Episode Transcript
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SPEAKER_01 (00:23):
Muito bem, muito
bem, muito bem.
Estamos começando mais um Pó deCafé Tech, Podcast, Tecnologia e
Cafeína.
Meu nome é Anderson Fonseca, oMr.
Anderson, e vamos entrar emcampo com time de alta
performance, um papo bom demais.
Vamos que vamos lá.
SPEAKER_06 (00:41):
Aqui é Guilherme
Gomes da CS Pro e hoje a gente
não vai tomar um setchão.
SPEAKER_07 (00:45):
Diogo Junqueira, CEO
da CS Pro e da C Cyber Pro.
E pra nós é um prazer receberele, que já foi jogador
profissional, gente.
É isso mesmo, já fuicentravante, jogou no Palmeiras,
no São Paulo, na juventude.
Vou deixar ele mesmo seapresentar.
SPEAKER_02 (01:01):
Eu sou o Wilson
Borges, tenho duas vidas
profissionais bastantedistintas, né?
E as duas muito improváveis dedar incerto.
Eu fui jogador de futebol foram14 anos, não era um crack, nunca
fui um crack, and fui presidenteexecutive of grandes
multinacionais farmacêuticas semter o preparo na época para
(01:25):
sê-lo.
And a vida bem differente, comexperiências distintas em
posições, em segmentosdiferentes.
Sensacional!
SPEAKER_07 (01:37):
Daqui a pouco a
gente vai ver um pouco mais essa
história que eu já estoucurioso.
Mas, Mistelandes, que história éessa da lojinha, cara?
SPEAKER_01 (01:42):
Antes disso, para
tudo e entre em podcafé.tech,
lugar onde você vai encontrar alojinha do Podcafé.
Você encontra camisetasmaravilhosas.
Por exemplo, se você não tiverdireitos autorais para vender a
camiseta do Mário, você podevender uma camiseta do Mário do
Paraguai.
Não, não, não, não, não entendo.
SPEAKER_06 (02:03):
Isso aqui não é
nada.
Não é nada a ver com o Nintendo,não.
SPEAKER_01 (02:04):
Não tem nada, nem
processo de Gomes, não, pelo
amor de Deus.
Isso aqui é o Gomes, entendeu?
Isso aqui não é um cogumelo,isso aqui é um.
SPEAKER_06 (02:14):
É um fantasma com um
capacete.
Isso.
SPEAKER_01 (02:18):
Como está em 8-bits,
é difícil de ler.
Mas vamos lá, sério agora, alojinha é o lugar onde você
encontra ali, nossastradicionais canecas, camisetas
e etc.
Então, o merchandising do pó decafé.
Já foram aí seis anos de estradaaí.
Essa é a sexta temporada, vamospara a sétima temporada.
Mas o pessoal sempre pediucamiseta.
Não dá camiseta, a gente mandavade presente.
(02:40):
Ficou impossível.
A gente ia ter que abrir umafábrica de camisetas.
Não tinha como mais.
E aí o pessoal pensa, estãoganhando agora rinjo de dinheiro
dentro da camiseta.
Não, não.
Todo lucro da loja, 100% dolucro é revertido para uma causa
social, no caso, a NAE Autismoda Codio, eu vou falar um pouco
(03:00):
agora.
SPEAKER_07 (03:00):
É isso aí, o Núcleo
de Arte e Inclusão do Autista, é
uma instituição séria ali deGoiânia, formada por pais e
coordenadores e profissionaisali da área do meio autista, que
insere as pessoas dentro doespectro, dentro do TEA, né?
Ali no teatro, dentro na música,enfim, faz um trabalho bem
bacana com esse pessoal.
Então, 100% do lucro total alida nossa lojinha vai direto para
(03:23):
esse pessoal, a gente prestaconta, inclusive, no nosso site
podcafé.tech, que fala um poucotambém, tem links lá para você
conhecer a Noai Autismo, sequiser conhecer mais a
instituição, se quiser fazer umadoação você mesmo, tem lá um Pix
também pro pessoal.
O trabalho deles é bem bonito,eu conheço o trabalho, conheço o
pessoal, é um pessoal bem sério.
E Gomes, e quem não segue agente no YouTube, cara, como é
que funciona?
SPEAKER_06 (03:42):
Não, tá de
brincadeira, né?
Como o Anderson disse, seis anosque a gente tá fazendo o
podcast.
Se você ainda não está inscritono YouTube, se não segue a gente
no Instagram ou no Spotify, vocêestá de sacanagem com a nossa
cara.
Então, para o que você estáfazendo agora, vai lá, se
inscreve, pelo amor de Deus,porque dá muito trabalho.
Ajuda a gente.
E também do nosso patrocinador,Acesse Pro.
(04:04):
Entra lá no LinkedIn, curte apágina, entra no YouTube.
A gente tem um canal do YouTubeque posta vídeo quase
semanalmente.
E também no Instagram a genteestá sempre soltando novidades,
tirinhas e também informaçõessobre o podcast.
Sensacional.
SPEAKER_07 (04:17):
Vamos lá, Wilson,
cara, já comecei curioso pra
caramba, né?
Primeiro, eu acho que eu nãoconheço um outro caso.
Eu acho que com certeza.
Um de um, né?
Um de um.
Vamos com a música branca.
É, do olho azul.
Exato, do olho azul, literal,né?
Então, assim.
Realmente, cara, foi essa.
Porque, cara, o jogador.
(04:38):
A hora que eu vi, assim, cara,ele é jogador de profissional
mesmo.
Eu falei, o jogador de futebolpau é aquele que todos
brasileiros falam que é jogador.
Não, ele é jogador, tem ficha,tem estatística oficial, o cara
jogou no Palmeiras, tá lá, temBID.
Eu falei, como um jogadorprofissional, né, que seguiu
essa carreira, de repente, foigrande executivo de empresas da
área farmacêutica, dosfarmacêuticos.
Conta um pouco da nossahistória, da sua história, para
(04:59):
os nossos ouvintes se situaremaqui, que a gente começou com
futebol, você já deu umaintroduzida.
Vamos lá.
SPEAKER_02 (05:04):
Essa é a pergunta
que eu respondo para 99,9% das
pessoas who concept the history.
I am, as the football, my familyvery poor.
(05:30):
And I had two signs because Iwas one was a football
professional, the other was inMaracanan.
And I had me appeared on this.
(05:53):
And I was in a car of travel andoffice boy.
And my parents, obviously, I canjoke, I can't.
Like I conhecient a cara who hadmy liga no São Paulo Futebol
(06:16):
Club who me levou to do a test.
And quasi one office boy, I fuithis tested.
SPEAKER_06 (06:36):
Como é que você fala
que você não era bom?
Você já começou a ganhando omais.
É, já comecei ganhando o dobro.
SPEAKER_02 (06:42):
But, enfim, lá eu
comecei o meu caminho rumo ao
meu sonho.
Talvez vocês não sabem, mas aestatística do futebol é muito
pesada.
SPEAKER_03 (06:58):
É muito cruel.
SPEAKER_02 (07:00):
O ambiente é
hostile.
Você já começa disputando aposition dentro de casa, para
cada um que joga, tem dois forque quer jogar também.
Andra em campo, a torcida nãoperdoa.
Errou é vaia.
A vaia não fica dentro do campo.
(07:20):
A vaia se leva pra casa.
Você leva pra sua mãe, pro seupai, pra sua mulher, pro seu
filho, pra todo mundo.
Então, até por isso, segundo aUniversidade de Viçosa, que tem
um departamento de estudo dofutebol, de cada 3 mil garotos
que tentam ser jogadores defutebol profissional, um chega.
(07:41):
Ah, então os outros 2.999 eramruins?
Não.
Eram bons pra caramba.
But alguns deles até melhor debola do que o que chegou.
SPEAKER_01 (07:58):
A carga mental é
pesada.
SPEAKER_02 (08:00):
Eu não era um crack,
but I had a mente prayer with
this ambiente hostile.
I had a mente to me.
I had a mentee melody continua,doin', do not accommodation,
resiliência in the derrota.
So this was one of these who are14 years.
(08:27):
I saw São Paulo para Palmeiras.
Palmeiras fui para Grécia,joguei no Panatinaicos, voltei
andiamo in vários times doBrazil, Juventude Comercial, a
bunch of times.
Disputei cinco campeonatosbrasileiros, Série A.
Enfim, allá 28, 29 years, I tiveuma lesão séria.
(08:47):
Já está explicada a indústriafarmacêutica ali, cara.
Você vê que coisa.
Você sabe onde eu fui officeboy?
Mid Johnson.
SPEAKER_01 (08:57):
Olha só, cara.
Você fez só um detour de volta.
Uma pausa pra voltar.
Exatamente.
SPEAKER_02 (09:06):
I tive uma lesão
séria, quatro cirurgias de
joelho, de gametos cruzados.
E já voltei muito debilitado.
I just afetado.
Joguei mais two years ago, and a30 or 31 years I decided that.
SPEAKER_01 (09:29):
Até um comentário
aqui sempre escuta
de futebol, problema de joelho.
A gente tem um humano aqui, né?
SPEAKER_05 (09:40):
A Malu coloca as
devidas proporções, né?
Exato.
O humano joga futebol.
SPEAKER_07 (09:47):
O mano, se estivesse
aqui, tá louco.
Finge que joga futebol e fingeque joga futebol, entendeu?
SPEAKER_01 (09:52):
Eu fiz ali quatro
anos de medicina e o ligamento
cruzado é a coisa maiscomplicada que tem pra
estruturar e consertar.
Ele fica numa posição muitocomplicada.
É um lugar fácil de curar.
SPEAKER_02 (10:06):
Imagina isso em
1978.
SPEAKER_07 (10:10):
Complicadíssimo.
SPEAKER_02 (10:11):
Como era?
Loucura.
Então era uma loucura.
Então eu voltei bastantedebilitado mesmo e falei, no vou
parar.
Aí eu já era casado, tinha two.
I tive que pensar no que eu iafazer.
Aí surgiu a possibilidade de irpara o Japan to be a trainador.
(10:33):
But this demorava a time.
Era mais ou menos um ano paraque começasse a se viabilizar
essa proposta.
SPEAKER_01 (10:43):
And in this.
Você não aceitou o Zico foi.
unknown (10:47):
Exactamente.
SPEAKER_02 (10:48):
And in this meio
tempo, I conheço uma pessoa de
recursos humanos da Pfizer.
Você não quer jogar pra gentelá?
A Pfizer tem um time lá.
Que disputa um campeonato.
SPEAKER_07 (11:01):
Literally, você
começou como um time de futebol
amador da Pfizer.
SPEAKER_02 (11:07):
E lá eu fiquei 21
years.
So I'm going to have a test forrepresentative.
The cara fell, Possess, I'm avendor.
I fell, cara, I say.
O que é propagandista?
O que those do?
I said.
(11:28):
I entered and not in Pfizer, butin other multinationalities.
I went for 21 years in twoperiods.
During a long time, I was one ofthe most conceived of the
Brazil.
(11:49):
I was a director of marketingfor Brazil and I was
representative, junior, planned,senior, assistant of marketing,
director of commercial, anddirector for Viagra for America
(12:11):
Latina and Canada.
SPEAKER_00 (12:34):
Perdão pela
pergunta.
Deve ser uma piada que você jáestá acostumado, mas eu tive que
fazer.
SPEAKER_02 (12:38):
Eu vou te responder
como o Pelé, que era o nosso
garoto propaganda, respondia.
Olha, eu não preciso, mas se euprecisasse, eu usaria.
SPEAKER_00 (12:48):
Muito bom.
SPEAKER_01 (12:50):
Isso aqui é uma
coisa bacana, que quando você
traz o Pelé para fazer isso, jáera tudo por causa dessa raiz de
futebol.
Então, uma linguagem que é umalinguagem muito masculina, que é
o teu público-alvo.
Então tudo encaixou muito bem.
SPEAKER_02 (13:03):
Muito bem,
perfeitamente.
Foi.
Ah, sem dúvida.
Viagra foi um fenômeno, né?
Foi uma mudança cultural nasrelações de uma forma geral.
Salvou muitos casamentos, acaboucom muitos casamentos.
SPEAKER_01 (13:20):
Deu origem a muitas
vezes, muita gente está viva.
Exatamente, né?
SPEAKER_02 (13:24):
Então foi um produto
realmente que me deu muita
visibilidade, foi muito bacana.
And Pfizer, eu fui para a Roche,lancei o Chenical, fiquei quatro
anos lá, a Pfizer me levou devolta.
Fiquei mais cinco anos naPfizer, and Irei CEO da Medley.
(13:45):
CEO da Medley.
CEO da Medley, CEO da Zambon,who is no Brazil and América
Latina.
Zambon é a segunda maior empresapharmacêutica italiana.
SPEAKER_01 (13:56):
É um salto
gigantesco.
Você tem toda essa construção dozero até o topo.
SPEAKER_02 (14:04):
Eu costumo dizer
assim
Pfizer, eu não tinha cursouniversitário.
SPEAKER_07 (14:12):
Eu ia te fazer essa
pergunta agora.
SPEAKER_02 (14:14):
Eu não falava
inglês.
Eu nunca tinha feito nada alémde jogar futebol.
Quando me perguntavam o que vocêsabe fazer, eu falava, gol.
SPEAKER_07 (14:25):
A carreira do
jogador de futebol, a maioria, a
grande maioria, não tem como nemestudar, cara.
Os caras toda hora estãotreinando, estão concentrados,
viajando.
É muito complicado conciliar,né?
A questão do estudo.
E aí seria justamente essa aminha pergunta, cara.
Você chegou tudo bem, começou lána FAS, fez um 22 anos lá.
Como é que você se preparou paraum desafio desse completamente
diferente de uma outra vida quenem você mesmo tinha comentado,
(14:48):
para chegar e subindo tantasposições e chegar a sumir auto
executivo das maioresfarmacêuticas que a gente é o
Pelo Brasil?
SPEAKER_02 (14:54):
Você tem duas coisas
importantes, né?
A primeira, né, é que eu nãotinha esse limite mental.
Ah, eu tô velho, eu não tenhocurso universitário, eu não falo
inglês, é tarde pra comer.
Eu não tinha essas barreirasmentais.
Segundo, eu era um cararealizado.
Eu fiz o que eu sonhei a fazerquando eu era criança por 14
(15:18):
anos.
Sensacional.
Então, essas duas coisas erammuito fortes pra mim.
Segundo, o que eu levei praPfizer?
A minha cabeça de jogador defutebol profissional.
Qual é a cabeça de um jogador defutebol profissional?
Entrega.
Vitória.
Foi isso que eu levei pro mundocorporativo.
(15:38):
Então, assim, tudo que eu pegavalá, eu não queria saber quanto
eu ia ganhar, se eu ia serpromovido, eu não queria saber,
não.
Eu falava assim, quanto tem quevender?
Ah, 12?
Não.
Eu vou vender 15.
Eu vou vender 16.
Eu vou vender 14.
So I was um cara de entrega.
As entregas foram me dandooportunidades.
(15:59):
E as oportunidades foram medando promoções.
Eu fui com 43 anos, eu fui praHarvard.
Você me perguntasse o que eraHarvard?
SPEAKER_06 (16:16):
I near idea.
É o estádio que eu ainda nãoconheço, né?
SPEAKER_02 (16:19):
I fui pra London
Business School, I fui student,
I made a decision important.
Antes of my name, I preciselyfollow English.
SPEAKER_07 (16:28):
Okay.
SPEAKER_02 (16:29):
I studied English
six years, those days.
I was here in Santa Omar, Istarted to Santa Maria for
Pfizer six hours of yeah, Ientered in English, was my house
in English and I was three yearsconsecutive.
So that was the first decisionimportant.
And I was doing courses ofspecialization in marketing.
(17:14):
Eu costumo falar muito nasminhas palestras isso.
Se você tiver uma boa desculpa,não usa.
Você fica um expert in desculpae não em entrega.
SPEAKER_07 (17:23):
Cara, sensacional.
Vou fazer uma camiseta dessatambém, cara.
SPEAKER_02 (17:26):
O público.
O que você aprende no futebol?
O público pagou para ver oespetáculo e não desculpa.
A empresa te paga para verresultado e não desculpa.
Sensacional.
Então, desculpa nunca coube naminha cabeça e nunca coube na
cabeça dos times que eu crieidepois.
(17:47):
A gente tem entrega.
Ah, você entrega sempre?
Não, às vezes não dá.
Mas a mente é da entrega.
A mente é da execução perfeita,mesmo sob pressão.
SPEAKER_01 (17:58):
Wilson, deixa eu te
fazer umas perguntas sobre a
mente.
Porque assim, o que acontece?
Quando você estava lá, lá noinício da carreira, começando a
jogar, você já viu que a menteia fazer diferença.
Entre quem vai adiante e quemnão vai, a cabeça é o que,
porque assim, é muita pressão.
E tem um autor, não vou lembraro nome dele, mas um autor russo
(18:22):
que eu gosto muito, que ele falasobre a pressão do jogador de
futebol.
Ele fala assim (18:25):
imagina o que é,
você está num campo, o cara vai
lá, faz um gol contra, uma coisaassim, aquele estádio vaiando,
aquela energia, e fala assim,cara, por que esse cara não cai
duro no chão imediatamente?
Porque assim, é uma energiapesada em cima do cara, né?
Então, e você experimentou issotanto a nível.
Não fazendo gol contra, mas eudigo assim.
SPEAKER_02 (18:47):
Mas perdendo gol.
Perdendo gol.
Eu experimentei isso, cara.
SPEAKER_01 (18:51):
Tendo esse momento
dessa energia negativa ali, essa
cobrança, e você tambémexperimentou isso em business.
Porque a gente que é debusiness, a gente sabe também
que o peso é grande, né?
SPEAKER_02 (19:03):
Um produto como
Viagra.
SPEAKER_01 (19:04):
Vai dar
responsabilidade.
SPEAKER_02 (19:07):
Então, assim, eu
tinha uma técnica quando eu
jogava.
Quando eu perdia um gol daquelesque é impossível de perder e que
o estádio vinha abaixo e quetodo mundo estava me malhando, a
minha cabeça desligava e sóficava focado num negócio.
Eu preciso fazer um gol.
(19:27):
Eu preciso.
SPEAKER_07 (19:28):
Eu ignorava no
ambiente.
SPEAKER_02 (19:31):
Eu não queria saber.
Eu sabia que a única salvaçãoera fazer um gol.
Então eu focava a minha mente emfazer um gol.
SPEAKER_07 (19:39):
Você sabe que ia
mudar completamente, mudava
tudo.
SPEAKER_02 (19:41):
Você sai do vilão,
eu acabo em two minutes.
So I levei essas techniques parao meu corporative.
When I was in Harvard, I was twocourses in Harvard.
I was one of liderance and oneof negotiation.
The liderance, when I was less,I think the theory of liderance
(20:08):
of success was suced.
And I thought that much that wasthere I was s conhecer.
Era isso.
Era entrega, era execuçãoperfeita sobre pression, era
essa coisa da resiliência naderrota.
(20:32):
Eram as coisas que eu tinha avida toda no futebol, desde os
14 anos de idade.
Eu sempre ganhei dinheiro, but odinheiro nunca me ganhou.
Eu ganho dinheiro, o dinheironão me ganha.
SPEAKER_06 (20:50):
Explica mais.
SPEAKER_02 (20:51):
No, I don't have
nada por dinheiro.
I simply feel as coisas porpropósito.
O dinheiro é consequência.
When you have a proposit andfeliz inquiry that you do, the
(21:12):
cool function.
I'm an example, I follow for theone this.
As pessoas querem o inverso.
SPEAKER_07 (21:30):
É impossível.
SPEAKER_02 (21:30):
A pessoa quer ter
sucesso, mas é infeliz com o que
faz.
O livro é o jeito Harvard serio.
De ser feliz.
É sensacional.
Muito bom.
É sensacional.
SPEAKER_01 (21:38):
Inclusive, deixa eu
te perguntar sobre Harvard, o
que eles estão falando sobreHarvard.
Você fez o curso de negociaçãolá, você fez aquela negociação
do teatro?
Fiz.
Sensacional.
Sensacional.
Já fiz a negociação do teatro, émuito boa.
SPEAKER_02 (21:51):
A gente ficava em
duplas, né?
Eu tinha um valor mínimo que euvenderia e um máximo que eu
pagaria.
E o meu parceiro também.
E aí botavam na lousa por quantofoi vendido e por quanto foi
comprado.
E você via coisas assim.
SPEAKER_07 (22:11):
Um precisava de mais
perder, o outro precisava de
mais comprar, e no final dascontas é um negócio que vai ser.
SPEAKER_02 (22:18):
Até a dica deles é:
quer perder uma venda, tenha
medo de perder.
É, exatamente.
Tem que ser por aí, o negócio éloucura.
SPEAKER_01 (22:24):
É muito bom esse.
E o desenho de Harold para essenegócio de negociação é
justamente destravar a cabeça dapessoa pro que é o cenário de
negociação.
Você não sabe as cartas do nome.
Não tem limitação, né?
SPEAKER_07 (22:38):
Não tem, você não
sabe as cartas.
De acordo com eles, bad deal éno deal.
No deal.
Mas sempre é.
SPEAKER_02 (22:45):
Se você não fez
negócio, é ruim.
É ruim pra você, é ruim pra mim.
Então você tem que buscar semprea negociação.
SPEAKER_07 (22:52):
Cara, Wilson, me
conta pra mim como é que é.
Você veio de uma realidade ondea pressão era seu dia a dia e
você tinha uma mente muito boapra trabalhar com essa pressão,
com um jogador de futebol, não énormal.
Jogador de futebol tem hora quevocê leva a vial ali, você sabe,
fica uma semana sem conseguirnem.
Nem sair na rua.
Exato.
E a gente sabe, pô.
Eu sou boleiro pra caralho, tôsempre acompanhando futebol.
(23:12):
Então, assim, é difícil projogador de futebol isso e você
já tinha isso na sua mente nummomento que não é tão comum nem
hoje em dia ainda.
Como é que você levou isso parao corporativo para desenvolver
equipes, né?
Porque a gente sabe que tempessoas e pessoas, e um
verdadeiro líder para engajarequipes sob pressão, sob
comercial, sobre metas, é umdesafio constante, eu acho, de
(23:33):
todos os líderes que estão nosouvindo.
Como é que era o seu dia a diapra gente?
SPEAKER_02 (23:39):
Eu tenho o seguinte
conceito.
Se você não engaja the time fora construction do que você não
consegue engajar ninguém.
Você não consegue motivarninguém.
If you don't know thedifferences of elements of your
(24:06):
time to complement, a time fiquemais forte, because the verdade
is that somos ignorantes.
Só que em coisas diferentes.
If you say a monster that youdon't say, you say a monster
that you don't say.
And in a time is in a campo defootball is that complementar.
(24:43):
Tudo bem?
Como isso vai ser feito é do seujeito.
Não é do meu jeito.
I say a minha parte.
I will say do my own.
But quando é que você constróium time forte, um time de muita
(25:03):
entrega, quando todo mundo sabequal é o papel dele, todo mundo
participa do processo decisóriodaquilo, e todo mundo vai
cumprir aquilo que acordou quecumpriria.
(25:28):
Você vai pôr o bracinho pra forae vai.
Você não vai voltar pra mim efalar.
SPEAKER_07 (25:33):
Pô, chefe, tinha
remo, não tinha remo, não.
SPEAKER_02 (25:37):
Então, assim, quando
você consegue criar um time com
essas virtudes, com essecomportamento, tudo funciona.
Ah, entrega sempre?
Não entrega sempre, mas tambémnão é o fim do mundo.
Eu sou um cara querido demaismuito bem com o erro.
Acho que o erro é a parte maisforte do aprendizado.
Como é que é isso?
SPEAKER_01 (25:57):
Como é que é se
lidar com o erro?
Tipo assim, não entregou.
E aí?
SPEAKER_02 (26:01):
Olha, o não entregou
ele pode ser por negligência,
né?
Ou por circunstâncias.
Às vezes acontece adversas.
O cara fez tudo o que tinha prafazer, mas mesmo assim.
Vamos embora.
Vamos embora, vamos virar obarco, vamos pra outra.
Agora, o erro por negligência éque não é aceitável.
(26:23):
Pô, rua de mão dupla.
Você olhou pra um lado só, vocêvai ser atropelado.
SPEAKER_06 (26:28):
Algo vai passar em
cima, né?
Tá claro, não tem outro jeito.
Não tem outro jeito.
SPEAKER_02 (26:33):
Mas é importante, de
novo, o que é a coisa, uma das
ferramentas mais importantespara um líder?
Feedback.
Feedback salva o seu emprego.
Você está fazendo algo.
Minha experiência de 40 anos deliderança.
Se você está fazendo algo quenão é bom para o time que não
(26:55):
atende o que a empresa precisa,eu tenho a obrigation de te
falar.
Eu tenho que te chamar andar,companheiro, tá ruim.
Isso aqui que você está fazendonão é legal.
I don't estou dizendo você não élegal.
Não vou levar pessoal.
Eu te amo, mas eu estou odiandoo que você está fazendo.
(27:19):
Está prejudicando.
Isso aí que é importante.
Transparência and feedbackfrequently é a coisa mais
importante.
A minha experiência mostra que amaioria do people don't know all
the country correct, not por máfé, é porque ela entende que
aquele jeito que ela estáfazendo isol.
(27:40):
So leaders don't want to dofeedback assertive.
They want to do flourish back.
But the other now.
And it desenvolves, it salva oseu emprego.
When you go and follow, amigo,nós combinamos, você não está
(28:01):
fazendo.
Vamos voltar daqui three, quatromeses, vamos conversar de novo.
If a coisa não anda, você jásabe qual é o fing.
SPEAKER_01 (28:11):
Tem uma linha, né?
Não dá pra ser flourishback.
Não dá pra ser.
Não deixar de ser transparente,entendeu?
Mas você também não pode fazerassédio moral.
SPEAKER_02 (28:23):
Você tem que chegar
ali no.
Você tem que ser educado, vocêtem que ser respeitoso.
Mas você tem que falar.
SPEAKER_01 (28:33):
É um negócio
importante para a construção.
SPEAKER_02 (28:35):
Demais.
Demais, né?
Você tem que ser.
Você tem que entender que dooutro lado ali está uma pessoa
com sentimentos, com um serhumano.
Você não tem que agredir paradar um feedback that é bom.
Uh-huh.
Mas tem que ser ouvido.
Se você for ouvido, vai rodar.
Exatamente.
(28:55):
A pessoa já.
Eu digo assim, olha.
Feedback, processo de demissãoou de desligamento não é
processo de feedback.
SPEAKER_06 (29:04):
Ei, você aí já se
inscreveu no nosso canal, já
ativou o sininho dasnotificações e aquele
comentário.
E as nossas redes sociais?
Você já seguiu a dos apoiadoresda CESPR, da CESCyber?
Bora lá, tá tudo aqui nadescrição.
SPEAKER_02 (29:18):
Se eu gastar mais do
que um minuto pra desligar
alguém, eu fui mal no feedback.
Concordo contigo, pelo menos.
Não adianta eu ficar uma horaaqui com você dando feedback e
falar, bom, olha, agora eu tô tedesligando por isso.
Pô, esse negócio.
Não me falou nada, cara.
Eu não sabia.
SPEAKER_07 (29:35):
Desligamento é um
processo.
Desligamento é um processo.
Desligamento é um processo.
SPEAKER_02 (29:40):
Desligamento, pra
mim, é assim, ó.
Fulano, olha, sabe, tudo aquiloque a gente conversou na nossa
reunião de feedback e tal, ó.
Não aconteceu isso, nãoaconteceu isso, não aconteceu
isso.
Por conta disso, a gente vai.
SPEAKER_01 (29:50):
Resumindo, se a
pessoa que foi demitida da sala
ficou surpresa, mas você foiincompetente.
SPEAKER_02 (29:54):
Exatamente.
Basicamente.
É bem isso.
É bem isso, né?
Então, assim, eu sempre fuimuito transparente.
Como eu fui no.
SPEAKER_01 (30:04):
Como as pessoas eram
comigo no futebol.
Isso é uma coisa bacana, porquevocê hoje faz da palestra, se
tornou líder de líderes.
Porque essa escola do líder, olíder, ele muitas vezes se criou
sozinho.
O cara, ou o herdou da família,ou o cara começou ali com o
jeito dele e vai.
E assim, a gente não vem de umaeducação base que ensina
(30:28):
líderes.
E você trouxe, você fez umatransmutação aí da sua liderança
de futebol para business.
E, cara, o quão faminta é o teupúblico-alvo?
Porque assim, dá pra gente daruma medida do quanto impacta,
que às vezes você fala coisasbásicas e a galera.
(30:49):
Caramba! Descobriu a roda, né?
SPEAKER_02 (30:51):
Sabe qual é o meu
conceito?
O que importa não é o que vocêfaz.
O que você faz hoje em dia,ainda mais, tá aí, tá no seu
computador, tá no tablet e tá.
Ah, quero saber qual era oestilo de gestão do Jack Welch.
Ah, era esse aqui, tá lá.
Tá simplesmente.
Como ele fazia?
SPEAKER_01 (31:13):
Aí é isso que não tá
no livro.
Não tá nem em manual.
SPEAKER_02 (31:18):
É o famoso não tá no
gibi.
Não tá no gibi.
Exatamente, né?
Eu tô trabalhando agora no meuavatar.
Tá praticamente pronto.
SPEAKER_07 (31:25):
Só conta pra gente,
eu tava.
Eu tava conversando.
SPEAKER_02 (31:27):
Como é que é essa
história desse avatar, cara?
Então, o meu avatar tem todos osmeus conceitos de gestão dos
últimos 40 anos.
Tudo que eu falei, escrevi,rádio, televisão, jornal,
apresentações, palestras,podcast - é o meu conteúdo, o
meu jeito de liderar que estálá.
(31:48):
Sensacional.
E além disso, você pode lá mecontratar para uma palestra,
você pode me contratar parafazer mentoria, você pode me
fazer perguntas 24 horas pordia, 7 dias da semana, e você
pode também comprar alguns dosprojetos que eu desenvolvi ao
longo desses 20 anos, deefetividade de força de vendas,
(32:12):
de prêmios de modelos depremiação, uma série de coisas
que eu desenvolvi ao longo dosmeus 20 anos como CEO.
SPEAKER_07 (32:24):
Então o avatar vai
funcionar, é uma IA ali que vai.
É uma machine learning, em cimado conhecimento que ele
publicou.
SPEAKER_02 (32:31):
É uma inteligência
virtual baseada em experiência.
Minha.
SPEAKER_07 (32:36):
Exato.
Então, você vai ter lá opessoal, você vai
disponibilizar, vai ter lá ocusto, vai ser B2B ou B2C?
Como é que vai funcionar?
SPEAKER_02 (32:43):
Tem as duas modelos.
SPEAKER_07 (32:45):
Então a pessoa quer
lá desenvolver empresas, você
vai ter lá o Wilson Avatar, lá oWilson.
A Avatar.
O nome, como é que vai ser?
Ainda não.
SPEAKER_02 (32:53):
Não, é IVB.
Wilson Borg.
Sensacional.
Então a gente tá.
Estou dando aqui em primeiramão.
Primeiríssimo.
Sensacionalidade, sensacional.
SPEAKER_01 (33:04):
Por favor, cara,
desculpa, mas o Elcio contou pra
gente.
SPEAKER_02 (33:09):
Segundo, ele é o
criador, né?
Ah, ele é o criador da história.
SPEAKER_01 (33:15):
Mas assim, você é de
fato o pioneiro ali.
SPEAKER_02 (33:19):
Eu entendi mais do
que o que fazer, mas como fazer.
SPEAKER_01 (33:23):
Sensacional.
SPEAKER_02 (33:24):
Acho que esse é o
diferencial dessa ferramenta.
SPEAKER_01 (33:28):
É que vamos lá, né?
O que hoje se chama ali do greyhair, né?
Que é a experiência, que eraalgo que não está no framework.
Não está, não tem.
Não estava no frame.
Não está no framework, né?
SPEAKER_02 (33:42):
Você vai ter como
dar uma consultada com uma
inteligência artificial.
Eu faço muita mentoria também.
E eu já fiz mentoria.
Você fala, só mentoria pessoalda indústria farmacêutica?
Não.
Acho que foi o que menos eu fiz.
Eu faço mentoria para donos deempresas, para CEOs de empresas,
de diversos segmentos.
Já fiz para agro, já fiz paratecnologia, já fiz um monte de
(34:04):
coisa.
Porque assim, eu sou meio que umpsicólogo do executivo.
Eu falo, querido, qual é a suador?
As duas.
SPEAKER_07 (34:12):
E no final vão ser
as mesmas.
O executivo vai ter dores ali,cara, é o quê?
Receita, é número, equipe,gestão.
SPEAKER_02 (34:18):
As angústias que ele
tem, porque acho que talvez uma
das virtudes que eu tenho, queeu tive na minha carreira, foi a
minha capacidade de tomardecision, de arriscar.
De arriscar.
Então, as vezes o executivo querfazer algumas coisas, ele tem
(34:40):
algumas dúvidas, mas ele temmedo.
Eu não digo pra ele o que eletem que fazer.
I fall assim (34:47):
Olha, in a
situação dessa, eu já fiz isso,
isso, isso, deu errado.
You just, isso, isso, deu certo.
Sensacional.
Dá os insights.
SPEAKER_01 (34:57):
O cara criar e
construir o caminho dele.
SPEAKER_02 (34:59):
Ele construiu o
caminho dele.
O caminho dele é lógico, éconsertar.
Eu não vou decidir, né?
SPEAKER_07 (35:03):
E quando a gente
fala de data-driven, como é que
você vê hoje que os dados temque estar realmente para todo
lado.
Quão importante é, além de ter aexperiência com os dados ali
para ilustrar essa tomada dedecisão.
SPEAKER_02 (35:19):
Legal, isso.
Eu comecei minha jornada detrabalhar com dados em 1992.
Porque eu tinha assim, eu sempretive o conceito de que foco é
força.
Legal.
Mas para você focar, vocêprecisa saber onde focar.
E o segmento farmacêutico sempreteve um modelo de visitação
(35:44):
médica por especiality.
SPEAKER_07 (35:48):
Acho que até hoje,
né?
SPEAKER_02 (35:49):
A maioria é hoje.
Em 1992, na Pfizer, eu tinha umconceito de que o melhor modelo
não era esse.
O melhor modelo era você visitaro médico por potencial
prescriptivo.
I don't quero saber quespecialidade você é.
Lá no seu consultório, lá naVila Mariana, o que é que você
(36:12):
prescreve de verdade?
Não importa se você é cardio,you precisava saber disso.
Sabia o que viaja ali naquelaregião.
E aí foi o meu primeiro insightem buscar informação, mas
naquela época era muito difícil,né?
Os BIs eram muito ruins, erammuito lentos, né?
(36:32):
Então eu fui buscar um gêniochamado Elcio Lima who come a
modelagem for a médicocorrected.
And this was evolution at 2000,the epoch of auge do CRM, which
was a fur in a way, but thepeople era cool, it was modern
(37:02):
CRM.
Custava a fortune.
SPEAKER_07 (37:11):
Nada, and gastava a
bala.
Até hoje ainda tem gente who fezthis, I can't?
I could.
SPEAKER_02 (37:18):
Até hoje tem gente
que faz isso.
Então aí eu fui evoluindo nisso.
Eu falei, não, peraí.
Eu preciso disso, né?
Mas o que eu vou fazer com isso?
Qual é a vantagem competitiva,sustentável, que essa informação
vai me dar?
Ter a information só, já teveepoca that you i was no médic,
(37:39):
fazia 5 mil perguntas, sabiaqual era o hobby dele.
Ah, Dr.
Fulano gosta de pescaria.
What this me dá de vantagemcompetitive?
So I evolution.
So in the episode of CRM Ithink, I was afiar o time to
follow, no, per aí, nós temosisso, this, this, this.
(38:01):
Come on, use this.
Okay.
Come on, use this informationfor vantage competitive.
And I was.
(38:22):
I passionate for dados.
One day I was convided, theyear, by Nordica, I don't know
if you know, who is a greatempresa, it was the first that I
saw, last year.
The donor of Nordica convided toa palest for 30 CEOs talking
(38:44):
about the use of intelligence ofdecision based on dates.
And the first slide was I don'tknow about intelligence
artificial articles, but I saywhat my used to use.
SPEAKER_01 (39:04):
This is the great
question.
Propósito, tatuay, becausepropósito é o que vai nortear.
(39:27):
Você tem ali, pô, legal, qual opropósito disso aqui?
Onde é que eu quero chegar?
And você vai olhar asferramentas que você vai usar e
os meios e tal.
As pessoas às vezes vão diretono meio, né?
Eu quero usar esse meio aqui,né?
Mas qual o propósito?
SPEAKER_07 (39:41):
E o negócio do dado
é o seguinte
dado e o contexto.
E o contexto.
Porque sem dado, decisão é só umpalpite.
Exatamente.
E sem contexto, dado é sóbarulho.
Exatamente.
Só pra encher linguiça ali noJornal Nacional, estatística.
Ah, porque no seu 90 e tantospor cento.
Aí chega a Apple lá, vamos darum exemplo clássico, é tirar um
elefante da mesa.
A Apple acaba de lançar umiPhone faz um mês.
(40:04):
E ela sempre faz isso a mesmacoisa.
Eu vejo que lá eu fico rindo,porque, pra mim, cara, quem
entende mais de gráfico, émarketing puro.
Aí ela chega e fala, esseaparelho aqui que eu acabei de
lançar é 89% mais resistente.
É resistente em relação a quê?
Exato, ela nunca fala em relaçãoa quê.
(40:25):
É quatro vezes mais rato do queum CPU.
Qual CPU?
Então, assim, é estado demarketing.
Eu vejo aquilo lá, eu riodiariamente quando eu vejo essa.
E assim, no Jornal Nacional,Estatista, todos os dias está
lá, né, cara?
E às vezes o cara, porra, eu vilá noventa e tantos por cento.
O cara sai falando mesmo, queacredita no que tá falando.
E as informações ali, peraí, nãotem qual contexto desse dado.
(40:48):
É barulho.
SPEAKER_02 (40:48):
É barulho.
Não adianta assim, você pega aía melhor ferramenta de
inteligência artificial que tem,e vamos supor que você é capaz
de fazer as perguntas corretas.
Porque se você não fizer,cheatinho, cheat out.
Vamos lá, você fez e vem comoretorno de tudo isso, alguma
(41:12):
coisa que diz, olha, você temque ir para lá.
Aí você olha e o mercado inteiroestá indo pra cá.
But you don't have a corage toiron a ferramenta te mandou.
Está lá.
SPEAKER_07 (41:27):
Está te falando.
SPEAKER_02 (41:28):
Está te falando.
SPEAKER_07 (41:29):
Você tem um texto e
você fala, não, eu vou achar que
aqui eu sou com essa coisa.
Eu, hein?
Eu, hein?
SPEAKER_02 (41:36):
Tá todo mundo lá.
Se não der certo, eu estouferrado.
A liderança, para mim, as duascoisas mais importantes da
liderança é a capacidade detomar decisão e tomar risco.
Então, assim, eu sempre cuideimuito de todos esses projetos
que eu fiz de busca de dados.
(41:58):
But o que vinha de lá eu fazia.
Those empresas que eu trabalheicomo presidente, eu cheguei e
diminuí 30% o número de médicosvisitados.
Wow!
SPEAKER_07 (42:10):
E a meta lá em cima,
subindo lá em cima.
Pelo que você falou, você era13%, você entregava 15% e
entregava lá em cima.
SPEAKER_02 (42:15):
Aí eu chegava, a
primeira coisa a empresa não
estava indo bem, mais ou menos.
Ah, não, pô.
Primeiro projeto do novopresidente: cortar 30% dos
médicos.
Os caras chegavam na minha sala,os gerentes comerciados.
Chefe, nós vamos morrer.
Você tá doido?
Nós já não estamos indo bem, nósvamos cortar 30%.
(42:36):
Aí eu falava assim, pode cortar.
Se não for mal, aresponsabilidade é minha.
SPEAKER_07 (42:41):
Cabeça é minha, tá
aqui, vamos dizer assim.
E assim, pra quem não estácontextualizado, a indústria
farmacêutica é hoje uma dasindústrias que, com metas mais
agressivas do que eu conheço.
Eu conheço muito executivocomercial de indústria
farmacêutica, as metas sãobravas.
É ano após ano, corda apóscorda, né?
A pressão ali é pesada.
Então, quando alguém fala quevai reduzir a quantidade, é mais
(43:03):
ou menos como na área detechnologia, você vai diminuir a
quantidade de leads.
O que significa?
Você vai ter que fazer o melhorproveito que você está chegando.
SPEAKER_02 (43:09):
Eu provo pra quem
quiser que não tem mais de 80,
90 médicos que façam o resultadode um setor.
Os caras pedem pra visitar 250.
Okay.
Os outros são garbage.
Só perca de tempo.
Eu venho aqui, ó.
(43:30):
Nós quatro somos médicos.
Você faz 50 receitas por mês,ele não faz nenhuma, eu não faz
nenhuma, eu não faço nenhuma.
Você vem aqui e cadastra nósquatro.
Quatro custos.
Uma receita.
Uma receita.
Perca de tempo dos outros dois.
Corta esses outros três, cara.
Fala aqui, né?
Entendeu?
Então, esse sempre foi o meuconceito.
E não mudou, é a mesma coisa.
(43:51):
É foco.
Foco.
Foco.
Não adianta você.
É o 80-20, né?
É 80%.
O que eu vejo assim, ó, pra darum.
fazer uma analogia que eu façoaí nas minhas palestras.
Você pega, começa a cavar umburaco.
Cava, vai achando ouro, né?
Cava, cava, ouro, ouro, ouro.
Daqui a pouco não tem mais ouro.
(44:11):
Em vez de você cair fora daqueleburaco, sabe o que você faz?
Você investe em mais gente pracavar, você investe em mais
equipamento pra cavar maisrápido, e você vai se afundando
mais.
Por quê?
Porque você não teve a coragemde abandonar aquele buraco.
Que já estava ali achando.
Já era.
SPEAKER_07 (44:28):
Mas é um buraco.
SPEAKER_02 (44:29):
Você vai procurar
outro, é o buraco.
Então, eu vejo muito isso.
Por quê?
Porque as pessoas, de uma formageral, têm medo de tomar decisão
que não é o modelo do mercado.
SPEAKER_01 (44:42):
Pronto.
Sensacional, cara.
Então, assim, esse exemplo doburaco me fez lembrar de um
outro contexto, mas de cinema,que acontece muito isso.
Um estúdio investe milhões numfilme.
SPEAKER_07 (44:57):
Cara, o cinema
acontece pra caramba.
SPEAKER_01 (44:58):
Muito, botaram muito
dinheiro.
Tipo assim, 60 milhões de.
Aquela coisa loucura.
E aí o cara chega num ponto emque o filme tá uma bomba, tá
terrível.
SPEAKER_07 (45:12):
Já sabe que vai
flopar, né?
SPEAKER_01 (45:13):
Sabe que vai flopar.
E aí ele começa a fazer aseguinte conta.
Se eu lançar e ele for mal nabilheteria, quanto menos eu vou
perder.
Porque se eu não lançar, euperco tudo.
Mas é isso aí que eles fazem.
De tão fundo que já tá o buracodo negócio.
E aí tem um exemplo maravilhosopra quem tiver a oportunidade e
a paciência de assistir.
(45:34):
A Amazon lançou agora o Guerrados Mundos, que tá pra ser um
dos piores filmes da história.
Sério.
Tão ruim que é, mas é muito,muito ruim.
SPEAKER_07 (45:44):
Eu vou tentar
assistir só pra saber que é
muito bom.
O que eles fizeram?
SPEAKER_01 (45:46):
Eles encheram de
propaganda da Amazon no filme.
Pra justificar a existênciadele.
Caramba, ele virou um comercialde 80 milhões de dólares.
Entendi.
Porque assim, era aquilo jogarno lixo.
SPEAKER_02 (45:59):
Caramba, sério.
Assim, resumindo, vai, tuacapacidade de decidir e tomar
risco faz toda a diferença.
E isso eu trouxe do futebol.
Isso é algo do futebol.
Quando a bola chega em você,você não vira e fala, treinador,
domino, passo, cabeceio, chuto.
Você decide.
SPEAKER_01 (46:19):
Tem que tomar toda a
decisão.
SPEAKER_02 (46:20):
Você decidiu bem,
aplauso, decidiu mal, vai.
SPEAKER_01 (46:27):
Tem um general do
exército americano que também
está nesse ramo.
É o cara que foi exonerado peloObama, esqueci o nome dele, but
it was.
And it veil just with areestruturação for grandes
empresas, tomate decision.
(46:50):
What se sente in relation tothis?
A ponta tomate decision orcadeia de liderança?
Como você entende isso nasescrituras?
SPEAKER_02 (47:06):
And so.
And you think it's a leader, youthink it.
You construct the pony, when youhave in the house, there's the
(47:28):
empresa, it's me, it's in thisempresa participation of the
construction of this missão,visão and valors.
O que eu, como líder, tenho quecobrar?
Que seja praticado.
Seja executado conforme foidesenhado.
Conforme foi desenhado por todosnós.
(47:49):
So if you don't no processdecisory, if you don't aceita
opinions different days, Itrabalhe, you sempre tem um
(48:12):
colaborador que você põe numamesa para que ele possa opinar,
and it opinions.
It is contra, but he sight day,it fala para a empresa inteira.
Ah, os caras estão fazendo umnegócio aí que não vai dar
(48:33):
certo.
Isso é uma porcaria.
When I was representante ainda,I fala assim, if one you for
leader of alguma coisa, temalgumas coisas que eu não vou
fazer.
(48:54):
The prime of those era meenrolar.
So I thought the empresas had areunion trimestral with 20
collaborators of quality, theyse inscreviam.
Punha nome, vinha.
I sense, I and eles só, andapergunta.
(49:17):
A pauta era o que tá bom, o quetá ruim?
Sensacional, cara.
Gostei.
Direto ao ponto.
Direto ao ponto.
SPEAKER_01 (49:25):
O que que tá bom, o
que tá ruim?
SPEAKER_02 (49:27):
I falava qual era a
minha função?
Explicar por que era como era.
Tentar entender o que estavaacontecendo ali.
Eu explicava.
E quando alguém fazia umapergunta que eu não podia
responder, eu não enrolava ele.
Eu dizia, olha, eu não possoresponder isso hoje.
Mas a hora que eu puder, vocêvai ser a primeira pessoa que
(49:49):
vai saber.
E eu passava a mão no telefone,ligava pro cara e falava, hoje
eu posso te contar.
SPEAKER_01 (49:54):
Ninguém sabe ainda,
mas informação.
SPEAKER_07 (49:57):
Bacana.
É legal essa metodologia.
SPEAKER_01 (50:01):
Eu fui buscar o nome
dele aqui porque tem muita
sintonia com isso - que é oGeneral Stanley McCrystall, que
é justamente sobre essa questãode.
Isso são as coisas que não estãono gibi, né?
É que não está no livro.
Como a informação corre depessoa em pessoa dentro da
estrutura, né?
É, isso não tem como.
SPEAKER_02 (50:17):
E tem outra coisa,
né?
Todas as empresas têm liderançaformal e a informal.
A que manda é a informal, comcerteza.
Então, assim, se o líder não tema informal mapeada, ele vai ter
muita dificuldade.
SPEAKER_07 (50:32):
Isso é algo que,
assim, eu pessoalmente, olhando
lá dentro da empresa, e eu tentonavegar, às vezes, em ambientes,
porque eu conheço muitas vezesas lideranças informais e sei
como chegar nelas.
Então, pô, é um evento de algoda família, eu vou, alguma
coisa.
Por quê?
Porque eu sei que ali tem carasque vão me trazer.
(50:53):
E eles trazem informações pramim que você não tem ideia, que
os líderes formais não têm amenor ideia ainda.
E eu já tô sabendo.
SPEAKER_03 (50:59):
Pronto.
SPEAKER_07 (51:00):
Porque é algo que eu
aprendi lá atrás, que a
liderança informal é a que mandano negócio.
O resto, velho, em dia é sócargo.
Você vai lá, entendeu?
Você vai lá no campo.
É cargo de cargo, velho.
É só cargo.
SPEAKER_02 (51:11):
Eu sempre fui muito
planejado, muito organizado, né?
Então, assim, e eu chegava cedonessa empresa.
SPEAKER_07 (51:17):
Isso é algo do
futebol também, né?
O futebol é aquele negócio,cara.
Cara, você tem que treinar tododia.
Todo dia bastante.
Não adianta, é treinar todo dia.
Ah, não, hoje eu fiz 12 gols,não vou ter.
Não, vai ter na mais.
SPEAKER_02 (51:29):
O jogo mais
importante é o próximo.
É o próximo?
SPEAKER_07 (51:31):
Não tem isso aí que
eu penso.
Mas é sempre a mesma coisa quevai dar certo.
SPEAKER_02 (51:34):
Eu chegava muito
cedo, tipo, sete horas da manhã,
10 para 7.
Aí eu ia, entrava, abria lá todaa empresa, acendia a luz, ligava
o ar-condicionado.
Aí, 8 horas, a nossarecepcionista chegava, ela ia na
sala.
Sr., eu vou acabar sendodemitida, pô.
O senhor que fez tudo aí, ligou.
Eu falei, filha, eu amo fazerisso.
(51:58):
Eu tenho o maior prazer do mundode vir pra cá.
Isso aqui pra mim é minhadiversão.
Eu não tenho problema.
SPEAKER_07 (52:07):
Eu não tô aqui pra
obrigação, né, cara?
SPEAKER_02 (52:09):
E assim, então eu
chegava, das 7 às 10 da manhã,
eu cuidava da burocracia.
Relatórios, olhar os números.
SPEAKER_07 (52:20):
Você separava já no
seu dia esse horário.
SPEAKER_02 (52:22):
Das 7 às 10.
Das 10 em diante, eu cuidava daspessoas.
Eu ia em todos os departamentos.
Sensacional.
Eu ia ouvir quais eram osproblemas, sejam eles pessoais
ou profissionais.
SPEAKER_07 (52:37):
Sensacional.
SPEAKER_02 (52:38):
Eu costumava dizer
assim
de felicidade na empresa.
Eu tenho que.
E não é, não entendo errado, né?
Porque quando fala isso, fala,ah, você era paternalista?
Jamais.
Eu era e sou fraternalista.
E tem uma diferença brutal.
Ser paternalista e serfraternalista.
(53:01):
Eu entendo que se você tem umproblema pessoal, você não vai
produzir.
Eu tenho que me preocupar com oseu problema pessoal tanto
quanto eu me preocupo com o seuproblema profissional.
É minha obrigação.
Claro.
Então, assim, você precisaouvir - ouvir muito e fazer o
básico insistentemente.
(53:23):
Não tem nada genial.
Eu falo, as pessoas acham que.
Nossa, I had all these big, veryreconnected in the market.
But I don't have geniality.
But I had teams engaged, I hadgreat, I never procured defend
(53:44):
the position.
Instead of the car, hey theposition.
I have to agree with the chef,the chef done.
No.
I saw what was born for thegroup.
And that was my convictions.
(54:09):
So I think that's what youconsegue engaged a time in this
modelo de respeito, of design,to reconhecement, no error.
The result vent.
Eles vão te dar o resultado.
SPEAKER_01 (54:26):
Acho que você pegou
um tripé respeito andar.
Comprometimento.
SPEAKER_02 (54:37):
Agora nós
combinamos.
Você está ali.
No futebol é assim, é.
Alguém fica chateado, as pessoasme perguntam muito isso.
Ah, pô, como é que é?
Os caras brigam lá dentro docampo.
Ninguém dá bola, todo mundo querganhar o jogo e o campeonato.
Nós combinamos.
Porque eu ia passar aqui, vocêia estar aqui, eu dei a bola
aqui, você não fez o gol, vocênão estava lá.
O chinho inteiro vai tomar umxingão e espera, velho.
(54:59):
Ninguém fica chateado.
SPEAKER_06 (55:00):
A capa não é sobre a
pessoa, é sobre julgado, sobre
todo.
É sobre julgamento.
SPEAKER_01 (55:05):
Foi combinado, foi
treinado.
A gente falou agora há poucosobre o cortar, né?
O corte, a linha de corte éfácil, mais fácil de achar, mas
como é que você entende odesenvolvimento de talentos?
Porque assim, vocês vêm defutebol onde tem ali várias
estrelas em campanha.
A gente já viu times, né?
Que bota um monte de estrela e éum fiasco.
SPEAKER_07 (55:23):
Dá tudo errado, né?
Já viu o time ali, pô, olha o.
Como é que é o Maria?
Mirassol.
Mirassol aí agora, pô, você olhalá o time redondinho, cara.
SPEAKER_02 (55:30):
Eu sempre fui da
seguinte filosofia.
Você tem que ter os virtuososque tocam o piano, mas tem que
ter quem carrega.
No time de futebol e na empresa.
Team de futebol com 11 crack,não vai.
Empresa só com gênio, não vai.
Porque existe uma coisa chamadavaidade.
(55:54):
Então quando começam as brigasde vaidades, acaba com qualquer
ambiente.
Não vai pra frente.
No futebol é assim, na empresa éassim.
Também é a mesma coisa, porqueno fim do dia são pessoas que
estão.
Todo mundo quer ser o maisimportante.
Quando todo mundo entende que omais importante é o conjunto, a
entrega, o grupo, é o resultado.
SPEAKER_07 (56:18):
No final das contas
é isso que conta.
SPEAKER_02 (56:21):
Eu sempre fui
bastante crítico com essas
coisas.
Do cara vir e falar (56:26):
pô, começa
a falar mal.
O mais comum, né?
Marketing e vendas estão semprebrigando.
Aí vem o diretor de marketing ecomeça a dar pau no diretor de
vendas.
Ah, porque o cara.
Aí eu fico olhando, ficoouvindo, eu falo.
Você já falou com ele?
Não.
Então você vai sair daqui agora.
Você vai lá na sala dele, vaifalar com ele.
(56:49):
Se vocês não se acertarem, voltaos dois aqui.
Aí eu quero ouvir as duasversões.
É importante ouvir as versõestodas, né?
Entendi.
Não tem o que fazer.
E assim, é muita briga devaidade.
SPEAKER_06 (57:03):
Porque duas versões
é verdade, né?
São sempre três pessoas.
Sempre assim, entendeu?
SPEAKER_02 (57:07):
No italiano fala, a
verilada, tu omil e la verità.
SPEAKER_01 (57:12):
Eu penso assim.
Eu te vejo muito fora daequação, que é muito legal,
porque assim você está ali noseu papel CEO, o que for, mas
você estava numa pegada mais dementor do que numa pegada de se
posicionar.
Não era sobre a sua posição.
Isso não está em jogo.
É sobre manter a harmonia.
(57:33):
Harmonia.
SPEAKER_02 (57:33):
E o melhor para o
grupo.
Com certeza.
As pessoas assim.
O cara chegava lá na sala, papá.
Chefe, pô, estamos com umproblema, eu já falei.
Nós não estamos com problema.
Você está com problema.
Deixa eu ver se eu posso teajudar a resolver o seu
(57:54):
problema.
SPEAKER_03 (57:55):
Boa, boa, boa.
SPEAKER_02 (57:56):
Porque senão o que
acontece?
Ele pega o micinho dele e põe noseu ombro e faz follow-up e você
está cuidando bem do micro dele.
Deu comida?
Deu água hoje?
Mas é.
Isso é coisa mais normal progestor alguém tentar chegar e
passar o micro para lá.
Então, assim, quem trabalhavacomigo, quem trabalha comigo,
sabe que eu sou assim.
SPEAKER_06 (58:14):
Isso, vou começar a
usar isso.
SPEAKER_02 (58:17):
O grupo vai se
organizando desse jeito.
Com certeza.
SPEAKER_01 (58:22):
Você consegue
amadurecer outras lideranças
disso.
É isso aí.
SPEAKER_02 (58:25):
Eu tenho vários
ex-colaboradores que viraram
presidentes.
E eu sabia que eles iam serpresidente.
Tinha potencial.
Mas desde sempre, eu falavaassim: eu chamava e falava, vem
cá, vou falar uma coisa pravocê.
Você vai ser presidente.
É isso aí.
O cara, ô chefe, que é isso.
Já tinha as mães, você via ocara legal.
Eu tenho certeza.
Eu sei como é que é.
Porque gestão efetiva é sobreatitude.
SPEAKER_07 (58:50):
E isso é muito
importante, cara.
A atitude é muito maisimportante do que o planejamento
em si.
Não adianta você ter milhões decoisas lá, tá lá e o negócio não
acontecer.
Porque, pô, eu vejo direto,chega pra mim, ah, isso aqui,
isso aqui.
Cara, passa um, dois, trêsvezes.
Cadê?
SPEAKER_02 (59:10):
Atitude.
A empresa te observa diariamentese você pratica o que você fala.
É a ação.
É resultado, é ação, não tem oque fazer.
Então, você é o líder, né?
O líder não tem empresa grandesem um lead important.
A liderança é fundamental in aempresa, para que ela seja
(59:33):
bem-sucedida.
Mas as pessoas te observam otempo todo.
SPEAKER_07 (59:37):
100% do tempo.
SPEAKER_02 (59:39):
Você vai lá pra
frente, fala alguma coisa, os
caras ficam olhando e falam,vamos ver se ele faz.
SPEAKER_07 (59:43):
Até o fato, né,
Wilson, de você chegar às 7h10
da manhã lá na empresa, seusprimeiros chegarem, você está
dando exemplo.
É, mas.
Você está sendo observado.
Você está sendo observado poraquilo.
Ou o cara vai chegar na posiçãoe falar: pô, ele faz isso, o
Wilson faz isso.
Quem sou eu pra chegar lá àsonze da manhã?
Entendeu?
É ou não é?
SPEAKER_02 (01:00:01):
E olha, eu vou dizer
uma coisa pra vocês, hein?
Se tem uma coisa que eu nuncadei bola, foi pra horário.
Nunca! Eu tinha relógio de pontaporque é obrigado pela
legislação.
O meu negócio era com entrega.
SPEAKER_07 (01:00:15):
O cara entregou,
pode ficar dormindo o resto do
ano.
SPEAKER_02 (01:00:17):
Não quero nem saber
se você chegou às 7h, se você
chegou às 17 anos.
Se você foi embora meia-noite,eu sou.
Sensacional, cara.
Adorei.
SPEAKER_07 (01:00:26):
Não, esse negócio de
horário ali, não dá nada, né?
Eu quero entregar.
Wilson, cara, tem que perguntarde novo sobre o avatar, cara,
que eu acho que isso podeimpactar muita gente,
principalmente da nova geração.
Como é que você acha que issovai impactar a nova geração de
líderes, formação de novoslíderes, o seu avatar,
transferindo tudo, essa mentesua, essas experiências para um
(01:00:49):
avatar pra alguém poder trocarideia ali com o Mini Wilson ali
dentro.
Como é que você acha que issovai funcionar, cara?
Qual é a sua expectativa?
SPEAKER_02 (01:00:57):
A minha expectativa
é muito positiva, até baseado
nas mentorias que eu já fiz e noconteúdo que está ali.
Eu digo assim, olha, o que estánaquele avatar é zero teoria.
Não tem uma teoria.
É prática.
É experiência vivida por mim.
(01:01:18):
São coisas que eu fiz deverdade.
SPEAKER_07 (01:01:20):
Com certeza que eu
vou assinar, você é um dos
usuários.
São coisas que eu fiz de verdadenesse momento que vocês já estão
fazendo o site.
Inclusive, eu já vou fazer aqui,é wilsonborgs.com, o site está
maravilhoso, está lindo, tem umametodologia Wilson Borges,
palestras, tem muita coisainteressante.
E fala aqui sobre o avatartambém, cara.
Sensacional.
SPEAKER_02 (01:01:37):
Eu fiquei assim, nós
estamos trabalhando há bastante
tempo nisso daí, né?
Inclusive, o pessoal esteve emcasa, levaram quilos e quilos de
artigos que eu escrevi, depublicar.
SPEAKER_07 (01:01:50):
É um processo
simples de passar essa
experiência toda para dentro doavatar.
É muito material.
SPEAKER_02 (01:01:54):
E eu vou dizer uma
coisa para vocês, eu confesso
que eu acho que não falei paraninguém ainda.
Quando eu vi o processo todo, eufiquei muito feliz, porque eu vi
que coisas que eu falava e faziaem 1990, eu falava e fazia
agora, em 2021, na últimaempresa que eu estive.
(01:02:15):
Existe uma consistência depensamento e de atitude.
E isso está refletido aí emvárias situações.
SPEAKER_06 (01:02:28):
Foi prova que essas
ações que você faz com
consistência traz o resultado nofinal.
SPEAKER_01 (01:02:34):
Andemporal that do
contexto tecnológico, nada.
Ela é atemporal.
Attitudinal.
Exatamente.
SPEAKER_02 (01:02:50):
I fiquei na Zambon
cinco years from the president
of Brazil and America Latina.
And I received a convite for aempresa who was in a situation
difficult in the epoch.
(01:03:13):
Você vai entrar em uma fria, aempresa está indo a situation
difficile, but I summita adesafi, and you fiquei
commercial.
I fiquei com a cabeça.
Eu falei, cara, mas eu sei o queprecisa fazer lá.
(01:03:35):
Concluindo aí para fazer ahistória curta, né?
I decidi ir, and 18 meses, agente sanou todos os problemas
dessa empresa.
Foi um resultado espetacular.
And I saí de lá com um valor demercado dez vezes maior do que o
(01:03:55):
que eu tinha quando eu tomei adecisão de ir para lá.
Isso é sem sombra de novo.
Então não adianta.
Se você não tomar risco.
Então, aí vamos falar.
SPEAKER_01 (01:04:07):
Eu vou te fazer uma
pergunta que ela vai longe até
assim.
A gente vê contextos políticos,contextos até do universo do
futebol e tal.
Eu vou puxar aqui a ShondaRymans, lá que ela é uma das
autoras e diretoras de cinema,séries, enfim.
E o que ela fala?
Ela fala sobre vilão.
(01:04:29):
O vilão e o herói, normalmente,eles são bons quando eles são
iguaizinhos, então é a mesmacoisa.
Porque o vilão é um cara quetem, pô, ele está ali focado nas
decisões, na visão dele, e ele éagarrado àquela visão dele, e aí
a gente entra numa questão éticaque classifica o que ele faz
(01:04:51):
como mal, e o cara que é herói,ele tem ali uma série de coisas
que classifica o que ele fazcomo bom.
A gente vê em política, se umpolítico vê um outro político
que é proeminente e tal, ele nãofala, pô, esse cara.
Você vai ser prefeito um dia.
(01:05:12):
Ele vai acabar com esse cara.
Vamos tentar destruir o cara.
E aí, pô, eu te vejo com essenegócio de você entrar num.
sentar numa cadeira, saber quevocê tem um papel ali pra
cumprir, né?
E você, pô, tem aqui meu início,meio e fim, tem esse projeto,
tem esse papel.
E você vê um outro cara e falaassim, pô, cara, um dia você vai
(01:05:32):
ser presidente.
Eu vejo um aspecto ético devalores que você tem que implica
nas suas decisões.
Porque você também poderia ser ocara que, pô, viu um cara aqui
que ele é muito bom e tal, vouacabar com esse cara.
Como é que é isso pra você?
Isso vai estar no IVB.
Você vai ter ali uma questionética também, né?
(01:05:53):
Sem dúvida, sim.
SPEAKER_02 (01:05:55):
Essa é uma pergunta
excelente, porque as pessoas
have medo de perder a cadeira.
The world is that.
SPEAKER_07 (01:06:09):
99%.
SPEAKER_02 (01:06:14):
As I told me, a
matrix.
Sanofi, Pfizer, enfim, Wyatt,grandes empresas que eu
trabalhei.
O cara chegava lá e falava, euquero uma apresentação sua pro
número um do mundo falando sobreisso.
Tá bom, eu olhava o assunto,falava, pô, quem entende mais
(01:06:35):
disso?
SPEAKER_01 (01:06:36):
É o Fulano.
SPEAKER_02 (01:06:36):
É o Fulano.
Eu chamava o Fulano, falava, vemcá, prepara uma apresentação
aqui pra mim falando disso,disso e disso.
Ele preparava, eu finalizava, equando eu apresentava, eu
falava, olha, eu queria contarpra vocês que quem fez essa
apresentação foi o Fulano.
SPEAKER_07 (01:06:52):
Paz, eu ainda faço
assim, eu chamo o Fulano para
fazer a apresentação para mim.
O que eu quero fazer tem hora?
O meu sonho é cada vez acharalguém para me passar minha
cadeira, entendeu?
SPEAKER_02 (01:07:03):
Quanto mais pessoas
competentes você tiver no seu
time, eu sei muito bem onde eusou bom, mas eu sei melhor ainda
onde eu sou ruim.
Óbvio.
E onde eu sou ruim, eu semprecontrato gente dez vezes melhor.
SPEAKER_07 (01:07:15):
Tem que ser, tem que
ser.
SPEAKER_02 (01:07:16):
Os melhores.
Então você tem que ter essahumildade de entender que você
não é o deus do tubo.
Você é só o presidente daquelemoment.
E é isso aí.
And you are the responsible fordecisions.
Não tem como a cargo ofpresident.
(01:07:37):
I was a cara much for the meuschefs.
Because I was contesting.
I precisely be convinced.
And it's about what I mean.
I never bought any.
I can gas one with acollaborator trying to convince
him of all.
(01:07:58):
But if he convences thecontrary.
Vice versus it.
SPEAKER_01 (01:08:04):
This way to contest,
I think enrique a tomate
decision.
SPEAKER_02 (01:08:12):
Eu preciso entender.
If you mean something that youdon't enter, eu preciso falar
pra você, por quê?
O que é mais comum que euenfrentei nas empresas que eu
fui?
Você chega lá andando, você vêum negócio que a tua experiência
já mostra.
Isso aqui é um absurdo, não podeser assim.
Pô, por que estão fazendo issoaqui?
Ah, não, é política.
Política?
(01:08:32):
Não, é a política da matriz.
É a política da matriz.
A matriz é foda.
Faz um favor pra mim, traz apolítica pra eu olhar.
Deixa eu estudar essa políticaaqui.
Não vem nunca.
Aí você chama, não vem nunca,você chama.
Você não tinha.
Alguém que um dia passou por alicriou isso.
E ficou lá como lenda urbana.
Então eu sempre fui muitocontestar.
(01:08:56):
Na própria White, nós lançamos aprodução in Brazil, foi o único
país que lançou different.
And I defended it during theprime year, I fiquei one, I was
the ultimate place to lance, andI defended it because I had
embasament.
I had numbers that comprovedthat what I was sure, what my
(01:09:20):
team was sugering, was that.
But it was a desgaste of imageswith a matrix very, because
there was a reunion in Miami,the time of marketing global,
the president of America Latina,me chamou and said, I fell.
SPEAKER_07 (01:09:42):
It's been a certain
one.
SPEAKER_02 (01:09:44):
I felt much
conviction.
I studied much, I prepared much,and those pontos that I defend.
(01:10:08):
I don't know querendo agradar omeu chefe, agradar o chefe dele.
Eu queria o melhor para aempresa e para o grupo.
SPEAKER_01 (01:10:16):
Com certeza.
Cara, aí uma coisa que, pô, euvi você fazer no futebol, você
começou a fazer também emempresas, que é o lance de
trocar de time, né?
Que assim, pô, você está numtime aqui e os outros são seus
concorrentes.
Aí você, pô, você sai dessetime, você vai pra outro time, e
aquele time que você defendiaantes, agora é seu concorrente.
E, pô, é meio que natural, vocêfez isso também entre as
(01:10:38):
farmacêuticas.
Você saiu de uma, pô, agora aque você tava, passa a ser seu
concorrente.
Como é que é isso?
Essa foi uma das melhoresdecisions que eu tomei na vida.
SPEAKER_02 (01:10:47):
Eu fiquei na Pfizer
in the prime period 15 anos, and
I saí pra Roche.
And I saí pra Roche, o meuconceito era that there's a
modelo de gestão melhor do que oda Pfizer.
Você estava acostumado ali comaquela routine.
And muita gente decidia, ah,você vai pra Roche, você não vai
acostumar, você não vai ficar 3years.
(01:11:16):
And I appreciate the segue Iappreciate that the culture of a
empresa.
I fui contrated because I was acara that in all the way.
SPEAKER_07 (01:11:43):
O meu negócio é para
dar resultado.
SPEAKER_02 (01:11:44):
I sabia que me
trouxeram para dar resultado.
Como é que dar resultado naPfizer é uma coisa.
Dar resultado na Rocha é outracoisa, dar resultado na Zambon
era outra, na Sanofi francesa,então eu passei por várias
culturas, todas tinham muitascoisas boas, as ruins eu
descartava.
(01:12:06):
And as boas eu fui agregando nomeu modelo de gestão.
Sim.
Todas elas me ajudaram a ser umgestor mais efetivo.
But você aprende.
As pessoas vão para as empresase têm a ilusão de que eu vou
mudar aquilo lá.
(01:12:27):
Filho, deixa eu te explicar.
SPEAKER_07 (01:12:28):
Vem cá, veja bem,
você já está mais aqui, que não
é assim que funciona.
SPEAKER_02 (01:12:31):
Não muda.
Agora, você não pode perder asua essência.
Eles te contrataram pelo quevocê fazia naquela outra
empresa.
SPEAKER_01 (01:12:40):
Então você tem que
chegar entregando.
SPEAKER_02 (01:12:42):
Agora, como é
entregar em cada uma das
culturas é diferente.
SPEAKER_07 (01:12:47):
Ainda mais no ramo
farmacêutico, povo, por mais que
sejam concorrentes entre aspas,são produtos completamente
diferentes.
Como é Viagra, a medley nãocompete ali.
É outra história, né?
É diferente.
SPEAKER_01 (01:12:58):
As regras são claros
bem poucos.
Você trabalhou com genérico,então.
Tem produtos que batem na bocado caixa.
Exatamente.
SPEAKER_07 (01:13:06):
Mas é porque essas
que ele trabalhou trabalham um
pouco com genérica, sãoconferências bem.
É maior produtos.
É, exato, então.
SPEAKER_02 (01:13:13):
Mas eu acho que é
isso
humildade para reconhecer quevocê não é o dono da humildade,
que você não é o melhor que todomundo na empresa.
Eu falo que assim, não tem umaposição numa empresa que seja
não importante.
(01:13:33):
Todas existem porque sãoimportantes.
É como se a gente fosse fazeruma pizza onde cada um de nós
soubéssemos um pedacinho dafórmula da massa.
É isso aí.
Se todo mundo fizer bem o seupedacinho, a pizza sai gostosa,
ela vende bastante, todo mundocome, gosta e volta para comprar
mais.
SPEAKER_01 (01:13:53):
É assim que
funciona.
É aquela receita de família, quevai passando.
A receita é maior do que apessoa, né?
Não é sobre.
SPEAKER_02 (01:14:02):
O líder é importante
para inspirar as pessoas.
SPEAKER_01 (01:14:06):
Maravilha.
SPEAKER_02 (01:14:07):
Você tem que olhar
pra cima e falar assim, pô meu,
um dia eu queria ser igual aesse cara.
Wilson, cara.
SPEAKER_07 (01:14:13):
Infelizmente, podia
falar até amanhã aqui, né?
A gente tem que ver.
O horário passou aqui a gente.
O Já leve 12 por chão de orelhaali da Fernanda.
SPEAKER_01 (01:14:21):
Muita gente que
ouviu a gente, com certeza vai
querer ser igual a você.
SPEAKER_07 (01:14:25):
Mas não preocupe,
porque vai ter ali o Wilson ali
na IA, avatar dele ali.
SPEAKER_01 (01:14:31):
O juiz já apitou e
deu.
Nossa, a juiz entendeu o Já deu.
SPEAKER_07 (01:14:36):
O senhor tem a
câmera dando cartão amarelo
aqui.
SPEAKER_01 (01:14:38):
Eu vou te pegar
agora no microfone para que você
deixe suas considerações finaisaí.
Pode deixar mensagemmotivacional, mandar abraço,
fazer jabal, o que você quiser.
SPEAKER_02 (01:14:49):
Eu acho que as
minhas mensagens são sempre as
mesmas, né?
Olha, faça as coisas porpropósito e não por dinheiro.
Faça as coisas com felicidade erespeite as pessoas.
Acho que isso é o maisfundamental em qualquer negócio,
qualquer tipo de negócio.
Sensacional.
SPEAKER_07 (01:15:08):
Wilson, muitíssimo
obrigado, cara.
Obrigado, eu.
Legado é quando a experiênciacontinua ensinando quando você
sai da sala.
E com esse avatar seu aí, comcerteza você vai continuar
ensinando quando você nem estevena sala.
Obrigado por ter estar tidonessa sala.
O pod café tá de portas abertasaqui para a gente bater outro
papel.
Porque se dependesse da gente,ficava umas three hours.
Muito obrigado, muito obrigado.
(01:15:31):
Obrigado por abrir esseprograma.