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June 17, 2025 59 mins
🎙️ Episódio 14 | Micromachismos, bastidores e força criativaApresentação: Sarah MascarenhasNa segunda parte da conversa com Anita Carvalho, seguimos refletindo sobre os caminhos possíveis para uma indústria musical mais justa, onde gestão, arte e sensibilidade caminhem juntas. Uma escuta necessária para quem pensa negócios com afeto e estrutura.As colunas dessa edição ampliam o debate:
🔮 No Diário de uma Bruxa, Alessandra Xavier compartilha os desafios (e estratégias!) para lidar com os micromachismos cotidianos no trabalho.
🎭 Em Parte da Arte, Letícia Diez conversa com a artista Joana Chaves sobre criação, circulação e as encruzilhadas da cena independente.A trilha do programa vem com a força das mulheres da música:
  • Luiza Lian – Deságua
  • Luedji Luna – Goteira
  • Luísa Maita – Fulaninha
  • Bruna Alimonda – Para de Me Curtir e Me Ama
  • Anne Louise – Chapadinha (Versão Forró)
  • Nath Rodrigues – Tempo Breve
📡 Transmissão pelas rádios digitais:
  • Terça, 19h – Rádio Silva
  • Quinta, 12h – Rádio Alma Londrina
  • Sexta, 21h – Rádio Pagu
  • Sábado, 12h – Rádio Aurora Recife
  • Domingo, 0h – Rádio Eixo
  • Segunda e Terça, 22h – Rádio Armazém
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(00:02):
Sinta o chamado. Começa agora a hora do sabão,
uma ciranda de vozes femininas que reverbera resistência e
criação, espaço de expressão, visibilidade e conexão com
mulheres arteiras e fazedoras, aúnica revista radiofônica
colaborativa feminista do Brasil.

(00:24):
O som? É ancestral, o eco é nosso.
Da hora do Sabá eu, Sara Mascarenhas, peço licença para
entrar na casa de vocês mais umasemana, trazendo aí de idades
mulheridade, muitas histórias, muita música, muita boa

(00:46):
informação vinda delas, das mulheres arteiras e fazedoras.
Essa é uma revista radiofônica feminista colaborativa e eu
estou sempre muito bem acompanhada.
Essa semana a gente traz para vocês aí a continuação da
entrevista com Anitta Carvalho, que é uma amiga.
Na verdade, a gente se conheceu em 2021 no prêmio WM Awards e

(01:10):
desde então a gente foi estabelecendo EE, fortalecendo a
conexão. Eu já fiz cursos com ela, eu já
troquei muita ideia com ela, já visitei a casa dela e agora eu
tenho o prazer de estar ao lado dela aí na mobilização.
Por um espaço seguro para as mulheres, da do mercado, da

(01:33):
música, da indústria cultural, da indústria da música.
Afinal de contas, abusos acontecem em todas as esferas da
sociedade. AO feminismo não quer dizer que
a gente tá segregando, excluindohomens.
Pelo contrário, a gente tá querendo é se integrar numa
sociedade que nos recebe com dignidade e respeito e Liberdade

(01:55):
para a gente ser o que a gente é.
Fora isso, eu trago também a le Xavier, com o terceiro episódio
de o diário de uma bruxa e o terceiro episódio também de
parte da arte da grandiosa produtora cultural artista
múltipla que é de ex também uma agente do Ministério da cultura.

(02:16):
Então Bora acabar com essa, com essa Ladainha toda que estou
trazendo para vocês, para a gente trazer mais e mais e mais
vozes femininas. Eu e Elaine bioni tivemos o
prazer de bater um papo de quase1 hora com Anitta e a gente vai
continuar essa conversa agora. Conheço agora.

(02:39):
Papo de arteira, um encontro de ideias, histórias e vivências.
Hora do Sabá, anos 7, temporada 10, a única revista feminista
colaborativa pelas ondas do rádio.
Que bom você já apresentou? Aqui, a music Rio.
Academy, que é um tema bastante interessante, já que a gente
também vai falar um pouquinho deeconomia criativa que você diz

(03:01):
que. Toda a carreira é negócio.
Né, também dentro do seu podcast, criativamente.
Eu gostaria de saber, então. Quais são os maiores desafios
que você? Encontrou desses alunos e alunas
tanto na nas escolas que você tem produzido quando eles se
deparam? Que tem que enfrentar.
Um planejamento, criar. Estratégias, né, ser empresário?

(03:23):
De si mesmo ou então virar pro lado e dizer quem vai ser meu
empresário? Que desafio maior.
É essas pessoas e esses. Alunos encontraram que você aí
também vê que que é. Importante ajudar todo esse
ecossistema. Então, acho que o primeiro ponto
é o que você mencionou, né? Até a gente é da mesma área da
economia criativa. É que que trata as atividades

(03:45):
criativas como uma atividade econômica.
Sente de considerar o valor simbólico, cultural, social, da
música? Mas é uma cadeia produtiva que
gera emprego, que gera imposto, que gera resultado econômico.
Então é um negócio, né? É um negócio que é, pode ser

(04:09):
especial, pode tocar as pessoas.Eu particularmente amo trabalhar
com isso, né? Amo ver as pessoas felizes nos
shows, os artistas emocionados. Tudo mexe muito comigo, mas eu
entendo que só isso não seria suficiente.
Para eu trabalhar com música. Então, quando a gente está
fazendo, por exemplo, o planejamento estratégico e vai

(04:31):
trabalhar os fundamentos, né? O posicionamento que o artista
quer, a razão dele de existir como artista, geralmente quando
eu faço essa pergunta, né, qual a sua missão?
Por que que você faz? O que você faz?
Ele me fala coisas como isso, tudo que eu mencionei.
Quero tocar as pessoas, eu queromudar o mundo, eu quero provocar

(04:52):
Alegria, reflexão, isso e aquilo.
Mas dificilmente ele me fala e eu quero gerar resultado
financeiro, quero alcançar sustentabilidade, quero ter
lucro. Então é isso, é um sinal de que
é ainda existe uma visão muito romântica da atividade artística
e eu não quero aqui, tipo, quebrar a Inocência.

(05:14):
O cristal da do campo especial éa música, sabe?
Ou mesmo dizer que basta ter um bom planejamento, cuidar bem da
parte de negócio, que as coisas vão funcionar.
Não é isso que Eu Acredito. Não acho que o planejamento se
sobrepõe ao artístico. Mas o planejamento precisa

(05:34):
atender ao artístico, precisa davisibilidade ao artístico, né?
É e tem até um ditado lá que fala que os japoneses levam 2
anos planejando uma ferrovia e 6meses construindo.
Os brasileiros levam 6 meses planejando e 2 anos construindo.

(05:59):
Os 2 levaram ao mesmo tempo 2 anos e meio.
Mas quem gastou menos e de formamais eficiente, seguramente foi
o Japão, que investiu mais tempoem planejamento.
Então é quando a gente entende essa questão do negócio.
A gente começa a entender a importância de botar no papel a

(06:19):
importância de pensar nas Fontesde receita, a importância de
pensar no branding, na embalagem, na promoção.
E como eu vou divulgar? Porque é um erro muito comum,
né? Você pediu pra mencionar as
dificuldades que os artistas têm?
Um erro muito comum que eu vejo é esse esse artista pegar toda
grana e investir no peito de produto no disco.

(06:42):
No álbum, no fonograma, enfim, às vezes, né, paga estúdios
caros mix em Los Angeles, como fulano de tal, et cetera, mas na
hora de divulgar, ele não tem uma grana pra pagar um designer
pra fazer uma capa, um fotógrafopra fazer as fotos de
divulgação, um jornalista pra escrever um release e divulgar

(07:02):
pra imprensa? Né, um impulsionamento pra levar
pessoas a conhecerem o trabalho dele.
Então acontece o que o que a gente chama de lançamento
secreto e o que que isso traz frustração, então é, é, é esse é
um dos pontos que eu vejo dificuldade.
E o outro ponto que você falou, né, do artista em autogestão.

(07:27):
É possível pra um artista fazer autogestão?
Acho que sim, né? Em alguma medida, sim.
Alguns vão ter mais habilidade, outros menos, mas o que eu
recomendo tem um parceiro ou parceira, né?
É, eu costumo dizer que o empresário ou empresária, ele
tem o mesmo importância do baterista.

(07:50):
Você vai montar uma banda sem baterista?
Não vai dar, você não vai conseguir, anão ser que seu
trabalho seja mais violão. Tô dando um exemplo assim.
Aí você não daria sem o violão, não dá, dá, não dá.
Então, o que eu quero dizer? Que é da mesma forma que você
pensa no artístico, né? Nos músicos, nas canções, nas
composições e na mensagem que você quer passar.

(08:13):
Você tem que ter alguém também pensando em como transformar
isso em é fonte de receita, é emé estrutura, né?
De longo prazo, é em em estratégias para chegar.
Objetivos? É.
Então eu acho que é é por aí, sabe?
Acho que essas são as principaisdificuldades que eu vejo a

(08:38):
galera enfrentando. E só para fechar, ó, eu vou te
perguntar, você abriria uma carro, sigla de cachorro-quente,
sem fazer conta? Eu duvido até o cara que vai,
né? Montar ali uma banquinha de bala
na porta ali da faculdade, do cinema, ele faz conta, ele vê

(08:58):
quanto ele vai ter que cobrar nabala e etcetera, quantas balas
ele tem que vender para pagar o estoque.
E, no entanto, o artista todos os dias, né?
Milhares de artistas se lançam sem a menor ideia de como aquele
dinheiro vai voltar. Então isso eu acho meio louco
ainda. E é, e é louco e é real, né?

(09:19):
Porque a sensação que eu tenho, e eu falo, a grosso modo, que o
artista tem que sair do modo bobo da corte, que está fazendo
a sua arte, para não ter a cabeça cortada e garantir o
prato de comida na hora do jantar, né?

(09:48):
Essa Dora é tão séria, não dá pra deixar ela pra lá.
Existe cura imundar de lugar, sabe?
Existe por em se deixar levar essa Dora.
Velha, quando ela desaba a, desaba a, desaba a desaba a

(10:24):
desaba a desaba a. Essa dor é tão velha quando ela
desagua, mal desagua, desagua lavada pra me abraçar.

(11:13):
Essa dor é tão cega, não dá pra deixar de enxergar.
Essa dor é tão velha. Manda.
Ela desagua. Mensagem lavada pra mim,

(11:41):
abraçar. Me olhar assim?

(13:27):
Eu não sei jogar. Me jogar pra quê?
Pra. Quê ser tão bonita assim?
Se jogar para quem? Não deve, não.

(13:49):
Pode não se cutucar, cobra com Vara curta, escuta tudo isso
para quem? Pra.

(14:49):
Quê? Me.
Olhar. Assim.
Se você sabe que é. Não

(15:11):
me jogar pra quê? Pra que ser tão bonita?
Assim, se jogar pra quem? Não deve, não pode não se

(15:31):
cutucar. Cobra com Vara curta.
Escuta tudo isso pra quem? Aparência, não mais o meu peito.

(15:53):
É de mulher? Qualquer gota de amor à.

(16:13):
Folga? Faço um acento dentro.
Qualquer gota de amor. À folga?

(16:47):
Qualquer gota de amor. À foga, faça um oceano, qualquer
gota de amor à fogo. Sem neném, um passe de todo o

(18:10):
trajeto dali iria até o fim. Fulaninha se foi na torrada do
amor e embarcou sem medo de cair.
Sem neném, um passe de todo o trajeto dali iria até o fim,
onde ataquilo IA dar e o medo vinha devagar, mas o desejo de
sonhar tomava conta do lugar onde ataquilo IA dar e o medo

(18:36):
vinha devagar. Mais um desejo de sonhar tomava
conta do lugar arretada na meta,o relógio rodando e a vida não
de desistir quando o mundo se abrindo, fulano entendendo era a
ponte para se com quem onde acabou o dia a dá.

(19:08):
Mas o desejo de sonhar tomava conta do fogão.
Foi na tolada do amor. Embarcou sem medo de cair, sem
nenhum passo de todo o trajeto dali iria até o fim.
Foi na toada do amor. Embarcou sem medo de cair, sem

(19:30):
nenhum paste de todo o trajeto dali iria até o fim.

(20:27):
Onde é que a ponte IA dar? Que eu me devagar, mas o desejo
de sonhar tomava conta do lugar.Onde é que aquilo IA dar que me
devagar mais um desejo de sonhartomava conta do lugar.
Onde é que a ponte IA dar? É isso aí.

(21:37):
Ouvimos então fulaninha de LuizaMalta, fazendo aí uma exaltação,
é esse mês, Juninho, é esse mês que celebra aí Santo Antônio,
São Pedro, São João e sincretizando aí com Exu, xangô
e muita gente aí celebrando mesmo por todo o Brasil, cada um
com a sua tradição, ouvimos a Diva, Diva das divas da música

(22:01):
contemporânea, Luedji Luna com goteira.
E Luiza lian com diz água pois éLuiza lian, que deu show esse
final de semana no sábado à noite, na praça dom José Gaspar,
essa praça histórica aí para a cultura brasileira, para o
movimento de resistência e reivindicação da Liberdade e da

(22:24):
dignidade de ser quem a gente é.Pois é, galera.
E a gente tem um programa rolando aí.
Espero que vocês tenham curtido também mais esse trecho da
entrevista com Anitta Carvalho. Ela que também esteve presente
na WME Conference nesse final desemana na biblioteca Mário de

(22:45):
Andrade, oferecendo uma oficina de planejamento de gestão de
carreira. Ela que desenvolveu aí seus
próprios métodos para planejar uma carreira de sucesso para
artistas. Que estão começando, que estão
no Na Na faixa média da sua carreira ou que estão precisando
dar uma guinada aí? 11 revertida, uma revitalizada.

(23:10):
A Anitta Carvalho realmente é uma mulher inspiradora e tá
puxando aí a frente um movimentode mobilização pra mitigar a
violência contra mulher no na indústria da música.
Pra dar sequência, aí a gente traz a le Xavier, que também
discute no diário de uma bruxa, quem são os aliados na nossa

(23:33):
vida? A gente luta, luta, luta por
equidade de direito, por pra equiparar as oportunidades que a
mulher tem na sociedade, pra queela possa viver com Liberdade,
pra fazer suas escolhas e pra ser quem ela é e realizar seus
sonhos. Então vamos ouvir aí.

(23:55):
Diário de uma bruxa, com Alê Xavier, e na sequência a gente
puxa um bloco musical poderosíssimo e uma entrevista
com Joana chaves, eu já volto. Começa agora diário de uma
bruxa, como a coluna por Alê Xavier, hora do Sabá, anos 7,
temporada 10, a única revista feminista colaborativa pelas

(24:19):
ondas do rádio. Olá, ouvinte da hora do Sabá.
Eu me chamo Alê Xavier, sou atriz, escritora e produtora
artística, e apresento o diário de uma bruxa, um quadro
ficcional que fala dos casos. E há casos da mulher.
À medida que a Amanda tá tirandoas máscaras dela, parece que as

(24:40):
máscaras do mundo tão caindo sozinhas.
O que será que ela tem pra contar pra gente hoje, Hein?
Querido diário, eu comecei esse diário num dia daqueles que a
gente sente que vai explodir pordentro, mas por fora, continua
sorrindo. Era isso, eu precisava de um
lugar onde eu pudesse parar de fingir que estava tudo bem, onde

(25:01):
eu pudesse ser honesta comigo, sem me julgar, sem me esconder.
E hoje eu vi, ou melhor, eu senti o quanto isso é importante
para mim, para o meu crescimento, para eu me conhecer
de verdade. E cada vez mais eu percebo como
é que tinha muita coisa aqui dentro e que eu nem sabia como
elas eram pesadas. E que estava muito difícil para
eu carregar tudo aquilo, olhar para mim de verdade, sem

(25:24):
máscara, sem. Está tudo certo que a gente vai
criando. Eu não sei se por defesa ou
preguiça. Mas eu confesso, é assustador.
Tem dias que eu me olho no espelho e eu não me reconheço.
Eu não sei se o que mais me assusta é saber que eu não era o
que eu estava sendo ou saber queeu também ainda não sei
realmente quem eu sou. Porque quando a gente para para
se escutar esse olhar, descobre que tem um Monte de coisa na

(25:46):
gente que não é nossa e muitas outras gritando e que a gente
ignorou isso por muito tempo. Em cada lugar que eu entro em
mim, parece que tem muitos gritos presos, uma sensação de
que eu estava sendo engolida, aprisionada.
Mas eu nem fazia ideia. E hoje esse grito veio do
trabalho. É meu chefe.

(26:06):
Aquele que vive com o sorriso ensaiado no rosto, um tão doce
de quem parece que está sempre tão preocupado.
Ele chegou desse jeitinho hoje na minha sala e me chamou para
conversar. Eu já sabia quando ele fala
baixo demais, Ah, vem bomba, masé meu chefe, né?
E sendo assim, eu fui e no fundoele é gente boa.
Ou eu achei que fosse sempre comaquele discurso de que é me v

(26:29):
crescer, mas mas lá no fundo ainda, porque ele queria mesmo
era me ver disponível. Ele começou com o mesmo roteiro
de sempre, elogio, afago e depois a armadilha.
Você é incrível, viu? A empresa não seria a mesma sem
você. E eu mal terminei de agradecer.
E ele completou, e é por isso mesmo que eu preciso que você

(26:51):
treine o Rodrigo para a coordenação da equipe.
Mais o Rodrigo. Como assim o Rodrigo?
Milhões de coisas passaram na minha cabeça naquela hora.
A minha dedicação, os meus estudos, meus esforços, as horas
que eu não tive com meu filho e com meu marido porque eu estava
fazendo extra no trabalho e sabepor quê?
Para ajudar a resolver problemasque outras pessoas deixaram.

(27:13):
E o Rodrigo, que vai assumir a coordenação da master, aquele
que chegou ontem, que nunca pegou um projeto, do começo até
o fim. Aquele que vive me pedindo ajuda
para entender o básico, esse Rodrigo.
Mas apesar de todo o barulho interno, eu fiquei em silêncio,
tentando entender se eu realmente tinha ouvido certo?
Mas Eu Acredito que alguma coisaem mim tenha mudado, porque ele

(27:33):
continuou falando como uma espécie de explicação do porquê
o Rodrigo não eu. E era isso.
A promoção não era para mim. E o motivo?
Você tem um perfil ótimo, mas o Rodrigo tem mais firmeza,
inspira mais segurança, mais firmeza, mais segurança.
Nossa, traduzindo, é homem, falagrosso e eles se vêem nele.

(27:54):
E eu me vi ali, parada no histórico inteiro, nas costas,
noites viradas, prazos salvos, crise resolvida, EE um chefe
sorrindo para mim, como quem oferece um prêmio de Consolação,
o direito de treinar o cara que vai ficar no lugar que Era Para
Ser meu. Foi ali que eu entendi que o
reconhecimento dele sempre teve um limite, um teto, e que o

(28:15):
cuidado que ele dizia que tinha comigo era só enquanto eu não
ameaçava subir demais, não, ele não queria que eu crescesse, ele
nunca quis, ele quer que eu sirva.
Ele queria era me manter nas rédeas dele.
E o que que eu posso fazer? Nada, apenas engolir tudo aquilo
amargo e conforme eu engolindo, eu senti a minha garganta arder

(28:36):
e a minha alma se dissolver em nada.
Esse tipo de abuso de traição, ele não tem um grande barulho,
ele não tem testemunha mais corta porque vem disfarçada de
elogio, de boas intenções. É o tipo de machismo que sorri,
que te elogia, mas que no final ele te mantém no mesmo lugar.
Pra muita gente isso é normal. Muitas mulheres, infelizmente,

(28:59):
nem iam perceber isso e iam cairno discurso bonito e bem
redigido do chefe, bonzinho e cuidadoso, mas eu não.
Eu não caí, mas eu também não conseguia transpor.
Eu sabia que era traição, abuso,mas eu não sabia o que que eu
fazia com aquilo, ou talvez eu até soubesse, mas eu não tinha
força. Na verdade, eu tive medo e não
era só o trabalho, tinha um salário.

(29:21):
Esse salário está me ajudando muito a ter pelo menos
tranquilidade financeira enquanto eu mudo dentro de mim,
o que eu realmente eu ainda não sei o que que eu mudo fora,
sabe? Eu sei que dinheiro não compra
Felicidade, mas eu também não acredito que que a gente possa
ter uma vida plena com a barrigavazia.
E cheio de boleto se acumulando.E é por isso que eu tenho
sustentado muita coisa. Mas e o limite?

(29:43):
E eu não estou falando só do limite da minha paciência.
Para mim tem o limite que ele é muito mais importante e muito
mais rígido. É o limite da integridade da
verdade. Se era o Rodrigo que estava mais
preparado para assumir o cargo, porque Era Eu que resolvia todos
os problemas do cargo, inclusivedando suporte para o Rodrigo.

(30:04):
Eu voltei para casa com uma ensopada, como se eu tivesse
tomado uma chuva gelada por dentro.
Eu fui direto para o banho, eu não tirei nem a roupa direito,
eu só queria deixar a água cair para lavar tudo aquilo de mim.
Mas tem sujeira que gruda na alma e não sai com sabonete.
Eu me culpava por tudo. Era como se se eu tivesse me
castigando como se fosse um tipode castigo, mas eu não sabia nem

(30:24):
ao certo a razão e 2 vozes falavam na minha cabeça, uma me
julgava dizendo que isso que dá,ser muito boazinha.
E a outra me acalmava, dizendo que tudo aquilo IA passar, que
fazia parte de um processo, mas eu precisava ver, sentir para
poder mudar, sabe? E foi ali, enquanto eu estava
sentada naquele chão molhado, que o Lucas entrou, meu marido,

(30:47):
homens. Por um momento, a minha vontade
foi despejar nele tudo o que os homens tinham me feito sentir
naquele dia. Mas eu não tinha força, me senti
esgotada, acabada, fracassada. Mas ele ficou ali em silêncio.
Ele não me perguntou nada, ele só me olhou como se ele tivesse
vendo alguma coisa que nem eu estava conseguindo ver.
Ele me enrolou na toalha só com um gesto que dizia, você não

(31:08):
precisa ser forte agora, e me abraçou.
E eu acho que foi nesse abraço que eu respirei, sabe?
Respirei de verdade, eu respireia verdade.
Porque tem homem que te afoga com cuidado falso, mas tem homem
que te salva com silêncio e presença.
E nesse contraste brutal entre opeso do trabalho e a leveza do

(31:29):
colo, eu entendi a diferença entre um homem de verdade e um
macho sem. Escrúpulos.
Eu passei muito tempo me moldando para caber no mundo que
me pedia força o tempo todo. Eu esqueci o que que era ser
cuidado, o que que era descansarno outro sem medo.
Parece que a minha vida era o tempo todo me esforçando para me
manter de pé enquanto estava. Me puxando tapete embaixo de mim

(31:50):
e eu precisava manter no meio daquele puxa todo a elegância e
não deixar a peteca cair. Acho que eu acreditei que a vida
era assim, que tudo isso era normal, mas não é.
A vida não foi feita para isso. O ser humano não nasceu para
isso. E eu eu não aceito mais isso.
Esse diário virou minha âncora, o meu oxigênio, sabe?

(32:10):
Debaixo d'água parece que quandoeu escrevo eu consigo me escutar
e quando eu me escuto eu me salvo um pouco que cada palavra
que eu coloco aqui é como se eu tirasse um peso da mochila e às
vezes eu até consigo boiar, nem que seja só enquanto eu escrevo
eu sigo no meu mergulho eu sei que ainda tem correnteza, mas
hoje agora eu estou deitada no colo de quem me ama e que por

(32:32):
mais que o mundo lá fora ainda tente me afogar.
Aqui dentro eu estou aprendendo a nadar de novo, por hoje é isso
e amanhã eu tento de novo e se não der, eu escrevo de novo.
Hora do Sabá, ano 7, temporada desta, a única revista feminista
colaborativa pelas ondas do rádio.

(33:39):
Nada de errado no meu coração é bomba, bomba bom amplificado o
nosso amor trocado, o nosso desabafo, nosso bom momento não
foi por acaso. É o destino e tá rescrito porque
eu vou lá e escrever, o destino eu sou é o destino e tá mexido.

(34:03):
Porque eu vou lá em móvel. É o destino.
Eu sou. Sente se cuidado e amada.
Pode crer que as irmãs estão em casa.

(34:50):
O. Mundo é seu desde assim que
nasceu. Venceu o nosso corre em porta
pé, pé na porta reta. Só a Vitória para o bem espeta

(35:15):
sócias. Quando sente se cuidado e amada,
pode crer que as imãs estão em casa.
Pode crer que as imãs estão em casa.

(36:27):
Eu tô querendo muito te encontrar louca pra gente se
perder nesse delírio que é viverde amor, pois quem tem coragem
de falar? Não vai pecar por não dizer
deixa de só falar e vem fazer para de me curtir me ama que eu

(36:52):
já tô tonta na cama de saudade de você amor para de me curtir
me ama já faz mais de uma semanaque o teu fogo me queimou e eu
tô aqui. Te mostrar e o teu cheiro me

(37:15):
pegou e na boca esse teu gostozinho amor.

(37:42):
Eu tô querendo muito te encontrar louca pra gente se
perder nesse delírio que é viverde amor, pois quem tem coragem
de falar? Parar de me curtir me ama que eu

(38:07):
já tô tonta na cama de saudade de você amor parar de me curtir
me ama já faz mais de uma semanaque o teu fogo me queimou e eu
tô aqui tô querendo te mostrar que o teu cheiro me pegou.

(39:31):
Se eu penso em você, não pensa em mim.
Isso não é legal. Pra aquecer.
Eu vou sair com os meus amigos, quero mergulhar.
Só tá fervendo. Chegou o verão e a gente se

(39:56):
desentendendo. Tudo o que eu mais quero é ficar
bem Chapada na praia, Chapadinhana praia.
Tudo o que eu mais quero é ficarbem Chapada na praia, Chapadinha
na praia. Pode ser cerveja, o esqui eu vou
de cama. Tudo o que eu mais quero é ficar

(40:17):
em chapado na praia, Chapadinha na praia.
Se eu penso em você, não penso em
mim. Isso não é legal pra se

(40:40):
esquecer. Eu vou sair.
Com os meus amigos quero mergulhar no mar.
Sol tá perdendo, chegou o verão e a gente se desentendendo.
Tudo que eu mais quero é ficar bem.

(41:05):
Chapada na praia, Chapadinha na praia.
Tu é doida, é quente? Começa agora parte da arte, uma

(41:39):
coluna por dies hora do Sabá, ano 7, temporada 10.
A única revista feminista colaborativa pelas ondas do
rádio. Olá, ouvintes da hora do Sabá.
Eu sou diees e esse é mais um parte da arte.
E hoje, continuando com as nossas entrevistas de mulheres
super importantes da nossa baixada santista, eu trago aqui

(42:01):
uma pessoa que é para mim, pessoalmente, é muito
importante. É uma pessoa que eu tenho um
carinho enorme e. E que eu estou muito feliz de
poder trazer, falar um pouquinhodela aqui com vocês.
Ela é atriz, ela é cantora, ela é compositora, formada é em
teatro na escola de artes cênicas Wilson Geraldo, em

(42:21):
Santos, e atualmente ela realiza2 trabalhos solo autorais dela,
que é o espetáculo musical nuncafoi, sobre amor e a sua primeira
dramaturgia, sou corpa, amor, boates e a capital da AIDS.
Estou falando de quem, Joana chaves?

(42:42):
Olá ouvintes, obrigada dias um prazerzão estar aqui.
Estou muito feliz. Obrigada pelo convite.
Obrigada. Você já era uma pessoa que eu
queria trazer já faz um tempinhoe eu tenho certeza que todas
também da hora do Sabá estavam ansiosas pela sua fala aqui.
E eu queria começar perguntando para você é como que você pode

(43:02):
relacionar e contar um pouco para gente?
É para as pessoas que não te conhecem, como?
Que é ser uma cantora na baixadacientista.
Bom, eu acho que a minha, a minha trajetória, ela começa com
o teatro, né? Então, antes de ser cantora, eu
sou atriz. Então, antes de apostar na
música, eu sempre postei no teatro.
E aí Eu Acredito que já com o teatro já via que era muito

(43:25):
difícil, que era muito complexo,né?
Acho que essas relações de depender de editais, né, de
depender de espaço pra ensaio, sempre fui muito dificultoso.
E quando chega na música enquanto cantora, acho que a
primeira coisa assim que eu busco são referências e não
referências de cantoras cis, né?Referências de cantoras trans e

(43:46):
travestis. Acho importante também falar
quem tá me ouvindo. Eu sou a Joana, sou uma travesti
e isso impacta muito você. Ser uma pessoa cis no mundo,
querendo fazer arte, ser pobre, ser periférica, já é difícil.
E você tem um recorte de identidade, de gênero, tem um

(44:06):
recorte racial, isso já torna mais difícil ainda.
Então acho que sempre foi me apresentado, é que fazer arte na
baixada santista não era possível, que eu teria que subir
a Serra. E aí a gente tá tentando, tô
tentando, experimentando e vendoque vai dar certo, que que vai
rolar, mas eu tenho, não tenho um lugar de me prender só a

(44:30):
baixada, quero conhecer outros lugares também.
Legal. E é muito bonito no seu trabalho
ver é essa mescla, né, das linguagens.
Então como que é para você fazeresse processo criativo como
cantora? Mas você não chama seu show de
show, né? É um é um espetáculo, né?
Sim. Fala um pouquinho pra gente
sobre isso, sobre essa essa coisa de multilinguagem dentro

(44:52):
de uma apresentação. Então eu não.
Eu nunca pensei para mim assim. Desde pequeno eu sabia que eu
era artista, isso já era fato. Amava dublar as grandes divas em
casa. Então assim, a minha casa, minha
sala, meu banheiro eram palcos. Então eu nunca pensei que em ser
a cantora que pegava o microfonee ficava sentada só.

(45:17):
Num num tinha um cenário não. Sempre pensei que minhas grandes
referências, né assim, desde pequena, dashney Child, Beyoncé,
né? Uma coisa assim também trazendo
mais para o Brasil é sempre gostei muito de dava de
Oliveira, de Maísa, Matarazzo, Elza Soares e Elza.
Tem uma coisa que ela tem a performance ali viva então nunca

(45:39):
foi sobre amor, que é o espetáculo musical que é
idealizado por mim e montado pormuitas mãos, é produzido por
muitas mãos. Eu sabia que eu queria trazer
teatro para para cena assim, nãoqueria só como que se
interpreta, né? As músicas.
A minha preocupação sempre foi essa, porque sou uma cantora

(46:00):
iniciante. É tem 10 meses que eu estou
investindo na minha carreira de cantora.
Já fiz teatro musical há um tempo, mas assim, investi
enquanto cantor. É a primeira vez e eu não queria
ser só mais uma. Não queria?
Ah, esse é só não. Eu queria passar tudo no palco.
Então, por ter ficado bastante tempo afastado dos palcos,
enquanto a atriz, eu quis fazer essa mescla assim, de trazer

(46:23):
tudo. Então, se eu for cantar uma
música sobre amor. Vou cantar música, eu vou me
rasgar no chão. Sobre amor, eu vou criar uma
cena, eu vou jogar com a plateiae fazer essa a galera sentir, se
aproximar, sabe? Mergulhar na obra, não só ficar
de ouvinte, mas se sentir pertencente também.
Uhum essa parada. Legal você falar da plateia que

(46:44):
eu queria te perguntar um pouco disso, assim como que é para
você receber essa devolutiva do público assim tanto na hora dos
shows? Quanto depois, porque eu vendo
assim, né, um pouco de dentro, um pouco de fora.
Eu estou metida nessas mãos assim, sim, é, é muito
diferente, assim como que Oo público ele está com você na no

(47:06):
momento e também é essa visualização dos eventos que
acontecem na baixada, né? A gente está vivendo um tempo de
baixa de público, né? Como que a gente educa esse
público? E uma ótima experiência dos seus
trabalhos, que sempre foi casa lotada, né?
Então fala um pouquinho disso assim para a gente.
Nossa, Jason, eu acho que é uma surpresa para mim mesmo mesmo.

(47:28):
Acho que quando a gente apresentou a primeira vez, nunca
foi super amor. Você estava lá nos ensaios e era
ótimo assim. Acho que quando a gente começou
a ensaiar e tinha produção, né? Vocês ali, toda uma equipe,
equipe de amigas, de parceiras de vida, é, eu ficava, pô, elas
estão empolgadas porque são minhas amigas.
O que, pô? E aí, a primeira apresentação,

(47:48):
que foi em 2024, no passado. Né?
No 19 de julho, lá no lado e para comum é, eu achei que iam
60 pessoas assim, no máximo chutava assim, nem chutava 100,
não imaginava mesmo, não imaginava mesmo.
E aí eu acho que tem uma coisa sobre sobre educar o público,
que aí eu trago já muito Na Na estratégia de marketing que eu

(48:11):
tenho, é inserir o público antesde acontecer o show.
Não é na minha produção assim, eu não penso só num flyer, num
folder com o nome, data, local eo valor do ingresso.
Não, eu quero contar uma história antes, tipo, olha,
vocês vão vivenciar isso aqui. Então, as os vídeos de

(48:32):
divulgação, os flyers, né? Tipo, os vídeos em stories de
divulgação sempre vão ter. Ali é, vão ambientalizar as
pessoas. E quando o público chega EE, são
as casas sempre lotadas dessas 4edições que tivemos e nunca foi.
Sobre amor, cara, eu acho que eutô no caminho certo.
Assim, eu fico feliz, eu fico mais feliz com a identificação

(48:54):
das pessoas, tipo a galera vindofalar tipo, nossa, aquela música
me tocou de tal forma como nossa, e é isso, né?
Eu eu falo que eu canto e eu eu quero cantar.
Quero um dia apresentar para umacasa majoritariamente com
mulheres trans e travestis, pessoas não binárias.
Porque é essa galera que eu quero, sabe, que que esteja

(49:14):
comigo também, acho que o principal.
E aí quando chegam pessoas que não são pessoas dissidentes e
vem dando feedback, que chegou etocou num lugar para mim é muito
doido. Eu acho isso bonito também, que
eu falo, cara, olha o poder que a arte tem, né?
Uhum o poder que as coisas têm, tipo assim, é, a gente escreve e
aí é isso. A gente, eu componho, eu escrevo
muito e eu escrevo uma música. Que era uma coisa assim, um

(49:38):
desabafo meu, que eu nunca pensei em jogar no mundo.
Aí eu jogo no mundo e a música já não é tão minha assim.
A música vira momento de casal, vira momento de fossa para
alguns, então eu acho isso lindo.
Eu acho que o lance de educar o público é você abrir o processo.
Eu gosto de abrir os meus processos e convidar as pessoas

(49:59):
a participarem e olhar. Eu ver a sua vulnerabilidade,
né? No seu lado humano, eu acho que
isso faz com que as pessoas se sintam mais.
Pertencentes àquela história, né?
Aquele momento? Aí acho que o teatro está aí,
traz isso também. Teatro, esse cuidado que você
tem no olhar de disso, né? De você já falar, ó, aí você vai
para esse ambiente e você vai encontrar isso, sabe?

(50:20):
Sim, as pessoas vão realmente querendo encontrar isso e isso é
muito bonito. A gente tem pouco tempo, a gente
tem um minutinho e aí nesse minuto final eu queria agradecer
quem ouviu a gente essa conversasuper gostosa e.
E pedir que você dê é, fale paragente quais são seus próximos
passos. É o que que vai acontecer se tem

(50:42):
novidades? Sim, temos novidades.
Sim, é em breve. Temos um show de celebração de 1
ano de nunca foi suprimor. Será no dia 3 de julho.
É, trago atualizações nas minhasredes, então me sigam arroba
essa Joana chaves lá eu coloco tudo para vocês e compartilho.

(51:05):
Mas teremos um show em celebração de 1 ano desse
espetáculo aí que. Foi produzido por muitas mãos,
muitos amores. AI que coisa linda.
A vida longa a nunca foi sobre amor, certo?
Muito obrigada por estar comigo também aqui em todos os outros
lugares e espero que vocês tenham sentido esse amor todo
também por aí. Muito obrigada e até o próximo

(51:26):
parte da arte. Hora do Sabá anos 7, temporada
10, a única revista. Feminista, colaborativa pelas
ondas do. Rádio.
Pois é, e esse programa está chegando ao fim.
Mas a semana que vem tem mais. A semana que vem eu chego aí
trazendo mais uma parte da entrevista com Anitta Carvalho.

(51:46):
Também vamos falar um pouquinho de do que rolou no WME,
confierins no pitch WME. Vou trazer para vocês aí o S20
nomes. Vou citar.
Não vai dar para a gente escutaro S20 nomes, mas ao longo do ano
a gente vai escutando aí as 20 selecionadas das 775.
Mulheres da música que se inscreveram pro pitch w mia

(52:10):
2025, o qual eu tô pela segunda vez como curadora.
Bom, esse programa é colaborativo.
A semana que vem a gente tem aí mais colaboradoras.
A gente tem Graziela Brum e flora Miguel, respectivamente,
trazendo rugidos do norte e a coluna lírica.

(52:32):
E a gente vai ouvir Anitta Carvalho, como eu já repeti uma
vez, para você escutar esse programa semanalmente, você pode
seguir os horários de transmissão das rádios
parceiras, toda terça-feira a partir das 7 da noite na rádio
silva.org, terça-feira às 10 da noite na rádio armazem.net,
quarta-feira não temos mais horário, quinta-feira a partir

(52:56):
do meio-dia vamos para alma Londrina.
Ponto com ponto BR essa central de podcast do norte do Paraná.
Na sexta-feira vamos para central do estado de São Paulo
na rádio pagu na cidade de São Carlos, a cidade que tem mais
metro por metro, mais mestre pormetro quadrado, a minha Terra

(53:18):
Natal. Sábado a gente vai pro nordeste,
pra querida Recife, na rádio Aurora recifecombr, ao meio-dia,
pra gente fazer aquele almoço gostoso.
No domingo à meia-noite a gente vai pro Planalto central, direto
pela rádio eixo.com.br de Brasília.

(53:39):
E na segunda-feira temos também reprise na rádio armazem.net.
Às 10 da noite. Fora isso, você pode escutar a
gente também nas plataformas de streaming como Spotify, Deezer,
Apple podcast, Amazon Music, YouTube Music, radio public,

(53:59):
encor e muitas outras. Spreaker one tantas tantas
tantas plataformas, se você jogar hora do Sabá, você vai
achar aí o nosso site, o nosso blog, vai poder praticar aí o
scult mulheres. Acessando o nosso site nas
nossas playlists de todas as temporadas, no na no menu

(54:20):
streaming e também lê as 20 de idades que escrevem para o blog
da hora do Sabá. Uma periodicidade incrível.
Tem escritoras mensais, semanais, quinzenais,
entrevistas da Sara, histórias da Camila.
Muita coisa bacana para você curtir lá.
E é isso, galera, um beijo. Fique aí com Nati Rodrigues, que

(54:43):
foi uma mulher selecionada no pitch WM 2024.
E a semana que vem a gente curteaí.
Mais mulheres do pitch 2025, escute mulheres, leia mulheres,
contrate mulheres, respeite mulheres, ame mulheres e muito
obrigada por permitir que eu entre na casa de vocês.

(55:04):
Toda semana, muito bem acompanhada de idades
mulheridades, todas arteiras e fazedoras desse Brasil varonil.

(55:24):
Vem me dar um cheiro, vem? Pela janela eu grito to com
saudade Mato a minha vontade eu estou cheia de amor vem me dar
um cheiro vem o meu desejo é te ver de verdade vela a janela eu

(55:48):
grito to com saudade Mato a minha vontade eu estou cheia de
amor feito o sonho quando apareceu.
Vestindo cores que cabiam em mime todo dia, dia noite via peles,
por enquanto despertava assim e mesmo longe longe dela via o

(56:15):
amor que vivia colorindo, enfim.O meu desejo te reverde Bela
gente Brito tô com saudade, Matoa minha vontade eu tô cheia de

(56:35):
amor vem me dar um cheiro, vem. Pela janela eu grito estou com
saudade de Mato a minha vontade eu tô cheia, amor sabe o tempo,

(57:03):
o tempo breve silencia solidão vem me dar um cheiro vem.
Pela janela eu grito, estou com saudade, Mato a minha vontade.

(57:24):
Eu estou cheia de amor, vem me dar um cheiro.

(58:30):
Me dar um cheiro vem o meu desejo aqui é de Mato a minha
vontade eu estou cheia de. Vem dar um cheiro vem o meu

(58:55):
desejo já te reveu de verdade pela janela, gritou com saudade.
Mato a minha vontade eu estou cheia de amor vem eu estou cheia
de amor vem eu estou cheia de amor.

(59:16):
Que eu estou cheia de amor. Que eu estou cheia de amor.
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