Episode Transcript
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Alexia (00:00):
Oi oi pessoal e
bemvindos a mais episódio do
Carioca Connection. Meu nome éAlexia e eu estou aqui junto com
o Foster. Oi Foster.
Foster (00:09):
Oi Alexia, tudo bem?
Alexia (00:11):
Tudo bem e com você?
Foster (00:13):
Está tudo ótimo,
obrigada.
Alexia (00:16):
Então, como está o dia
de hoje?
Foster (00:18):
Está quente. Está muito
quente aqui em Portugal, mas é
dia lindo. E sobre o que vamosfalar hoje, Alexia?
Alexia (00:28):
Eu acho melhor você
apresentar sobre o que a gente
vai falar hoje.
Foster (00:32):
Tá bom. Eu tive muitas
ideias de minisséries que a
gente podia gravar sobre sobrehábito, sobre dinheiro. E
estamos cansados e isso
Alexia (00:47):
é muita coisa. Então,
decidimos falar sobre
Foster (00:53):
standup que a gente
assistiu ontem, anteontem, que
eu gostei muito. Eu só queriabater papo sobre e ver e escutar
as suas opiniões.
Alexia (01:06):
Está bom, então, fala
pouquinho pra gente sobre o
standup que a gente assistiu.
Foster (01:12):
Esse episódio vai ser
difícil pra mim então. Então,
anteontem assistimos standup docomediante Mike Berbiglia ou em
português Mike Berbiglia. O nomedo do standup foi the goodlife,
(01:33):
ou seja, a vida é boa. E eu soufã dela sei lá 15 anos, eu
descobri ali no Desamerkine Lifepodcast americano super famoso E
é 1 coisa que eu gosto muitosobre a comédia dela e comédia
(01:54):
narrativa, eu diria. Faz sentidoisso?
Alexia (01:59):
Como assim? Ela está
contando histórias, não é só
Piadas soltas.
Foster (02:06):
É, não é só piada,
piada, piada. Nesse espacial,
vocês falam isso no espacial,
Alexia (02:13):
no Netflix? Ela está
contando história, mais ou
menos, sobre o pai dela. Sobrerelacionamento com o pai dele,
né?
Foster (02:23):
É, e ele também é pai,
achei muito bonita a forma que
ele, que ele fecha a história eao mesmo tempo foi muito muito
bom tipo, a gente deu muitasrisadas.
Alexia (02:40):
Eu acho que, em várias
várias vezes ele foi no limite
do que que ia ser aceito ou nãodurante o o especial, né, dele
ele tocou em assuntos superdelicados que hoje em dia as
(03:02):
pessoas ficariam meio, Deus,como é que ele pôde fazer piadas
sobre isso? Mas ele próprio,chama atenção pra isso, Meiri,
assim, espera aí espera aí,fiquem comigo, calma, calma que
tem 1 explicação pra isso. E eurealmente eu também gosto que, a
narrativa dele né, a o showdele, tem começo meio e fim, tem
(03:27):
motivo maior, pelo qual eleescreveu esse especial, né? É
porque é roteiro, né? As pessoasàs vezes acham que é tudo
improvisado na hora, e naverdade, pode ser sim, que
algumas piadas, algumas tiradassaiam improvisadas, mas a maior
(03:48):
parte do que vai para Netflix,do que é gravado, do que a gente
vê em teatros etcétera, temroteiro por trás disso.
Foster (03:58):
Sim.
Alexia (03:58):
Então não é 1
improvisação,
Foster (04:00):
tá? Não, eu estava lendo
sobre, depois que a gente já
assistiu e ali falou que ele játinha feito já tinha feito o
espacial em mais de 80 cidadesjá mais de 400 vezes então ele
(04:20):
já sabe palavra por palavra oque ele vai falar quando o palco
o público vai vai dar risadaentão não é 1 coisa improvisada
não.
Alexia (04:35):
Eu acho que o último
standup que a gente assistiu ao
vivo foi com o Chris Getherd.
Foster (04:41):
Ao vivo?
Alexia (04:42):
É. E antes disso foi o
Trevor Noah.
Foster (04:46):
Sim.
Alexia (04:47):
E antes disso foi o
Rafael Infante, no Brasil.
Foster (04:54):
Sim, eu acho que o Mike
Burberry é bem parecido, é até
muito amigo do Krus Kether,outro comediante americano que a
gente gosta, mas daqueles 4,qual é a sua preferida dama?
Alexia (05:09):
Ah não não não tem como
comparar, não tem. Porque eles
têm eles têm estilos muitodiferentes assim. O Chris
Gethered a gente tem 1 históriaentre aspas pessoal com ele, né?
A gente chegou a conversar comele. Ele é, ele é tipo, famoso
(05:32):
acessível pra gente.
O Rafa Infante eu trabalhei comele, então eu conheço o Rafa
comediante e conheço o Rafapessoa física Sim. Né? É a
Foster (05:45):
Eu estou pensando menos
no comediante tipo na pessoa em
si e mais na comédia. Porexemplo, o que eu estou dizendo
é, eu não gosto de todo o tipode comédia, mas comédia
narrativa que conta históriaschama muita atenção.
Alexia (06:05):
Então, o Trevor Noah, o
Mike e o Chris fazem isso. Né?
Foster (06:12):
Sim acho que alguns
pouco mais dos outros.
Alexia (06:16):
O Trevor Noah todas as
vezes que eu assisto, qualquer
coisa dele tem alguma coisa coma avó, com os irmãos, com África
do Sul e com a vinda dele prosEstados Unidos e, sempre, ele
sempre tem alguma história portrás. E o CRIS são questões
(06:36):
traumáticas da vida dele, ostraumas da vida dele.
Foster (06:42):
Bom eu acho que 1 coisa
impressionante, sou fato de
fazer standup é só você,microfone, público enorme.
Alexia (06:54):
Que você não sabe como
vai reagir. É muito é muito
surreal isso pra mim. Eu acho, émuito corajoso quem faz esse
standup, dessa forma. Porquevocê pode pegar público, mais
animado, menos animado, que dêmais risada, que dê menos
risada, depende muito da partedo mundo onde você está
(07:17):
culturalmente também falando. Émuito interessante pensar nisso.
Foster (07:22):
Então você acha que
requer muito coragem?
Alexia (07:25):
Muita coragem e muita
pesquisa, também. As piadas que
funcionam no Sul do EstadosUnidos não necessariamente vão
funcionar na Califórnia, porexemplo.
Foster (07:36):
Pois é. É, 1 coisa que
eu gostei sobre o Mike
Berbiglia, no site dela, ela tem1 página que se chama Advice, ou
seja, conselhos, dicas. Quaseentão essas dicas são sobre
criatividade, comédia e, eu achopelo menos pra Helen não tem
(08:00):
muito a ver com coragem e muitomais a ver com repetição e
prática só começando efracassando fracassando é
Alexia (08:13):
fracasso fracasso sim
Foster (08:17):
Aprendendo pros seus
fracassos e fazendo de novo, o
que eu achei bonita e está indona lição da vida.
Alexia (08:26):
Sim, é não desistir, né?
Ou às vezes ele até fala, sim,
talvez você tenha que desistir.É o que ele falou no meio do
especial sobre a filha dele, dogênero, ela não é boa no balé.
Foster (08:45):
Ela gastou muito
dinheiro nas aulas. 1 coisa no
standup que eu gostei muito foi,ela tem 1 filha que tem 8 anos
por aí, filha jovem que semprefaz perguntas pra ela, tipo pai
(09:06):
que que é isso pai que que éisso? Ela percebeu que ele não
não consegue explicar quasenada.
Alexia (09:14):
Eu sou assim também.
Foster (09:15):
Eu acho que todos nós.
Eu. É, eu fiquei pensando por 2
dias, tipo ah estou lendo livro.Como é que eu explico o que que
é livro? É muito difícil.
Alexia (09:32):
É sim. Eu acho que
depois que você passa pela
experiência de algo você é capazde explicar melhor. E eu acho
que também, você tentar explicarpra 1 criança o que que é tal
coisa, é muito difícil, porqueàs vezes ela ainda não tem a
compreensão total do que que éaquilo Né?
Foster (09:56):
O que que é papai noel?
Isso pode ser complicado.
Alexia (10:01):
Mas eu também estava
pensando que, por exemplo, eu
sou terrível em explicardireções. Tipo, ah, como é que
eu chego em tal lugar? Eu souterrível em explicar, eu sei
chegar, eu vou chegar feliz econtente, mas, tipo vira direita
vira esquerda segue em frentenão olha pro lado. Eu sou
(10:23):
terrível em dar direções eufiquei pensando assim se eu sou
terrível em dar direções imaginaexplicar pra 1 criança o que que
é
Foster (10:32):
O que que é 1 árvore? É.
Como crescem as árvores, amor?
Alexia (10:37):
Ou, o que que é 1 boa
vida?
Foster (10:39):
É, o
Alexia (10:39):
que que é isso?
Foster (10:41):
É, eu acho que o o
standup começou assim, o que que
é a vida boa? Bom, enfim amor,tem muita coisa relevante, 1
coisa que você está fazendodaqui a pouco você vai sair pra
1 aula de dinâmica que você faztoda quartafeira e gravamos 2
(11:03):
episódios sobre seu experimentopequeno, como está ainda?
Alexia (11:11):
Estamos na terceira
peça, eu acho que hoje a
terceira peça vai estar pronta,A quarta eu vou continuar
fazendo hoje, e provavelmente jávou começar assim, a quinta. Eu
me comprometo a fazer 6. Entãovamos ver, que que vai
acontecer.
Foster (11:28):
Senão acho que é bem
parecido que você precisa ter
coragem, você precisa aparecertoda semana pra pra fazer e vai
ter muito fracasso eaprendizagem.
Alexia (11:45):
Pode ser, mas eu acho
que 1 coisa é você fazer com 1
turma que está na mesma situaçãodo que você, de 8 pessoas e,
enquanto no standup, tem essas400 pessoas que literalmente
pagaram pra te ver. E tem muitasexpectativas sobre aquilo que
você vai falar?
Foster (12:07):
Bom, ela aprendeu a sair
comediante, imagino num grupo
com 8 pessoas exatamente comovocê está fazendo agora.
Alexia (12:16):
É, não sei, vamos ver,
talvez dia eu tenha standup
sobre cerâmica. Sim ou No TEDTalk. Bemvindos ao meu TED Talk
sobre cerâmica.
Foster (12:29):
Bom, a gente vai
continuar dando updates sobre o
pequeno experimento da Alexia.Você quer adicionar alguma coisa
antes de encerrar o episódio dehoje?
Alexia (12:41):
Não, tudo certinho. Hoje
o episódio foi mais 1 conversa
entre eu e Forcher sobre standupque a gente assistiu na Netflix
e a gente queria falar sobreisso pra trazer mais português
pra vocês então eu espero quevocês tenham gostado.
Foster (12:59):
É 1 boa pergunta é 1
coisa difícil de explicar o que
é o nosso podcast que é cariocasão 2 pessoas falando da vida eu
ainda estou aprendendo portuguêse tenho a galera aprendendo
(13:20):
conosco.
Alexia (13:21):
É isso, é isso São
Foster (13:25):
conversas reais.
Alexia (13:26):
É vida real. Sim. Então
tá bom, pode ser obrigada por
hoje.
Foster (13:31):
Obrigada Alexian e até o
próximo episódio.
Alexia (13:34):
Tchau.