Prelo apresenta os recursos e reflexões para que escritores possam construir uma disciplina autoral, escrever o seu livro e publicar da melhor maneira possível. Se você nutre o desejo de escrever uma obra de ficção ou não-ficção: um romance, um livro de contos, uma peça de jornalismo literário, um ensaio, uma saga distópica, a narrativa de uma viagem, uma obra infantojuvenil ou um projeto autoficcional – ou se já publicou uma obra e gostaria de sanar as lacunas de sua formação –, você está no lugar certo. Prelo é um podcast quinzenal com o escritor e professor de criação literária Tiago Novaes, autor de uma variedade de livros, finalista dos maiores prêmios literários e vencedor de uma série de bolsas de criação. Combinando entrevistas com grandes escritores, editores e críticos, reflexões pessoais, leituras e experiências concretas na literatura, Prelo oferece os caminhos para que você possa vencer as bolhas do mercado editorial, compreender os segredos da Escrita Criativa e construir o seu projeto ficcional – da ideia original à publicação, da inspiração ao cotidiano de um escritor em tempo integral. Clique agora no botão de inscrição e assuma o seu desejo de tornar-se uma escritora ou escritor.
#126 – Pouca gente sabe que, ao longo de dois meses neste ano de 2025, contei com a ajuda de um excelente jornalista para a preparação deste Prelo. E digo que já estava ficando mal-acostumado quando Fábio Corrêa disse que seu projeto pessoal de podcast tinha sido selecionado para financiamento e subsequente apresentação em nenhum outro lugar senão na Deutsche Welle (DW), emissora internacional de rádio, TV e internet da Alemanha, ...
#125 – Pensar não é fácil. Muitas coisas entram no caminho.
Nosso ego. Nossa bile. A convenção social. A inércia. Tudo entra no caminho.
Pensar não é fácil. Obedecer é fácil. Dizer sim quando todos estão dizendo sim.
E no entanto, para sermos autores, precisamos responder pelo que dizemos.
Não é à toa que muitos autores reagiram de formas que pareceram incompreensíveis aos seus pares em determinado tempo.
Quem se lembra dos silêncios...
#124 – Há um momento em que a escrita se torna inevitável.
Em que o esforço para escrever se dissipa no hábito.
Não é que o processo se torne automático. Enquanto gesto, ele será sempre ativo.
Ele preservará sempre a sofisticação, o cuidado necessário para se desenvolver. Ele continuará dinâmico, animado por suas próprias metamorfoses.
Mas algo se dá, e é quase como se o autor, a autora, fossem interlocutores da obra — não donos, mest...
#123 – Você encontra nas redes sociais a referência a um livro do qual nunca ouviu falar. O título, Como construir um universo que não se desfaça dois dias depois, te deixa completamente encantado. De algum modo, ele conversa com aquilo que você tem estudado, pensado, elaborado dentro e fora de sua prosa.
Dois dias depois da chegada do livro à sua casa, você tem um sonho. Nesse sonho, você está construindo uma montanha-russa, que é...
#122 – Convenhamos. Mudar não é fácil. As dúvidas irão certamente nos tomar de assalto. Tem certeza? E se isso, e se aquilo? Medo de não dar certo. De não ser bom o suficiente. Medo de decepcionar a si mesmo. Consciência de um risco, das feridas narcísicas. De confirmar os piores temores.
É muito mais fácil ficar parado. Na posição vantajosa em que tudo é possível, mas nada foi feito. No ponto zero, em que tudo é apenas virtual. Em...
#121 – É possível escrever com regularidade e não perder a mão do desejo original da escrita? É possível transformar a escrita em um ofício, e inventar com a liberdade do tempo livre? Como fazer isso?
Neste episódio, Tiago Novaes propõe uma reflexão sobre como transformar a escrita num hábito prazeroso, consciente e enraizado.
A partir de experiências pessoais e conceitos da psicologia e da psicanálise, ele compar...
#120 – Recentemente, numa visita à biblioteca da minha nova cidade, topei com uma edição d'As aventuras de Tom Sawyer, um clássico de Mark Twain. Logo no prefácio, o autor esclarece: Tom Sawyer existiu. Mais que isso – foram muitos os colegas de infância que inspiraram a criação do personagem.
O protagonista e suas peripécias são o resultado da combinação de lembranças pessoais e impressões dos amigos de escola. O pulo do gato:...
#119 – Tem coisas de que sinto falta em morar em São Paulo. Uma delas é sem dúvida o encontro regular com um primo muito querido em um restaurante japonês, a poucos metros da estação Liberdade do metrô. Advogado, o Juca sempre chega de terno aos nossos almoços. Pedimos os dois o mesmo prato: o tradicional teishoku com missô, acepipes, anchova grelhada e arroz japonês. Além de advogado, o Juca é músico e escritor. Ilustrado, progres...
#118 – Não: a leitura não pode ser mais vista como um hábito elitista. Houve um tempo em que a interpretação de texto, da mensagem, do diálogo, era uma arte tão consumada e habitual que sequer possuía nome. As convulsões da democracia hoje comprovam que saber ler – um livro, o mundo –, não é capricho, mas necessidade. Não há sociedade nem autonomia sem a leitura.
Mas além disso, a ciência comprova o que leitores já intuem há sécul...
#117 – Embora nem sempre um ato de urgência, a escrita – ao menos para as pessoas entretidas no ofício – é uma prioridade.
Escrevemos para saber onde estamos, e para onde vamos. Escrevemos para dar corpo ao nosso corpo. Para abrir os olhos. E para fechá-los.
E para isso, será preciso conceber um lugar sereno a partir do qual nos assentamos. Um jardim, um pequeno templo. Um tatame. A terra úmida onde enterrar a semente. Um lugar pre...
#116 – É um caminho comum. O desejo da escrita se torna projeto. Tornando-se projeto, vira tarefa. E como tarefa, aliena-se. É algo a mais a cumprir. Perde o sentido.
Se o ofício requer prática, recorrência, assiduidade, torna-se fundamental aprender uma prática dentro da prática: aquela que impede a escrita de se converter em exercício: repetição mecânica, protocolar, que busque o caminho mais curto, o caminho do lugar comum, do d...
#115 – Quando era muito jovem, Rimbaud escreveu: “Sou um pedestre, nada mais.”
Caminhar é despedir-se. É acolher o novo que se torna antigo, e que parte. Toda vez é a última vez. Toda vez é a primeira vez.
Nas palavras de Frédéric Gros, "quem caminha por geleiras sem nome, céus sem amanhã e pradarias sem história dispersa lascas cortantes de seu olhar, que se cravarão nas coisas. Se caminha, é para fazer uma incisão na opacidad...
#114 – Quando era criança, era minha tia que contava as histórias. E foi o meu irmão, três anos e meio mais velho do que eu, que tinha originalmente o sonho de ser escritor. Ele preenchia seu caderno com ideias e títulos para histórias aventurescas, e criava fanzines, ilustrava essas histórias e partia para a aventura seguinte.
Nada me fascinava mais do que isso. O ato de contar e de escutar histórias é sempre criativo. Olhamos par...
#113 – Com tantas distrações e chamarizes, com tanto preparo que antecede a prática, o ato artístico, com tanto ruído e falsas necessidades, o caderno e a caneta podem ser os melhores amigos da escritora, do escritor.
Certos livros pedem um retorno às origens, ao prazer primordial em deitar as palavras num caderno, ao tempo dos diários, ao tempo do livre devaneio. Certos livros pedem que você faça isso – lançar-se às palavras. Deixa...
#112 – Uma das coisas mais bonitas de escrever é a oportunidade de fazer bons amigos.
As amizades na vida adulta levam anos para se formar. A que tenho com a Juliana Feliz começou nas redes sociais. Ela acompanhava o canal e era bastante ativa por lá. Em 2021, inscreveu-se na formação para romancistas, ocasião em que conheci a sua produção literária, sua história como jornalista e o princípio de sua trilogia.
Dois anos mais tarde, no...
#111 – Nas aulas de psicanálise da faculdade de psicologia que cursei, havia uma máxima que os colegas costumavam achar muito misteriosa. Levava anos para que viéssemos de fato a compreendê-la. Era mais ou menos assim: para se relacionar com algo, o bebê precisa primeiro aluciná-lo.
Sem linguagem, sem palavras, a realidade está mais para o informe que para a forma. A realidade seria uma torrente – ou várias – de estímulos sem orige...
#110 – Existe faixa preta em literatura? Quando alcançamos a maestria na escrita, e o que isso significa?
Nesse episódio de Prelo, a escrita é vista como uma arte marcial. E como em toda prática, algumas chaves vão te orientar neste caminho.
#109 – Começamos o ano! Neste episódio, tenho um exercício para você. É a primeira aula para a escrita do seu romance em 2025. São 12 perguntas reflexivas que você deve se fazer para se preparar para escrever o seu melhor livro no ano que começa.
É um tempo para sonhar.
Se você escrevesse ou seu livro, o seu romance, nos próximos meses, como será que a vida seria para você? Como você imagina este cenário?
Quão mo...
#108 – Um artigo recente da revista “The Atlantic” joga luz sobre um dado alarmante: alunos de universidades de ponta não conseguem mais terminar um livro. Cinco anos atrás, um professor podia indicar cinco obras ou mais a seus alunos em um semestre. Hoje, eles não conseguem terminar um.
No Brasil não é diferente.
As telas estão comendo o nosso cérebro. Faculdades básicas de compreensão, riqueza de vocabulário e interpretação de text...
#107 – De novo nos encontramos a menos de um mês de mais um ano novo.
Gosto dos meses de dezembro, daquela promessa de silêncio e maresia que prenuncia. Gosto de lembrar. De olhar para fotos, de acenar para aquela versão que entrava em 2024 quando o ano era novo.
E janeiro chega para refazer o plano maior. É um teste olfativo, um check up literário. Uma nostalgia do futuro. Como estou escrevendo? O que pude fazer? Como as minhas le...
My Favorite Murder is a true crime comedy podcast hosted by Karen Kilgariff and Georgia Hardstark. Each week, Karen and Georgia share compelling true crimes and hometown stories from friends and listeners. Since MFM launched in January of 2016, Karen and Georgia have shared their lifelong interest in true crime and have covered stories of infamous serial killers like the Night Stalker, mysterious cold cases, captivating cults, incredible survivor stories and important events from history like the Tulsa race massacre of 1921. My Favorite Murder is part of the Exactly Right podcast network that provides a platform for bold, creative voices to bring to life provocative, entertaining and relatable stories for audiences everywhere. The Exactly Right roster of podcasts covers a variety of topics including historic true crime, comedic interviews and news, science, pop culture and more. Podcasts on the network include Buried Bones with Kate Winkler Dawson and Paul Holes, That's Messed Up: An SVU Podcast, This Podcast Will Kill You, Bananas and more.
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If you've ever wanted to know about champagne, satanism, the Stonewall Uprising, chaos theory, LSD, El Nino, true crime and Rosa Parks, then look no further. Josh and Chuck have you covered.
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