Episode Transcript
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(00:02):
Sinta o chamado. Começa agora a hora do sabado,
uma ciranda de vozes femininas que reverbera resistência e
criação, espaço de expressão, visibilidade e conexão com
mulheres arteiras e fazedoras, aúnica revista radiofônica
colaborativa feminista do Brasil.
(00:24):
O som é ancestral. O eco é nosso.
Salve, salve meu bruchedo maravilhoso.
Estou aqui mais uma semana superanimada para trazer a hora do
Sabá para vocês. Esse espaço de expressão e
visibilidade da mulher arterífazedora único nessa
(00:47):
podosfera, nessa radiosfera. E a gente traz um programa
recheado para vocês. Essa semana tem cobertura
especial da fanny arte pela Elaine bionic, entrevistou?
Camila Bandeira, Márcia Cavalcante e Catarina dija sobre
a presença das mulheres na feira, sobre a colaboração entre
(01:11):
artistas que estão no mesmo território, uma entrevista muito
fantástica, permeada aí da música de Catarina dija, afinal
de contas, ela que é uma artistaprática.
E você pode conhecer muito mais da carreira dela no DDD
temporada, as pernambucanas só acessar lá no Spotify.
Fora isso, tem convite da Carla Mariane pro Chiquinha Gonzaga
(01:33):
Fest, convite da pra participar da quinta semana Tereza de
Benguela. Afinal de contas, dia 25 de
julho é celebrado o Dia da Mulher Latino Americana
caribenha, enfim, uma data importantíssima.
Sem contar a participação das escritoras do blog convidando
(01:53):
vocês a fazer a leitura dos textos que estão disponíveis lá.
E Virginia Brasil, a incrível DJvibra, que traz aí mais um uma
edição do encena sons. Tudo isso permeado de muita
música, muito afeto, muita reciprocidade, porque uma
(02:14):
ciranda bonita que gira o luar ecom a batida do tambor.
Ela funciona desse jeito? Bora dar o play nesse programa
então que eu estou ansiosa para escutar essa mulherada.
Conheça agora. Papo de arteira, um encontro de
ideias, histórias e vivências. Hora do Sabá, ano 7, temporada
(02:37):
dessa, a única revista feministacolaborativa pelas ondas do
rádio. Dá o play e vem comigo, porque a
frequência de hoje pulsa corageme arte.
Eu sou shirlane Arruda. Jornalista, e.
Escritora do blog hora do Sabá. No texto deste mês eu conto a
(02:58):
história. De Thaísa polinário, artista.
Capixaba, educadora social da fiteira.
DJ e figurinista. Uma mulher múltipla, que
transforma. A vivência.
Em arte e resistência. Ocupando.
Espaços quebrando padrões, e. Inspirando outras mulheres?
A acreditarem em seus caminhos. Coragem é o que conecta as
(03:21):
histórias que eu escrevo. Por lá.
E não à toa, coragem é um substantivo feminino.
O texto completinho está te esperando.
Lá no blog do hora do Sabá a gente se encontra.
Hora do Sabá, ano 7, temporada 10, a única revista feminista
colaborativa pelas ondas do rádio.
(07:35):
Fala ouvintes da hora do Sabá, Carla Mariane aqui, passando por
um convite muito especial. Nos dias 16 e 17 de agosto
acontece o Chiquinho Gonzaga Fest, que é um festival de
música e arte autoral 100% feminina.
No palco estarão artistas como Tulipa Ruiz, Açucena, a banda
demonic e muito mais. A entrada é gratuita e o
(07:56):
festival acontece lá no centro de Santos, no Arcos do Valongo.
A gente te espera lá. Prepare se o terceiro chique em
Gonzaga Fest acontece nos dias 16 e 17 de agosto e vai agitar o
(08:19):
Arcos do Valongo no centro de Santos.
No palco, grandes nomes como Tulipa Ruiz, Açucena demonic,
shows, instrumentais poderosos de Beatriz Lima, Gabriela
Machado e muito mais. É música feita por mulheres,
para todos os públicos. E o melhor.
Com entrada gratuita, viu? Patrocínio, Porto de Santos,
Ministério da cultura e governo federal via lei Rouanet,
(08:39):
realização news e Claire produções e governo de São Paulo
via ProAC. Conheço agora.
(11:42):
Papo de arteira, um encontro de ideias, histórias e vivências.
Hora do Sabá, ano 7, temporada 10, a única revista feminista
colaborativa pelas ondas do rádio.
Olá, ouvintes da hora do Sabá. Eu sou Monique bonomini,
escritora e revisora, autora da coluna mulheres na linha.
(12:02):
Um espaço para. Valorizar a literatura feita.
Por mulheres, e. Apresentar a produção de
escritoras independentes. Este mês eu falo.
Sobre o livro de. Contos.
Sobre a pele de. Maria da autora lagoana Milena
Maria testa, vem ler as mulheresna linha de frente da
literatura. Vem ler o blog do Sabá, um
(12:22):
abraço. Hora do Sabá, ano 7, temporada
10, a única revista feminista colaborativa pelas ondas do
rádio. Conheça agora.
(12:44):
Papo de arteira, um encontro de ideias, histórias e vivências.
Olá pessoal do programa hora do Sabá.
Eu sou Elaine viane, falando aqui diretamente da minha
terrinha Natal, Recife e Olinda.Eu estou bem no meio.
Eu estou no centro de convençõesde Pernambuco, participando aqui
conferindo a 25ª fêner arte, a feira das feiras, a maior feira
(13:05):
de artesanato da América Latina.Uma cobertura especial, viu?
Para o programa a hora do sabai.Nesta edição histórica, o
protagonismo feminino pulsa ainda mais forte, com encontros
potentes entre arte, moda e ancestralidade, entre tantos
talentos que ocupam esse templo da cultura popular.
Aqui, destaque para a presença da artista visual Isa do Amparo,
(13:28):
que celebra 4 décadas de trajetória ou mais em uma
colaboração inédita com a marca.Período fértil também.
Holidense 35 anos de muita moda com a identidade de patrimônio
cultural, o resultado é um desfile de celebração celebrado
na fenarte, que vai trazendo para a passarela um manifesto
(13:50):
artístico, político e afetivo. Agora eu conto para vocês que
quem costurou essa ponte entre as 2 criadoras tão singulares?
Foi a artista e articuladora cultural Catarina de já, que
também conversou com a gente aqui na hora do Sabá sobre os
bastidores e significados desse encontro criativo.
Olha só, acompanha com a gente esse mergulho na força criadora
(14:14):
das mulheres que fazem da arte uma linguagem viva e em
constante reinvenção. Vai ser um Paraíso, ou melhor,
uma paraísa. Olha, eu vim de muito longe.
(14:44):
Eu vim de avião, fiz trancinha no cabelo, quero lá de
percussão. Eu sou vegetariana.
Mas das pele eu largo a mão e emcima A tocar o tabaco no
colchão. Acredito em duendes, no passeio
(15:10):
no quintal e um pássaro vermelho.
Pensei que fosse um Pica-Pau. Olha lá onde eu moro, tá um frio
de lascar. Fazer essa pesquisa e a ONG?
(15:36):
Vai pagar? Olá, ouvinte do programa hora do
(18:23):
sabai. Eu sou Elaine bioni e agora,
dessa vez diretamente da minha terrinha Natal, Recife, entre
Recife, Olinda. Eu estou no centro de condenções
de Pernambuco, que fica exatamente entre as 2 queridas
cidades irmãs para mim, gêmeas, Recife e a lenda.
Está rolando a 25ª feira fêmea arte, a feira das feiras e hoje
(18:45):
eu vim especialmente para acompanhar.
O grande desfile em celebração dessa colaboração entre moda e
artes plásticas, Isa do Amparo, grande artista de Olinda,
moradora de um atelier maravilhoso lá em Olinda há
muitos anos, e também AA marca de moda, período fértil, que
está lançando a coleção inédita com inspirada nas obras de Isa
(19:11):
do Amparo. Eu conversei com Márcia
Cavalcanti. A gente vai escutar.
Como nasceu essa ideia? A colaboração Márcia Cavalcante,
criadora do período fértil aqui bombando na FN arte, já estava
me contando como foi que surgiu essa inédita colaboração também
com Enzo do Amparo. Hoje à noite, às 6 da tarde, a
(19:32):
gente vai conferir o desfile e Catarina de já vai estar ao vivo
tocando. Mas aqui eu já passei no estande
da da Márcia para ver as coleções e aí ela me contando.
Como foi que surgiu essa colaboração então inédita?
Dada e necessária. A ideia inicial era fotografar
os artistas de Olinda com as roupas da período fértil, né?
(19:54):
Mas aí eu fui numa telinha de Isa um dia assim,
despretensiosa, para conversar com ela, que queria fazer umas
fotos dela. Aí ela disse, não vamos fazer
uma coleção juntas, porque a gente não faz uma coleção
juntas. E aí a gente ficou bem paudado,
né? Muito feliz assim.
A gente é muito fã do trabalho de Isa.
Isa é uma pessoa incrível, é umaartista holandês.
(20:16):
E eram vizinhos, né? Nós 2 morando em Olinda.
É um trabalho que tem a cara de Olinda.
A gente se identifica muito. Uma amizade antiga das famílias,
né? Holandenses?
E aí a gente começou a trabalhar.
Umas estampas junto com ela e foi conversando sobre modelos,
ela mostrando roupas antigas dela, que ela gostava, e a gente
(20:38):
foi fazendo reedições, trabalhando com modelar.
A gente ficou uma coisa, a genteoptou por por uma linha mais
anos, 70, né? Que ela, que era uma coisa que
ela gostava mais. E juntos fizemos essa coleção.
E hoje a gente vai apresentar aqui na apneart feliz e já foi
uma coisa muito. Boa.
A audiência que está? Escutando o programa.
(20:59):
Hora do Sabá está no mundo todo,a gente está no podcast, está na
rádio, está em São Paulo, Rio deJaneiro.
Quem quer conhecer e ver essa coleção.
Onde é que a gente pode encontrar você na internet?
É no Instagram. Arroba período fértil, período
fértil, gente. É super fácil.
É só colocar período fértil aí no seu celular e você vai
encontrar o Instagram. Está muito colorido, tem uma
(21:20):
identidade bastante Pernambuco. Cana lembra o frevo, algumas
peças que vocês criaram, não é verdade?
É AA estampa. A coleção de Isa tem 3 estampas,
né? Uma só.
A gente colocou os nomes, que são as mosaicos de Isa, que são
bem coloridos, o frevo de Isa, que é uma estampa que parece
lembram as sombrinhas, as coisascoloridas.
(21:41):
E tem também o mar de Isa, que são os peixinhos.
O nome da coleção é um verão para Isa.
É um verão todo dedicado a ela, que maravilha.
A gente feminilizar a palavra porque a gente pensa Paraíso e
agora paraísa, a palavra já está, já coloca no dicionário,
já existe essa palavra paraísa aqui, criado pela período
(22:03):
fértil, com essa coleção maravilhosa.
Felicidade para você essa coleção.
Parabéns pelo pelo processo, eu acho que.
Incentiva bastante a colaboraçãoentre os artistas que 1 hora
está na moda. Aí você pega, se reúne com quem
está nas artes plásticas, com a música, cinema.
Eu acho que essa sincronia faz muito bem para cultura, não é
verdade? Faz muito bem.
(22:23):
Assim, um a 11, mas um é sempre mais que 2, né?
E assim, pessoas na mesma cidade, com os pensamentos
parecidos. A gente que é do nordeste, né?
Quando as coisas não chegam com tanta facilidade.
Né? Onde a eu acho que está junto é
é somar. É mais do que do que está
(22:45):
sozinho, né? Toda vez que você colabora com
algum artista junto a um artistade um de uma área com um de
outro, você está só somando a arte dele como um todo.
Muito obrigada Márcia, pela sua pelo seu tempo aqui gente.
A feira tá cheia, tá AOO estandeda período fértil, tá cheio de
gente. Eu acho que não vai sobrar peça
(23:06):
para ninguém e mais tarde a gente vai acompanhar o desfile e
também ao som da Catarina dija. Eu vou conversar com Catarina
dija e com a Isa também. Mais tarde a gente vai se velar,
Hein, Márcia? Tá bom, obrigada.
A todo mundo lá no desfile, gente, obrigada.
Meu amor, meu amado. Você precisa ser.
(23:29):
Mais ousado, tente ao menos uma vez estacionar na vaga da vez.
(24:01):
Não seja um menino. Malvado?
Não aceite tudo que dão pra você.
Um Derby e um quarto de grana são coisas pequenas para te
convencer. Mas tem de deitar ao meu lado
(24:24):
pra ver se não faço a Terra. Olá, olá, ouvintes do programa
(26:56):
hora do Sabá. Ela é nebione aqui diretamente
da minha terrinha Natal. Terrinha entra em Recife,
Olinda. A gente está bem no ponto do
meio e eu estou agora com Catarina dija, que vai conversar
um pouquinho mais sobre essa colaboração bastante importante
e necessária, que foi a período fértil, coisa do Amparo.
E ela estava me contando aqui que desde o Carnaval já tinham
(27:19):
as as, as colações já tinham sido lançadas, foi sucesso e
elas refizeram. A mais peças para poder trazer
aqui para a funert. Catarina conta para.
A gente como está sendo essa preparação?
Vai ter um desfile de celebraçãodos 40 anos da Isa de Amparo,
né? Da trajetória do atelier da Isa
de Amparo. E também a celebração de 35 anos
(27:41):
da marca período fértil. Estou aqui com a Catarina de já
que vai discotecar na celebração.
Desfile, eu fui convidada. Para fazer a trilha sonora, e
acho muito simbólico, não é porque eu.
Creio que a Olinda ela traz essasimbiose entre as pessoas que
vivem nela, os artistas, os carnavalescos, os estilistas, os
(28:02):
boêmios, os poetas e. Acho que nada.
Mais natural do que fazer essa trilha sonora.
A gente está fazendo tudo com muito carinho.
Essa loucura, né? Que eu já estou acostumada
também. A gente mora numa casa que é
ateliê. É loja?
Eu costumo dizer que a disneylândia é do TDH, então.
(28:23):
São seres criativos que aplicam essa criatividade, essa
sensibilidade artística em tudo que fazem.
E aí, estou muito feliz de estarparticipando com a trilha
sonora, preparando com muito carinho e acho que esse é muito
bonito. Você realmente foi?
Uma ponte entre essas 2 é potências femininas que
representam bastante a identidade e o patrimônio de
(28:45):
Olinda, que é a Isa do Amparo. E a Márcia, né?
Da da pedido Márcia da pedido fértil, é.
O que é que você pode vislumbrarassim de de vocês?
Eram vizinhas, Marcia tava contando, né?
A gente era vizinha, a gente é, admirava já o trabalho da Isa e
aí, deu praia, deu mar, deu, deuroupa, deu, deu moda, deu, deu
(29:06):
tudo, deu festa, acho que sempre.
Teve essa admiração mútua. Eu acompanho.
A período festa desde o começo, uma das meninas a usar os
primeiros vestidos. Até me arrependo de não ter
guardado porque eu fui repassando para amigas, para
filha de amigas e. Foi muito legal.
Porque teve essa aproximação, a sugestão e a instiga para
(29:32):
peitar, né? Essa ação de fazer o estande na
fenaerte mais uma vez nós participamos das primeiras
edições, há mais de 25 anos. Foi dela e foi muito legal esse
processo, porque a gente se. Isso.
Ajudou muito, a gente foi juntaspra Santa Cruz de Capibaribe pra
(29:52):
ir atrás de fornecedores, fazer pesquisa, dirigindo juntas com o
clezinho, então aproximou muito a gente.
A gente teve muitas conversas e muita troca.
Eu tô muito feliz isso acho que vai é verberar daqui pra frente.
A gente já viu a forma de trabalhar, as identificações e é
(30:14):
isso, vamos em frente, eu acho que não só.
De união, de união da gente. Quanto de possibilidades que
essa feira pode trazer, de colaborações com outras marcas?
Outros segmentos vão ser muito bem vindas e vão fluir
naturalmente. Eu sinto.
Essa sensação de sincronia, por exemplo, eu aqui também, quando
(30:36):
eu vivia em Recife, já é seguia o trabalho da Catarina dija que.
Que faz a sincronia é, é cinema,é audiovisual, é música, é, é.
É uma mescla de criatividade e agora também com moda, é artes
plásticas, artes visuais, é é o quebrado das caixinhas que
(30:58):
coloca rótulos, né? A gente aqui não precisa ter
rótulo para ser artista e criativo, eu digo.
Que a minha família, a minha casa, a minha cidade foram minha
universidade. Eu.
Sempre fui muito. Hiperativa e eu odiava ir para
escola, odiava disciplina e acho.
Até que minha mãe. Botou a gente no colégio
(31:18):
religioso para ver se fazia um pouco de disciplina para gente,
mas a cabeça era até expulsa porBom Comportamento.
Lá a gente aprendeu o que? Escassez é fomento e erro é
recurso, porque a gente usa criatividade para driblar as
dificuldades. E quando vem algum erro, algo
que a gente. Não esperou.
A gente enxerga até um novo caminho, então é.
(31:42):
Eu. Fui me criando assim, essas
bandeirinhas, essa econografia, né?
Que eu fui criando ao longo de 10 anos.
Agora foram uma solução para criar a decoração de um baile
que teve no Bela Vista. Uma banda que eu tenho muito
carinho e fiz parte do processo criativo dela.
Gostava de fazer os cenários. É, trabalhei muito junto, que
(32:05):
era academia da berlinda, então eu juntei papel e comecei a
cortar. Então alguma influência que eu
tive no começo realmente foi papel picado mexicano.
E as nossas Festas Juninas eu fui mesclando isso com as minhas
referências e elas foram criandoesses múltiplos, foram tomando
uma dimensão que eu nem esperava.
(32:27):
Eu passei 4 anos fazendo elas manualmente, toda a produção e
reprodução. Hoje em dia eu estou no lugar,
né? Depois de 4 anos eu comecei AA
automatizar o processo de corte com coletivo 3 DA gente vê
torisa em Fortaleza e não perdeua identidade.
Eu consegui utilizar tecnologia para me libertar para criar, né?
(32:48):
Eu não preciso ficar mais manualmente presa na reprodução,
na repetição, abriu se também o recurso de cortar em tecido em
outros materiais virou tese de design.
E hoje em dia eu tenho. Um banco tipográfico que foi
gerado manualmente com tesourinha, todo digitalizado.
Então eu posso remixá lo como música com contextos, e eu fico
(33:15):
muito feliz por isso. Agora é a busca por
aprimoramento da salvaguarda da vivência, né?
Do nosso tempo, que é o que a gente tem de mais precioso,
poder usufruir do tempo. Para me nutrir para criar e
sentir prazer, sentir Alegria, sentir segurança, poder estar em
(33:37):
paz com meus filhos, com minha família, poder restaurar nosso
Ilê, nossa casa, nossa morada, que é o nosso legado que a gente
vive. E que a gente?
Recria. Eu.
Agradeço aqui esse bate-papo quea gente teve com Catarina de já
e já convido todo mundo que estáescutando aí o programa de rádio
(33:58):
nu em qualquer parte do mundo, né?
Que é hora de Sabá no celular, tá?
Não tem Fronteiras. Vá conhecer o trabalho desse
legado. Catarina de jayza do Amparo,
procura na internet o Instagram.A gente tá.
Para lançar o site depois da feira, uma equipe linda que tá
junto comigo aqui no estande eu tenho um.
(34:20):
Mosaico incrível. Tem uma Mônica que é uma presar
experiente na área de moda, estáa frente do gerenciamento de
vendas. Tem a Dri e o João, que é um
casal de autistas. Tem a Gabi também que está com a
gente. Meu filho está aqui na feira
também fazendo monitoria das visitas guiadas dos deficientes
(34:41):
visuais. Então eu estou muito emocionada,
muito feliz que a gente realmente conseguiu dessa forma,
uma criar uma simbiose. E preencher essa feira com muito
carinho, Alegria, criatividade, a gente agradece.
Essa família que respira arte e para você fica aí no programa
hora do Sabá e curte mais essa temporada?
(36:41):
Um dia. Olá, ouvintes.
(37:42):
Do programa hora do Sabá. Bom, depois que a gente já
escutou Catarina de ja com essa beleza, dessa colaboração com o
período fértil, né? E a coleção de Isa do Amparo?
Obviamente que a gente também quer saber.
As impressões aqui da diretora executiva da fenerte, a 25ª
fenerte, a feira da das feiras. Eu estou com ela aqui, vamos
conversar com Camila Bandeira? Camila tem uma potência feminina
(38:03):
muito forte aqui na fenerte, né?Sim.
Visivelmente, Elaine, a gente aqui percebe, né, que
circulando, conversando com as mestras que estão aqui
representando. Todo o nosso estado é,
principalmente também a gente tem aqui, porque a gente tem
aqui na feira. Não só Pernambuco, claro, a
maioria é pernambucana, mas a gente tem também 25 estados do
(38:27):
Brasil e 30 países de fora do Brasil.
E em todas essas, em todos essessetores, a gente percebe.
Uma presença muito forte, feminina realmente, e vocês?
Também querem criar esse essa esse acompanhamento da do
empoderamento da mulher artesã, empreendedora.
É dar suporte para que elas desenvolvam o seu negócio.
(38:50):
E vocês inclusive vão querer conhecer mais e saber quantas
são, né? Num projeto, num diagnóstico aí
que vocês estão montando. Conta um pouquinho para gente
disso? Exatamente a gente.
Pretende desenvolver essas açõese para a gente?
Executá las de forma mais assertiva, a gente vai lançar, a
gente encomendou e está quase pronto, um estudo da cadeia
(39:11):
produtiva do artesanato, onde a gente vai ter esse olhar
especial, esse recorte, né? Socioeconômico dessas mulheres,
as trabalhadoras, né? Da cultura com recorte para o
artesanato, onde elas estão, no seu território, onde elas
vendem. Quem são essas mulheres, né?
AO indivíduo, né, a pessoa. E o produto, então, esse essa
(39:33):
pesquisa, ele vai ter esses 4, esse olhar para sobre esses 4
viés, né? A pessoa, o produto, o
território e o mercado. E aí sim a gente vai poder
entender, né? De forma.
Fundados e informações. Consistentes, para então poder
desenvolver as políticas públicas de forma mais
assertiva. Isso é.
Essencial para a gente poder conseguir apoiar cada vez mais
(39:56):
mais mulheres empreendedoras, artesãs e mestres, seja do norte
ao sul do país. E você que está escutando
programa hora do sabar, fica ligado, procura na internet, no
Instagram e se puder, esse programa vem no próximo ano,
porque a feira, minha gente, vocês não tem ideia da
quantidade de coisas imagináveisque vocês vão encontrar aqui.
(40:17):
Eu estou super feliz de voltar para minha Terra, de ver tudo
isso. A minha mala está cheia, eu digo
logo, viu? Já estou.
Levando um Monte de coisa. Estou levando Isa do Amparo,
estou levando Catarina de já. Muita gente.
Eu convido vocês também. Sarah Mascarenhas, foi um prazer
chegar aqui em Recife e fazer essa reportagem.
Um abraço para todo mundo, galera.
(40:38):
Hora. Do Sabá anos 7, temporada 10, a
única revista feminista colaborativa pelas ondas do
rádio. É.
Galera, depois de ouvir essa entrevista, essa entrevista, não
essa reportagem. Uma entrevista com Camila
Bandeira, que é diretora executiva da feneat Catarina DJ,
(40:58):
essa artista prática emblemáticaque criou essa conexão ou
fortaleceu esse essa colaboração, esse canal entre a
período fértil e Isa do Amparo. E um detalhe, período fértil é
uma confecção lindense. Que vestia Chico Science.
(41:19):
Eu sei que aqui a gente só fala de mulheres da música, mas essa
é uma peculiaridade do trabalho da Márcia.
Aqui é muito interessante. Elas também me vestiram na
premiação WM ewards, quando eu fui premiada com a tetinha de
melhor radialista do ano, em 2023.
Fazem desfiles incríveis na cidade de Olinda e eu gosto
(41:40):
muito dessa marca. Para mim, se for fazer uma
analogia, é a farme de Olinda, bom.
O programa está acabando, tem ainda encena sons com Virgínia
Brasil falando da força do som, como o som pode, o impacto que o
som gera na nas pessoas. Tem também Giovanna Damasceno,
trazendo aí um convite a leiturado blog e eu vou encerrar o
(42:03):
programa com Marina Sena. Mande um sinal.
Siga a gente no Instagram, arroba hora do Sabá, hora do
Sabá, em todas as plataformas destreaming de podcast, hora do
saba.com.br. A gente está toda quinta-feira
na alma Londrina, sexta-feira narádio pagou às 9 da noite,
(42:24):
sábado ao meio-dia rádio Aurora Recife, domingo, meia-noite
rádio eixo segunda-feira e terça-feira às 10 da noite na
rádio armazem.net. Em breve a rádio Silva volta ao
ar e a gente vai voltar ao vivo do estúdio até mais.
Começa agora em cena sons. Uma coluna por Virgínia Brasil.
(42:47):
DJ vibra, olá, queridas, queridas e queridos ouvintes da
hora do Sabá. Estamos aqui para mais um
episódio do encenações. Essa coluna que fala sobre o som
além da música, para além da música, com outros códigos.
(43:08):
Hoje a gente vai falar sobre o poder da música.
Ou melhor, sobre o poder atribuído a música vem cá me
acompanha, que eu vou explicar tudo direitinho.
Bom, talvez vocês já tenham cruzado aí no YouTube ou em
outras redes sociais com vídeo da nova acrópole.
(43:32):
A nova acrópole é uma escola de filosofia que se espalhou por
todo o Brasil. Palestras que misturam Platão,
astrologia, mitologia, esoterismo, sobretudo questões
da espiritualidade. É a cara mais famosa da dessa
(43:53):
escola é a professora Lúcia Helena Galvão, que é super
articulada, carismática, fala bonito, mas eu quero refletir
hoje sobre um vídeo, um dos que são mais.
Vistos assim, que tem mais vídeos, que é um vídeo sobre
música, é um vídeo sobre frequências da música, mas é
(44:17):
também um vídeo sobre medo. No vídeo, Lúcia Helena afirma
que a música pode modificar nossas emoções, moldar nossas
escolhas, alcançar nosso inconsciente.
Tudo isso através da frequência com que Ela Foi composta.
(44:39):
E ela vai além, ela diz que algumas músicas têm a capacidade
de rebaixar nossa alma, enquantooutras músicas têm a capacidade
de elevar nosso ser. E que certos estilos musicais
abrem a consciência, enquanto outros estilos musicais afundam
(45:05):
a consciência e. Nesse.
Discurso, ela recomenda, é claro, que escutemos música
clássica e também que evitemos as músicas entre aspas vazias.
Sem inteligência emocional, comose fosse possível medir em
(45:28):
decibéis. A morada é um discurso que
assusta, que traz culpa, que separa, que acima de tudo,
transforma a experiência viva daescuta em um código de controle.
A ideia de que a música tem poderes ocultos não é uma ideia
(45:51):
nova. O que vemos?
Aqui, no caso de Lúcia Helena, éque ela traz essa ideia
travestida de ciência. Ela fala em frequência, em
neurociência inconsciente, como se tudo isso tivesse um ar de
(46:13):
cientificismo. Mas a verdade é que nada disso
está amparado por evidências sérias.
Ou seja. Não existe comprovação
científica de que uma frequênciamusical seja capaz de provocar
estados Morais superiores ou inferiores.
(46:38):
O que existe na prática, né? São as práticas espirituais ou
práticas subjetivas, como a musicoterapia.
Que atribuem significado a certas sonoridades.
Isso é diferente de causa e efeito?
AA ideia de culpa, de elitismo cultural é uma falsa ideia de
(47:03):
pureza sonora. A música mexe com a gente e isso
é fato. Ela ativa a memória, altera
batimento cardíaco, nos ajuda a regular o humor.
Mas isso depende de quem ouve, depende de questões subjetivas,
depende do corpo, da cultura, davivência.
(47:28):
É isso tudo nos faz entender que, sim, a música tem um poder
de alteração sobre a gente. Mas que esse poder de alteração
não é uma fórmula científica, não é um poder concreto da
música enquanto enquanto objeto sonoro, eSIM 1 poder de
(47:55):
alinhamento com a subjetividade de quem escuta, ou seja, depende
de quem ouve esse poder. Ele vai ser maior ou menor, mais
intenso ou menos intenso, dependendo de quem escuta, da
das subjetividades, da pessoa que ouve, do corpo que recebe
(48:19):
essa frequência. Ou seja, é a música.
Ela pode ser um veículo de cuidado, um veículo terapêutico,
um veículo de. Que provoca sensações ruins
também, né? Incômodo.
(48:40):
E é memórias tristes. Ela pode ser um gatilho de de de
coisas negativas para quem escuta, mas tudo isso não por um
poder intrínseco da música, não por um poder.
Específico da música, né? Como elemento da música, mas sim
(49:00):
como um alinhamento com as subjetividades de quem escuta.
A socióloga tia denora, por exemplo.
Ela estudou como a música pode nos ajudar, nos cuidar.
Ela chama isso de tecnologia do selfie.
A música, como a tecnologia do selfie é isso.
(49:23):
Não é magia, é afeto. A música ajuda a atravessar o
dia, a se portar a dor. Ela aumenta o prazer ou diminui
o prazer? Mas tudo isso sem por uma moral,
porque ela não é um programa, ela não tem essa capacidade de
causa e efeito, depende das subjetividades.
(49:46):
O que podemos concluir é que sim, a música tem um poder.
A música é poderosa, a sonoridade é poderosa.
Mas esse poder não é um elementoda música, não é um constitutivo
da música. Ele vai depender de quem escuta,
da subjetividade, de quem escuta.
Ou seja, o que é que a gente pode concluir que o maior poder
(50:10):
não está na música? O poder está em quem escuta.
O poder está na construção subjetiva de quem escuta.
Ou seja, quanto mais repertório sonoro.
Quanto mais simbologia você consegue, quanto mais
significado você consegue dar aoque você escuta, mais poderoso
(50:33):
vai ficar ao que você escuta. Ou seja, o que é que o que é que
realmente é poder aqui, poder poderoso é você ter repertório.
É você ter repertório de significado para poder atribuir
ao que você escuta. Ou seja, vivam, vamos viver,
(50:55):
vamos ter experiências positivase vamos ritualizar esse essa
vivência com sonoridades que nosagradam.
E assim a gente vai conseguir ter mais poder a ouvir.
A gente vai ter uma escuta mais poderosa.
O poder é dar escuta, escutar é poder.
(51:20):
Eu fico por aqui. Espero que vocês tenham gostado
dessa reflexão que eu trouxe para para hoje e que se vocês
quiserem continuar esse papo e escutar mais sobre meus
projetos, minhas reflexões, me segue lá no arroba, vibra.
Ponto DJ segue também as redes da hora do Sabá, visita o site
(51:44):
da hora do Sabá na nossa casinhae até a próxima.
Hora do Sabá, ano 7, temporada 10, a única revista feminista
colaborativa pelas. Ondas do rádio.
(52:19):
Estão vibrando, dançando no templo do meu rei templo.
São histórias. Palavras que eu canto, não são?
Leis quando eu? Danço com elas, determino quase
estilo cumprirei. Conheço agora.
(54:41):
Campo de arteira. Um encontro de ideias, histórias
e vivências. Hora do Sabá, ano 7, temporada
10 a única revista feminista colaborativa pelas ondas do
rádio. Olá, ouvinte do programa hora do
Sabá, aqui é Giovanna Damasceno,escritora do blog, e eu estou
(55:02):
aqui para te fazer um convite, vem conhecer o blog e ler o meu
texto desse mês. Eu falo sobre literatura
produzida por mulheres, mas resolvi satisfazer a curiosidade
das leitoras que me procuraram para saber por que o nome da
minha coluna é drusa de ametista.
Então resolvi trazer um conto meu que se chama drusa de
ametista e contar um pouquinho dessa história.
(55:24):
Eu gosto da ametista, da cor, das nuances de tornar.
Qualidades e as drusas são apaixonantes.
Você sabe o que que é uma drusa,você não sabe?
Então corre no blog e vem ler uma explicação rapidinha sobre
essa maravilha da natureza, estou te esperando, Hein?
Todo mês tem texto novo e a gente vai estar sempre
divulgando aqui no programa. Não deixe de visitar o blog e
conhecer o que essa mulherada está escrevendo por lá.
(55:46):
Tenho certeza que você vai adorar e não vai mais querer
sair. Beijo hora do Sabá.
Ano 7 temporada dessa a única revista feminista colaborativa
pela onda. Do rádio mande.
(56:09):
Uma carta ou apareça no jornal? Eu quero ouvir você falar o que
(56:29):
eu já sei, que você tá pensando em nós 2, eu sei.
Preciso apenas de um sinal. Quero apostar tudo em você.
(56:49):
Passa um tempo aqui. Tipo um tempo atrás, lembra a
gente assim conversa boa, madrugada tem, beija pra chegar
o cinzeiro tá ponto de transbordar telefone aqui não
parou de olhar sei que você tá querendo ligar, quero ver aonde
isso vai chegar se me encontrar senão.
(57:13):
Ignora eu? Quero ver, me olhar e não me
quero, eu quero você, me. Ignora.
(57:37):
Eu quero ver me olhar e não me quero, eu quero ver com eu quero
você. Mande uma.
(58:02):
Carta ou apareça no jornal pra pelo menos ler seu nome.
Eu quero ouvir você falar o que eu já sei que você tá pensando
em nós 2, eu sei. Preciso apenas de um sinal.
(58:25):
Essa um sinal. Eu quero apostar tudo em você.
E passa um tempo. Aqui.
Tipo um tempo atrás, lembra a gente assim, conversa boa,
madrugada tem, beija pra chegar o cinzeiro tá pronto de
transbordar telefone aqui não parou de olhar.
(58:47):
Sei que você tá querendo ligar, quero ver aonde isso vai chegar
se me encontrar, você não vai aguentar.
Ignora é passo, eu quero ver. Minha olhar.
E não me quero AI, eu quero ver eu.
(59:14):
Quero você ignora. Ah, eu quero ver com eu quero
você.