Episode Transcript
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Speaker 1 (00:13):
Muito bem, muito bem,
muito bem.
Estamos começando mais umPodcafé, tech Podcast,
tecnologia e cafeína.
Meu nome é Anderson Fonseca, oMr Anderson, e é isso aí.
(00:34):
Vamos que vamos.
Speaker 2 (00:35):
Aqui é Guilherme
Gomes da Acess Pro, e hoje a
gente vai começar com uma fraseque eu sempre digo no final
Busque em conhecimento.
Speaker 3 (00:42):
Ah, sensacional,
Diogo Junqueira, CEO da ACS Pro
e da AC Cyber Pro.
É um prazer estar aquinovamente com meus colegas.
Estava com saudade.
Sexta temporada agora comoPodcafé Tech E hoje temos uma
convidada ilustre.
Vamos falar de muitoconhecimento e muita educação.
Vou deixar ela mesmo seapresentar.
Speaker 4 (01:00):
Meu nome é Vera
Goulart.
Eu sou diretora acadêmica daSPTEC, que é uma faculdade de
tecnologia aqui em São Paulo, eé um prazer estar aqui com vocês
.
Muito obrigada pelo convite.
Speaker 3 (01:09):
A gente que agradece
Vera sensacional, antes da gente
aprofundar aqui com a nossaconvidada, mr Anderson.
Que história é essa cara?
Speaker 1 (01:19):
Pode Café Tec,
mudamos de nome, pra que isso
cara Me conta Depois de cincoanos.
como Pode Caf de café da TI?
Speaker 3 (01:25):
mudamos de nome por
causa da Vera.
Speaker 1 (01:27):
Pois é, não só da
Vera, mas o nome da TI já não
cabia todos os assuntos que agente queria tratar.
A gente queria trazerconvidados com tantas outras
abordagens.
Speaker 3 (01:38):
A gente já trazia né
cara.
Speaker 2 (01:40):
A gente já dava uma
roubada né.
Speaker 1 (01:42):
A gente já falava de
game, falava de tudo E aí ficava
, assim vou trazer o cara degame pra cá Aí o cara pô, mas é
da TI, é porque o foco é gestãode TI.
Mas se o foco é esse, vocêsestão fora do foco.
Speaker 3 (01:53):
É exato.
Speaker 1 (01:54):
Pode que a FETEC
contempla tudo o que a a gente
tá devendo algumas coisas?
Faz cinco anos o pessoal pedeuma lojinha quero comprar as
camisetas, quero comprar acaneca e tal.
Então, assim chegou a sua vez.
Agora você vai comprar.
Speaker 3 (02:09):
Endereço podcafétech
Tá no ar, já se liga que tem
muita novidade.
boa, é isso.
Mas vamos lá Conta pra gentePrimeiro.
tem muita gente que pode nãoconhecer ainda a SPTEC.
contar um pouco o que é a SPTECe como é a sua jornada, como é
que você começou nesse mundo deeducação até chegar à diretora
acadêmica lá da Instituição.
Speaker 4 (02:31):
Legal.
Eu vou começar talvez falandoum pouquinho da minha história e
como que eu cheguei aí parafalar da SPTEC.
Speaker 3 (02:37):
Com certeza vamos lá.
Speaker 4 (02:39):
Eu brinco que eu
tenho já vivo, é a minha
terceira vida profissionalmentefalando.
Eu comecei minha carreira muitomenina, muito jovem, em call
center, na época que call centerestava começando no Brasil, e
eu surfei esse oceano azul ecresci muito profissionalmente e
me tornei muito uma gestora depessoas e etc.
(02:59):
E nessa empresa essa empresafoi fundada pelo Alessandro.
O Alessandro é meu marido e euo conheci lá, então a gente
trabalha junto há muitos anosantes de casar.
Que história bacana a gente temuma jornada profissional junto
de mais de 25 anos, 27 anosjuntos, e lá a gente se conheceu
e enfim foi crescendo e aí oAlessandro, a empresa acabou
(03:22):
sendo vendida e ele saiu,precisou fazer um período
sabático E esse período sabáticoé importante para a história da
SPTEC E quando ele voltou agente abriu uma empresa de
tecnologia.
Então a gente teve umaconsultoria de tecnologia aqui
em São Paulo, chamava todossoluções de tecnologia E eu
nessa empresa fui diretora de RH.
Foi um super desafioprofissional para mim porque a
(03:43):
todo foi uma fusão de 18empresas de tecnologia Uau,
então nós 18 empresas, Caramba.
Speaker 1 (03:51):
É imagina Ter sido um
desafio tremendo.
Imagina ser o.
Speaker 2 (03:53):
RH de 18 empresas,
lutando né cara, 18 culturas, 18
.
Speaker 4 (03:57):
Não é fácil, eu estou
apavorado só de pensar no seu
desafio.
E a gente se propôs um desafiode unificar realmente tudo.
A gente não gerenciou asempresas separadas.
Então é exatamente isso 18culturas que precisavam virar
uma só, 18 planos de cargos esalários que precisavam virar um
só.
E assim foi.
Né, então foi um desafio de RH,pra mim incrível, foi muito
(04:24):
legal, muito bom E me deu essaconstrução, mas a todo ela foi
pra nós profissionalmente elaera uma passagem.
A gente já sabia que queriatrabalhar com educação, já era
um projeto de vida nosso.
Aí, nesse momento as nossasvidas já estavam se cruzando, né
, e aí a gente tinha esse desejo, esse sonho de trabalhar com
educação e a todo então era esseprocesso de que ela tinha uma
data para começar e uma datapara terminar.
(04:44):
Ok, um projeto de início, meioe fim.
Tinha um projeto de início,meio e fim, ali, bastante claro.
Eu fiquei ainda depois que aTodo foi, ela foi incorporada
pelo grupo que era o principalacionista dela.
Eu fiquei um ano ainda como RHdesse grupo, que também foi uma
experiência muito interessanteporque era um grupo América
Latina com 80 mil pessoas.
(05:04):
Uau, então, que também foi umaexperiência muito interessante
porque era um grupo AméricaLatina com 80 mil pessoas.
Então toda a parte dedesenvolvimento organizacional
ficava comigo E aí eu saí.
A gente foi então voltar paraessa jornada de empreender e de
buscar o nosso caminho emeducação, e aí eu fiquei um ano
mais ou menos no sabático, meiosabático tive meu segundo filho
(05:26):
E nós estávamos procurando umnegócio de educação.
Como nós faríamos esse negóciode educação Se a gente começaria
do zero, nós sabíamos, tínhamosuma certeza seria ensino
universitário em tecnologia.
Esse era um foco bastante claropara a gente E isso tem a ver
com uma questão muito nossatambém porque a gente entendia
(05:47):
que trabalhar com educação sófazia sentido se ele fosse um
projeto de inclusão social E atecnologia era o que estava
dando emprego.
Aliás, é o que está dandoemprego.
Ela dava emprego há 15 anosatrás.
A gente falava sobre déficit demão de obra, quando eu estava
no RH de TI, e hoje a gentecontinua falando desse mesmo
assunto.
Speaker 1 (06:03):
Eu acho que não vai
parar, não vai parar, tudo
indica que só vai piorar, vaipiorar.
A tendência é que só existe oemprego de tecnologia.
Speaker 4 (06:10):
Aliás, alguns anos
atrás eu participei da
construção do manual doprofissional de TI na Brascom e
eu falei essa frase.
Eu falei em poucos anos a gentenão vai mais falar sobre
profissional de TI porque todomundo vai ter que ser um pouco
de profissional de TI.
Não vai ter muito jeito.
Então a gente tinha esse focomuito claro, muito definido.
Acabamos conhecendo, nosapresentaram o Colégio
(06:33):
Bandeirantes, que tinha umainiciativa, tinha fundado uma
faculdade em 2009, que era aBanditec.
Mas o colégio entendia naquelemomento, quando nós nos
conhecemos, que foi 2015, quenão era necessariamente o foco
deles, o foco era colégio.
Então eles estavam desviando umpouco do foco e aí nós fizemos
uma proposta de comprar afaculdade a parte da faculdade.
(06:55):
Efetivamos isso ao final de2015 e assumimos a gestão da
Banditec em 2016.
Nós, quando eu falei, é oAlessandro mais um grupo de
executivos que são investidorestambém e um grupo de alguns
amigos que investiram na gentetambém.
Speaker 1 (07:13):
A essa altura a gente
já entendeu que você e o
Alessandro estão todas aspalestras ali desenhando juntos.
Speaker 3 (07:18):
Vocês são uma
parceria Sensacional.
Speaker 2 (07:23):
Isso não é normal.
Speaker 4 (07:25):
Não é muito comum?
não, Não é comum, Mas é umasociedade de vida, mesmo assim,
de E total.
E não foi simples também esseprocesso de construção né.
Speaker 2 (07:33):
O processo Agora,
contando, parece ser mais
simples do que foi antes.
Speaker 4 (07:38):
Mas vamos tirar todo
o romantismo desse negócio.
Speaker 2 (07:40):
Não é super simples
né.
Speaker 4 (07:42):
Então, mas é uma
construção.
Acho que foi uma decisão nossa,né, E pra mim talvez tenha sido
mais difícil, porque eu não souempreendedora, ele não, ele é
um empreendedor nato e pra mimfoi super complexo esse processo
dessa transição de De muitaconfiança.
Speaker 1 (07:56):
Então, né E de muita
confiança Se ele é o cara que
pula da ponte.
Speaker 3 (08:02):
né Você pensa assim,
esse cara voa não voa.
O pensamento do empreendedor édiferente eu comentei ontem aqui
na gravação do podcastempreender no Brasil.
Você pula de um avião semparaquedas, você tem que
construir paraquedas no meio docaminho e ainda fazer um posto
multiversal no liquidifico.
É basicamente isso.
Isso é empreender no Brasil.
Speaker 4 (08:22):
Você tem que
acreditar bastante no que você
vai fazer eu, porque senão, É,eu brinco sempre que eu falo que
o Alessandro é meio doidinho.
Né, mas esse doidinho tem umpouco dessa característica desse
empreendedor que é muito nato,muito visionário, muito, e é
muito interessante.
Quando eu falei que ele ficouum período sabático, uma das
coisas que aconteceu�ndia elefoi um pouco com interesse de
(08:44):
olhar call center, que eraaquilo que nós fazíamos antes.
Speaker 3 (08:46):
A Índia dominava o
mercado, dominava o mercado,
dominou até hoje né.
Speaker 4 (08:50):
Mas aí ele chegou lá
e ele se deparou também com a
Índia, que tava em ascensão natecnologia Imigrante, e aí ele
tomou um susto comvem então elevia jovens na Índia e na Índia
acho que isso é visível é agente trabalha com uma empresa
indiana, então assim a gente vailá uma vez por ano, pelo menos
(09:12):
15 anos que eu vou uma vez porano.
Speaker 2 (09:13):
Isso tá muito visível
pra gente também e é assustador
, ano após ano, ver comotecnologia tem desenvolvido um
país que é um país com umacultura muito diferente, mas é
um país muito pobre, muitasdificuldades, e você vê a
tecnologia sendo o motor datransformação da vida social É a
(09:34):
cidade inteira Eu lembro eufalo Chennai, sei lá, 15 anos
atrás em Chennai, o aeroportovai em Chennai, hoje é
irreconhecível.
Speaker 3 (09:43):
A infraestrutura,
tudo é muito rápido, está
evoluindo, comparativo ao Brasil, que a gente pode comparar ali
que são países subdesenvolvidosainda em desenvolvimento, e a
Índia é um país bem mais novo,bem mais jovem, como um país
independente.
Speaker 1 (10:01):
É tudo novo até o
nome Xenai é novo era mágico,
era mágico Exato.
Até o nome Xenai é novo era.
Speaker 3 (10:06):
Margas Era Margas
exato.
Então a gente pega o que aÍndia fez realmente utilizando a
tecnologia, o que ela estáfazendo, a velocidade é
assustador.
Speaker 4 (10:12):
Exatamente.
Speaker 3 (10:12):
Vocês foram buscar
algo ali na raiz.
Speaker 4 (10:14):
É.
E ele teve esse insight.
Ele olhou e falou assim caramba, a gente tem que fazer educação
em TI, ela tem que ser em TI.
E aí ele ligou pra mim de lá efalou ó, quando eu voltar, a
gente vai dedicar ao nossoprojeto e vai abrir uma
faculdade em TI.
Aí eu falei você se endoidou.
(10:36):
Né, Eu sempre falo que eleendoidou Toda ideia dele fala
que ele tá doido.
Aí, eu falo assim doidou e tal.
A gente não sabe nada de tempo,que ano foi isso?
Isso foi 2008, 2007.
Speaker 2 (10:46):
Olha foi um país
antes de você, diogo.
Speaker 4 (10:49):
É 2007.
Foi assim que a empresa foivendida 2007, 2008.
Speaker 1 (10:53):
Foi o ano que eu fui
para o Japão, então eu tenho
muita clareza de como estava atecnologia no Brasil nessa época
Exato.
Estava um negócio assim.
Muito embrionário, muito, muitoembrionário.
quando eu cheguei no Japão euacessei a internet a 30 mega e
falei gente, o que estáacontecendo aqui?
Speaker 3 (11:09):
que rapidez é essa.
Speaker 1 (11:10):
Eu estava na descada
estava começando a dar um cheiro
de alguma coisa de novidade, detecnologia de conexão e aí eu
falei você está doido que agente não sabe nada de TI.
Speaker 4 (11:23):
claro, nós tínhamos
uma empresa que era uma usuária
intensa de TI, O call center éum usuário intenso de TI, Mas
nós somos administradores e tal.
então eu tomei um susto.
Ele falou não, quando eu voltar, a gente conversa melhor.
Ele voltou e falou não, a gentevai comprar uma empresa de
tecnologia para a gente aprendertudo que a gente precisa de TI.
(11:46):
Ah, agora fez sentido o início,nossa caramba, e ele falou a
gente vai comprar uma empresa detecnologia pra gente aprender
tudo do mercado, pra depois agente ir pra educação.
Então o link é todo isso é umplano.
Speaker 1 (11:55):
Isso é realmente um
plano que movimento que o cara
fez, sensacional um dia eucontei pra uma pessoa do mundo
da educação.
Speaker 4 (12:04):
ele falou assim mas
não tinha um jeito mais fácil de
aprender tecnologia, não davasó pra estudar Poderia ter, mas
não ia ser a mesma coisa.
Speaker 3 (12:10):
A experiência não ia
ser a mesma coisa.
Speaker 1 (12:12):
Se vocês tivessem
feito isso, vocês seriam mais um
.
Porque existe uma distância tãogrande do acadêmico pro prático
que se você conhece Nossa, támuito legal, é sensacional, foi
muito legal E a gente Eu vim deuma instituição pública.
Speaker 2 (12:27):
A diferença quando a
gente vem pro mercado é muito
grande.
E quando você, você fez cursotécnico e depois instituição
pública, fiz técnico e fizfaculdade numa universidade
federal.
Ótimos, mas eles são Eu tôaprendendo coisa atrasada, não
tem como fazer Completamente.
Eu tô aprendendo coisa atrasada, não tem como fazer.
Você tá completamente fora domercado.
Quando eu vim pro mercado,quando eu caí na realidade e eu
ainda caí no meio de umafaculdade, eu nem dei mais
(12:47):
atenção tanto pras aulas.
Eu só quis passar pra pegar odiploma porque eu via que a
realidade do que era ensinado.
Speaker 4 (12:54):
Tava muito atento.
Speaker 2 (12:55):
Cara eu ia me ensinar
Java porque eu não se usava
mais Java mais.
Então é assustador E aí compraruma empresa pra daí.
sim, eu entender o mercado.
E começar em educação focadapro mercado.
Speaker 3 (13:10):
Eu ia fazer a
pergunta.
Já respondeu.
Por que o início, meio e fim daempresa de tecnologia É pra
isso era pra pegar o know-how,era pra entender.
Speaker 4 (13:16):
E daí de novo o
efeito secundário pra mim.
Primeiro, como eu faleienquanto formação como pessoa de
RH foi super importante paramim, mas o secundário foi que,
além de eu entender de verdadede tecnologia, eu senti enquanto
empregadora, todas asdificuldades que todo mundo
tinha A dificuldade de achargente de TI perfil, a formação
do perfil.
E daí assim de achar gente de TIe daí quando achar exatamente
(13:40):
esse problema, o problema decara.
Eu preciso de alguém que Como éque um cara de terceiro ano de
ciência da computação não sabeJava E eu tenho que ensinar Java
quando eu contrato o cara?
entendeu Então, desde coisasdesse tipo, técnicas, que tinham
uma distância muito grande, atéas questões todas
comportamentais, que a gentechegava com um jovem entrando na
(14:00):
empresa com uma deficiênciacomportamental muito grande, né?
Speaker 1 (14:06):
Então as dores todas
foram Existe uma deficiência de
soft skills, a capacidade decomunicação, de interação, que é
uma coisa bem característicadaquela pessoa que vai para a
tecnologia Falar melhor com ocomputador do que com as pessoas
.
Então tem uns gapzinhos quelidando com o funcionário no dia
a dia você consegue percebervárias deficiências.
(14:29):
Não é só uma pauta de livro,não é só isso.
Speaker 4 (14:35):
E a gente naquele
momento, o universo, porque toda
a minha formação foi semprevoltada para a gestão de pessoas
e desenvolvimento humano.
Né Eu fiz mestrado em recursoshumanos, enfim algumas coisas
assim, mas a gente começava afalar naquele momento em
formação socioemocional, quehoje já é uma coisa muito mais,
(14:56):
que é uma junção de soft skillse mais um monte de coisas.
Né Então isso tudo foi dandoesse repertório que nos ajudou a
criar o projeto da hoje SPTEC.
Né Então isso tudo foi dandoesse repertório que nos ajudou a
criar o projeto da Hoje é aSPTEC.
Né Que quando nós compramos,como eu comentei, era a Banditec
, a gente mudou a marca em 2021,no meio da pandemia, e a gente
mudou totalmente a maneira defazer ensino superior.
(15:20):
A SPTEC é um projetocompletamente diferente do que a
gente?
Speaker 1 (15:23):
Essa é uma pergunta
que está esgotadíssima.
mas por curiosidade, como vocêstêm um aprocho tão diferente
para as coisas?
como é que foi quando chegou apandemia para vocês?
Speaker 4 (15:33):
A pandemia foi
enlouquecedora para a gente
porque uma das nossas crenças éensino presencial.
A gente acredita muito noensino presencial, especialmente
pela carência do jovem hoje, néA rede social foi afastando
cada vez mais.
Então a gente entende que paraformar essa questão do soft
(15:53):
skills e da formaçãosocioemocional, a gente
precisava trazer elespresencialmente.
Então, quando a gente foi provirtual, foi muito difícil, mas
a gente teve que se adaptarmuito rápido.
Eu, quando saiu faz 5 anos,ontem fez 5 anos que foi
decretada a pandemia, quandosaiu esse negócio, eu fui nas
salas de aula, eu montei todo umplano e antecipei feriado,
(16:14):
antecipei férias, fui nas salasde aula e falei assim gente, em
um mês a gente está de volta.
Tenho certeza ninguém sabia, eutenho certeza que em um mês a
gente está de volta.
Tenho certeza Ninguém sabia, eutenho certeza que em um mês a
gente está de volta.
E aquele mês começou a andar enada acontecia, aliás, só
piorava.
E aí a gente, muito rapidamente,montou um estúdio na casa de
cada professor.
A gente levou toda a partetécnica que era necessária para
(16:38):
cada professor, reestruturou umpouco a grade, entrou mexendo em
tipos de atividade que eramdadas para os alunos.
Quando voltaram as aulas, elasvoltaram como se elas fossem
presenciais o tempo inteiro.
Síncronas ao vivo aluno entrava, professor entrava.
Investimos, colocamos maismonitores, porque monitor
(17:01):
entrava junto, ficava, criandosala paralela em ensino virtual
para manter a interação maisviva possível.
Assim que o governo do estadopermitiu voltar para as escolas
com distanciamento, nós voltamos100% dos dias, 100% presenciais
.
O que eu fiz foi dividir asturmas sempre em duas salas para
(17:21):
respeitar o distanciamento, masa gente não abriu mão de nenhum
dia, quando possível assimEntão foi.
Speaker 3 (17:28):
E aí já emendo a
próxima pergunta, né Que agora
eu tô curiosíssimo depois detodo esse plano pra chegar na
SPTEC, Conta pra gente, prosouvintes, que devem estar também
os grandes diferenciais, oporquê que a SPTEC é uma maneira
completamente diferente deeducar?
Speaker 4 (17:42):
A primeira coisa.
assim, quando a gente chegou nafaculdade eu não sei se todo
mundo sabe, né tem doisindicadores que são indicadores
de negócio muito importantes prauma instituição de ensino, que
é evasão e inadimplência.
Então isso é que mantém essarelação, independente de ser um
indicador de negócio porque vocêtem instituições públicas no
(18:03):
país, né a evasão no de ser umindicador de negócio porque você
tem instituições públicas nopaís.
a evasão no ensino superior doBrasil é vergonhosa, ela é
assustadora.
Speaker 3 (18:11):
E quando a gente vai
para a tecnologia, a gente está
falando de quase 70% de evasão.
Não tinha a menor ideia dessaestatística.
Speaker 4 (18:15):
70% é alto, tem um
estudo feito pela Brascom,
também algum tempo atrás Agoraacabou de ser atualizado, mas eu
vou dar o dado anterior porqueeu não tive tempo de ver o novo
ainda Que diz o seguinte que,além de ter 70% de evasão, só
metade dos que se formam, 17%mais ou menos dos que se formam,
vão trabalhar em TI.
E um dos problemas disso é oseguinte é aquele cachorro
(18:38):
correndo atrás do rabo sabe Queé o garoto precisa trabalhar
quando ele está fazendofaculdade, mas poucas empresas
dão oportunidade dele fazerestágio.
Então ele consegue trabalho emqualquer outro lugar, ele vai
trabalhar sei lá no shopping eaí quando ele se forma, aí ele
vai pedir uma vaga de júnior, oque o RH fala para ele Mas você
(18:59):
não fez estágio, você não fezestágio, é complicadíssimo.
Aí ele entra nesse ciclovicioso e ele não consegue a
primeira oportunidade.
Então esse é um dos problemas,que você tem só 17% trabalhando
na área de TI mesmo.
O outro problema é essedistanciamento de o que é
ensinado, o que é praticado etal.
Então realmente ele não passanos testes, ele não é aprovado
(19:20):
no processo seletivo.
Então a gente não sabia dessenúmero nessa proporção, sabíamos
que era grande, mas nãosabíamos desse número nessa
proporção.
E quando a gente chegou nomercado e olhou para isso, a
gente tomou um susto tremendo néE a gente falou caramba, esse
negócio não se sustenta, ele éinviável.
Speaker 1 (19:35):
Agora, eu gostei
disso porque a primeira
abordagem caramba TI é umnegócio.
Vamos abrir educação em TIporque é onde está dando emprego
.
Beleza, esse primeiro approach,né, isso é do lado de fora.
Speaker 3 (19:50):
É isso, aí Aí abriu
para o lado de dentro.
Speaker 1 (19:52):
Para o lado de dentro
Opa.
Speaker 3 (19:54):
A evasão.
Speaker 1 (19:55):
A evasão é absurda, a
inadimplência é absurda.
Não chega ninguém pronto dolado de lá, é por lá, é por isso
que tá precisando de tanto,porque não tem.
Não chega Aí, tá a fórmula, éisso aí.
Speaker 4 (20:05):
A gente tá com uma
peneira muito aberta, um negócio
absurdo, jogando água edinheiro pelo ralo, né Porque
alguém paga essa conta.
Se não é alguém que tá pagandonuma faculdade privada, a gente
tá pagando a conta da pública.
Não tem como inevitável Éalguém tá pagando essa conta.
Então tomou esse susto.
A Banditec não era diferente.
Ela tinha uma evasão na casa dequase 70%, perdendo
(20:26):
financeiramente, perdendodinheiro, e nós falamos não, a
gente é bom gestor, vamos fazerum processo de eficiência e tal.
Passamos um ano, que foi o anode 2016, trabalhando no processo
de eficiência.
Melhoramos a evasão, que estavaem quase 70%, foi para 50%.
isso continuava um absurdocontinuava um absurdo, ainda
mantendo insustentável o negócio.
(20:47):
Mas ao mesmo tempo, nesse ano de2016, a gente mergulhou
profundamente, assim, em todasas dores, tentando entender.
A gente já conhecia as dores dolado da empresa e a gente
começou a tentar entender todasas dores do lado de educação, do
lado do aluno, do professor etambém do mercado e da
instituição.
Então a gente trabalhou comquatro stakeholders
(21:07):
principalmente.
Speaker 1 (21:08):
Vamos lá.
vou usar uma analogia típica deescola.
Se você tem um aluno que ocachorro comeu o dever de casa,
beleza Normal.
Speaker 4 (21:19):
Agora, quando você
tem 70% da turma, que o cachorro
comeu o dever de casa.
tem um negócio errado Raiz nétem 70% da turma que o cachorro
comeu o dever de casa.
Speaker 1 (21:25):
Tem alguma coisa
errada, tem um negócio errado,
raiz né.
Vocês foram fazer essa pesquisade o que está acontecendo né.
Speaker 4 (21:33):
A gente fez de várias
formas essa pesquisa.
A gente deu uma rodada meio emalguns lugares no mundo do que
estava acontecendo.
Vocês devem lembrar disso.
Esse ano coincide um anoanterior com o advento dos
bootcamps, porque o mundointeiro vinha tentando resolver
esse problema.
Então tava todo mundo tentandoisso.
Eu tinha, a gente chegou apensar o que nós faríamos e eu
tinha uma reticência sobre osbootcamps porque, enquanto RH,
(21:55):
eu sabia que uma empresa não iacontratar alguém como júnior
tendo só seis meses de formação.
Speaker 3 (22:00):
Ele precisava ela
precisava contratar um
estagiário.
Você já tinha ali vivido aolado do RH.
É a experiência do negócio.
Speaker 1 (22:07):
Ela é quem não deixa
ele fazer besteira, De certeza
que ele queria.
não vamos de qualquer jeito.
Não, não, não.
Speaker 2 (22:14):
Se não tiver isso
aqui, meu querido, A voz da
razão, a voz da emoção, é oempreendedor.
Com alguém outro pulando a boca, vamos fazer as coisas
direitinho Estou sentindo E aoutra coisa que estava
acontecendo.
Speaker 4 (22:27):
O Alessandro já tinha
entrado no mestrado, já estava
fazendo mestrado.
Ele mudou o mestrado dele elesempre foi professor de
liderança e tal.
Então ele mudou a cadeira delepara falar sobre o mercado de
educação E ele foi estudarprofundamente então
academicamente então a genteestudou entendendo o mercado,
mas ele foi estudaracademicamente também.
Speaker 1 (22:47):
Eu nunca vi nunca vi
ninguém como vocês de serem tão
eficientes nesse mix de ver avida real e a vida acadêmica.
Speaker 4 (22:58):
É pra montagem de
plano.
O mestrado dele é interessanteporque ele teve que comprar uma
briga com a orientadora dele.
Ele fez mestrado na USP e omestrado dele é interessante
porque ele teve que comprar umabriga com a orientadora dele.
Ele fez mestrado na USP e omestrado dele é a falência do
ensino superior em TI.
Então, como é que você fala quedentro de uma instituição de
ensino que o ensino superiorestá falido?
né, e aí ali a gente conta umpouco dessa história que eu
contei pra vocês, masbasicamente o que a gente
(23:19):
encontra são os quatrostakeholders envolvidos, todos
muito infelizes.
Então a instituição de ensinoperdendo dinheiro e as privadas
naturalmente né E virarammáquinas de venda e máquinas de
levar tudo para o EAD, né Omáximo possível para o EAD para
buscar uma economia, para ver seesse negócio vira resultado
Fecha a conta.
Fecha a conta O professor, muitoinfeliz também, se sentindo
(23:40):
muito desrespeitado pelo aluno.
o aluno não tem mais nenhumtipo de relação desvalorizado e
tal O aluno.
Nem preciso contar que eleestava infeliz, porque é o que
você falou né Esses 70 estãodando o dever de casa pro
cachorro comer?
né, então, é porque o negócioestá ruim.
E do outro lado, as empresastambém as empresas falando, essa
época eu sentei com muitasempresas que eu conhecia e a
(24:01):
empresa falava assim se você meentregar um jovem que tenha pelo
menos vontade de aprender,deixa que eu ensino.
Porque as empresas já tinham seacostumado que elas tinham que
ensinar.
E eu falava não faz sentido, sealguém vai pagar essa conta, eu
preciso ensinar.
O meu papel é ensinar.
Né, então, 2016 foi um ano deUma tentativa de virada, mas
também uma necess.
A gente segue no modelotradicional, ainda começo de
(24:28):
2017.
E aí, um dia desses, eu conheçoo Alessandro, eu falo eu sabia
que ele estava em processocriativo há alguns meses, porque
ele tem um processo muitopeculiar.
E um dia ele me chama e elefalou assim já sei o que nós
vamos fazer.
Aí eu falei tá bom, me fala.
Speaker 1 (24:45):
Daí ele falou assim
Foi tipo isso Desculpa, vamos
expor um pouquinho a Alessandraum acesso muito peculiar.
Eu estou imaginando o caraassim ela vai tomar café da
manhã e ele pendurado de cabeçapra baixo.
Speaker 2 (24:57):
Já, sei que você está
inventando alguma coisa é isso
que eu falei.
Speaker 4 (25:01):
É a Eureka, pendurado
de cabeça pra baixo?
não, mas fazendo uma caminhadae falando sozinho?
Speaker 2 (25:08):
tem alguns indic é
normal.
Speaker 1 (25:12):
Mas é cada um tem né.
Speaker 3 (25:14):
Tem o seu processo
Lógico faz parte.
Speaker 4 (25:17):
Fazendo muita
pergunta o que você acha disso,
O que você acha daquilo?
Ele não te entrega antes.
Não entrega antes, Primeiro trazum monte de fundamentos pra
aquilo Que eu acho um processogenial, porque é uma das coisas
que eu sempre falo pra ele, queelogio muito ele, ele realmente
ouve.
Então ele sentava com aspessoas e ele faz perguntas
genuínas e, querendo ouvir muito, então ele tava nesse processo,
(25:39):
querendo conversar com todomundo.
Então ele saiu conversando comgente de instituição de ensino,
gente de empresa e ele tava eusabia que ele tava coletando
insumos né e mais insumos paraaquilo que ele estava pensando E
aí quando ele me conta, elesenta comigo e fala de uma
maneira bastante simples.
Ele fala assim olha, naquelemomento nós só tínhamos curso de
tecnólogo, que é um curso dedois anos, é ensino superior,
(26:02):
graduação normal e tal, mas é umcurso de dois anos.
Aí ele falou para mim o seguintenenhum aluno vai pagar o
primeiro semestre, todo mundoque entrar vai ser bolsista,
100% de bolsa.
A partir do segundo semestre agente vai arrumar estágio pra
esses garotos nas empresas, quea gente vai arrumar empresa pra
dar estágio pra eles.
Eles ficam um ano em estágio.
(26:22):
Então o segundo e o terceirosemestre da faculdade, no quarto
semestre a gente vira o horáriodeles pra noite.
E aí, quando eu viro o horáriodeles pra noite, a empresa já
pode efetivar esse aluno.
Ah, e a bolsa que ele receber, agente tem que combinar com a
empresa que a bolsa tem que sersuficiente pra pagar a
mensalidade dele.
E aí, quando ele falou issodessa maneira super simples, que
(26:45):
depois eu vou falar umpouquinho, teoricamente isso
resolviu uma série de problemas.
Mas eu olhei pra ele e faleivocê enlouqueceu completamente
agora tá na hora da internação.
Eu falei porque Vamos lá, eufalei primeiro, né eu comecei
quando que a gente vai convenceruma empresa a contratar um
garoto de segundo semestre.
De novo vinha da minhaexperiência de o cara no segundo
semestre não sabe mal sabefalar.
Quem dirá programar?
(27:05):
né, Então não tinha como agente contratar.
Fora isso uma série de outrascoisas Eu falava assim.
Speaker 1 (27:10):
Ele já tinha medido o
grau de desespero das empresas
Exatamente E já sabia que esseera um negoção, é.
Speaker 4 (27:17):
E aí enfim, ele me
fez uma provocação.
Ele falou assim ó, senta com otime e vê se academicamente esse
desenho funciona.
Porque tinha um outro desafioque era vamos antecipar a carga
horária no começo, que é paraesse garoto chegar mais bem
preparado, então dar aula emperíodo integral para ele.
Aí tinha o desafio de colocarisso na grade acadêmica e parar
(27:39):
de pé.
Ele falou senta com o pessoal,tenta montar isso.
Se ficar de pé, a gente vaifalar com algumas empresas.
Aí eu falei tá bom.
Aí eu gastei uma semana látentando desenhar a grade
acadêmica, desenhei, montei issonuma apresentação bastante
explicativa, mostrei pra ele.
Ele falou estamos prontos,vamos chamar as empresas.
E aí a gente chamou algumasempresas.
(28:01):
Sempre as pessoas me perguntammas que empresa que vocês
chamaram?
Eu falei empresas que euconhecia as pessoas e as pessoas
me conheciam né Tinha umahistória.
Minha rede de relacionamento Eaí chamamos os RHs uma de cada
vez lá.
e foi muito engraçado quequando eu sentei com a primeira
empresa, ela olhou e tal, elafalou assim acho que a gente
contrata.
Sim, eu falei e eu tava céticano assunto.
Speaker 1 (28:24):
né, isso é legal,
porque assim o que acontece.
Você também era RH, Você jáfalava RHZs.
Speaker 4 (28:31):
Isso.
Speaker 1 (28:33):
E você chegou ainda
assim com a proposta indecente
Isso.
Speaker 3 (28:36):
Sabendo que era
indecente E ela tipo assim pô
esse negócio não tem tudo pranão dar certo.
Então, né, O pessoal não é dela, vamos lá.
eu quero ouvir.
Speaker 4 (28:44):
E aí eu falei eu
lembro que essa diretora de RH
falou pra mim isso.
Essa diretora de RH falou pramim isso.
Ela falou acho que a gentecontrata E trouxe o diretor de
uma área dela que ela tinha lá.
Trouxe o diretor pra euapresentar o projeto, apresentar
academicamente.
Né então eu e o time detécnicos acadêmicos apresentamos
a parte do que seria a formaçãodesse garoto que a gente
reformulou completamente, agente saiu do teórico e foi pro
(29:05):
prático.
Né então a gente fez um montede coisa E ele super curtiu
assim.
Né, e aí ele falou não vamoscontratar.
Sim, Se você fizer isso quevocê está falando, eu contrato
20.
Eu falei opa 20 já é metade deuma turma, já é bom é muito bom
Já é legal.
(29:26):
E aí falamos com mais duas outrês empresas, resumo com quatro
empresas.
A gente tinha promessa decontratação de uma turma de até
50 pessoas, mais ou menosSensacional.
Abrimos processo seletivo,lotou a sala e na primeira turma
a gente entregou 47 alunos promercado de trabalho.
Entraram quantos?
desculpa, entraram 57.
Caramba, muito bom, e saíram 47.
(29:47):
E aí tinha outro desafio, népra contar pra empresa, por isso
que eu falo que a proposta eraindecente.
A empresa não faz processoseletivo, somos nós que
definimos quem é o aluno que vaitrabalhar na empresa e a gente
define isso baseado em que Vamoslá a gente criou uma
metodologia, já desde a turma 1,que a gente foi aperfeiçoando,
(30:09):
que é uma metodologia baseadanum conceito de assessment de
recursos humanos.
Então a gente faz um assessmentcomportamental do aluno porque a
gente dá a disciplina deformação socioemocional.
Desde o primeiro semestre Eletem formação socioemocional do
primeiro dia de aula ao últimodia de aula.
Então no primeiro semestre é umprocesso muito voltado para
(30:29):
autoconhecimento,autodesenvolvimento, então a
gente conhece muito quem éaquele aluno, então eu conheço o
perfil comportamental dele.
Eu tenho uma outra disciplinaque é pesquisa e inovação.
Então os alunos são colocadostambém desde o primeiro dia para
trabalhar em grupos de projetoE todo semestre eles têm que
(30:50):
entregar um projeto que é umprojeto funcionando.
Então assim uma explicaçãorápida primeiro semestre ele tem
que entregar um website com umIoT, tem que ter conexão com um
IoT de coleta de umidade outemperatura ou sei lá o raio que
ele inventar.
A partir disso ele tem quecriar uma empresa.
Ele tem que dizer que aquelaempresa é uma empresa que faz
monitoramento de geladeira, devacina, sensacional.
Speaker 1 (31:10):
Primeiro semestre.
Speaker 4 (31:11):
Primeiro semestre
Sensacional, cara E aí ele tem
que criar o conceito da empresa,dele, criar o website da
empresa e ele tem que fazercoletor daqueles dados, fazer
dashboard daqueles dados que elecoleta e fazer login e fazer
esse login, conectar com o bancode dados.
Então ele tem que criar e eletem que apresentar esse projeto
(31:31):
no final.
Isso é projeto de primeirosemestre.
Speaker 2 (31:33):
Que loucura.
Eu fiz a faculdade e nãoentreguei um projeto assim.
Speaker 3 (31:38):
Não, eu te falo, eu
desafio a maioria dos
profissionais que estão nasfaculdades tradicionais.
Speaker 1 (31:41):
Hoje eu não vou
conseguir fazer isso.
Vocês pegaram lá um desafio de70% de evasão por cento de
evasão, reduziram isso pra 17por cento.
Vocês definiram o perfil.
Eu quero ouvir sobre esseperfil, não só no, porque assim
um dos desafios erasociocultural, né Qual perfil
(32:01):
social.
vocês botaram um target nissoou botaram um target em
comportamento emocional?
Speaker 3 (32:08):
Como é que se fazia o
processo seletivo?
Qual era a parada?
Como é que funciona?
Qual era o?
Speaker 1 (32:12):
gancho O que era
decisivo nessa seleção, O
comportamental sempre foidecisivo.
Speaker 4 (32:18):
Então o nosso
processo seletivo, desde o
começo, nessa época ele era maissimplificado, Hoje ele é até um
pouco mais sofisticado, Mas oprocesso seletivo ele consistia
de uma prova, uma prova como oEnem ou uma prova própria, então
o aluno poderia apresentar anota de Enem dele ou fazer a
nossa prova.
E uma segunda etapa que eramdinâmicas de grupo, dinâmica de
(32:39):
grupo como dinâmica de grupo deprocesso seletivo de empresa.
Então a gente colocava lá de 18em 18, 20 em 20, e submetia
esses candidatos a um conjuntode avaliações para a gente
tentar identificar algumascaracterísticas, Perfis
comportamentais.
Perfis comportamentais.
Então assim para a gente semprefoi muito importante entender o
quanto ele tinha desejo erealmente TI era uma coisa para
(33:04):
ele.
Então ele estava convicto edecidido de que aquilo era um
caminho.
Speaker 3 (33:06):
Não estava indo só
pelo dinheiro porque viu na TV
que tinha vagabundo.
Speaker 4 (33:09):
Ou porque a faculdade
é de graça, né Chega lá a
faculdade é de graça.
Speaker 3 (33:11):
No primeiro semestre
Era outra questão né.
Speaker 4 (33:13):
Ou porque a faculdade
vai me dar estágio no segundo
semestre, porque a gentedivulgou isso desde.
Speaker 3 (33:17):
O começo.
Speaker 4 (33:17):
né, então tinha que
entender a real motivação, mas
tinha que entender também oquanto ele estava disposto a
esse fazer todo esse.
Então, um pouco de dedicação,sacrifício, garra Tem que ser um
garoto esforçado.
né, então, a gente traçou esseperfil, naturalmente, pela
(33:39):
maneira como o projeto édesenhado.
a gente conseguiu um objetivoque nós tínhamos pessoal, o meu
e do Alessandro, que era detrabalhar com inclusão social.
75% dos nossos alunos hoje jáeram nessa época, mas 75% dos
nossos alunos são oriundos declasse C e D, então são alunos
de periferia, são alunos que agente traz para dentro do jogo.
Speaker 1 (34:00):
Você já tinha antes
alunos de periferia, mas agora,
com outra proxa, é outraabordagem para o mesmo perfil.
Speaker 4 (34:08):
Exato E com uma
abordagem muito nessa coisa de
trabalhar muito essa questão comesforço e dedicação.
Eu não acredito, não soudaquelas que acreditam no
conceito puro da meritocracia,porque a gente vive num país que
não permite assim.
Se esforce que você vai vencernem sempre funciona.
Nem sempre funciona, mas euacredito que isso é possível
(34:29):
quando você dá oportunidade.
Então o que a gente falava é oseguinte se você se esforçar e
se dedicar, a gente está tedando oportunidade e a gente
está te colocando dentro de umaempresa que você vai trabalhar e
vai mudar a sua realidadesocial.
Basta querer, Aí você vaiprecisar se esforçar.
Eu estou sendo a ponte, masvocê precisa de esforço e
dedicação.
Speaker 1 (34:45):
Mas é uma mensagem
fria.
Ela é preto, no branco, claro,claríssimo.
Não é assim.
ah, estou aqui fazendo caridade.
Speaker 2 (34:54):
Não é isso, não é
conversa de nada, meu querido, é
o seguinte Você planta limão,você vai colher.
Speaker 1 (34:59):
Adivinha o quê?
Limão, limão, é isso E tem oprazo inclusive pra colher.
Tá lá.
Speaker 3 (35:03):
Exatamente
Sensacional.
Tem muitas perguntas.
A primeira, vamos começar assima conta como é que essa conta o
primeiro semestre de graça?
como é que essa conta começou afechar no ponto de vista de
negócio pra vocês?
Speaker 4 (35:17):
Ela começou a fechar
um bom tempo depois.
A gente precisou investirbastante no começo, porque você
abre uma turma, eu tô com todo ocusto acontecendo, porque tem o
custo de professora, eu tenho ocusto de sala, prédio, luz, etc
.
E não se paga com a turma dosegundo, porque a turma que foi
pro segundo semestre eu tôabrindo uma outra turma que vem
(35:39):
junto, Então tá sendo abrindo.
Então esse processo levou quasetrês anos pra gente entrar no
break-even de resultado E hoje agente é uma empresa rentável.
a gente não tem como foco seruma empresa de alta
rentabilidade de maneira nenhuma, porque a gente tem foco em
reinvestimento e etc.
E de não perder essacaracterística de ser um projeto
(36:00):
que trabalha inclusão social.
Então a gente não tem essedesejo.
Assim eu falo sempre o projetonão foi construído pra ser
vendido, ele é um projeto praser perpetuado.
A gente quer ficar aqui prasempre, é um projeto contínuo
então tudo bem pra gente se oresultado acontecer mais.
Speaker 1 (36:15):
O tamanho dele vai
ser sempre relativo.
Não dá pra crescer demais eperder a mecânica.
Você tem que fazer uma coisamuito de acordo eu preciso do
mercado também.
Speaker 4 (36:25):
eu preciso entender
como o mercado tá navegando pra
gente poder definir Era a minhapróxima pergunta Como é que lá
atrás você foi na sua rede?
Speaker 3 (36:32):
como é que funciona
hoje?
como é que está funcionandoessa questão das empresas que
são parceiras de vocês?
Como é que esse processofunciona?
Como é que?
Speaker 4 (36:40):
isso existe.
No começo a gente foi como eufalei nas primeiras turmas, a
gente foi buscar e depois esseprocesso começou a acontecer
muito organicamente.
Eu imagino Começa aquelascoisas as pessoas trocam de
lugar no mercado.
Quando ela troca, ela fala ahconheci uma faculdade e tal.
Hoje também a gente é muitopróximo e eu imagino que vocês
(37:02):
conheçam do IT Forum que promoveos eventos e tal.
Speaker 3 (37:04):
Nós somos muito
próximos deles.
Um abraço pro Mano que está alina outra sala.
Lá ficou muitos anos, lá ficoutodo o pessoal da IT Media.
Speaker 4 (37:11):
Então, e hoje é um
projeto muito maior.
o IT Forum e a IT Media setornaram um projeto muito maior
que é o Itaqui, o Distrito deItaqui, e nós acabamos nos
conhecendo, nos apresentaram enós seremos a faculdade que vai
rodar dentro do Distrito deItaqui.
Ah, que bacana uau.
Então, bacana uau.
Então, obviamente, por essaproximidade, a gente acabou
conhecendo mais empresas aindatambém.
(37:31):
Então nós já tínhamos umportfólio grande de empresas.
acabamos conhecendo outrasempresas e tendo acesso a níveis
que eventualmente a gente aténão tinha.
Hoje nós temos aproximadamente55 empresas ativas que são
contratantes dos nossos alunosnos mais variados mercados.
Então, desde empresas puramentede tecnologia, empresas de
consultoria de TI, até bancos,enfim, tem de tudo Sensacional
(37:56):
cara.
Speaker 3 (37:57):
Outra pergunta Muitas
perguntas ao longo do processo,
que é muito diferente.
Speaker 4 (38:03):
Eu fico aqui falando
o dia inteiro, Não pô, mas eu
tenho certeza que os ouvintesestão aqui.
Speaker 2 (38:06):
A gente fica aqui
ouvindo o dia inteiro, também
porque está sensacional.
Não, não tenho estão aquidivulgados.
Speaker 3 (38:10):
A gente fica aqui
ouvindo o dia inteiro também
porque tá sensacional, Não temdúvida.
Imagina eu não sei se vocês têmessas estatísticas, né Depois
que a galera fez lá a parte doestágio, você tem uma
estatística de quantos por centoforam efetivados nessas
empresas?
Speaker 4 (38:21):
A gente tem alguns
números que são bem
interessantes.
Né Falando dos números atuais,tá Primeiro que a gente de certa
forma considera o primeiroperíodo agora eu falo período
porque a gente tem mais doiscursos de bacharelado então a
gente implantou ciência dacomputação e sistemas da
informação.
Speaker 3 (38:37):
Aproveitando quais
são os cursos que vocês oferecem
lá São análise edesenvolvimento de sistemas que
é tecnólogo, sistemas deinformação e ciência da
computação.
E os três no mesmo formato.
Speaker 4 (38:51):
Mesmíssimo formato.
A diferença do bacharelado parao tecnólogo é que o bacharelado
fica um ano sem pagar Nossa Eum ano estudando em período
integral.
Caramba, Então o bacharelado,quando ele vai pra empresa, no
segundo ano dele ele já teve1.200 horas aula.
Speaker 3 (39:04):
Muito tempo.
É um bagagem com conta.
Speaker 4 (39:06):
Exatamente.
Então esses três cursos Pensa oseguinte depois que ele vai pro
segundo período, ou segundosemestre, ou segundo ano, a
minha evasão no primeiro períodoela gira em torno de 10 a 15%.
15%.
Imagina 70, o mercado ela 10, émuito bom.
E eu costumo dizer que esse 10,15 não é necessariamente uma
evasão, porque tem alunos que agente não dá continuidade, que
(39:29):
ele reprova, ok, por quê?
Porque ele não tem perfil ounão conseguiu desempenho técnico
.
Então tá na casa de 15%.
Só que depois que ele vai prosegundo ano, hoje a minha evasão
do segundo ao quarto ano, ou dosegundo semestre ao quinto
semestre, ela tá 2%.
A gente não perde mais ninguémné.
Esse é o primeiro motivo.
Speaker 1 (39:46):
O segundo Peraí,
depois do que o cara faz no
primeiro período você já sabe seo cara tem perfil ou se não tem
.
Speaker 4 (39:51):
Exatamente, a gente
passa um ano pra identificar o
perfil dele, se ele continuarele leva jeito pra coisa, é
muito claro.
Speaker 1 (39:56):
Isso, é isso aí.
Speaker 4 (39:57):
Não é o negócio de.
Speaker 1 (39:59):
Vou fazer a faculdade
Porque assim hoje é possível
até desculpa a gente ter umaperda.
é possível você fazer um cursoqualquer aí e você descobrir se
é aquilo que você quer ou não láno final do curso.
Speaker 3 (40:08):
E às vezes nem lá.
Às vezes você vai para omercado de trabalho, meu amigo,
e aí você fala opa, não era issoque eu queria, eu sou agrônomo,
olha aí.
Speaker 4 (40:16):
Entendeu E aí depois
respondendo, indo para a sua
pergunta, então além da evasãoser muito baixa, hoje a gente
tem um í, alguma diretriz assimdo tipo ah, o global cortou as
vagas não pode abrir entendeuUma coisa mais ou menos assim,
(40:37):
mas o índice de efetivação émuito alto.
Speaker 1 (40:40):
E aí Até onde essa
corda vai?
Porque pô, existe umaexpectativa desse aluno, né Esse
cara.
Agora vou efetivar um cara quesaiu da SPTEC.
Não é um cara qualquer.
Existe uma expectativa em cimadele, como é que é depois no
mercado do trabalho.
Você tem algum feedback, algumahistória legal de alguém que
(41:00):
ingressou e foi bom, foi legal.
Speaker 4 (41:03):
Olha, a gente tem
assim.
eu tenho inúmeras históriastanto de transformação de vida
quanto dessa coisa que acabaassim hoje o diploma da SPTEC
nas empresas que conhecem oprojeto, nas empresas que já
contratam ou o gestor,eventualmente a empresa dele não
quer fazer estágio, mas eletrabalhou já com o estagiário da
SPTEC.
Quando abre vaga ele sairecrutando aluno da SPTEC.
Speaker 3 (41:27):
Sim, Ele te cita ou
sim?
Claro, favor anota essamensagem, Essa é a minha
sensação.
Speaker 1 (41:32):
É lógico Se eu for
recrutando e eu vejo lá, sptec
peraí.
Eu quero conversar com essecara, eu quero conversar com
essa pessoa, clark, anota aí ó,clark é nosso RH lá.
Speaker 4 (41:41):
Tanto que a gente tem
uma.
assim quando o aluno,eventualmente esses alunos que
não são efetivados que eu falei,a gente guarda eles lá, a gente
fica com uma relação deles, evolta e meia a empresa fala ah,
e aí estou precisando contrataralguém que não é estagiário, tem
alguém A gente manda, é mandar,a empresa contrata.
Speaker 3 (41:59):
Então vamos lá Agora
pô deu para entender bastante
quão desoptivo é essametodologia.
E aí vamos para a questão daevolução da tecnologia.
Todos os dias ela evolui, né.
Então, o que você ensinava hácinco anos atrás e que se ensina
hoje, eu imagino que écompletamente diferente.
Como é que está sendo isso, oalinhamento constante numa área
(42:19):
que evolui a passo cada vez maisrápido.
Nós estamos falando de IA, quehá oito meses atrás era uma
coisa, hoje é outra,completamente diferente.
Como é que está fazendo issodentro da SPTEC pra acompanhar a
velocidade do mercado que tácada vez mais?
Speaker 4 (42:32):
rápido.
A gente tem alguns limitadores,né Que eu diria que são
temporais.
Então assim o nosso limitadortemporal maior é um semestre.
Então eu começo com umadisciplina e um plano de aula
pra aquele semestre e eu voucumprir aquele plano de aula, o
que nós fazemos desde o começotambém desde a primeira turma.
Nós revisamos os nossos planosde aula todo semestre.
(42:53):
Então, todo semestre eu sentocom os professores e a gente tem
15 dias de planejamento Enesses 15 dias de planejamento a
gente entra em todas asdisciplinas.
Eu tenho um diretor de operaçãoque é um tremendo arquiteto de
soluções e ele é o cara que estáo tempo inteiro estudando e
atualizado de tudo que estáacontecendo.
Então a gente traz para dentrode cada disciplina e obviamente
(43:14):
que cada professor tem essaresponsabilidade também de
entender como a disciplina deleestá evoluindo à luz dessas
novas tecnologias.
Mas a gente está o tempointeiro entendendo e trazendo
para dentro o que a gente dá.
Então as decisões.
Por exemplo, ciência dacomputação, quando eu vou
ensinar linguagem de programaçãoe programação orientada a
objetos, eu vou fazer em Java.
Putz, tem uma super razãotécnica de por que eu vou fazer
(43:35):
em Java No curso de sistemas dainformação porque o perfil do
aluno é um pouquinho diferente.
Ele vai trabalhar um pouco maisaté com processo e no futuro
talvez gestão de negócio.
Eu não vou carregar ele no Java, eu vou dar Kotlin, porque
Kotlin tem uma outra pegada, masele vai aprender a programar
também, entendeu?
Então essas discussões todassão feitas nesse limite.
Então semestralmente, janeiro ejulho, a gente tem uma agenda
(43:56):
fechada de 15 dias pra trabalharplanejamento de disciplina,
isso é muito interessante eassim chega a ser sem lógica.
Speaker 3 (44:04):
Você pensar que
existe algo, porque a gente vê
aí a grade curricular muitasvezes tá anos, anos iguais de
faculdades tradicionais.
Speaker 2 (44:14):
Né, e assim você olha
lá, não mudou nada, não e às
vezes nem é por causa dosprofessores, mas De jeito nenhum
.
Speaker 3 (44:21):
É engessado é
engessado.
Speaker 2 (44:23):
A gente fala de
escola pública.
Speaker 3 (44:25):
Cara, eu sei porque
eu já estive muito próximo e
Cara e o fato de AD escolaparticular também, que eu já
tive muito próximo e.
Cara e o fato de AD escolaparticular também, que eu já vi
cara Às vezes é aquela coisaassim.
Speaker 2 (44:35):
tá, já passou isso
aqui, Entendeu São anos e anos
batendo numa terra que nãoexiste mais.
Tá, mas vamos lá.
Speaker 1 (44:37):
Como é que vocês
lidam com alguma daquelas pedras
do currículo básico que tem que, por exemplo, você vai ter que
estar.
Vocês são muito práticos, vocêsvão direto pra ação, mas essa
pessoa também vai precisarseguir os currículos pra ela
poder ter essas informações.
Speaker 3 (44:57):
Vai ter que ter
cálculo 1, cálculo 2, vai ter
que fazer o básico, né Vai terque fazer entender o que é um
diagrama de fluxo de dados.
Speaker 1 (45:07):
vai ter que entender
algoritmos estruturais, Toda
essa pegada.
Speaker 3 (45:11):
Como é que você junta
?
Speaker 1 (45:12):
isso com o prático,
porque vocês estão muito rápidos
no prático.
Speaker 4 (45:16):
Ele vai ter que ter
isso.
naturalmente Tem uma parteconceitual que ele precisa
entender até para depois eleconseguir fazer a transposição
desse conhecimento.
Eu falei, eu vou ensinarprogramação orientada a objeto
em Java, mas se ele fortrabalhar com C Sharp, ele vai
ter que saber como é que ele fazisso?
Speaker 1 (45:28):
Sim, porque ele
conhece o fundamento de
algoritmos e ele transpõe de umlado pro outro.
Speaker 4 (45:31):
Então a gente tem
dentro da disciplina
naturalmente todo esse conteúdo,mas a gente busca assim.
O nosso desafio é sempre buscaro prático, é sempre buscar como
que eu ensino isso, como é queeu ensino o conceitual no
prático.
Speaker 1 (45:41):
De forma que o cara
já do Python.
Speaker 4 (45:43):
Então ele vai fazer
cálculo computacional em Python.
Isso é muito bom.
Speaker 1 (45:55):
Já tá vendo.
Speaker 2 (45:55):
A grade tá ali.
você não compreende, Mas de umaforma correta.
Speaker 1 (45:59):
Então vocês não estão
usando o MATLAB lá, não?
Speaker 3 (46:03):
Bisteliano, você está
entregando a sua idade.
O Bisteliano não sabe.
Ele passou cabos nas pirâmidesdo Egito.
Speaker 1 (46:11):
Então a gente tenta.
Ela falou que trabalhou em callcenter.
Speaker 4 (46:17):
Eu quase perguntei
era de escada, era, era, era.
Eu falo Toda vez que mepergunto isso, eu falo assim.
Speaker 1 (46:24):
Mas gente, eu comecei
a trabalhar eu tinha uns 12
anos, tá, então tudo bem.
Speaker 4 (46:28):
Call center de escada
tem descado, então a pegada é
essa.
A gente tenta, eu não possoobviamente tirar, até porque
educacionalmente eu estariafazendo um prejuízo a esse aluno
.
Faz parte do currículo básico,ali você tem que estar ali.
Speaker 1 (46:38):
Mas a forma de trazer
isso pra.
Speaker 3 (46:40):
Eu adorei a solução
que vocês encontraram, porque é
um desafio Tô arrepiado Vourecomendar pra todo mundo.
Speaker 4 (46:46):
Porque tem um ponto
importante aqui que é o seguinte
a gente assume que a gente vaiensinar esse aluno a usar
ferramenta, que é uma coisa quenormalmente as instituições de
ensino não assumem,especialmente as públicas,
porque daí tem uma questão maisagnóstica do processo e tal.
A gente fala assim não, eu vouensinar a ferramenta, porque
quando ele chegar pra trabalharele vai se deparar com uma
ferramenta.
Então ele precisa aprender ausar aquela ferramenta.
(47:07):
E aí o que a gente tem devantagem um dos nossos pilares a
gente chama não dá praconsiderar um valor, mas um dos
nossos pilares é a simbiose, queé a simbiose com o mercado de
trabalho.
Então a gente se conecta mesmo.
Então quando eu tenho um lequede 55 empresas contratantes, eu
devo ter por aí uns 250 gestoresque contratam alunos nossos.
(47:28):
Esses caras são fonte deinformação para mim sobre o que
eles estão usando.
Então eu consigo manter o meucurrículo atualizado Daqui a
pouco.
Se eu entender que Java, opessoal não está deixando de
lado Java e o mundo por algummotivo está migrando para C
Sharp, eu vou ensinar em C Sharp.
Speaker 3 (47:43):
Está tudo bem
entendeu.
Speaker 4 (47:44):
Então a gente tem
essa fonte de informação muito
grande que é o mercado.
Speaker 3 (47:47):
Legal.
Aí eu não posso deixar de fazera pergunta e entrar em IA.
Como é que está IA já dentro daSPTEC?
Como é que você está vendo a IAhoje no momento de mercado no
Brasil?
Porque pô, onde a gente andaqualquer coisa com IA, churros
com IA, café com IA, entendeu,ia hoje é a cilha do momento.
Né E assim na pr, na prática, agente olhando o mercado, muita
(48:08):
gente já está olhando em comoutilizar o IA dentro das
empresas.
Então muita gente buscando e agalera entendendo ainda
realmente como utilizar aqueleIA e como melhorar os processos
lá Ou seja, não é um metaversoda vida que é um hype.
Né Veio pra ficar.
Como é que tá já lá dentro daSPTEC essa questão?
Speaker 4 (48:25):
Eu acho que a gente
tem Dá pra olhar essa questão à
luz de algumas coisas, néPrimeiro.
Assim a nossa crença é que, doponto de vista educacional, a
gente tem uma grandeoportunidade de a IA ser um
grande aliado do professor.
Diferente do que muita gentefala sobre a IA ser um
assistente pessoal do aluno,entendeu.
Speaker 3 (48:42):
Quero ouvir muito
você falar isso, porque muita
gente já discorda completamente.
Quero ouvir o que você vaifalar, vamos lá.
Speaker 4 (48:47):
É porque também uma
crença muito grande nossa é que
o professor, ele é um agentemuito importante no processo
educacional.
Muitas faculdades, e até agora,com o advento da IA, mais ainda
, tem muita gente com uma pegadade falar assim olha, a IA pode
substituir o professor.
A gente não acredita nisso,definitivamente.
(49:07):
A gente acredita que a IA é umaaliada do professor para
ajudá-lo com dados, cominformações, com uma fotografia
da sala, com criar atividadesmais atrativas, criar atividades
mais personalizadas.
Speaker 3 (49:20):
Correção, correção,
que a dor de todo professor é
corrigir prova e exercício, e écanseira, né É um trabalho.
Speaker 1 (49:26):
vamos dizer desculpa,
é um trabalho de corno, né cara
O negócio ali tá da hora, émelhor ficar fazendo aquele
negócio.
Então assim é difícil.
Na China estão utilizando pramedir grau de atenção dos alunos
.
Speaker 3 (49:35):
Eu vi.
Speaker 1 (49:37):
Quando o professor tá
sendo chato.
Speaker 3 (49:40):
Eu usei um botzinho
daquele.
Eu usei na nossa CELS Kick Off.
Eu coloquei um bot lá pra ver ograu de atenção e de felicidade
da galera durante a coisa LegalInteressantíssimo.
Speaker 4 (49:51):
Então tem uma pegada
que é essa assim a gente não
acredita que a IA podesubstituir o professor, mas ela
pode ser uma grande aliada doprofessor, pode transformar esse
negócio muito mais atrativo etirar esse trabalho que é um
trabalho aí meio de escravo, néque o cara tem.
Esse é um lado da coisa.
O outro lado da coisa é oquanto a gente ensina e como a
(50:13):
gente passa a ensinar com ainfluência da IA para ensinar os
nossos alunos.
Então essa também é uma coisamuito importante.
E aí a gente entra pra duasquestões importantes.
Aí A gente fez um logo queentrou, assim surgiu esse
negócio, o hype da IA, oprimeiro GPT, etc.
A gente separou dois grupos deestudo.
A gente fez um estudo acadêmicomesmo bem profundo, separou
(50:34):
dois grupos de alunos e hora eleusava IA, hora ele não usava IA
e tinha que desenvolver umprojeto.
Você fez teste IA e teste B.
É, a gente fez com um grupo decontrole e tudo.
E aí a gente foi medindo, comoque era primeiro, a
produtividade dele na entrega doprojeto com o uso da IA e sem o
uso da IA, no-transcript,quando ele tinha usado a IA na
(50:58):
prévia da prova e quando ele nãotinha usado a IA na prévia da
prova.
E o resultado é indiscutível.
agora já saíram um monte deestudos depois disso, né falando
isso indiscutível que aprodutividade aumenta, é assim,
fato.
pronto, acabou, tá resolvidoisso.
a gente sabe.
O que acontece é que a IA nãoinfluencia ou influencia
negativamente a nota do aluno naprova, o que nos faz ter como
(51:21):
hipótese de que ele usou a IA,mas não necessariamente ele
aprendeu aquilo que eleprecisava aprender, né Que é
justamente essa questão, porexemplo conceitual.
Ele não entendeu exatamente comoé que é aquele algoritmo ou
como é que é a programaçãoorientada a objetos, sei lá
qualquer coisa parecida com isso.
Portanto a gente, enquantoinstituição, enquanto sala de
(51:42):
aula, eu tenho que me equilibrare até porque eu estou conectada
com o mercado, eu tenho que meequilibrar em ensinar esse aluno
a continuar pensando sem o usoda ferramenta, mas ensinar ele a
usar a ferramenta, dado quequando ele chegar no trabalho a
empresa dele já está usando eele precisa saber programar
usando a IA, mas ele precisa porexemplo usar a IA.
A gente se deparou comsituações como por exemplo assim
(52:03):
O aluno chegou na empresa paratrabalhar e de repente ele não
sabia debugar o código.
Ok.
Speaker 3 (52:10):
Ele não cabava, só
Com problema.
Speaker 4 (52:11):
Exatamente.
Então temos um problema aí.
Speaker 3 (52:13):
Ele acostumou a
debugar só pela IA.
Speaker 4 (52:15):
Acostumou a debugar
só pela IA.
E hoje muita gente tem feito.
Speaker 3 (52:18):
Vamos lá, vamos ser
sinceros, É isso claro.
Speaker 4 (52:19):
Porque se ela aumenta
a produtividade, beleza.
Então a gente começou a olharpara essas coisas e falar bom,
como é que a gente vai seajustando em como a gente ensina
, né Para que esse aluno nãoperca a qualidade e a capacidade
de raciocínio lógico e acapacidade de análise crítica e
etc.
Mas ele também saiba usar aferramenta.
Então a gente também está nessecaminho.
Speaker 3 (52:38):
Isso é um equilíbrio
importante, porque você tem que
saber o porquê.
Não é só jogar lá e falar, eucuspi, tem que saber o porquê É
importante isso Você tem queusar a ferramenta.
Speaker 2 (52:46):
A ferramenta te dá
todas as respostas.
Speaker 3 (52:48):
E isso aí vai fazer o
aluno pensar e construir um
raciocínio para utilizar a IA demaneira muito mais eficiente
dentro do mercado.
É isso.
Speaker 4 (53:00):
Não vai ser só aquele
cara que vai estar fazendo
pergunta lá e se tendo resposta.
Speaker 1 (53:05):
Eu tô pirado com o
que me veio aqui, que eu lembrei
de Douglas Adams lá no Guia doMochileiro das Galáxias.
Ok, que é de 1978.
Eu fui procurar aqui de que ano.
Speaker 3 (53:14):
Cadê minha toalha.
Minha toalha tá no meu chão,porque qual é Não?
Speaker 1 (53:16):
sei se você está
familiarizada com o livro.
Speaker 3 (53:19):
Mochileiras da
Galáxia.
É o Guia Geek.
É o manual Geek.
Inclusive o dia da toalha éconsiderado o dia mundial da
internet.
É um livro E eu vou te passar oconceito Nesse livro.
Speaker 1 (53:33):
vou dar um spoiler.
Quem não?
Speaker 3 (53:35):
leu leia É um spoiler
Vou dar um spoiler Alerta de
spoiler.
Speaker 2 (53:38):
Isso aqui é
interessante.
Speaker 1 (53:42):
Qual é a ideia do
livro?
É que a Terra e tudo que existenela era um computador para
responder uma pergunta que équal é a resposta para a vida, o
universo e tudo mais?
Então, toda a existência humana, tudo isso era para responder
qual é a resposta para a vida, ouniverso e tudo mais?
Speaker 3 (54:00):
E vamos falar qual é
a resposta Vamos falar qual é a
resposta para a vida, o universoe tudo mais E vamos falar qual
é a resposta.
Speaker 1 (54:05):
Vamos falar qual é a
resposta É o 42.
Resposta 42.
E aí, quando saiu a resposta 42, ninguém entendeu a resposta.
E é justamente sobre isso.
Speaker 3 (54:13):
Olha isso fora.
A galera deve estar muito bravaEstá lendo o meio do livro.
Speaker 1 (54:16):
Se você não leu, você
vai saber que é o 42.
42, é essa a resposta?
E qual é a parada?
Você pega uma resposta geradapela inteligência social.
não quer dizer que vocênecessariamente entenda a
pergunta que construiu aquelaresposta.
Se você não entende osfundamentos de como você chega
lá, você só dizer 42 nãosignifica nada, Então leia o
(54:40):
livro.
A moral da história é exatamenteessa.
É sobre isso, é sobre você terrespostas e não entender as
perguntas.
Então é uma questão muitofundamental das coisas.
Então não adianta o carasimplesmente sair Enfim.
A ferramenta te ajuda.
Mas se você não entende comofunciona um processo de
(55:01):
debugagem, se você não entendecomo funciona um processo de
debulgagem, se você não entendecomo funciona a construção do
que está por trás, Você vai sermais um.
Speaker 4 (55:09):
E de novo é um
desafio, porque aluno é aluno,
né gente.
Speaker 3 (55:11):
Nós já fomos alunos,
né Sempre vai ser cara.
A gente quer sempre o shortcara.
Speaker 4 (55:15):
E as perguntas de cai
na prova.
Vale nota vale nota, é precisoanotar elas continuam válidas.
Elas continuam válidas, então énatural você buscar esse
caminho mais fácil, É o serhumano não tem como.
Speaker 3 (55:27):
Eu tenho que fazer
uma pergunta, né porque não tem
uma opinião pessoal nesse caso eo que você acha dessa lei aí
que o pessoal colocou agora comrelação aos celulares?
os celulares na escola, Nuncapolêmica, mas resposta pessoal
Vamos lá, vamos lá.
Speaker 4 (55:40):
Eu vou te dar a minha
resposta e você vai entender um
pouco do meu final da históriaNa faculdade.
Há muitos anos, nenhum alunopode usar celular, ok.
Ele não tira o celular damochila, sério, na faculdade.
Ok, então, por que isso tá, ocelular causa um nível de
distração e toma um nível deatenção que ele é meio
(56:01):
incontrolável.
Né O jovem entra nesse ciclo deOlha lá tá vendo.
Speaker 3 (56:06):
Ela não sabe nem o
que a gente tá falando ali.
A jovem entendeu Tô brincando.
Você é sessão Fer.
Speaker 4 (56:14):
Ele entra nesse ciclo
de loucura né Daquilo que todas
as possibilidades que o celulardá, que acabam atrapalhando.
Eu estou falando isso parajovem, já vou migrar para
criança.
Então a gente na faculdade háalgum tempo os alunos não podem
usar o celular.
obviamente está na mochiladeles.
não vou ficar fiscalizando, nãoé igual escola e tal, mas ele
não pode usar o celular duranteo período de aula Por conta
(56:36):
disso, por conta da distração.
A gente trabalha muito até parafazer um parênteses aqui sobre
a questão comportamental.
A gente trabalha muitomodelagem de comportamento por
causa do mercado de trabalho.
Então lembra que ele é um jovemque vai precisar começar a
trabalhar.
Ele tem que entender como queele trabalha.
Ele tem que entender que não élegal ele ficar usando o celular
na reunião com o chefe dele.
Então faz parte desse processoQuando eu falo não usa celular,
(56:59):
faz parte disso também entendeu,caramba vocês ensinam noção.
Speaker 3 (57:04):
Cara, você tirou a
resposta, me sei, não sei se eu
ia falar a mesma coisa Ensinanoção, é porque tem hora que a
gente tá em algumas reuniões,assim até presenciais, a galera
tá lá assim comigo E às vezesassim gente que trabalha com a
gente fica meio assim.
gente, eu vou ter que mataressa pessoa.
Speaker 1 (57:19):
Não melhor recrutar
gente Você?
que foi de RH Gomes, cada uma Ósem brincadeira a gente abriu
vaga e já aconteceu da pessoaentrar na sessão remota na
academia.
Speaker 4 (57:32):
Aí o cara no
intervalo da série dele.
Speaker 1 (57:34):
Botou o peso do lado,
secou o rosto chamou Eu não
acreditei Você vai gravar anossa tela pra mim.
Nossa tá sacanagem.
Hoje é dentro do ônibus.
A gente reparou que eu tôdentro do ônibus.
Aconteceu alguma coisa.
Speaker 2 (57:45):
Tinha um cara que
tava correndo, caminhando, não,
não, não, não.
Meu horário Caminhando, Ah não.
Speaker 3 (57:56):
Eu saí pra depois na
hora que tiver melhor horário.
Speaker 1 (57:59):
É assim, é noção cara
Teve uma que estava num ônibus
e aí eu falei assim, entãoaconteceu alguma coisa.
Você quer reagendar Ela não,não, eu estou no ônibus mesmo.
Está tudo bem.
Speaker 4 (58:10):
É isso aí É falta de
noção mesmo.
Então a gente mais um exemplo,para voltar para a pergunta do
celular a gente, a gente tem láum, a gente chama de aula de
práticas corporativas, tem umconjunto de aulas que vai desde
assim, leia o seu contrato detrabalho ou leia as normas de
segurança da empresa, até sevocê trabalha remoto, como é que
(58:32):
tem que ser o seu ambiente,então prepara o seu ambiente
assim assado e tal.
Speaker 3 (58:35):
Sei não, a gente vai
ter que começar a contratar só o
pessoal da SPTEC, porque não éfalável, vai facilitar.
Speaker 4 (58:41):
A gente faz isso,
facilita muito a empresa.
Speaker 3 (58:43):
A gente por exemplo
teve um exemplo lá, o cara
entrou de regata numa reuniãocom o CIO, com o CIO de uma
empresa, com o CIO o cara estavaSim, e eu entrei nessa reunião
porque E não era, uma reuniãoboa, né Era um problema que
estava acontecendo com osoftware É uma grande empresa.
O cara, o CIO dele, escalou amim direto meu WhatsApp.
Aí eu fui imediatamentecoloquei E um líder nossa entrou
(59:06):
como um líder tá, tá, remoto etal, mas tava assim com a camisa
gola, aquela de basquete, sim,que dava pra ver o corpo todo Da
casa dele.
Ele não tá mais, não faz parteda nossa equipe, mais é claro
Depois dessa reunião.
Mas assim eu olhava praquilo,eu não sabia se eu tirava.
Speaker 4 (59:28):
Pedia pra ele
desligar a câmera.
Speaker 3 (59:29):
Eu não sabia o que eu
fazia naquele momento.
Entendeu Assim eu tinha queresolver a situação.
Eu fingi que o cara não existe,fiquei lá e depois eu falei não
, isso não dá pra acontecer, éfalta de noção completa.
Speaker 4 (59:39):
Então a gente faz
isso que faz parte da disciplina
de formação socioemocional.
E aí, voltando pra questão dasescolas, Mas recomendei pra
concorrência cara Ótimo.
Ótima saída.
Já tá lá.
E voltando pras escolas, eu soua favor dessa decisão porque
hoje também a gente já conheceos malefícios que a exposição
muito prolongada ao celular.
(01:00:01):
De novo, eu sou super a favorde um tablet ou do próprio
celular ou do computador de umamaneira guiada e educativa.
Isso sem dúvida nenhuma.
Assim né Agora o usoindiscriminado do celular.
Ele atrapalha as questões desocialização, ele atrapalha as
questões de atenção e hoje agente já tem conhecimento que
ele atrapalha as questõescognitivas também.
(01:00:22):
Precisava de uma medida umpouco mais drástica.
Speaker 3 (01:00:26):
Em outras palavras,
tinha que ser drástico, senão o
jovem não está preparado parauma medida.
Não, drástica.
Speaker 4 (01:00:31):
E você sabe que tem
um problema, que até uma ala de
resistência grande sobre essaquestão do celular nas escolas
são as famílias.
As famílias são ofensoras nesseprocesso.
Sim, Porque a família querfalar com o filho na hora do
intervalo, Ela quer saber seestá tudo bem, Ela quer saber.
É um problema.
E você sabe que na faculdade agente de vez em quando enfrenta
isso O aluno vem falar pra gentee ele fala, mas a minha mãe
(01:00:51):
quer me mandar mensagem.
Eu falo se ela tiver algumacoisa acontecendo urgente.
A gente chama na sala.
Ouça o meu português.
Tinha uma vaga de repente nacaixinha.
Speaker 1 (01:01:00):
Você fica junto com
você.
Speaker 3 (01:01:02):
Mas é assim na
faculdade faz um pouco menos
sentido, mas na escola, cara,hoje, você está acostumado a
conectar com o seu filho, falarcom ele a qualquer tempo.
Ninguém tem mais.
Nós estamos numa geração, numaépoca que os próprios pais não
esperam até meio-dia a hora queo filho acaba a aula.
Na minha época, pô, minha mãequeria falar comigo na escola.
Aí, ela vai esperar eu sair daaula.
Speaker 4 (01:01:22):
Só se acontecesse uma
emergência.
Speaker 3 (01:01:24):
A não ser que deu
algo muito ruim Se você chamasse
lá a sua mãe.
e tá aqui, pô quem foi quefaleceu?
Speaker 2 (01:01:28):
O que aconteceu.
Outra coisa cara.
Speaker 1 (01:01:29):
Hoje não cara Manda
mensagem, tem que responder
rápido, botou aqui num ônibuspra ir pra não sei onde espero
que chegue.
Speaker 3 (01:01:34):
Espero que volte.
Isso aí tem refletido na escolatem tem refletido totalmente.
Speaker 1 (01:01:47):
A gente marcava com
os amigos cinema, tal hora na
porta do cinema.
Se tivesse lá dava, se nãotivesse já era furou quem não
veio, já era o Mister Anzi viachegar cedo.
Speaker 2 (01:01:59):
Depois perdi o filme
eu nunca vi um filme junto com
os amigos, eu saía junto.
Speaker 3 (01:02:04):
Se vão embora, senão
a gente vai perder Nossa.
Olha só, eu vi um vídeo aqui noYouTube bem interessante.
Vamos deixar inclusive colocarna descrição do episódio pessoal
.
Você fala bastante doprofissional do futuro, né Que
vai unir ali tanto a questão dehabilidades técnicas e
habilidades socioeconômicas.
A gente falou algumas questõesaqui dessas habilidades, e aí
(01:02:29):
você comentou algo lá no inícioquando é soft skill.
Eu queria que você esclarecessepra gente que muita gente às
vezes está aqui e fala pô, não ésó soft skill O que são as
habilidades socioemocionaisExatamente desculpa, eu tento
resumir isso em uma frase.
Speaker 4 (01:02:43):
Né, as habilidades
socioemocionais pra mim são as
habilidades que você tem pra seconhecer, conhecer suas emoções
e como é que você se relacionacom essas emoções.
Então esse é um pilar.
O segundo pilar é como você serelaciona com o outro, então
como eu me relaciono com aspessoas.
E o terceiro pilar é como é queeu gerencio os meus objetivos
de vida.
Então eu tenho três grandescoisas aí.
Então, a primeira parteemocional se a gente não souber
(01:03:05):
reconhecer as nossas emoções ecomo é que a gente lida com elas
, a gente vai ter muitadificuldade.
Então, se eu não entenderporque que alguma coisa me
irrita no mercado de trabalho,por exemplo, eu entro num lugar,
tal comportamento de tal pessoame irrita, Por que que me
irrita aquilo, e como é que euvou lidar com aquilo?
Eu vou dar um feedback prapessoa ou não?
A questão é minha e eu vou terque lidar com ela e tá tudo bem,
né?
Então, se eu não conseguirentender as minhas fraquezas e
(01:03:28):
as minhas deficiências, se eunão entender se eu tenho mais ou
menos resiliência, se eu tenhomais ou menos empatia, se eu
tenho mais ou menos disciplina,vai ser muito difícil eu dar
qualquer passo adiante.
Esse é o primeiro grande pilar.
O segundo é essa questão dorelacionamento, então essa
questão de como é que eu merelaciono com o outro.
Então, se já é um universosuper difícil eu me relacionar
(01:03:50):
com as minhas próprias emoções ecom os meus próprios dilemas, o
outro é uma outra pessoa quetem os seus próprios dilemas e
as suas próprias emoções E agente vai ter que dar um jeito
de conviver junto suas própriasemoções e a gente vai ter que
dar um jeito de conviver juntoné.
E como é que a gente faz isso?
Como é que a gente faz esserelacionamento?
E mais, como é que a gente fazesse relacionamento uma coisa
saudável e produtiva para asduas partes.
Produtiva para que as duaspartes cresçam, para que as duas
partes avancem, e obviamentequando você fala que tem duas
(01:04:14):
partes dentro da tua empresacrescendo.
E o terceiro pilar Semprodutivo, saudável, nem sempre.
Speaker 1 (01:04:25):
Mas a gente.
Speaker 4 (01:04:26):
Toda a base da
metodologia de formação
socioemocional na faculdade.
Speaker 3 (01:04:29):
ela é pautada na
psicologia positiva Eu ia
perguntar se a minha filha fazpsicologia.
Eu toco muita ideia de ler oslivros dela.
Speaker 4 (01:04:35):
Imaginei que era A
gente é pautado em psicologia
positiva e teoria comportamental, porque a gente acredita que a
gente precisa prevenir asdoenças.
A gente vive numa era ontem nésaiu um número absurdo da
quantidade de afastamentosmédicos por doenças emocionais,
mentais, etc.
Speaker 2 (01:04:50):
Absurdo, absurdo,
absurdo.
Speaker 4 (01:04:52):
Absurdo, né o maior
número da história.
A cada ano os números deansiedade, depressão infantil e
jovem aumentam.
O antigo e jovem aumentam.
Então a gente está na era dadepressão, Então a gente
acredita que o nosso papel,também na formação
socioemocional, é dar insumo eferramenta para esse jovem
aprender a lidar com essasquestões, para que isso não vire
uma doença Sensacional.
Então a ideia é não deixarvirar uma doença.
Speaker 1 (01:05:12):
Por isso que a gente
fala sobre o relacionamento
saudável É sensacional e aspessoas não sabem o quão isso é
real e devastador.
até chegar lá, até acontecer.
Speaker 4 (01:05:27):
E não conseguem
identificar qual é o Eu estou
passando do meu limite né Quandoque eu estou passando do meu
limite.
Então a gente tem essapreocupação muito grande.
Speaker 3 (01:05:33):
E assim bem sincero,
vera, eu jamais imaginaria, até
conversar contigo, que tinhaalgo assim.
Sabe Porque vocês não estão sópreparando o profissional pro
futuro, estão preparando umhomem pra vida, um ser humano
pra vida.
Entendeu Porque, querendo ounão, assim, eu como empresário
sei que só hard skill não vaimais significar nada.
Speaker 1 (01:05:57):
Não é suficiente.
Eu vou até colocar a palavra nasua boca como empresário e como
pai, porque a gente já falousobre isso, sobre formação filho
Tem três filhos, né Um de 20,um de 17, um de 4.
Speaker 3 (01:06:07):
Então ali já É como
pai também.
Então, assim eu sei que issonão vai ser suficiente, não é
suficiente.
Speaker 4 (01:06:12):
E aí você pensar que
existe, pô uma faculdade
ensinando isso, dando essa base,auxiliando os jovens a se
conhecer realmente, se inserir,é muito bonito de saber É bacana
e assim é claro que quando agente vai na teoria toda a
teoria fala sobre a formaçãosocioemocional na infância a
gente trabalhar a formaçãosocioemocional na infância e na
primeira Essa é uma pergunta queeu até tinha pra você você acha
(01:06:34):
que esse é o melhor momento ouisso é algo que a gente já
deveria?
Speaker 2 (01:06:38):
estar sendo ensinado
na escola há mais tempo.
Ou talvez o melhor momentoseria esse.
Speaker 4 (01:06:44):
A gente deveria estar
ensinando desde o começo.
Então é o que eu falo assim.
Né A gente não foi ensinado nasnossas escolas.
É como reconhecer a sua emoção,É, é, É uma história
conteudista.
Speaker 1 (01:06:56):
Eu só conto o sistema
de educação brasileira, assim
geral conteudista pra carambadesculpa pra caramba entendeu.
Speaker 4 (01:07:01):
Terceiro pilar,
terceiro pilar terceiro pilar é
definir e gerenciar os seusobjetivos de vida.
Então a gente também fala muitosobre, a gente começa falando
pro jovem sobre a importância desonhar e a importância de ele
olhar pra esse sonho.
Mas não adianta só sonhar, eupreciso aterrissar, transformar
(01:07:21):
esse sonho.
Mas não adianta só sonhar, eupreciso aterrissar, transformar
esse sonho em planejamento,organizar a minha vida
financeira pra que eu consigaatingir esse sonho no momento
adequado.
Que ele possa ser atingido,porque senão ele vai virar
frustração.
E aí de novo, como o objetivo énão deixar essa pessoa doente,
ele não pode transformar umsonho em algo que vai virar um
pesadelo.
Então a gente fala assim onosso aluno tem que ser um aluno
(01:07:43):
com capacidade de sonhar, mascom capacidade concreta de
entender que pra ele conquistaro sonho dele vai precisar de
muito esforço, muitadeterminação, muita garra etc.
Speaker 1 (01:07:51):
Se o assunto é
planejamento, os professores que
eu quero é você e o Alessandro.
Porque vocês superam tudo queeu já vi em terapia
planejanteira.
Speaker 2 (01:08:02):
Não, e assim eu quero
muito a gente dar um jeito de
trazer vocês dois numa próximavez pra contar mais a fundo essa
parte de tecnologia.
Speaker 3 (01:08:10):
Eu ia perguntar pra
ela eu ia virar um flow, ia
ficar cinco horas falando.
Não, porque assim A outracuriosidade que eu não deu nem
pra falar é como é que foi aexperiência de pegar sei lá
quantas empresas e culturas lá epoder errar velho.
Isso é uma outra história mesmo,rapaz.
Assim eu sabia que se eutocasse nesse assunto a gente
não ia sair de lá e eu tavaquerendo saber muito desse
peteco.
Mas Caramba Vera, nessa alturaaqui eu acho que já tem gente
(01:08:33):
que já deve ter gulgado há muitotempo ansioso, né Como é que
funciona isso.
Speaker 4 (01:08:43):
A gente tem processo
seletivo semestral.
O nosso processo seletivo é umpouquinho longo porque hoje eu
até antes eu comentei sobre oprocesso hoje ele tá um
pouquinho mais extenso.
Nós temos três etapas deprocesso.
Então eu tenho uma prova proaluno fazer como vestibular, né
O Enem ou prova própria.
Aí ele tem uma segunda etapaque ele faz uma prova específica
.
Então a gente tem uma prova umpouquinho mais assim de
interesses em tecnologia, como éque é a lógica dessa pessoa e
(01:09:06):
tal.
E uma terceira etapa que elaacontece, que continuam
dinâmicas de grupo, mas agora agente estruturou essas dinâmicas
de grupo por competência.
Então a terceira etapa é umaetapa que a gente chama grupos
de 100, 100 alunos e eles passampor ilhas de avaliação.
Ele fica lá na faculdade emtorno de 4 a 5 horas fazendo
essa terceira etapa.
Normalmente o processo seletivodo primeiro semestre abre em
(01:09:30):
abril e o do segundo semestreabre em setembro.
Resultado sempre no finalSensacional.
Speaker 3 (01:09:34):
Vou fazer um
compromisso aqui em nome do
Podcafé Tech A gente vai começara divulgar sempre que tiver o
processo seletivo em todas asredes nossas nos podcasts pra
galera, porque a comunidade, oPodcafé é um objeto pra levar
conhecimento pra comunidade,como é um hobby nosso.
A gente não ganha nada com issoaqui no Podcafé em si né, e
pras empresas que quiserem ver aparceira como é que eles fazem
(01:09:56):
pra entrar em contato.
Speaker 4 (01:09:57):
Também tem um
telefone no site da faculdade.
É só entrar em contato comaquele telefone e a gente aí
alguém vai entrar em contato e agente vai fazer só uma primeira
conversa, explicar um pouquinhocomo é que funciona andando já
vai para o meu time acadêmico ea gente gerencia tudo isso
academicamente, cada empresa queé, parceira eu tenho um
coordenador que é o ponto focaldessa empresa, que cuida dos
(01:10:20):
alunos que estão lá, que faztoda a parte, porque tem toda
uma parte de acompanhamento.
É o que eu falei.
A gente ficaria aqui horas ehoras mas tem toda uma parte de
acompanhamento do estágio, que agente coleta feedback semestral
da empresa tem algunscompromissos, então a gente faz
todo um trabalho de suporte aessa empresa também.
Speaker 3 (01:10:35):
Então tem um time
todo lá pra atender Sensacional
Bicerantes cara, infelizmente euqueria ficar conversando com a
Vera aqui até amanhã, maschegamos naquele momento.
Speaker 1 (01:10:45):
Sim, Bom, com muito,
muito pesar, eu não queria parar
.
Speaker 3 (01:10:50):
não, eu vou dizer uma
coisa.
Doze mil perguntas.
Speaker 1 (01:10:53):
É tem muita coisa pra
falar.
né Muita coisa, muita coisa,Até o papo do lado da pedagogia
mesmo dá vontade de ir fundo,porque assim você tá no meio e
você sabe o que é.
Não, eu tô arrepiado, cara.
É muito raro encontrarprofissionais em educação que
estão conectados com a realidadee não conectados com filosofias
(01:11:14):
já que ultrapassadas, epolíticas e visões Cara.
Não, a realidade é essa aqui.
Isso aqui é o que muda e defato vem mudando a vida de
pessoas.
Isso é sensacional,extraordinário, esse momento.
Agora o microfone fica em suasmãos, completamente livre.
Você fala o que quiser, deixaum recado que quiser, link o que
quiser é um oferecimento da CSPro e da CS Cyber.
(01:11:38):
Por que não dizer SP Tech?
vamos fazer, vocês também sãotech nós somos.
Então, por favor, suasconsiderações finais Vera.
Speaker 3 (01:11:49):
Fala lá para aquele
lado pessoal, para o público
Fique à vontade, Vera.
Speaker 4 (01:11:52):
Eu quero agradecer de
novo o convite, a oportunidade
de divulgar o projeto.
Esse é um projeto que temobviamente um lugar especial
demais no meu coração, na minhavida Se tiver aluno aí ouvindo
um beijo no coração de vocês Agente tem de fato muito orgulho,
muita felicidade pelo que agente tá fazendo.
Mas pra gente o que é maisimportante é saber que tem muita
(01:12:15):
gente mudando a sua vida e asua, seja a sua condição social.
E não se trata só de umaquestão econômica, porque tem
muita gente de classe A e B nafaculdade que também muda a sua
vida, porque começa a enxergaruma realidade totalmente
diferente.
Então vem conhecer mais, vemconhecer a SPTEC, sejam empresas
, sejam alunos, que eu tenhocerteza que a gente vai fazer um
(01:12:37):
trabalho muito próximo e commuito carinho, que é o que a
gente sabe fazer bem Sens vaifazer um trabalho muito próximo
e com muito carinho, que é o quea gente sabe fazer bem
Sensacional, vera.
Speaker 3 (01:12:44):
Muitíssimo obrigado,
alessandro, cara, parabéns,
obrigado por essa ideia, portrazer isso e colocar na prática
, junto com a Vera Sensacionais,vocês estão de parabéns E o
microfone e a mesa do pote decafé vai estar sempre aberta
aqui pra vocês.
Speaker 4 (01:12:56):
Muito obrigada
Mencionando o Alessandro.
Muito obrigada Mencionando oAlessandro.
eu também sempre falei que eleé o visionário e eu sou a
operária.
Speaker 3 (01:13:01):
Então acho que a
gente forma uma boa dupla, uma
dupla completa, exato.
Eu percebi, percebemos aquivocê descrevendo Por isso que eu
mandei um grande abraço paraele.
Você está muito além deoperário.
Muito além de operário, eu nãoestou bom em operar executadas,
é isso aí.
Então é sensacional.
Speaker 1 (01:13:20):
Esse mix de acadêmico
e executivo é um negócio
raríssimo.
É muito legal, parabéns.
Quero café, quero café, querocafé.