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March 25, 2025 79 mins

No episódio de hoje, recebemos Mara Maehara, CIO, Diretora de Tecnologia, Conselheira Consultiva, Embaixadora de Gênero da TOTVS e co-autora dos livros "Mulheres no Varejo" e "Por Trás da TI".

Falamos sobre sua trajetória inspiradora na liderança tecnológica, os desafios da gestão de mudanças, a integração com novas tecnologias e o impacto das novas gerações no ambiente corporativo. Além disso, Mara compartilhou sua atuação no Instituto da Oportunidade Social (IOS), uma iniciativa que capacita jovens em tecnologia e fomenta a inclusão feminina no setor.

💡 “A inteligência artificial não muda o papel do CIO – ela reforça a importância da liderança estratégica.” – Mara Maehara

📚 Conheça os livros: 📖 Mulheres no Varejo – Co-autoria
https://seriemulheres.com/livro/mulheres-do-varejo/

📖 Por Trás da TI – Co-autoria e prefácio no Mulheres na Tecnologia Vol. I
https://seriemulheres.com/livro/mulheres-na-tecnologia-vol-i/

🔗 Conecte-se com a Mara Maehara no LinkedIn
https://www.linkedin.com/in/maramaehara/

🎙️ Hosts: Dyogo Junqueira, Anderson Fonseca e Guilherme Gomes

📌 Produzido por: PodCafé Tech

🚀 Oferecimento: ACS Pro

PodCafé Tech é um podcast onde Mr Anderson, Guilherme Gomes e Dyogo Junqueira, recebem convidados para falar de uma forma descontraída sobre Tecnologia, Segurança e muito mais.


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Speaker 1 (00:13):
Música.
Muito bem, muito bem, muito bem.
Sejam todos muito bem-vindos.
Estamos começando mais umPodcafé, tech Podcast,
tecnologia e cafeína.

(00:34):
Meu nome é Anderson Fonseca, oMr Anderson.
Hoje você vai.
Se você não é de tecnologia,você vai tirar dúvida básica Se
você pronuncia totos totvis, eusei que tem gente que tem
dificuldade.
Vamos, vamos, fred.

Speaker 2 (00:46):
Aqui é Guilherme Gomes da ACS, pro voltando com a
sexta temporada.

Speaker 3 (00:50):
É Diogo Junqueira, CEO da ACS Pro e da AC Cyber Pro
, E pra nós é um prazer estaraqui com meus colegas pra mais
uma temporada Agora, a sexta Devolta, De volta pra sexta
temporada.
Né, cara, Agora é culpa de CaféTech, novidade né.
Mas antes deixa eu passar pranossa convidada, ela mesmo se
apresentar.
O Mister Anis já deu umapequena introdução.

(01:12):
Vou deixar ela mesmo seapresentar.

Speaker 4 (01:14):
Bom, boa noite.
Meu nome é Mara Maihara, eu souCAIU na TOTS e vim aqui hoje
bater um papo gostoso aqui nessecafé.

Speaker 3 (01:22):
Sensacional.
Seja muito bem-vinda Amar.
Mas antes da gente aprofundarum pouco mais com a nossa
convidada, não sei né antes quehistória é essa cara.
Por que Pode Café Tech agoracara.

Speaker 1 (01:29):
Pois é, não cabia mais dentro de Pode Café da TI.
A gente tem um problema sonoro,sempre tivemos Da TI, é meio es
de café.

Speaker 3 (01:38):
Tinha explicação da TI.
Porque a gente convida a gentede gestão de TI.
A gente fala sobre gestão de TI, mas faz muito mais.
né, não era só TI, faz muitomais desde sempre A gente chama
advogado engenheiro agrônomo.

Speaker 2 (01:54):
A gente começou falando a coisa de não era TI né
cara Envolvia TI mas não era de.
A gente começou falando de GPDTech é pop.

Speaker 1 (02:02):
Então é tech.
Pode de café.
Agora, oficialmente é tech.
E melhor do que isso?

Speaker 3 (02:07):
um domínio fácil, Pode de café ponto tech, ponto
tech sensacional Com lojinha etudo né Com lojinha, ah outra
coisa Depois de cinco anos.

Speaker 1 (02:15):
Mara, você não faz ideia.
Mara gostou da caneca, adorei,pois é, adoram as canecas.
Faz cinco anos que eles pedemcaneca pra gente, dezenas de
e-mails.
Cinco anos que eles pedemcamiseta pra gente.

Speaker 3 (02:27):
E a gente manda.
Faz cinco anos que a gentemanda.
Chegou um ponto que não dá maispra mandar.

Speaker 1 (02:31):
Agora a gente pôs a lojinha né, então tem a lojinha
online.
Pode entrar lá pegar noprecinho.
Vai ter cupom também praouvinte.
E é isso, estamos de volta.

Speaker 3 (02:43):
Vamos lá, mara, para os nossos convidados, te
conhecer, conhecer a sua jornada, cio hoje da TOTOS TOTOS.
Para quem não sabe, se você nãoestá nesse mundo, não é de
tecnologia.
É uma das maiores Empresas detecnologia do Brasil, na América
Latina, líder de mercado Demarket share, de IRP, superando
grandes players globais.
Então, assim é uma sensação doBrasil e você, hoje, cio dessa

(03:07):
empresa, conta um pouco para osnossos ouvintes da sua jornada,
mara.
Bom, a minha jornada.

Speaker 4 (03:13):
Ela começou há 34 anos atrás.
Então estou aí no alto dos meus34 anos de carreira, sempre na
área de tecnologia Sensacional.
Aí, durante aqui a nossaconversa, a gente vai falar um
pouquinho sobre isso.
Né, não foi uma vocação deberço, mas ela foi sempre
bastante constante.
Eu nunca saí da área detecnologia e eu vim

(03:36):
desenvolvendo a minha carreiraem varejo indústria.
E tô indo aí pro meu décimo anodentro da TOTOS né como CIO de
uma empresa de tecnologiaserviços, né e com o tema, o
business core mesmo tecnologia,que é bem diferente.
Né você atuar numa empresa ondeo business core é de tecnologia

(03:57):
é diferente de você atuar numaárea de tecnologia diferente?

Speaker 1 (04:01):
porque a tecnologia?
é fim e não é meio.

Speaker 4 (04:04):
Né então é diferente a pegada eu costumo dizer que eu
cozinho pra chefes porque eutenho os meus clientes.
Ilustração perfeita os meusclientes são muitos colegas de
mercado, inclusive, que játrabalharam comigo em outras
empresas inclusive, e hoje sãomeus clientes e eu preciso
atendê-los e, obviamente,conquistar confian, conquistar o

(04:28):
respeito E como são pessoas quefazem o meu trabalho né, então
é por isso que eu falo écozinhar pra chefe, porque
sempre alguém tem né.

Speaker 2 (04:35):
Não, a analogia é perfeita.
Perfeita é Não tem como definirmelhor.
Nunca tinha ouvido nadaparecido cara.
Nada parecido, cara.
Acho que assim acertou 100%.
Mas como começou Quando obichinho da tecnologia te picou?
né Como é que foi o start datua carreira Quando você decidiu
ir pelo caminho da tecnologia.

Speaker 4 (04:52):
Não foi, como eu disse, não foi uma vocação que
veio de berço, até porque naépoca que eu decidi ir pra área
de tecnologia eu não tinha gente, nenhuma decisão certeira de
que eu tinha uma vocação paraisso.
Então no século passado, quandoeu ingressei na faculdade, a
internet estava chegando aqui noBrasil.

(05:13):
gente, eu não tinha esse acessotodo ao que a gente tem hoje de
informação.
as referências eram muitopoucas, então eu não sabia que
eu estudei em escola pública.
então eu também não tinhagrandes bagagens requintadas pra
poder definir uma vocação e eunão tinha certeza nenhuma que eu

(05:34):
queria ir pro mundo detecnologia.
Eu simplesmente prestei letras,advocacia e processamento de
dados.

Speaker 3 (05:40):
Caramba, três áreas completamente diferentes.
Pra vocês verem como eu tinhacerteza do que eu queria.

Speaker 4 (05:46):
É, e talvez a única influência que eu tinha na minha
casa era um irmão que eraanalista de sistemas e que eu
achava muito legal alguém ligarde madrugada e ele ter que sair
correndo pra resolver.

Speaker 3 (05:59):
Ela gostava disso.
olha só, que legal Eu achavaassim pô.
Ele é muito importante euqueria ser importante, assim
como ele tá vendo galera, vocêque é plantonista e fica ligando
, se liga, você é importante eaí assim eu falava não, eu acho
que vou precisar processar meusdados porque eu quero ter essa
relevância.

Speaker 1 (06:16):
Muito legal, só ele pra resolver os problemas de
madrugada não quero adiantar aconversa, mas tenho certeza que
quando aconteceu você percebeuque não era tão legal assim.

Speaker 3 (06:29):
Deu de um spoiler né Spoiler alerta.

Speaker 2 (06:32):
É um belo de um spoiler, exatamente.

Speaker 4 (06:34):
Mas aí foi isso e eu acabei passando em processamento
de dados, gente.
E aí eu fui, entrei.
agora eu vou fazer Então assimnuma época, inclusive, inclusive
, em que as salas até hoje amaioria é masculina, mas a sala
era muito poucas mulheres,inclusive no encontro de 30 anos
de formados recente, das poucasmulheres que foram, eu era a

(06:58):
única que tinha permanecido naárea de tecnologia.
As demais, todas que seformaram comigo enfim tomaram
outros rumos.
Né, e foi impressionante olharaquilo 30 anos depois.
né É uma realidade que a gentevê na prática acontecendo, né
Sim, com certeza Foi assim queeu entrei no mundo da tecnologia

(07:19):
.

Speaker 1 (07:19):
Mas você não apenas permaneceu, você fez um
estrondoso sucesso.

Speaker 4 (07:24):
É, eu fui né aproveitando as oportunidades.
Eu acho que a gente quandoprocura fazer o melhor que a
gente pode, independente da áreaque você está, as oportunidades
aparecem e você está ali parapoder aproveitar as
oportunidades também.
Então eu acho que o meucrescimento eu não fiz carreira
em muitas empresas, eu trabalheiem poucas empresas.
Até hoje foram quatro empresaspor onde eu passei e eu sempre

(07:50):
fiquei muito tempo dentro dessasempresas E eu acho que isso
também dá a chance de vocêplantar, colher e poder crescer
com o benefício da colheita,Atividades diferentes.

Speaker 1 (08:04):
Essa jornada de crescimento sempre vem né.
Você começa num ponto e vai praoutro, Até você chegar ao ponto
que você tá agora, como vocêdisse, cozinhando pra chef.
Você teve outras atividadescompletamente diferentes antes
disso, né Como é que foi essatua jornada.

Speaker 4 (08:21):
Comecei programando.
mesmo gente É Cobol, cobol.
né, olha só o mercado.
Tá que se disto pra Cobol, vocêviu o caso, se você quiser
voltar ontem a gente conversousobre isso.
Tem um monte de vaga pois éporque não acha mais agora você
pega os mais 50 você acha aliuns profissionais de Cobol, mas

(08:42):
amava assim e fiz cursoextraissionais de Cobol, Mas
amava assim E fiz curso extra,você começou com Cobol.

Speaker 1 (08:48):
O que teu irmão mais velho fazia Era assembler
Fortran.

Speaker 4 (08:55):
Era cartão perfurado Quando ele começou.
E ele também já programava emCobol E eu escrevi alguns
capítulos do livro que eu citoele como uma inspiração.
Ele fica todo orgulhoso.

Speaker 3 (09:08):
Ah, então conta pra gente sobre esse livro também
Fala do livro, éinteressantíssimo.
O link vai estar na descriçãodo episódio.
Conta pra gente sobre o livro.

Speaker 4 (09:15):
É assim eu, durante esse período que eu enfim de
mercado, a gente acaba seengajando com vários grupos.
Né enfim de mercado, a genteacaba se engajando com vários
grupos.
Né, e durante a minha passagempelo varejo eu fiquei quase 10
anos no varejo teve umainiciativa de um grupo de
mulheres de escrever um livro.
Cada um escreveu o capítulo.

(09:36):
Isso agora tá bastante comum.
Né A gente vê vários livrossendo lançados, e aí era
Mulheres do Varejo, a primeiraedição, e eu escrevi o meu
capítulo ali, que foi a minhaexperiência no varejo.
E aí passa por essa questão decomo é que você começou e tal.
Então eu citei ele, fiz umamenção ao nome dele lá e ele
ficou todo emocionado.

(09:56):
Depois eu participei, eu fiz umoutro livro que é por trás da
TI.
Esse já não foi uma experiênciano varejo, mas foi muito mais
falando da minha vida mesmo, daminha história, um capítulozinho
, e quando eu tava escrevendoaquele capítulo eu falava nossa,
mas tem tanta coisa pra falar.
Eu acho que um dia eu vouescrever um livro um livro da
história inteira sabe por quegente eu passei por várias

(10:20):
coisas.
Assim 34 anos dá pra passar porbastante coisa né Algumas
revoluções digitais aí né Nossanão pensa no primeiro Black
Friday do Brasil.
Entendeu, É o primeiro programade cashback do Brasil.

Speaker 3 (10:34):
Então, assim foram coisas Muitos primeiros né Bug
do milênio, é exato, passou porvários.
Toda aquela né as ondas deoutsourcing, as ondas de
outsourcing as ondas de cloud,as ondas, a própria onda do
mobile, né da internet.

(10:55):
Enfim, agora a gente tá Aí.
Você viu o RP crescendo como aexistência do RP, né porque não
existia o conceito de RP antes.

Speaker 4 (10:59):
Não, então é tudo.
tudo foi sendo desenvolvido.
Eu fui acompanhando né genteesse curso do Rio todo, então
tem muita história pra contar.
E aí, quando eu tava escrevendoum capítulo, eu falei nossa,
mas é tanta história que eu nãosei nem o que escolher pra
colocar, né Aí me deu umavontade assim de escrever um
livro.
Eu falei quando eu tivercondições de parar né gente,
porque eu ainda tô, o tempo écorrido, tô com um at bem

(11:21):
escasso, que é o tempo, masquando eu tiver condições de
parar, eu acho que eu vou fazerisso eu imagino o tempo é sempre
.

Speaker 3 (11:28):
Tem que ter o momento certo pra administrar ao longo
da sua carreira.
Se você pudesse citar os seusprincipais desafios que você
poderia mencionar pros nossosusuários, pros nossos ouvintes,
aliás, e principalmente pramulheres, que com certeza tem
muitas nos ouvindo aqui.
A gente tem uma audiênciafeminina bem bacana, a gente
sempre apoia iniciativas, né, etem muita mulher que fala cara,

(11:50):
eu não vou chegar a um cargo degestão, eu não vou ser uma CIO,
porque a gente sabe como é que éo mercado, a gente tá lá no
mercado no dia a dia.
Então, eu imagino que você podeter algumas histórias pra
contar, histórias pra contaralguns desafios, o que você pode
falar pra gente.

Speaker 4 (12:03):
Nossa tem bastante E a gente tá no mês das mulheres
né gente Exatamente.

Speaker 3 (12:07):
É importantíssimo mencionar.

Speaker 4 (12:09):
E aí é muito gostoso poder compartilhar a história,
porque quando a gente fala agente vive de novo, né Com
certeza Aquele capítulo da vida,né Eu acho que assim vários
desafios, né É difícil escolher,mas eu acho que talvez o
principal tenha sido escolhermesmo qual é a carreira que eu
ia querer trilhar na minha vida.
Porque assim, na verdade, gente, o estudo pra mim ele acabou

(12:32):
sendo uma fuga pra não acatar oque o meu pai queria que eu
fizesse, que era tomar conta donegocinho dele que era uma
oficina mecânica.
Ele achava que eu tinha queseguir com o negócio da família,
não tinha que estudar, eu tinhaque ficar ali.
Inclusive, eu sei limparcarburador, eu sei trocar pneu,
eu sei fazer funilaria, eu seipintar carro, eu sei fazer um

(12:55):
monte de coisa de oficinamecânica.
Lá em casa eu faço a escolha doscarros, eu não tenho dúvida.
Entendeu, só que eu não queriaisso pra mim e pra eu fugir
dessa ideia do meu pai.
Eu sempre acabei me meescondendo no estudo.
Foi um estudo em escola públicae tal, mas eu era sempre muito

(13:17):
aplicada porque eu queria fugirmesmo de ter tempo pra que meu
pai pudesse me alocar.
Então com isso eu acabeiinvestindo bastante tempo nos
estudos, mas, como eu falei, aquantidade de informação não era
assim volumosa como é hoje.
Então eu não tinha muitodirecionamento de para onde eu

(13:41):
estudava.
Eu era sempre uma das primeirasda sala de aula, tirava sempre
muito boas notas E decidi que euqueria fazer uma faculdade que
obviamente eu não conseguiapagar.
Então eu tive que começar atrabalhar pra começar a pagar a
minha faculdade.
E aí começam os desafios né Devocê decidir o que você quer
fazer, conseguir pagar aquilo,né Porque você não tem

(14:06):
financiamento e nem incentivopara e conciliar.
Então eu tive que conciliar aminha vida de trabalho com a
minha vida de faculdade.
Mas jovem tem energia.
Então sempre foi um desafio,mas foi um desafio que dava para
tocar com a energia que a gentetem.
Eu acabei aproveitando osrelacionamentos da faculdade e

(14:28):
ingressando em boas empresas.
Então aí, assim eu acho que oprimeiro desafio tá em você
começar esse primeiro salto.
Ele é difícil né.

Speaker 3 (14:38):
Esse primeiro step ali realmente.

Speaker 4 (14:40):
É.
E assim, gente, eu, praprocurar o meu primeiro emprego,
que foi como recepcionista deum banco, eu tatilografei o meu
currículo, pus no envelope, pusno correio e assim foi, olhando
no jornal.
Então, assim é difícil.
Esse acho que foi o primeirodesafio de todos.
A partir daí, eu acho que odesafio da tecnologia ele não

(15:05):
tinha nem esse contexto detecnologia.
Quando eu comecei a trabalhar,eu, dentro da segunda empresa
por onde eu passei, euacompanhei a retirada das
máquinas de escrever e a chegadados computadores.

Speaker 3 (15:19):
Galera jovem que está aí.
Cara, existe uma coisa que sechama uma máquina de geografia.
Eu tinha um curso na geografia.
Você fala ah, STFGH.
Então A gente fazia cursoantigamente disso.
Só você Google, aí que você vaiachar.
Vai no TikTok, sei lá, você vaiachar.

Speaker 1 (15:30):
Cara assim essa geração.

Speaker 3 (15:34):
Eles não têm a menor ideia, eles já nascem.
Não têm a menor ideia de nada.
Porque assim, igual ela tádizendo, ela foi, pegou um
jornal e encontrou uma vaga edatilografou, só que assim a
galera já não sabe nem o que épegar um jornal ainda mais
datilografar.
A gente tinha um anúncio nojornal, por que tinha um anúncio

(15:55):
lá, porque não tinha outro meionão tinha um linkedin ali pra
você achar um cato.
Minha mão dói ainda porque aminha profess falar de
teolografia Um cato.
Né Minha mão dói ainda porque aminha professora da teolografia
, lá de Guiatura, não davareguada quando eu errava na
minha mão.
Sabe, Nossa Senhora, ela erabrava.

Speaker 4 (16:08):
Hoje em dia a gente não consegue mais escrever.
Você já percebeu, Eu nãodesisto de escrever.

Speaker 3 (16:12):
Não consigo.
É a nossa caligrafia é onorosahoje em dia.

Speaker 4 (16:15):
Grafado de olhos fechados, então eu estava à
frente de vários candidatos né,porque eu tinha habilidades ali,
mas eu acompanhei, então eupeguei o iniciozinho.
Gente, e eu tô falando isso deuma empresa de ponta, não é, não

(16:35):
é qualquer empresa.
Não Vou citar o nome aqui pranão expor.

Speaker 3 (16:39):
Mas é uma empresa.
Se quiser citar pode, não temproblema, se não quiser, não tem
problema empresa.
Se quiser citar pode, não temproblema, se não quiser, pode
falar.
A gente não tem isso aqui, não.

Speaker 4 (16:47):
Gente, eu peguei situações das pessoas pisando no
mouse e achando que era pedal.

Speaker 3 (16:50):
Não, mas era naquela época normal.
E era assim, e era assim que acoisa funcionava.

Speaker 2 (16:56):
Nossa, se zoaram.
Já é difícil hoje, imaginaantes.

Speaker 3 (16:58):
Né, Você não conheceu um mouse com bolinha Lógico que
eu conheci, um mouse combolinha Lógico que eu conheci, o
mouse com bolinha.
Ah, conheceu tá bom, calma,calma.
Não, eu sou mais ou menos.

Speaker 2 (17:08):
Peguei ali ó Primeiro computador.
Tinha mouse com bolinha.

Speaker 1 (17:09):
Eu já fui encarregado de treinar equipe de pessoal
que carregava móvel pra usar ocomputador.
Eu falei ó seguinte, vamoscomeçar do início.
Você pega o mouse, literalmente.

Speaker 2 (17:25):
A tela.

Speaker 1 (17:26):
Eu falei ah Tá vendo.

Speaker 4 (17:27):
O cara tava no outro Então assim é tão engraçado
quando a gente relembra isso.
Parece piada pronta.
Mas não é, não aconteceu deverdade mesmo né.
Então você falava assim ah,manda uma cópia pra mim.
A pessoa tirava a cópia dodisquete, né No caso é isso aqui
, que só que era o grande né.

Speaker 3 (17:44):
E era o maior esse é o pai desse E colocava na
máquina de xerox Todo mundo temhistória, dessa pra contar.

Speaker 4 (17:50):
Mas isso era mega comum, né?
Então, o desafio de conseguirtrabalhar com tecnologia sem
você conhecer, sem você serintroduzido, sem você ter um
treinamento robusto ou sem vocêter histó treinamento robusto?

Speaker 3 (18:05):
ou sem, você ter histórico.

Speaker 4 (18:06):
Não tinha era novidade pra todo mundo
Referência.
Você não tem referência de comofunciona.
Então, a partir daí,trabalhando numa, isso sempre
foi na área de tecnologia que eutrabalhei, então assim as
pessoas olhavam pra você eesperam que você, obviamente
Claro, dê as respostas, né Dê asrespostas todas.

Speaker 3 (18:21):
Você tá na área de tecnologia Ex E as respostas, né
E as respostas todas.

Speaker 4 (18:23):
Você tá na área de tecnologia Exatamente A sua
família toda olha pra você.
você tem que fazer o computadorda família inteira funcionar.
Sim.

Speaker 1 (18:28):
E assim Consertar a impressora às vezes o
ar-condicionado, geladeira, tudotudo.

Speaker 3 (18:33):
Eu tenho uma dúvida dessa época.
Até hoje eu não consigoresponder, cara, Se vocês me
ajudarem capa.

Speaker 2 (18:41):
Ele sentia frio né cara.
A gente tinha que cobrir ele danoite.

Speaker 3 (18:43):
É verdade, cara, cara , eu lembro direitinho meu
computador.

Speaker 4 (18:45):
eu tinha que pôr a capa no céu.

Speaker 1 (18:47):
A capa.

Speaker 3 (18:47):
Eu todo dia penso assim, gente.
por quê Eu tinha que ir com acorte?
por que que eu ponho a capanaquele?
Eu gostava de ar, mas será queele sentia frio A poeira.

Speaker 2 (19:01):
A poeira não gruda tanto, não fica tão amarelo Até
hoje.

Speaker 3 (19:04):
eu acordo perguntando por que que eu cobri né?

Speaker 1 (19:06):
Tá vendo Agora, se você quiser saber o porquê das
roupinhas de crochê que as vósfaziam pra cobrir liquidificador
eu quero saber Aí não dá, aínão dá, vamos concentrar.

Speaker 4 (19:17):
Então acho que esse desafio de você começar a
trabalhar na tecnologia noinício de tudo é uma outra coisa
bem interessante pra gentedestacar.
Eu acho que eu não senti,apesar de saber que eu passei
por várias situações de serpreterida por ser mulher, talvez
alguma oportunidade.

(19:40):
Eu senti muito pouco isso,talvez porque eu tivesse sempre
que trabalhar muito, porque eunãoivesse sempre que trabalhar
muito, porque eu não tinha aopção de voltar, de desistir, de
falar não tô gostando, vou sair.
Sabe, essa coisa de ah não táme agradando muito, vou tentar
outra coisa, não tinha muito, eunão tinha essa possibilidade,
até por conta do meu histórico.
Então eu tinha que dar.

Speaker 3 (20:00):
Certo, eu tinha que ir pra frente.
Mas desde sempre, né você saiupô, não queria ficar no negócio
da família.
Eu só tenho essa opção.
Eu vou seguir, cara, eu vouseguir Então, assim eu.

Speaker 4 (20:10):
Por mais que eu tenha passado e eu passei, posso até
contar depois algumas situaçõesaqui de assédio e tudo mais cara
, eu olhava até porque eu nãotinha assim o ib que tem hoje
uma reclamação sobre esse temaAntigamente o pessoal estava Se
você vai reclamar que você estápassando alguma coisa.
certamente você vai ser expostae é capaz de você ainda pagar
caro por conta disso.
Então assim a gente tocava avida, ignorava vamos embora.

(20:35):
e assim foi, né?
Então eu passei por algunsdesafios como esse, mas como eu
sempre trabalhei bastante gentevárias horas enfim na mesma
linha de que foi na escola, euacabava Aparecia uma
oportunidade e acabavam mecogitando praquilo porque?

Speaker 1 (20:56):
Sabe aquela coisa de.

Speaker 4 (20:58):
Você dá mais trabalho pra quem trabalha muito e não
pra quem não trabalha Você sabeque quem trabalha muito vai dar
um jeito de Vai te entregar oque você precisa.

Speaker 2 (21:04):
Vai te entregar Que é uma questão de post pra quem
não trabalha.

Speaker 3 (21:05):
Você sabe que quem trabalha, muito.

Speaker 2 (21:06):
vai dar um jeito de Vai te entregar o que você
precisa de novo, vai te entregar.

Speaker 4 (21:07):
É uma questão de postura.
Eu sempre trabalhei bastanteassim, mais do que normalmente
uma pessoa trabalharia.
Então eu acho que com isso eufui né acabei crescendo.
E aí vem o desafio de você sairde um aspecto mais técnico
também e entrar numa linha deliderança de pessoas, que é um
outro bicho.

Speaker 1 (21:30):
São fatias diferentes .
Porque as pessoas não lembravamde você, porque era mulher.
Não lembrava porque você davaresultados.
Chega num ponto que as pessoasquerem escalar.
Eles querem que você ajudeoutras pessoas a darem tanto
resultado quanto você dá, e aívocê vira líder.

Speaker 3 (21:48):
E aí que eu ia fazer a pergunta quando é que você
decidiu?
né Chegou no ponto da suacarreira, tá o Y ok, eu tô aqui
no Technicase, no Bit and Byte evou pra gestão, vou tomar essa
decisão, porque são decisõesdiferentes.
Né Você acaba tendo que lidarcom pessoas muito mais do que às
vezes ali, com tecnicês dodia-a-dia, né Como é que você
surgiu isso e como é que foi pravocê essa transformação.

Speaker 4 (22:09):
Na verdade, eu não decidi nada, não Decidiu você
Foi assim.

Speaker 1 (22:12):
O negócio é assim.

Speaker 4 (22:13):
Olha agora você vai coordenar esse time.

Speaker 3 (22:16):
Ah, meu Deus Tá bom.

Speaker 4 (22:17):
Pronto, eu não ia falar não.
não porque eu acho que eu nãotô preparada, não tem isso.

Speaker 2 (22:23):
Não existe a possibilidade de não fazer, só
existe um caminho só pra frente,coisa legal e tal.

Speaker 4 (22:28):
Agora você vai passar a cuidar desse time e tal Aí.
Daqui a pouco, mais um Aí, maisum Aí, você vai se virando
gente.
Você vai se virando Você vai sevirando, obviamente que a
empresa também as empresas poronde eu passei, foram dando
capacitação.
Né eu fui e você vaidesenvolvendo soft skills porque
você tem que se virar.
Então você vai também de sedescobrindo, né que tem uma

(22:51):
outra coisa bem interessantenisso tudo que hoje eu falo com
bastante clareza gente, nadacomo você se conhecer, conhecer
as suas habilidades, saber noque você é bom e no que você não
é trabalhar no que você não é eusar as suas habilidades.
Saber no que você é bom E no quevocê não é E no que você não é.
Trabalhar no que você não é eusar as suas habilidades para
que você é bom, para você podercrescer.
Isso é fantástico.
Só que na época que eu estavana guerra, na luta, no

(23:13):
crescimento, não tinha tempopara isso.
Não É assim.
Eu tinha que me virar, entregaro trabalho que estão me pedindo
E eu preciso das pessoas.
Então, gente, eu tive desafiosde liderança.
Eu era sei lá, tinha 20 epoucos anos e eu cheguei a ter
que liderar pessoas de 50,pessoas de 40, com muito mais

(23:33):
experiência do que eu, mas quenão tinham habilidade de gestão.
Então vinha pra debaixo de mime é difícil você conquistar,
você ganhar confiança, vocêgerar engajamento e tirar
resultado.

Speaker 2 (23:45):
Disso tudo Eu tive que liderar Tudo isso lá atrás,
né Lá atrás.
Lá atrás, onde principalmente aárea técnica.
Era aquele cara que não queria,é o cara do Zero soft skills,
exatamente Conseguir engajaresse tipo de pessoa que ainda
mais.

Speaker 4 (24:03):
Não é bem difícil, e assim eu tive que liderar
Colegas que passaram a responderPra mim.
Eram pessoas Meus colegasViraram, viraram funcionários
Subordinados.
Eu tive que liderar meu marido.
Foi por pouco tempo, mas eleacabou Ficando debaixo do meu

(24:25):
time.
Eu fiquei debaixo do time dele,depois ele, em outra
oportunidade, ficou debaixo.
Então assim são desafios, delidar com situações e saber
diferenciar as coisas que sãomuito complicados, né E saber
que você dali tem que extrair umresultado disso, né Você tem
que dar o seu melhor.
Então assim, desafio deliderança, gente é um negócio,
ele é atemporal.

(24:45):
Hoje eu tenho outros desafios.
Por exemplo, liderar gentesênior não é uma coisa fácil.
Hoje eu tenho um grupo depessoas muito sênior trabalhando
comigo Liderar a geração Ztambém não é fácil.

Speaker 1 (24:57):
É outra história, É exato.

Speaker 4 (25:00):
A geração Y né a geração.

Speaker 3 (25:02):
Z é bem complicado também.

Speaker 4 (25:03):
A geração Y, a geração Z, é bem complicado
também E tem o benefício de vocêtambém conseguir mesclar, mas
também não é uma coisa fácil.
Então, assim, por isso que eufalo que o desafio só muda de
tipo, mas o desafio de liderançaele existe a todo tempo, Para,
para, para para Pô galera.

Speaker 3 (25:22):
Eu sei que eu te interrompi aqui na sua
programação, mas é por uma razãoimportante.
Queria convidar vocês a não seesquecer de se inscrever aqui no
canal, dar o seu like,compartilhar, seguir as nossas
redes sociais, que está aqui nadescrição.

Speaker 1 (25:33):
Estamos no LinkedIn, no TikTok, no Instagram e também
os nossos apoiadores acsprobrno Instagram e accyberpro eu
estou captando uma coisa assimde comportamento teu, porque
assim eu vejo que você já tavasuper trabalhando.
Vão te dar mais peso, te dãomais peso, te dão mais desafios

(25:57):
e você não reclama Não é Nuncateve, não é Sempre pra frente.

Speaker 3 (26:02):
Não faz parte de você .
isso Não exato.
Eu captei a mesma coisa.

Speaker 1 (26:06):
Fala sobre isso, sobre a forma, como você encara
a vida Danado você.

Speaker 3 (26:11):
Mas é cara A mesma coisa que eu captei aqui também.

Speaker 4 (26:14):
É nunca reclamei E também nunca pedi aumento.

Speaker 1 (26:17):
Uau, muito bom.

Speaker 4 (26:19):
E eu acho que eu sempre fui reconhecida, acho que
eu isso é impressionante, é umacoisa que eu, inclusive, se eu
tiver que fazer eu não sei fazer, então eu, assim eu realmente
nunca reclamei, e não é só naquestão profissional, na questão
pessoal é a mesma coisa.
A gente tem vários desafios navida, né gente.
Então, hoje em dia a minha mãeé minha filha, eu tenho uma mãe

(26:41):
de 92 anos, então eu cuido dela.
Na verdade, então a gente temvários desafios na vida pessoal.
Eu sou mãe, eu sou irmã, eu souenfim, sou amiga, né Sou esposa
, então sem vários papéis navida toda, assim vem os desafios
e a gente vai tocando, mas deverdade eu nunca recusei mesmo

(27:02):
nenhum desafio, porque eu achoque é aquela coisa de você dar
para quem sempre está ocupado,porque vai dar um jeito de
resolver Essa habilidade de vocêse adaptar, encaixar.
Isso não é uma coisa simples Eassim eu acho que isso talvez
seja a forma como eu lido comessas possibilidades que vão
caindo.

Speaker 3 (27:21):
É uma vocação e um dom.
praticamente vou te falarporque não é simples desenvolver
esses skills, não é simples.

Speaker 4 (27:26):
Às vezes dá uns probleminhas, às vezes dá uns
cansaços a mais, né Às vezes asaúde sente, aí você também tem
que dar um step back e saber quevocê precisa cuidar do corpo,
porque senão não adianta vocêter disponibilidade, habilidade,
sabedoria que não vai conseguirusar.

Speaker 1 (27:47):
Eu acho que isso que você está compartilhando é uma
grande lição para diversasgerações, para todas, porque a
gente encontra muito isso, genteque está chegando agora no
mercado e não quer falar comresultados.

Speaker 3 (28:02):
Você falou muito com resultados os resultados falam
muito alto e a pessoa não querfalar com resultados né.
Você falou muito com resultados.

Speaker 2 (28:04):
Eu não tenho paciência dos resultados.
Os resultados falam muito altoné.

Speaker 3 (28:07):
E a pessoa.

Speaker 1 (28:07):
Não eu quero.
Eu quero né recompensas Rápidas, exato.
As pessoas falam sobrerecompensas, não sobre
resultados né.
Então é muito impactante.
Você construiu com resultados.
Os teus resultados falam porvocê e as coisas vão se
organizando.

Speaker 4 (28:25):
E também tem uma coisa que eu acho que é
conectada com isso que você táfalando que é assim e não tem
nada assim a curto prazo, néIsso é importante.
É, não é assim.
Eu vou fazer isso aqui porquerapidinho vai vir, não tem isso,
entendeu?
Então é por um propósito maior,sabe, é por você gerar

(28:46):
transformação e agregar valornaquilo que você tá fazendo pra
empresa.
É por você construir umambiente de trabalho muito bom,
onde as pessoas crescem com oque tem de contato com você.
É como você contribui com avida delas, é como elas se
transformam.
Hoje, gente, eu tenho o prazerde trabalhar com pessoas que eu

(29:10):
tenho certeza que eu contribuípra que ela crescesse
profissionalmente, pra que elecrescesse profissionalmente.

Speaker 2 (29:16):
Isso não tem preço né Não tem.
Essa é uma recompensa que vocêvai ter ali no seu dia a dia,
que cara ninguém vai te dar, ésua e do seu trabalho.
Então é um negócio que eu falomuito pros meninos que é cara já
não é mais sobre o dinheiro Enão é sobre nossa ganho muito
Cara, dinheiro é importante, masprecisa sobreviver.
A partir disso, cara não podemais ser só sobre dinheiro, é

(29:39):
sobre o propósito.
Entendeu O que você quer levarpra frente E eu nunca ia dizer
não, eu nunca ia precisar pedirum aumento, porque você sabe que
uma hora a recompensa vaichegar.

Speaker 4 (29:50):
É isso.
Então é muito sobre isso que euacho que acaba sendo a
transformação no ambiente quevocê tá.
Isso é muito ligado inclusiveao trabalho que eu faço com o
Instituto de Oportunidade Social.

Speaker 3 (30:03):
Conta pra gente um pouco mais sobre o IOS.

Speaker 4 (30:05):
O IOS é meu xodó.

Speaker 3 (30:07):
Pois é, conta o que foi pra gente.

Speaker 4 (30:09):
O IOS é um instituto que nós temos fundado há 27 anos
E ele trabalha com o propósitode dar formação tecnológica e
alocar no primeiro empregojovens em vulnerabilidade de 16
a 29 anos.
Então você pega aquelas pessoasque não têm condições de

(30:33):
ingressar num curso e vocêcoloca um conteúdo tecnológico
importante pra um mercado négente que tá super carente de
especialistas.

Speaker 3 (30:41):
Sim extremamente.

Speaker 4 (30:43):
E esses jovens, quando eles vêm, eles são
selecionados, eles são megaengajados, então assim é uma
oportunidade deles.
Transformarem a vida deles,deles, transformarem o entorno,
a família deles.
Então a gente treina essesjovens com uma série de soft
skills, inclusive às vezes agente dá reforço de matérias
básicas português, matemática,porque é necessário se ingressar

(31:07):
em um trabalho.
A gente trabalha a alocaçãodeles nas empresas, faz o
acompanhamento, inclusive dodesempenho por um tempo, e assim
a coisa vai girando.
A Tots é mantenedora principal,mas a gente tem Microsoft,
zendesk, dell, grandes parceirosde mercado, e isso é uma coisa
que eu faço com um carinhotremendo.

(31:28):
Eu faço parte da diretoria,junto com outros executivos da
TOTS, na administração desseinstituto E é um prazer imenso
porque a gente vê atransformação.
É isso que ele falou, que nãotem preço.
Você vê a pessoa E eu tenhovárias pessoas alocadas no meu
time hoje que são extremamenteimportantes dentro do time,

(31:51):
operando numa estrutura dedesenvolvimento em agilidade que
vieram de lá.
Não é só eu que tenho, nãoVárias áreas tem e as pessoas
contam né, E isso é comodepoimento Mudou realmente a
vida de muita gente.

Speaker 3 (32:07):
Muito legal.
Pra quem quiser conhecer mais,o link vai estar na descrição,
né iosorgbr Vai estar lá nadescrição do episódio pra
pessoal querer conhecer um poucomais do Instituto.
Sensacional.
Mara, você passou por váriastransformações digitais, várias
mudanças digitais durante a suacarreira.
Como é que você vê nas empresasprincipalmente, você participou

(32:32):
de algumas por bastante tempo.
como é que É a resistência aimplementar novas tecnologias?
Como é que os obstáculos quevocê sentiu?
Porque mudança assim?
todo mundo, ninguém gosta demudança né.
Vamos ser sinceros, toda vezque chega uma mudança você tem
aquela coisa.
Pô, eu já fazia assim, davacerto.
E de repente você tem que mudarque é algo que tá funcionando

(32:52):
pra algo que tá evoluindo fazparte né.
Como é que foi isso pra você?

Speaker 4 (32:58):
ainda é né ainda tá sendo né.
Isso é um negócio que nunca vaiparar né isso é inevitável, a
gente gravou um episódio hápouco tempo sobre computação
quântica que é brand new?

Speaker 3 (33:12):
é brand new tava bugado fiquei no site do
episódio.

Speaker 4 (33:15):
Meu Deus do céu, que difícil mas eu acho que vem
mudando, por incrível que pareça, porque essas novas gerações
que a gente tava comentando,elas são mais adaptáveis, elas
já vêm com uma condição deflexibilidade diferente.
Então, quando você pega empresasque a idade das pessoas já é da

(33:37):
geração X, né É um pessoal maisde idade, mesmo mais alta, eu
acho que essa resistência aindaé maior Porque mudar é difícil
mesmo né Pra gente se mudaalguma coisa dentro de um
software que você tá acostumadoa usar.
Um app Muda um botão, você…Você fica perdido.

Speaker 3 (33:56):
ali Apple, eu odiei o novo foto.

Speaker 4 (33:59):
Eu adorei, cara Tá vendo a opinião Adore Eu odiei o
novo Photos.

Speaker 3 (34:01):
Eu adorei cara, Eu adorei Apple.

Speaker 4 (34:02):
Essa é a geração QY É Olha lá.
Então assim ele odiou.

Speaker 3 (34:05):
Você imagina, mas assim ó.

Speaker 4 (34:07):
Alguns pontos que eu acho que é legal citar.
Né Sempre tem resistência nasempresas de adoção de novas
tecnologias, por receio mesmoReceio de pô, eu tô acostumada a
fazer isso daqui uma novatecnologia vai tirar a minha
dependência, a necessidade domeu trabalho.
Com relação a isso, então, agente enfrenta ainda hoje menos,

(34:29):
menos, porque as pessoas estãomais aguçadas pra inovação por
conta de tudo que a mídia agorapulveriza, principalmente de ir
no mercado.
Mas existe essa resistência dequerer assumir uma coisa que
pode tirar a dependência da suaatuação.
Existe a questão da tecnologiaser nova mesmo né, e das pessoas

(34:52):
tatearem e não saberem muitobem como lidar com isso.

Speaker 1 (34:55):
Isso atrapalhar a produtividade dela.

Speaker 4 (34:58):
Também tem essa parte que é real, isso acontece.
E tem essa parte que é realisso acontece.
E tem essa questão de você terser muito bom, você ter pessoas
novas dentro do time pra poderfomentar essa troca.

Speaker 3 (35:11):
Eu ia até chegar nessa parte.
Como é que?
que estratégia você acha que éimportante pra tentar engajar os
colaboradores nessas mudanças,daqui que eu vejo que qualquer
mudança, vamos pegar por exemploa mudança de RP.
Cara, se chega pra alguém falarmudança de RP é um pesadelo de
qualquer CIO.
Normalmente a gente tavaconversando com um aqui ontem
que ele tava nossa, tava fazendouma virada meu Deus, tem daqui

(35:31):
3 vezes tava pensando uma viradado RP dele tem 2 anos de
planejamento inclusive ele táindo pra Totos, é o pessoal é o
pessoal da Lorenzetti quando euia mandar um abraço pra ele aqui
daquele go live deles há poucotempo.
Ele tá muito tranquilo, assimdescrito, certo, mas pô
planejamento e assim sempre écomplicado.

(35:54):
Né então mudança não é simples.

Speaker 1 (35:55):
É cirúrgico, é uma cirurgia.

Speaker 2 (35:57):
O cara se prepara pra cirurgia, pré-cirúrgico vai lá
um RP, um botão, outro RP, O RPé você tá mexendo no coração do
negócio, né, você tá mexendo comtodo mundo.

Speaker 4 (36:06):
Gente, é assim.
O nervoso de CIOs é a troca detecnologia, inclusive tecnologia
de base.
Assim é um negócio que mexe comas entranhas, as engrenagens da
empresa.
Isso é bem complicado.
Mudança de versão de RP gente,por incrível que pareça eu faço
uma por ano, porque lá a genteimplementa primeiro dentro da

(36:27):
TOTOS as versões que a gentelibera no mercado.
Eu faço toda a parte porque aoperação da TOTOS é uma operação
complexa.
Então assim a gente faz a troca, testa e depois disso vai ao
mercado.

Speaker 3 (36:43):
Então eu faço, faz parte das minhas atividades
fazer Sensacional.

Speaker 4 (36:48):
Então a gente já teve que achar uma forma de acomodar
.

Speaker 1 (36:50):
isso É a rotina dela, só que agora é conversão beta.

Speaker 4 (36:54):
Entendeu, entendeu, então, mas assim como que a
gente faz para quebrar asresistências.
Eu me recordo muito bem quandoa gente implement pra quebrar as
resistências.
Né Eu me recordo muito bemquando a gente implementou
colaboração dentro das empresas,né As pessoas.
Elas tinham o hábito detrabalhar com softwares que eram
todos locais, organizar suaspastinhas né, e ter tudo ali, o

(37:18):
arquivo no seu computador e tudomais.
E como que você fala que agoraestá tudo na nuvem, você não
precisa organizar em pasta, vocêfaz um search e você encontra e
a pessoa buga né.
Bom, primeiro, eu acho que é umpara mitigar essa mudança que
muitas vezes é bem drástica.

(37:39):
Eu dei um exemplo aqui, mas temoutros exemplos bem, mais
complicados.
Eu acho que a comunicação éfundamental E assim, quando a
mudança é muito profunda, é bemimportante você ter uma figura
de liderança importante,envolvida gente.
Então eu já tive situações emque eu precisei que o CEO fosse
lá na TV conversar com todomundo.

(38:00):
Isso aqui não é uma mudança detecnologia, é uma mudança de
cultura.
A tecnologia é a forma como agente vai adaptar a nossa
cultura.
É o meio.
Então, assim muitas vezes vocêprecisa do engajamento do top
pra que as pessoas embaixo, praque a liderança se engaje.
E a liderança engajada, aí elafaz a coisa descer.

(38:22):
Então a coisa tem que vir decima pra baixo.
Eu acho que pra mudanças maisdrásticas essa é uma receita que
eu já passei por ela e já vique deu.
Certo, eu também já fizmudanças drásticas sem esse
envolvimento e deu bem erradotive que fazer fallback de uma
coisa que custou caro, porque ofallback nunca é legal e você

(38:44):
gera um estresse bastanteimportante na operação.
Então assim eu já vi a formaque deu certo e a que deu errado
primeiro.
Então eu posso dizer assim porexperiência, que isso é algo que
funciona.
Me diga, tem que vir detop-down.
Fora isso tem toda a questão doletramento que você tem que dar
.
Às vezes a tecnologia trazconceitos novos, então você tem

(39:08):
que ter uma série de ações pravocê pulverizar esse
conhecimento em todas as camadas.
Tem que garantir que as pessoasfrequentem, porque também não
vai e depois não sabe fazer epõe a culpa no software, mas de
fato não houve engajamento.
Então tem todo um changemanagement que a gente precisa
fazer, que passa por comunicaçãoe passa por engajamento, que eu

(39:30):
acho que é fundamental pra essamudança de tecnologia.
A área de TI tem um papelfundamental nisso, porque ela
acaba sendo o centro dereferência.
Com certeza, quando você nãosabe o que fazer, o que você faz
, você vai lá e pergunta paraquem é uma referência.
Então a gente tem que garantirque assim.

Speaker 3 (39:46):
Vamos lá para o TikTok Exato, é o certo a ser
feito Hoje.
Nós falamos sobre isso aqui.

Speaker 1 (39:52):
Anteriormente, quando você precisava, por exemplo, de
uma opinião matemática, eleschamavam aqui agora o matemático
Oswald de Souza que entende doassunto vai dar a opinião dele.
Hoje em dia não qualquer um dáa opinião e a opinião ela
simplesmente viraliza Em vidaverdade sem ninguém contestar né

(40:14):
Sem ninguém.

Speaker 3 (40:14):
Isso é bem ruim.
Né gente É bem complicado.
Hoje em dia a situação édifícil.

Speaker 1 (40:18):
Essa metodologia.
isso vale dar um destaque nissoaqui, porque isso que você
narrou realmente acontece.
Às vezes você recebeu daliderança da empresa uma missão
e você sozinha pega aquelamissão e vai propagar essa
missão, bate no peito, vocêencontra vários outros líderes

(40:40):
que se amotinam contra você e acoisa simplesmente não vai.
Você tem que ter um sponsor alitem um negócio só galera.

Speaker 3 (40:48):
Esse aqui é decisão de negócio é assim, a gente vai
seguir, todo mundo vai remar pralá, exatamente.

Speaker 4 (40:53):
E a parceria é fundamental né gente Ninguém faz
nada sozinho E eu acho que esseé um dos pontos bem importantes
, que assim, quando a tecnologiafaz o que você falou, bate no
peito, fala eu vou lá fazer,cara não rola, não vai.
Vou dar o exemplo aqui quando agente implantou colaboração
dentro da empresa, na empresaque eu implantei anteriormente,

(41:17):
deu muito errado porque eu fuisozinha como tecnologia, vou lá
e vou implantar, porque eu sou apessoa que faz a gestão do
contrato, eu contrato, eu vou lá, eu instalo, cara não foi, não
foi legal.
E quem fez não ir, por incrívelque pareça, foi a camada de
secretárias.
Eu acredito Não é complicadoisso, por incrível que pareça.

(41:39):
Agora, na segunda tentativa quefoi um sucesso, foi parceria
com RH, parceria com a área demarketing teve um engajamento de
cima pra baixo teve umaconstrução, o negócio gente foi
um sucesso.
Virou case de mercado.

Speaker 1 (41:55):
Então é assim quando a gente vai sozinho, eu tenho
uma experiência muito boa pracontar sobre isso, que assim eu
fui pra fazer, enfim,desenvolver uma atividade como
diretor, e assim só resistência,pei, pei, pei, pei, pei.
Tentei de jeito A, não deu, dejeito B, não deu, de jeito C,
não deu, e vamos conduzindo aí.

(42:18):
Depois o CEO chegou lá e falouassim gente, eu quero desse
jeito.
E simplesmente veio pra ele.
Ele falou pra mim viu, como éfácil, é só chegar e pedir É uma
diferença, de crancharExatamente.
Eu sei que é fácil, inclusive,eu tentei isso.
E por que você não fez, entãonão é simples assim.

(42:40):
As pessoas começam a remarcontra Tod.
e por que você não fez, entãonão é simples assim.
as pessoas começam a remarcontra toda vez que você tira
elas da zona de conforto elasremam contra.

Speaker 4 (42:47):
É a resistência a novas tecnologias.
Natural, né.
E o que tem de legal é quequando você engaja e destaca os
benefícios, a gente só tembenefícios, a gente não quer
colocar uma nova tecnologia.
Ninguém quer complicar a vidade ninguém, né, cara Eu tô aqui
colocando uma nova tecnologia,porque eu tô achando que a nossa
vida tá muito tranquila.
Eu quero causar uns problemas Etambém tô querendo tirar
produtividade.
Vocês estão muito produtivos.

Speaker 3 (43:09):
Ninguém vai fazer um negócio desse.

Speaker 2 (43:10):
Não tem lógica né cara, mas é importante a
comunicação É O porquê o, como élógico, tem que ser top down,
mas durante a mudança o cara temque entender o porquê da
mudança.
isso é muito importante, porquenão é uma mudança só porque a
gente não tá fazendo isso só pragastar um tempo e um dinheiro.

Speaker 1 (43:28):
Tem um porquê, explica o porquê e pede ajuda
pra gente chegar no resultado.
Não é só o porquê, é o porquê ea forcinha pra empurrar o
porquê?

Speaker 2 (43:38):
Porque?

Speaker 1 (43:38):
só saber o porquê não é suficiente.

Speaker 2 (43:40):
não Tem que ter o porquê dela.
Não é porque o senhor pediu eaí a gente vai conseguir fazer
isso.

Speaker 3 (43:47):
Agora vamos falar um pouco de cultura organizacional.
Olha, o trava-língua Pô a TOTOScomprou uma empresa, pra
caramba deu correda sai, comprauma, compra outra.
Como é que é tentar manterinovação e cultura
organizacional dentro da empresa, tradição e cultura, e passar
isso?
porque eu penso no mundo datotes, toda hora pô comprou essa

(44:10):
, comprou aquela e tem aquelacoisa de culturas e culturas, né
.
Como é que você vê isso no seudia a dia?
A pergunta é de um milhão né Agente não tem receita.
Não mas é sua experiência,porque receitas?

Speaker 4 (44:21):
tiveram.
O que eu posso falar é aexperiência que vem dando certo.
Quando eu cheguei na Tots quase10 anos atrás, eu recebi um
backlog de incorporação deempresas.

Speaker 3 (44:32):
Eu imagino porque é muitas.

Speaker 4 (44:34):
Para fazer porque a Tots vem crescendo através de
aquisição.
Há bastante tempo.
E eu tinha uma lista de backlog,de verdade, de empresas que eu
tava atrasada pra incorporar.
Né, e a gente é isso falando doponto de vista de processos, de
sistemas, e tem a questãocultural também E a gente veio
fazendo isso ao longo dos anos,a gente acabou criando uma

(44:56):
esteira pra isso.
Então, hoje em dia a gente temuma estrutura que roda e que a
gente compra uma empresa e elajá tem data para ser incorporada
, ela já tem um modelo.
Na verdade a gente acabafazendo parte até do due
diligence da empresa mesmoporque a gente antecipa Caso dê
certo o deal, a gente antecipa.

Speaker 1 (45:14):
O framework já está ali organizadinho.

Speaker 4 (45:17):
É um framework que olha do ponto de vista de
tecnologia, olha contratos, olhainfraestrutura olha sistema,
olha segurança, olhadispositivos, olha soluções,
olha tudo é a parte decomunicação.

Speaker 1 (45:32):
Adivinha qual R&P vocês vão usar e tem a questão
de você.

Speaker 4 (45:38):
quando a gente vem, então lapidando muito bem esse
processo e trabalhando a parteda cultura mesmo das pessoas,
então como é que você faz pravocê trazer as pessoas, pra elas
não acharem que elas serãodispensadas ou simplesmente
descartadas, mas pra elasfazerem parte de uma cultura que

(45:58):
tem um crescimento muito bacanapra entregar, com várias
oportunidades.
Então tem várias frentes afrente de RH que entra, a frente
de back-office, que entra, afrente de TI, que entra a
engenharia corporativa entratambém.
Então tem todo um aparato parapoder fazer isso que ele falou,
que é importantíssimo comunicar,e as pessoas se sentirem parte

(46:22):
daquilo, né E não a partedaquilo, porque é isso que gera
o problema.
Agora não é flores, não sãoflores, Não é flores imagino
Claro que a gente tem diferençade cultura, tem diferença muitas
vezes de localidade néDistância.
Tem questões de conflitos demodelo de atuação.
Tem como né Tem muitapreocupação da gente comprar e

(46:45):
garantir o atendimento dosclientes daquela empresa, não
causar nenhum dano.
A gente quer que o negócioprospere e a gente quer capturar
oportunidades com o que a gentetrouxe E não, obviamente,
esmagar e prejudicar clientes.
Não é esse de hipótese alguma oobjetivo.
Então, com isso a gente temtodo um cuidado pra tomar conta

(47:06):
disso.

Speaker 3 (47:06):
Tem uma lenda urbana no mercado que diz que o cara
falou ah, o TOTS vai comprar aempresa TOTS, em latinha é todos
né.
Então, assim, qual empresa?
Aí ele respondeu TOTS.
Entendeu, é a lenda urbana doCodemir.

Speaker 2 (47:21):
É só lenda urbana.

Speaker 3 (47:23):
Nem conhecia eu tava falando do RP Summit um ano
desse.

Speaker 2 (47:25):
O cara falou aí o cara me explicou o que era todos
em latinha.

Speaker 3 (47:32):
Boa é, o colega, faz todo sentido.

Speaker 1 (47:36):
Me pegou ali no RP Summit um ano desse claro, vocês
são frente em tecnologia,trazendo coisas, e como é que
vocês escolhem tecnologias, quevocês estão adotando O que você
traz para a mesa?

Speaker 3 (47:54):
O que você vê de nova tendência agora Inteligência
artificial, etc.
Como é que está isso aí?
Como é que é isso?

Speaker 1 (47:59):
Porque as coisas estão mudando.
Vai vir coisa para a mesa.
Tem coisas que você táobservando que Como é que é essa
dinâmica lá?

Speaker 4 (48:10):
Gente, a inteligência artificial ela chega com uma
força violenta, né A gente nãoparticipa de evento
absolutamente nenhum hoje que otema central não é o tema
inteligência artificial.

Speaker 1 (48:23):
É inevitável.

Speaker 3 (48:23):
Tem certeza que todo mundo aqui tem a mesma sensação.
Você vai pedir um hot dog.
tem IA no meu hot dog Tem IA.
com IA ou sem IA É exato?

Speaker 4 (48:33):
A gente tem um ponto lá de observação que é bastante
reforçado, que não é atecnologia pela tecnologia Não é
falar que a gente está usandoIA porque é moda usar IA, não é
isso, mas é usar a tecnologiapara potencializar o que a gente
tem de objetivo e estratégianos nossos produtos.
A gente tem o objetivo defornecer o melhor produto para o
nosso cliente, fazer com que asempresas cresçam, e esse é um

(48:58):
dos pilares da nossa culturainclusive, e para isso a gente
usa o que tem de melhor emtecnologia.
Nesse momento.
Agora é IA, mas a gente jápassou por várias outras fases a
claudificação, por exemplo, asastização dos produtos, que os
produtos passam de on-prem paraSaaS.

(49:20):
A gente tem os dois modelos,isso A conexão entre os produtos
para que a gente atenda umescopo muito maior nos nossos
clientes.
E é muito bom.
Eu, como cliente, digo paravocê que o que eu mais gostaria
é de ter menos produtos e que eutivesse parceiros que me
atendam no maior escopo possível, porque me dá menos trabalho de

(49:41):
gestão desses parceiros gestãode contrato e conexão de
tecnologias diferentes é umnegócio que dá muito trabalho
para a gente.
Então, o que a gente quer, agente quer aumentar a nossa
penetração, ser mais relevantedentro dos clientes e para isso
a gente usa a tecnologia queestá disponível.
Agora tem IA que vaipotencializar isso, então a

(50:02):
gente vai sim olhar onde que émelhor aplicar essa tecnologia,
para que a gente vai sim olharonde que é melhor aplicada essa
tecnologia para que a gentepossa chegar nesse objetivo.
Então tem essa máxima da genteter casos de uso para a
tecnologia e não só usar atecnologia pela tecnologia.

Speaker 1 (50:19):
E aí você tem claramente um envolvimento
profundo com o que é o businessTem que ter.
Então você entende qual é obusiness, para onde está indo, o
que ele precisa, e tecnologia éferramental.
Né Exatamente Ao mesmo tempoque vocês têm fim como
tecnologia segue sendo meiotambém para vocês irem mais

(50:40):
longe, exatamente.

Speaker 4 (50:42):
E aí tem N cuidados que você tem que tomar.
né Porque assim, da mesma formaque se proliferam várias
oportunidades, prolifera riscos,certo, plorifera situações em
que você pode não prever, issopode te trazer problemas que
você acabou sendo potencializadolá na ponta.
Então a questão de segurança ésempre um tema que está na mesa

(51:06):
com a gente.
com essa questão da expansão douso de várias tecnologias,
porque não é uma surgem várias Eobviamente que a gente testa, a
gente tem um acesso muito fácila todas essas tecnologias que
chegam Com um clique, você baixae usa aonde você quiser.
Coloca a sua foto, a sua fotovai parar não sei aonde você

(51:27):
coloca os teus dados, essa fotoe esse dado treina algum LLM que
tá aí em algum lugar do planeta.
Então assim, tudo isso, quandovocê fala de dados corporativos,
é um baita desafio.
Por quê A gente obviamente nãoquer tolir o teste e a avaliação
das ferramentas e a avaliaçãodo benefício que aquilo pode

(51:49):
trazer.
Não tem que tolir, mas poroutro lado você tem que cuidar
para o negócio não pulverizar orisco na sua estrutura.

Speaker 1 (51:56):
Eu faço analogia com a educação de criança, porque
assim você pode assumir umapostura proibitiva, mas também
você pode assumir uma posturaproibitiva, mas também você pode
assumir uma postura demonitoramento.
Então vou proibir acesso, vouproibir de ver, de mexer, de
aprender.
Não, você não tem como.
Então você começa a monitorar,você começa a observar.

Speaker 4 (52:19):
Não, é aí você fica assim com o seu filho, lá nos
family links da vida, né Osoftware de Quanto que você
deixa porque ele precisa, né Dese desenvolver E o quanto você
tem que calibrar pra ele nãoficar viciado.
Você tem que estar sempreajeitando, ajustando, entendeu E
mudar o humor, inclusive, néPorque essa postura de vício
altera o humor.

(52:40):
Então, assim, esse equilíbrioque existe na adoção da
tecnologia na vida nossa, néquantos casais gente hoje não
brigam, não se estressam emuitas vezes se separam por
questões de uso de tecnologiaexcessiva?

Speaker 3 (52:53):
Sim, com certeza Nesse converso né Entendeu.

Speaker 4 (52:57):
Ou quantas pessoas que eu não conheço que se falam
por mensagem dentro de casa.
Então isso, mas é o dia a dia.
Então isso, mas é, é o dia adia.
Então isso, o cuidado que agente tem Que ter com a nossa
vida, são coisas muitosemelhantes Dentro de uma
corporação, com o nível de riscoque a gente pode Colocar pra
dentro.
Então como você equilibra Isso?

(53:18):
eu não posso Ignorar, mas eutambém não posso Abrir a bel
prazer.

Speaker 1 (53:25):
Isso é uma coisa bacana até de te provocar para
falar um pouco mais sobre ohumano, porque assim legal,
temos inteligência artificial,temos tanta solução tecnológica
para tanta coisa.
Mas eu te vejo na tua narrativade toda a tua história de
carreira é sempre muito humano,é muita relação entre pessoas, é

(53:45):
comunicação.
E isso a gente vê, até pra quemcai no mercado falou assim
falta soft skill.
Né A gente encontra tantoprofissional que não consegue se
comunicar bem.
A comunicação é uma coisa muitobásica e importante pra quem tá
em tecnologia.

Speaker 4 (54:01):
Né Eu acho que a comunicação, ela é importante.
Eu vou dizer pra você em tudosabe Você sabe que hoje, às
vezes eu participo de algumasdiscussões, né Falando sobre
liderança e tal, e o pessoal mepergunta assim ah, que soft
skill que você acha que é?
Eu acho que o soft skillnecessário pra qualquer
profissão gente é capacidade decomunicação e relacionamento.

(54:23):
Isso é o que eu falo.
Se você não tiver esses doisatributos, até mesmo o hard
skill que você tem, que pode ser?

Speaker 1 (54:33):
assim exímio, cara você não consegue, você não
consegue passar.
Não vão trocar você por um caraque consegue conversar.

Speaker 3 (54:38):
No mínimo.

Speaker 4 (54:39):
Ou consegue se relacionar cara?

Speaker 3 (54:41):
Porque adianta?
um cara que não consegueconversar não adianta.

Speaker 4 (54:47):
E assim a comunicação não é eu falar e você ouvir, né
É você conseguir ouvir, é vocêter leitura de ambiente, é você
saber estruturar pro público oque você tá passando.
A informação, que tipo deinformação que não faz sentido
você colocar porque você vaicausar um problema vai tirar o
foco do negócio.
Então assim tem toda umaestratégia na comunicação que é
uma quando você tá com o seutime, é outra.

(55:07):
Quando você tá com o board daempresa é outra.
Quando você tá num conselho éoutra.
Quando você tá com um time dedesenvolvimento é outra.

Speaker 3 (55:14):
Quando eu tô com um grupo de mulheres ela é muito
diferente, essa capacidade vocêfalou algo impressionante,
porque eu falo isso pra muitagente a galera às vezes pô.
Mas você fala diferente comesse, fala diferente com aquele
quem me vê em vários ambientes.
Óbvio, são situações diferentes, são grupos diferentes, pessoas
diferentes.

(55:34):
Tem que ser diferente de falar.
Não tem como A comunicação temque ser diferente né, e às vezes
a galera não entende isso.

Speaker 1 (55:41):
Agora uma coisa muito única até da tua raiz lá, mara.
cara, você teve contato lá noinício com oficina mecânica.
Né Papo com o mecânico, o carapintando o carro o cara que
chegou lá com Isso moldou muitoExato uma capacidade de

(56:03):
comunicar com perfiscompletamente diferentes né.

Speaker 4 (56:06):
Bem diferente.
E uma coisa que eu nem conteiantes, inclusive de ficar no Uma
capacidade de comunicar comperfis completamente diferentes.
Né É bem diferente.
E uma coisa que eu nem conteiantes, inclusive de ficar no
escritório da Oficina Mecânica.
Gente, eu fazia venda decatálogo, sabe, venda de
produtos de catálogo.
Sim a Avon.

Speaker 3 (56:18):
A.

Speaker 4 (56:18):
Avon, christian Grey, daya Tapoer.
Muita gente que está ouvindo agente aqui não sabe nem do que
eu estou falando.

Speaker 1 (56:25):
Eu já tive um business de venda para o
catálogo.
Eu produzia catálogos.
Ah, você produzia, Não euvendia.

Speaker 4 (56:32):
Depois eu montei uma rede de vendedoras aí eu passei
a centralizar.
Mas eu tinha Eu tinha 14 anosde idade.
Olha só empreendendo.
Eu não tinha dinheiro paracomprar minhas coisinhas.
Eu tinha que arranjar dinheiroem algum lugar, então era a
forma.
E você sabe que quando eucomecei a fazer essas
vendazinhas de catálogo, umacoisa que eu percebi é que a

(56:55):
empatia de você se aproximar dealguém para vender alguma coisa
é um negócio difícil, sim, e atéhoje eu me lembro de como que
eu tinha vergonha de vender.
Eu falava mas como é que euchego nas pessoas e eu arranjava
artimanhas pra fazer isso?
sabe, deixava o catálogo assimaberto, de repente numa página
com alguma coisa que eu sabiaque a pessoa gostava, e aí de

(57:19):
repente já tava uma rodinha aomeu redor e aí é venda que vai
então assim.
Tem umas coisas que passarampor várias situações diferentes
mesmo, mas eu acho que eu herdeida minha mãe.
Essa Não foi do meu pai japonês, certamente Não é um soft skill
do meu pai, mas a minha mãe boamineira né Ela Vai pelas

(57:47):
beiradas.

Speaker 3 (57:49):
Eu sou goiano, eu conheço bem os mineiros.
vai sempre dando jeito.

Speaker 4 (57:52):
Gente, a minha mãe ela fazia assim, ela virava a
consolidadora das vizinhas.
Né Então tem uma coisa assimque eu acho que eu peguei ali de
aprendizado com ela.
Né, sensacional.

Speaker 3 (58:05):
Mara assim.
a geração Z tá chegando,milênios tá chegando.
eu vi uma pesquisa que muito embreve a geração Z vai ocupar a
principal fatia de mão de obrado mercado.
Como é que você vê né essa novageração, principalmente uma
geração que hoje tá acostumada eé ansiosa, né Você ficou pô,
construiu bastante tempo ali nacarreira, você deu paciência, e

(58:27):
eu vejo às vezes a geração hojeainda, até Que é o, hoje o
imediato muda por 100 reais aqui, 200 reais ali, e está sempre
impaciente querer muitoimediatismo.
Como é que você vê isso Estáimpactando as estratégias da
empresa?
Como é que as empresas estãolidando com essa questão hoje?
Porque eu acho que todas asempresas vão passar pela mesma

(58:47):
situação né Vão porque estamostodos no mesmo momento da,
história né Bom, eu acho queestá impactando.

Speaker 4 (58:57):
Muda muita postura.
Existe um imediatismo, sim,existe uma casca fina que a
gente fala né Eles não aguentammuito, tranco.
Então por muitas vezes quempode né Ter esse tipo de reação
né Decide mudar muito rápido.

Speaker 3 (59:14):
Lembrando que não é generalizado porque tem a galera
que pô.
Não vou passar por isso.
Vamos deixar bem claro.

Speaker 4 (59:18):
Tem a galera da minha turma lá que também não pode
passar por isso, e aí tem queseguir.
Mas sim, existe umcomportamento diferente.
E existe um comportamentotambém.
Eu tava outro dia vendo algumasreportagens sobre essa questão
da geração Z, o quanto eles elesdão foco pra propósito.
Eles tem uma questão de de darum valor pra questões éticas.

(59:45):
Toda essa questão dediversidade e inclusão é uma
coisa que tá na pauta dessaspessoas.
Gente, eu fico me pensando naidade deles na época a gente não
pensava, nisso.
Imagina se pensava emdiversidade e inclusão.
Gente, eu se passei por algumassédio eu tive, eu desprezei
pra não precisar pensar asregistrações, encarar o que

(01:00:07):
podia vir de impacto se eureclamasse de alguma coisa.
Então, assim, no caso dosjovens de hoje, os tempos são
diferentes, bem diferentes.
Então o acesso à informação émuito rápido, o acesso a
opiniões públicas é muito rápido, então eles se sentem
empoderados, inclusive porque asredes sociais elas viram uma

(01:00:29):
vitrine muito fácil.
Eu sei que isso vemtransformando a forma como a
gente trabalha, porque essestimes eles, quando entram dentro
dos e eu acho excelente a gentemesclar, porque é aquela coisa
da mesma forma que eles tem esseimediatismo eles também trazem
uma capacidade de adaptação euma visão muito diferente que

(01:00:50):
complementa muito quem é dageração X por exemplo e que tá
dentro de um time e gente, todaessa visão diferente, né que é a
bandeira da diversidade, euacho fenomenal, eu também, eu
acho que ela colabora.
E esse equilíbrio, essa questãohíbrida, eu acho que ela traz
benefícios muito mais do quefalar.

(01:01:11):
Eu vou ter que lidar com muitacoisa diferente ao mesmo tempo.
Isso vai me exigir energia.
Eu acho que ela traz muito maisbenefícios do que a questão das
dificuldades que isso podegerar.
Agora, as empresas justamenteporque esses jovens compõem um
time de consumidores diferentes,eles compõem um time de

(01:01:33):
divulgadores diferentes.
Quando você pega os influencersaí, gente, a gente pega pessoas
muito novas, extremamentemilionárias e algumas
bilionárias só passar o dia adia falando, construindo
conteúdo divulgar, fazer omarketing.
Bilionárias.
Só passar o dia a dia falandoconstruir conteúdo.
Divulgar fazer o marketingdigital, vender um produto de
uma forma diferenciada.

(01:01:53):
Então isso traz concorrênciapra empresas que muitas vezes
gastam milhões com times pradesenvolvimento de um produto e
não chegam no resultado numaperformance.

Speaker 3 (01:02:06):
Sem querer citar nome , eu já tô lá em Goiás.
Ela tá lá pertinho, então.

Speaker 2 (01:02:09):
Faz uma live e vende 100 milhões.
É uma live?
É uma live Como?

Speaker 4 (01:02:14):
que a empresa concorre com isso.
Cara concorre não Traz pradentro Traz pra cá.
Vamos ver o que ela tá fazendo,que tá dando certo Traz pra cá.
Então muda a forma, como vocêfaz as estratégias dos produtos,
como você pensa a comunicaçãodela, como você divulga, como
você engaja as pessoas, se vocêcoloca ou não alguém como
vitrine do seu produto.
Então assim eu acho que ageração nova e vai mudar mais

(01:02:37):
ainda daqui a pouco sai a outrageração depois da Z Vai, vai
chegar a alfa, beta, etc.
São os que hoje estão com 10,que estão com 10, que estão com
14, daqui a pouco a nova geração.

Speaker 1 (01:02:46):
Já vai ter uma abordagem completamente
diferente.

Speaker 2 (01:02:51):
Mais imediatista ainda, muito mais Daqui a um
tempo.
A gente está vendo a galera queestá crescendo com IA.

Speaker 1 (01:02:55):
Vou contar esse fim de semana Minha filha de 7 anos.
eu apresentei para ela o chatGPT.
Aí ela depois falou pai, possofalar com a moça do celular,
pode?
Aí ela depois falou pai, possofalar com a moça do celular?
Nossa, olha só Pode.
Aí eu abri pra ela o GPT eliguei a câmera.
O GPT já reconheceu que era elae falou oi, nina, tudo bom Ela,
oi, tudo bom.
O GPT falou assim, vamosbrincar.
E começou a puxar com ela umabrincadeira.

(01:03:17):
Eu falei gente, é.

Speaker 3 (01:03:19):
Tá vendo, Imagina, isso Vai cada vez mais evoluir
cara.

Speaker 1 (01:03:22):
Pra ela é a mesma experiência de estar fazendo uma
videochamada com alguém.
Com certeza.
E é uma máquina E pra genteassim pra gente aquilo é surreal
, pra ela vai ser a coisa maisnatural do mundo, É super
natural.

Speaker 4 (01:03:33):
Não sei se vocês viram a reportagem recente das
pessoas que estão se casando comrobô né É loucura É loucura.
É loucura, Loucura pra carambagente isso daí agora tá sendo
divulgado, mas já acontece há umtempo razoável.
Olha como vai mudando gente,muda muita coisa é muita coisa
então eu acho que essatransformação, ela não gente, eu

(01:03:56):
não acho que ela vai acelerar,não, tem como e a gente é o
seguinte a gente tem que seadaptar, trazer pra perto, ver o
que a gente traz de benefíciopra dentro do negócio, pra
dentro dos times, fazer essamistura e aí ver como que a
gente vai construindo juntosentendeu, querendo ou não os
nossos clientes, os usuários, omundo é diverso, né cara.

Speaker 3 (01:04:20):
E assim eu vi muita empresa, até empresa gringa,
empresa gigante, falando ah,parei, eu vim envolvendo muito
com o pessoal de RH, algunseventos.
A nossa empresa não vaicontratar uma geração Z por
causa disso, disso, daquilo.
Eu falei ok, mas vem cá seuproduto, você produz também pra
geração Z, você acha que não éseu consumidor.
E aí você não vai contratar,você vai.
Qual visão que essa empresa vaiter?

Speaker 2 (01:04:41):
Fiquei Vocês vão trabalhar por quanto tempo Exato
?
Vai chegar o momento que vocêsvão fechar as portas.

Speaker 3 (01:04:44):
E o pior, eu tô falando de coisas grandes, cara
que eu vi dando depoimento desse.
Eu fiquei meio assustado, assimFalei gente.
Eu acho que essa galera távivendo num mundo que eu não tô
porque é inevitável né.

Speaker 4 (01:04:53):
E quando você fala da diversidade, que tá tão em voga
agora a gente trabalha comalgumas cadeiras.

Speaker 3 (01:05:09):
Fala pra gente.
Como é que funciona, como é queestá essa questão, O pilar de
diversidade.

Speaker 4 (01:05:13):
a gente tem cinco cadeiras hoje.
A cadeira de gênero, que eu souembaixadora.

Speaker 3 (01:05:17):
Sensacional, Inclusive.
depois.
a próxima pergunta é sobre isso.

Speaker 4 (01:05:20):
Vamos lá A cadeira pessoas com deficiência LGBTQ.
A cadeira pessoas comdeficiência LGBTQI e APN+, raça
e cor.
E agora a última cadeira que agente adicionou, que é o Mais 50
.
Ok, e eu?

Speaker 3 (01:05:34):
acho Cheio de programador de comola.
Eu não podia deixar de falar.

Speaker 4 (01:05:40):
A experiência que a gente traz com essas pessoas é
muito bacana.
É muito bacana.
Então eu tenho no meu timevárias pessoas, mais 50.
Eu adoro Prazer de trabalharcom eles, porque assim é um
outro tipo de comportamento,sabe E é muito bacana quando
junta com os demais é nossaEntre aspas.

Speaker 3 (01:05:59):
farra bruta ali todo mundo.

Speaker 4 (01:06:01):
E aí o que a gente quer com isso?
né, e aí o que a gente quer comisso?
Dar várias visões diferentespara que a gente possa com isso
construir uma coisa maisabrangente que atenda um público
mais amplo.
Estratégia correntista, entãoeu acho que é o grande motivador
e o grande propósito da gentetrabalhar e cada vez mais
impulsionar essa questão dadiversidade.

(01:06:21):
Com certeza, e as pessoas sesentem bem trabalhando num
ambiente assim.
Essa é uma outra característicada geração Z, né Eles dão valor
pra isso.
Isso pra eles gera um respeitocom relação ao local por onde
eles estão trabalhando e issonaturalmente gera engajamento.
Então isso também gera ummovimento positivo.

Speaker 1 (01:06:42):
Né, é bem bacana isso E existe uma função real pra
essa diversidade porque, porexemplo, você citou 50 a mais.
Um cara com menos de 40, elenão vai perceber o quão pequena
tá a letrinha naquele sistema.
É um exemplo prático.
Um cara de 40, ele já nãoenxerga mais, ele já não
consegue mais ler aquilo.

(01:07:03):
E aí você tá vendendo um RP quepô O não enxerga, mas já não
consegue mais ler aquilo.
E aí você tá vendendo um RP queNão é deu.
Um exemplo prático ali Não vai,o cara tem dificuldade de usar.
Entendeu, é deu um exemploprático, é, mas dia a dia né.
Mas é fato entendeu.

Speaker 3 (01:07:14):
Todo produto vai ter uma questão dessa.

Speaker 2 (01:07:17):
Se me dando opinião não tá te dando nada Mara
falando da sua cadeira.

Speaker 3 (01:07:22):
Né Você veio de uma geração onde já tinha
pouquíssimas mulheres, quasenenhuma.
Né Hoje você tem visto muitagente, muitos movimentos, mcio,
que vê que você participa,muitos movimentos, muita gente
tentando engajar, mas ainda agente ainda não vê a quantidade
que deveria ser proporcional nasociedade, na área de tecnologia

(01:07:43):
principalmente, o que você podefalar um pouco pra gente dessa
questão E qual a dica que vocêdá pra muitas mulheres que às
vezes ainda tem o receio deentrar pra área de tecnologia,
pra vir pra essa área, que temmedo, alguma coisa nesse sentido
.

Speaker 4 (01:07:56):
É, eu acho que eu tenho uma visão positiva.
Né, eu quero sempre acreditarque a gente tá melhorando, e
talvez é porque na minha vez não, mas melhorou bastante, não tem
dúvida, na minha vez, agora, nomomento em que eu estou vivendo
, eu participo, eu sinto muitamovimentação nesse assunto.
Então, sim, estamos longe daequiparação e tem até uma

(01:08:17):
estimativa de tempo pra que agente, se a gente tirasse uma
foto hoje, aonde que nósestaríamos, nós levaríamos aí.
Acho que, se não me engano, são115 anos Pra poder equiparar as
situações.
Isso se não mudasse nada, seficasse na mesma velocidade sem
acelerar entendi?
Que é uma coisa que não?

Speaker 2 (01:08:35):
acontece justamente pelos movimentos que a gente
colocou aqui.

Speaker 4 (01:08:38):
Então eu acho que tem bastante ainda pra ser feito né
, Mas eu sinto um movimentomuito grande gente, porque eu
sou, eu tô no meio dele né,então eu vejo o burburinho.
As mulheres CIO, por exemplo,né O grupo das mulheres CIO, que
hoje agora é uma organização,ela é uma rede de apoio muito

(01:08:58):
importante.
A gente ali mentora, porexemplo, mulheres em transição
de carreira Fora N outras linhasali de serviço que a gente
presta.
Mas não é só isso.
As empresas eu tenho ouvidomais empresas e eu posso falar
inclusive da nossa, da minha,que é um trabalho intencional na

(01:09:23):
contratação de mulheres, noaumento de mulheres em cargos de
gestão.
Um banco de talentos, elas naTOTUS, que é um banco de dados
de mulheres pra facilitar o que.
A busca de profissionais detecnologia mulheres.
Quando a área de seleção temali um pool pra trabalhar, elas
vão direto ali.
Nós não temos meta ainda decontratação, mas é um próximo

(01:09:45):
passo que eu acho que é umaevolução importante.
O que pode melhorar ainda?
Pô a gente pode colocar metanessa intenção né, que já é um
passo a mais pra você buscarisso, mas assim já tem um
trabalho o próprio trabalho dacadeira de gênero que eu faço
ali com reuniões de mulheres doBrasil todo.
Eu comecei esse trabalho na TIcom, acho que nós éramos 18

(01:10:08):
mulheres.
Hoje a gente tem um trabalhoque abrange a empresa no Brasil
e no mercado internacional compor volta de 400 mulheres.
É muito bacana, isso E asempresas que a gente vai
adquirindo vão engrossando essecaldo, o que também é muito
bacana.
E isso ajuda inclusive naintegração das empresas que a
gente recebe e isso aí é umabandeira.

(01:10:31):
As empresas, elas acabamenxergando isso com muitos bons
olhos e a gente conectatrabalhos de mulheres das
empresas com o trabalho demulheres.
Na TOTOS a gente faz isso comparceiros Google, com Dell, com
Cisco.
A gente faz isso com parceirosGoogle, com Dell, com Cisco.
A gente faz isso com uma sériede parceiros nossos, a gente faz
isso com nossos clientes, agente faz isso com as nossas

(01:10:54):
franquias.
Então assim eu vou vendo asredes se apoiarem Agora, nessa
época do mês de março, que é omês das mulheres, uma quantidade
de convites pra contar história, pra dar o incentivo, e eu acho
que isso é uma coisa que podeendereçar o que você falou Essas
mulheres que acham que não têmcondições, não me acham capaz,

(01:11:16):
né Aquela situação de baixaestima de achar que não consegue
.
É assim o depoimento, asdificuldades das mulheres que
conseguiram.
Eu acho que assim é um bálsamopra que uma pessoa que acha que
não é capaz olhe pra si e falese a pessoa ali conseguiu, não é

(01:11:38):
possível que eu não vouconseguir torna palpável a minha
história ela não é uma históriafácil.
Eu tenho situações bem difíceisna minha história e eu já tive
situações história fácil.
Eu tenho situações bem difíceisna minha história E eu já tive
situações em que eu contei essahistória em detalhes e depois eu
recebi pessoas ali no final nédo painel dizendo nossa, eu
preciso conversar um pouco maiscom você E assim, e a gente

(01:11:59):
entrar no detalhe e você ver oquanto aquilo fez diferença.
Isso é tão bom, sabe, quandovocê sai assim, poxa, eu gerei
algum resultado importante paraalguém mudar a postura.
Isso é muito bacana.
Então, esse é um movimento quea gente se incentiva muito,
principalmente dentro dasmulheres CIOs, mas eu participo

(01:12:20):
de vários outros grupos.
Women in Tech, enfim tem váriosprogramas que se conectam né,
vocês devem conhecer vários né,a Silvia tava aqui agora mesmo
com a gente.
Programaria enfim tem umahistória de duas mulheres que eu
acho fantástico.
Não me recordo o nome delasagora, mas elas largaram as

(01:12:42):
posições executivas delas eviajaram o mundo e geraram um
livro com depoimento de como é ocomportamento das mulheres no
mundo, como são as mulheres nafaixa de Gaza, como são as
mulheres em Israel, como são asmulheres nos Estados Unidos,
como são as mulheres na Alemanha, como são as mulheres na Índia.
Gente é fantástico, fantástico.

(01:13:04):
Então, assim é muito legal,porque a gente está aqui na
nossa realidade, né Olhando anossa cultura Agora, quando você
vai para países que são bemmachistas.

Speaker 3 (01:13:15):
É Gaza, África Saudita, o próprio Japão, né
gente O.

Speaker 4 (01:13:17):
Japão não tem isso.
Eu tenho um exemplo dentro decasa, né Eu cresci vendo a minha
mãe colocando meia nos pés domeu pai, então do meu pai, então
assim o Japão é um país que temessa cultura, os países
orientais vários deles.
Então assim eu acho muitobacana.
Eu acho que a divulgação, otrabalho que elas fazem de
divulgar como isso funciona,incentiva a gente a saber o que
está acontecendo e valorizar oque a gente tem aqui, com pouco

(01:13:41):
crescimento que a gente tem, agente fazia disso muito.

Speaker 1 (01:13:44):
Sensacional.
Eu vejo assim vários elementose assim eu não posso deixar de
destacar uma coisa que eu achoessencial é que você está
preparada, sempre, se preparandoEssa fatia.
Acho que essa coisa do estudar,do se preparar, que foi te
abrindo portas e conduzindo,acho que é uma coisa pra gente

(01:14:05):
ressaltar porque assim, no fimdo dia, essas vagas, esses
lugares que estão sendo abertossão pra talentos femininos, né
pra dar espaço, não é só porqueé mulher, é porque está
preparada pro lugar.
Esse é um incentivo pra elas seprepararem pra não deixarem de
realmente buscar, estaremprontas porque as portas vão se

(01:14:26):
abrir.

Speaker 4 (01:14:26):
Nossa isso é um ótimo ponto.
Você sabe que eu Vou falar aqui.
Acho que ele vai brigar comigo,mas eu sou casada com um CIO
também.
Então é muito engraçado porquePor várias vezes A gente acaba
Sendo abordado No mercado comoportunidades Que estão aí
espalhadas para todos os lados,e ele fala Eu até, ele fala não,

(01:14:47):
mas eu até me interessei, maseles querem uma mulher, eu até
me interessei, mas eles queremuma mulher, e uma mulher que tem
experiência e uma mulher queentão assim, no final das contas
, hoje a gente tem uma camada deoportunidade pra mulheres,
gente preparadas, porque tambémesse é um ponto importantíssimo

(01:15:07):
que você colocou.
entendeu Assim?
olha, não deixem de se preparar, porque conteúdo não falta,
gente, oportunidades não faltam.

Speaker 3 (01:15:13):
Hoje em dia está mais fácil ainda, né Muito.

Speaker 4 (01:15:16):
O conteúdo está aí, gente, assim a gente está em
outra realidade hoje.
Então o conteúdo existe, existeuma série de entidades para
apoiar, para existe uma série deentidades para apoiar, para
elevar essas pessoas, seja noaspecto do conhecimento, do soft
e do hard skill.
Então assim olha, se preparem,porque tem fatia grossa de
mercado.
Pensando na diversidade,pensando nos soft skills que a

(01:15:39):
mulher traz, na visão que elatraz, agora também não adianta
você não ter a condição de tocaro negócio, porque acima de
qualquer coisa a gente precisadar o resultado para a empresa
traz.
Agora também não adianta vocênão ter a condição de tocar o
negócio, porque acima dequalquer coisa a gente precisa
dar o resultado pra empresa.

Speaker 2 (01:15:51):
Tem que ser entregue eu assisti uma entrevista.

Speaker 1 (01:15:54):
Eu gostaria de me lembrar o nome dela, não me
lembro, mas ela falou justamentesobre nós.
Não estamos à procura demulheres, nós estamos à procura
de talentos femininos.
E ela fala exatamente sobreisso, porque as pessoas têm uma
visão equivocada de não estamoscontratando mulheres, estamos
contratando etnias diversas Nãosão talentos de etnias diversas,

(01:16:18):
talentos de gêneros né Édiferente.
Então se preparem.

Speaker 3 (01:16:22):
É diferente.
Se preparem, gente, o papo tábom pra caramba.
Eu queria ficar aqui até amanhãconversando Mara, você é uma
pessoa sensacional, um serhumano forte, um exemplo.
Eu tenho certeza que essepodcast aqui, esse Podcafé eu
agradeço já em nome de todos osouvintes que com certeza vão
engajar que é um exemplo pra serseguido Vai inspirar muita

(01:16:45):
gente.
Obrigado pela sua generosidade,mas a gente chegou naquele
momento, né, mr Anderson?
Qual que é o momento?

Speaker 1 (01:16:53):
Sim, com pesar, estamos Muito pesar, em
considerações finais, umoferecimento da CSPRO, da CSBPRO
, agradecer eles pelo apoio e teentregar o microfone pra você
falar o que você quiser Falar doIOS, deixa propaganda link fala
do IOS.
Fala do que quiser, fica àvontade, por favor.

Speaker 3 (01:17:12):
Pode falar pra aquela link pessoal, Fica à vontade.

Speaker 4 (01:17:15):
Gente.
Primeiro eu queria agradecermuito.
Eu acho que é uma oportunidademuito boa.
Quando a gente fala, a gente seouve, a gente vive situações
importantes que ficam ali nofundinho do baú, né, e a gente
não vive isso.
Então é sempre muito gostosofalar da nossa história, da
nossa experiência.
Eu acho que principalmentetambém entender e sentir que

(01:17:37):
isso pode fazer diferença praalguém.
Eu acho que é o principal ponto.
Então acho a iniciativa devocês muito bacana, super
parabéns.
Pode.
Café Tech estará no Spotify domeu carro, certamente.
Eu super agradeço e eu ressaltoaqui a questão do iOS, que

(01:18:01):
vocês vão colocar como um link.
Quem quiser conhecer mais sejammuito bem-vindos.
O IOS conta com oportunidadespra quem quiser contribuir, quem
quiser fazer essa diferença navida de jovens.
É uma oportunidade encantadoraque tem um valor sentimental
muito grande e eu agradeço, nomês das mulheres, de poder estar

(01:18:25):
falando aqui como uma mulherpara várias mulheres que podem
estar ouvindo.
Se vocês quiserem me seguir, euposto no LinkedIn com uma
frequência importante, até porconta do papel ali de porta-voz
da empresa.
Então eu tenho ali um trabalhoque eu faço junto com o
marketing.
Sempre tem uns conteúdos alibastante relevantes de

(01:18:48):
tecnologia, e às vezes não só detecnologia mas de outros
assuntos.
E é isso e agradeço muito eespero voltar aqui pra receber
uma outra caneca bonita comoessa.
Fazer uma coleção, com certeza.

Speaker 3 (01:19:03):
Mara, será um privilégio, uma honra nossa.
vamos ver o microfone.
A gente hoje só arranhou super.
É, a gente tem lá pra falar.
assim, se a gente deixasse atéamanhã, cara ia virar o Flow
Podcast aqui.
agora mesmo A Helena tá batendona gente ali, mas assim os
microfones vão estar sempreabertos.
A gente adora, é algo que agente faz com muito carinho,

(01:19:27):
algo que a gente faz com muitocarinho, algo que a gente faz
por hobby pra comunidade.
E eu tenho certeza que hojequem ouviu ou quem assistiu no
YouTube, aí esse podcast, vocêimpactou vidas de muita gente,
muito obrigado Mara, muitoobrigada a vocês, obrigada mesmo
.

Speaker 4 (01:19:35):
Quero café, quero café.
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I’m Jay Shetty host of On Purpose the worlds #1 Mental Health podcast and I’m so grateful you found us. I started this podcast 5 years ago to invite you into conversations and workshops that are designed to help make you happier, healthier and more healed. I believe that when you (yes you) feel seen, heard and understood you’re able to deal with relationship struggles, work challenges and life’s ups and downs with more ease and grace. I interview experts, celebrities, thought leaders and athletes so that we can grow our mindset, build better habits and uncover a side of them we’ve never seen before. New episodes every Monday and Friday. Your support means the world to me and I don’t take it for granted — click the follow button and leave a review to help us spread the love with On Purpose. I can’t wait for you to listen to your first or 500th episode!

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