Episode Transcript
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Speaker 1 (00:00):
Música.
Muito bem, muito bem, muito bem.
Estamos começando mais umPodcafé, tech Podcast,
(00:31):
tecnologia e cafeína.
Meu nome é Anderson Fonseca, eusou o Mr Anderson e eu vou te
dizer uma coisa Um futurosombrio, confuso, cheio de um
universo com superpoderes e umaterra desorganizada.
Charles Xavier organizou osX-Men Num mundo muito mais
(00:53):
sombrio e mais complicado,cercado de impostos bizarros.
Charles Goulart organizou oContabilizei.
Hoje a gente vai bater um papocom ele.
Vamos que vamos.
Speaker 3 (01:04):
Aqui é Guilherme
Gomes da CS Pro, e vamos lá.
Speaker 4 (01:09):
Diogo Junqueira, ceo
da CS Pro, da CS Cyber Pro, e o
papo de hoje não me seria antes.
É aquela história.
No Brasil até reformatributária precisa de reforma e
nada melhor do que deixar elemesmo se apresentar.
Alguém que entende, tá na linhade frente, ali com os clientes.
Speaker 2 (01:25):
Legal.
Obrigado, pessoal, charlesGoulart da Contabilizei.
Vamos aqui falar um pouquinhode reforma tributária né
Sensacional.
Speaker 4 (01:34):
É um tema polêmico
que afeta diretamente Você, aí
de tecnologia se liga, aí quetem muita coisa que impacta
diretamente o seu negócio, CPJ,enfim O papo vai ser bacana.
Mas antes a gente tem lojinha,cara, lojinha tá no ar cheia de
estampa bacana, estampa comparceria de Cisa, de mim e
Paciente.
Tem de tudo ali, cara, Como éque é essa história Para tudo.
Speaker 1 (01:54):
você que é fã pode
café até que você que não é fã,
você que tolera a gente, vocêque tá sempre aqui, você,
canequinha dessa legal,podcafétech é o lugar que você
tem que visitar.
A loja do Podcafé está no ar.
Nosso propósito é total eexclusivamente missionário, por
(02:15):
assim dizer.
Estamos contribuindo para aNaya, uma instituição que trata
dos desafios dos autistas.
Então nós, com muita alegria,estamos ali doando 100% de tudo
que a gente arrecada.
Então, compra a camiseta,compra a sacola, compra a caneca
legal você faz duas coisas.
Speaker 3 (02:29):
Você compra uma coisa
do pote de café, que é algo que
vocês sempre pediram pra gente.
Enche o saco pedindo pra gente.
Speaker 2 (02:35):
Tem gente que mandava
já, já, já, já mas não dá mais
muita gente.
Speaker 4 (02:39):
Então vocês vão lá
compram e 100% da renda vai pro
Naya Autismo, que a gente firmouuma parceria aí com eles,
movimento muito bonito.
Inclusive lá no próprio sitetem lá falando um pouco mais da
Naya Autismo e quem quiser fazerdoações também direto pro Naya
Autismo, fica à vontade.
Speaker 1 (02:52):
Podcafétech É isso aí
É isso aí Vamos lá.
Speaker 4 (02:58):
Charles, pros nossos
ouvintes conhecerem um pouco
mais sua trajetória até chegaraí e ser um dos co-founders da
Contabilizei.
Speaker 2 (03:06):
Legal.
Bom, vamos lá.
Né, eu comecei faz bastantetempo em contabilidade.
Eu acho que numa época que Achoque hoje as pessoas nem
conhecem, eu comecei como officeboy, numa época em escritório
de contabilidade.
Office boy é das antigas, né É.
Speaker 4 (03:22):
É da malote pra lá,
pra cá Malote pra lá e pra cá.
Speaker 1 (03:27):
E dali.
Isso já prova que você é umcara jovem.
Speaker 2 (03:30):
Você era contínuo.
Contínuo é Mais antigo, Dá pradizer mais antigo que isso.
Speaker 3 (03:37):
Contínuo.
Eu só conheço os memes,entendeu.
Speaker 2 (03:43):
E comecei nessa época
num escritório de contabilidade
pequenininho, onde dali comeceiminha carreira mesmo e me
formei em técnico decontabilidade.
Speaker 1 (03:51):
Há bastante tempo,
hoje em dia, nem se fala mais em
técnico de contabilidade praquem é jovem e não tá entendendo
, quem não sabe o que é umoffice boy.
Speaker 2 (03:58):
A profissão do
Charles era online, tudo isso
que você faz online hoje em dia,era ele que fazia exatamente,
exatamente online, tudo isso quevocê faz online hoje em dia era
ele que fazia Exatamente.
Speaker 3 (04:06):
Exatamente cara.
Ele era o online.
Ele era o online.
Speaker 2 (04:10):
Essa é literalmente o
que deixou de existir com o
online.
É isso aí.
E aí continuei essa minhatrajetória na contabilidade, mas
no meio do caminho mudei derumo.
Mudei de rumo e passei atrabalhar na área de logística,
(04:32):
e ali, acho que ali onde eudesenvolvi minha carreira de
executivo, na verdade.
Então, passei muitos anos emoperações logísticas, me
desenvolvi ali tanto emcontabilidade como depois mudei
para fazer gestão de negócio egestão de operação, que me deu
um pouco de que me deu a bagagempra atuar como executivo de uma
(04:54):
forma mais ampla.
E aí, nesse meio do caminho, nécomo as coisas vão acontecendo,
surgiu a Contabilizei há 10, 12anos atrás, num projeto onde eu
embarquei num projeto superlegal E interessante é que é um
projeto que conectava as duascoisas né Eu tinha minha
formação de contabilidade, néOnde eu tinha começado, vamos
(05:18):
dizer assim, minha vidaprofissional E ao mesmo tempo
era um negócio de construir umaoperação, colocar uma operação
de pé que ainda não existia, eali eu casava a operação, minha
experiência de gestão emoperação e negócio com a própria
contabilidade, e entrei nesseprojeto que era, naquela época,
(05:41):
bem desafiador.
Eu tinha que tomar aqueladecisão, difícil de tomar Será
que eu enveredo para começar umnegócio novo, Um negócio que
você não sabe o que vai dar, umastartup começando meia dúzia de
pessoas lá, um negócio queainda podia dar certo Largo a
minha vida executiva construídaaté ali e vou para esse negócio.
(06:02):
Mas ao mesmo tempo era bemdesafiador.
E bem, eu acho que é aquelaadrenalina de você, cara, pode
ser que a gente construa umnegócio super legal, diferente,
que mude uma indústria supertradicional.
Speaker 1 (06:17):
e aquilo me motivava,
né Aquilo me deixava super
animado e eu falei cara, é isso,eu vou embarcar nesse negócio e
vamos embora Ele tem umaproposta pode-se dizer
revolucionária em relação ao queera a contabilidade né e o que
ele criou de possibilidade, émuito bacana.
Speaker 2 (06:35):
Naquela época, falar
em qualquer coisa online era.
Speaker 4 (06:38):
Essa era a minha
pergunta.
Né, cara, 10, 12 anos atrásvocê comentou cara, pensar hoje,
pô, tudo é online, tudo édigital.
Né Agora, 10, 12 anos atrás,como é que vocês tiveram essa
ideia entre aspas maluca deu,certo, vamos colocar maluca pra
época em si.
E como é que foram asdificuldades pra montar esses
serviços pros clientes, colocarum projeto de uma startup online
(06:59):
ali, oferecer serviços que nemtudo tava online?
muitas coisas você tinha quefazer offline ali, às vezes com
os próprios órgãos de governo.
Como é que foi esses desafiosde início e acompanhar essa
evolução do sistema tributárioem si, também no Brasil?
né?
Speaker 2 (07:12):
E acho que isso é bem
legal, porque a Contabilizei
ela nasceu de uma experiência doVitor, que é o fundador né Que
originou teve toda a ideia daContabilizei de uma experiência
ruim de ser um empreendedor comum contador, com um escritório
de contabilidade.
Speaker 1 (07:29):
Ele falou cara, aqui
tem um problema, aqui tem um A
dificuldade de lidar com aquiloné E a dificuldade de lidar com
aquilo Assim o governo é comouma seita Ele tem um monte de,
tem um monte de guias e coisas etal, um monte de guias e coisas
e tal um monte departicularidades que o cara nem
tem acesso à informação.
Você tem que ter alguém queconheça os caminhos ali né, e
(07:51):
com um bom aceito, ele aceitacheque, cartão de crédito aceita
dinheiro, aceita pico, aceitatudo, desde que você pague as
coisas.
Speaker 4 (07:59):
Desde que você pague,
é, você paga e dá tudo, certo
né?
Speaker 2 (08:07):
E dali nasceu, na
verdade, desse problema, né Um
problema que tinha umaexperiência ruim, que nasceu a
Contabilizei com uma proposta deatravés do digital, através da
tecnologia, levar um serviço quefosse diferente do que se tinha
até ali Com detalhe, né Umaindústria muito tradicional,
Extremamente.
Speaker 4 (08:24):
Falar em tecnologia,
papel era algo ali é fundamental
.
Papel carimbo Orelite era opapel Carimbo papel impressora
matricial que eu.
Conheço LX300 ali comendo soltoExatamente.
Speaker 2 (08:37):
Orelite.
Então essa é a realidadedaquele mundo.
Eu lembro um negócio que erasuper interessante Naquela época
pra você fazer uma abertura deempresa, a gente tinha que
emitir um bloco de papel, ummonte de post-it, assim pra
mandar pro cliente assinar iapor correio voltava por correio.
Speaker 1 (08:58):
A gente tinha que
protocolar exatamente porque é o
seguinte se faltasse umaassinatura, o negócio batia e
voltava.
Então, se não botava osadesivinhos, o cara não perdia
onde assinar.
Speaker 2 (09:10):
Exatamente E tinha um
passo a passo ali, né A gente
fazia um passo a passo pra fazerisso papel.
Então naquela época ainda eramuito forte, né Muito forte.
Então a gente trazia umarealidade pra um negócio que
naquele momento, eu digo quenaquele momento- não tava pronto
pra isso.
Não tava pronto pra isso.
(09:31):
Hoje, quando a gente olha arealidade de hoje, é muito
diferente Depois da pandemia.
Speaker 3 (09:37):
né cara que veio uma
força de digitalização das
coisas.
Speaker 1 (09:41):
Mas ainda não está
100%.
Você não consegue atender todasas cidades, porque tem algumas
cidades que ainda estão, algunsmunicípios que é tudo no papel
ainda Ainda tem cara no Brasil.
Speaker 2 (09:51):
Ainda tem cara, ainda
tem muitos municípios que tem
muito de protocolo físico.
Você vai lá e fala ah, não temque assinar e protocolar aqui
mesmo na prefeitura.
Speaker 1 (10:01):
Tem coisas que só se
faz num atendimento presencial.
Speaker 4 (10:08):
Ainda existe isso.
Speaker 2 (10:09):
Não é uma realidade
das capitais.
Hoje em dia as capitais jáestão bem mais envolvidas E esse
, inclusive, é um desafio que ogoverno não enfrenta para
colocar a própria reforma de pé.
Porque imagina que chegar atétodos os municípios de uma forma
digital e centralizada é umdesafio?
Speaker 1 (10:25):
Eu inclusive sei
dessa particularidade porque eu
sou cliente, contabilizei e nosúltimos sete anos eu mudei muito
de endereço.
Speaker 4 (10:32):
Ah, é porque Por que
você mudou muito, anderson, é
por causa de sete casamentos.
Cada vez que ele casa, ele mudade endereço então
automaticamente a empresa tambémné Aí, aí tive esses, esses
contratos de alguns lugares quenão vai.
Eu falei ué, por que né o queserá, né e assim qual que foi
durante esse todo esse períodoné.
Primeiro duas perguntas.
Vou separar ela os maioresdesafios, se você quiser listar
(10:55):
os principais de início.
E quando é que vocês viram efalaram pô, essa ideia
disruptiva pra época nósalcançamos o time do momento ali
do consumidor.
Realmente assim Tivemos na,estamos na onda, essa que é a
parada.
Speaker 2 (11:09):
Atingimos ali o
momento.
Speaker 4 (11:10):
É Porque vocês
estavam à frente do seu tempo?
com certeza né.
E em algum momento você dissecaramba, agora, sim, agora nós
estamos aqui na crista da onda.
Fomos pioneiros, nisso, eestamos na frente.
Estamos bebendo água limpa.
Speaker 2 (11:25):
Como é que foi isso A
gente primeiro desafio, assim
eu me lembro, e eu lembro pramim entrar nesse mercado que
misturava puramente tecnologianum negócio tradicional foi um
desafio até pra mim, assim nocomeço, porque as vezes a gente
acha que sabe tudo e que jáaprendeu tudo na vida, passou
por vários lugares, teve váriasexperiências.
Acho que você já está prontopra fazer tudo que você tem que
tudo e que já aprendeu tudo navida.
(11:45):
Né Passou por vários lugares,teve várias experiências.
Acho que você já está prontopara fazer tudo o que você tem
que fazer e que é aquilo epronto.
E na verdade ali acho que oprimeiro desafio para mim foi
ter que abandonar tudo isso edizer isso aqui é uma outra
realidade e o que a gente estáse propondo aqui é muito
diferente.
E eu acho que isso é umreaprender a fazer as coisas, né
(12:07):
Com uma visão muito diferentedo que até então se tinha De
solução, né Porque ali naquelemomento, especialmente no começo
, eu sempre digo não tinha comoa gente olhar pra fora e dizer
ah, deixa eu tentar ver quem jáfez isso aqui, que daí eu vou,
pelo menos tentar pegar,aprender alguma coisa.
Speaker 3 (12:24):
Tava traçando o
caminho pela primeira vez.
Eu vou tentar pegar, porquecara o sistema é diferente, não
tem como.
Nem brinca, cara, não tem como.
Speaker 2 (12:33):
E aí eu falei cara, e
aí faz o quê né?
Então, nesse aprendizado, aí euacho que eu procurei trazer
muito de outras indústrias.
Assim, procura trazer muito deoutras indústrias.
Quando a gente fala de operaçãopra dentro de casa, acho que
não de tecnologia, porque atecnologia ela vai evoluindo e
você vai absorvendo aquilo,naturalmente.
Mas quando a gente olha emmodelo interno, acho que teve
(12:55):
muito disso, de como é queestrutura um negócio, que rode,
mas com modelos de outrasindústrias, eu acho que esse é
um baita de um desafio de nãopoder de você meio que construir
e aprender, aprender errando eaprendendo né.
Então acho que isso tinha queacontecer, aconteceu muitas
vezes.
E aí outro desafio é imaginadois lados técnicos conversando
(13:21):
né Como é que você faz doislados técnicos, se entenderem né
Um técnico de tecnologia e umtécnico de tecnologia?
Como é que você faz essa galera?
se entender É uma boa perguntaAinda bem que você já fez.
Speaker 1 (13:35):
Eu acho que eu não
sei te responder isso até hoje,
Porque é bem complicado esseuniverso né.
Speaker 3 (13:40):
Tem uma interface no
meio dos dois.
Bem boa né.
Speaker 1 (13:42):
É assim, são muitas
variáveis Que assim.
ah, legal Não é só uma empresae o imposto que paga.
Aí você tem trocentos tipos deempresas e possibilidades,
trocentas questões.
e o imposto também não é umvalor fixo, é dinâmico que muda
de acordo com um monte devariáveis E o mais interessante
de tudo é que muda sempre, mudasempre, muda sempre Muda sempre
(14:04):
Entendeu, muda bastante, mudasempre, né Quantas mudanças.
Speaker 4 (14:07):
Você não deve ter
pego nesses 10, 12 anos aí, de
trajetória Muitas, mudançasMuitas mudanças.
Então é ISS, vai pra cá, vaipra lá.
Agora incide, icms não incidemais e assim vai.
Speaker 2 (14:22):
Né Como é que você
coloca, como é que você faz isso
conectado ao negócio?
né Como você consegue colocaressas mintes aqui pra conversar
com o objetivo de fazer em proldo negócio.
Super desafiador.
Né A gente brinca lá e a genteacabou virando o Uber da
contabilidade, né Porque é umnegócio que Sim, sim facilitar,
(14:43):
mas é a ideia, né Porque aexperiência do usuário é chegar
lá e ficar confortável.
Speaker 1 (14:48):
Simplificar.
Speaker 4 (14:49):
Cara, assim você lida
com milhares de clientes de
várias áreas todos os dias.
imagino que muita gente da áreatecnologia não sei se você
teria aí pra apontar pra genteas principais dúvidas que surgem
aí dos profissionais da área detecnologia, seja PJ, enfim,
seja alguém queira montar umaempresa Se você tiver as
principais top, principaisdúvidas aí pra gente.
Speaker 2 (15:08):
Legal, como a gente
começa bem nessa fase inicial,
né De formalizar o negócio, defazer a abertura de empresa e
tal.
Acho que a primeira grandedúvida é como é que eu monto, né
Vou fazer um serviço, tal comoé que eu monto a minha empresa
pra fazer isso.
E lógico a pergunta que semprevem como é que eu pago menos
imposto?
Speaker 4 (15:28):
Essa é a pergunta
fundamental.
Não importa a área, ninguémquer pagar muito imposto.
Speaker 2 (15:35):
Não tem como, então
essa pergunta vem sempre junto
Como é que eu tenho queformalizar, como é que eu faço a
abertura dessa empresa e como éque eu pago menos imposto.
como é que eu faço a aberturadessa empresa e como é que eu
pago menos imposto?
como é que eu enquadro melhor,como é que eu crio esse modelo
que vai me fazer?
Speaker 4 (15:49):
A diferença do mágico
e do contador é que o contador
faz seu lucro desaparecer.
Né Não, não, Não, não Nãoprecisa desaparecer, não, Se
enquadrar melhor nas despesas,Mais ou menos.
por aí, né cara Loucura.
Speaker 2 (16:08):
Mas essa é uma grande
pergunta, sempre essas duas
principais, né Como é que euformalizo da melhor forma, de
uma forma simples e rápida e aomesmo tempo como é que eu pago
menos imposto?
né E aí entender bem qual é otipo de serviço, e aqui é um
pouco de onde a gente nasceu néO meio onde a gente nasceu é o
prestador de serviço.
Então a gente sempre acabou seespecializando mais nessa frente
(16:30):
.
E, sim, tecnologia é a nossamaior base, vamos dizer assim É
a maior base.
Com certeza a nossa maiorparcela de clientes vem hoje de
tecnologia, Especialmente nocomeço.
No começo era mais forte, aindaainda continua sendo, mas no
começo era mais forte.
Speaker 4 (16:47):
Você tem uma ideia de
por que você acha que a galera
de tecnologia já está maisaberta para o digital.
Qual é a visão de vocês?
Eu?
Speaker 2 (16:53):
acho que é uma
predisposição Mais receptiva a
canais digitais, a operaçãodigital.
Eu vou falar um né A não quererfalar.
Speaker 4 (17:03):
Eu não quero falar
com ninguém, eu falo isso
bastante, eu falo isso pracaramba.
Como é que eu consigo resolverisso Sem falar com ninguém?
Só?
Speaker 2 (17:12):
resolve.
Speaker 1 (17:13):
Como é que eu faço?
Speaker 4 (17:14):
Mas é isso mesmo.
Speaker 1 (17:15):
E o cara vai procurar
fazer isso digitalmente.
Speaker 4 (17:18):
Tem que calar.
Speaker 1 (17:19):
Primeiro que ele vai
no Google cara contabilidade
online.
Speaker 4 (17:25):
É, já aparece lá,
porque eu não quero ter essa
relação com
Speaker 2 (17:29):
alguém e a loucura.
Isso é uma coisa boa, mas aomesmo tempo gera um puta desafio
, porque é o tal de você criaruma experiência que permita essa
solução digital, essa soluçãode facilitar não preciso falar
com ninguém, entro em algumlugar e me resolvo.
Então você precisa dedicarmuito tempo nessa construção de
(17:53):
solução digital, de fato, quegere uma boa experiência, para
também gerar segurança, comcerteza, porque do outro lado,
apesar de ser digital, você estáfalando de um negócio que é
dinheiro.
É lógico, é o negócio do caraque é dinheiro né, é lógico, é o
negócio do cara.
Speaker 4 (18:06):
Né E assim e é sério
né.
Speaker 2 (18:08):
E é sério.
Speaker 4 (18:10):
É ligado.
Vamos falar um pouco dessaquestão, dessa reforma
tributária, que todo mundoentende.
Todo mundo fala e ninguémentende.
Vamos dizer assim Conta pragente, até pra quem está
chegando agora e ainda não ouviufalar que nós estamos perto de
uma reforma tributária, o que éisso, o que está acontecendo,
pra onde nós vamos E como é queeu faço pra pagar menos imposto.
Speaker 2 (18:28):
E chegando a pergunta
é essa aí mais ou menos mas
conta pra gente pra introduzir oassunto pro pessoal, cara.
A reforma.
Ela existe já, né ela já foiaprovada, ela já é uma realidade
, já iniciou um processo deimplantação e de transição.
São 10 anos de transição,segundo a proposta que foi
aprovada.
(18:49):
10 anos é bastante coisa, équase que imagina.
Traduzindo, é operar com doissistemas ao mesmo tempo por 10
anos e que não se conversam.
Vamos pensar assim, então.
Eu acho que isso é um baitadesafio.
Mas ela está aqui.
Eu acredito que ela tenta mudaruma realidade que a gente vive
(19:11):
hoje, que é esse, não émanicômio, mas é essa loucura
que é legislação trabalhista,tributária é muita sigla né cara
.
É muita coisa.
Depende do lugar onde você está, depende do serviço que você
presta, depende se você vai teralgum tipo de benefício porque
aquele governo te deu por tantotempo.
(19:32):
Depende se você tá com quemvocê tá interagindo.
Então isso hoje pesa néEspecialmente pros menores, né
Especialmente pra quem, porqueisso tem um custo né cara Não
menores especialmente para quemIsso tem um custo né cara Não
tem um custo de tentar seencaixar e às vezes pagar um
imposto errado é alguma coisaque pode levar uma empresa a
falir.
E a reforma.
Ela promete trazer a versão doIVA, né?
(19:56):
Ela quer usar um pouco domodelo que já existe no mundo
para o Brasil, mas ela já começameio que o IVA brasileiro, né?
Porque ele virou dual, entãoassim ele tem a mesma lógica de
você pagar o imposto agregado.
Vamos pensar assim, né?
Speaker 4 (20:12):
Então o IVA pra quem
não sabe, pra gente explicar
toda vez que você vai compraruma mercadoria ele vai ter um
imposto ali em cima dele, que éo porcentagem em cima?
né sobre aquilo lá E na teoriao que o governo tá defendendo
hoje é que vai acabar com o atode sigla e vai ser esse IVA
assim como é, que é essespossíveis benefícios ou
malefícios aí que tem vindo comessa reforma.
Speaker 2 (20:33):
O que tem vindo é que
, como tá se falando que é uma
reforma do consumo, né ele dizque a proposta, ela traz uma
versão de eu vou poder reduzir oimposto que eu paguei antes.
Então, se eu comprei um produtoe vendi para você, eu posso
usar esse crédito aqui parapagar o imposto que eu estou
(20:55):
vendendo agora, Coisa que nãoacontece hoje.
né, Porque você vai pagandoimposto sobre imposto, porque
aquele imposto vai inserindo nofaturamento da empresa.
Speaker 4 (21:02):
E aí vai virando o
famoso custo Brasil, que aquela
coisa vai ficar lá em cima.
Speaker 2 (21:08):
Então esse processo
tende a gerar uma é pra gerar
simplicidade, trazersimplificação pro cálculo do
imposto, porque já não vai maisdepender aonde a empresa tá
estabelecida, não vai maisdepender se existe o benefício
ou não.
não vai, não é puro, mas tentapelo menos trazer um pouco dessa
(21:29):
visão de trazer todo mundo parao mesmo patamar né.
Speaker 1 (21:31):
Trazer todo mundo
nessa condição.
Vamos lá, simplifica, equaliza,mas aliás, simplifica mas
equaliza porque assim no final aconta fecha mais ou menos igual
ou não, dá diferença lá nofinal Tipo de arrecadação para o
governo, eu diria que não nessecenário.
Speaker 2 (21:51):
A indústria e o
varejo.
Eu acredito que ele conseguemanter o nível de arrecadação
atual.
Mas a forma como se montou atéaqui de novo tem suas exceções
imposto seletivo, impostoespecífico pra alguns produtos,
alguns que tem isenção, que nãotinham né Foi concedendo isenção
(22:11):
e benefício.
Então isso faz, por exemplo,que quem presta serviço vai
acabar pagando mais caro.
Speaker 4 (22:18):
Então isso PJ, então
vai ficar pior pra PJ.
Speaker 2 (22:21):
Então, se eu trouxer
isso pra esse ambiente de
tecnologia né Vou pegar aquiexemplos, né Até pra poder dar
um exemplo mais claro Isso Agente pega desenvolvedor, assim
por exemplo Um dev que prestaserviço pra duas ou três
empresas ou presta serviço prapessoa física, sei lá fazendo
outro tipo de qualquer coisa.
Aqui depende bastante de como éque ele construiu esse preço.
(22:47):
Ele vai precisar olhar paraesse preço dele porque se for
para uma empresa é uma realidade, se for para uma pessoa física
vai ser outra.
Uau.
Speaker 3 (22:57):
Simplifica, mas nem
tanto.
Isso simplifica, mas nem tanto.
Speaker 4 (23:00):
Isso por quê Vamos lá
.
Speaker 2 (23:01):
Porque tem a
realidade de eu posso ou não me
acreditar do imposto que eupaguei antes.
Só que se eu estou consumindo,eu sou uma pessoa física que eu
vou acreditar o quê.
Eu vou consumir aquilo ali, eunão vou revender, eu não vou
usar aquilo como insumo e nemvou fazer nada com aquilo.
Então, se eu estou contratandoalguma coisa, eu não vou tomar
(23:21):
crédito de nada.
Então para mim não vai fazerdiferença.
Por exemplo, eu estar num modeloque a reforma traz, onde eu
posso usar o débito e crédito,onde eu posso abater o imposto
que eu paguei antes no impostoque eu vou pagar, não vou pagar
imposto, estou consumindo.
Agora, se é uma empresa quecontrata um déficit, por exemplo
, e ela provavelmente vai olharassim, mas qual o regime que
(23:43):
você está, você já está noregime normal da reforma, você
está no regime do simplesnacional, aonde que você está, e
aí, dependendo do regime, elevai ter um custo maior ou um
custo menor.
E isso quer dizer o quê?
Que todo mundo que tem contratohoje precisa entender quem é o
(24:04):
seu cliente e que tipo decontratação ele faz, se para ele
é importante ou não ele ter ocrédito depois desse imposto
quando ele é pagado, sabe,aquele imposto que aparece lá na
nota Para quem está contratandovai valer a pena ou não?
Speaker 4 (24:17):
Entendi.
Então é uma decisão que o caratem que analisar agora, para
quem ele presta serviço e vaiter que conversar todo mundo.
Speaker 2 (24:23):
Vai ter que conversar
todo mundo.
Eu diria que o mais importanteagora é olhar quem são os seus
clientes e entender em queperfil eles são, se eles são uma
grande empresa, se são umapequena empresa, se é uma pessoa
física, para ver se da forma,como ele formou, o preço dele
(24:43):
vai ficar viável.
Depois, nesse novo modelo dareforma que começa a valer aí
basicamente 27 em diante, né.
Speaker 4 (24:50):
Então quanto tempo
mais ou menos o pessoal tem, os
PJs têm, pra realmente decidirse vão ter que ficar no regime
atual, migrar para o novo regime?
como é que funciona essetimeline aí que você falou 2027,
como é que funciona isso Legal?
Speaker 2 (25:06):
Isso começa agora em
26,.
Mas em 26 é como se fosse umpiloto, né O governo disse ah,
vamos pegar 26, aqui vamos fazerum piloto e vamos começar a
fazer algumas adaptações naemissão de nota fiscal, destaque
de imposto, especialmente praquem tá num regime que eles, que
é o de lucro presumido e lucroreal, que não é a microempresa,
(25:26):
que tá no cinto nacional.
Então esse ano de 26 vai sermeio que essa preparação pra que
ingrene o processo derecolhimento dos novos impostos.
E aí 27 entra pra valerer, Sóque no meio do ano, em setembro,
ele vai precisar escolher se em27 ele quer estar no.
(25:51):
Simples Nacional, por exemplo,ou se ele vai pra um regime
regular da nova reforma.
Por isso que eu falei dos doisque vão ter que andar juntos
nesse período E que ele podemudar, inclusive depois, a cada
seis meses.
É, a cada seis meses ele podedecidir pra onde vai, pode
voltar atrás se ele quiser.
Speaker 4 (26:05):
E o que ele tem que
levar em consideração.
Então, na hora de tomar essadecisão, o pessoal deve estar
anotando aqui anote aí graveepisódio, porque eu tenho
certeza que a curiosidade.
Speaker 3 (26:13):
Acho que um dos
episódios mais importantes aí ó
pro bolso dos derres.
Speaker 4 (26:16):
Muita gente aí que é
PJ, que tá ouvindo a gente enfim
.
Speaker 2 (26:20):
Se for uma empresa do
Simples Nacional, por exemplo,
ela vai precisar tomar essadecisão lá em setembro E hoje,
dependendo de onde ela táenquadrada, ali ela tá pagando
só 15%, por exemplo, de imposto,mas ela vai gerar cinco de
crédito pra quem contrata.
Mas ali em setembro eu vou sairdo simples ou vou ficar no
simples híbrido que eles estãochamando, que é o regime de
(26:41):
transição, e vou pro regimenormal, novo modelo.
Vamos pensar assim o novomodelo é 28 de alíquota e esses
28 já eram 28 de crédito praquem contrata.
Então pense que a decisão agoratá muito vinculada.
Speaker 4 (26:57):
Aqui entra o cliente
final, exatamente no cliente
final, porque se teu clientefinal, exatamente No cliente
final, porque se o seu clientefinal também não tiver um regime
que está aproveitando os 28,não vai servir para nada.
Speaker 2 (27:04):
Não vale a pena,
Então é melhor você permanecer
num regime simples nacional, Seo cliente final, aproveita os 28
, é um bom negócio.
Speaker 3 (27:11):
Você consegue fazer
uma negociação para os dois.
Speaker 2 (27:17):
Exato.
Você tem que negociar com o teucliente Exatamente, porque
senão você toma 28% de impostopra pagar.
Speaker 4 (27:27):
E aí, nesse caso, vão
ser as empresas.
Imagino que as empresas queestão no simples não vão se
enquadrar.
Vão ser empresas que estão nolucro presumido, no lucro real,
ou ambas podem aproveitar issoLucro real e lucro presumido é
lucro real, ou ambas podemaproveitar isso.
Speaker 2 (27:40):
Lucro real e lucro
presumido é regime normal,
regime normal e aproveita os 28aí.
Não tem opção, paga 28 e gera ocrédito 28.
Simples e nacional.
Tem opção.
Speaker 1 (27:52):
Entendi E o crédito
vira 100% crédito.
Speaker 2 (27:55):
Vira 100% para quem
está no regime normal.
Speaker 1 (27:58):
Isso é legal pra
empresa que tá contratando.
Speaker 2 (28:02):
Mas pense que se hoje
eu tô prestando um serviço pra
uma empresa né, e eu considereilá na minha formação de custos
15% de imposto, eu tenho queconsiderar que vou pagar 28.
Então meu preço, que era X,passa a ser Y.
Ou eu vou perder dinheiro nessenegócio E aí eu vou precisar
sentar lá com o meu contratantee dizer olha, você vai ter o
mesmo custo, mas o valor que eutenho que te cobrar é outro.
Speaker 4 (28:25):
Tem que ser
renegociado Porque
automaticamente você vaiaproveitar 28 que eu estou
pagando para você.
Speaker 2 (28:30):
Então, para que isso
fique equalizado, você vai
precisar fazer essa negociaçãocom o teu cliente.
Agora tudo depende de quem é ocliente.
Negociação com o teu clienteAgora tudo depende de quem é o
cliente Se é uma pessoa física,se é uma empresa que se
beneficia do crédito, se não é,se ela fez o trânsito.
Speaker 4 (28:44):
A empresa que não
beneficia seria somente
microempresas, normalmentemicroempresas.
Então se você presta serviçopra microempresas você tá
lascado.
é melhor você ficar aí, nãomexer.
Speaker 2 (28:53):
Normalmente
microempresas Exatamente Tem um
exemplo, que não muda nada Quem,por exemplo, presta serviço pra
fora, o DEV que presta serviçopra fora Tem muita gente.
Não muda nada Porque exportaçãoé condição, Ela não tem
Tributação, Ela é beneficiada emqualquer situação E a reforma
(29:16):
mantém isso Até porque éconstitucional.
Então isso não muda nada.
Do resto, que tá prestando pradentro do país vai precisar
fazer essa análise,especialmente de preço, E aí
isso pode ser revisto a cadaseis meses.
Então mudou no meio do caminho,né No meio do caminho.
Passei a ter outro tipo decliente, outro perfil.
(29:37):
Você pode ir e voltar.
Speaker 4 (29:41):
Duas vezes por ano.
você pode fazer essa mudançaCada seis meses, você pode ter
isso.
Speaker 2 (29:44):
Isso ajuda bastante.
Speaker 1 (29:46):
Isso ajuda bastante.
Isso por dez anos.
Né Depois disso acabou a farra,né.
Speaker 2 (29:50):
Isso exatamente, E
tudo pode mudar em dez anos.
Speaker 3 (29:56):
Ah, não Relaxa Se a
reforma foi apro, aprovada agora
.
Speaker 4 (29:58):
Não vai ser que vai
ser implementada em 10 anos.
Speaker 3 (30:00):
Pode ter alguma coisa
no meio do caminho e se no
Brasil você vai pagar maisimposto, vamos ser otimista você
já viu melhor não, mas pragente ser otimista.
Speaker 2 (30:12):
A proposta que o
governo traz é de que a reforma
ela traz uma eficiência dearrecadação.
Essa é a defesa do governo.
O tal do split payment deve serimplantado.
É de que a reforma traz umaeficiência de arrecadação.
Eu acho que você já deve terescutado o tal do split payment
deve ser implantado e isso setraduz em eficiência de
arrecadação que se promete,durante esse processo de
transição, se rever a alíquotapor conta dessa eficiência.
(30:35):
Eu nunca vi isso acontecer atéhoje, eu tenho medo.
Teoricamente o solar quer prabaixo se realmente essa
eficiência.
Por quê?
Porque isso acaba com sonegação, né.
Speaker 1 (30:50):
É exato Teoricamente,
sim, teoricamente você acaba
Não tem como se sonegar né Eu tôdando uma olhada aqui, na idade
da galera aqui, acho que em 10anos o país deve estar melhor
cara.
Speaker 4 (31:07):
Tá olhando
especificamente os políticos aí,
cara Pessoal aqui, Não vouentrar em política, mas vamos
pensar positivo e ali que tu vaiser pra baixo.
Nunca havia acontecido no BrasilProduto de startup.
Cara, quem tá querendo montaruma empresa agora, pô do zero.
Esse novo regime é bom, é ruim?
(31:27):
essa reforma é bom, é legal ounão?
O que você me diz aí, pra quemtá justamente nessa onda, pô
logo, agora que é a minha vez demontar minha empresa, de
começar meu negócio.
Tem essa complicação ou não?
Como é que funciona isso aí?
Porque muita gente pode estarsurgindo essa dúvida agora.
Speaker 3 (31:41):
Ei, você aí já se
inscreveu no nosso canal, já
ativou o sininho dasnotificações E aquele comentário
E as nossas redes sociais.
Você já seguiu a dos apoiadoresda CESPRO, da CESCYBER.
Speaker 2 (31:56):
Bora lá, tá tudo aqui
na descrição.
Eu digo que é um ambiente, oambiente de startup.
o regime não vai mudar.
Eu acho que tem, que é umambiente de que a startup
precisa continuar Independentede se não tivesse a reforma
tributária, tinha que acontecer.
A diferença para mim aqui éessa necessidade de você levar
(32:17):
em consideração que você tem umcenário novo a curto prazo.
Então, se nesses próximos dois,três anos muda um pouco, essa
dinâmica, precisa estar alinessa fase de planejamento,
especialmente quando você estácomeçando o negócio.
A startup tem uma necessidadede caixa intensivo, normalmente
(32:39):
porque quer crescer rápido,precisa investir muito, precisa
fazer muito.
disso Pode ter um lado positivo, porque se você pensar que
quando você investe mais, vocêtem historicamente mais crédito,
inclusive daquilo que você estácomprando.
Speaker 4 (32:56):
E isso pode te ajudar
inclusive nesse processo.
Speaker 2 (32:58):
Então acho que tem
que fazer uma Estender um
pouquinho essa análise ali elevar em consideração esse
cenário novo em dois ou trêsanos.
Mas se eu fosse falar assim, pô, não vale a pena abrir?
eu diria que não, que isso nãodeveria gerar um impacto a esse
ponto.
É uma mudança no formato, masque pode inclusive ter uma
(33:21):
oportunidade na largada de serpositiva.
Speaker 1 (33:22):
Tem uma coisa até,
Cara, se você tá querendo
empreender notícia pra vocêimposto faz parte da composição
do preço.
Speaker 2 (33:30):
Faz parte, não tem
como.
Speaker 1 (33:31):
Se você tá tentando
calcular uma coisa diferente,
disso tá errado, entendeu, fazparte.
Speaker 3 (33:36):
Se você acha que
qualquer mudança de imposto não
afeta tudo na sua vida assimcomo puxo aqui o assunto.
Speaker 1 (33:43):
Isso é sério, preste
atenção.
Você é empresário, tecnologiafaz parte da sua composição de
preço, porque antigamente opessoal falava assim ah, vou
alugar uma lojinha, vou alugarum galpão, vou alugar não sei o
que, aí eu tenho que botarsegurança, tem que botar câmera,
tenho que botar não sei o que,tenho que botar um guarda na
frente, tenho que botar catraca.
Os caras botavam um monte degrana investindo na
(34:05):
infraestrutura deles e rodavam onegócio.
Hoje os caras querem rodar umnegócio online e esquecem que
essa infraestrutura digitaltambém existe, também existe
segurança, também existe todauma infra que você tem que
colocar ali e investir nisso eque isso também vai fazer parte
da tua comparação de preço.
(34:26):
Vai.
Então, se o cara não estálevando em consideração
tecnologia, está errado.
Tem que levar a tecnologia emconsideração, e do jeito ideal,
não do jeito nas coxas, porquesenão depois o cara fica aí sem
poder investir nos básicos detecnologia que ele vai precisar
para rodar o negócio dele.
Speaker 2 (34:43):
E hoje não tem.
Eu arrisco a dizer que nãoexiste negócio que você não
pense em tecnologia para fazerele realmente decolar.
E tem que acontecer.
E eu concordo, se você pensarem criar um negócio hoje e
pensar que você vai criar umnegócio sem os efeitos
burocráticos, vamos dizer assim,sem os efeitos tributários, não
(35:03):
tem como.
Então, seja num regime, sejacom reforma, sem reforma, eu
acredito que é você fazer um bomplanejamento nesse primeiro
período, nesses primeiros anos,mas entendendo que tem uma
mudança de cenário que precisaser levada em consideração.
Se fizer isso dentro desseplanejamento, não tenho dúvida
(35:25):
de que dá certo.
Speaker 4 (35:27):
Com certeza Cara.
Assim muita gente deve estarperguntando hoje tem imposto
estadual, imposto municipal, iss, icms, não sei o que, blá blá
blá e assim, com essa reforma,essas letrinhas PIS com FINS,
vai acabar tudo.
Essa é a ideia.
Vai mudar, vai mudar.
Speaker 2 (35:44):
Deixa de existir PIS
com FINS ISS, icms passa a ser.
Speaker 4 (35:54):
CBS e BS Vai ter dois
Serão dois.
Speaker 2 (35:55):
Serão dois Nesse
processo, por isso que eu falei
que é o Ivo brasileiro.
Ele veio em duas frentes, masisso sim simplifica porque um tá
relacionado a impostos federais, outros relacionados a impostos
municipais e estaduais e aí umaoutra pergunta vai ter variação
(36:15):
de estado pra estado.
Speaker 4 (36:16):
Como é que vai
funcionar isso?
porque a gente sabe que porexemplo, icms hoje tem guerra de
ICMS entre estados, tem aquelaconfusão toda.
Como é que vai funcionar essaquestão?
Speaker 2 (36:23):
A ideia é que não.
A ideia é que exista umaalíquota única e isso se
unifique, e aí o governo Vaidividir igualmente.
Não, não é assim O governo.
Na verdade vão existir o queeles chamam de comitê gestor, né
Que são os dois comitês que vãoadministrar o dinheiro da
(36:44):
arrecadação e aí vão fazer adistribuição com base no consumo
, com base aonde foi consumidoaquele produto ou aquele serviço
.
Isso inclusive é uma grandemudança, assim, porque hoje é
tributado aonde presta e passa aser no consumo.
Speaker 4 (37:02):
Então, se eu sou um
PJ, estou lá na cidade, estou lá
em Goiânia e o meu serviço éaqui em São Paulo.
Speaker 2 (37:10):
A proposta é que o
consumo que aconteceu em São
Paulo é eletrificado.
Porque ele vai receber ainformação, todas as informações
das notas e fiscais, e vaiolhar para isso Onde foi
prestado o serviço e onde foiconsumido o produto.
Foi aqui, então é aqui que esseimposto vai ser.
Speaker 4 (37:27):
Os mercados
consumidores vão se beneficiar
nesse sentido.
Assim que é a divisão, entãovai ser com base no consumo.
Speaker 2 (37:32):
Exatamente.
Isso é uma mudança, inclusive,que traz nessa proposta.
Speaker 1 (37:40):
Nossa, mas esse que é
o seu ensino?
não é possível, porque dessejeito o lugar que é mais rico
vai ficar cada vez mais rico e olugar que é mais pobre vai
ficar cada vez mais pobre.
Speaker 4 (37:44):
Não, não pode ser
isso, Mas isso é sempre assim né
A arrecadação.
Speaker 1 (37:49):
já Hoje é um lugar
que arrecada menos é normal,
Porque assim é uma cidadepequena, O cara tem um negócio
numa cidade pequena E ele prestaserviço para as cidades maiores
vizinhas.
Esse imposto vai para ascidades maiores que estão
consumindo o serviço dele.
Não fica lá onde ele estáliteralmente.
Speaker 2 (38:07):
É, mas vamos pensar
por dois outros jeitos.
Vamos pensar que hoje, porexemplo, uma cidade pequena, ela
também tem um número decomércio e de empresas de
serviço menor do que nas grandescidades.
Então, hoje já é isso, isso jáé uma realidade, né?
Speaker 3 (38:22):
E ela vai receber do
que ela consome também né Se
vier alguma coisa de fora pradentro, que é a mesma, ela vai
receber do que consome.
Speaker 4 (38:28):
Infelizmente já é
assim.
Não tem ou arrecada menos.
Speaker 2 (38:33):
Mas tem um ponto
também aí que vão existir regras
de algumas regras, de algumasregras de tentar de equalização
então algumas coisas vão serdefinidas ainda por esses
comitês que vão fazer essadistribuição.
Speaker 1 (38:45):
Agora, uma coisa que
eu estou vendo de diferente da
minha percepção aqui é que bom,nesse momento a gente pega um
monte de dinheirinho, bota em ummonte de caixinha separada e
vai tudo separado pra lá.
Agora não, a gente vai botarduas caixinhas e lá internamente
eles separam tudo Exatamente, oque muda completamente a
dinâmica.
Então assim pra vida dacontabilidade.
isso vai ficar mais fáciltambém, né?
(39:06):
Entre aspas, eu diria que nemtão fácil assim.
Speaker 2 (39:11):
Porque a distribuição
arrecadatória lá do governo
impacta pouco aqui na vida daempresa, Porque no final a
empresa paga igual, né.
Speaker 3 (39:18):
Então se vai ser se
vai ser por um arrecadador ou
para dois, ela vai pagar igualné.
Speaker 2 (39:26):
Então essa Aqui nesse
dia a dia não vai facilitar
muita coisa.
Eu até diria até que esseprocesso do split payment deve
ser que se propõe, né Que é umprocesso super tecnológico aqui
que o governo está propondo ele.
Eu acho que ainda é um ambientemeio cinza de saber como é que
(39:51):
isso vai funcionar?
como é que na prática isso vaiacontecer?
Existe uma conta corrente alientre tudo que é descontado,
apura, devolve, paga, adiferença.
Speaker 1 (40:02):
Aqui sim, é o que
muda um pouco dessa vida Gera,
crédito não gera, É um rolê né.
Speaker 2 (40:07):
Processar isso tudo.
E tem uma mudança, outramudança interessante aqui, né
Que é o crédito não se gera maispela emissão da nota, ele se
gera pelo pagamento dele.
Então não foi pago Se alguémsonegou imposto não tem direito
a crédito, Que legal cara.
Speaker 1 (40:28):
Se o cara sonegar ele
Nossa, ele quebra a cadeia toda
.
Speaker 2 (40:33):
Só que a sonegação
deveria ser bem menor.
Por quê?
Porque o imposto vai serrecolhido na transação
financeira Teoricamente não temcomo você.
Não vai ter.
Não vai ter como você sair Natransação financeira.
Teoricamente não tem como vocêter.
Como você sair Na transaçãofinanceira.
Então isso teoricamente gera defato mais arrecadação.
A arrecadação e garantia dessacadeia toda.
Speaker 3 (40:53):
E aí por isso que
eles dizem que vai diminuir o
imposto porque você aumenta aarrecadação.
Speaker 2 (40:58):
Exato Por eficiência.
Por eficiência, muito bom.
Speaker 4 (41:01):
Essa é a lenda aí do
pessoal.
Galera que Eu tenho que jogaruma camiseta que eu comprei fora
.
A galera que presta serviço aíde cloud, serviço de SaaS,
empresas de software, o que elespodem esperar com essa reforma,
tem alguma coisinha para eles?
Mais imposto, menos imposto?
Ou está na mesma janela, nomesmo balde de situação?
Speaker 2 (41:27):
Eu diria que essa
galera que tem SaaS, talvez eles
tenham um pouco mais de insumo,vamos dizer assim contratam
mais produtos, mais serviços,então eles vão acabar tendo a
oportunidade de ter mais créditopra bater do seu imposto né a
pagar Então, mas eles vão entrarno mesmo modelo e vão acabar
(41:49):
recebendo mais carga tributária.
E quando a gente fala dealíquota, especialmente
interessante é que existem nessaproposta toda teve alguns
segmentos que tiveram forambeneficiados, por exemplo
algumas profissõesregulamentadas.
Elas foram beneficiadas comredução de alíquota, por exemplo
engenharia, advocacia atécontador.
(42:11):
Vou dar o exemplo.
Speaker 1 (42:13):
Contador, também
Vocês estão nessa máfia Porque
são?
Speaker 2 (42:16):
profissões
regulamentadas.
Speaker 1 (42:18):
As profissões
regulamentadas têm uma redução
de 30% dessa alíquota A comissãodos contadores que estavam
ajudando a organizar essa parada, falou assim veja aqui eu
sugeri um negócio aqui.
Speaker 3 (42:30):
Os advogados peraí
vem cá.
Speaker 2 (42:32):
Advogado é um exemplo
mais evidente, mas outra frente
é a área de saúde e educação.
Speaker 3 (42:40):
Também Tem redução de
alíquota Pô, só a gente tem
tecnologia que não tem.
Eu vou te falar o seguinte emredução de arrego Pô só a gente
tem tecnologia que não tem, euvou te falar o seguinte Cara os
caras da, TI que participaramnesse projeto.
Speaker 1 (42:47):
Vocês vacilaram.
Speaker 3 (42:49):
Não, não vacilaram.
não, Vocês foram incompetentes.
Speaker 4 (42:51):
A gente não
participou, cara.
Eu tenho certeza que ninguém deTI deve ter sentado pra fazer
isso.
Eu quero ver o cara que vai terque arrumar esse sistema de
cálculo aí Eu.
Speaker 2 (43:01):
Gente, calma aí a
gente tem um tempo ainda, a
gente tem 10 anos, a gente temque apresentar o sistema de
desvio de pagamento.
Speaker 1 (43:06):
É lá que a gente vai
fazer o nosso nome E a não vai
resolver isso aí.
Speaker 3 (43:10):
Exatamente, Pode vir
com um descontinho pra gente Não
é?
Speaker 4 (43:13):
aproveitar.
É uma boa pergunta.
Como é que já as empresas anível de IRP ou a própria
Contabilizei já estão sepreparando ou já estão
preparadas para esse novo modelopara realmente encaixar e gerar
o imposto corretamente para asempresas?
Ainda tem muito o que fazer anível de RP das empresas.
Como é que você está vendo isso, especialmente em grandes
(43:34):
empresas que realmente tem àsvezes uma mudança no SAP da vida
ou em alguns matotos da vidaque exige uma mudança bem grande
no regime tributário?
Speaker 1 (43:44):
Eu ouvi as lágrimas
de quem tem SAP aqui agora É
exato Vocês que cuidam de RP, umabraço Não exato.
Speaker 4 (43:52):
Eu tô pensando a
mesma coisa, porque ele falou pô
tem um período de transição.
Como é que vai ficar isso?
Speaker 2 (43:56):
O pessoal que cuida
desse sistema deve estar
adorando, eu diria que tá todomundo acompanhando esses
movimentos.
Tá, esses movimentos tácomeçando a o governo, tá
começando a liberar algumasorientações agora especialmente
pro período de transição, queeles querem testar e gerar
testar a emissão de nota, testara centralização de nota, testar
(44:18):
cálculo do imposto.
Speaker 3 (44:20):
eles querem testar
tudo isso, fazer um POC
realmente é igual a gente foicom a LGPD foi assim eles
lançaram, tinha tudo tava emvigor, mas ninguém sabia quem ia
reclamentar, e tal É.
mas a diferença aqui não é oproblema que esse já, Só que
agora o buraco é mais embaixo,né.
Speaker 4 (44:33):
Gera dinheiro né.
A LGPD foi lançando e foifazendo, mas ninguém ia multar
ninguém ali no início.
Speaker 3 (44:40):
Então não tinha valor
envolvido agora, não Desde
agora.
Hein, Tô pensando em você.
Speaker 2 (44:45):
E eu digo que as
empresas, tanto a RP quanto a
gente, todas estão se preparandona medida em que isso tá
acontecendo.
A Recita, por exemplo, agoravai começar a fazer os testes do
sistema de cálculo.
Ela chamou 500 empresas prafazer o teste desse sistema de
cálculo com ela, pra ver né ereceber as, as sugestões, o que
(45:11):
funciona, o que não funciona,enfim fazer todo esse processo.
Isso aconteceu lá atrás tambémcom outras, com outras
implantações, grandesimplantações, né, por exemplo,
acho que quem já escutou falardo E-Social, o sistema ESPED, né
A Receita, ela fez isso láatrás.
Speaker 4 (45:29):
E foi um.
O E-Social foi uma mudança bemlegal, né Foi?
Speaker 2 (45:31):
gigante.
Speaker 4 (45:31):
E assim correu bem,
com todo o gemude que aconteceu
ali, o negócio no final deucerto.
Speaker 1 (45:38):
né Traduza bem assim
É bem eu diria que bem, assim É
bem.
Speaker 2 (45:45):
Bem forte, mas eu
acho que na prática acaba usando
a realidade das grandesempresas, né?
E aí os pequenos sofrem maiscom isso.
Você testa numa grande empresacara quando você vai botar numa
pequena, quando que aquilo vaifuncionar.
Não vai funcionar nunca.
Speaker 1 (46:03):
Mas é por isso a
percepção do jogo.
O jogo não lida com coisapequena.
Speaker 2 (46:09):
É um desafio de
adaptação.
ainda As coisas estão.
As empresas estão começando ase adaptar, especialmente pra
entrada.
né de 26 agora, porque éobrigatório.
É o tal do teste obrigatórioVocê precisa.
Speaker 4 (46:23):
Tem que testar, mas
tem que ser Cara, esse negócio
de teste obrigatório.
Speaker 1 (46:25):
É um loucura, é um
teste obrigatório.
Uma vez eu fui parado.
Não há blitz, blitz, lei seca.
Me pararam.
O senhor pode descer do veículo, por favor?
Claro desci.
Aí.
Olha, eu estou A meninaeuropeia, falou assim o senhor
gost de fazer o teste dobafômetro.
Eu falei não.
Ela então por aqui, por favor,e tal Aí.
(46:47):
Eu cheguei lá.
Aí, o senhor tá sendo autuado.
O senhor vai pagar uma multa,eu falei mas por quê?
O senhor se recusou a fazer.
Eu falei não me recusei em nada.
Ela perguntou se eu gostaria.
Eu não gostaria.
Speaker 3 (47:01):
Você tá tipo
português, não é?
Levou as coisas no pé da letra.
Como é o nome da nossarepública lá do de Portugal, a
Guiana, a Guiana brasileira eunão sabia que era obrigatório.
Speaker 1 (47:13):
Mas não é obrigatório
, senhor.
Mas se não for eu vou pagarmulta.
Então é obrigatório.
Speaker 3 (47:19):
Não, não é, você tem
duas opções, é obrigatório, mas
a outra opção, você tem duasopções.
Eu sofro esse negócio, essenegócio de chupar o ovo?
Speaker 4 (47:26):
Não, isso é
obrigatório, mas a outra opção
Não.
Você tem duas opções você pagauma multa ou você assopra Então
você tem a opção.
Speaker 3 (47:30):
Você não é obrigado a
fazer nada, você tem a opção,
né Você tem a opção.
Speaker 4 (47:36):
Você não é obrigado a
fazer nada a não ser fazer a
escolha, Fazer grandes empresas,o pequeno e o médio e a pessoa
física ali que está prestandoserviço, O que essa galera pode
fazer, Aí você poder dar dica,né Desde já para eles ir se
preparando e tentando acompanharessa reforma, ficar um pouco
(47:57):
mais ligado para não ser pergode calça curta.
Speaker 2 (48:00):
Vamos dizer assim né
Agora precisa acompanhar de
perto mesmo ou pelo menos buscarparceiros que apoiem nesse
período, pra entender o que queeu, o quando eu preciso me
adaptar e o que eu preciso meadaptar porque todo mundo vai
precisar.
Então é Só uma questão de tempo, só uma questão de tempo.
Então algumas empresas, porexemplo quem tá no lucro real,
(48:20):
lucro presumido, precisa seadaptar agora em 26, nas algo
presumido, precisa se adaptaragora em 26 nas emissões de
notas e destaque no imposto.
Ok, dos simples, ainda eles nãodecidiram.
Speaker 3 (48:29):
Daqui para o final do
ano.
Eles decidem Em janeiro.
Os caras do simples.
Speaker 2 (48:33):
Daqui a pouco decidem
, mas é só se integra ou não
esse mesmo grupo, entãoprovavelmente vai integrar o
mesmo grupo.
Então é acompanhar muito deperto, buscar um parceiro que
possa ajudar nesse processo deentendimento dessas etapas,
especialmente pra que essaadaptação não seja tão brusca né
, porque vai ter bastante coisaacontecendo E tem uma adaptação
(48:56):
de dia a dia, especialmente daspequenas empresas que também
precisam acontecer né, e issoprecisa não só sistema mas tem
gestão também.
Speaker 4 (49:05):
Vamos lá fala pra
gente como é que seria essa
questão do dia a dia, só propessoal já entender também.
Speaker 2 (49:09):
Esse é o exemplo né a
gente falou bastante sobre putz
.
Eu preciso entender o cliente,preciso fazer isso.
Mas formação de preço falamuito de como eu faço a gestão
da minha empresa no dia a dia.
Speaker 1 (49:20):
E aí até isso que eu
tô pensando aqui.
Quem já tá com o barco andandoé uma outra situação.
Se mudar de direção é uma coisa, mas quem está desenhando o
negócio, quem deve estardesenhando um produto, quem está
criando um empreendimento, oteu público-alvo passa a afetar
completamente na tributação.
(49:42):
Então assim uma mudança depúblico-alvo pode tornar o teu
negócio muito mais lucrativo oumuito mais oportuno, né Ou menos
lucrativo exatamente.
Speaker 4 (49:49):
E aí uma coisa que eu
ia até perguntar né Assim vamos
lá, por exemplo, a Contabilizeivai lá, oferece serviço
contábil, estudo eletrônico proseu cliente, etc.
Mas eu acho que muitas vezesainda precisa muito do cliente
realmente pra entender essaparte do negócio.
É mais ou menos isso que vocêtá falando entender ali essa
questão, qual é o cliente dele?
como é que vai formar ter essaquestão de gestão?
(50:10):
o olho do cliente, ele éimportante ainda, ele tá ligado
no que tá acontecendo eleprecisa estar, precisa buscar
inclusive ferramentas que ajudemele nisso.
Speaker 2 (50:20):
A gente vai com
certeza dar todo o apoio pros
nossos clientes, por exemplo praajudar nessa formação de preço
Quando ele procurar olhar paraisso, para que a gente consiga
entender junto com ele onde é omelhor caminho buscar isso, não
só com ferramenta, mas tambémcom apoio.
Mas ele precisa entender queele vai ter que olhar para esse
dia a dia e vai precisar fazerisso.
Speaker 4 (50:41):
E não é só o cliente,
não é só o tipo do público-alvo
Porque tem gestão de caixanesse negócio, também Porque
vamos lembrar que também Isso émuito importante a gestão de
caixa, porque é a hora que vocêvai pagar o imposto, porque você
tá acostumado de um jeito e vaimudar Exatamente.
Isso é fundamental.
Speaker 2 (50:57):
Vai mudar e isso
também impacta a caixa E vai
impactar todas as empresas.
Speaker 4 (51:02):
Bastante atenção
nessa mensagem aqui.
Speaker 2 (51:04):
Isso, essa mudança
que vem pela frente, ela muda
essa dinâmica do quanto eupreciso ter para manter o meu
dia a dia rodando por umdeterminado tempo, e isso
precisa estar inclusive naformação de preço, porque
dinheiro custa, e ainda maishoje, né.
Speaker 3 (51:23):
Se ele quer 15, tá
tranquilo, se ele é 15.
Speaker 2 (51:26):
Então essa realidade
de entender o público-alvo,
entender que produto eu tenho eonde ele se encaixa, que tipo de
insumo eu tenho ou não, outerei ou vou ter que investir
dali pra frente, porque isso vaiimpactar na gestão do caixa E
aí esse dia a dia precisa.
especialmente os pequenos nãodedicam muito tempo nisso.
Speaker 4 (51:51):
Ele quer fazer o
negócio acontecer, quer vender,
quer entregar, quer fazer oserviço.
Speaker 2 (51:57):
Mas esse vai ser um
diferencial de quem vai
conseguir se manter viável ounão.
Speaker 4 (52:03):
Então, pra quem tá
dar um exemplo prático aí para
os nossos ouvintes, o quesignifica essa questão de mexer
de como ele paga, porque oimposto vai ser pago de forma
diferente.
Vamos dar um exemplo práticopara o pessoal, para eles
ficarem ligados nessa questão decapital de giro ali, porque é
uma coisa que eu sei que vaipegar muita gente, que é o
Securit também.
Speaker 2 (52:22):
É legal.
Hoje todas as empresas, elaspagam, apuram lá no final do mês
o imposto e pagam 20 diasdepois, 25 dias depois o imposto
né, então você tem aí pelomenos 25 dias Pra poder receber
do cliente teoricamente.
Pra você receber o que você tempra receber e daí ir lá pagar o
imposto.
Isso aí, isso muda dali prafrente.
A partir do que existiu opayment implantado, eu já vou
(52:44):
receber do meu clientedescontado esse imposto.
Então eu vou ter menos dinheiro, vou receber menos dinheiro no
meu caixa para manter, parapagar as minhas contas que eu
tenho.
Dali para frente, e isso é umamudança de dinâmica, eu estou
antecipando aqui um dinheiro queeu contava para pagar, mas eu
só pago quando eu receber.
Speaker 4 (53:03):
Isso quando a
operação financeira acontecer,
Então vamos lá, basicamente,pelo que eu entendi, eu emiti
uma nota ali pro Anderson de 100, o Anderson vai pagar aquela
nota fiscal, só que eu não voureceber o 100.
Speaker 2 (53:14):
Eu vou receber o 100
descontado dos impostos.
Exatamente.
Speaker 3 (53:17):
Mas você só vai
descontar na hora que o Anderson
pagar.
Speaker 4 (53:20):
É no pagamento, nunca
é na emissão.
Speaker 3 (53:23):
Ah, então, se eu
vendi com 60 dias pro Anderson,
eu não preciso me preocupar comesse incluso.
Speaker 1 (53:28):
Não, você não vai ter
que adiantar esse dinheiro.
Speaker 4 (53:29):
Você não vai ter que
adiantar, mas na hora que eu
pagar os 100 pro Diogo só chega90 no Diogo Se você tá
acostumado a usar aqueledinheiro que muita gente, muita
empresa da, gente usaprincipalmente pra sua trabalho
ali no atacado, no varejo, nogiro né No giro, Então tem que
ficar muito de olho, Você tá?
Speaker 2 (53:47):
vendendo pra pagar, o
funcionário pra pagar o aluguel
pra pagar a compra da tuapróxima produto.
Speaker 1 (53:52):
Você vive cobrindo.
Um santo descobre um outro.
Isso aí acontece demais, issoacontece, é uma realidade.
Speaker 2 (53:58):
É uma realidade
normal, especialmente as
pequenas empresas não tem caixapra um mês de operação.
Speaker 4 (54:03):
Isso é muito
importante.
A gente deixar esse aí opessoal se preparar, é um
detalhe.
Assim tem que fazer até umcorte aí pra dipreditor, porque
todo empresário tem que sepreparar pra isso.
Que é uma mudança, é muitodiferente.
Pensar o seu negócio.
Pensar novamente que nem oCharles comentou aqui Reflita
sinta e pensa o seu negócio.
A Contabilizei hoje já tá dandoconsultoria aí pros seus
(54:25):
clientes que queiram.
Tá dando sei lá webinar, o quevocês estão fazendo pra base de
clientes em relação à reformatributária e pra instruir sua
base de clientes.
Speaker 2 (54:34):
A gente tá procurando
traduzir um pouco disso tudo
que tá vindo nessas novasregulamentações e na medida em
que tá saindo e gerando,produzindo informação para os
clientes e para não clientes,também com vídeos, com blog, com
orientações para todos nessesmomentos, especialmente nesse
(54:56):
começo aqui que a gente começa aentrar, virar 25 para 26, que
tem uma adaptação, aqui a gentejá está se adaptando inclusive
para dar condição para o clientepoder destacar os impostos como
precisa, emitir a nota comoprecisa, orientar como precisa e
ajudar nessa transiçãoSensacional.
Mas a ideia é que, sim, a gentedê todo esse apoio.
Speaker 4 (55:17):
Então, estão
produzindo aí conteúdo para
evangelizar, deixar o pessoalpor dentro do que está
acontecendo.
Speaker 2 (55:21):
Pelo menos pra deixar
um pouco mais.
Ó vai passar, né Vai passar.
Speaker 3 (55:26):
Quando você fala de
contabilidade de imposto, todo
mundo já tem aquele negócio de.
É muito complexo, eu não vouconseguir entender.
Dificilmente assim, mas assimcara mais do que nunca passa a
ser algo fundamental pro seunegócio.
Speaker 1 (55:39):
Vamos falar um
pouquinho desse ecossistema da
Contabilizei, que é beminteressante até a nível
tecnológico.
Né Vocês pô, montaram uma baitainfra lá.
Vocês têm um ecossistema.
Acho que o público de vocês ébem do meio.
Né Que assim o cara que épequeno demais, ele vai ser meio
, ele não tá lá, que não tá lá.
O cara que é grande demaistambém não tá lá.
(56:00):
Você tá ali pegando naquelafatia do meio e vocês montaram o
ecossistema.
Vocês tem um banco, vocês tem,né vocês estão conseguindo
controlar ali aquela massa toda.
Vocês tem integração com outrosbancos também e toda essa
movimentação vocês conseguemfazer.
Quer dizer, o cara consegueabrir a empresa, consegue rodar
com vocês ali, consegue gerir odinheiro dele, consegue gerir os
(56:20):
impostos dele, tudo com vocêslá tem consultoria.
Vocês montaram um negócio legal.
Né, como é que é isso do ladode vocês, montar todo esse circo
, como é que foi isso?
Speaker 2 (56:32):
A gente.
Eu costumo dizer que a gentesempre, a gente nunca quis ser
um grande escritório decontabilidade, né A gente
procurou sempre ser uma empresaque gera solução para esse
pequeno Seja, ele que estácomeçando e ele tem acesso a
esses serviços.
E muita coisa nasceu duranteesse meio do caminho, entendendo
quais eram as necessidades dequem começou a empreender.
(56:53):
Porque tem gente que empreendeporque tá desenvolvendo um
negócio e quer fazer, tem genteque empreende por necessidade,
né Então o que esse públicoprecisa pra fazer com que o seu
negócio dê certo.
Então a gente começa na etapade formalização, depois segue
pra essa rotina do dia a dia depaga, imposto, entrega,
declaração, contrata,funcionário, e aí a gente
(57:16):
começou a trazer coisas que vãoagregar.
Né Pô, vamos trazer aquiserviços bancários, né serviços
financeiros pra ajudar sejaconta bancária, seja serviço de
cobrança, seja serviço deparcelamento, então produtos que
vão ajudar nesse processo.
Speaker 1 (57:34):
Vocês têm parceria
com o escritório virtual também.
O cara não tem endereço, nãotem onde montar.
Mas o problema é que o cara queé dev, o cara que trabalha home
office Pre Eu preciso abrircomo é que eu vou abrir se eu
não tenho endereço aqui, né como IPTU que eu posso fazer?
Speaker 2 (57:47):
Puta, tá bom, então
vamos trazer isso aqui.
Nasceu aí também a nossacorretora para trazer produtos
de plano de saúde que sãoexclusivos para os nossos
clientes, que são frutos né de agente ter buscado construir com
operadoras soluções que sãodedicadas para isso, porque a
(58:07):
gente não sai vendendo para fora.
são produtos vinculados mesmopara esse público.
Mas sempre com isso na cabeça,o que esse pequeno, esse
empreendedor precisa, nessa faseque ele está seja começando
enquanto pequeno, para que eletenha acesso e que de fato
(58:28):
aquilo ajude ele a fazer o seunegócio dar certo.
Speaker 1 (58:29):
porque se ele fizer
dar certo vai dar certo para nós
também aí entra a mágica docontador também, porque essa
questão do plano de saúde, aforma como o cara declara tudo
isso afeta também diretamente osgrupos dele Se vale a pena ou
se não vale a pena ele usar comoé que ele declara, como é que
ele não declara.
Então acho que tem uma série dede produtos que a gente procura
(58:52):
trazer pra completar esse, néCriar esse ecossistema que ajuda
esse pequeno a se desenvolverAté digo pra todo mundo que é
dev, todo mundo que tá começandoa empreender e tal que a lógica
é meio até infantil do início,não vou negar tudo que der pra
negar né e depois te atrapalhano teu crescimento, né.
(59:14):
Se você declara tudo, você temali todo um rastro bonitinho.
Você começa a criar um rastropra também tá desenvolvendo teu
negócio.
Dica pro.
Speaker 4 (59:21):
Dev é o seguinte cara
, tem duas coisas que o Deve às
vezes gosta de fugir aí, Uma é oimposto e outra é a
documentação.
E, spoiler alert, os dois vãote pegar.
Então na hora você vai ter quefazer a documentação e vai ter
que declarar.
Speaker 3 (59:32):
E a gente não tá
falando de documentação, de
código, tá.
Speaker 1 (59:34):
Então assim não é a
documentação de código, sim, de
Deve, é literalmente essa O caranão quer documentar.
Speaker 4 (59:42):
São duas coisas que
eu sei que eles têm pavor, então
não tem como com essa novamodalidade.
Speaker 1 (59:46):
Então tem o que fazer
.
Estamos chegando naquela hora.
Se eu documentar o código a IA,já ajuda.
Speaker 4 (59:50):
Já ajuda né E a
contabilizando.
Speaker 1 (59:53):
eles estão aí para
ajudar A contabilizando, ajuda
para declarar o que é acontabilidade.
Uma maravilha, galerasensacional, o papo, papo
importante, relevante.
No momento que a gente tá aí,não tem como fugir é só questão
de time, né cara.
Speaker 4 (01:00:11):
Tá aí mais um
material pra quem quer aprender
um pouco mais do que vem por aí.
Speaker 1 (01:00:15):
Espero que tenha sido
suave é exato porque essa é a
única parte suave, o resto vematé rasgando não tem jeito e
agradecer de forma maravilhosa onosso querido Charles Xavier
que veio aqui trazer pra genteensinamentos magníficos e dessa
(01:00:36):
vez te entregar agora omicrofone pras suas
considerações finais.
Você fica à vontade, pode fazerjabá, pode mandar abraço,
deixar link, dá vontade palavramotivá pode mandar abraço, fazer
, Deixar link, dar vontade.
Speaker 4 (01:00:46):
Palavra motivacional
o que você quiser, fica lá na
trânsito.
Speaker 2 (01:00:51):
Pessoal, muito
obrigado aí pelo bate-papo.
Eu sei que imposto econtabilidade nunca é tão
interessante né e tão bom, masacho que faz parte da vida de
todo mundo aqui.
Acho que ter esse bate-papo ésuper importante, a parte da
vida de todo mundo aqui.
Acho que ter esse bate-papo ésuper importante.
A Contabilizei nasceu paraajudar os pequenos e médios a se
(01:01:13):
desenvolverem, a crescerem.
Esse é o nosso objetivo e agente vai continuar buscando e
apoiando todos, sejamprestadores, sejam varejistas,
os pequenos negócios a passarempor essa fase, passarem por essa
transição aí, que vai ser longa, que vai exigir adaptação, mas
(01:01:33):
a gente vai com certezacontinuar desenvolvendo e
buscando soluções para ajudarnesse processo.
Então, obrigado de novo pelaoportunidade.
Fica aqui o meu agradecimento etambém colocar contabilizar a
disposição de todo mundo prapoder continuar apoiando,
inclusive nessa etapa maravilhasensacional.
Speaker 4 (01:01:54):
Muitíssimo obrigado,
charles, e até a próxima, valeu
pessoal, quero café, quero café.