Prelo apresenta os recursos e reflexões para que escritores possam construir uma disciplina autoral, escrever o seu livro e publicar da melhor maneira possível. Se você nutre o desejo de escrever uma obra de ficção ou não-ficção: um romance, um livro de contos, uma peça de jornalismo literário, um ensaio, uma saga distópica, a narrativa de uma viagem, uma obra infantojuvenil ou um projeto autoficcional – ou se já publicou uma obra e gostaria de sanar as lacunas de sua formação –, você está no lugar certo. Prelo é um podcast quinzenal com o escritor e professor de criação literária Tiago Novaes, autor de uma variedade de livros, finalista dos maiores prêmios literários e vencedor de uma série de bolsas de criação. Combinando entrevistas com grandes escritores, editores e críticos, reflexões pessoais, leituras e experiências concretas na literatura, Prelo oferece os caminhos para que você possa vencer as bolhas do mercado editorial, compreender os segredos da Escrita Criativa e construir o seu projeto ficcional – da ideia original à publicação, da inspiração ao cotidiano de um escritor em tempo integral. Clique agora no botão de inscrição e assuma o seu desejo de tornar-se uma escritora ou escritor.
#131 – Já reparou que o tempo se dilata quando lemos? Por aqui, 2025 teve cinquenta meses, e resolvi dividir com você algumas das leituras mais intensas e absorventes que fiz desde o remoto mês de janeiro.
Indico as melhores porque sei que, para escrever bem, precisamos da companhia de bons livros. E para seguirmos motivados, nada como leituras que orientem caminhos.
Foram histórias em quadrinhos, ensaios, romances. Clássicos e con...
#130 – Publicar não é uma ciência exata. Mas suas variáveis são mais ou menos previsíveis.
Cada livro que escrevi cumpriu um caminho distinto no mundo das editoras, percorreu algumas etapas específicas. Publicar por uma casa editorial pequena não é o mesmo que lançar o seu livro por uma editora grande, ou ter a sua obra divulgada pelo Sesc ou pela Funarte.
Nesses mais de 20 anos publicando, percorri diversos caminhos. E posso dizer...
#129 – “É com uma alegria tão profunda. É uma tal aleluia. Aleluia, grito eu, aleluia que se funde com o mais escuro uivo humano da dor da separação mas é grito de felicidade diabólica. Porque ninguém me prende mais. Continuo com capacidade de raciocínio – já estudei matemática que é a loucura do raciocínio – mas agora quero o plasma – quero me alimentar diretamente da placenta. Tenho um pouco de medo: medo ainda de me entregar poi...
#128 – Muita coisa mudou no mundo editorial nos últimos vinte anos.
Por conta de um certo saudosismo ou de uma certa romantização, temos dificuldades em enxergar isso.
Práticas de divulgação, debate e publicação praticamente se extinguiram. O papel do jornal e da livraria diminuiu, as editoras se multiplicaram. Aquilo que funcionava há vinte anos não funciona mais.
Ao mesmo tempo, muitas possibilidades surgiram no universo da publicaç...
#127 – Eles estão por fora.
Não participam. Fazem questão de não saber. Estão envolvidos com suas próprias coisas. Absorvidos por sua militância particular.
São indiferentes à polêmica mais circunstancial, ao sobe e desce dos palanques, dos congressos do ofício. “Você viu?” “Soube do que disse ele, do que disse ela?” Não, não sabem. Você vai ter de contar. As colunas do jornal? O lançamento blockbuster, aquele debate em que todo mu...
#126 – Pouca gente sabe que, ao longo de dois meses neste ano de 2025, contei com a ajuda de um excelente jornalista para a preparação deste Prelo. E digo que já estava ficando mal-acostumado quando Fábio Corrêa disse que seu projeto pessoal de podcast tinha sido selecionado para financiamento e subsequente apresentação em nenhum outro lugar senão na Deutsche Welle (DW), emissora internacional de rádio, TV e internet da Alemanha, ...
#125 – Pensar não é fácil. Muitas coisas entram no caminho.
Nosso ego. Nossa bile. A convenção social. A inércia. Tudo entra no caminho.
Pensar não é fácil. Obedecer é fácil. Dizer sim quando todos estão dizendo sim.
E no entanto, para sermos autores, precisamos responder pelo que dizemos.
Não é à toa que muitos autores reagiram de formas que pareceram incompreensíveis aos seus pares em determinado tempo.
Quem se lembra dos silêncios...
#124 – Há um momento em que a escrita se torna inevitável.
Em que o esforço para escrever se dissipa no hábito.
Não é que o processo se torne automático. Enquanto gesto, ele será sempre ativo.
Ele preservará sempre a sofisticação, o cuidado necessário para se desenvolver. Ele continuará dinâmico, animado por suas próprias metamorfoses.
Mas algo se dá, e é quase como se o autor, a autora, fossem interlocutores da obra — não donos, mest...
#123 – Você encontra nas redes sociais a referência a um livro do qual nunca ouviu falar. O título, Como construir um universo que não se desfaça dois dias depois, te deixa completamente encantado. De algum modo, ele conversa com aquilo que você tem estudado, pensado, elaborado dentro e fora de sua prosa.
Dois dias depois da chegada do livro à sua casa, você tem um sonho. Nesse sonho, você está construindo uma montanha-russa, que é...
#122 – Convenhamos. Mudar não é fácil. As dúvidas irão certamente nos tomar de assalto. Tem certeza? E se isso, e se aquilo? Medo de não dar certo. De não ser bom o suficiente. Medo de decepcionar a si mesmo. Consciência de um risco, das feridas narcísicas. De confirmar os piores temores.
É muito mais fácil ficar parado. Na posição vantajosa em que tudo é possível, mas nada foi feito. No ponto zero, em que tudo é apenas virtual. Em...
#121 – É possível escrever com regularidade e não perder a mão do desejo original da escrita? É possível transformar a escrita em um ofício, e inventar com a liberdade do tempo livre? Como fazer isso?
Neste episódio, Tiago Novaes propõe uma reflexão sobre como transformar a escrita num hábito prazeroso, consciente e enraizado.
A partir de experiências pessoais e conceitos da psicologia e da psicanálise, ele compar...
#120 – Recentemente, numa visita à biblioteca da minha nova cidade, topei com uma edição d'As aventuras de Tom Sawyer, um clássico de Mark Twain. Logo no prefácio, o autor esclarece: Tom Sawyer existiu. Mais que isso – foram muitos os colegas de infância que inspiraram a criação do personagem.
O protagonista e suas peripécias são o resultado da combinação de lembranças pessoais e impressões dos amigos de escola. O pulo do gato:...
#119 – Tem coisas de que sinto falta em morar em São Paulo. Uma delas é sem dúvida o encontro regular com um primo muito querido em um restaurante japonês, a poucos metros da estação Liberdade do metrô. Advogado, o Juca sempre chega de terno aos nossos almoços. Pedimos os dois o mesmo prato: o tradicional teishoku com missô, acepipes, anchova grelhada e arroz japonês. Além de advogado, o Juca é músico e escritor. Ilustrado, progres...
#118 – Não: a leitura não pode ser mais vista como um hábito elitista. Houve um tempo em que a interpretação de texto, da mensagem, do diálogo, era uma arte tão consumada e habitual que sequer possuía nome. As convulsões da democracia hoje comprovam que saber ler – um livro, o mundo –, não é capricho, mas necessidade. Não há sociedade nem autonomia sem a leitura.
Mas além disso, a ciência comprova o que leitores já intuem há sécul...
#117 – Embora nem sempre um ato de urgência, a escrita – ao menos para as pessoas entretidas no ofício – é uma prioridade.
Escrevemos para saber onde estamos, e para onde vamos. Escrevemos para dar corpo ao nosso corpo. Para abrir os olhos. E para fechá-los.
E para isso, será preciso conceber um lugar sereno a partir do qual nos assentamos. Um jardim, um pequeno templo. Um tatame. A terra úmida onde enterrar a semente. Um lugar pre...
#116 – É um caminho comum. O desejo da escrita se torna projeto. Tornando-se projeto, vira tarefa. E como tarefa, aliena-se. É algo a mais a cumprir. Perde o sentido.
Se o ofício requer prática, recorrência, assiduidade, torna-se fundamental aprender uma prática dentro da prática: aquela que impede a escrita de se converter em exercício: repetição mecânica, protocolar, que busque o caminho mais curto, o caminho do lugar comum, do d...
#115 – Quando era muito jovem, Rimbaud escreveu: “Sou um pedestre, nada mais.”
Caminhar é despedir-se. É acolher o novo que se torna antigo, e que parte. Toda vez é a última vez. Toda vez é a primeira vez.
Nas palavras de Frédéric Gros, "quem caminha por geleiras sem nome, céus sem amanhã e pradarias sem história dispersa lascas cortantes de seu olhar, que se cravarão nas coisas. Se caminha, é para fazer uma incisão na opacidad...
#114 – Quando era criança, era minha tia que contava as histórias. E foi o meu irmão, três anos e meio mais velho do que eu, que tinha originalmente o sonho de ser escritor. Ele preenchia seu caderno com ideias e títulos para histórias aventurescas, e criava fanzines, ilustrava essas histórias e partia para a aventura seguinte.
Nada me fascinava mais do que isso. O ato de contar e de escutar histórias é sempre criativo. Olhamos par...
#113 – Com tantas distrações e chamarizes, com tanto preparo que antecede a prática, o ato artístico, com tanto ruído e falsas necessidades, o caderno e a caneta podem ser os melhores amigos da escritora, do escritor.
Certos livros pedem um retorno às origens, ao prazer primordial em deitar as palavras num caderno, ao tempo dos diários, ao tempo do livre devaneio. Certos livros pedem que você faça isso – lançar-se às palavras. Deixa...
#112 – Uma das coisas mais bonitas de escrever é a oportunidade de fazer bons amigos.
As amizades na vida adulta levam anos para se formar. A que tenho com a Juliana Feliz começou nas redes sociais. Ela acompanhava o canal e era bastante ativa por lá. Em 2021, inscreveu-se na formação para romancistas, ocasião em que conheci a sua produção literária, sua história como jornalista e o princípio de sua trilogia.
Dois anos mais tarde, no...
If you've ever wanted to know about champagne, satanism, the Stonewall Uprising, chaos theory, LSD, El Nino, true crime and Rosa Parks, then look no further. Josh and Chuck have you covered.
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The official podcast of comedian Joe Rogan.
Betrayal Weekly is back for a brand new season. Every Thursday, Betrayal Weekly shares first-hand accounts of broken trust, shocking deceptions, and the trail of destruction they leave behind. Hosted by Andrea Gunning, this weekly ongoing series digs into real-life stories of betrayal and the aftermath. From stories of double lives to dark discoveries, these are cautionary tales and accounts of resilience against all odds. From the producers of the critically acclaimed Betrayal series, Betrayal Weekly drops new episodes every Thursday. Please join our Substack for additional exclusive content, curated book recommendations and community discussions. Sign up FREE by clicking this link Beyond Betrayal Substack. Join our community dedicated to truth, resilience and healing. Your voice matters! Be a part of our Betrayal journey on Substack. And make sure to check out Seasons 1-4 of Betrayal, along with Betrayal Weekly Season 1.