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May 27, 2025 65 mins

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Neste episódio, recebemos Thays Ribeiro, coordenadora de GRC de Segurança da Informação no Hospital Sírio-Libanês, para um papo direto e inspirador sobre cibersegurança hospitalar, carreira em TI e liderança empática em ambientes críticos. De projetos sociais ao comando de estratégias em um dos maiores hospitais da América Latina, Thays compartilha como encontrou seu lugar na tecnologia – mesmo sem ter começado por ela.

💡 “Entendi que, mesmo sem amar programação, havia um lugar pra mim na tecnologia. Hoje, esse lugar é a segurança.”  
– Thays Ribeiro

🎙 Hosts: Dyogo Junqueira, Anderson Fonseca e Guilherme Gomes  
🎧 Produção: PodCafé Tech  
🚀 Oferecimento: ACCyber Pro

PodCafé Tech é um podcast onde Mr Anderson, Guilherme Gomes e Dyogo Junqueira, recebem convidados para falar de uma forma descontraída sobre Tecnologia, Segurança e muito mais.


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Episode Transcript

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Speaker 1 (00:19):
MÚSICA.
Muito bem, muito bem, muito bem.
Estamos começando mais umPodcafé, Tech Podcast,
tecnologia e cafeína.
Meu nome é Anderson Fonseca, oMr Anderson.
Em qualquer lugar do mundo vocêpodia juntar um sírio e um
libanês, você ia ter um problemade segurança, você ia ter

(00:40):
guerra.
Mas aqui no Brasil, não.
Aqui você tem cafezinhoquentinho na recepção, você faz
um check-up, você segue feliz nohospital.

Speaker 3 (00:47):
Vamos que vamos Aqui é Guilherme Gomes da Acesspro e
vamos falar sobre segurança,vírus, não vírus não, aqui é
Diogo Junqueira, ceo da Acessproe da Acesscyberpro, e para nós
é um prazer receber a convidadade hoje vou deixar ela mesmo se
apresentar.

Speaker 4 (01:03):
Olá pessoal, muito prazer estar aqui.
Muito obrigada pelo convite.
Eu sou a Thais Ribeiro.
Hoje atuo como coordenadora deGRC em um dos maiores hospitais
da América Latina e um dosmelhores também né.

Speaker 3 (01:17):
Referência nacional e internacional.

Speaker 4 (01:18):
Referência nacional e internacional.
Sou uma pessoa que souapaixonada por gestão, liderança
e vocês vão ver Amo pessoas,amo conexões e muito obrigada.

Speaker 3 (01:29):
Sensacional.
Vamos lá, antes da genteprofundar um pouco mais com a
Thaís Mister, a gente tem umlojinha cara.
Como é que é essa história?
cara?
É isso aí, você que está nosassistindo para tudo.

Speaker 1 (01:39):
Você vai entrar lá no nosso site, site podcafétech, e
finalmente, com H né Tech com Hné.

Speaker 3 (01:45):
Olha, só se olhar na tela Se você é de TI e não sabe
escrever tech tira essa camisaaqui Só pra deixar claro.

Speaker 1 (01:54):
Mas vai lá na nossa lojinha Baita loja Essas
camisetas.
Hoje eu tô usando God of Bar.
Naturalmente o Diogo né.
God of Bar cadê.
naturalmente o Diogo né.

Speaker 2 (02:07):
God of Bar, bem conhecido como o inimigo do fim.

Speaker 1 (02:10):
Cara isso por longos anos.
Até explicar, thaís, a galerasempre pede pra gente as
camisetas que a gente usa e tal,e é impossível mandar pra todo
mundo as camisetas.
Não tem como.
Então o que a gente fez Botoulá o site.
As camisetas são baratinhas etudo que é vendido lá, além de
camiseta, sacola, imã degeladeira, broche, pôster, eco
bag, tem de tudo, eco bag, tudoisso é convertido para fins

(02:35):
sociais aí na Enfim,contribuindo com Causa do
autismo.

Speaker 3 (02:39):
Causa do autismo e outras causas.

Speaker 1 (02:45):
Então vai lá no site.
Tem o podcafétech.
Você que ainda não clicou aquiembaixo, você que tá assistindo
no YouTube, clica aqui embaixo,segue o canal, liga o sininho,
curte o vídeo.

Speaker 3 (02:53):
Curte o vídeo Passa pros amiguinhos.
né Passa pros amiguinhos.
compartilha Colégio de trabalho.

Speaker 1 (03:00):
Faça-nos um favor, porque assim que acontece.

Speaker 2 (03:02):
Abra três navegadores e dê o play nos três.
Se cada um fizer, isso vai serEu vou jogar os números aqui no
ar Cara.

Speaker 1 (03:09):
a gente tem uma quantidade absurda de seguidores
no Spotify e no YouTube sóporque a gente é feio.

Speaker 3 (03:16):
Exato, o que eu acho um absurdo.
Eu também acho que épreconceito, é feiofobia.

Speaker 1 (03:19):
Não pode entendeu.
Não pode entendeu Então tem queseguir a gente no YouTube
também.

Speaker 2 (03:22):
E você que tá no Spotify, vai pro YouTube também.

Speaker 1 (03:25):
Abre um abinho e ouve , isso É os dois.
Segue, a gente dá uma força láno canal do YouTube.
É isso de propaganda.

Speaker 3 (03:31):
Tem o Instagram também É isso aí, e é isso
Lembrando que é oferecimento daC-CyberProp, episódio de hoje, e
vamos lá Vocês estão falando desegurança, por que não C?

Speaker 1 (03:41):
É isso aí também.

Speaker 3 (03:42):
Vamos lá, thaís, para começar um pouco mais aqui para
os nossos ouvintes conheceremsobre a sua história.
Conta para a gente como é quevocê começou nesse mundo da TI,
nesse mundo de cibersegurançaespecificamente?
né Estava olhando o seuLinkedIn aqui.
Tem passagem por grandesempresas, passagens longas por
grandes empresas, inclusive Tempassagem por empresas.
Você viu, né cara É, mas enfim,mas enfim esteve, esteve em

(04:05):
várias empresas.
Então assim basicamente, euqueria que você contasse um
pouco pra gente e pros nossosouvintes um pouco mais da sua
história Falo, falo.

Speaker 4 (04:12):
Sim, eu comecei cedo, bem cedo, mesmo, aos 16 anos.
Caramba cedo mesmo Cedo E semdecidir se era isso que eu
queria, se era tecnologia.
Em nenhum momento eu olhei efalei ah, é tecnologia que eu
vou seguir.
Eu tinha o sonho de fazermedicina veterinária e, através

(04:33):
de um projeto social que eugosto muito, até de trazer essa
pauta que eu acho que ajudamuito né Que foi o CAMP.
Eles formavam jovens no mercadode Trazia ali os conceitos
básicos de administração,tecnologia.
Depois de formar esses jovensjogavam ali no mercado de

(04:56):
trabalho E aí eu tive a sorte emérito meu também de chegar em
uma empresa multinacional decara, já com 16 anos, e cair na
área de tecnologia.
Na verdade não caí bem na áreade tecnologia, cheguei numa área
malote naquela época porque eunão sou tão novinha assim.

(05:18):
Então pegava o carrinho, levavaas correspondências nas áreas.

Speaker 1 (05:23):
Cara, isso é muito filme né Muito filme né É né
Muito filme né É, é É ondecomeça né.

Speaker 4 (05:29):
É a colmeia, ali botava as correspondências E aí
teve uma semana que a menina queficava na área de tecnologia
Desculpa, isso é tecnologia,isso é e-mail.

Speaker 3 (05:37):
Verdade.
Verdade, né Uma versão antigado e-mail.

Speaker 1 (05:42):
Chegava online.
Quem era online?
online era a.

Speaker 4 (05:46):
Thaís.
E aí teve um dia que a meninade tecnologia faltou da área do
lado, né A área de TI ficava doladinho ali.
Aí perguntaram alguém aquientende um pouquinho, Puxa,
fazia pouco tempo que eu tinhaganhado um computador.
Eu falei ah, eu vou, né Euposso ir, E de lá eu não saí
mais, nunca mais saiu.
Foi lá pra cobrir o galho e jáera, e quando a menina voltou,

(06:10):
ela foi pro meu lugar no malote.

Speaker 2 (06:11):
Então imagina desespero, meu Deus, mas qual
que eram suas atividades lá nocomeço?

Speaker 4 (06:17):
Na época eu era atendente helpdesk.

Speaker 2 (06:20):
Ah, que delícia.

Speaker 4 (06:25):
Então, que delícia.
Então atendi aquela quantidadede chamadas, fazia N1, ali.
Aí já comecei a entender umpouco o que o pessoal do meu
lado fazia interno já comecei aentender um pouco o que o
pessoal, os analistas faziam.
E aí todo dia, quando dava ohorário de expediente, ao invés
de eu ir embora eu ficava,sentava do lado dos meninos,
pessoas maravilhosas que eu devomuito do que eu sou.

(06:45):
Até hoje tenho contato, atéhoje assim a gente realmente
construiu uma relação de amizademesmo.

Speaker 1 (06:52):
Não com a menina do correspondente.

Speaker 4 (06:54):
É.

Speaker 1 (06:55):
Suas cartas chegavam pros pires.
Verdade com ela não.

Speaker 3 (07:00):
Você nunca recebia meio.
Não, não, não.

Speaker 4 (07:02):
Essa daí acabou a amizade ali mesmo.
E aí eu fiquei por quatro anos,fiquei na elevadorizotes.
Era o meu primeiro emprego,Então tudo que eu conhecia de
tecnologia e que eu conhecia domundo corporativo era o que eu
tinha visto ali.
E aí tem uma hora que aquelavontade de conhecer o que tem lá

(07:23):
fora vai chegar.
Então não era nem por questõesde não estar sendo valorizada,
Era o desejo de conhecerexatamente o que tem lá fora.

Speaker 1 (07:34):
Sua carreira elevou com os elevadores, Elevador Com
os elevadores exatamente.

Speaker 4 (07:40):
Aí subiu, aí eu peguei, puxei, entrei no
elevador e desci num outro andar.

Speaker 1 (07:45):
Verdade.

Speaker 4 (07:47):
E aí eu peguei, acabei saindo pra uma
oportunidade, que era umaoportunidade temporária mesmo,
que foi pra Basf, uma empresaquímica, né Outra multinacional,
né cara Outra multinacional.
Sensacional E é legal porqueassim era um projeto, com tempo
de início e tempo de término Eera pra trabalhar com Lotus

(08:08):
Notes.
não sei se vocês….

Speaker 3 (08:09):
Ah claro, sim, sim, com certeza O Mister Nance
passou a cabo na pirâmide deEgito, então fica tranquilo.
O Ábacus é projeto que eleparticipou, então conhece né
Conhece bastante, é E pra mimera novo, mas eu sou muito
movida a desafios.

Speaker 4 (08:23):
E aí quando eu cheguei, que eu olhei aquilo e o
pessoal falava ah, precisa dealguém que conhece, a gente tem
que buscar no mercado E naquelaépoca era muito difícil achar
profissionais que mexiam comservidores.

Speaker 1 (08:33):
Você chegou a usar o hardwarezinho da Lotus, que
tinha um hardwarezinho com asplanilhas, e tal Você tinha um
hardwarezinho específico.

Speaker 4 (08:44):
Você mexia já na aplicação Ex planilhas e tal.
Você tinha um hardwareespecífico.
Você mexia já na aplicaçãoExatamente, mexia com o domino.
É verdade, com o domino server,ali as aplicações, os
gerenciadores de correioeletrônico, né, e o projeto
acabou.
Eu adquiri um conhecimento efoi todo mundo embora e eu
fiquei Aí.
Mandaram pra outras unidades daBASF onde eu fui implantar o

(09:07):
mesmo projeto ali disseminar oconhecimento, e aí depois não
tinha mais o que fazer.
O lugar não era um lugar bacana, tava longe.
Naquela época foi o começo deconhecer o mundo mesmo.
Então as viagens pra fora de SãoPaulo, então era tudo muito
lindo, no início era empolganteNossa vai, viagens pra fora de
São Paulo então era tudo muitolindo nossa vai, fica uma semana

(09:28):
fora volta, mas aí depois issocomeça a pesar aí eu falei não,
não, a gente sabe, sabe, né comoé aí eu olhei e falei assim
vamos procurar outro desafio eseguir.
E foi quando surgiu umaoportunidade na Maquita, brasil.
Eu trabalhava na Otis e a Otisera na frente da Maquita, então

(09:52):
às vezes na Otis a gentebrincava muito assim Ah, quando
eu sair daqui eu vou pra Maquita.

Speaker 3 (09:58):
E literalmente eu só atravessei, Só atravessei a rua,
só atravessei.

Speaker 4 (10:02):
Saí de um lugar e fui pro outro E na Maquita foi bem
bacana, assim Eu gosto de falarporque quando eu entrei, eu
entrei pra fazer um inventáriode três dias E no segundo dia eu
cheguei pro gerente da área efalei assim olha, eu terminei o
inventário e eu queriaapresentar um monte de
oportunidades que eu enxergueiaqui.
Caramba, Caramba pensa Essamenina vai fazer um trabalho de

(10:26):
três dias aqui Spoiler alert.

Speaker 3 (10:28):
Ela ficou 15 anos lá.
Ok, porque tipo assim, há trêsdias, ficou 15 anos spoiler
alert.
Vamos lá continua.

Speaker 1 (10:33):
Foi isso.

Speaker 4 (10:35):
E aí eu olhei pra ele e falei olha, tem tudo isso
aqui.
Eu enxerguei oportunidade aqui,ali, tal tal, vocês podem fazer
isso.
Ele falou você tem como voltaramanhã?
Eu falei não, mas já terminei.
Já.
Ele falou mas você volta amanhã.
Eu falei volto, eu queroconversar com você.
E aí no dia seguinte ele olhoue falou assim olha, eu tô
abrindo uma oportunidade aqui, aprimeira vaga pra alguém de TI
fixo, e eu gostaria de oferecera vaga.

(10:56):
Primeira vaga Foi eu assumi erealmente fiquei 15 anos na
Makita.
E na Makita foi um momento dedescoberta, assim porque foi ali
que eu entendi que eu tinhahabilidades pra outras coisas
dentro de tecnologia.

(11:17):
O fato de eu não ter seplanejado pra isso não era o meu
sonho.
Então eu tinha muitadificuldade, muita dificuldade
em olhar e tentar me encaixardentro de tecnologia, por quê Eu
odiava programar E naquelaépoca eu acho que até hoje né o
que as pessoas vendem muito TIAh, o cara vai codar, o cara vai

(11:38):
codar.

Speaker 3 (11:39):
As redes sociais.
Né cara.
As redes sociais sempre estãofalando ah, vai ser dev isso,
aquilo, E a tecnologia é muitomais ampla né cara Muito mais
ampla.

Speaker 4 (11:47):
Mas naquela época ninguém falava sobre isso.
Ninguém falava que a gentetinha outras vertentes dentro de
tecnologia.

Speaker 1 (11:52):
É claro que todo mundo que entra para a TI acaba
dev devendo alguma coisa.

Speaker 4 (11:57):
Devendo alguma coisa.
Isso é fato.

Speaker 1 (11:59):
Deve ter com certeza, Mas Com certeza, mas não
necessariamente desenvolvedora.

Speaker 4 (12:03):
Sim, e foi muito difícil porque eu não conseguia
me encontrar.
E aí, nesse caminho, eu olhavae falava eu vou tentar outra
coisa, eu vou ir procurar umafaculdade de psicologia, de
qualquer outra coisa, porque eunão me encaixava.
E eu comecei a entender empresajaponesa, cultura Lean, sistema

(12:24):
, kaizen, sistema Toyota,processos, processos é E aí o
tempo todo.
E aí eu comecei a olhar e falarassim caramba, mas eu sou muito
boa em conectar o negócio comtecnologia, Então a minha forma
de se comunicar, que não é tãotécnica, faz com que as pessoas
se aproximem mais, com que osgerentes das outras áreas se

(12:47):
sentem seguros de chegar e detrazer problemas, soluções, e
assim por diante.
e aí eu falei eu vou começar,eu vou focar nisso, porque eu
acho que é aqui, esse é o meunegócio, esse é o meu negócio e
vem cá.

Speaker 1 (12:57):
Olha só, isso é uma coisa muito bacana que a gente
fala de, quando a gente fala deprocesso e de empresa japonesa e
tal, parece muito óbvio.
Mas assim, cara um japonês, elenão levanta da cadeira e vai
ali do outro lado sem ter ummétodo.
Literalmente isso tem um jeitode levantar da cadeira, tem um
jeito de complementar a pessoa,tem um jeito de botar o copo na
mesa.
Tem um jeito de tirar temmétodo pra tudo, desde bebezinho

(13:21):
tempo calculado pra tudo.
É então assim quando vocêaprende método, processo com
esses caras.
É assim the best of the best,porque a vida dos caras é desse
jeito e quando sai um pouquinhoda regra, isso é inaceitável pra
eles.

Speaker 4 (13:36):
Né, e imagino que dá um baita conflito com a cultura
brasileira, que é meio que ocontrário disso, né Totalmente o
contrário disso Totalmente ocontrário, e isso eu falo, eu
devo muito a toda essaexperiência que eu tive lá,
porque faz a gente olhar para osprocessos de uma forma
diferente.
É você enxergar, começo meio emeio na maioria das vezes né.

(13:57):
Mas assim tentando conectartodos os impactos que a gente
pode ocasionar ali dentro deoutras áreas.
E isso a gente não tem muito emtecnologia.
Quando a gente coloca o caratech pra conversar com a área de
negócio, o cara ele enxerga oumbigo dele e ele olha aquilo e
pronto acabou.

Speaker 3 (14:16):
E às vezes a área do negócio também não entende o que
o cara da técnica tá querendodizer.
E a grande dificuldade que agente vê hoje do pessoal tentar
alinhar a TI ao negócio.
Às vezes essa interface decomunicação, essa API não
funciona direito né cara.
E você se identificou como aperfeita API pra ligar.

Speaker 4 (14:32):
Isso aí Foi Que legal cara, foi isso, mas demorou
Muito, muito E antes de enxergarque isso era uma habilidade
caramba, eu sofri.
sabe, tem a frustração detalvez uma carreira não sucedida
.
lógico que tem a gente.
olha e fala os meus amigos osmeus amigos estão fazendo isso,

(14:52):
estão desenvolvendo.
Tá, todo mundo construindoalguma coisa.
Eu tô construindo o que aqui, oque eu tô criando aqui.
Mas nesse momento, há uns oitoanos mais ou menos, eu comecei a
focar sair um pouco deinfraestrutura porque eu entrei
em infra.
Então era arrumar Isso que vocêimaginar Passar cabeamento de.

(15:13):
Rack impressora infra mesmo aliEu tenho uma foto eu grávida de
sete meses, sentada no chãoarrumando impressora Trocando
rolete de impressora.
Eu guardo essa foto com muitocarinho assim.
Então eu comecei a fazer umamovimentação, pensando que até
com a maternidade as coisasficariam mais difíceis, porque

(15:36):
eu viajava também na Maquita pralá e pra cá.
E aí eu comecei a focar mais emgovernança de TI e logo foi
quando eu comecei a descobrir aárea de segurança da informação.

Speaker 3 (15:46):
Como é que foi essa migração assim de pô sair de
infra?
né que muita gente hojepercorre essa mesma jornada ou
alguns querem percorrer essajornada e às vezes não sabem por
onde começar ou como fazer.
Como é que foi pra ti assimsair de literalmente ali da de
infra, indo pra governança, queé risco e compliance, segurança.

Speaker 4 (16:05):
Eu vou falar que pra mim eu acho que foi um dos
melhores momentos da minha vidae é o momento que eu me encontro
Né Quando eu comecei a fazer,por exemplo, a avaliação de
risco em fornecedores, que euolhei e falei assim caramba, eu
tô gostando muito de fazer, eutô gostando muito de fazer isso.
E eu lembro uma vez que euentrei num site de vagas e eu
achei uma vaga de governança deTI que falava de tudo que eu

(16:28):
fazia.
Aí eu falei existe, existe euno mercado.

Speaker 3 (16:32):
Existe eu.

Speaker 4 (16:34):
Existe eu, E achei.
Então foi aquele momento deprazer, Quando você começa a se
autoconhecer e a descobrir que,sim, eu estou neste lugar e é
este lugar que eu quero ficar.
Então olhando pra riscos,olhando pra toda a cadeia,
quando a gente falava de ITU alieu falava gente, é isso, é isso

(16:56):
que eu gosto, sabe, de trazertoda essa definição, todo esse
conhecimento pras pessoasdizendo o que é uma requisição,
o que é um incidente, Nossa,aquilo era maravilhoso pra mim.
Então é nesse momento que viraa chavinha e aí eu falo caramba,
eu vou investir, eu vouinvestir nisso, porque eu sou
dessa área.
E é aqui que eu vou ficarLógico que ainda por um tempo,

(17:21):
quando a gente olhava ali prasvagas que a gente tinha de
governança de TI, esse cara erao cara que realmente ele tinha
migrado.
Então muitas vezes se pediamhabilidades que eu olhava e
falava não vai rolar.
Mas hoje a gente consegueenxergar todo mundo.
Bem, A área é bem segmentada,assim, cada um dentro da sua
caixinha.

Speaker 1 (17:40):
Até porque antes realmente estava tudo misturado
né Tudo misturado.
Depois começou a separar ascoisas Quando chegou a
governança e tal aí se começou ase organizar e segmentar os
times, os squads E uma coisa,uma coisa deixa eu até Desculpa
te interromper mas assim você émuito comunicativa e eu vejo que
sempre foi, tanto é que vocêchegou lá no almoço alifado e

(18:01):
falou ó, enxergando outrasoportunidades aqui.
E é outro perfil, meiodiferente do pessoal de TI que
costuma ser mais introvertido.
Né O cara vê e fica de bocafechada, né Você.
Não, você chegava, falava com aliderança, apontava o que tinha
que fazer, e sempre foi assim,né, sim e mesmo sem saber, uma
boa vendedora, eu sempre fui.

Speaker 4 (18:25):
O meu perfil diz que é I né influência.
Então assim tá explicado,entendi.
Mas é aquilo que eu falei oautoconhecimento.
A gente precisa descobrir quaissão as habilidades
socioemocionais e técnicas que agente tem pra poder encaixar,
porque hoje a gente tá muito éas pessoas estimulam muito a
gente.
É uma coisa muito específicadentro da área de tecnologia.

(18:45):
Sim, falta….

Speaker 2 (18:47):
A especialização e leva todo mundo pra um caminho
de….

Speaker 4 (18:50):
Exato Opção ou outra.

Speaker 2 (18:52):
Né, Ou você vai ser muito técnico ou você vai buscar
uma carreira de… Tipo.
Assim você sempre tem um Ymuito definido Exatamente E aí
você acaba perdendo algumaspeculiaridades que uma carreira
mais vertical te traz.

Speaker 4 (19:06):
E às vezes um bom profissional também.
Né, Esse cara seria muito bomdentro de uma outra área ali,
mas ainda não entendeu que eletem essa habilidade.

Speaker 1 (19:15):
Mas aí você chegou no segredo disso, que é o
autoconhecimento, e que levamuito tempo.
Na verdade, demora muito prapessoa se conhecer, se entender.
A gente tá até conversandosobre isso agora há pouco,
porque assim normalmente apessoa escuta muito o que vem de
fora e pouco o que vem dedentro.
Né Então ela demora a encontrarou demora a acreditar naquilo

(19:38):
que ela mesmo sente.
Né Então, quando você viu essavozinha dizendo caramba, é aqui
que eu estou florescendo, deuuma diferença grande.
Você ainda estava dentro daárea de TI, mas não era infra,
não era passar cabo, espera aí,não é meu lance.

Speaker 4 (19:52):
Sim sim, não que infra seja só passar cabo.

Speaker 1 (19:56):
Sim, não é, não é, é quem dera fosse aqui É quem dera
fosse.

Speaker 4 (20:03):
E aí, em um determinado momento, eu começo a
me dedicar muito pra parte degestão, liderança, Porque eu
também tenho um perfil deliderança que é nato meu Onde
estou, movimento um monte degente, Bora todo mundo, E aí eu
falei não acredito, é isso mesmo.
As pessoas já falavam vocêsempre esteve nessa posição de

(20:24):
liderança, você só não era.

Speaker 3 (20:25):
Já era nata lideranata, só não tinha um
título ali.

Speaker 4 (20:29):
Você era quem tomava conta do departamento, você que
tomava conta das pessoas.
E aí foi quando eu comecei a meespecializar.
Aí fui pra área de segurançamesmo falei é isso que eu quero,
privacidade de dados.
Então foquei bastante na áreade proteção e privacidade de
dados E aí comecei a estudartambém a parte de gestão e
liderança, porque eu olhei efalei é o que eu gosto.

Speaker 3 (20:49):
É para onde eu quero ir, é o que eu gosto de fazer.

Speaker 4 (20:52):
Então surge a oportunidade de conhecer ainda
mais o mundo, né?
E eu queria muito essa imersãoem cyber, em segurança da
informação.
E quando surgiu a oportunidadedo Ciro, eu falei vou.
Mas o mais engraçado é queassim mesmo, com toda essa
experiência, com todo essecontato, eu não tinha coragem de

(21:14):
me candidatar a uma vaga deliderança por fora.
Vamos lá, me conta.
Olha, a gente tem a síndrome daimpostora.
É complicado, isso acontece euacho que conta.
Olha, a gente tem a síndrome daimpostora.
Né, é complicado, isso acontece.
Eu acho que com todo mundo Emuito tempo em um lugar só, né?
Eu acho que isso cria na genteum certo conforto de que é aqui

(21:39):
seu lugar e o mundo lá fora.
Tá muito difícil, viu, se vocêtá achando que você vai sair
daqui, vai chegar lá e que vocêvai ser essa pessoa que você é
aqui, você tá enganada.
Mas sim, pode ser.

Speaker 3 (21:50):
Pode estar lá a oportunidade.

Speaker 1 (21:51):
Você é você, não importa onde você esteja.

Speaker 4 (21:55):
Mas aí tem uma responsabilidade muito grande
das lideranças.
O que esse líder tá falando pravocê enquanto você tá ali
também, olha o mercado lá fora,tá fogo.
Se você sair desse jeito, aívocê não vai encontrar nada.
Você tá achando que você vaiencontrar alguma coisa lá fora,
então tem uma responsabilidademuito grande.
Sabe dos nossos líderes assim,e eu encontrava muito isso assim

(22:15):
.
Eu não tinha esse esse empurrãode que você é uma profissional
boa vai com fé que vai dar certoaquela coisa entendeu, é aí
vamos lá.

Speaker 1 (22:25):
Né, ao longo da carreira, a pessoa vai encontrar
líderes, vai encontrar chefes,vai encontrar mentores, vai
encontrar pessoas que são osdesmentores, pessoas tóxicas que
vão prejudicar a sua carreira,prejudicar o teu bem-estar.
Então, assim você tem que criara sua casca e o seu eu, você

(22:48):
tem que enxergar quem é.
Você não é.
Então, e realmente tem um papelmuito, muito importante, de
quem é líder, de quem é chefe,de quem te dá feedback sobre as
coisas, né?
A pessoa fica marcada Tem.

Speaker 4 (23:01):
E foi o essencial, assim pra mim e primordial
dentro da minha carreira nohospital.
Quando eu cheguei como analistae fui, e fui como analista, eu
falei não, eu não vou.

Speaker 3 (23:13):
Você começou analista pra depois assumir.

Speaker 4 (23:16):
Não estou preparada pra isso.
Ainda mais respirar Segurançada informação 24 horas.

Speaker 3 (23:22):
Aquele medo de será que vai dar certo, e essa é a
pergunta que eu ia colocar néPorque um hospital é
literalmente 24 horas.
A gente tava visitou hoje opessoal ali da cliente nosso,
ali da Camargo, né, e pô elefalou cara, aqui não tem jeito
de ter, não tem altejo, não temgemu, de madrugada não para O
negócio.
aqui é às vezes a mudança às 11horas da manhã é melhor do que

(23:43):
de madrugada, porque tem menoscirurgia, etc.
Uma pausa no mercado financeirovocê perde dinheiro.

Speaker 2 (23:49):
É ali, é vida, né cara É vida, não tem preço, não
há E uma pausa na indústria.

Speaker 4 (23:54):
É um caminhão que deixa de sair no horário são
máquinas que deixam de serproduzidas.

Speaker 3 (23:58):
Completamente diferente.
E como é que é trabalhar emsegurança da informação.
Imagino pra muita gente curiosaa respeito na área hospitalar
que lida realmente com vidas ali.
Como é que é essa sensação,essa responsabilidade?

Speaker 4 (24:13):
né Você aproveitando que você emendou ali o seu
assunto, que você ia entrarDesafiador, e foi uma mudança de
mindset de tudo que vocêimaginar, porque é justamente
isso que a gente falou.
A indústria parada são dois,três caminhões que iam chegar às
oito da manhã em um determinadodia e vai chegar um pouquinho
mais tarde.
São 200 máquinas, a menos que agente deixa de produzir.

(24:36):
Quando a gente chega nohospital que eu olho e falo
assim caramba, quem está dooutro lado é uma vida e o que a
gente demorar pra agir, fazer ounão fazer vai impactar
diretamente nessa vida.
e isso se conectou muito com aminha forma de trabalhar, olhar
para os processos e enxergar quesegurança da informação dentro

(24:56):
de um hospital vai ser política,mas diferente pra cada situação
.
eu tenho políticas definidas,eu tenho normas, mas cada
situação é.
Eu tenho políticas definidas,eu tenho normas, mas cada
situação é uma situação queprecisa ser avaliada de uma
forma diferente.

Speaker 3 (25:10):
Caso diferente.

Speaker 4 (25:11):
É diferente.
Quem tá do outro ladoinfelizmente não é como num
banco Aqui não pode espetar opendrive, beleza não pode, não
pode, não lá.
E se é o Zezinho a gente semprefala sobre isso que veio lá de
Pernambuco com um examehistórico de toda a saúde dele,
a vida dele tá ali dentro dopendrive Do pendrive, chega lá

(25:32):
no hospital e fala trouxe aqui ó.
Aí eu olho e falo volta.

Speaker 1 (25:36):
Ih não vai dar não.

Speaker 3 (25:37):
Não, não vamos fazer seus exames Não bate no
compliance.

Speaker 1 (25:40):
Aqui você dançou, Não tem como?
Então a gente tem que olhar.

Speaker 4 (25:47):
É surreal.
Você tem que olhar pra cadacaso E hoje eu acho que uma das
maiores dificuldades de trazeressa visão de que o negócio
também interfere na forma dagente agir, na forma da gente
conduzir acaba sendo o maiordesafio do líder ali, eu acho
que de qualquer um dentro datecnologia, por quê O cara que é

(26:09):
tech, ele olha e fala assimisso não pode, não pode, faz,
não faz, é zero ou um.

Speaker 3 (26:13):
Zero ou um.

Speaker 1 (26:14):
Zero ou um.

Speaker 4 (26:15):
Como que você fala olha então, mas quando essa
situação aparecer, você entende,conversa, vai ver com essa área
, vai ver lá com apolissonografia, onde é que eles
estão arquivando todos essesexames de sono?
Entendeu, é onde É um HDexterno?
Não é, mas não pode HD externo.
Mas então, mas lá é necessárioaquela área precisa.

(26:36):
Então para mim é muitosatisfatório.
Eu falo porque eu gosto dessedesafio diário, de que cada
situação é uma situaçãodiferente.
Porém a gente tem as ameaçasque são outros tipos de ameaça,
grupos que são grupos atuantes,hoje focados no nosso setor.
A gente tem a questão doletramento digital, que da mesma

(26:58):
forma que a gente tem a questãodo letramento digital, né que
da mesma forma que a genteensina.

Speaker 3 (27:03):
Eu fico com a área de treinamento e conscientização
também dentro do hospital Que éimportantíssima, né que vamos
dizer depois a gente vai falarum pouco mais disso, mas deve
ser fundamental, porque deve tergalera lá que tem menor
conceito E antes de qualquersolução futurística.

Speaker 4 (27:19):
É a pessoa que tá ali .
A gente ainda não entende aimportância de treinamento e
conscientização dentro dequalquer instituição.

Speaker 2 (27:26):
A gente não entende Até porque a gente tem que ter
um, O cara da ponta.
Ele tem que saber Ah, isso aquié uma exceção que precisa, Ou o
cara começar a usar essasexceções de uma maneira errada.
Ah, não é mais fácil.
Ah não, ó, isso aqui foi umaputa exceção, precisamos por
causa, E o cara pode colocar emrisco o hospital.

(27:46):
A operação de um hospital, aoperação toda, porque ele ficou
com preguiça de fazer algumacoisa e usou a muleta das
exceções pra executar algumacoisa.

Speaker 1 (27:54):
Se a pessoa não tiver um conhecimento básico mínimo,
ela não entende os porquês.
Por mais que você explique Issoé fundamental Não adianta.

Speaker 3 (28:03):
Quais práticas de GRC você considera fundamental para
o dia a dia de instituições daárea, vamos dizer assim,
hospitalar?

Speaker 2 (28:11):
Ei, você aí já se inscreveu no nosso canal, Já
ativou o sininho dasnotificações E aquele comentário
E as nossas redes sociais.
Boa, o sininho das notificaçõesE aquele comentário E as nossas
redes sociais.
Você já seguiu A dos apoiadoresda SESPRO, da SESCYBER.
Bora lá, tá tudo aqui nadescrição.

Speaker 4 (28:25):
Quando a gente olha pro setor da saúde e a área de
governança, eu não tenho comofugir de conhecer os processos,
de conhecer o meu negócio, asnormas, as políticas que a gente
tá criando, que a gente tádesenvolvendo.
Ela atende o negócio como umtodo, porque pode ser que não

(28:46):
Pode ser, que isso é factívelpra área X, mas pra área Y não.
Outra coisa, essas áreas, elasprecisam se comunicar, tem que
ter uma sinergia muito grande,porque eu vou trazer uma
situação aqui pra você Falandode eu acho que todo mundo tem
dificuldade com gestão deterceiros, sempre.

Speaker 3 (29:05):
Não tem como Inevitável.

Speaker 4 (29:06):
Principalmente quando a gente fala de
interoperabilidade, Falando declínicas, falando de
consultórios externos, Como queeu tenho visibilidade desses
terceiros que estão entrando.
Se a área que recebe esse cara,esse terceiro, que às vezes vai
fazer atividade de um dia, deum dia só vai utilizar uma

(29:28):
máquina com autologuinho ou sejanem usuário de rede, muitas
vezes ele não vai precisar.
Como que eu sei que esse caraentrou e esse cara saiu, esse
cara é um risco dentro do meunegócio E não é uma
responsabilidade só de segurançada informação.
Eu não tenho como buscar isso,eu não tenho como ter
visibilidade.
Então, se essas áreas, elas nãoconversam, a gente nunca vai

(29:48):
conseguir ter uma gestão eficaz,eficiente, nunca, nunca.
Isso é verdade.

Speaker 1 (29:53):
Cara, são muitos setores diferentes.
É muita coisa acontecendo aomesmo tempo no hospital.
Isso é um negócio meio doido.

Speaker 3 (30:01):
Como é que você coloca eles pra conversar
Exatamente.

Speaker 1 (30:03):
Porque tipo assim a gente?

Speaker 3 (30:04):
percebe que assim eu pessoalmente ando em muitas
empresas E colocar setores praconversar não é algo simples, é
um dos maiores desafios.
Às vezes a gente visita umaempresa que um setor
dificilmente conversa com outrosetor e às vezes eles têm uma
solução que é útil para as duas.
Então já aconteceu isso demais.
E como é que vocês têm essaprática Você né, que eu percebo
que você gosta de juntar, entãoeu acho que é uma coisa que

(30:26):
também te ajuda com o seu ser,né Sim.

Speaker 4 (30:30):
É o que a gente falou É o profissional com uma
habilidade fora do que a genteestava acostumado a ver do
técnico, tendo essaresponsabilidade de buscar,
porque no fim do dia isso émuito responsabilidade nossa.
É um soft skill realmente alique você tem que desenvolver Se
eu não conseguir enxergar quedeterminada atividade que eu

(30:50):
estou fazendo tem um impacto ounecessita do envolvimento da
área B, eu não vou conseguirbuscar.
Eu preciso entender, eu precisoter esse entendimento de que
aquela atividade ela precisa doenvolvimento de outras pessoas.
E aí eu acho que tem muito, euacho que é uma dica pra gente de

(31:12):
tecnologia.
Eu acho que a gente precisaparar com essa preguicinha
também de ah não, eu não vouconversar isso daqui, não é
responsabilidade minha, isso daíé responsabilidade lá do cara
do PO, isso é responsabilidadedo analista de negócio.
Gente, isso é responsabilidadenossa.
Assim A gente precisa entendero que a gente tá entregando, a
gente precisa entender o que agente tá fazendo, o que a gente

(31:32):
tá construindo.

Speaker 3 (31:33):
Isso é importante.
Entender o negócio é uma coisaque realmente eu bato sempre que
eu converso com o profissionale isso diferencia o profissional
A do profissional top decarreira.
Então às vezes o cara é A ali,ele é super ótimo no que ele faz
, mas ele não tá ligado aonegócio né Não quer se inteirar
do negócio muitas vezes.
Às vezes você fala cara, não éentre aspas, perdão, a palavra

(31:54):
não é pica minha, é da outraárea, não é da minha área.
Então assim, e no final dascontas é isso que vai
diferenciar ele e vai daroportunidade.
Se abre oportunidade, abreportas.
Thaís.

Speaker 4 (32:04):
Lógico que abre Hoje, quando a gente olha no mercado,
a gente fala muito desseprofissional que se comunica A
todo momento.
A gente está falando a área detecnologia precisa se conectar
ao negócio.

Speaker 3 (32:18):
É o Tá hypado né Tá todo dia, mas na prática é outra
história Todo dia, todo dia.

Speaker 4 (32:21):
Na prática a gente sabe que não é bem, isso que
acontece, mas todo dia se falasobre isso E quando a gente olha
e fala esse cara, ah, eu tenhoessa habilidade, a gente não tá
falando só de uma habilidadetécnica, a gente tá falando
principalmente de uma habilidadesócio-emocional, porque esse
cara tem que se comunicar bem,esse cara tem que ser muito
persuasivo, entendeu.

(32:41):
Esse cara tem que ser comercial, esse cara tem que ser bem
melhor.

Speaker 3 (32:44):
Ele tem que saber como conversar, como que ele vai
conduzir.

Speaker 1 (32:48):
E abrir oportunidades .

Speaker 4 (32:49):
E aí eu vou falar, abrir oportunidades até praquilo
, que a gente não tavaprocurando, porque já falaram
assim Nossa.
Já falaram assim nossa.
Vou colocar você pra venderprodutos de TI.
É uma oportunidade nova, é umaoportunidade tá aí né cara.
E eu acho que a gente começa aenxergar as outras vertentes
Inclusive, se quiser vir praacessar a gente pode deixar.

Speaker 3 (33:08):
Vou pensar nos postos daqui.

Speaker 4 (33:11):
E eu acho que é aí que a gente começa a enxergar a
TI, a área de tecnologia não sócomo uma área técnica, enxergar
outras oportunidades dentro detecnologia.
Eu acho que hoje a gentecaminha muito pra um
direcionamento, principalmenteagora com tantos projetos
sociais, tantas empresas grandestrazendo essa questão de a

(33:34):
gente tem uma academia de TIaqui.
Eu vejo tanto essas empresasfocarem em desenvolvimento,
desenvolvimento, desenvolvimento.
Mas essa empresa ela não formaum analista de negócio em
tecnologia.
Só preocupa com, às vezes, aquestão técnica, essa empresa
muitas vezes não vai formar ocara de GRC, porque muitas vezes
o cara de GRC não é o cara quetá lá fazendo resposta a

(33:56):
incidentes.

Speaker 3 (33:57):
Muitas vezes não é E é importante falar desse assunto
.

Speaker 4 (34:01):
Muitas vezes não é.
Então eu acho que tem até apreocupação dessas pessoas que
são levadas por esse movimentonovo de que vai fazer TI, que dá
dinheiro e que agora édesenvolver game, é desenvolver
apps.
Você faz um monte de coisa, sóque aí o cara chega, o cara não
se identifica e aí ele olha efala.

Speaker 3 (34:23):
me frustrei, mas às vezes ele poderia ser utilizado,
as habilidades que ele tinhanuma outra área, dentro da
tecnologia, como o Gomes falou,nessa API aí de interligar né E
a gente tem que falar um poucoque pô.
Você tem um Fala de ensino,centro de treinamento, instituto
de pesquisa.
Conta pra gente, como é quevocê surgiu essa ideia?

(34:44):
né Conta pras duas.
Eu tava vendo o seu LinkedIn,tanto o centro de treinamento
que você fundou né Como oinstituto de pesquisa que você
auxilia ali.

Speaker 4 (34:57):
Conta um pouco pra gente como é que você chegou
nessa questão?
Aham, eu vou começar umpouquinho sobre a gente.
tem um projeto que é um eventode cyber focado para o setor da
saúde Que legal.
E aí eu fui convidada pelo meugestor pra ser uma das
coordenadoras do evento e oevento tem o objetivo de
fomentar né essa relação entreos hospitais e entre os

(35:21):
profissionais não só da área decyber, mas da área de tecnologia
, privacidade de dados como umtodo.
A gente sabe que o setor dasaúde é um dos setores mais
atacados.
Com certeza mais visados A gentelida com ameaças aí, e ainda
com a chegada da inteligência.
Com a chegada não né, Mas comavanço aí da inteligência Avanço

(35:42):
da IA né Da.
IA e isso tem né Crescidoexponencialmente E o evento
tenta trazer e criar essaconexão de que assim a ameaça
que tá batendo na sua porta é amesma ameaça que bate na minha
porta E a gente lida às vezescom setores do governo ali que

(36:03):
não tem o mesmo investimento quea instituição que eu trabalho
tem, é diferente, é setorpúblico, a gente sabe a gente
atende algumas redes hospitais,umas muito grandes, muito
complexas, mas com investimentosaltos em cibersegurança.

Speaker 2 (36:20):
Mas também a gente já conheceu e atendeu algumas
menores que cara eles não têm uminvestimento, é zero ou é
próximo de zero, é que assim é osuficiente para se manter as
coisas rodando, mas não tem umapreocupação mais profunda em
cyber.
Então eu acho que mercado desaúde, a gente talvez tenha
essas duas os grandes hospitaiscom alto investimento, mas a
gente talvez tenha essas duas osgrandes hospitais com alto

(36:41):
investimento.
Mas a gente também temhospitais públicos e hospitais
menores com nível deinvestimento um pouco menor, até
pelos próprios profissionais,que é aquela galera que não
consegue vender issointernamente.
Mas eu acho que é uma realidade, principalmente em cidade
interior a gente acaba vendobastante.

Speaker 1 (36:52):
O que é uma realidade pra quase todo setor, exceto
bancos, né.

Speaker 3 (37:00):
Porque não tem jeito.

Speaker 1 (37:01):
O banco mais rico ou menos rico.

Speaker 3 (37:02):
Esse é mais rico, esse é menos rico.
É exato.

Speaker 4 (37:04):
E é difícil e no fim do dia a ameaça é a mesma.
Então a gente tenta trazeressas pessoas pra gente,
compartilhar mesmo né o que quepode, como um pode ajudar o
outro e fomentar mesmo ocibersegurança.
Às vezes é o cara que é um caradentro de tecnologia, que faz
cyber, que faz infra, que faztudo, e é trazer pra esse cara

(37:27):
que assim a gente tá aqui Seacontecer um incidente a gente
pode ajudar também né A gentepode contribuir.
E, falando de hospitais, hojeeu acho que a gente deve tá
batendo 7.700 hospitais noBrasil.
De hospitais, hoje eu acho quea gente deve estar batendo 7.700
hospitais no Brasil.
O nosso objetivo é trazer 10%disso, mas é difícil, diz, pelo
menos ali pra poder conversar amesma língua né cara, é difícil

(37:47):
muito difícil, com certeza, efoge realmente.
eu falo que assim.
tem uma frase que eu gostomuito de usar, que é quando os
propósitos, eles, se conectam,as pessoas elas.
que é quando os propósitos seconectam, as pessoas vão se
encontrar.
Se o propósito é o mesmo, aspessoas se encontram E o evento
traz muito propósito.

Speaker 3 (38:06):
Ele é um evento anual .

Speaker 4 (38:09):
É anual.
Acontece uma vez por ano.
a gente está na nossa terceiraedição Sensacional.
No passado a gente bateu maisde 500 pessoas no evento.
E esse ano a meta é trazer maisainda no-transcript Dos seis
podem.

Speaker 2 (38:29):
Cinco de junho, agora , todos convidados, todos os
profissionais de tecnologia.

Speaker 1 (38:33):
Vamos lá pessoal.

Speaker 4 (38:33):
Convidados E aí o centro de treinamento.
no decorrer aí da minhatrajetória eu fui descobrindo
que eu sou.
Eu descobri que eu souapaixonada por educação.
Então eu gosto de sentar, deconversar, de compartilhar o que
eu aprendi E aprender com aspessoas.
Eu sou muito apaixonada porhistórias de vida de outras

(38:55):
pessoas e desde os meus 16 anoseu atuo também próximo a
comunidade onde eu vivo, atuandocom o pessoal da catequese.
vamos ajudar aqui, vamos falarde, vamos dar aula de
informática pro pessoal de baixarenda.

Speaker 3 (39:15):
Causas sociais, realmente Causas sociais
exatamente.

Speaker 4 (39:18):
E aí eu olhei e falei assim vamos juntar um centro
educacional.
Meu marido atua na área dasaúde.
Eu não estava na área da saúde.
Quando os propósitos são iguais, as coisas se conectam.
Eu não estava na área da saúde.
E em Quando os propósitos sãoiguais, as coisas se conectam.
Né Eu não estava na área dasaúde.
E em 2021, eu perdi o meu irmão, o Hugo, com 25 anos.

(39:43):
Um incidente acabou… Ele teveuma convulsão, acabou falecendo.
a gente não viu E nessa época omeu marido já falava muito
sobre a importância de primeirossocorros.
Né A gente tem uma população.
A gente fala que 95% dapopulação ainda não fez um
treinamento eficaz de primeirossocorros.

Speaker 3 (40:02):
O que é uma coisa altamente cultural Validando o
nosso número.
né Eu nunca fiz, eu tenho 40 etantos anos.
Eu fiz e não foi no Brasil,então assim não posso trazer
crédito pro Brasil por contadisso.

Speaker 1 (40:15):
A gente sabe que faz parte da educação básica lá nos
Estados Unidos, por exemplo, queo pessoal mostra e tal como é
que faz aquele primeiro momento.
Lá eu fiz na escola de medicinaquando eu estudei medicina.

Speaker 3 (40:25):
Aí é lógico que você tem que ter feito a academia se
não fizesse ia ser um problema éé um problema sério mas assim
esses princípios do que fazer,mesmo básicos, não tem.

Speaker 1 (40:40):
Tem lei pra colocar desfibrilador em todo lugar, mas
não sabe pra que que serve nemcomo operar.

Speaker 3 (40:45):
E aí, olha gente, que engraçado como eu faço né.

Speaker 4 (40:53):
E aí eu descobri que a falta de conhecimento em
primeiros socorros mata tantoquanto a falta de conhecimento
em segurança da informação.
Uau Em proteção de dados.

Speaker 1 (41:04):
Uau.

Speaker 4 (41:05):
É um conhecimento que a gente acha que não é
necessário, mas que impactadiretamente na vida do outro.

Speaker 3 (41:13):
Isso aí faz total sentido.

Speaker 4 (41:15):
Um prontuário vazado compartilhado de forma indevida,
ele pode ter as mesmasconsequências de um erro médico.
Com certeza É a mesma coisa.
E aí eu vi as coisas seconectando e aí eu falei como
que eu conecto agora tudo issoEu na área de segurança da
informação com o centroeducacional.

(41:35):
E naquela época, sórecapitulando, o meu marido já
falava muito sobre essa questãoda gente fomentar o conhecimento
em primeiros socorros.
E aí eu falei a gente passoupor essa situação, a gente
treinando outras pessoas, agente passou por essa situação
dentro de casa.
Então por que a gente não levaisso adiante?
Aí a gente começou a dar cursosde primeiros socorros em

(41:56):
orfanatos, igrejas juntava opessoal do prédio e dava o curso
de primeiros socorros.
E foi natural, quando a genteolhou a empresa tinha nascido.
E aí o Centro de Treinamentonasce em setembro de 2023.
Hoje a gente já formou mais de400 pessoas em técnicas mais

(42:18):
avançadas de primeiros socorros.
Estamos trabalhando aí parafomentar cada vez.
Mas isso, e ano passado, nofinalzinho do ano passado, a
gente conseguiu um apoio de umainstituição de ensino superior
que veio para somar.
Então hoje a gente ofereceoutros tipos de cursos
universitários também, qualquerinstituição de ensino superior
que veio para somar, então hojea gente oferece outros tipos de
cursos universitários também,qualquer instituição pode falar
à vontade Posso.

(42:39):
LA Educação.
Um abraço pessoal, Obrigado Umabraço Fred, muito obrigada pela
parceria.
A gente ainda A gente combinouque a gente vai crescer muito
ainda em conjunto E aí a gentetem agora esse objetivo de
continuar atuando na área dasaúde ali, porque a gente ficou
muito nichado, né, mas trazertambém a educação mais acessível

(43:02):
para outras pessoas ali,principalmente a classe C E,
dentro desse projeto.
Eu gosto muito de falar, eu souuma entusiasta da língua
brasileira de sinais.
Eu sou uma entusiasta da línguabrasileira de sinais, eu sou
apaixonada por Libras, não sei otanto que eu deveria saber, mas
eu gosto muito.
E a gente foi a primeira escolano Brasil a formar um

(43:23):
socorrista, uma pessoa preparadamesmo em técnicas avançadas de
primeiros socorros, e essapessoa é surda, que bacana.
E foi um desafio enorme, porquenós não estávamos preparados
pra isso.
Na verdade nunca estamos, masresolvemos aceitar o desafio.
Mais uma vez, quando ospropósitos são, parecidos as

(43:46):
pessoas se conectam.
a gente conseguiu trazer umaintérprete que veio né por livre
e espontânea vontade, falou euapoio, ajudo e a gente conseguiu
fazer atuar com o Hugo durantequatro meses, caramba.
E formamos o Hugo, e aí foilegal porque assim a gente

(44:07):
encontrou um outro gap dentro daárea de tecnologia.
Tantas oportunidades que essaspessoas poderiam estar inseridas
e muitas vezes a gente, com onosso olhar de não entender
ainda como a gente podetrabalhar em conjunto.

(44:27):
Dessas pessoas, a gente acabaexcluindo.
Eu escutei uma frase de umamoça portadora de deficiência
que ela falou assim quando agente não tem a intenção de
incluir automaticamente, a genteexclui.
E é gente, é verdade, isso faztodo sentido.

(44:47):
É fácil dizer ah, eu vou fazerum curso acessível Quando você
vai construir na prática issogera um desconforto na gente que
você tem que querer muitoincluir pra você não desistir.
Eu lembro do primeiro cenário,quando Era a primeira aula,

(45:08):
quando a gente ensinando ali osprofessores, mostrando, olha,
você sabe como quando você develigar para o SAMU ou quando você
deve ligar para o corpo debombeiros, e aí ensinando o
pessoal como agir, e a gentefalou tá, quando você ligar pro
SAMU você vai falar assim.
e aí quando a gente deu otelefone pro Hugo, o Hugo era
surdo, como que ele ia ligar.

Speaker 3 (45:30):
É uma boa pergunta.
Né Como que liga Me conta, comoé que foi Pro Samu.

Speaker 4 (45:34):
Aí na hora eu peguei o telefone, liguei no Samu e
falei moça, eu tô com uma pessoaaqui.
Essa pessoa ela é surda e elatá precisando de um atendimento
e eu queria saber como que agente faz.
Aí a moça falou assim olha,você pede pra ele falar explicar
pra você e você fala pra mim.
Eu falei, mas eu não sei Libras.
Ela falou então a gente nãoconsegue ajudar, pensa E olha

(45:57):
como é a falta de conhecimento,a falta de informação.
Logo depois a gente descobriuque existe um app, existe um app
pra isso.
Existe um app que você colocalá.
É um app da Icon, uma empresaque presta serviço pro governo,
onde você abre e tem lá.
É um app da ICOM, uma empresaque presta serviço pro governo,
onde você abre e tem lá políciamilitar, mulher que sofreu

(46:18):
agressão aperta e abre um vídeo,a gente tem uma intérprete que
comunica em libras você fala asua dificuldade e ela mesmo liga
pro SAMU.

Speaker 3 (46:31):
Mas a pessoa que atua no SAMU, que atende Exato.
Não sabia, Não sabia.
Se ela não sabia, imagina apopulação né E a utilidade
pública.
Então tem esse época.

Speaker 1 (46:39):
Os desafios de comunicação, que são tremendos.
E, cara, a gente tava agora hápouco falando sobre o desafio
que é manter o próprio hospitalharmonicamente, todo mundo se
comunicando.
Imagina isso a nível de governo.
Como é que é?
Isso é uma coisa louca, né?
Eu lembro de uma vez que eu vium projeto em Brasília, um

(47:00):
projeto maravilhoso dedesburocratização.
Era incrível.
Falei que legal.
Nunca chegou em lugar nenhum,mas estava acontecendo ali em
Brasília.
O projeto era muito bom, masnão chegava na ponta, entendeu?

Speaker 3 (47:11):
Não ia, né cara Não chega porque não comunicava, não
ia entendeu, e assim a gentefalou bastante aqui até eu vi
sua opinião porque tem trabalhobastante com a comunidade e eu
percebo que ainda falta bastanteincentivo e bastante apoio.
Né pra gente tentar fazer sermais inclusivo na área de
tecnologia também, né O que vocêacha que falta, você que tem a

(47:32):
oportunidade de estar lidandoali fazendo esses projetos
sociais, pra gente trazer maistanto pessoas com deficiência
como pessoas mais carentes prarealmente mergulhar nesse mundo.

Speaker 4 (47:44):
Eu acho que o que falta é quem está desenvolvendo
esse projeto.
Desenvolver porque quer incluirmesmo.
Porque, enquanto a genteestiver falando da boca pra fora
que a gente quer falar de umatecnologia mais inclusa, vamos
falar de inclusão digital.
Falando por falar isso nuncavai acontecer, nunca vai chegar

(48:07):
na ponta.

Speaker 3 (48:08):
Se for pra inglês ver não vai rolar.

Speaker 4 (48:10):
Não vai rolar As empresas.
hoje elas usam isso muito comouma capa.

Speaker 3 (48:16):
Endomarketing e marketing.
Vamos lá, vamos tirar Viu oDanilo.

Speaker 4 (48:19):
ESG Pega o S ali de social e bora, vamos embora.
Mas quando a gente olha,falando mesmo da comunidade
surda, a maioria Hoje a gentetem cerca de 10, 11 milhões de
pessoas surdas com deficiênciaauditiva no Brasil E a gente tá
falando de 3 milhões com surdezprofunda, severa, e dessas

(48:44):
pessoas, desses milhões, aí,desses 3 milhões que a gente tem
, se você for olhar, a maioriaestá em cargos de formação mais
baixa.

Speaker 3 (48:55):
Sim, Com certeza É muito difícil a oportunidade,
então a empresa traz.

Speaker 4 (48:59):
porque precisa trazer ?
porque precisa colocar ali,precisa atender a sua cota de
profissionais com né ah, precisaajeitar aqui E no final do dia,
essa pessoa é uma pessoa quenão está inclusa ali dentro das
atividades.
é uma pessoa que às vezes temuma habilidade que poderia ser
utilizada dentro de uma outra néuma outra área.

(49:20):
Se a gente for olhar pra áreade cyber, resposta é incidentes.
O profissional de TI já nãogosta de conversar com ninguém,
mesmo Pronto coloca lá Como queesse cliente Tem uns que fingem
mudo, né cara Imagina.

Speaker 3 (49:33):
vamos ser sinceros, tem uns que fingem mudo ali pra
não falar.
ué, entendeu Como?

Speaker 4 (49:37):
que não dá pra colocar essa pessoa, gente pra
atuar na área de tecnologia.
Dá lógico que dá Tem, temcondição sim, Mas isso é difícil
, isso custa caro isso demandamuito da gente.

Speaker 3 (49:52):
Tem que ter esforço dos empresários, tem que ser bem
grande, tem que ser de verdade,né Tem tem que ser de verdade.

Speaker 4 (49:58):
Eu participei de um evento recentemente.
Eu fiquei até um pouco tristeassim.
Era um evento que estavafomentando o desenvolvimento de
tecnologias focado em inclusãodigital.
E aí, quando a gente chegou, agente tinha uma pessoa surda e
não tinha ninguém em Libras.

Speaker 3 (50:20):
Aí para o evento Para tudo, para tudo que tem tudo
errado.

Speaker 1 (50:24):
É um evento pra isso.

Speaker 3 (50:26):
Sinceramente eu falei assim vamos embora.
Eu me lembro de uma ocasiãomuito engraçada Eu fui.

Speaker 1 (50:30):
Eu tava em Belo Horizonte, eu fui num culto na
Igreja Batista do Barro Preto.
Tinha menina fazendo libras.
Eu fiquei impressionadíssimo.
Falei cara, que coisa linda.
E eu fiquei assistindo o culto,olhando pro trabalho dela que
eu achei sensacional.
Aí, já mais pro finalzinho doculto, ela Você vem cá senta
aqui, ela achou que eu fossesurdo eu tava acompanhando as

(50:57):
livras dela, o culto inteiro.
Ela achou que eu era surdodepois ela veio falar comigo eu
só achei lindo o trabalhoincrível e vi o pessoal ali
participando, vivendo aquelemomento, trocando a mensagem, e
a igreja comenta muito isso.
A igreja comenta muito isso aigreja.

Speaker 4 (51:14):
Eu acho que é pioneira quando a gente fala de
trazer um culto, qualquer outrotipo de cerimônia mais acessível
, principalmente pra comunidadesurda então aí foi quando eu
criei esse, esse compromisso.
Eu falo eu tenho várias pessoasque ajudam a gente.
A professora que trabalha naescola, ela é surda, oralizada,

(51:35):
e aí eu sempre falo pra ela oque eu puder ajudar, eu vou
ajudar.
Então trago o pessoal e a gentevai descobrindo várias outras
coisas.
Assim, e só quando a gente tájunto que a gente vê a dor que o
outro sente, muitas pessoasfalam é ah, sofre racismo sempre
tem.
Mas a pessoa falou desse jeitonão, não é nada, você não

(51:58):
precisa se sentir assim só quemvive aquilo pode dizer é a mesma
coisa.
Quando eu olho pra Cleo, porexemplo, quando a gente tá
caminhando juntas, asdificuldades que ela sente, ah,
eu vou no açougue, eu voucomprar, o cara não consegue me
atender, ela ainda conseguefalar, ela é oralizada, mas a

(52:20):
gente tem muitos surdos que Eutenho um tio que é completamente
, ele não consegue.
A gente tem muitos surdos quenão conhecem a língua portuguesa
né.

Speaker 1 (52:27):
Que não conseguem escrever ler.

Speaker 4 (52:28):
Então é difícil E tem até uma curiosidade da Cleo
assim Ela ficou surda aos 14anos E a palavra Wi-Fi veio
depois disso.
Então ela não conheceu apronúncia de Wi-Fi, linkedin,
iphone, whatsapp, e aí como quevocê ensina pra ela E aí aí são

(52:55):
coisas assim que a gente nem sepreocupa com isso.
E até hoje ela fala é bilingüe.
Aí a irmã dela fala não ébilingüe, é bilingüe bilingüe.
Porque ela não ouviu, mas assimé muito prazeroso se vocês
tiverem a oportunidade de seinserir, seja em qualquer Vocês

(53:17):
já estão inseridos aqui né emprojetos sociais, mas eu falo
assim quando a gente olha praesse público assim, né
principalmente portadores dedeficiência.
A gente olha e fala, a gentetem muito o que aprender ainda.

Speaker 1 (53:28):
Você falou bastante sobre a diferença de realmente
ter o desejo de fazer mudança,né?
E me lembrou muito umconhecimento que revolucionou a
minha vida, que é a diferença depensamento positivo para
intenção, porque assimpensamento positivo é o ponto um

(53:49):
.
Você pensa né Agora, intençãointerfere na sua ação, na forma
como você faz as coisas, e aíaquele pensamento ele conduz uma
ação, e aí isso é muito maispoderoso do que apenas pensar
que é legal ajudar é legal.
Não, você tem que colocar issona sua intenção, é diferente.

Speaker 3 (54:10):
No final do dia, todos nós pensamos, todo mundo
pensa o mais difícil é levantarda cadeira e agir exatamente
igual ideias ideias se nãocolocar na prática a gente
precisa começar a executar ospensamentos positivos e deixar
de fazer só pra inglês, ver sópra ah, eu tô com o celular, é

(54:30):
aquilo lá.
Às vezes é melhor você nemdivulgar e fazer do que
realmente divulgar pra inglês,ver que fica menos feio.
Vamos dizer assim né Aquelacoisa ali, só pra compliance.
Eu não posso deixar de fazeressa pergunta, até porque tem
muita mulher que acompanha agente.
A gente tem ali as estatísticasné Tem uma base feminina bem
grande ali, porque a gentesempre apoia, tem várias e
várias convidadas nossas aqui Emuitas mulheres às vezes se

(54:53):
sentem assim, com medo deposições de liderança na área de
tecnologia, que ainda é umaárea muito masculina, né.
Então eu queria falar um poucoda sua experiência e um pouco de
dicas, principalmente para quemestá começando agora ou quem já
está nessa área e às vezes temesse receio né E às vezes não
tem a personalidade que você temde comunicação tão fácil, etc.

(55:15):
E às vezes quer ir pra um cargode gestão e às vezes fica um
pouco receosa em relação a isso.

Speaker 4 (55:22):
A primeira dica Mulheres, a gente tem medo, mas
vamos com medo mesmo.
É a primeira, porque é o que euacho que permeia toda mulher
ali né Não é fácil.
Eu acho que a gente, o instintofeminino, ele já vem com essas

(55:44):
questões embarcadas de que pragente fazer algo, a gente
precisa ser muito boa, naquiloné A gente já tá acostumada a
carregar várias funções ao longodo dia, né A de mulher, a de
esposa, a de mãe, a de filha, ade amante dos nossos maridos, né
E quando a gente olhaprincipalmente, eu acho que pra

(56:10):
profissão ali, pro corporativo,muitas vezes a gente quer se
encaixar numa perfeição que nãoexiste.

Speaker 3 (56:18):
Que não existe, pra ninguém Que não existe.

Speaker 4 (56:21):
E isso é comprovado.
Hoje a gente sabe que pra umamulher se candidatar pra uma
vaga de liderança, se ela nãotiver tudo que tá pedindo ali,
tudo Tem que ter tudo 100% E àsvezes ali ninguém tem 100%.

Speaker 3 (56:35):
Você já tinha.

Speaker 2 (56:35):
Você já sabia Tanto que você olhar no LinkedIn dela.
O tempo de promoção dela foiassustador.

Speaker 4 (56:40):
Isso foi muito rápido , mas na minha cabeça Você não
quis, você veio atrás.
Não, não, porque tá faltandoisso, essa vírgula.

Speaker 2 (56:46):
Não ó pediram seis meses.
Eu tenho cinco meses, cinco eVinte e oito dias.

Speaker 3 (56:52):
Faltam duas horas.
Faltam duas horas mas.

Speaker 1 (56:55):
Mas é porque assim tem aquele ditado né Cachorro
que foi mordido de cobra temmedo até de linguiça.

Speaker 4 (57:02):
De salsicha.
Porque?

Speaker 1 (57:03):
o que acontece.
Existe essa cultura desabatinar a mulher, né Exato.

Speaker 3 (57:13):
A gente vê perguntas diferentes sendo feitas pra
mulher do que pra homem.
A gente vê isso dia a dia.
A gente vê isso no nosso dia adia da empresa.

Speaker 4 (57:15):
É um absurdo e aí eu acho que uma outra coisa dentro
desse papo aqui é o quão essapessoa também, que acaba virando
o nosso mentor, ela pode nosajudar.
Por exemplo, eu vou falar hojedo gestor que eu tenho, o
Leandro.
Ele me coloca em desafios assim, e a todo momento ele tá

(57:37):
dizendo eu acredito em você, euacredito em você eu acredito em
você E você vai.
E isso pra gente.
E a gente sabe, a gente precisadessa base, a gente precisa
dessa segurança.
Né, muitas vezes a genteprecisa só ouvir do marido Vai,
é isso mesmo, é pra você, agente precisa só disso.
E ter essa pessoa dentro do seuambiente de trabalho ali no dia

(57:59):
a dia, isso faz toda adiferença.

Speaker 1 (58:01):
Alguém que acredita em você, que vê o teu valor, que
confia que você vai chegar lá ete apoia.

Speaker 4 (58:08):
Exatamente.
E quantas vezes eu olho pra elee falo assim eu não quero, eu
não quero porque eu tô com medo.
Eu falo, e aí ele fala, mas vocêtá com medo, por quê Ele fala
vai, vai, assim com medo.
Então isso eu vou falar cada umtem o chefe que merece, cada um
tem o chefe que merece.
Mas isso é super importante.
E um outro ponto que eu achoque é um dos pontos que mais

(58:31):
interfere principalmente nessemundo feminino o olhar da outra
mulher.
Quantas mulheres chegaram nessaposição?
e falta desculpa dividir essaexperiência, sabe, com outras
mulheres pra dizer que assim,sabe as dificuldades que você tá

(58:53):
enxergando, sabe os medos quevocê tem, eu também tive, mas
deu certo.
e aí tem uma frase que fala néque eles ensinaram a gente a
competir uma né contra as outras, porque eles sabem do poder que
a gente teria se a gente seunisse e é verdade, palavra
forte, é isso aí, e é verdade,palavra forte, é isso aí, e é
verdade.
Então, a mulher hoje, quando elaolha pra uma outra mulher, né

(59:15):
naquela posição Ela tem uminstinto competitivo.
Competitivo a todo momento.
A todo momento Você olha e vocêfala ixi, nossa, mas tá vendo,
deixa eu olhar o currículo dela.
Olha, ela fez isso, ela fezaquilo lá, não, não, não dá
Nossa, eu preciso construir isso, nossa, eu preciso comprar esse
sapato pra poder chegar.

Speaker 3 (59:31):
Eu preciso ter esse sapato né pra poder.

Speaker 4 (59:34):
E eu posso falar.
Não é toda mulher que falasobre isso.
Não é, não é E a gente precisadiscutir isso.
Nós mulheres precisamosdiscutir isso A sua dor é a
minha dor, sabe quando vocêchegou lá que alguém questionou,
assim Você pode chegar e podese impor dessa forma.
Então a gente precisa tambémcriar esse movimento entre nós

(59:55):
mulheres de ajudarmos umas àsoutras.
A gente precisa disso Porquesenão a gente vai viver nesse
mundo de competição a todomomento.

Speaker 3 (01:00:03):
A gente vai ficar nessa competição E Que não faz
sentido nenhum, né Se você pararpra pensar E imagina juntando
esse monte de mulherestrabalhando junto a gente vai
derrubar tudo, mas eu te digo,eu digo que nós precisamos disso
, nós humanidade, nós precisamosdisso, nós precisamos dessa,
porque assim todos nós estamosconstruindo um novo planeta.

Speaker 2 (01:00:25):
Bem, agora tá na cara de todo mundo essa revolução
que tá acontecendo e se nóstivermos mais essa força, isso
vai ajudar muito nessa virada Enão tinha nem como não funcionar
A mulher, tomar conta da casa,do marido, do filho, de tudo não
ia tomar conta de mais mãe,como que não ia tomar conta de
Eu vou aproveitar e fazer umamenção pra Cris, que é uma par

(01:00:47):
nossa diretora, junto comigo ecom o Anderson, e eu digo que a
minha vida é outra depois queela se uniu com a gente, porque
assim nosso nível deprodutividade da gente com ela
junto, acompanhando e cobrando,e ela tem essa liberdade com a
gente e a gente.

Speaker 3 (01:01:02):
Ela cobra, todo mundo cobra e cobra.
Ela cobra todo mundo.
Ela faz as coisas acontecerem.

Speaker 2 (01:01:05):
Ela tem uma outra.

Speaker 4 (01:01:07):
É mulher?
né É mulher, Ela é uma outravisão.
E aí a gente traz um outroponto de vista pras discussões.

Speaker 2 (01:01:14):
É um ambiente mais heterogêneo, Cara.
isso é ótimo pro crescimento.

Speaker 4 (01:01:19):
Vamos olhar lá pra trás, os primitivos, quem que
saía de casa pra trazer oalimento E quem que administrava
a casa, quem que ficava,tomando conta de tudo, a mulher
ficava.
Então, gente, é isso.

Speaker 1 (01:01:34):
Não é essa fantasia de que a gente caçava mamute.
Não, a gente comia coelhogalera.
Desculpa informar vocês.

Speaker 2 (01:01:40):
Eu acho.
Você acha que era uma casa coma taquinha segura.
É lógico que era.

Speaker 3 (01:01:46):
Lógico que não Os mamutes queriam pegar a gente
cara Eles fizeram a simulaçãocom inteligência artificial.

Speaker 1 (01:01:51):
Aí Você viu dos gorilas.

Speaker 4 (01:01:53):
Não, eu não vi.

Speaker 1 (01:01:54):
Botaram 100 homens pra lutar contra um gorila.

Speaker 3 (01:01:57):
Morrem 70 homens Cara então eu vi Então às vezes
Abraça-abraça com um gorila, masé bem, eu vi essa mesma
simulação, mas o lance é oseguinte Depende se for 100
homens um pouco mais bempreparados e com estratégia, a
probabilidade vai colocando.
Se for 100 homens lutadores, ogorila leva um pau.
Né, sim, eu vi essasestatísticas em várias situações

(01:02:19):
.
Se forem aleatórios, o gorilaganha cara.
Sim, se for pegar 100 homens,qualquer o gorila.
Por quê?

Speaker 1 (01:02:27):
Porque a tendência, é a hora que o gorila partir pra
cima os homens saem correndo láse unindo, porque ela vai sair
matando todo mundo.

Speaker 3 (01:02:31):
Agora se pôr os caras .

Speaker 2 (01:02:32):
os caras tem uma visão estratégica múnima, e aí
tem que ser tipo assim 70 homense 30 mulheres.
que as mulheres organizam oshomens É, mas faz sentido?

Speaker 1 (01:02:42):
porque senão os caras saem correndo.

Speaker 3 (01:02:43):
Mr Anderson, cara o papo, tá sensacional, podia
falar aqui o dia inteiro pesarchegamos ao, mas eu quero dizer
que esse é um oferecimento daC-Cyberpro.

Speaker 4 (01:02:57):
A.

Speaker 1 (01:02:57):
C-Cyberpro, que tá aqui oferecendo esse episódio
pra gente que fala sobresegurança, sobre carreira, e foi
um prazer estar aqui ouvindo umpouco da tua história, thaís, e
esse momento é teu Microfone nasua mão.
Deixa a mão de consideraçõesfinais, fica à vontade fazer
jabá dar link o que você quisermensagem motivacional.

Speaker 3 (01:03:19):
O que você quiser, fica à vontade fala lá pra três,
fica à vontade.

Speaker 4 (01:03:23):
A minha mensagem é que muitas vezes a gente está
posicionada em um lugar queoutras pessoas decidiram pra
gente E eu acho que a genteprecisa ter muito esse

(01:03:43):
autoconhecimento de que a gentepode ir até onde a gente quiser.
Então, você que tá em dúvida aíeu sempre falo sobre isso você
que tá pensando se faz sentido,eu sempre tive o sonho de fazer
uma transição de carreira vai,experimenta, a gente nunca vai
saber o que tem do outro lado.

(01:04:04):
Se a gente não pular, a genteprecisa pular né, então vai, vai
dar certo, e se não der certo,pode ter certeza né.
Se não alcançar esse objetivodurante esse percurso você vai
ter aprendido muita coisa E paraas mulheres a gente precisa se
unir mais.
Vamos nos fortalecer paratrazer cada vez mais mulheres
para a tecnologia, para acibersegurança, e quero falar um

(01:04:27):
pouquinho.
Curtem a minha página da nossaescola ctedase, apareçam no
nosso evento de cyber para osetor da saúde e muito, muito,
muito, muito obrigada.
Eu fico muito feliz de ser maisuma mulher aqui nesse espaço
com vocês.
Eu acho que vocês estão nocaminho certo e fica aqui a

(01:04:47):
minha gratidão em Libras.
Muito obrigada mesmo e que Deusabençoe vocês.

Speaker 3 (01:04:53):
Amém, thais, muitíssimo obrigada.
Os links pessoal vai estar todaa descrição do episódio.
Vamos lá, conta sempre com onosso apoio.
O microfone do Podcafé Tech táaberto aqui, tanto pra você como
pra pessoas que você indicar.
A gente abraça essas causas eesses projetos aqui sempre.
Muito obrigada, tá bom,obrigada mesmo.

Speaker 1 (01:05:09):
Obrigado, thaís, valeu Bom demais Valeu, quero
café, quero café.
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I’m Jay Shetty host of On Purpose the worlds #1 Mental Health podcast and I’m so grateful you found us. I started this podcast 5 years ago to invite you into conversations and workshops that are designed to help make you happier, healthier and more healed. I believe that when you (yes you) feel seen, heard and understood you’re able to deal with relationship struggles, work challenges and life’s ups and downs with more ease and grace. I interview experts, celebrities, thought leaders and athletes so that we can grow our mindset, build better habits and uncover a side of them we’ve never seen before. New episodes every Monday and Friday. Your support means the world to me and I don’t take it for granted — click the follow button and leave a review to help us spread the love with On Purpose. I can’t wait for you to listen to your first or 500th episode!

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