
Muito obrigado, valeu pessoal.

Speaker 2 (55:33):
Valeu até mais.
Quero café, Quero café.
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