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October 28, 2025 70 mins

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 No episódio especial de Halloween do PodCafé Tech, Felipe Prado volta à mesa para um papo sombrio sobre ataques, IA e o medo real que ronda a segurança digital.
Entre sustos e verdades, discutimos como a tecnologia pode ser tanto o vilão quanto o herói — e por que o maior risco pode estar bem dentro da sua empresa. 

PodCafé Tech é um podcast onde Mr Anderson, Guilherme Gomes e Dyogo Junqueira, recebem convidados para falar de uma forma descontraída sobre Tecnologia, Segurança e muito mais.


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SPEAKER_01 (00:23):
Muito bem, muito bem, muito bem! Estamos
começando mais um Pod Café Tech,Podcast, Tecnologia e Cafeína.
Meu nome é Anderson Fonseca, é oMr.
Nerds, como você já podeperceber, isso não é qualquer.
Não é qualquer pod café tech.
Estamos no podcast de Halloween!E por motivos estranhos a

(00:48):
produção disse que eu nãopreciso de fantasia.
Bom, mas vamos em frente, eu vouabrir em homenagem ao nosso
convidado com um trechinho deuma poesia que eu sei que ele
vai conhecer.
Darkness falls across the land.
The midnight hour is close atthe hand.
Creatures call in search ofblood to terrorize your

(01:12):
neighborhood.
Vamos que vamos.

SPEAKER_02 (01:15):
Que é Gogô, a fada sensata da CS Pro, e vamos
começar mais um episódio.

SPEAKER_03 (01:20):
Sensacional.
Joe Junqueira, CEO da CS Pro eda Assessber Pro.
Pra nós é um prazer receber oconvidado hoje.
Não reconheci ele aqui do meulado, mas enfim, vou deixar ele
mesmo se apresentar com essamáscara.
Eu achei que tava transitando aprópria Zorro, né?
Mas não é a Zorro que eu tôentrevistando.
Enfim, vou deixar ele mesmo seapresentar.

SPEAKER_05 (01:41):
O que eu vou falar aqui?
Olha, no meio que eu tô de trêsmalucos.
Bom, Felipe Prado, mais uma vezaqui.

SPEAKER_03 (01:49):
Descobriramos.
Nossa, cara! Caramba, agora euentendi a fantasia do Superman,
cara, até que enfim.

SPEAKER_05 (01:56):
Faz sentido, né, cara?
Mais uma vez aqui com vocês.

SPEAKER_01 (01:59):
Ah, cara, estamos aí de novo agora no Halloween.
Eu resgatei aqui referência deum dos primeiros episódios que
você teve com a gente, que eufalei sobre o Michael Jackson,
né?
A gente teve aquele.
A famosa sinuca que não tem.
Sinuca que não tem buraco.

SPEAKER_03 (02:14):
Específico, não, é uma sinuca.
Descobri depois daquilo lá.
A verdade choveu de comentáriode gente que joga aquela parada,
entende, crítica na gente, cara,que toca comigo, tem televisão
de 2005, falando, não, isso é umjogo, isso é um jogo, que não
sei o quê, achei bem legal,porque realmente eu não sabia.
A gente que tinha a parada lásem nosso.
Exatamente.
A gente tem que reconhecer peloscomentários.
Não tem nada de nada, velho.

SPEAKER_01 (02:35):
Os conspiracionistas podem dizer que, na verdade, o
universo mudou.
O jogo nunca existiu, mas agoraexiste.
Estamos em outro lugar.
Mas de toda forma, puxei aqui apoesia do Vincent Price, que,
pô, nem palheta.

SPEAKER_03 (02:50):
Se a gente falar um pouco mais do Felipe Prado aqui,
cara, que história é essa dalojinha?

SPEAKER_01 (02:55):
Você acessando podcafé.tech, você vai encontrar
a lojinha do Pod Café.
A loja onde você encontracamisetas maravilhosas como
essa.
Tema especial.
Esta.
Do tema.
Isso.

SPEAKER_05 (03:09):
Eu quero uma dessa aí, velho.
Na hora, já tenho.
Essa é bem legal, né?
Bem bacana, né, velho?
Eu não quero com vocês, eu querouma dessa daí.
Não, com certeza.
A Belite é muito mais legal.
Não, vocês eu já tenho quatro,cinco camisas de vocês.
Essa daí eu já tenho uma dessapra ele.

SPEAKER_01 (03:22):
Erro 404.
Legal, velho.
Rebuche ofers.
Sensacional.

SPEAKER_05 (03:28):
Caramba, tá aí.
Vou dar um recadinho praFernanda.
Fernanda, por favor,providenciar uma camisa dessa
pra mim, tá?
É, viu?

SPEAKER_01 (03:34):
Providencia a camiseta pro prado aí, vai.
Aí.
Nossa, a camisa da camiseta táaqui dentro.

SPEAKER_03 (03:44):
Confia.
Essa confia.
Tá aqui dentro?
Tá, confia.
Viu?
Ó.
Beleza.
Pediu, tá na hora.
Produção aqui é rápido.
Eu lembro de falar.

SPEAKER_01 (03:54):
Mas como é que a galera pode comprar essa
camiseta, cara?
Cara, no site lá do Podcafete,você vai encontrar a lojinha.
Na lojinha você encontra nãoapenas esta, mas muitas outras
camisetas e também canecas,quadros, eco bags e etc.
Sim, você vai encontrar até olivro de Mr.
Anderson.

(04:15):
Vai estar lá disponível pra vocêtambém, as 7 portas da TI.
Se você não encontrar lá, vocêpode procurar na Amazon também.
Vou aproveitar e fazer já, jáque estamos fazendo já.
Vamos jabazar com vontade.
Mas vai lá e tudo aquilo que éadquirido, tudo aquilo que é
arrecadado, melhor dizendo, nalojinha do Pode Cafetec é doado
para Naya Autismo, que é ainstituição que nós apoiamos

(04:37):
aqui.
E mais do que apenas doado.
É dobrado pelo bolso infinito dejogo junqueiro.

SPEAKER_03 (04:43):
Ah, infinita é sacanagem.
O núcleo de arte e inclusãoautista, né?
O Naia Autismo.
Então, assim, toda a rendarealmente que a gente faz ou tem
com essas camisetas, cara, vaidireto pro Nai Autismo.
A gente presta conta lá mensal,lá no site, Potecafé.tech, você
vai ver.
E, claro, é um compromisso queeu tenho aí com a galera, tudo
que arrecadar lá de lucro, euainda coloco em cima o dobro ali

(05:06):
pra ajudar a instituição.
E quem quiser conhecer maissobre o Naya, cara, apoia o
pessoal aí com banda, com arte,teatro.
Acessa lá que você pode doardiretamente ao Nai Autismo, uma
instituição ali formada só porpais, por pessoas realmente que
dedicam o tempo pra essacomunidade, pro pessoal que tem
que estar dentro do espectro,então.
Bota umas camisas do SecurityLifestyle pra bem ver.

(05:27):
Vamos colocar.
Tá aí, valeu, cara.
Vamos colocar.
Valeu demais, vamos colocar.
Obrigado demais pra isso aí.

SPEAKER_05 (05:34):
Faz o que vocês quiserem, o logo, faz o que
vocês quiserem, porque o revés.
É isso aí, cara.
É muito legal.
Parabéns, cara.

SPEAKER_03 (05:40):
Vamos colocar sim.
Isso aí é certeza que vaiacontecer.
É isso aí, muito bom.
Mas vamos lá.
Prado, cara, bem-vindo novamenteaqui, cara.
Cara, é quinta ou sexta vez?
A gente parou de contar, cara.
A senão vai contar na idade, né?
Essas coisas.

SPEAKER_05 (05:55):
Eu já assinei ali o contrato de sociedade.

SPEAKER_03 (05:57):
Não, então tá tudo certo, né, cara?
A partir do próximo tem quatro.
São só mais três, são quatro.
Exato, não tem como.
São quatro.
E pra começar, cara, assim, euacho que você dispensa
apresentações, se você não sabeo que é Felipe Prado, pô, cara,
vem de episódios pra trás, né?
É, venha bem-vindo à vida real.
E assim, tem uma porrada deepisódio aí.
Ou você não tem nada a ver comtecnologia, com TI, então,
assim, você tem que saber quem éFelipe Prado.

(06:18):
Então vamos começar, cara, sobreo cenário da segurança da
informação atual, cara.
Como é que tá o cenário dasegurança da informação atual?
Você que estava rodando aí, pô,não só no Brasil, né?
Teve a oportunidade de rodar emvários lugares da América
Latina, do mundo em relação àsegurança.
Como é que tá o cenário hoje dasegurança da informação?

SPEAKER_05 (06:35):
Cara, eu tenho acompanhado bastante, até pelo
blog, né, que atualizo todo dia.
Então é um exercício diáriomesmo de estar up to date com o
que está acontecendo.
O que eu vejo bastante, cara,que tem acontecido muito, é
ataque à terceira parte.
Isso é uma coisa que a gente temacompanhado.
O vídeo que aconteceu esse finalde semana com os aeroports na

(06:58):
Europa foi um ataque origináriodaqueles da parte, o caos que se
originou.
A gente teve casos aqui noBrasil do Pix, o originário de
vendas, de usuário, enfim.
Eu hoje vejo três grandespilares da segurança.
Antigamente a gente falava dasuperfície de ataque, mas a
superfície de ataque aumentacada mês, né?

(07:19):
Sim.
E hoje a gente tem a terceiraparte, a gente tem a NAI.
A NAI é um tema que, a IA, né?
Um tema que está trazendomodificações para a segurança,
tanto na proteção como no.
Tanto na defesa como no ataque.
E a questão de usuários eidentidade, isso, cara, isso eu
vou sempre bater na tecla,porque no final de cada ataque a
gente fala de identidade eacesso.

(07:39):
Não tem como, né?
Então, são três pontos que euvejo que é de extrema atenção
que está rolando no mercado nocenário mundial, né?
Não no cenário nacional, nocenário mundial.
A gente acompanha o mercado,então.

SPEAKER_03 (07:51):
Não tem como, né, evitar.
E aí você tocou na questão dosataques do Pix recente, né?
Que foi algo que chamou bastanteatenção, que foi uma
movimentação grande, né?
Foram grandes movimentações, onegócio ali.
É, mas vendido por uma miséria,né?
Diríamos assim, né?

SPEAKER_05 (08:05):
O cara vende seu acesso por uma miséria pra fazer
o prejuízo de mal.

SPEAKER_03 (08:10):
É isso que ia falar, cara.
E aí a gente volta a falar dotal duelo mais fraco, né, cara?
Aquela questão ali.
Como lidar com isso dentro deuma segurança de formação
corporativa, dentro de um planode segurança de formação
corporativa, que nós não estamosfalando de empresas ali que eram
empresas pequenas ou empresasnovatas no ramo, né?
É empresas maduras, entendeu?

SPEAKER_05 (08:27):
Cara, é mais do que a hora de mudar esse clichê, né?
Acho que a gente tem algunsdogmas e paradigmas que foram
feitos para serem quebrados.
Inclusive, o usuário, o seu elomais fraco da segurança.
O usuário é o elo maisimportante, velho, da segurança.
Eu vou sempre bater nessa teclaporque não tem fraqueza.
O ser humano é fraco pornatureza.

(08:48):
A gente é fraco por natureza.
A cabeça da gente, ela é fraca.
Querendo ou não, ela é fraca.
A gente que se fortalece aoacordar, vamos dizer assim.
E a segurança, velho, ela temrealmente aquela linha tênue,
né?
Entre a ética e a não-razão.
Não vou dizer o crime, né?
Mas a não-razão.
Cara, a partir do momento quevocê se vende por uma miséria,

(09:08):
desculpa, velho, isso não équestão de segurança, isso é uma
questão de valores morais,bicho.
São seus valores.
Ah, todo mundo tem o preço.
Cara, nem todo mundo, velho.
Eu não tenho preço.
Bom, talvez se você me ofereçauns 50 milhões de dólares,
talvez eu tenha o preço.

SPEAKER_02 (09:22):
É, mas o meu preço não é 15 mil reais.

SPEAKER_05 (09:24):
15 mil reais, né, velho?
Mas brincadeiras à partes, issoé uma coisa que eu vou sempre
bater na tecla, cara.
Nem todo mundo tem um preço.
Entendeu?
Nem todo mundo.
Isso que isso é uma coisa quepapai que tá lá no céu já bateu
no peito pra ter orgulho dofilho, entendeu?
Porque a segurança, ela temrealmente esses percalços.
Principalmente quando você é umcara que tem acesso a

(09:45):
determinadas informações que sãoválidas pra outro, né?
Você se corrompe ou não?
A gente viu que tem muita gentese corrompendo.
Demais.
Não é só um cara.

SPEAKER_03 (09:54):
Chegou a ter gerente de banco vendendo a máquina,
cara.
É vendendo a máquina pro caraacessar.
Inclusive, foi assim que foipego a galera, né?
Então foi uma grande operaçãoali pra pegar uma boa parte da
galera desse jeito.

SPEAKER_05 (10:03):
A gente viu, cara, são, sem citar nomes de empresa,
mas tem site que você faz umanúncio agora, daqui a 15
minutos você tá recebendo onegócio no WhatsApp.

SPEAKER_03 (10:13):
Não, cara.

SPEAKER_05 (10:14):
Como é que vaza 15 minutos depois?
É automatizado.
Só pode ser, cara.
É isso que eu falo.
O vazamento automatizou.

SPEAKER_03 (10:22):
Automatizou.

SPEAKER_05 (10:22):
Algumas empresas, o vazamento é automatizado.
Você coloca um anúncio 15minutos depois, faz um teste,
cara.
Anuncia um carro numaplataforma, 15 minutos depois
você começa a receber a ligaçãode fraude.

SPEAKER_03 (10:32):
E assim, você começa a receber de N.
Das fraudes e não fraudes.
Porque é oferecimento também definanciamento, não sei o quê.
Exatamente.

SPEAKER_05 (10:39):
Você não concorda com nada daquilo.
Exatamente.
É completamente surreal.
Então, eu acho que é mais do queclaro que muitas das fraudes
corporativas que a gente vê quesão do nosso cotidiano, elas
estão automatizadas.
Elas já foram automatizadasinternamente.
Internamente, porque não épossível, cara.
É completamente surreal vocêcadastrar um negócio no site.

(11:02):
E, cara, eu tô dizendo 15minutos, mas tem casa diante.
Pouco tempo depois você recebe.

SPEAKER_01 (11:08):
Posso citar aqui um exemplo real que me aconteceu?
Foi, eu solicitei uma.
Quando eu morava em Maceió,solicitei uma internet pro meu
apartamento.
Beleza, fui lá e me inscrevi nosite pra mim receber uma
internet.
Vamos falar, dá claro.
Dá claro pra instalar a internetlá em casa.
Beleza.
Os caras chegaram lá e nãoconseguiram puxar o cabo ou por

(11:31):
dificuldade do prédio, algumacoisa assim.
Beleza.
Daqui a pouco eu começo areceber ligações de todos os
concorrentes.
Como?
Como?
Como?

SPEAKER_05 (11:42):
Os caras.
Será que o vazamento tá indopara as outras empresas também?
Como, velho?

SPEAKER_03 (11:45):
Lead compartilhada?

SPEAKER_01 (11:47):
É, assim, eu pensei, cara, alguém vendeu essa
informação, entendeu?
É óbvio.
Porque assim, por que umconcorrente ia ter todos os
detalhes do que eu tô querendocomprar?

SPEAKER_05 (11:59):
E no final, dentre os três pilares que eu citei,
bate a 11.
Usuário sempre.
Usuário privilégio.
Se eu tenho acesso, que continuasendo.
E cara, como lidar com isso?
Cultura.
Eu acho que a gente está muitoacostumado, nesse nosso cenário
social, to passar a mão no erro.

(12:20):
A dizer que o errado veja bemnão é por aí.
Não, não tem veja bem.
O cara tá errado.
It precisa ser punido.
It não pode ser penalizado.
Ele tem que ser punido.
The melhor comunicação queexiste dentro de uma empresa
chama-se radiopeão.
Se você pede um cara, pega umcara que fez, desculpa o

(12:41):
palavreado, merda na empresa,manda esse cara embora, coloca o
nome dele na radiopeão, já era.
Acabou, velho.
Quem é que vai fazer o próximo,sabendo que você vai ser
demitido?
Entendeu?
Então, eu acho que isso a genteainda vai chegar num cenário
onde a gente não vai passar amão no errado.
Não é o cara tá errado e ele éum coitado.

(13:02):
Não, coitado sou eu que fuipenalizado pelo erro dele.
Entendeu?
Porque hoje a gente é penalizadosocialmente pelo erro dos
outros.
And corporativamente também.
Muitas vezes a gente pode serpenalizado pelo erro dos outros.
Entendeu?
Por quê?
Porque o cara não teveoportunidade, não.
Ele teve a mesma que eu, eleestá na mesma empresa que eu.
Ele teve a mesma oportunidade.
Entendeu?

(13:23):
Eu não fui colocado numaempresa, eu participei de um
processo, assim como ele.
Entendeu?
É o que a gente estava falando.
Indicação, ela te abre portas,ela não te dá um emprego.
Você passa pelo processo normal.
Então, quando você está noemprego, você passou por todo o
trâmite.
Mesmo sendo uma indicação, vocêpassou por todo o trâmite.
Porque assim como a área desegurança tem seus
procedimentos, o RH também.

(13:44):
Então você tem que registrar nosistema de RH, que passou na
entrevista, que cumpriu, tal,tal, tal, pra vir uma carta
oferta.
Então, quando você está numaempresa que acontece um negócio
desse, você está sendopenalizado pela ética de uma
outra pessoa.
E como é que a gente trata isso?
Eu acho, é uma questão realmentede cultura.
É você mostrar que a culturaorganizacional funciona.

(14:04):
Não é só no papel.
Ela funciona, a questão daética, da moral, isso tudo.
A gente traz de casa.
A educação, ela vem de casa, elanão vem da escola, ela vem de
casa.
E a gente traz isso pra empresa.
A partir do momento que vocêcomeça a deixar isso de lado,
cara, ao meu ver, qual é asolução?
É demissão.
Não tem outro.
Você não tem, não tem ninguémque realizar, né, cara?

(14:26):
Não tem.

SPEAKER_03 (14:27):
De novo, eu não vou passar a mão na cabeça de quem
tá errado.
E ainda, basicamente, além dedesligar, vou servir de exemplo,
mostrar de exemplo ali.
Basicamente é obstáculo.

SPEAKER_05 (14:37):
Não precisa, cara, não precisa ser mandado por
justa causa.
Não precisa ser processado,dependendo do tamanho.
No caso do que aconteceu dopixel na minha vida, ela pode
usar isso.
É cadeia, né?
É cadeia, né?
É cadeia.
Mas em outras situações menosagravantes, você não precisa
prejudicar a pessoa.
Você desliga.
Ó, você tá desligado, tal, quenão sei o quê.

(14:58):
Mas avisa a empresa.
Avisa.
Fala, ó, a pessoa foi desligadapor causa disso, disso e disso.
É tipo assim, o recado tem queser dado.
Ele tem que ser dado.
Porque se você mascara, outrospodem fazer achando que é
normal.
Ah, vai dar tudo bem.
Imagina, isso nunca acontececomigo.
Cara, a gente viveu períodos,assim, antes do que está

(15:19):
acontecendo agora em relação avazamento de dados, de várias
empresas que achavam que nuncaia chegar nelas.
Hoje você tem clínica deoftalmologia com dados vazados.
Clínica de pediatria com dadosvazados.
Sabe?
É empresa de contabilidade comdados vazados.
E aí, nunca vai chegar em você?
Chega.
Óbvio que chega.
Um dia chega, né?

(15:40):
É só quando você vai sepreocupar com isso, não.

SPEAKER_00 (15:42):
Exato.

SPEAKER_05 (15:45):
E como é que você vai fazer uma parada dessa?
Vai mostrar que se fizer errado,não tem volta.
Não tem volta.
Pelo menos aqui é uma empresaque cumpre questões de educação,
de ética, de moral, tal, tal,tal.
É assim que funciona.
A empresa te dá toda a liberdadedo mundo.
Siga os ditames, entendeu?

SPEAKER_01 (16:02):
Siga o caminho certo.
Cara, a gente chegou aí numacoisa muito mais profunda do que
a gente tem discutido, do quediz respeito à segurança, porque
a gente está realmente entrandona raiz do problema que é.
Vamos lá, vou até usar o termoaqui, educação moral e cívica.
Exatamente.

SPEAKER_05 (16:21):
Isso não existe mais na escola.
Eu cantava o hino todasexta-feira, velho.
Exatamente.
Toda sexta-feira eu cantava ohino e cantava com orgulho.
Era o hino da bandeira e o hinonacional.

SPEAKER_03 (16:30):
O que na escola luterana era de segunda loja e
na sexta era.
Era o hino.

SPEAKER_05 (16:35):
Exatamente.
E isso foi muito bom.
Porque uma coisa que a gente temé ética.
A gente sabe o que é educação.

SPEAKER_01 (16:41):
Definições do que são vícios e virtudes.
Exatamente.
Do que é ético, do que não é etal.
Essas definições de base ali,hoje, é meio que na sorte,
porque assim, de fato, o caratem que receber essa educação em
casa.
E a casa que não tem nãooferece.
E fica por isso mesmo.
Antigamente, quando era naescola, nivelava o jogo,
entendeu?

(17:02):
Todo mundo tinha acesso a umainformação padrão ali, né?
E agora não é mais assim.

SPEAKER_02 (17:08):
Mas aí eu acho que vai além disso, porque, cara,
desculpa, o cara que vendeu umacesso, ele sabe que ele tá
fazendo uma cagada.
Ele sabe.
Não, esse é óbvio, né?
Porque ele não teve umensinamento na educação.
Eu também acho que ele sabe.
Ainda mais, por exemplo, nessecaso, o Pix, era um cara de 40 e
tantos anos de idade.

SPEAKER_03 (17:25):
É, ele tinha noção completa do errado que ele tá
fazendo.
Talvez ele não sabia o tamanhodo prejuízo que ele ia causar.
Porque senão não tinha cobradotão pouco.
É, talvez ele é burro.

SPEAKER_05 (17:35):
Eu acho isso realmente, cara, é um absurdo,
mas você tem toda razão, velho.
Vocês têm toda a razão.
E esse lance, cara, a gente viveuma.
Eu não vou generalizar falandouma geração, mas a gente vive
uma parte de uma geração que nãofoi educada em casa.
E que muito menos foi educada naescola ou na faculdade, né?
Que vive em Grêmio, vive numcenário geopolítico assim

(17:57):
completamente absurdo, entendeu?
Então não adianta você querernão educar seu filho, porque se
você não educar, velho, o mundovai educar.
E o mundo não é bom.
A educação que o mundo vai darnão vai ser boazinha.

SPEAKER_01 (18:11):
A gente tem uma série de instituições aí que
ajudam a sociedade.
A gente pode falar de igreja,centro espírita, de instituições
com fins lucrativos, sem finslucrativos, NAE, autismo, várias
instituições.
E muitas vezes o que essasinstituições estão trazendo é só

(18:32):
o básico, né?
Falta o básico em casa,entendeu?
O pai que não conversa com ofilho, velho.
Eu estava batendo papo com umgrupo evangélico, cara, pô,
minha vida mudou, não sei o que.
Cara, tua vida mudou que vocêparou de mentir.
Você parou de trapacear, vocêparou de dizer aquilo.
Não é sobre.
Caramba, existem valores quevocê passa a adotar e muda.

(18:58):
E às vezes, cara, quando faltaem casa, quando falta, o governo
não está oferecendo, ninguémestá oferecendo de nada.
As consequências vão batendo nasociedade de forma louca.

SPEAKER_05 (19:10):
Eu faço mentoria, cara, às vezes, de ajuda
psicológica, cara.
Porque o cara não tem suporte,por exemplo, o cara vai fazer
uma entrevista na semana quevem, ele queria bater um papo.
Bater um papo, velho.
Pô, me dá uma ajuda, vamostrocar uma ideia do que pode vir
e tal.
Por quê?
Porque ele não tem isso em casa.
Eu tive, velho.
Eu tive.

SPEAKER_03 (19:29):
E aí eu tenho que tocar nesse assunto, cara.
Você ajuda a gente pra caralho.
Você tem o seu blog lá, que vocêtá diariamente metendo notícia.
Você faz o resumo, né, semanalagora, que deve te tomar um
tempo do caramba.
Cara, por que você faz isso?
Isso te toma um tempo, né, cara?
Sim.
Ajuda o quê?
Te dá dinheiro isso ou não?

SPEAKER_05 (19:47):
Não, zero.
Então tem retorno.
Mas te toma um tempo.
Isso me toma um tempo, mas issome dá uma coisa que dinheiro no
mundo me paga, que chamasatisfação pessoal.
Eu já ouvi muita coisa, muitacoisa mesmo assim,
principalmente em eventos, depessoas que eu ajudei sem saber
que eu ajudei.
Ah, que massa.
Então, de pessoas me pararem, meagradecerem, um casal, como eu

(20:10):
tava falando anteriormente,dentro de uma roadseck, de me
culpar, entre aspas, mas meagradecer por ser o cara que deu
a possibilidade deles secasarem, porque eu ajudei os
dois a serem empregados na mesmaempresa.
Cara, eu não.
Tipo assim, não foi mais do quea minha obrigação ajudar.
A gente vive uma sociedade decríticas e não de apoio.

(20:31):
A gente precisa de apoio.
A gente precisa se apoiar, seajudar.
E se ajudar não tem retornofinanceiro, tem retorno
espiritual, é moral, que é muitomelhor do que o financeiro.

SPEAKER_03 (20:42):
É, eu concordo plenamente, cara.
E assim, você também é bom, nãosou.
Lógico, claro que não.
Tem que ter a fonte de renda,mas.
Exato.
E como é que funciona o seupapel, por exemplo, com a
comunidade?
Você está sempre envolvida, vêfinal de semana, em evento, etc.
Palestrando pra lá, palestrandopra cá.
E a galera deve ter pensado dooutro lado, cara, ele tá
enchendo o bandu de dinheiro,né?
Como é que é?

SPEAKER_05 (21:03):
Não se iludam, não se iludam.
Palestra não dá dinheiro, eventonão dá dinheiro.
Organizar um evento é umprejuízo, sabe?
Não tem retorno.
Raros são os eventos que tetrazem algum tipo de retorno.
Isso não existe, não caiam.
Cara, Papai Noel, ele nãoexiste.
Entendeu?
A fada dos dentes, é o papai quecoloca, né?
Desculpa, crianças, mas é opapai que coloca o dinheirinho
ali.
A gente tem que ser realistas,velho.

(21:25):
Não, é.
A fada do dente ela existe até apágina 2, né?
Mas.
Ah, é a fada do dente aqui.
Aqui é a fada do dente aqui.
Desculpa, dente.
Gaf.

SPEAKER_01 (21:35):
Mas.
Eu vou até ver.

SPEAKER_02 (21:38):
Mas eu pego o dinheiro.
Eu já pego o dinheiro dos pais.

SPEAKER_01 (21:41):
Essa fada bota dinheiro.
No bolso de jogo.
Mas bota e bota dinheiro.
Mas bota, tá certo.
Tá certo.
Tá certo.

SPEAKER_05 (21:47):
Mas, cara, evento, ele é uma coisa que você tem que
organizar pra comunidade, praajudar o próximo.
Não é pensando em retornofinanceiro, porque não vem.
Não vem.
Não tem.
O evento você paga pra realizaraquele evento.
Mesmo tendo patrocínio, tudo,você paga pra realizar aquele
evento.
Porque ele não é barato.

(22:08):
Não é barato.

SPEAKER_03 (22:08):
Mas você tá falando, tipo, pô, falaram, B size da
vida, eventos grandes, de novo.

SPEAKER_05 (22:13):
Imagina, Anquises, Bordini, essa galera coloca
dinheiro no bolso deles, cara.
Pô, cachorro-quente, quem fazsomos nós, a Confraria.
Tudo que é feito ali é feito pornós.
A banda toca sem cobrar nada.
Ninguém nunca cobrou nada daMD5, ninguém nunca cobrou nada
pra B-Sides.
Entendeu?
O máximo que o Anquises faz écolocar uma bateria e pé de voz.
E olha, não, a bateria não, só opé de voz.
A bateria o Padulinha leva.

(22:34):
Geralmente, quando a gente vaitocar, o nego coloca a bateria,
aquelas coisas todas.
Sabe, ali é o quê?
É da comunidade pra comunidade.
Não tem.
O business da gente é a nossaprofissão.
É ali que a gente ganhadinheiro.
E se a gente pode organizar umevento que vai transformar a
vida das pessoas, tu quersatisfação melhor do que essa,

(22:55):
velho?

SPEAKER_03 (22:56):
Isso é o maior investimento que você pode fazer
na tua vida.
Não, e tem gente do outro ladoagora perguntando, mas então pra
que você vai e gasta seu tempopra palestrar, fazer isso?
O que que te.
Isso, no final, te ajuda?

SPEAKER_05 (23:07):
A palestra, cara, toda palestra que você faz, ela
é uma pesquisa tua.
Então já te ajuda a adquirirconhecimento, a crescer
conhecimento.
Então, se você tá palestrando noevento, é porque você fez uma
pesquisa, preparou um material,submeteu e vai palestrar.
Então você já tá agregandoconhecimento a ti.
E tu tá num palco agregandoconhecimento ao outro, ao

(23:29):
próximo, né?
Às pessoas que estão ali.
Então, qual é a satisfação?
É pessoal.
Exige?
Exige.
E as pessoas só olham, pô, vê ocara palestrando numa Black Hat,
numa DEFCON, que seja numa H2HC,numa Mindeseck.
Nossa, tá o Cheryl.
Sabe o que aquele cara passoupra estar ali?
Que ele acordou 4 horas da manhãde domingo pra fazer uma

(23:50):
pesquisa, que ele virou à noitepreparando um PPT, pra poder
submeter, que não sei o quê.
O backstage ninguém vê.
Nego só vê o showtime.
Mas não tem só showtime.

SPEAKER_02 (24:01):
Você quer ver as pinquinhas bebês ninguém?

SPEAKER_05 (24:03):
Meu, de 45 minutos de palestra tem 6, 7 dias de
preparação, velho.
De Casas Bahia, dedicação totala você.
Não tem meio termo.
Entendeu?
É.

SPEAKER_03 (24:12):
E mesmo nesses grandes eventos, no caso, então
você tá lá como.
Palestrante, cara.
Eu submeto, sou aprovado, nuncaganho um real com palestra e
nunca vou cobrar.
Galera, você sabe que a galeranão tem a menor ideia disso no
bastidor.
A gente se vê lá e fala, porra.

SPEAKER_05 (24:26):
Imagina, não tem dinheiro.
Palestra não tem dinheiro,velho.
Você tá levando conhecimento propróximo.
Raras são as pessoas que euconheço que ganham uma mixaria
com palestra.

Eu posso te dizer o seguinte (24:36):
o que tu ganharia numa palestra é
que eu tiro num show de noite.
Tipo assim, não paga nem a net.

SPEAKER_03 (24:42):
Entendi.

SPEAKER_05 (24:42):
Não paga nem a conta da net no final do mês.
Entendeu?
É satisfação pessoal.
É uma satisfação.
É uma satisfação pessoal.

SPEAKER_03 (24:48):
Então, cara, você falou pra mim que agora quatro
da manhã, diariamente, etc., prase atualizar.
Sim.
Como é que é fazer isso todos osdias?
Porque vamos lá.
Isso é um outro problema que euvejo com muita gente de fazer a
coisa repetida.
Porque se torna, entre aspas,você pode se enjoar.
Qualquer área, qualquer coisa.

SPEAKER_05 (25:05):
Mas é enjoativo, velho.
Tem dias que é um saco.
Tem que ter disciplina, né?
E quando tu viaja, que você táde férias?
Eu estava em Portugal fazendopost aqui.
É isso que eu ia perguntar.
Como é que você faz?

SPEAKER_03 (25:12):
Você continua.

SPEAKER_05 (25:13):
Continua, acordo cedo, vou postar, vou atualizar,
a gente sai, vai almoçar, vaipassear, que não sei o quê.
Minha mulher tá tomando banho,eu tô sentado no notebook
atualizando o blog.
Ela já até sabe.
Ela acorda às vezes de manhã,que ela acorda mais tarde.

SPEAKER_03 (25:26):
Tem um negócio fora disciplina.

SPEAKER_05 (25:28):
E eu tô no notebook atualizando o blog.
Ela tá dormindo ali.
Eu tô 5 horas da manhãpreocupada em.

SPEAKER_03 (25:33):
E algo que ele não tá ganhando nada.

SPEAKER_05 (25:35):
Não tem dinheiro nenhum, velho.
Mesma coisa dos bonés, dascamisas, tudo.
Eu nunca vendi nada do SecretLifestyle.
Nunca vendi nada.
Porque eu nunca tive esseinsight que vocês tiveram.
De ceder o dinheiro pra umainstituição.
Eu acho isso muito legal.
Muito por isso que eu falo.
Se quiserem vender coisas decoisas.

SPEAKER_03 (25:53):
A gente começou a vender essa parada, velho, só
por causa que a gente nãoaguentava mais dar.
A gente não tinha verba mais pradar.
Ficou pesado, entendeu?

SPEAKER_05 (26:00):
É porque vocês são empresários, eu sou pessoa
física.
Então, então eu mando fazerassim, dez camisas na Shopee.
Cara, eu fiz, cara, bonézinho,eu tenho quatro tipos de boné,
fiz bandeira.
Me dá pra só um minutinho, me dáessa básica aqui.
E eu vou dar um exemplo.
Algumas bandeiras que algunshacker clubes têm, fui eu que
fiz, velho.
Mas ninguém precisa saber, cara.
É presente meu pro hacker clube.
Que legal.

(26:21):
Entendeu?
Encontro a galera, pô, falo quenão sei o quê.
Poder ajudar uma galera que tácomeçando, velho, montando o
hacker clube, sabe?

SPEAKER_03 (26:30):
Só que muita gente vai te ligar agora, né?

SPEAKER_05 (26:32):
Mais gente ainda.
Pode vir procurar.
Pode procurar, pode procurar.
Depois que você tá falando, elevai te ajudar.
É muito legal, velho.
É muito legal.
Pô, você faz uma bandeiraenorme, que não sei o quê.
Você chega no evento, a bandeiraque você fez tá lá.
Porra, todo mundo sabe.
Ninguém sabe, velho.
Não me importa.
Não é pros outros, é pra você.
É pra mim, é um presente pragalera, velho.
Hacker é um pouco.

SPEAKER_02 (26:52):
E a possibilidade de conseguir ajudar alguém, cara.

SPEAKER_01 (26:55):
Ninguém me ajudou, velho.
Se eu posso ajudar hoje, por queeu não vou ajudar, cara?
Eu adorei o termo Hacker Clube,parece motoclube, imagina.
Mas é meu moto.
Tem um garoto, cara.
Tem o garoto hacker clube.
Jaquetinha montada em desktop,entendeu?
Mas a pegada é minha, mas eu eraum garoto.

SPEAKER_05 (27:11):
Eu tive em um, em Seattle, surreal.
Uma galera, assim, focada emskate elétrico.
Os caras hackeavam skateelétrico.

SPEAKER_03 (27:21):
Era a pegada dos caras.

SPEAKER_05 (27:22):
Skate elétrico, era só isso.
Os caras bateram 110 quilômetrosno skate elétrico.
Obviamente que com manequim emcima, né?
O briefing do negócio da galera.
Ninguém queria arriscar, né,velho?
Imagina, mas, cara, o lance doscaras é aumentar a velocidade de
um skate elétrico.
É incrível, velho.
É incrível, porque os carascompram, são executivos de

(27:42):
empresa, eles têm um galpãonesse ato, assim, muito legal
que você chega lá, tem um montede manequim de teste de carro.
Que massa! Que porra é essa,velho?
E um monte de skate elétrico, onego compra, cara, debuga aquela
parada inteira, velho.
Desmonta hardware peça por peça.
Solda, coloca uma peça nova enão sei o que e tal, pra
aumentar a velocidade dobagulho, velho.

(28:03):
É muito legal, cara.
O hacker clube, bicho, é.
Eu acho, eu vejo muito o hackerclube como lugar de encontro da
galera pra falar de tecnologia.
Não tem cara.
Hacker, velho, que você vê emMr.
Robot, essas coisas é série deTV, gente.
Essa é série de TV, esse mundonão existe.
Nem DEFCON, essa porra existe.
Sabe?
Obviamente, tem os grupinhosfechados, algumas coisas assim,

(28:24):
mas o Mr.
Robot é Mr.
Robot, cara.
O lance do hacker clube é trocarinformações, conhecimento,
experiência e tal.
Isso é legal.
Cara, garoua Hacker Clube aquiem São Paulo, do Anquises, do
Pessoal.
Tem o LHC, que é o LaboratórioHackers de Campinas, o Hacking
Cariri, o.

(28:44):
Cara, são vários assim, ó, agalera do Cangaceiro.
Então, hoje a gente no Brasiltem vários hacker clubes que
apoiam uma galera muito legal,velho.
Eles dão oportunidade pra quemnão tem.
Pra quem não tem, a galera doHacking Cariri faz um trabalho
fantástico, bicho.
Fantástico.
Entendeu?
Por quê?
Apoiando uma comunidade que erainexistente.

(29:04):
Era inexistente, os caras estãoquerendo um evento.
Sabe, vai ter um evento.
Sabe, no Nordeste, quando vocêjá viu um evento em João Pessoa,
na Paraíba, nunca.

SPEAKER_03 (29:12):
Difundir lá, levar a tecnologia pra vários cantos.

SPEAKER_05 (29:14):
Como é que você não vai apoiar uma galera dessa?
Você tem que apoiar.

SPEAKER_03 (29:17):
Tem que apoiar, cara.

SPEAKER_01 (29:18):
Inclusive, nós queremos apoiar.

SPEAKER_05 (29:19):
Você pode entrar com a tua gente.

SPEAKER_01 (29:20):
É, a gente.

SPEAKER_03 (29:21):
Vou até mandar pra galera depois.

SPEAKER_05 (29:22):
Falou, ó, falei de vocês no podcast mesmo, né?

SPEAKER_02 (29:25):
Vamos dar um força.
Com certeza, cara.
Mas isso é legal.
Ei, você aí, já se inscreveu nonosso canal, já ativou o sininho
das notificações e aquelecomentário.
E as nossas redes sociais?
Você já seguiu a dos apoiadores,da CESPRO, da CESCyber?
Bora lá, tá tudo aqui nadescrição.

SPEAKER_03 (29:42):
Cara, assim, no mundo empresarial corporativo,
nenhuma empresa caminha sozinho.
Todo mundo em empresa precisa deoutra empresa, de fornecedores.
E a gente tem visto vazamentosacontecendo, e às vezes empresas
sendo penalizadas porque outrosfornecedores não estavam com a
casa em dia, ou tinha algumacoisa.
Problema lá.
Como é que lidar com isso nessacadeia de fornecedores que a

(30:05):
gente tem?
Como é que funciona?
Como é que é a sua sugestão parahoje em dia?
Porque o que mais tem, cara?

SPEAKER_05 (30:08):
Isso é preocupante.
Lembrando que antigamente agente trabalhava por perímetro.
A gente tinha controle deperímetro.
Agora a gente tem ecossistema.
Como é que a gente vai controlarum ecossistema que é diferente
de outro?
E é um ecossistema, não é umambiente de mercado.

SPEAKER_03 (30:21):
E um ecossistema dependente, né?
Necessariamente tem que estarlá.

SPEAKER_05 (30:25):
Eu, em tempos de Price Ernest, eu fazia muita
auditoria em terceiros degrandes bancos.
Principalmente emcorrespondentes bancários.
Que faziam pagamentos paragrandes bancos, que eram os
clientes da Price e da Ernest.
E a gente seguia um checklist,era uma auditoria.

Pra saber o seguinte (30:42):
você tem o mínimo de segurança desejável
para ser um parceiro detecnologia desse cara, desse
banco?
Tem, não tem.
Tem, não tem.
Então a gente fazia isso.
Hoje em dia, de novo, cara, euacho que a gente vive uma
cultura muito de passar a mão nacabeça.
Sabe?
De, ah, não, veja bem, ele nãotem a mesma estrutura do que eu.

(31:05):
Então, desculpa, cara, se elenão tem uma estrutura mínima,
pra mim, ele não serve pra sermeu parceiro.
Eu acho que as empresas, elastêm que chegar nesse nível.
De ter um nível de segurança, ouvocê cumpre ou você não me
atende.
Ah, mas eu procuro outro, eu vouprocurar outro.
Você não tem a dúvida.
Eu não vou pro meu negócio, nãovai.

SPEAKER_03 (31:27):
Tirar o preço, às vezes, cara, preço, é preço
versus segurança.
Você vai ter que começar acomparar.
Pô, não importa se o preço émenor, mas a questão é
interessante.
Exatamente, não.

SPEAKER_05 (31:35):
Security for it.
Mesma coisa, cara, o que eu vejoassim, em relação a bancos.
Hoje não tanto, mas antigamentevocê ia pra um banco, né?
Pô, ah, você tem que instalar umsoftware no seu computador,
porque a gente chama o universode Mowers.
Não, aqueles controles que vocêtinha um rapport, você tinha a.
Eu esqueci o nome dos outros lá,que você instalava Warsaw,

(31:56):
aquelas coisas pra proteção demalers que atacavam.
Tem cliente que vira e falaassim, eu não quero instalar
isso.
Ah, mas você tem uma norma dobanco.
Cara, eu tenho 10 milhões nobanco.
Eu não quero instalar, senão euvou pro outro banco.
Eu acho que um banco decentedeveria virar pra ele e falar
só, então tá aqui os seus 10milhões, eu vou fazer isso.

(32:17):
Pode, eu não vou correr esserisco.
Entendeu?
Mas não, mas não, mas não, pô,não.
O cara tem 10 milhões, veja bem,ele é um grande investidor.
Então, será que vale a pena proteu business?
Vale a pena pro teu negócio?
Eu acho que a gente vai chegarnum momento onde a gente vai ter
requisitos de segurança.
Ou você cumpre ou você não meatende.

(32:39):
Talvez eu não esteja vivo praesse dia.
Talvez a gente aqui não estejavivo.

SPEAKER_02 (32:44):
Talvez a gente vê isso dentro das próprias
empresas, né?
Você vê, depois de um certonível, diretoria, às vezes, pra
cima, cara, os caras não.
É conivente, velho.
É conivente.

SPEAKER_05 (32:53):
Os caras não estão nem aí.
Eu tomei crachazada demais naminha vida, cara.

SPEAKER_02 (32:56):
Eu não vou mexer, não mexo na minha marca.
Exatamente.

SPEAKER_05 (33:00):
Eu tomei crachazada no seu chão na mesa.
Entendeu?
Você tá achando que você é quempra tirar meu acesso.
Nesse naipe, assim, velho.
Na frente de todo mundo.
Jogar o crachá na mesa, você táachando que você é quem pra
tirar meu acesso?
Trabalho com a EM deve terconhecido muito.
Cara, em época de implementaçãode controle de acesso.
Nossa! Cara, senha, velho, praimplementar uma política de
senha.
O cara bateu na minha mesa efalou assim: você vai me fazer

(33:20):
trocar senha a cada 60 dias?
Eu falei assim, eu não.
A empresa.
Eu vou conversar com o fulano,com o cicrano, porque isso tem
que mudar, que não sei o quê.
Mudou?
Não.
Não.
Ele teve que mudar.
Não tem nem o que eu vou fazer.
Por quê?
Tu tinha um aporte da diretoria.
Você tinha o aporte do Cilevelpra falar assim.
Você vai estar na mesa, velho.
Você está correndo na mesa.

SPEAKER_01 (33:40):
Você vai contar até sempre.

SPEAKER_05 (33:42):
Por isso que eu falo, não existe projeto de
segurança sem apoio doexecutivo.
Não existe, velho.
O que, cara, pra comprar umFIRO, que seja, que nem vende
mais, sem ver se vende FIROainda, mas pra comprar uma
porcaria de um Fire, você temque ter apoio do executivo.
Se não vai ser questionadaporque não é checkpoint, porque
não é Forte Rate, por que não éMcAfee, por que não é Microsoft,

(34:02):
alguém vai te questionar.
Sempre vai.
Entendeu?
Então, tenha o aporte doexecutivo.
Falou, ó, é pra isso, pra isso,pra isso, tá aqui, ponto, coloca
aí instala e acabou.
Não tem.
Não tem.

SPEAKER_01 (34:14):
Cara, deixa eu te fazer uma pergunta, porque aí a
gente começa a falar dosmínimos, né?
E um amigo meu escreveu um livrosobre educação para os crianças,
mobilidade urbana.
Até citando Harley Santos,mandar um abraço pra ele, mas o
que acontece?
Ele começou...
É um livro pra crianças, ondeele começa explicando o que é

(34:37):
família.
E aí, de família, ele avançapros vizinhos, pra quem mora em
volta.
Sociedade.

SPEAKER_03 (34:46):
Ele não vai no trânsito.

SPEAKER_01 (34:48):
Aí ele explica que pra você chegar no vizinho, tem
uma rua.
E ele explica o que é um bairro.

SPEAKER_04 (34:54):
Legal, cara.

SPEAKER_01 (34:55):
E mostra que, pô, tem uma malha de trânsito que
começa a se organizar ali.
Aí ele explica o que é umacidade, explica o que é um
estado.
Que maneira.
O que é um país.
Depois ele explica limitaçõesonde o trânsito não vai poder
ver, o cara vai ter que pegar umavião.
E o cara chega.
Ele explica a mobilidade urbanapra crianças, mas do estado.

(35:15):
Demais, cara.
E, pô, é um conceito muitoforte.
Quando eu vi o livro do cara, eufalo assim, cara, gênio, pô, em
segurança existe o por ondecomeçar também.
Sim.
Existe esse mínimo, esseengatinhar.
Porque eu vejo gente, às vezes,o cara, pô, não, eu tô
precisando de um software.
Zero trust, eu quero zero trust,eu vou fazer um pouco.
O cara não sabe o que é.

(35:36):
Eu quero resiliência.
Eu quero o zero trust.
Eu quero usar, eu quero não seio quê.
O cara ouviu uma crente horde.
E tá querendo words do momento.

SPEAKER_05 (35:47):
Cara, ó, eu fiz um.
O Security Lifestyle, eu fiz um.
Eu tenho feito um estudo.
Esse lance do blog, dessascoisas todas, é porque
realmente, cara, ano passado eupubliquei com quatro meses de
dados.
Esse ano eu soltei em junho, emjulho, na verdade, seis meses de
estudo, porque toda notícia queeu coloco ali, eu categorizo

(36:07):
ela.
Eu tenho um relatório que eugero no final de cada semestre
ou cada ano, pra mostrar oseguinte.
Eu, se eu ler as notíciascertas, ou se eu resolver
procurar as notícias nainternet, eu monto o meu
planejamento estratégico semdepender de ninguém.
Eu sei o que está acontecendo naindústria, eu sei o que está
acontecendo no mercado, eu seiquais são os problemas da minha

(36:29):
indústria, eu sei quais são osproblemas de mercado.
É só eu querer.
Eu não preciso pagar uma empresapra me ajudar a montar o
planejamento estratégico.
Vai atrás, velho.
Corre atrás das suasinformações.
O que mais tem hoje, velho, sãoinformações.
Eu publico uma média de 30, 40notícias por dia.
Por dia, velho.
Por dia.
Como é que você não pega, vocênão tem vazamento de informação

(36:53):
num post desse?
Sabe?
De você procurar.
Cara, vou montar um planejamentoestratégico pra eu trabalho num
hospital, healthcare.
Cara, o que tá dizendo o TheHyper Journal?
Quais são os últimos vazamentosque aconteceram?
Por quê?
Da onde foram?
Da onde originaram?
Da onde foram originados?
Pô, legal.
Com isso mapeado, porra, eu vouolhar pra dentro da minha casa e
falar assim, cara, o mercado tátrazendo isso, isso e isso de

(37:16):
problema.
Porra, eu tenho isso aqui, voupriorizar isso aqui, vou
priorizar isso aqui, voupriorizar, mantenho meu plano
estratégico, velho.
Baseado o quê?
No mercado.
Não é no meu.
Ah, X, não.
Eu acho que eu vou provar.

SPEAKER_03 (37:27):
Porque eu li.
Hanselware! Hansware, agora éRansware.

SPEAKER_05 (37:31):
Então vamos atacar aqui e tal.
Não é, velho.
Então eu acho que se a gente foratrás, o que mais a gente tem
hoje é informação, velho.
O que mais a gente tem éinformação.

SPEAKER_02 (37:40):
Tá sendo o tempo todo atacado, velho.

SPEAKER_05 (37:42):
Bombardeado, bicho.
E é legal, cara, que.
Só fechando, dar um exemplo doque aconteceu esse final de
semana nos aeroportes.
O ataque cibernético que paroutrês aeroportes na Europa.
Você tem uma quantidade tãogrande de informação sobre o
mesmo tema que uma delas vai tedar uma coisa sensacionalista.
Ai, pessoas perderam um voo.

(38:02):
Não foram no casamento dofulano.
Outros vão falar assim, cara, oscaras exploraram a
vulnerabilidade XYZ.
Tem que escolher o que você querler, né, velho?
Porque senão você tá.

SPEAKER_03 (38:11):
É, exatamente.

SPEAKER_05 (38:12):
Há outro processo que foi feito, foi um processo
errado da terceira parte quechegaram aqui, hoje já saiu que
foi um Hensor.

SPEAKER_03 (38:19):
É, e assim, eu tenho um debate em casa, minha esposa
me perdoe, mas ela tá lá vendodebate com a sua esposa.
Não, debate no sentido.
É um herói.
Não, eu vou te explicar.
É porque eu leio muito.
Mas leio muito.
Só que eu leio coisasimportantes.
E ela tá lá vendo coisascompletamente rindo.
Aí eu falei assim, você não viugraça?
Eu falei assim, então, eu nãoquero nem assistir, porque eu

(38:40):
não quero entrar nesseaplicativo porque vai me tomar
um tempo que não serve pra nada,entendeu?
Então, assim, mas eu leio pracaralho, tenho dia a noite
inteira, às vezes, pra ler umtema.
Aí eu falei pra você, cara, eutô lendo coisas importantes que
aconteceu hoje, notícias.

SPEAKER_05 (38:53):
Mas eu te confesso que meus vídeos de gatinhos,
cachorrinhos no Instagram, negose arrebentando, acidente.
Eu adoro.

SPEAKER_03 (39:00):
Eu evito, cara.
Porque pra tomar por causa dogato.
Cara, eu pago a internet praisso, cara.
Sério, não.

SPEAKER_05 (39:04):
Pago a internet pra isso, cara.
Você tem que ter um tempo de.

SPEAKER_00 (39:06):
Ah, velho, você tem que ter um tempo de.

SPEAKER_05 (39:08):
Não, eu também, eu leio pra cacete, eu não vejo TV,
eu leio, eu escrevo tudo.
Mas tem uma hora assim, tipoassim, cara, fim do dia que você
para, vou fumar um cigarro látranquilo, que não sei o quê.
Eu vou ver vídeo de gatinho.
Aí eu começo a mandar vídeo praminha esposa, pro meu filho,
minha chapa.
Cara!

SPEAKER_03 (39:24):
Chega! Eu tento não me concentrar nesse outro.

SPEAKER_05 (39:28):
Eu uso o Instagram, eu não uso qualquer outro tipo
de ferramenta.

SPEAKER_03 (39:31):
Na verdade, eu sou velho, ainda tenho Instagram e
Facebook, pra você ter ideia.
Facebook eu tenho, mas virou umautenticador de aplicativo.
Virou, virou.
Virou um autenticador deaplicativo.
Eu também não uso outro.

SPEAKER_05 (39:40):
Você usa Facebook?
Eu uso.

SPEAKER_03 (39:41):
Eu tenho fóruns, eu tenho alguns fóruns que
participo, fóruns gringos, etc.
Eu leio bastante fóruns.
Tipo o Reddit de antigamenteainda, entendeu?
Sim.
Eu li o Reddit, então eu li euainda uso o IRC.

SPEAKER_05 (39:50):
Eu ainda uso o IRC, né?

SPEAKER_03 (39:52):
É, então.
Então, eu vou fazer o que eu voufazer.
O Inmigrar é o Discord, masainda não fiz o IRC.
Sério?
Mas tem redes IRC ativas aí,entendeu?
Caraca.
É, muita comunicação, inclusivehacker, é um meio de
comunicação.

SPEAKER_05 (40:04):
É muito da galera que eu falo lá de fora é.
É sempre aí o fio a IRC, cara.

SPEAKER_03 (40:08):
É um pouco mais seguro ainda que Discord, né?

SPEAKER_05 (40:11):
Cara, o Discord, eu acho que tudo que vira coach,
vira glamour, perde a vontade,entendeu?
Perde o sabor.
Vamos voltar ali para osmínimos?
Tem um roteiro que a gentelutar.
A gente começa a falar.

SPEAKER_01 (40:26):
É verdade, até porque assim, eu acho que é um
raciocínio que vale a pena,porque muitas vezes o próprio
empresário, o diretor, ou quemfor, às vezes ele não tem uma
visão clara do que ele tem quedefender, do que ele está
defendendo, o que é.
A gente fala aqui dos mínimos devazamento de informação e tal.
Cara, os caras não têm umassessment que mostra não só

(40:48):
como está a saúde da segurançadele, mas também o que ele tem
de dado ali dentro.
Como é que ele armazena isso?
O que está lá dentro?
Às vezes o cara não sabe,entendeu?

SPEAKER_05 (40:58):
Cara, faz uma pesquisa com teus clientes.
Quantos deles tem backup?
A maioria vai falar que tem,quantos não?
É isso que eu ia falar.
Quantos testam os seus backups?
É isso aí.
Cara, ninguém testa.

SPEAKER_01 (41:10):
Não, testa muito pouco.

SPEAKER_05 (41:11):
Eu pensei que vocês você vai testar o quê quando der
o problema?

SPEAKER_00 (41:14):
A maioria é isso.

SPEAKER_01 (41:15):
A maioria dos clientes que eu conheço tem
backup 321, que é assim, 3, 2,1, 1, espera, vai dar ruim.

SPEAKER_05 (41:23):
Eu sou tão paranoiado, eu sou tão
paranoiado que eu tenho umbackup num HD externo, além de
ter meu backup em Cloud.
Entendeu?
Eu tenho um backup, cara.
Você tem o backup do backup?
Isso foi uma coisa herdada domeu pai.
Mas você tá certo.
E quando meu pai morreu, eupeguei os HDs dele.
Agora, pouco tempo atrás, que eucomecei a ouvir as músicas.

(41:45):
Porque ele tinha um HD de músicae uma HD de foto.
Então eu achei muita gravação domeu pai.
Muito assim.
Mas eu ainda não consegui ver asfotos.
Ainda não tô preparado.
Emocionalmente, pra pegar uma HDde foto e ver.
O de música eu já ouvi, descobrigravação que eu tinha feito com
ele, que eu nem sabia que tinhagravado.
Achei bem legal, assim.
Mas é backup, velho.

(42:06):
É backup.
Ah, minha vida, o meu celular tátodo em cloud.
Beleza.
E se você parar de pagar aApple?
Se você parar de pagar a Google.
Acabou?
Acabou?
Você não tem sua backup?
Ah, não, eu perdi.
Ô, mano, aí é complicado, hein?
Tá complicado.

SPEAKER_03 (42:20):
Acontece, acontece demais.
Acontece quase.
É raro, mas acontece.
Isso que eu ia falar.
Entendo que o Mr.
Anders fala, cara, é porquemuitas vezes a gente ouve, chega
gente lá na empresa, né, Gomes?
Que tipo assim, cara, eu querousar o Trust.
Aí você vai ver, o cara não temnem um fire, né, cara?
O cara não tem AD, às vezes.

SPEAKER_02 (42:34):
O mínimo do mínimo.

SPEAKER_03 (42:35):
O cara não tem o AD, velho.
Já tem cliente de 10 milmáquinas que não tem AD.
Entendeu?
Então, tipo assim.
Usando o quê, velho?
Velho, se eu te parar pra vocês.
A gente pontou o Zinho, velho.
Todo mundo é administrador.
Tem as loucuras dele.
Tem muito cara louco nesse mundoaí, cara.
E aí, te falar, é da áreafinanceira, hein?
Já pensou?

SPEAKER_01 (42:53):
Cara, olha só, eu já vi lugar com 7 mil funcionários
e não tem AD.

SPEAKER_05 (42:59):
Não, velho.
Cara, eu cheguei num ambiente daminha primeira função de SISO,
numa empresa que tinha 3.500pessoas e 600 usuários e senha.
O primeiro papel do cara desegurança foi comprar licença.

SPEAKER_03 (43:12):
Nossa senhora.

SPEAKER_05 (43:13):
Foi nem montar a rede, a rede tinha, mas ninguém
era tipo assim, RH sem RH.
É, não, esse cara.
Financeiro sem a financeiro.

SPEAKER_01 (43:19):
Todo mundo compartilhava.
Inclusive, até citando aC-Cyber, um dos primeiros
produtos que a gente vende éexatamente a CES.
Chega pro cara, qual a situação?
Qual situação?
Muitas vezes você não sabe, né,Cabelo?
O cara não sabe.
O cara, ah, eu tô precisando de.
Tá mesmo, o cara tá pedindo umnegócio que ele nem sabe o que
é.

SPEAKER_05 (43:35):
E eu já peguei muitas situações, assim, em
empresas que eu trabalhei, daspessoas querem comprar uma
solução que eles tinham compradono ano anterior.

SPEAKER_03 (43:42):
Ah, mas acontece demais.
E a gente é honesto pra galera,cara.
Cara, você já tem isso aqui, ó.
Isso aqui não é o que vocêprecisa.
Acontece muito.
Às vezes a galera não sabe o quetem ali dentro.
Você perde um pouco.
E aí, nesse acesso com o qual oSarah fala, você fala, pô, vamos
ver o que você tem e o que vocêprecisa.
Porque às vezes você táprecisando, você tá chegando
aqui com esse buzzword, àsvezes, porque não é isso que
você precisa nesse momento, né,cara?
Você perde uma venda, mas não éum pouco de novo.

SPEAKER_02 (44:03):
Mas você é requisitos pra conseguir usar o
mesmo maneiro que eu não tenhoque fazer.
Não, cara, vamos dar um passinhopra trás.
O que acontece demais isso,cara?

SPEAKER_03 (44:11):
É o cara querendo comprar um soque sem ter o
básico lá, às vezes, entende?
Então, assim, eu quero um soque,foi o PQ, e aí?
E aí cabe a nós.
Qualquer coisa.

SPEAKER_05 (44:18):
É, exato, achando que é só um monte de soque.
Cabe a nós mantermos o que agente começou a falar no começo
desse podcast de ética.
Ética.
De virar pro cara, né?
Falar, cara, não vou te vender.
Exatamente, não vou te vendererrado.
Não vou te vender mais umnegócio pra você botar ele.
Não faz sentido.
Imagina, usa isso, vamos fazerde uma outra forma e tal.

SPEAKER_03 (44:38):
Se amanhã você quiser trocar isso, outros
problemas aqui que tem problemasmais cedos que você pode ajudar.

SPEAKER_01 (44:44):
Isso é raro no mercado, cara.
Nós já rejeitamos contratovárias vezes.
E porque é o certo, não fazsentido vender você.
Ética, velho.
Ética.

SPEAKER_03 (44:55):
Ninguém quer fazer negócio pra fazer uma vez.
A gente quer fazer negócio prafazer sempre, né, cara?
A gente costuma chamar nossocliente de parceiro.

SPEAKER_05 (45:00):
Parceiro, eu ia falar que esse cliente é
parceiro.
É parceiro de negócio.

SPEAKER_03 (45:04):
É uma venda aqui, tchau e bem, tem.
É você ganha, ele ganha também.
Isso tem que ser uma troca.
É uma troca.

SPEAKER_01 (45:08):
É mútuo o negócio, é um relacionamento mútuo.
E vida pública, né, cara?
Uma vez que você tem vidapública, é, cara.
Você não pode ficar.

SPEAKER_03 (45:15):
Não, fazendo sujeira por isso.
É sacanagem, né?
É o mundo do mundo da segurança,da tecnologia é bem pequeno,
todo mundo.

SPEAKER_05 (45:21):
Bem pequeno, bicho.
Bem pequeno.
O que vocês fazem reflete numcenário.
Eu te digo que hoje não é nemnacional, é na América Latina.
Eu não tenho o que fazer.
Eu vejo muita notícia na AméricaLatina do cenário nacional que
você nem imagina, mas que sai láfora.
Isso é o fato.

SPEAKER_03 (45:35):
Esse é o fato.
Mas a gente não pode deixar.
É isso aí.
Cara, a gente não pode deixar defalar de IA, né?
Falar de Buzz World, não podedeixar de falar de IA.
Chegamos aqui no momento onde IAtambém está entrando na
segurança da informação de jeitolouco.
Como é que você está vendo essecenário com IA sendo usado tanto
pra defesa como pra ataque,cara?
O IA em tudo está sendoutilizado hoje em dia, né, cara?

SPEAKER_05 (45:54):
É, cara, e interessante também.
Enquanto houve um hacker, a IAnão domina o mundo.
Isso eu falei no evento daStart, virou um jargão lá, a
galera fez foto, o cacete minha,e eu continuo com esse
pensamento.
Mas eu acho que a IA é uma coisaque a gente tem que ter uma
cultura muito forte.
Não de implementar de segurança,mas de ética.

(46:16):
Porque se você coloca umaplanilha que você não pode
colocar dentro da IA, ela tá ládentro.
Acabou.
Você não vai mais cheirar ela.
Entendeu?
Então, não tenha como a IA, aIA, como uma pessoa que vai
trabalhar pra você.
É uma pessoa que vai te ajudar.
Entendeu?
E te ajudar não é que ela vaifazer o trabalho pra você.

(46:37):
Você é pago pra fazer o seutrabalho e muito bem pago.
Muito bem pago.
E hoje você vê pessoas que, aoinvés de fazerem seu trabalho,
jogam na IA e pede pra elafazer.
Você acha que as pessoas nãopercebem?
É sério que você acha que aspessoas não percebem?
Todo mundo percebe.

SPEAKER_01 (46:51):
Faz exatamente.

SPEAKER_05 (46:53):
É óbvio, é óbvio.
Então, eu vejo hoje a IA como umponto de atenção pra proteção e
pro ataque.
A gente já tá vendo campanhas defishing utilizando IA que
bypassa o que você quiser.
Fishing Gut, bypassandoautenticação, duplo fator da
autenticação.
Tudo que você quiser.
Entendeu?

SPEAKER_01 (47:13):
Eu vou dar um exemplo aqui, engraçado, que
chega a ser ridículo o momentoque a gente está vivendo.
Teve um amigo que comprou um dosmeus livros, ele leu e ele falou
comigo, cara, você escreveuporque assim, parece você
falando quando eu leio.
Eu falei, é claro que euescrevi.

(47:34):
Não é uma gara.
Eu falei, você não fez.
Você não fez no GPT, não?
Eu falei, pô, porra.

SPEAKER_05 (47:40):
Esse é um pensamento, velho.
Exatamente.
É porque, tipo assim, éinofensivo.
Cara, como pode ser inofensivo?
Você tá colocando tua vida numsistema.
Você tá colocando informaçõestuas ou do teu trabalho, num
sistema que você não faz amínima ideia do que tem por
trás.
Seja Chat GPT, seja Geminais,seja Copilot, o que quer que
seja.
Você tá colocando suasinformações numa estrutura que

(48:02):
você não sabe o que é.
Mesmo corporativamente, como éque você vai dar IA pra uma
pessoa colocar informações dopagamento, do sistema financeiro
da tua empresa, do RH da tuaempresa?
Pô, mas você vai proibir?
Não?
Não, você não vai proibir.
Vamos lá, como lidar?
Isso é uma pergunta que tá com acara.
Cultura.
Mostrando para as pessoas, não ésó inibindo o uso ou protegendo

(48:24):
o uso.
A proteção vai ter que rolar.
O controle de acesso que a gentefaz para ambientes corporativos
de rede, a gente vai ter quefazer agora para prompt.
A gente tem DLP pra prompt, parao prompt saber ou não se pode
gerar aquela resposta, aquelainformação.
Isso é interessante, é uma novasuperfície de ataque nova.
É uma superfície de ataque nova.
Antigamente a gente tinha três,quatro superfícies, hoje a gente

(48:46):
não tem mais.
É uma infinidade de novo.

SPEAKER_01 (48:49):
E está surgindo um monte de plataformas vindo de
qualquer lugar.
Exatamente.
Vamos pensar o seguinte, vamospensar num Pinaple, qualquer
coisa, o cara vai lávoluntariamente, se loga e
entrega um monte de informações.
Com a IA não é diferente.
Às vezes o cara cria uma contanuma IA nova e voluntariamente
começa a dar informação.
Informação sabe-se lá pra quem,né?

SPEAKER_05 (49:10):
Aí, por outro lado, você vê o contraponto, né?
Que as pessoas falam muitoassim, a IA vai tirar o emprego,
a IA vai tirar o emprego, aí forperder o emprego por causa da
IA.
Cara, a galera está contratandopra revisar o que a IA tá
falando.

SPEAKER_00 (49:21):
Entende mais.

SPEAKER_05 (49:22):
As pessoas não estão mandando ir embora pra usar a
IA.
Não, na verdade, elas estãoimplementando a IA e contratando
gente pra revisar o que a IA táfalando.
Não tem essa, velho, o crivofinal do homem.
A diferença pro ser humano procomputador é que o computador
obedece o que eu falar pra elefazer.
Ninguém me fala o que eu tenhoque fazer.
Eu tô cagando pro que você táfalando.
É aquela velha parada assim, ah,eu monto uma lista de Spotify e

(49:43):
eu mudo as músicas que eu mesmocoloco.
Tu acha que eu vou ligar pra tuaopinião, velho?
Se eu mesmo mudo a mim.
Se eu pulo as músicas que euescolhi, então, eu vou pedir a
tua opinião pra alguma coisa?

SPEAKER_03 (49:55):
Então, é bem por outra música.
É bem por aí.
Faz sentido, cara.
Entendeu?
E na sua opinião, cara?
Muita gente falou bastantecultura aqui, cara.
Aonde uma empresa tem quecomeçar?
Porque começar do começo, omínimo, né?
Pra começar essa questão decultura e de segurança.

SPEAKER_05 (50:14):
Eu acho que anterior a isso você tem que ter uma
cultura corporativa.
Muitos na empresa hoje precisamentender que aquilo é uma
empresa.
Aquilo ali não é um parque dediversão.
Aquilo ali é uma empresa.
Você não tá ali a hora que vocêquer, você chega a hora que você
quer, você sai na hora que vocêquer.
Não é assim, velho.
Você tem as suas obrigações.

(50:35):
Você tem as suas metas, vamosdizer assim.
Se você as entregas, tá queótimo.
Busque mais excelência.
Se você não entrega, busqueentregar.
É assim que funciona, velho.
É uma via de duas mãos.
Eu dou o meu melhor e a empresame paga pra dar o meu melhor.
Então, enquanto eu estiver ali,eu vou trabalhar.
Então, acho que a primeiramudança que a gente tem é uma

(50:55):
mudança corporativa.
Ó, pessoal, isso aqui é umaempresa.
Isso aqui não é um parque dediversão.
Então, cuidado com o que vocêfala, cuidado com o que você
posta.
E tenha uma postura de umfuncionário, de uma pessoa que
leva o nome da empresa no peito.
Porque se tu sai daqui e alguémvê uma empresa que você
trabalha, vide o que aconteceu,os últimos acontecimentos, as
pessoas sendo desligadas poropiniões pessoais.

(51:18):
E isso aconteceu demais já, né?
E tá acontecendo todo mundo.
Caramba, a pessoa teve maisperto.
Todos são bastante.
Entendeu?
Então, primeiro o segundo,entendeu?

SPEAKER_03 (51:29):
Exatamente.

SPEAKER_05 (51:31):
Tenha postura pelo lugar que você faz parte.
Seja o teu ambiente social ouseja o teu ambiente corporativo.
E segunda coisa, o seguinte,velho.
A cultura é segurança, né?
Cara, mostra a vida como ela é.
Segurança não tem escovação debeat, velho.
Escovação de beat tem reunião dehacker.

(51:52):
Não vou nem.
É de hacker, porque sãopesquisadores, não de
criminosos.
Mas ali sim a gente escova abeat.
A gente fala tecnicamente como éque a gente faz, qual o jump de
memória, o que a gente.
Ali sim.
Mas dentro de uma organização émostrar o que é um ataque.
O que é um ataque?
Porra, o cara vai vir aqui e vaiacessar remotamente?

(52:13):
Não, velho.
O cara pode te mandar um PDF.
Você pode abrir um PDF.
Você pode abrir uma foto.
Eu posso te mandar uma foto.
Isso é um ataque.
Entendeu?
Então, mas eles não sabem.
Porque ninguém fala.
Ah, eu vou fazer uma campanha dephishing.
Pô, velho, vai funcionar, cara?
Sério.
É sério que você acha que umacampanha de phishing vai trazer

(52:34):
uma cultura de corporativo pratua empresa, de segurança?
Não vai, porque quando a pessoaabre o Gmail dela, o que mais
tem lá no spam mail são phishes.

SPEAKER_03 (52:41):
Cara, eu vi um estudo, cara, o cara deixou 200
ou 300 pendrives na porta de umedifício corporativo.
Mais de 85% foram plugados.

SPEAKER_05 (52:50):
Exatamente.

SPEAKER_03 (52:51):
Tem base.
Exatamente.
Pela curiosidade do ser humano.
É aquela velha coisa assim, ai,achei um pendrive aqui.
Eu também, eu seria o cara queplugaria.
Então.
Nossa, velho.
Mas ainda não parece nem preso.
Não importa, cara.

SPEAKER_05 (53:05):
Nem no meu ambiente de teste eu faria isso.
Eu não faria isso.
Eu não sou curioso.
Não me importa a vida dosoutros.
É exatamente isso que eu testou.
A curiosidade.
Eu sou curioso, mano.
A curiosidade mata, velho.
Curiosidade mata, cara.
A curiosidade mata, velho.
Entendeu?
Ela mata.
É a mesma coisa, cara.
Você pode ter suas ambições.

SPEAKER_02 (53:22):
Não pode matar e tem o pendrive.

SPEAKER_05 (53:24):
Mas você pode ter ambição.

SPEAKER_01 (53:26):
Mas você não pode ser ganancioso.
Mas é diferente.
Se são 300 pendrive, eu voulevar a porra da caixa.
Eu vou vender pendrive.

SPEAKER_03 (53:33):
Não, não, não.
Ele não deixou a caixa, velho.
Foi espalhado o pendrive.

SPEAKER_02 (53:41):
Espalhado pendrive.
Joga 300 espalhados grande depiso.

SPEAKER_05 (53:45):
Você quer ver um lugar muito fácil pra você fazer
isso?
Universidade.
É na USP, deixa ele quatropendrive na USP.

SPEAKER_03 (53:52):
Não dá cinco minutos, você tá dentro do que.
Não, é exato, é isso que eu tôquerendo dizer.
Então, assim, o estudo foijustamente isso.
O meu pad corporativo foideixado lá.
Deixa lá.

SPEAKER_05 (54:00):
Cara, a mesma coisa.
Você carrega celular em totem deaeroporto e rodoviária?
Você pluga lá o teu USB.

SPEAKER_03 (54:06):
Eu ando só com os meus três carregadores, eles
sabem.
As pessoas plugam, velho.
O que você chega lá na sala deMark, você chega na sala de
banho pra Fernando.
O cara tá no celular plugado noUSB aqui.
O que vai ser o mais chique?
O que tem naquele USB, velho?
Plubei nenhum.
Cara, eu não peço caboemprestado dos outros, pra você
ter ideia.
Esse é um outro problema que aspessoas acham super normal.

SPEAKER_05 (54:28):
Mas você tá numa DEFCO.
Você vai pedir um cabo praalguém na DEFCO emprestado?
Não emprestam um cabo de coluna.
Não, não.

SPEAKER_03 (54:34):
Na verdade, nem meu celular vai estar lá, só te
batia.
Vou deixar o celular em casa.
Não vou levar dinheiro, não voulevar nem cartão com.

SPEAKER_05 (54:41):
A DEFCO você só paga com dinheiro.

SPEAKER_01 (54:43):
É, você tá doido, então.
Pô, nós vamos um evento hackeraqui.
Teve um evento hacker aqui noBrasil, aqui em São Paulo que
nós fomos, que os caras estavamcom um cartãozinho NFC lá pra
você fazer o pagamento.
Ah, isso aí.
E tinha os doidão, com o cara.
Sobra do pereguiregando.

SPEAKER_05 (54:58):
Sobra do Pereguir.

SPEAKER_03 (55:00):
Galera fazendo recarga e no evento de
segurança, tá cara grande.

SPEAKER_05 (55:04):
Ah, normal, isso aí a gente sabe.

SPEAKER_03 (55:06):
O próprio organizador do evento sabe.
Ah, ainda.
Acho que o Bob te apoia.
Bobiato apoia.
Sacanagem ainda bem que elesabe.
Hipocrisia falar que não.
Por um mundo menos hipócrita,velho.
Bravo, cara, se eu tivesse queapostar numa grande tendência,

(55:28):
algo que possa transformar omundo.
Não vou falar nem de segurançamais, cara.
Estamos falando de A aqui, detecnologia.
Se eu tiver, olhar aí prafrente, o que você vê nos
próximos anos?
Você tem muita estrada, cara.
O que você vê aí de visão praessa questão de tecnologia?

SPEAKER_05 (55:43):
Eu acho que tem uma palavra, velho, que vai ajudar a
gente muito no futuro, que éautomação.
A gente já vem tratando muito aautomação, criar processos
automatizados e tal, porque issonão é que isso vai reduzir o
quadro de pessoas quando vocêautomatiza.
Não, você vai dar liberdade paraas pessoas criarem mais.

(56:05):
É isso que as pessoas têm queter ciência.
A gente tem que criar.
Então, quando você automatiza ete dá, você fica três horas
trabalhando numa planilha, numdocumento, que você pode
automatizar, que vai ser feitoem 15 minutos.
Não tem como servir.
Você perde mais 15 minutosrevisando, você ganhou duas

(56:26):
horas e meia do seu dia.
Vai criar.
Então você pode criar.
Eu acho que automação é umapalavra que, assim como a
resiliência, né?
Pegou, é aquelas coisas.
As pessoas falam de automação,principalmente por causa da IA,
mas eu acho que não deram a realimportância pra essa palavra,
velho.
Porque isso vai ajudar muito omercado, muito mesmo.

(56:47):
E vai ajudar muito a pessoa acrescer mais, porque ela vai
ganhar tempo pra melhorar isso.

SPEAKER_03 (56:54):
E às vezes focar no que realmente importa pra essas
estratégias pra empresa, né?
Eu concordo contigo.
Cara, criar, velho.

SPEAKER_05 (56:59):
Criar.
Chão de fábrica é uma coisa,trabalhar com tecnologia é
outra.
Entendeu?
Aquela linha de montagem, isso échão de fábrica, velho.
Que o Ford criou lá na década de30, 40, aquela linha de montagem
de carro, isso é muito legal.
Mas o processo criativo dohumano, ele não é uma linha de
fábrica, ele não é uma coisadirecionada, entendeu?

(57:21):
Como eu diria Raul, faça o quetu queres, pois é tudo da lei.
Então você tem que expandir seushorizontes pra poder criar.

SPEAKER_01 (57:27):
Cara, eu vou até deixar um abraço aqui pro
pessoal lá da Acibe, queorganizou o Ia Summit lá no sul,
lá em Blue Menor, tive aoportunidade de falar lá no Ia
Summit.
E a minha fábrica.

SPEAKER_04 (57:36):
Você falou do blogueiro, hein, Branco?

SPEAKER_05 (57:37):
Eu tô.
Tive a oportunidade de falar lá.
Quanto mais alto eu vou, maior otombo, hein?
Cuidado.
Já caí.

unknown (57:44):
Cuidado.

SPEAKER_01 (57:47):
Durei cinco minutinhos, só abriradinha,
assim, ó.
Bem por aí, é bem por aí.
Mas a minha fala sobre IA foiexatamente essa.
Foi.
O que é IA?
Porque assim, tava uma plateialá, galera, IA extremamente
bombando de gente, né?

Aí eu virei e perguntoi assim: quantos daqui acreditam que (58:04):
undefined
precisam de IA nas suasempresas?
Aí todo mundo falou.
Por que ninguém sabia?
Por quê?
Eu falei assim, e por que vocêsprecisam?
Esse é um muito interessante.
Aí ficou todo mundo.
Aí teve um cara que falou assim.
Você sabe?

(58:24):
Eu falei, beleza, o resto eu nãosabia.
E eu falei, cara.
É horrível isso, cara.
O benefício central, ele étempo.
É você ganhar tempo.
Você ganha tempo com automações,você ganha tempo com.
É só isso.
O resto é ficção científica.
Exatamente isso.

SPEAKER_05 (58:43):
O resto é determinador do futuro, velho.
É Blade Hunter.
Entendeu?

SPEAKER_03 (58:47):
Eu penso a mesma coisa.
Agora, a galera não táconsciente disso ainda, né,
Luciano?
Você viu isso aí.

SPEAKER_01 (58:52):
O cara não sabe o que quer.

SPEAKER_03 (58:53):
Quer?
Quer?

unknown (58:53):
Mas por que?

SPEAKER_03 (58:54):
Mas é por causa do hype.
E assim, tem muita gente, eutava lendo pesquisas de fora,
que as empresas basicamentepararam de investir um pouco
justamente porque não entendiacomo aplicar aquilo no dia a
dia.
Sim.
Porque se você não entender eentender o processo de como vai
ganhar esse tempo lá, pô, vocêsó vai estar investindo,
investindo em A e não sabe o queela vai estar fazendo.

SPEAKER_02 (59:15):
Qual vai ser o ROI disso?
É o ROI, cara.

SPEAKER_05 (59:18):
Essa é a pergunta: qual é o ROI disso, velho?
Qual é o ROI disso?
Investir por investir.
Pegar um monte de cabeça láfoda, cara.

SPEAKER_02 (59:23):
Eu vou lá, vou comprar um monte de terreno no
metaverso e daqui a dois anosisso foi.

SPEAKER_05 (59:27):
Cara, como é que era aquele ambiente que foi criado
anteriormente?
Foi metaverso, cara?
É, isso é.

SPEAKER_03 (59:31):
Ela depois de dinheiro paga milhões, não sei o
quê.

SPEAKER_05 (59:34):
É a mesma coisa que o Second Live.
Você lembra do Second Live?
É, mesmo, Mercado.
Que botaram lá Banco deSantander, Banco Bradesco.
Por quê?

SPEAKER_01 (59:40):
É um marketing muito louco, muito parrado.
Mas assim, a gente volta.
Como é que o mercado funciona?

SPEAKER_02 (59:46):
Ficar uma hora na fila do banco online é foda,
velho.

SPEAKER_01 (59:50):
Faz sentido.
O mercado é oferta e demanda,certo?
Pô, legal, você tem a fábrica depapel higiênico.
Você tem algumas formas de vocêlucrar mais.
Você pode.
Se você fabricar.
Só mais papel higiênico, vocêfabrica mais e mais e mais papel
higiênico.
O que acontece?
O teu produto vai ficar maisbarato.
Porque você tem muita oferta evocê tem pouca demanda.

(01:00:10):
Aí, pô, ou tu faz todo mundo teruma diarreia agora, entendeu?
E se todo mundo tiver diarreia evocê é o único que tem estoque,
você vai se dar bem, porque vaivalorizar muito o teu produto.
Isso aconteceu na pandemia commuita gente.

SPEAKER_03 (01:00:22):
O abraço do pessoal da Mutilaser que tinha estoque
pra caralho de produto, né?
A China não tinha como praentregar, eles tinham estoque de
tudo e venderam pra IA.

SPEAKER_01 (01:00:29):
Você valorizou um absurdo, entendeu?
Quando você trabalha.
Quando você trabalha com o IA,trazendo inteligência e
velocidade pra tua oferta e pratua demanda, você começa a
trabalhar o seu business,soluções que vão te capitalizar,

(01:00:49):
que vão expandir teu business.
Fora isso, os caras estão ali.
Porra, que se foda que fazteletransporte, irmão.
Você vai continuar precisandopassar o papel higiênico no
mesmo lugar.

SPEAKER_05 (01:01:00):
Vocês falaram duas coisas, você falou uma palavra
muito forte, cara, que é aquestão do hype.
Cara, hype, pra mim, é música doHermes e Renato, cara.
Hype é aquela música ridículaque o nego brincou lá na época
do Hermes e Renato.
Ah, eu sou hype, só da farinhalá, aquelas coisas de
brincadeira lá no ano 2000,vamos dizer assim.
Cara, hype não move o mundo,brother.

(01:01:21):
Não vai mover o mundo, não,brother.
Hyper é.
É o que você exatamente falou.
Vamos fazer um projeto de IA?
Pô, vamos, vamos investir.
Tá bom.
E nós vamos fazer pra quê?
Pra quê, velho?
Pra que a gente vai colocar IA?
O que ela vai fazer?

SPEAKER_03 (01:01:34):
Só pra estar na moda?

SPEAKER_05 (01:01:36):
Ah, não, ela vai me ajudar.
Ao quê?
Não, ela vai me ajudar aescrever um e-mail.
Então eu não vou investir.
Então eu não vou investir.
Mas IA pra ajudar você aescrever.
Não, ela vai fazer um resumo domeu e-mail.
Pô, desculpa, velho.
Se você é um executivo e recebe400 e-mails por dia, eu te
entendo.
Pô, se você é um cara como eu,que recebe 20, 30 e-mails por
dia, você não consegue ler,melhor, gerencia é melhor seu

(01:01:56):
tempo.

SPEAKER_03 (01:01:57):
É, também pensa a mesma coisa.
Entendeu?
Aí isso não se justifica.

SPEAKER_05 (01:02:00):
Exato.
É pra quê?
Pra quê e por quê?

SPEAKER_03 (01:02:03):
É, o próprio tá bom demais, né?
É descer assim com nada com ocara.

SPEAKER_01 (01:02:07):
Ele acabou de citar Saracono, é bom a gente
encerrar.
É, porque se não para deassistir.

SPEAKER_03 (01:02:12):
Ela chega aqui já com os enviados chegam pra não
se eliminar, né?

SPEAKER_05 (01:02:17):
Só traz o Guns and Rose tocando e o Could Be Mine,
né?

SPEAKER_03 (01:02:21):
Até de torneio deles agora.
Vai, até mais.
Ah, eu tentei comprar ingressopra soldados, cara.
Mas a televisão tá, inclusive,em Brasília, né?
Vai, né?

SPEAKER_05 (01:02:28):
Pô, vai ver.
Eu vi eles no Rock in Rio.

SPEAKER_03 (01:02:30):
Ah, eu vi ele algumas vezes já.
A última lá, inclusive, lá emGwen, a gente tava lá.

SPEAKER_05 (01:02:35):
Hoje eu levaria só pro meu filho ver.
Exato, porque a voz dele já nãotava mais, né?
Eu vi ele no Rock in Rio 2,velho.
Eu vi ele no Rock in Rio 2.
Por isso que eu falo, cara, hojepra mim seria pra ver a banda,
não o Axel.
O Axel, pra mim, foi o cara quemudou minha vida.
Eu queria cantar por causa dele.
Sério?
Ele e o Sebastian Bar.
Foi os caras que mudaram deminha vida.
Fui estudar música por causa doAxel.

SPEAKER_03 (01:02:56):
Conta já, cara, já que tu começou mesmo, como é que
tá sendo assim, da reúne abanda, cara?

SPEAKER_05 (01:03:00):
É, cara, eu tive um ano meio sabático de evento, de
banda, de tudo.
Eu meio que parei muito assim,muito mesmo de tudo.

SPEAKER_03 (01:03:08):
Eu tenho um plano de voltar, que eu quero antes de
vocês, cara.
A gente vai voltar, velho.

SPEAKER_05 (01:03:12):
A gente vai voltar.
A MD5, não, porque o.
A MD5, cara, o Rama tá morandonos Estados Unidos.
A esposa dele é uma executiva deum banco aqui, foi tocar todo o
investimento lá em Miami.
Aí ele tá vindo agora, a gentedeve armar uns ensaios, um show,
fazer um showzinho no bar deamigos e tal, mano.
E tem a Malti, que é uma bandade amigos mesmo também, mas a
gente é muito vagabundo, velho.

(01:03:33):
Terrinha mora lá no Itamambuca etal.
O Luan é colorista, o Fabinho,que é o guitarrista executivo de
grande empresa.

SPEAKER_03 (01:03:41):
E é difícil.
Nossa, velho.

SPEAKER_05 (01:03:43):
Ih, vamos ensaiar sábado.
Ih, cara, sábado eu tenho quelevar meu filho, não sei aonde.
E como a gente é uma família, agente é amigo, né?
Então não tem melindre, não temesse negócio.
Aí a gente vai empurrando.
Um dia a gente ensaia.
Um dia dá certo.
A gente tocou lá em Tamambuca,lá em Ubatuba, foi legal pra
caramba.
O Fabinho não pôde ir tocando emtrio e tal.
Mas a música é a nossa válvulade escape, né, velho?

(01:04:04):
É a forma, é o nosso psiquiatra,né, cara?
É psiquiatra da gente.

SPEAKER_01 (01:04:09):
Já que o episódio de Halloween, eu lembrei de um tio
que tinha a back vocal do diabo.
Diabetes.
Cara, eu vi um.

SPEAKER_00 (01:04:20):
Nossa! Deixa eu pegar uma água pra me rasgar,
entendeu?

SPEAKER_05 (01:04:25):
Cara, ó, eu vi um vídeo hoje, que já pra gente
fechar, eu vi um vídeo hoje quefoi bem interessante sobre uma
pintura que tem no Louvre, queé.
Supostamente a Derrota proDiabo.
Que é um jogo de xadrez.

SPEAKER_01 (01:04:39):
Sensacional, conheço.

SPEAKER_05 (01:04:39):
É um jogo de xadrez e que tá o cara supostamente
perder o jogo pro diabo, né?
Você tem um anjo, o cara tá coma cabeça assim e o diabo rindo.
E uma vez teve um grupo deatletas que foi fazer uma turnê
pelo Louvre e um jogador dexadrez parou na frente do quadro
e ali ele ficou.
E aí o pessoal seguiu, na voltao guia veio chamar o cara e
falou, pô, vamos ser aqui.

Ele falou assim (01:05:00):
olha, bicho, ou vocês tiram esse quadro daqui,
ou vocês mudam o nome dele.
Por quê?

SPEAKER_03 (01:05:06):
Porque o cara tá destruindo ele no xadrez, né?
Na verdade, não, cara.
Parecia que o diabo tava.
Parecia que tava ganhandocheckmate.

SPEAKER_05 (01:05:13):
Mas existe uma jogada do rei do cara.
Então é tipo o seguinte, quandovocê se achar que você tá
derrotado, você sempre tem umajogada a mais.
Cabe a você.

SPEAKER_03 (01:05:24):
Eu imaginei que ele ia ter uma saída dali.
Sempre tem uma saída, velho.
Você tem mais um movimento.

SPEAKER_05 (01:05:30):
Na verdade, parece que o diabo ganhou, mas Jesus
ainda tem mais um movimento.
São Miguel Arcanjo.
A gente tava falando sobre isso.
Minha próxima tatu na perna.

SPEAKER_03 (01:05:39):
É, fechar a perna aqui.
É.
Um abraço pro meu Miguelzinho láque eu te falei.
Exato.

SPEAKER_01 (01:05:47):
Sensacional.
As considerações finais sãosuas, cara.
Deixa aí o que você quiserdeixar, desde o cara.
De link, mensagem, motivação.

SPEAKER_03 (01:05:57):
Cara.

SPEAKER_05 (01:05:58):
Fã não tem.
Eu tenho minha esposa e meufilho.
Minha mãe, né?
Minha mãe também.
Minha mãe é minha fã número um.

SPEAKER_01 (01:06:04):
Nós somos seus fãs, né?

SPEAKER_05 (01:06:06):
Não, não fala isso, cara.
Quem tem fã é artista.
A gente não é artista, a gente éprofissional.

SPEAKER_02 (01:06:10):
Tu é artista pra caralho.
É muito artista, cara.
Tu agora as coisas de artista.

SPEAKER_01 (01:06:16):
Ah, sempre.
Inclusive, inclusive, eu citei oPrado no capítulo sobre
cibersegurança do meu livro.
Ele falou assim, pô, tábrincando?
Eu falei, não, é verdade, táaqui.
Que honra, hein, cara.
A referência de cibersegurançacomo estilo de vida, pra mim,
pô, você conseguiu definir tudona frase do que nessa carreira,
entendeu?

SPEAKER_05 (01:06:36):
Eu levo muito isso, cara.
Eu tive sempre three pilares naminha vida que sempre foram
coisas erradas e que depois setornaram certas.
O skate sempre foi uma coisa demaconheiro.
Skate, maconheiro.
And patrocina as pessoas, né?
O skatista tem carteiraassinada.

(01:06:57):
Ele é reconhecido pela CLT.
A música sempre foi uma coisa dedrogada, de beberrão, de
alcoólatra.
E hoje a música é uma empresa.
A música é um business.
Vide, só quem acha isso umaficção, tem um documentário
chamado Some Kind of Mounter doMetallica, que mostra uma banda
como ela é.
E o Hacking, cara, cara, quandoa gente começou, bichão, isso

(01:07:21):
não tinha, não existia.

SPEAKER_03 (01:07:22):
Não era algo de futuro, né?

SPEAKER_05 (01:07:24):
Imagina, pô, tava falando ontem com um amigo.
Porra, eu comecei instalandoCurior Ford 2, velho.
Curió, cara, sabe?
E, pô, mas isso é o passado, massem passado a gente não tem
presente, muito menos o futuro.
Sabe?
Então, os três pilares queviraram meu estilo de vida, o
skate, o hacking e a música, quepor incrível que pareça, eram

(01:07:46):
coisas fora da lei.
Marginalizadas.
Marginalizadas hoje são hypes.
Hoje são hypes.
Então, o que eu falo é beyourself, cara.
Seja você mesmo.
A gente não precisa se vender aum sistema, a gente se adapta.
É simples assim.
Eu vejo as pessoas hoje umasideologias malucas na cabeça

(01:08:07):
apoiando uma coisa que amigosque sempre lutaram contra uma
coisa hoje apoiam por causa deum ideal político.
Cara, uma vez punk, sempre punk,velho.
Bob Cuspe tá tatuado aqui atrás,meu irmão.
Sabe?
Sempre vai ter essa vertente.
Você não precisa entrar nosistema, fazer parte do sistema.
Você se adapta, porque a vida éuma adaptação.

(01:08:29):
A cultura, você se acultura, né?
Você tá ali, mas você mantém asua integridade.
Você mantém a sua moral, a suaética, os seus valores, pra não
se tornar mais um.
De robô, o mundo tá cheio.
E a IA tá trazendo mais ummonte.

SPEAKER_03 (01:08:44):
Milhares, né?

SPEAKER_05 (01:08:46):
E o mundo e o mercado precisa de pessoas
diferentes.

SPEAKER_03 (01:08:50):
Cada vez mais humano, né?
A humanidade tá cada vez maismais um grande.

SPEAKER_05 (01:08:52):
Lembrando de novo, as empresas que antes mandaram
pessoas embora, supostamente,porque estavam sendo
automatizadas pela IA, estãorecontratando para que a IA para
que essas pessoas possam fazer avalidação do que a IA está
fazendo.

SPEAKER_03 (01:09:06):
Entendeu?
Só mudou a área, às vezes, né?
Não tem como.
Prado, cara, é sempre um prazerte receber aqui, cara.
Quase que um orgasmo.
É, pô.
Podia falar.
Pode falar o que quiser aqui,pô.

SPEAKER_01 (01:09:18):
Termina que os outros fumando cigarrinho.

SPEAKER_03 (01:09:20):
É difícil, vocês são muito caretas, viu?
Parando, olha, eu te mostrei aParado Gomes.
A gente viaja em vião, vocêsabe.
Não, não, essas coisas não.
Tabaco, velho.
Vocês estão malucos, bicho.
Ah, então tá.
Frado, é um prazer, cara.
Obrigado pelos seus insights aí.
Eu tenho certeza que vai sermais um hit aí da galera ouvindo
bastante.
Um episódio de Halloween aí praespantar os dias das bruxas da

(01:09:42):
galera.
Massa! E seguimos, gente, cara.
O microfone tá sempre aberto,cara.
Desejamos sempre muito sucesso,alegria.
Conta com a gente aí pra o quevier.

SPEAKER_05 (01:09:52):
Tamo junto.
Tamo junto, obrigado, senhores.
Mais uma vez, quando tiverem apróxima gravação, já pode
agendar o meu horário de novo.
Sensacional, mano.
Eu venho de novo.
Obrigado, gente.
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